Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Bem-Me-Quer Mais Matematica 4 - LM - 001-320 - MKT
Bem-Me-Quer Mais Matematica 4 - LM - 001-320 - MKT
ÇÃ
IA
AL
AV
À
A
ID
ET
BM
Cléa Rubinstein
SU
O
Elizabeth França
SÃ
ER
Elizabeth Ogliari
•V
ÃO
Vânia Miguel
AÇ
LG
Edite Resende
VU
DI
E
LD
IA
ER
AT
0
M
02
20
ÇÃO
LE
10
CO
1
DA
O
10
ET
GO
BJ
O
DI
30
•
CÓ
23
20
P2
LD
PN
03
01
Manual do
PROFESSOR
Ensino Fundamental • Anos Iniciais
Matemática
Cléa Rubinstein
Licenciada em Matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Mestre em Educação Matemática pela Universidade Santa Úrsula (USU-RJ)
Professora do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
Elizabeth França
Licenciada em Ciências com habilitação em Matemática pela Universidade do Estado
do Rio de Janeiro (UERJ)
Especialista em Matemática pela Universidade Federal Fluminense (UFF)
Mestre em Educação pela UERJ
Ensino Fundamental
Professora do Ensino Fundamental Anos Iniciais
Matemática
Elizabeth Ogliari
Licenciada em Matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Mestre em Ensino de Matemática pela UFRJ
Professora do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
Vânia Miguel
Bacharel e licenciada em Matemática pela Faculdade de Humanidades Pedro II Manual do
(FAHUPE-RJ)
Professora do Ensino Fundamental
PROFESSOR
Edite Resende
Licenciada em Matemática pela Universidade Santa Úrsula (USU-RJ)
Especialista em Informática Educativa pelo Centro Universitário Carioca (UniCarioca-RJ) 1a edição
Mestre em Educação pela Universidade Católica de Petrópolis (UCP-RJ) São Paulo, 2021
Doutora em Educação Matemática pela Universidade Anhanguera de São Paulo
(UNIAN-SP)
Professora do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e da Pós-Graduação
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
21-68927 CDD-372.7
1a edição, 2021
Complementando
Além disso, propomosa um planejamento
apresentação dos
conteúdos
anual trabalhados
da distribuição no Livro do
dos conteúdos
livro Estudante,
do aluno aopropomos
longo dasuma distribuição
semanas, como
delesforma
ao longo das semanas
de ajudar em seu para ajudar no
planejamento.
seu planejamento anual.
BOA LEITURA!
SUMÁRIO
CONHEÇA O SEU MANUAL .......................................................................................................................... 4
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA.......................................................... 7
Princípios pedagógicos ........................................................................................................................................................... 7
Avaliação formativa ................................................................................................................................................................... 9
6
FUNDAMENTAÇÃO primeiros anos de vida escolar, de um ambiente for-
mativo, de interação social e da orientação de pro-
TEÓRICO fessores na organização do processo de aprendiza-
8
AVALIAÇÃO FORMATIVA Outra característica fundamental da avaliação
formativa é ser contínua, devendo ocorrer durante
Há alguns anos, os estudos e as políticas sobre
todo o processo e não se restringir aos diagnósticos
avaliação da aprendizagem têm questionado o ca-
inicial e final. Essa avaliação possibilita que você co-
ráter excessivamente quantitativo e classificatório
nheça melhor o aluno, faça intervenções e procure
e, por conseguinte, excludente da avaliação escolar, evitar que dúvidas e erros se acumulem e impeçam
propondo, em contrapartida, a adoção de uma prá- o progresso dele. Por isso, ao longo deste manual,
tica avaliativa inovadora e inclusiva, condizente com dentre as atividades do Livro do Estudante, você en-
as imposições da sociedade contemporânea. Nes- contra algumas identificadas para esse fim. Próximo
se sentido, e em conformidade com as concepções a elas, na parte destinada às orientações, também
teóricas de avaliação da aprendizagem atualmente informamos o que se pretende avaliar em tais ativi-
defendidas, a BNCC aponta, dentre o conjunto de dades, e são apresentadas sugestões de interven-
decisões que caracterizam o currículo em ação, a ções didáticas com vistas à superação das possíveis
construção e a aplicação de procedimentos de ava- dificuldades discentes.
liação formativa. A avaliação formativa também precisa ser ampla
Considerada parte integrante do processo de e coerente com os objetivos propostos. Assim, é im-
ensino e aprendizagem, a avaliação formativa pode portante que a forma de avaliar esteja em harmonia
ser definida como aquela que, por meio do acom- com a de ensinar e não se restrinja à busca da res-
panhamento constante do desenvolvimento do posta certa, obtida em um exercício ou teste. Abran-
aprendizado do aluno, fornece informações sobre gendo muito mais que o ato de “medir”, deve incluir
seus avanços e dificuldades. Com base nisso, o do- a percepção sobre o aluno em todos os aspectos,
cente pode decidir dar continuidade ou mudar suas como o desenvolvimento de atitudes, a aquisição de
intervenções, agindo na busca da aprendizagem do conceitos e o domínio de procedimentos.
aluno. Por reconhecermos o conjunto de práticas Podemos considerar, então, que saber como
pertinentes a esse modelo de avaliação adequado o aluno constrói e adquire os conceitos, utiliza os
e favorável ao desenvolvimento de nossa propos- procedimentos e resolve uma situação-problema
ta metodológica, esta é a forma de avaliação que é mais importante do que apenas registrar ou não
adotamos. a resposta certa. Logo, explicações orais e escritas
produzidas por ele assumem papel fundamental na
A avaliação do aluno, a ser realizada pelo pro-
avaliação formativa. Quando o aluno explica como
fessor e pela escola, é redimensionadora da
ação pedagógica e deve assumir um cará- fez certa atividade, o modo que resolveu um pro-
ter processual, formativo e participativo, ser blema e como pensou, você tem uma excelente
contínua, cumulativa e diagnóstica. (BRASIL, oportunidade de perceber as relações que ele fez,
2013, p. 123). as conclusões a que chegou, as habilidades de ra-
ciocínio lógico-matemático que já desenvolveu e,
Cumprindo sua função diagnóstica, a avaliação quando ocorre erro, analisá-lo, a fim de intervir pe-
formativa deve ser o ponto de partida do processo dagogicamente de forma adequada.
de ensino e aprendizagem, com a elaboração de um Ao observar os erros cometidos pelo aluno, pro-
diagnóstico do que o aluno já sabe de determina- cure diferenciar os que sinalizam avanços na forma
do assunto. Por isso, iniciamos cada capítulo com de pensar dos que não evidenciam nenhum pro-
atividades na seção Mostre o que você sabe, por gresso. Na primeira situação, apesar de não acertar
meio das quais tanto o aluno quanto você podem a questão, o aluno demonstra ter adquirido novos
avaliar as ideias dele sobre alguns aspectos do as- conhecimentos, diferentemente da segunda, em
sunto a ser abordado. Analisando as respostas dos que ele repete os mesmos equívocos anteriores.
alunos às questões dessa atividade, ou de outras Com essa informação, leve-o a se conscientizar de
que devem ser sugeridas de acordo com a realidade seu erro estimulando, por exemplo, o confronto de
da turma, você obterá informações que o ajudarão sua resposta com as dos colegas, e crie uma nova
no planejamento e direcionamento das atividades situação de aprendizagem, adequada à etapa em
propostas. que ele se encontra nesse processo.
manual do professor | 9
Durante atividades nas quais o aluno expõe sua anterior de escolaridade. Já o segundo, proposto na
forma de pensar, seja oralmente, seja por escrito, seção Encerrando o 4o ano, visa verificar o alcance
você tampouco pode perder de vista as relações de certas habilidades básicas do ano cursado. Essas
que ele faz entre os conteúdos da Matemática e en- habilidades estão indicadas na parte deste manual
tre estes e os de outras disciplinas, e como os aplica destinada às orientações desses testes, assim como
em situações cotidianas. sugestões de intervenções didáticas com vistas à
Não existe uma forma única de avaliar. superação das dificuldades apresentadas pelos alu-
A avaliação contínua pode assumir várias for- nos no teste inicial, como avaliação diagnóstica.
mas, tais como a observação e o registro das Outra forma de avaliação que devemos conside-
atividades dos alunos, sobretudo nos anos rar, quando realizamos uma avaliação formativa, é a
iniciais do Ensino Fundamental, trabalhos in- autoavaliação. Nesse tipo de avaliação, a interação
dividuais, organizados ou não em portfólios, entre aluno e professor – protagonistas do proces-
trabalhos coletivos, exercícios em classe e so de ensino e aprendizagem – é a base da relação
provas, dentre outros. (BRASIL, 2013, p. 123).
pedagógica. Assim como é importante seu olhar na
Consideramos o registro das observações diá- avaliação desse processo, é fundamental conhecer
rias de sala de aula sobre participação, colabora- o olhar do aluno sobre si mesmo. Como sujeito da
ção, interesse e desempenho dos alunos, em tra- própria aprendizagem, é importante que ele tenha
balhos individuais ou em grupo, um recurso valioso clareza do que se espera dele em determinado mo-
de avaliação contínua, pois pode levá-lo a conhe- mento e seja levado a refletir sobre seu desempe-
cer melhor o progresso do desenvolvimento de nho na realização das tarefas propostas, tanto do
cada indivíduo, facilitando a avaliação e o processo ponto de vista cognitivo como social.
pedagógico. Assim, para ajudá-lo na organização Se não estiver acostumado à autoavaliação, o
dos dados colhidos nos registros diários, propo- aluno poderá, no início, enfrentar dificuldades para
mos que você construa, bimestralmente, uma fi- realizá-la. No entanto, com o auxílio de roteiros de
cha de acompanhamento das aprendizagens dos autoavaliação, ele se sentirá mais encorajado a ana-
alunos, conforme modelo apresentado adiante, lisar a própria atuação. Vale a pena persistir na reali-
acompanhada de orientações de como montar e zação dessa dinâmica, pois, além de obter melhores
preenchê-la.
resultados no trabalho, a autoavaliação poderá con-
Ainda que a avaliação formativa não se restrinja
tribuir muito para o crescimento individual do aluno.
aos testes aplicados pelos professores às turmas,
Muitos alunos serão benevolentes consigo mes-
em situações pontuais de avaliação somativa, quan-
mos. Outros, ao contrário, poderão ser rigorosos.
do bem elaborados, pautados em objetivos bem de-
Para tentar minimizar possíveis distorções, apre-
finidos e acompanhados da análise dos resultados
e da natureza dos erros, os testes podem gerar um sente seu ponto de vista ao aluno e discuta as dife-
rico diagnóstico a respeito do que os alunos apren- renças encontradas.
deram e servir de subsídio para a correção de er- Como subsídio à prática dessas ideias, apresen-
ros e indicação de mudanças no processo de ensino tamos, a seguir, um modelo de ficha com sugestões
e aprendizagem. Por isso, apresentamos, no iní- e questões a serem periodicamente propostas ao
cio e ao final do Livro do Estudante, duas propostas aluno. Ela pode ser modificada ou ampliada, inclu-
de testes. O primeiro, apresentado na seção Che- sive com questões sugeridas pelos próprios alunos,
gando ao 4o ano, busca verificar o domínio, pelo alu- adaptando-a, assim, às características particulares
no, de algumas habilidades básicas relativas ao ano da turma.
10
FI C H A D E A U TO AVA LI A Ç Ã O
NOME:
TURMA: DATA: / /
• QUANTO ÀS ATITUDES
1) EM RELAÇÃO ÀS MINHAS ATITUDES NA SALA DE AULA:
a) OUVI ATENTAMENTE A FALA DO PROFESSOR.
SEMPRE ÀS VEZES NUNCA
b) OUVI ATENTAMENTE A FALA DOS COLEGAS.
SEMPRE ÀS VEZES NUNCA
c) ESPEREI MINHA VEZ DE FALAR.
SEMPRE ÀS VEZES NUNCA
• QUANTO AO CONTEÚDO
1) O QUE MAIS GOSTEI DE APRENDER E FAZER:
2) O QUE MENOS GOSTEI DE APRENDER E FAZER:
manual do professor | 11
A MATEMÁTICA NOS números, sinais, letras e palavras, com notação pró-
pria, universal. Ao apropriar-se dessa linguagem, além
ANOS INICIAIS DO de ser capaz de interpretar situações em outras áreas
ENSINO FUNDAMENTAL do conhecimento, como na interpretação e na análise
crítica de dados, o aluno passa a ter mais uma forma
de se comunicar, possibilitando o desenvolvimento da
O DESENVOLVIMENTO DA numeracia. Entretanto, por ser concisa, sem ambigui-
LINGUAGEM E A MATEMÁTICA dades e com desenvolvimento sintático e vocabulário
peculiares – bem diferente de como o aluno está acos-
A aprendizagem da Matemática nos primeiros
tumado a pensar e se expressar –, a linguagem mate-
anos do Ensino Fundamental deve ser encarada
mática na forma escrita exige o desenvolvimento de
como um processo que exige a aproximação dessa
competências e habilidades diferentes das exigidas,
área do conhecimento com diversos outros compo-
por exemplo, na interpretação de um texto literário.
nentes curriculares, destacando-se principalmen-
Então, o processo de apropriação dessa linguagem
te a aprendizagem e o domínio da língua materna.
impõe ao professor a organização de um trabalho que
Considerando o aprendiz um ser complexo, cuja
privilegie não só a leitura e interpretação de textos
formação envolve aspectos de ordem afetiva, emo-
próprios da Matemática, como problemas matemá-
cional, cognitiva, física e de relação pessoal, direcio-
ticos, mas também a produção desses textos. E, tra-
naremos nosso foco ao modo pelo qual ele constrói
tando especificamente a prática de ler para aprender
os conceitos matemáticos por meio da linguagem.
Matemática como conteúdo específico a ser traba-
Não se pode imaginar o aprimoramento do racio-
lhado, consideramos fundamental você reconhecer a
cínio lógico-matemático sem o desenvolvimento da
importância da leitura nas aulas e as possíveis dificul-
organização e da conexão dos pensamentos. Para
Vygotsky, o desenvolvimento consiste na progressi- dades apresentadas pelos alunos.
va tomada de consciência dos conceitos e das ope- Para que adquiram certa autonomia na leitura des-
rações do próprio pensamento: se tipo de texto, é necessário propiciar-lhes frequen-
temente momentos diversificados e significativos de
Tomar consciência de alguma operação signi- leitura, com diferentes objetivos, tais como: ler indi-
fica transferi-la do plano da ação para o plano vidualmente para extrair informação de um proble-
da linguagem, isto é, recriá-la na imaginação ma ou do enunciado de uma atividade; ler oralmente
para que seja possível exprimi-la em pala- para comunicar a estratégia de resolução utilizada e
vras. (VYGOTSKY, 2000, p. 275). fazer uma leitura compartilhada para compreender
Assim, a compreensão de um conceito ou ideia está as regras de um jogo. Essas situações efetivas de lei-
intimamente ligada à capacidade de comunicá-los. tura podem contribuir não só para tornar os alunos
Com base nessa concepção, defendemos a práti- leitores competentes como para que se apropriem de
ca de incentivar o aluno a sempre ouvir, observar, fa- conceitos e procedimentos matemáticos.
lar, desenhar, ler, escrever e interpretar nas aulas de Visando à formação desse leitor autônomo, capaz
Matemática, a fim de comunicar, de diferentes ma- de atribuir significado ao que lê e não simplesmen-
neiras, aos colegas e a você, o que fez ou aprendeu, e te realizar decodificações, incluímos, nesta coleção,
explicar e defender suas respostas, exercitando e de- textos de diferentes gêneros. Além de terem uma
senvolvendo o raciocínio lógico-matemático por meio ligação com o contexto da atividade proposta para
da representação concreta e verbal de raciocínios. a compreensão de um conceito matemático, muitos
Essa comunicação pode ser útil também para obter desses textos poderão despertar o interesse dos alu-
indícios do conhecimento dos alunos, suas crenças, nos. Poemas, parlendas, textos informativos, textos
seus erros e a forma pela qual constroem os concei- instrucionais e representações gráficas são alguns
tos, dando pistas sobre a direção a seguir no trabalho exemplos dessa variedade textual que, ao lado dos
didático e as intervenções que se fazem necessárias. textos “inerentes à área de Matemática”, podem ser
Outro aspecto também importante é a apren- utilizados tanto para o desenvolvimento da leitura
dizagem da linguagem matemática, composta de como para a observação e análise de sua estrutura.
12
Em relação à produção de textos, enfatizamos a im- AS UNIDADES TEMÁTICAS DA
portância de criar oportunidades para que o aluno fale
sobre os conteúdos na sala de aula, possibilitando que
MATEMÁTICA
conecte sua linguagem, seus conhecimentos e suas vi- A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um
vências com a linguagem dos colegas e da disciplina. documento que apresenta um conjunto de apren-
Propor aos alunos que elaborem e apresentem dizagens consideradas essenciais – e, por isso, mí-
trabalhos em grupo; avaliem e critiquem o próprio tra- nimas –, que todos os alunos devem desenvolver
balho e o dos demais; comuniquem suas ideias e pro- durante as etapas da educação básica. Esta coleção
cedimentos, ou julguem qual foi a melhor estratégia está em consonância com as indicações da BNCC
criada para resolver determinado problema são ativi- para o ensino da Matemática nos Anos Iniciais do
dades que podem auxiliar o desenvolvimento tanto Ensino Fundamental.
da capacidade de produção de textos orais quanto Na área da Matemática,
do raciocínio lógico-matemático, contemplando a re-
[...] a BNCC propõe cinco unidades temáticas,
presentação verbal de raciocínios. Da mesma forma, correlacionadas, que orientam a formulação
promover debates sobre um tema específico e pedir de habilidades a ser desenvolvidas ao longo
a opinião de cada aluno também podem contribuir do Ensino Fundamental. Cada uma delas pode
para o desenvolvimento da oralidade. receber ênfase diferente, a depender do ano
Pode ser pedido aos alunos que comentem suas de escolarização. (BRASIL, 2017, p. 224).
atividades tanto oralmente como por meio de textos
As unidades temáticas são: Números, Álgebra,
escritos – relatos, esquemas, tabelas, gráficos, dese-
Geometria, Grandezas e medidas e Probabilidade e
nhos, entre outros. Ao analisar os textos escritos por
Estatística – nas quais estão explicitadas as habilida-
eles, você também terá a oportunidade de constatar
des que os alunos devem desenvolver e os respecti-
o conhecimento que já construíram e o que ainda
vos objetos de conhecimento referentes a cada ano
está “pendente” em relação a determinado assunto,
de escolaridade. É importante considerar, entretanto,
não com a rapidez promovida pelo texto falado, no
que tal separação do conteúdo matemático em uni-
qual a interferência pode ser quase imediata, mas
dades temáticas tem caráter meramente pedagógi-
com a vantagem de dispor de mais tempo para ana-
co, para facilitar a organização e explanação de ha-
lisar os registros. Se for o caso, esses registros tam-
bilidades e conceitos referentes a cada um. Em sala
bém poderão ser utilizados pelos alunos como fonte de aula, a abordagem dos conteúdos desses temas
de pesquisa ou apoio para uma composição oral. deve ocorrer de forma integrada, segundo as cone-
Explorando os registros, peça a cada aluno que xões que os contextos adotados exigem e permitem.
explique oralmente o que escreveu, possibilitando- Apresentamos a seguir as ideias básicas que
-lhe uma retrospectiva de seus passos e criando orientaram o trabalho em cada uma delas.
oportunidade para uma possível autocorreção.
Acreditamos que a produção de texto – oral e es- NÚMEROS
crito – que envolve conceitos matemáticos não só Um cidadão comum depara-se diariamente com
contribui para a aprendizagem destes como dá signi- diversas situações que envolvem dados numéricos
ficado à atividade de produção textual. Dessa forma, que precisam ser analisados, interpretados e utili-
a produção de textos matemáticos colabora para o zados. Para isso, ele precisa ter familiaridade com
aprimoramento da leitura e compreensão de textos números e desembaraço para operar com eles.
dessa disciplina, com suas características peculiares. Assim, em relação a Números, objetivamos que
Incorporando à prática pedagógica uma dinâ- o aluno:
mica interdisciplinar por meio da proposição de • construa o significado do número com base em
tarefas que envolvem diferentes expressões da lin- seus diversos usos na sociedade – contagens,
guagem, podemos tornar os alunos capazes de ler medidas, ordenação e códigos –, pelo reconhe-
com compreensão nas aulas de Matemática e reco- cimento de relações e regularidades;
nhecer as funções sociais da escrita e da linguagem • amplie o significado de número natural por
matemática. meio de situações desafiadoras, para que
manual do professor | 13
construa, nos anos posteriores, o significado A construção do conhecimento geométrico deve
de número racional e de suas representações começar de forma intuitiva nos anos iniciais, respei-
(fracionária e decimal); tando-se o estágio de desenvolvimento do raciocí-
• interprete e produza escritas numéricas por nio dos alunos dessa fase de escolaridade, e cami-
meio de linguagem oral, de registros informais nhar para a conquista do rigor matemático a partir
e de linguagem matemática, considerando as dos Anos Finais do Ensino Fundamental.
regras do sistema de numeração decimal e Assim, nesta coleção, procuramos desenvolver
aplicando-as para representar os números ra- um trabalho que possibilite ao estudante:
cionais na forma decimal; • identificar semelhanças e diferenças entre ob-
• construa o significado das operações fun- jetos e formas geométricas bidimensionais ou
damentais resolvendo situações-problema, tridimensionais;
identificando que uma mesma operação pode • identificar semelhanças e diferenças entre figuras
estar relacionada a situações diferentes e per- geométricas bidimensionais ou tridimensionais;
cebendo que uma mesma situação pode ser • identificar e representar a localização de pessoas
resolvida por meio de diferentes operações; ou objetos utilizando terminologia adequada;
• estabeleça relações entre as operações (multi- • identificar e representar caminhos utilizando
plicação como adição de parcelas iguais, divi- pontos de referência, posições, direções, sen-
são como subtrações sucessivas e operações tidos e rotações.
inversas);
• desenvolva procedimentos de cálculo mental
GRANDEZAS E MEDIDAS
(exato e aproximado) para prever resultados Os conteúdos aqui abordados destacam-se pela
observando regularidades e as propriedades importância social, aplicação no cotidiano e prati-
das operações; cidade. Eles também favorecem a integração com
• apreenda os algoritmos das operações, reconhe- conteúdos de outros temas da Matemática.
cendo as situações adequadas para sua aplicação. O que se pretende com as atividades propostas é
É importante salientar que o trabalho com as que o aluno seja capaz de:
operações serve de subsídio para o aluno ampliar e • construir o significado de medida ao comparar
solidificar seus conhecimentos acerca dos números. grandezas de mesma natureza;
• reconhecer grandezas mensuráveis, como
ÁLGEBRA comprimento, capacidade, massa e tempo;
Os conteúdos dessa unidade temática encon- • medir elaborando estratégias próprias de me-
tram-se diluídos em toda a obra, aplicados em ati- dida e utilizando unidades de medida padroni-
vidades que pretendem que o aluno desenvolva o zadas ou não;
pensamento algébrico, com vista a: • fazer estimativas de medidas;
• organizar e ordenar objetos familiares ou suas • desenvolver o senso crítico para a escolha da
representações; unidade de medida mais adequada;
• perceber equivalências entre operações; • representar numericamente os resultados das
• resolver problemas simples que envolvam as medições de acordo com o Sistema Internacio-
operações aritméticas básicas em que um dos nal de Unidades;
termos é desconhecido; • estabelecer relações entre diferentes unidades
• identificar as regras de formação de sequên- de medida.
cias, completando-as;
• estabelecer e explicitar regularidades e relações.
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Atualmente existe a necessidade de desenvolver
GEOMETRIA habilidades que possibilitem ao cidadão interpretar
Essa unidade temática engloba o estudo das as informações que recebe no dia a dia, transfor-
figuras geométricas e das relações que visam à mando-as em novos conhecimentos, lidar com da-
orientação e localização do cidadão ou de objetos dos estatísticos e formular ideias relativas à proba-
no espaço físico. bilidade de um evento.
14
O que se pretende com as atividades propostas é • calcular a probabilidade de um evento em si-
que o estudante seja capaz de: tuações-problema simples.
• coletar e organizar dados, apresentando-os de Sempre que possível, o trabalho desenvolvido no
diferentes formas; Livro do Estudante, assim como as dicas e sugestões
• identificar o uso de tabelas e gráficos para faci- dadas ao professor, procuram fazer conexões entre
litar a leitura e a interpretação de informações; as diferentes partes da Matemática. Podemos dizer
• ler e interpretar diferentes tipos de tabela e de que a Estatística está presente em quase todos os
gráfico – de coluna, pictórico e de setor; capítulos, fazendo conexão com outros conteúdos.
• tirar conclusões com base em dados apresen- Julgamos que essa forma de abordagem é a mais
tados em tabelas e gráficos; significativa para o aluno.
manual do professor | 15
MATEMÁTICA 4o ANO
HABILIDADES
CRONOGRAMA CONTEÚDOS DA
BNCC
1o BIMESTRE
16
HABILIDADES
CRONOGRAMA CONTEÚDOS DA
BNCC
1o BIMESTRE (CONTINUAÇÃO)
• Diagnose do que o aluno sabe sobre a resolução de situações envolvendo ideias da adição
e subtração usando dados apresentados em tabela e como é efetuado o cálculo dessas
operações (página 91).
EF04MA03
• Resolução de situações-problema de adição e subtração (página 92). EF04MA04
Semana 5 • Determinação do número desconhecido que torna verdadeira uma igualdade (página 93). EF04MA05
• Identificação de propriedades de uma igualdade e da propriedade comutativa da adição EF04MA14
(página 94). EF04MA15
CAPÍTULO 2: ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
AVALIAÇÃO
2o BIMESTRE
manual do professor | 17
HABILIDADES
CRONOGRAMA CONTEÚDOS DA
BNCC
2o BIMESTRE (CONTINUAÇÃO)
• Avaliação diagnóstica do que o aluno sabe acerca da ideia da adição de parcelas iguais da
multiplicação (página 129).
• Resolução de situações de multiplicação com os significados de adição de parcelas iguais EF04MA05
Semana 10 e organização retangular (páginas 130 a 132). EF04MA06
• Relações entre os termos de uma multiplicação (página 133). EF04MA11
• Identificação da propriedade comutativa da multiplicação (página 133).
• Construção do conceito de múltiplo de um número (página 134).
• Identificação das relações entre as “tabuadas” do 2, 4 e 8 e entre as do 3, 5 e 6 (página 135).
• Construção das “tabuadas” do 7 e do 9 por meio da adição dos produtos de parcelas desses
CAPÍTULO 4: MULTIPLICAÇÃO
• Diagnose do que o aluno sabe sobre leitura de horas em relógio analógico e digital
(página 161).
• Relações entre dia, hora, minuto e segundo (páginas 162 e 163).
• Leitura de horas em relógios analógicos e digitais (páginas 164 e 165). EF04MA22
Semana 15 • Preenchimento de tabela com os dados de um gráfico de colunas envolvendo tempo de EF04MA27
duração de eventos (página 166).
• Construção de gráfico de colunas com dados de tabela e posterior análise dele (página 167).
• Resolução e elaboração de situações-problema para determinar hora de início, de término
ou de duração de eventos (páginas 168 e 169).
18
HABILIDADES
CRONOGRAMA CONTEÚDOS DA
BNCC
2o BIMESTRE (CONTINUAÇÃO)
DE TEMPERATURA E DE COMPRIMENTO
CAPÍTULO 5: MEDIDAS DE TEMPO,
AVALIAÇÃO
SEQUÊNCIA DIDÁTICA 2: MULTIPLICAÇÃO ENTRE NÚMEROS NATURAIS MAIORES QUE 10 (SEMANA 14).
3o BIMESTRE
• Avaliação diagnóstica do que o aluno sabe acerca das ideias de repartir em partes iguais e
CAPÍTULO 6:
EF04MA04
• Resolução de divisões pela identificação da multiplicação correspondente. (páginas 194, EF04MA07
Semana 19 195 e 197).
EF04MA13
• Resolução de problemas com as ideias da divisão (página 196).
• Construção do conceito de divisores de um número (páginas 198 e 199).
manual do professor | 19
HABILIDADES
CRONOGRAMA CONTEÚDOS DA
BNCC
3o BIMESTRE (CONTINUAÇÃO)
• Construção de estratégias de cálculo para a divisão de múltiplos de 10, 100 e 1 000 e apli- EF04MA12
cação em situações-problema (páginas 204 e 205).
• Resolução de problemas envolvendo cálculo aproximado (página 206).
• Diagnose para verificar se os alunos identificam o formato de uma das bases de um prisma
(página 216).
• Conceito de região plana e de figura plana (páginas 217 e 218).
Semana 22 • Identificação de linhas retas e linhas curvas em figuras (página 219). EF04MA17
• Identificação de polígonos (página 220).
CAPÍTULO 7: FIGURAS PLANAS E CAMINHOS
AVALIAÇÃO
20
HABILIDADES
CRONOGRAMA CONTEÚDOS DA
BNCC
4o BIMESTRE
• Diagnose para verificar se o aluno sabe que frações são usadas para representar partes
menores que um inteiro (página 240).
• Interpretação de texto sobre os primeiros usos das frações pelo ser humano (página 241).
Semana 25 EF04MA09
• Desenvolvimento do conceito de fração de um inteiro contínuo (página 242).
• Comparação e equivalência de frações (página 243).
• Representação gráfica de frações (páginas 244 a 246).
• Diagnose do que o aluno sabe acerca da aplicação da relação entre grama e quilograma
CAPÍTULO 9: MEDIDAS DE MASSA E
• Relação entre medidas expressas em quilograma e tonelada (página 273 e 274). EF04MA06
EF04MA07
• Comparação e estimativa de “pesos” de objetos ou seres usando grama, quilograma ou
tonelada (página 274). EF04MA09
Semana 29 EF04MA15
• Resolução de problemas com medidas de massa (páginas 274 e 275). EF04MA20
• Comparação e estimativa da capacidade de diferentes recipientes (páginas 276 e 277). EF04MA25
• Resolução de situações-problema estabelecendo relações entre medidas expressas em EF04MA27
litro e mililitro (páginas 276 a 278).
• Resolução de problemas com medidas de massa e de capacidade envolvendo significados
de multiplicação, divisão e fração (páginas 279 e 280).
• Construção de gráfico de colunas com dados de gráfico pictórico (página 281).
• Resolução de situações-problema com dados de gráfico de colunas (página 282).
manual do professor | 21
HABILIDADES
CRONOGRAMA CONTEÚDOS DA
BNCC
4o BIMESTRE (CONTINUAÇÃO)
• Diagnose das noções do aluno sobre os números decimais e o uso deles no cotidiano
(página 285).
• Desenvolvimento do conceito de décimos e respectiva representação na forma decimal
(páginas 286 e 287).
EF04MA04
Semana 30 • Conceito, representação, comparação e ordenação de números decimais com apenas uma EF04MA09
casa decimal (páginas 288 e 289).
EF04MA27
• Preenchimento de tabela com dados de gráfico de colunas e interpretação desses dados
(página 290).
• Desenvolvimento do conceito de centésimos, sua relação com décimos e sua representa-
ção na forma decimal (páginas 291 e 292).
Atendendo ao objetivo de auxiliá-lo no melhor • Para cada dia da semana, propomos duas
aproveitamento dos recursos oferecidos nesta atividades de Matemática. Essas ativida-
obra, apresentamos, no quadro a seguir, uma su- des podem ser desenvolvidas uma logo
gestão de plano semanal, com o planejamento das depois da outra ou de acordo com sua pre-
atividades diárias para duas semanas do 1o bimes- ferência. Caberá a você analisar, conforme
tre. Ele foi desenvolvido conforme descrito nos tó- as características de sua turma, o melhor
picos a seguir. momento do dia para aplicá-las.
22
• Explicitamos no quadro como conectar os • Para essas semanas, propomos o desenvol-
diversos recursos oferecidos nesta obra – as vimento da parte inicial do Capítulo 2, que
atividades do Livro do Estudante (LE), as ati- aborda os conteúdos de adição e subtração.
vidades preparatórias ou complementares e
as atividades para avaliação da aprendiza- Esperamos que essa explanação auxilie você,
gem propostas no Manual do Professor (MP), seus colegas de série e a equipe didático-peda-
além de uma das sequências didáticas — em gógica da escola na etapa de planejamento da in-
uma ordem que atenda às diversas etapas serção dos materiais oferecidos nesta obra no tra-
do processo de ensino-aprendizagem, como balho com a turma. E desejamos que tanto você
revisão, aprofundamento do conteúdo, ava- como os alunos obtenham resultados proveitosos
liação da aprendizagem, retomada e novos de sua aplicação.
aprofundamentos do conteúdo.
manual do professor | 23
SEQUÊNCIAS SEQUÊNCIA DIDÁTICA 1:
DIDÁTICAS CONSTRUÇÃO E EMPREGO DE
DIFERENTES ESTRATÉGIAS
Com o objetivo de ajudar você no desenvolvi-
mento dos objetos de conhecimento e habilidades DE RESOLUÇÃO DE ADIÇÕES E
propostos na BNCC, apresentamos quatro Sequên- SUBTRAÇÕES
cias Didáticas (SD) para serem trabalhadas durante
Objetivos de aprendizagem
o ano letivo. No início de cada SD, são indicados os
• Realizar cálculos de adição e subtração por
objetivos de aprendizagem almejados em todas as meio de diferentes estratégias.
atividades propostas e as habilidades da BNCC aos • Resolver situações-problema envolvendo adi-
quais esses objetivos estão relacionados. ção e subtração.
Você pode observar que cada uma delas é cons- Habilidades da BNCC trabalhadas
tituída de um conjunto de situações didáticas va- • (EF04MA03) Resolver e elaborar problemas
riadas, organizadas sequencialmente e conectadas com números naturais envolvendo adição e sub-
umas às outras, com o objetivo de levar à construção tração, utilizando estratégias diversas, como cál-
de uma noção, conceito ou procedimento. E como culo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
tais sequências já foram elaboradas em uma orde- • (EF04MA04) Utilizar as relações entre adição
nação que considerou as etapas do conceito a ser e subtração, bem como entre multiplicação e
construído com alunos dos Anos Iniciais do Ensino divisão, para ampliar as estratégias de cálculo.
Fundamental, cabe a você apenas decidir em qual • (EF04MA05) Utilizar as propriedades das ope-
momento do plano anual, elaborado para sua turma, rações para desenvolver estratégias de cálculo.
cada sequência será desenvolvida. Isso não significa Objetivos e conteúdos de ensino
que você não deve fazer os ajustes e as adaptações Por meio desta sequência didática, os alunos se-
que julgar necessários, como a retomada de uma rão convidados a lançar um olhar diferente sobre
etapa antes de passar para a próxima ou a inserção adições e subtrações, a fim de classificá‑las em “fá-
de outras atividades à SD proposta, ou até mesmo ceis” ou “difíceis”. Essa postura analítica continuará
mudar a estratégia de uma etapa que não combine sendo estimulada na etapa de identificação dos nú-
com o perfil da turma. Assim, o tempo de duração meros que atendem a determinada regra para com-
previsto para o desenvolvimento de cada SD pode e por as cartas de um jogo da memória a ser feito por
deve ser adaptado à realidade de sua turma. eles e, também, durante a correção coletiva das re-
soluções de problemas envolvendo adição e subtra-
Ao término de cada etapa da sequência, é apre-
ção, realizadas em duplas. Portanto, o objetivo maior
sentada uma proposta de avaliação. Entretanto, não
desta sequência didática é que o aluno constate as
se esqueça de que essa etapa do processo ensino-
diferentes estratégias que podem ser empregadas
-aprendizagem deve ocorrer durante todo o desen-
tanto no cálculo de adições e subtrações quanto na
volvimento das atividades por meio da observação
resolução de situações-problema e perceba que ele
das respostas do aluno às indagações e de seu de-
e os colegas podem ser autores dessas estratégias.
sempenho nas atividades orais ou escritas. Como
Duração: 6 aulas de 45 minutos.
instrumentos para esse tipo de avaliação, o que
consideramos mais adequado ao trabalho desen-
ETAPA 1
volvido com alunos dessa fase de escolaridade são
os registros do que você observou. Ao analisá-los, Tempo estimado: 2 tempos de 45 minutos.
fica mais fácil verificar o progresso deles. Material
Veja a seguir as sequências didáticas sugeridas Para cada grupo de alunos:
e, no quadro de conteúdos, para qual bimestre re- • um conjunto de 12 cartões com uma seleção
comendamos o desenvolvimento delas, de acordo de adições e subtrações (mais adiante, apre-
sentamos sugestões para esses cartões, que
com a distribuição bimestral proposta.
podem ser reproduzidos em cartolina).
24
Para cada aluno: apresentar seus argumentos aos demais para tentar
• uma folha de papel pautada, lápis preto e convencê-los. Caso não haja acordo, o grupo pode
borracha; criar um terceiro conjunto, denominado de “mais ou
• quadro ou lousa para os grupos apresentarem menos”. Explique aos alunos que não há uma res-
seus cálculos; posta certa, o que importa é a opinião deles.
• folha de papel pardo e caneta hidrográfica de Diga que, depois de separarem os cartões, cada
ponta grossa para registro das conclusões um deverá escrever, primeiro, na respectiva folha:
coletivas. “Contas fáceis”, e listá‑las indicando, ao lado de cada
Onde realizar: na sala de aula. uma, a justificativa do grupo para considerá‑la “fá-
Organização da turma: alunos sentados, em cil”. Depois, deverá proceder do mesmo modo com as
grupos de quatro integrantes, preferencialmente. “Contas difíceis” e, se houver, com as “Contas mais ou
menos”. Lembre‑os, novamente, de que as justificati-
DESENVOLVIMENTO vas devem ser iguais, apesar do registro individual na
Devido ao modo pelo qual os cálculos são pro- folha, pois elas devem retratar a conclusão do grupo.
postos para os alunos, muitas vezes eles os fazem Diga também que frases como “Porque sim”,
de forma mecânica e condicionados a “armar a con- “Porque achei fácil” e “Porque consegui fazer” não
ta”, sem nem mesmo analisar se por meio da aplica- são boas justificativas. Peça que justifiquem mos-
ção de estratégias de cálculo mental a resolução se trando como pensaram para calcular.
tornaria mais simples, com menos chance de erro e, Combine com eles um tempo para a execução da
até mesmo, mais interessante. Propor, então, uma tarefa (cerca de 35 minutos, por exemplo). Termina-
atividade na qual eles precisarão discutir os proce- do esse tempo, se necessário, conceda mais alguns
dimentos que podem ser empregados na resolução minutos para que todos a concluam, pois, na próxi-
de uma adição ou subtração pode contribuir para a ma etapa, cada grupo apresentará sua opinião, a fim
desconstrução de uma atitude passiva na realização de que a turma chegue a uma conclusão.
de cálculos. Além disso, pode estimular a descober- Escolha uma conta e peça a cada grupo que diga
ta de estratégias próprias para realizá-los, aplicando como a classificou e dê sua justificativa. Se houver
conceitos ou procedimentos aprendidos. opiniões diferentes entres os grupos em relação ao
Esta atividade foi baseada na proposta de Cecília nível de dificuldade da conta, verifique se, depois da
Parra em sua obra Didática da Matemática: reflexões apresentação das justificativas, algum grupo deci-
psicopedagógicas (Artes Médicas, 1996, p. 217). diu mudar sua classificação. Para cada conta, regis-
Você pode substituir as adições e subtrações suge- tre no “blocão” como ficou a avaliação final da turma
ridas por outras que considerar mais desafiadoras em relação a ela: se todos os grupos acharam fácil
para seus alunos. ou difícil e por quê, ou se as opiniões se dividiram.
Veja algumas justificativas de um grupo de alu-
nos para considerar as contas fáceis:
13 + 8 28 + 12 100 - 98
• 13 + 8 = 21 4 Descobrimos assim: 11 + 10 =
2 + 3 + 25 125 + 25 6 000 - 1 000 = 21 (formaram uma parcela 10 passando 2
unidades do 13 para o 8).
700 + 50 190 - 10 537 - 36 • 2 + 3 + 25 = 30 4 Porque nós somamos o 25
com o 2 mais o 3 (aqui aplicaram a propriedade
99 + 99 450 - 100 600 - 136
comutativa da adição, invertendo a ordem das
parcelas, e a associativa, associando as parcelas
Mostre os cartões a cada grupo de alunos e peça 2 e 3 para, depois, acrescentar seu total a 25).
a eles que separem as adições e subtrações neles • 700 + 50 = 750 4 Tiramos os dois zeros e co-
constantes em dois conjuntos: o das contas que locamos o 50 no lugar (fizeram a composição
eles consideram “fáceis” e o das contas “difíceis”, do número 750).
mas sem armá-las para resolver. Diga-lhes que é • 28 + 12 = 40 4 Porque 28 com mais 2 é 30
importante encontrar um consenso para essa clas- e com mais 10 é 40 (fizeram a decomposição
sificação. Assim, cada componente do grupo deverá de 12).
manual do professor | 25
• 125 + 25 = 150 4 Porque 25 + 25 é 50, com ETAPA 2
mais 100 é 150 (fizeram a decomposição de
125 em 100 + 25 para ficar com duas parcelas Tempo estimado: 2 tempos de 45 minutos.
iguais cujo total é conhecido). Material
• 190 - 10 = 180 4 Porque é um exemplo de Para cada grupo de alunos:
90 - 10 = 80. • 12 cartões para “jogo da memória” (os pró-
prios alunos podem produzi-los, por meio de
• 100 - 98 = 2 4 Porque 2 + 98 = 100 e, ao
contrário, é 2 (o “ao contrário” seria a subtração dobradura, em pedaços de cartolina de cores
como operação inversa da adição). diferentes);
• 6 000 - 1 000 = 5 000 4 Porque 6 - 1 é 5, • uma calculadora.
Para cada aluno:
então dá 5 000.
• canetas hidrocor;
• 537 - 36 = 501 4 Porque 37 – 36 sobra 1 e,
juntando com 500, dá 501 (esse grupo consi- • tesoura com pontas arredondadas;
derou as contas 99 + 99 e 600 - 136 como • caderno, lápis preto e borracha.
Onde realizar: na sala de aula.
difíceis, dando a mesma justificativa: “Porque é
Organização da turma: alunos sentados, em
uma conta muito alta”).
grupos de quatro integrantes, preferencialmente.
Entretanto, outro grupo as classificou como fá-
ceis e justificou: DESENVOLVIMENTO
• 99 + 99 = 198 4 É fácil, porque
Nesta atividade, os alunos serão desafiados a
100 + 100 - 2 = 198 (acrescentaram 1 uni-
estabelecer relações entre números, podendo, in-
dade a cada parcela, num total de 2, e depois
clusive, observar regularidades, com o objetivo de
as retiraram do resultado).
desenvolver o cálculo mental.
• 600 - 136 = 464 4 É fácil porque
Informe que na aula de hoje eles farão, em gru-
599 - 136 = 463 e com mais 1 fica 464 (nes-
pos, cartas para “jogos da memória” e que os jogos
se caso, retiraram 1 unidade de 600 para trans-
ficarão disponíveis na sala de aula para serem usa-
formar em 599, fugindo de uma subtração com
dos pela turma em algum tempo livre. Explique-lhes
trocas, e depois acrescentaram essa unidade
que as cartas de cada jogo serão produzidas de
ao resultado da subtração feita). acordo com uma regra diferente para cada grupo.
AVALIAÇÃO Escreva na lousa as regras ou, se preferir, repro-
duza-as em tiras de papel. Faça um sorteio para de-
Durante a tarefa, circule entre os grupos e verifi- terminar que regra ficará para cada grupo e, depois,
que como os alunos estão dando suas justificativas. escreva na lousa as etapas que cada aluno deverá
Se estiverem “armando a conta”, lembre‑os da regra seguir, indicadas abaixo.
combinada e, se estiverem com dificuldade, sugira • Ler e interpretar a regra com o grupo.
que procurem “bancar o detetive” analisando bem • Anotar no caderno o que haverá nas seis car-
os números, pensando em maneiras de separar, por tas já conhecidas.
exemplo, um dos números em partes que combi- • Determinar, com o grupo, o que deverá ser
nem mais com o outro número. escrito nas seis cartas que faltam, de acordo
Registre suas observações em relação aos con- com a regra, e registrar no caderno o que for
ceitos ou procedimentos matemáticos que o aluno definido.
empregou para fazer os cálculos, como proprieda- • Verificar se os seis pares de cartas estão de
des da adição, decomposição ou composição de acordo com a regra (nesta fase, você pode ofe-
números. Observe também a postura e o empenho recer a calculadora para cada grupo fazer essa
dele em criar estratégias, em ajudar o grupo a en- validação).
contrar uma maneira interessante de formular as • Combinar com o grupo as três cartas que cada
justificativas e se ouviu as opiniões diferentes das um fará e produzi-las.
suas. Esse registro será importante para as etapas Seria interessante pedir aos alunos de um gru-
seguintes. po que leiam a regra recebida e expliquem o que
26
deverão fazer. Apesar de as regras não serem àqueles que aparentemente não estão muito envol-
iguais, os procedimentos são os mesmos: eles de- vidos na atividade. Lembre a todos da postura que
verão descobrir os seis números que, adicionados se espera: empenho individual para auxiliar o grupo
respectivamente aos seis números dados, formando na realização da tarefa e incentivo do grupo à parti-
pares, resultarão no total apresentado. cipação efetiva de cada componente.
Veja a seguir as regras referentes às cartas que Após os grupos montarem as cartas, permita que
deverão fazer. Você pode utilizá-las ou criar outras, joguem uma partida de “jogo da memória” com elas.
de acordo com os resultados observados na etapa A seguir, promova a troca dos conjuntos de cartas
anterior. entre os grupos. Entretanto, antes de começarem
Regra 1: as cartas serão os números 500, 510, a jogar com as cartas feitas pelos colegas de ou-
520, 530, 540, 550 e mais seis números que, soma- tro grupo, será preciso que descubram a nova regra
dos respectivamente a cada um desses, darão sem- para a formação dos pares de números no jogo. De-
pre o total 600 4 100, 90, 80, 70, 60 e 50. safie‑os, então, a descobri‑la observando todas as
Regra 2: as cartas serão os números 465, 466, cartas daquele conjunto e peça que verifiquem se
467, 468, 469, 470 e mais seis números que, so- há realmente seis pares de números com o mesmo
mados respectivamente a cada um desses, darão total. Essa troca de jogos deve acontecer enquanto
sempre o total 500 4 35, 34, 33, 32, 31 e 30. eles ainda estiverem demonstrando interesse pela
Regra 3: as cartas serão os números 195, 196, atividade.
197, 198, 199, 200 e mais seis números que, so-
mados respectivamente a cada um desses, darão AVALIAÇÃO
sempre o total 200 4 5, 4, 3, 2, 1 e 0. Ao encerrar a atividade, leve os alunos a refletir
Regra 4: as cartas serão os números 54, 55, 56, sobre o que nela vivenciaram. Pergunte:
57, 58, 59 e mais seis números que, somados res- “Algum grupo criou uma estratégia para desco-
pectivamente a cada um desses, darão sempre o brir as cartas que faltavam?” Talvez eles tenham
total 100 4 46, 45, 44, 43, 42 e 41. descoberto alguma regularidade entre as cartas e a
Regra 5: as cartas serão os números 71, 72, 73, aplicaram, de forma inversa, para descobrir os res-
74, 75, 76 e mais seis números que, somados res- pectivos pares e não tenham percebido esse fato.
pectivamente a cada um desses, darão sempre o Se, durante o jogo, você observou que eles aplica-
total 100 4 29, 28, 27, 26, 25 e 24. ram alguma regularidade ou usaram outra estraté-
Regra 6: as cartas serão os números 1 190, gia não mencionada por eles, comente isso nesse
1 180, 1 170, 1 160, 1 150, 1 140 e mais seis nú- momento. No grupo que trabalhou com a regra 2,
meros que, somados respectivamente a cada um por exemplo, os alunos podem ter percebido que,
desses, darão sempre o total 1 200 4 10, 20, 30, enquanto as cartas conhecidas seguiam em uma
40, 50 e 60. ordem crescente de um em um – 465, 466, 467,
Regra 7: as cartas serão os números 310, 320, 468, 469 e 470 –, os pares respectivos podiam ser
330, 340, 350, 360 e mais seis números que, soma- descobertos seguindo-se uma ordem decrescente,
dos respectivamente a cada um desses, darão sem- também de um em um – 35, 34, 33, 32, 31 e 30.
pre o total 800 4 490, 480, 470, 460, 450 e 440. É possível que uma constatação assim, ou com al-
Regra 8: as cartas serão os números 1 990, gumas diferenças, tenha ocorrido em todos os gru-
1 980, 1 970, 1 960, 1 950, 1 940 e mais seis nú- pos. Na regra 8, por exemplo, os números das cartas
meros que, somados respectivamente a cada um conhecidas – 1 990, 1 980, 1 970, 1 960, 1 950 e
desses, darão sempre o total 2 000 4 10, 20, 30, 1 940 – decresciam de 10 em 10, enquanto seus
40, 50 e 60. pares – 10, 20, 30, 40, 50 e 60 – cresciam também
Durante a atividade, circule entre os grupos para de 10 em 10.
verificar se compreenderam tanto a regra que de- “Alguém pode dizer o que aprendeu com o jogo?”
verão seguir para determinar os números dos car- Aproveite para verificar as relações entre os núme-
tões quanto as etapas da atividade. É importante ros que alguns alunos perceberam e, se estiverem
que você peça a alguns alunos que expliquem o que corretas, leve os colegas a constatar essas relações
o grupo já fez até aquele momento, principalmente perguntando a eles se concordam com o exposto.
manual do professor | 27
Essa questão, aliás, possibilitará também que, caso ETAPA 3
alguém apresente uma ideia errada, ela poderá ser
Tempo estimado: 2 tempos de 45 minutos.
discutida com a turma e reformulada por ele. Não
Material:
deixe de registrar tudo o que observar.
• quadro ou lousa para correção coletiva;
“Como foram as atitudes individuais e do grupo
durante a atividade?” • ficha de atividades;
Coordene esse momento de discussão entre os • lápis preto e borracha.
alunos visando à tomada de consciência do que Onde realizar: na sala de aula.
deve ser melhorado em relação à adoção de atitu- Organização da turma: alunos sentados em
des, coletivas e individuais, que contribuam para seus lugares, em duplas.
o aprendizado de todos. Para auxiliar na autoava-
DESENVOLVIMENTO
liação, você pode oferecer uma ficha com atitudes
apontadas por eles, em momentos anteriores, como Pergunte aos alunos se eles costumam fazer
necessárias ao bom andamento e aproveitamento estimativas ou aproximações para calcular e em
da aula. Segue um exemplo. que momentos isso é vantajoso (para calcular ra-
pidamente e aproximadamente, por exemplo, a
quantia necessária para comprar alguns produ-
Nome: Data: / / tos). Diga-lhes, então, que farão uma atividade na
qual poderão não só avaliar a própria capacidade
Atividade: de fazer cálculos exatos por meio de diferentes
estratégias como também a de fazer estimativas
1. Na realização da Na maioria Poucas
e cálculos aproximados.
tarefa em grupo: Sempre Entregue uma ficha a cada um e diga que eles
das vezes vezes
deverão trabalhar em duplas para que confron-
a) cooperei com o
tem suas ideias com as do colega, o que ajuda
grupo na execução no desenvolvimento do raciocínio. Peça a um alu-
da tarefa? no que leia o enunciado da atividade e reforce a
instrução de que, para justificar as respostas, eles
b) procurei compreen- deverão indicar, abaixo de cada problema, os cál-
der o pensamento
dos colegas? culos usados para responder à questão, mesmo
que sejam aproximados ou que a estratégia tenha
sido outra. Reforce que, por estarem trabalhan-
c) tive cuidado com o
material? do em dupla, deverão estar de acordo em relação
à resolução, entretanto, cada um deverá fazer o
próprio registro.
2. Quanto à tarefa proposta:
Estipule um tempo (cerca de 30 minutos) para
a) o que achei fácil de fazer?
terminarem a tarefa e, então, passarem para a
etapa seguinte: a correção coletiva para confron-
to de raciocínio. Como as situações propostas na
b) o que tive dificuldade?
ficha permitem uma variedade de soluções, a eta-
pa de correção deve ser considerada, por você e
pelos alunos, não como o momento de verificar
c) o que gostaria de rever? quem errou ou acertou, mas como o de ampliar o
conhecimento das diferentes estratégias de reso-
lução ou de respostas possíveis.
28
MODELO DE FICHA DE ATIVIDADE o conjunto de mesa e cadeiras. Entretanto, para se
chegar a essa conclusão, em vez do cálculo anterior,
Nome: Data: / / os alunos poderiam ter calculado quanto restaria
Aline guardou R$ 1.500,00 e decidiu usar essa quantia para comprar a Aline depois de comprar esses dois produtos
móveis novos para sua casa. Veja, a seguir, os preços dos móveis pelos
e, também por cálculo mental, poderiam fazer:
1 500 - 1 311 = 1 499 - 1 311 + 1 = 188 + 1 = 189.
quais ela se interessou.
Logo, ela precisaria de mais R$ 9,00 para com-
Armário de
R$ 710,00 Guarda‑roupa R$ 499,00 prar o próximo produto mais barato, que custa
cozinha R$ 198,00.
Cama de casal R$ 573,00
Rack para
R$ 196,00 No item c, um procedimento possível seria, pri-
televisor
meiro, calcular quanto Aline gastaria se compras-
Conjunto se o armário de cozinha e o rack para televisor.
de mesa e R$ 601,00 Sofá R$ 557,00
cadeiras
Para isso, os alunos também poderiam utilizar o
cálculo mental: 710 + 198 = 710 + 200 - 2 =
Responda às perguntas a seguir e, para justificar suas respostas, regis- = 908. Subtraindo esse valor da quantia de Ali-
tre como calculou. ne, seria possível saber que produtos ainda po-
a) Aline quer comprar a maior quantidade de móveis possível com a deriam ser comprados sem a necessidade de
quantia que possui. Que quantia é essa? outro cálculo, apenas por comparação. Assim:
1 500 - 908 = 1 499 - 908 + 1 = 591 + 1 =
b) Se comprar o armário de cozinha e o conjunto de mesa e cadeiras, = 592 ou 1 500 - 908 = 1 500 - 900 - 8 =
ela poderá comprar outro produto? Se sim, qual? = 600 - 8 = 592.
Logo, além desses dois produtos, Aline só pode-
ria comprar mais um produto cujo preço fosse menor
c) Se comprar o armário de cozinha e o rack para televisor, Aline pode-
que R$ 592,00, ou seja, a cama de casal, que custa
rá comprar outro produto? Se sim, qual?
R$ 573,00, ou o guarda-roupa, por R$ 499,00, ou,
No item a, por exemplo, uma dessas estratégias ainda, o sofá, por R$ 557,00.
seria ir somando os preços dos móveis que custam Entretanto, é possível que alguns alunos es-
menos. Assim: 198 + 499 + 557 = 1 254. Para colham outros procedimentos que podem levar a
1 500, faltam: 1 500 - 1 254 = 246. Como o pró- vários cálculos. Um deles seria recorrer a diversas
ximo produto com menor preço custa R$ 573,00, adições para ir calculando o total da compra desses
não será possível comprá-lo também. Assim, a dois produtos, acrescido de mais um entre todos os
maior quantidade de produtos que Aline poderá outros. Nesse caso, as somas que não ultrapassa-
comprar é 3. rem R$ 1.500,00 mostrarão quais produtos Aline
Usando aproximações: 200 + 500 + 500 = poderia comprar. Perceba que a troca das estraté-
= 1 200. Então, como não há nenhum outro produto gias, empregadas pelos alunos durante a correção,
mais barato que R$ 300,00, valor que sobraria dos permitirá que aqueles que adotaram esse tipo de
1 500, a quantidade máxima de produtos a ser com- resolução conheçam outras possibilidades que, em-
prada é 3. bora não sejam “mais corretas” que as próprias, são
No item b, é preciso saber, primeiro, quanto Aline mais simples.
gastaria se comprasse o armário de cozinha e o con-
junto de mesa e cadeiras: 710 + 601 = 1 311.
AVALIAÇÃO
Com base nisso, os alunos poderiam somar, a esse No final da correção, recolha as fichas para que
valor, o menor preço entre os preços dos demais você possa registrar os procedimentos de cálculo e
produtos. Aplicando estratégias de cálculo mental, de resolução de problemas adotados pelos alunos.
teríamos: 1 311 + 198 = 1 310 + 1 + 200 - 2 = Analise-os para basear neles as próximas ações
= 1 510 - 1 = 1 509. para o desenvolvimento desses conteúdos com a
Como esse valor é maior do que aquele que Aline turma. Pergunte-se:
possui, conclui‑se que ela não poderá comprar • Você poderá avançar esse trabalho apresen-
outro produto se comprar o armário de cozinha e tando atividades mais complexas à turma?
manual do professor | 29
• Poderá seguir esse caminho, mas com o cuida- ETAPA 1
do de retomar pontualmente o conteúdo com
um pequeno grupo de alunos? Tempo estimado: 2 tempos de 45 minutos.
Material
• Ou será mais conveniente encaminhar outras
atividades, como as aqui propostas, para toda Para cada aluno:
a turma? • reprodução da ficha de atividade do final desta
etapa;
O registro do desempenho dos alunos durante a
correção também o ajudará nessa avaliação. • papel quadriculado;
• lápis de cor, lápis e borracha.
Onde realizar: na sala de aula.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA 2: Organização da turma: alunos organizados em
MULTIPLICAÇÃO ENTRE duplas.
30
25 + 25 25 + 25 25 + 25 25 + 25 25 + 25 25 + 25 descobrir um modo de encontrar o resultado de
12 * 25 por meio da pintura que fizeram no papel
50 50 50 50 50 50 quadriculado, aproveitando a facilidade proporcio-
nada pela utilização de uma multiplicação por 10.
Registro inicial de 12 parcelas de 25, com asso- Concluído o compartilhamento das resoluções
ciação de quatro parcelas de cada vez, obtendo 3 que empregavam as propriedades, altere os núme-
parcelas de 100, para depois somá-las ou multipli- ros da situação inicial e pergunte, por exemplo: E se
car 3 * 100, da seguinte forma: fossem 15 turmas e 23 camisetas para cada turma?
Proponha que efetuem e registrem essa multiplica-
25 + 25 + 25 + 25 25 + 25 + 25 + 25 25 + 25 + 25 + 25 ção – que é semelhante à anterior – com ou sem o
apoio de papel quadriculado, de acordo com a ne-
100 100 100 cessidade deles, utilizando o procedimento que em-
prega, pelo menos, uma multiplicação por 10.
Aplicação da propriedade distributiva da multipli- Finalmente pergunte: E se fossem 23 turmas e
cação em relação à adição por meio da associação 22 camisetas para cada turma? Nesse caso, efetuar
de 10 parcelas de 25 (10 * 25) e do acréscimo de 23 * 22 representa um desafio um pouco maior.
associação de mais duas parcelas (2 * 25), pois já Será necessário considerar 23 como 2 * 10 + 3.
conhecem bem os procedimentos e as vantagens Então,
do uso da multiplicação por 10. 23 * 22 = (2 * 10 + 3) * 22 = 10 * 22 +
25 + 25 + 25 + 25 + 25 + 25 + 25 + 25 + 25 + 25 + 25 + 25 + 10 * 22 + 3 * 22 = 220 + 220 + 66 = 506 ou
23 * 22 = (2 * 10 * 22) + (3 * 22) = 20 * 22 +
+ 66 = 440 + 66 = 506
10 * 25 2 * 25 Converse sobre os registros e os resultados obti-
Destaque o registro dessa última possibilida- dos. Depois, guarde essas fichas, pois serão utiliza-
de chamando a atenção para a vantagem de usar das na próxima etapa.
a multiplicação por 10. Essa estratégia é a base do MODELO DE FICHA DE ATIVIDADE
algoritmo convencional da multiplicação, que pode PARA A ETAPA 1
não aparecer naturalmente na turma. Nesse caso,
distribua a cada aluno uma folha de papel quadri-
Nome: Data: / /
culado. Solicite, então, que representem o produto
de 12 * 25 desenhando uma região retangular for-
1o desafio: _____ * _____ = _____
mada por 12 linhas com 25 quadradinhos em cada
2o desafio: _____ * _____ = _____
linha. Depois, peça que pintem dez linhas com uma
cor e as duas linhas que sobraram com outra cor, 3o desafio: _____ * _____ = _____
conforme a figura a seguir.
DAE
AVALIAÇÃO
Com esta atividade, você poderá, inicialmente,
identificar as estratégias dos alunos para resolver
a multiplicação entre fatores maiores que 10, bem
como observar a compreensão deles das proprie-
dades empregadas para efetuar tais cálculos.
Não deixe de registrar as observações para veri-
ficar os avanços no aprendizado dos alunos.
Em seguida, relembre com os alunos a forma Registre na primeira coluna as estratégias de cál-
rápida de encontrar o resultado de uma multiplica- culo que você utilizou para calcular a quantidade de
ção por 10 propondo que calculem, por exemplo, camisetas que será comprada. A segunda coluna
10 * 15, 10 * 18 e 10 * 25. Desafie-os, então, a será preenchida na próxima aula.
manual do professor | 31
ETAPA 2 anterior, eles podem multiplicar 25 por 10 e, então,
25 por 2. Em seguida, podem somar os resultados.
Tempo estimado: 2 tempos de 45 minutos. No algoritmo, primeiro farão a multiplicação pelas
Material unidades, como já faziam quando havia um só al-
Para cada aluno: garismo nesse fator. Multiplique e mostre que en-
• lápis; contrarão 50, como haviam obtido antes. Depois,
• ficha da etapa 1 com a 1a coluna preenchida e eles devem multiplicar pelas dezenas, anotar na li-
ficha da etapa 2.
nha logo abaixo e finalizar somando os resultados.
Para cada dupla:
Se algum aluno que já conhece esse algoritmo fa-
• 2 dados cujas faces tenham os seguintes nú-
lar que não se deve colocar o zero do 250, deixando
meros: 1o dado 4 16, 23, 27, 35, 48 e 54;
aquele espaço vazio, explique à turma que muitas
2o dado 4 18, 24, 32, 36, 45 e 56 (cada aluno
da dupla pode fazer um dos dados). pessoas que aprenderam o algoritmo da multiplica-
Para o registro coletivo: ção, embora saibam utilizá-lo, não sabem por que
• folha de papel pardo ou o “blocão” (modelo en- deixam aquele espaço vazio, e que eles estão apren-
contra‑se no final desta sequência didática); dendo todos os “porquês”. Isso significa que o espaço
• lápis preto e borracha. vazio que as pessoas deixam corresponde a um zero,
Onde realizar: na sala de aula. que pode ou não ser escrito.
Organização da turma: alunos organizados Resolva os outros cálculos da ficha apresentan-
em duplas. do o algoritmo e buscando a participação deles por
meio de perguntas que os levem a explicitar sempre
DESENVOLVIMENTO a relação entre o que fizeram antes, aplicando as
Nesta etapa, os alunos se familiarizarão com o propriedades, e as etapas do algoritmo. Ao propor
algoritmo tradicional que utilizamos atualmente e a utilização do algoritmo convencional para calcular
depois realizarão um jogo para exercitar seu uso. 23 * 25, pergunte, por exemplo:
Distribua a ficha utilizada na etapa 1. Em segui- • O que devemos multiplicar primeiro? Que re-
da, converse com a turma esclarecendo que, depen- sultado obtemos?
dendo dos fatores, fazer o cálculo mentalmente vai • Onde o anotamos?
ficando mais trabalhoso. Por isso alguns algoritmos • O que devemos multiplicar depois? Que resul-
foram criados para dar agilidade ao cálculo. tado obtemos?
Diga que mostrará como podem fazer os cálculos • Onde o anotamos?
da etapa anterior usando o algoritmo. Depois, apre- • E agora, o que falta?
sente o algoritmo que utilizamos atualmente, rela-
cionando seu desenvolvimento aos registros feitos 25
na primeira etapa. No item a, o cálculo é 12 * 25, * 23
que, entre outras possibilidades, foi efetuado decom-
75 4 3 * 25
pondo-se 12 em (10 + 2) para depois fazer (10 +
+ 2) * 25 = 10 * 25 + 2 * 25 = 250, podendo + 500 4 20 * 25
ser resolvido da seguinte forma: 575
25 Como 23 * 25 = (20 + 3) * 25, o 75 foi obtido mul-
* 12 tiplicando-se 3 por 25 e, ao multiplicar 20, isto é, 2 de-
50 → 2 * 25 zenas, por 25, obtemos 50 dezenas, ou seja, 500 unida-
des. Isso significa que o espaço abaixo do 5 do 75 pode
+ 250 → 10 * 25
ser considerado um zero, que pode ou não ser escrito.
300
Após a exploração do algoritmo, passe para o
Explique‑lhes que os fatores ficarão organi- jogo, a fim de que exercitem a aplicação. Entregue
zados da mesma forma que na multiplicação por dois dados a cada dupla e, a cada aluno, a ficha para
um número menor que 10. Como viram na etapa o registro do jogo “multiplicações sorteadas”.
32
FICHA PARA O REGISTRO DO JOGO algoritmo da multiplicação e os erros que devem ser
analisados posteriormente com eles para que todos
Registre o jogo “multiplicações sorteadas”. consigam aplicar o algoritmo corretamente.
Jogador A: ____________________________ Total de pontos: _______ As atitudes adotadas pelos alunos durante a
atividade também devem ser foco de observação e
Números sorteados Produto
reflexão. Portanto, leve‑os a avaliar a participação
1 rodada
a
da turma e ofereça‑lhes uma ficha com as regras
2a rodada estabelecidas com eles para que façam a autoa-
3a rodada valiação. Veja, a seguir, uma sugestão do formato
dessa ficha.
Jogador B: ____________________________ Total de pontos: _______
Ilustrações: DAE
AO CUIDADO COM O MATERIAL?
manual do professor | 33
do cálculo ou somente da sorte, são um campo rico Depois que todos tiverem apresentado suas ob-
para abordar probabilidade. Alguns exemplos des- servações, pergunte aos alunos se o resultado seria
ses jogos: roleta, bingo, jogos de baralho e dados. o mesmo se a quantidade de bolas de cada cor fos-
Duração: 5 aulas de 45 minutos se diferente; problematize essa situação.
Proponha o experimento em outro cenário: os
ETAPA 1 alunos devem colocar na caixa bolas de duas cores
em quantidades diferentes (por exemplo, 5 de uma
Tempo estimado: 2 tempos de 45 minutos
cor e 15 da outra).
Material (para cada dupla):
Como no experimento anterior, a cada retirada,
• 25 bolas (ou cartões coloridos ou tampinhas), após o registro, a bola deve ser recolocada na caixa.
10 de uma cor e 15 de outra cor (azul e verme- Entregue outras fichas para registro.
lho, por exemplo); Após efetuadas as 20 retiradas de cada jogador,
• caixa para acondicionar as bolas; peça que, ainda em dupla, analisem os resultados.
• moeda; Depois, abra a discussão para a turma toda. Faça
• quadros para registro dos sorteios das cores, perguntas como:
como modelo a seguir. • De qual caixa a probabilidade de retirarmos
Onde realizar: na sala de aula. uma quantidade maior de bolas de determi-
Organização da turma: em duplas. nada cor é maior: na caixa anterior, que tinha
bolas de duas cores na mesma quantidade de
DESENVOLVIMENTO
bolas de cada cor, ou nesta segunda caixa,
O objetivo principal desta atividade é observar e que tem bolas de duas cores e quantidades
registrar as opções de retiradas de bolas (ou cartões) diferentes de bolas de cada cor?
em uma quantidade predeterminada de retiradas. Espera-se que os alunos concluam que, na caixa
Entregue a cada dupla o seguinte material para o com quantidades diferentes de bolas de cada cor, é
primeiro experimento: maior a probabilidade de retirarmos mais bolas da
• 20 bolas, 10 de cada cor, todas dentro de uma cor cujas bolas estão em maior quantidade na caixa.
mesma caixa;
QUADROS PARA O REGISTRO DO JOGO
• ficha com quadro e tabela para registro.
Informe aos alunos a atividade que farão.
NOME DO JOGADOR COR RETIRADA
Cada aluno da dupla, alternadamente, vai retirar,
sem olhar, uma das bolas da caixa, fazer o registro
dessa retirada na ficha e devolver a bola para a caixa.
A atividade continua até que cada aluno tenha efe-
tuado 20 retiradas. Antes de iniciar a atividade, eles
devem estimar os resultados. Faça perguntas como:
• Que cor vocês acham que vai aparecer mais
NÚMERO DE RETIRADAS (POR COR)
vezes? Por quê? JOGADOR
cor__________ cor__________
• Será que faz diferença para um jogador o fato
de ele ser o primeiro a fazer a retirada?
Proponha que usem uma moeda para definir, no
“cara ou coroa”, quem começa as retiradas. É interes-
sante problematizar também as possibilidades dos re-
sultados e as chances de cada membro da dupla acer- AVALIAÇÃO
tar. Faça a seguinte pergunta para suscitar a discussão: A argumentação é uma habilidade importante a
• Quando eu jogo uma moeda é mais fácil sair ser desenvolvida em todas as áreas. Então, peça aos
cara ou coroa? Por quê? alunos que discutam, em grupos, o que observaram
Concluídas todas as retiradas, peça que, ainda e aprenderam com a atividade. Depois devem fa-
em dupla, analisem os resultados. zer, individualmente, o registro da atividade e o que
Em seguida, abra a discussão para a turma toda. aprenderam com ela.
34
ETAPA 2 Após algumas jogadas sem registro, peça às duplas
que joguem e registrem três partidas. Cada um deve
Tempo estimado: 2 tempos de 45 minutos registrar, em seu quadro, os resultados de cada jogada.
Material Após jogarem três partidas de cinco rodadas
Para cada aluno: cada uma, converse com eles sobre as somas que
• 1 dado com 4 faces; saíram mais durante as partidas e peça que comple-
• quadros para o registro das jogadas. tem (individual ou coletivamente) este outro quadro
Onde realizar: na sala de aula. escrevendo as somas e registrando todas as combi-
Organização da turma: em duplas. nações possíveis das parcelas.
DAE
manual do professor | 35
ETAPA 3 Pintar de vermelho 4 O jogador 2 escreveu uma
letra que não consta na combinação.
Tempo estimado: 1 tempo de 45 minutos 4. Observando as dicas anotadas pelo jogador 1,
Material (para cada dupla): o jogador 2 tentará nova combinação e, da
• um tabuleiro; mesma forma, o jogador 1 deve analisar a se-
• lápis vermelho, lápis amarelo e lápis preto; gunda tentativa, anotando as dicas.
• pedaços de papel de rascunho para escrever 5. O jogador 2 pode fazer oito tentativas visan-
uma combinação de quatro letras. do descobrir a combinação. Caso não consiga,
Onde realizar: na sala de aula. troca de lugar com o jogador 1 e, assim, inicia-
Organização da turma: em duplas. -se outra partida.
6. Ganha o jogador que consegue descobrir a com-
DESENVOLVIMENTO
binação em um número menor de tentativas.
Informe aos alunos que eles participarão de um Pode haver empate.
jogo de adivinhação em que um jogador tentará Veja um exemplo a seguir.
descobrir um código secreto criado pelo adversário O jogador 1 escreveu a combinação: BADE, e
de acordo com as regras a seguir. o jogador 2 escreveu como primeira tentativa de
Observação: identificamos os jogadores denomi- acerto a combinação FACB. Veja esse registro no
nando-os de jogador 1 e jogador 2. tabuleiro:
1. O jogador 1 deve criar uma combinação de
quatro letras diferentes, podendo escolher so- TENTATIVAS DICAS
mente entre as letras A, B, C, D, E ou F, e ano- F A C B A
tá-la em um pedaço de papel, sem que seu
adversário veja. (Alguns exemplos de combi- De acordo com a dica do jogador 1, na próxima
nações possíveis: ABCD; ACDE; EABD etc.) tentativa, o jogador 2 deve:
2. Para descobrir a combinação, o jogador 2 deve • conservar a letra A na segunda posição;
dar um palpite inicial – na verdade, um “chu- • não utilizar as letras F e C pois, se foram pinta-
te” – apresentando uma possível combinação das de vermelho, não pertencem à combinação
de quatro letras, e escrever essa combina- criada pelo jogador 1;
ção na coluna “Tentativas”. Em seguida, deve • utilizar a letra B, mas em outra posição, pois a
pedir ao jogador 1 que analise a combinação cor amarela indica que esta letra está na combi-
apresentada. nação criada pelo jogador 1 em outra posição.
3. O jogador 1, criador da combinação original, Dessa forma, uma possível tentativa do jogador 2
ao analisar a combinação apresentada pelo seria: DABE. O jogador 1 colocaria a dica:
colega, deve preencher a coluna “Dicas” da
seguinte maneira: TENTATIVAS DICAS
• escrever a letra da combinação na posição cor- F A C B A
reta se o jogador 2 tiver acertado a letra e sua
posição na combinação; D A B E A E
• pintar o círculo de amarelo se na combinação
dada pelo jogador 2 aparecer uma letra que B A D E B A D E
pertence à combinação original, mas não esti-
ver na posição correta;
AVALIAÇÃO
• pintar de vermelho o círculo caso a letra apre-
sentada não faça parte da combinação. Percorra a sala de aula observando os grupos
Veja um resumo das orientações para a dica. durante a atividade para verificar as estratégias de
Escrever a letra da combinação no local certo 4 O combinatória. Não deixe de registrar suas observa-
jogador 2 acertou a letra e sua posição. ções identificando quais alunos estabelecem estra-
Pintar de amarelo 4 O jogador 2 acertou a letra, tégias e os que “chutam” aleatoriamente as combi-
mas a colocou na posição errada. nações de letras.
36
SEQUÊNCIA DIDÁTICA 4: Para cada grupo (sugestão):
• pote de 2 litros de sorvete;
TRABALHANDO MEDIDAS • garrafa PET de 2 litros;
DE CAPACIDADE • 4 copos de 250 mL;
• 4 copos de 500 mL;
Objetivos de aprendizagem
• garrafa de água de 500 mL;
• Medir e comparar grandezas da mesma natu-
• funil;
reza utilizando unidades padronizadas.
• envelope para rótulos;
• Fazer estimativas de medidas de capacidade.
• pano de limpeza.
• Resolver situações-problema que envolvem Para você:
medidas de capacidade e operações com nú-
• garrafa de 2 L, garrafa de 500 mL e copo de
meros racionais representados nas formas fra- água de 250 mL fechados e cheios de água;
cionária e decimal. • lousa e giz ou quadro branco e marcador para
• Ler, interpretar e construir gráfico pictórico. quadro branco.
Habilidades da BNCC trabalhadas Onde realizar: na sala de aula.
• (EF04MA20) Medir e estimar comprimentos Organização da turma: em grupos de quatro ou
(incluindo perímetros), massas e capacidades, cinco alunos.
utilizando unidades de medida padronizadas
mais usuais, valorizando e respeitando a cul- DESENVOLVIMENTO
tura local. Peça aos alunos, com antecedência, que provi-
• (EF04MA27) Analisar dados apresentados em denciem embalagens vazias de refrigerante, água
tabelas simples ou de dupla entrada e em gráfi- e sorvete, além de copos descartáveis. Organize
cos de colunas ou pictóricos, com base em infor- com eles o material de cada grupo selecionando
mações das diferentes áreas do conhecimento, as embalagens e retirando os rótulos para serem
e produzir texto com a síntese de sua análise. colocados em um envelope. Assim, a distribuição
Objetivos e conteúdos de ensino dos materiais, no dia da atividade, será bastante
Nesta sequência didática, os alunos fazem esti- facilitada.
mativas sobre a capacidade de alguns recipientes Comece o trabalho pedindo aos alunos que ob-
e veem que recipientes com formatos diferentes servem a garrafa de refrigerante, a garrafa de água
podem ter a mesma capacidade. Fazem também e o copo de água fechados. Deixe que os recipien-
relatos do que aprenderam na aula e produzem tes circulem pelos grupos. Chame a atenção da tur-
um gráfico com informações dadas. Devem ainda ma para o pequeno espaço sem líquido que há em
resolver problemas e desafios com a conversão de todos eles. Essa observação é importante para as
medidas de litro e mililitro empregando os conceitos atividades de medida que virão posteriormente. É
trabalhados e efetuar operações com números ra- normal crianças dessa faixa etária pensarem que as
cionais, tanto na forma fracionária como na decimal, medidas estão incorretas por haver espaço entre a
com proporcionalidade direta. tampa dos recipientes e o líquido contido.
Por fim, discutem maneiras de reutilizar mate- Em seguida, solicite que observem os recipien-
riais que demoram para se decompor, prejudicando tes sem líquido e estimem em qual recipiente deve
o meio ambiente. caber mais líquido e em qual deve caber menos.
Duração: 4 aulas de 45 minutos Geralmente, os alunos pensam que na garrafa PET
cabe mais líquido que no pote de sorvete em razão
de seu formato alongado. Também se confundem
ETAPA 1 com o copo e a garrafa de água. Peça que estimem
Tempo estimado: 2 tempos de 45 minutos ainda quantos litros ou mililitros devem caber nos
Material recipientes e anotem suas conclusões num quadro
Para cada aluno: como o apresentado a seguir. Alguns alunos já sa-
• lápis, borracha e caderno; bem de cor certas medidas, mas isso não interferirá
• quadro de registro. no resultado da atividade.
manual do professor | 37
Usamos os seguintes materiais:
ESTIMATIVA DE
RECIPIENTE MEDIDA REAL Descobrimos que
CAPACIDADE
Também aprendemos que
garrafa grande Eu gostei/não gostei dessa aula porque
pote de sorvete
AVALIAÇÃO
garrafa pequena Circule pela sala de aula e verifique se os alunos
copo grande tomam cuidado ao manusear os recipientes com
água e se todos têm igual oportunidade de fazer
copo pequeno as atividades. Depois leia o texto que fizeram para
constatar se realmente entenderam os conteúdos
Em seguida, eles devem pegar os rótulos do en-
trabalhados.
velope e descobrir a capacidade de cada recipiente.
Peça que comparem suas estimativas com as
medidas reais.
ETAPA 2
Como os copos não têm rótulos, incentive-os Tempo estimado: 2 tempos de 45 minutos
a fazer as medições com líquido. Primeiro devem Material
encher de água a garrafa grande, deixando um Para cada aluno:
pequeno espaço entre a tampa e o líquido, como ob- •• gráfico pictórico (modelo apresentado adiante);
servaram inicialmente. Peça, então, que despejem o •• lápis preto, borracha e caderno.
conteúdo no pote de sorvete. Apesar de já terem Para você:
lido os rótulos, muitos alunos só acreditam que o vo- •• lousa.
lume dos recipientes é o mesmo quando fazem essa Onde realizar: na sala de aula.
experiência. Organização da turma: em duplas.
Continue o trabalho solicitando que coloquem
DESENVOLVIMENTO
o líquido do pote de sorvete nos copos maiores
(lembre aos alunos que devem deixar um espaço). A atividade consiste em completar o gráfico abaixo.
Eles devem encher 4 copos. Desafie-os a desco- CAPACIDADE DE ALGUNS RECIPIENTES
brir quantos mililitros há em cada copo. Eles podem (EM COPOS)
calcular que, se 2 L equivalem a 2 000 mL, então
Ilustrações: DAE
2 000 / 4 = 500, logo, há 500 mL. RECIPIENTE QUANTIDADE DE COPOS
Depois peça que distribuam a água de um copo
garrafa de 600 mL
de 500 mL nos copos menores. Eles descobrirão
que cada copo de 500 mL enche dois copos meno-
res, logo 500 / 2 = 250 (250 mL). Solicite, então, jarra de 1 L e 200 mL
que derramem a água dos dois copos menores na
garrafa de água. Assim eles confirmarão que cabem
realmente 500 mL de líquido nela. panela de 2 L
Aproveite para chamar a atenção dos alunos so-
bre o símbolo de litros – em “2 litros”, por exemplo –,
que é L, sem a letra s. Da mesma forma, o símbolo garrafa de 1 L
de mililitros em “500 mL”: mL, sem a letra s.
Depois de guardarem o material e limparem as
mesas, peça que escrevam no caderno um texto so- recipiente de 900 mL
bre o que aprenderam na aula. Você pode dar al-
gumas dicas na lousa para orientá-los em relação à Legenda: → 200 mL
escrita do texto. Veja um exemplo a seguir.
Na aula de Matemática de hoje, medimos a capa- Primeiro os alunos precisam descobrir qual é a
cidade de vários recipientes. capacidade de cada copo representado no gráfico
38
e preencher a legenda. Se a garrafa de 600 mL en- que vão para o lixo. Explique à turma que muitas
che três copos, então 600 ÷ 3 = 200. Logo, em cada embalagens demoram a se decompor e ficam acu-
copo cabem 200 mL de líquido. Com base nessa ob- muladas no meio ambiente.
servação, eles farão o procedimento inverso: desco- Mostre aos alunos a tabela a seguir. Converse com
brir em quantos copos há a mesma capacidade de eles sobre a tabela e diga que o tempo de decompo-
cada recipiente. (As respostas estão em azul.) sição de cada material pode variar de acordo com o
Repare que a capacidade do último recipiente é solo, a temperatura, a umidade, entre outros fatores.
900 mL. Logo, os alunos têm de procurar uma solu-
DECOMPOSIÇÃO DOS MATERIAIS
ção para fazer a representação de 100 mL.
Provavelmente, eles pensarão em desenhar a MATERIAL TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO NA
NATUREZA
metade da figura do copo. Nesse caso, leve-os a
perceber que, se optarem em fazer o corte verti- papel de 3 a 6 meses
calmente passando pelo meio, cada parte da figu- tecidos de 6 meses a 1 ano
ra será a metade, como mostrado abaixo. Mas, se metal mais de 100 anos
preferirem cortar horizontalmente, terão de fazê-lo
alumínio mais de 200 anos
mais próximo da parte superior da figura, para com-
pensar a redução da superfície na parte inferior dela. plástico mais de 400 anos
ou
Fonte: BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Impacto das emba-
ou lagens no meio ambiente. Brasília, DF: MMA, [20--?]. Disponível
em: https://antigo.mma.gov.br/responsabilidade-socioambien
Chame a atenção da turma para esse detalhe: tal/producao-e-consumo-sustentavel/consumo-consciente-de
1 -embalagem/impacto-das-embalagens-no-meio-ambiente.html.
de 200 mL equivale a 100 mL. E a quantos mili- Acesso em: 28 jul. 2021.
2
litros correspondem a metade de 1 litro? Converse com a turma sobre a necessidade de que
Peça, então, que escrevam o quadro a seguir no as indústrias reciclem as embalagens e as pessoas
caderno e o preencham. Eles devem discutir como reduzam o consumo, reutilizando esses materiais.
calcular cada capacidade, mas cada um trabalhando Proponha aos alunos que busquem formas de reuti-
em sua própria folha. lizar as embalagens produzindo, por exemplo, lixeiri-
Por fim, discuta com os alunos como eles pensa- nhas de mesa, porta-lápis e o que mais imaginarem.
ram: fizeram somente cálculos, usaram desenhos ou Ao final do trabalho, proponha uma exposição do
esquemas etc. que foi confeccionado para as outras turmas da escola.
manual do professor | 39
PROPOSTA PARA ACOMPANHAMENTO
DA APRENDIZAGEM
Como já afirmamos, os registros diários são grandes aliados para acompanhar os avanços de cada aluno.
Para ajudar na organização dos dados colhidos nesses registros, propomos o uso de uma ficha de acom-
panhamento da aprendizagem, em forma de tabela. Você pode, por exemplo, listar, na primeira coluna, os
descritores de desempenho propostos para o bimestre e, na primeira linha, listar, em cada coluna, na vertical,
o nome de cada aluno.
Nas células referentes a cada descritor, você pode fazer marcações com códigos para diferenciar os
níveis de resposta obtido de cada aluno – por exemplo, (+) para sim, (-) para ainda não e (±) para
às vezes. Assim, é construída tanto a visão do momento de aprendizagem em que cada aluno se en-
contra quanto a da turma como um todo. Ao final de cada capítulo, apresentamos uma lista de des-
critores de desempenho relacionados aos objetivos estabelecidos para o capítulo, acompanhada de
possíveis níveis de desempenho para cada descritor, com uma sugestão de código para cada nível:
Apresenta, Apresenta com restrições e Não apresenta ainda.
FICHA DE ACOMPANHAMENTO
DAS APRENDIZAGENS
Descritores de desempenho
40
BIBLIOGRAFIA pela Secretaria de Alfabetização (Sealf), esse re-
latório apresenta experiências exitosas de alfabe-
CONSULTADA E tização, literacia e numeracia desenvolvidas em
RECOMENDADA diversos países.
DAVIS, Harold T. Computação: tópicos de Histó-
ANTUNES, Celso. Jogos para estimulação das múl- ria da Matemática para uso em sala de aula. São
tiplas inteligências. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1999. Paulo: Atual, 1992.
O livro apresenta jogos e propostas estimulantes Expõe aspectos do conhecimento histórico da
para que se trabalhem as inteligências linguística, evolução das ideias matemáticas, além de subsí-
lógico-matemática, espacial, musical etc. dios para enriquecer as aulas.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Co- DEHAENE, Stanislas. Number sense: how the
mum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2017. mind creates mathematics. Nova York: Oxford
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um University Press, 1997.
documento de caráter normativo que indica ob- Nesse livro, o autor investiga o processamento da
jetos de conhecimento e competências mínimos matemática no cérebro humano e apresenta sua
referentes aos diversos componentes curriculares teoria do Triplo Código para desenvolvimento das
que todos os alunos devem desenvolver ao longo habilidades matemáticas.
das etapas e modalidades da Educação Básica. FONSECA, Maria da Conceição et al. O ensino de
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Edu- Geometria na escola fundamental: três questões
cação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação do professor dos ciclos iniciais.
para a Educação Básica. Brasília, 2013. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Edu- O livro discute três questões que emergem do
cação Básica são responsáveis por orientar o pla- trabalho com Geometria – o que se ensina, os co-
nejamento curricular, o desenvolvimento e a ava- nhecimentos de Geometria dos professores e dos
liação do trabalho pedagógico de todas as redes alunos e por que se ensina Geometria.
de ensino do país. GEARY, David C. From infancy to adulthood: the de-
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de velopment of numerical abilities. European Child
Alfabetização. PNA: Política Nacional de Alfabe- & Adolescent Psychiatry, Columbia, v. 1, n. 9, p.
tização. Brasília, DF: MEC: Sealf, 2019. Disponí- 11-16, jan. 2000.
vel em: http://portal.mec.gov.br/images/banners Nesse artigo, o autor faz uma revisão das habili-
/caderno_pna_final.pdf. Acesso em: 19 dez. 2020. dades primárias e secundárias para a numeracia.
Documento que institui a Política Nacional de Al-
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as se-
fabetização, que se propõe a melhorar a qualida-
tas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001.
de da alfabetização no país e eliminar o analfa-
Essa obra promove uma reflexão sobre a avalia-
betismo absoluto e o analfabetismo funcional por
ção dos alunos e a prática pedagógica.
meio da implementação de programas e ações
voltados à promoção da alfabetização baseada KAMII, Constance; HOUSMAN, Leslie Baker.
em evidências científicas. Crianças pequenas reinventam a Aritmética:
implicações da teoria de Piaget. Porto Alegre:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Al-
Artmed, 2002.
fabetização. Relatório Nacional de Alfabetiza-
Além de fornecer um programa de ensino de
ção Baseada em Evidências. Brasília, DF: MEC:
Aritmética para as séries iniciais do Ensino Fun-
Sealf, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/
damental, apresenta fundamentos teóricos e ex-
mec/pt-br/media/acesso_informacacao/pdf/RE
plicações de metas e objetivos educacionais.
NABE_web.pdf. Acesso em 25 jun. 2021.
Fruto da I Conferência Nacional de Alfabetização KAMII, Constance; JOSEPH, Linda Leslie. Crianças
Baseada em Evidências (Conabe), organizada pequenas continuam reinventando a Aritmética:
manual do professor | 41
séries iniciais – Implicações da teoria de Piaget. REGO, Rogéria Galdêncio do; REGO, Rômulo
Porto Alegre: Artmed, 2005. Marinho do. Matematicativa II. João Pessoa: UFPB:
Oferece sugestões para o trabalho prático na sala Universitária, 1999.
de aula, enfatizando o que funciona e o que deve Disponibiliza grande variedade de jogos e ativi-
ser evitado nas séries iniciais. dades, que podem ser realizados pelos alunos em
LOPES, Maria Laura M. Leite (coord). Histórias para pequenos grupos, enquanto aprendem e fazem
introduzir noções de combinatória e probabilida- descobertas em Matemática de forma ativa.
de. 2. ed. rev. Rio de Janeiro: Instituto de Matemá- SANCHEZ-JÚNIOR, Sidney Lopes; BLANCO, Marília
tica-UFRJ, 2010. Bazan. O desenvolvimento da cognição numéri-
Apresenta histórias para introduzir noções de ca: compreensão necessária para o professor que
combinatória e probabilidade, oferecendo aos pro- ensina Matemática na Educação Infantil. Revista
fessores um modo de levá-las para a sala de aula Thema, Pelotas, v. 15, n. 1, p. 241-254, 2018.
em situações adequadas do cotidiano dos alunos. Esse artigo apresenta conceitos fundamentais
MANDARINO, Mônica Cerbella Freire; BELFORT, para a compreensão dos componentes da cogni-
Elizabeth. Números naturais: conteúdo e for- ção numérica e seu desenvolvimento.
ma. Rio de Janeiro: Laboratório de Pesquisa e SMOLE, Kátia Cristina Stocco; DINIZ, Maria Ignez de
Desenvolvimento em Ensino de Matemática Souza Vieira. Ler, escrever e resolver problemas:
e Ciências-UFRJ, 2005. habilidades básicas para aprender Matemática.
Inclui textos para discussão, diversos exemplos e Porto Alegre: Artmed, 2001.
sugestões de atividades e experiências testadas Coletânea de textos que abordam diferentes as-
por professores e pesquisadores em diferentes pectos referentes à resolução de problemas no
escolas e com os mais variados tipos de aluno. ensino da Matemática, como a justificativa para
MEIRELLES, Renata. Giramundo e outros brinque- tal uso, as habilidades envolvidas e a análise de
dos e brincadeiras dos meninos do Brasil. São tipos de problemas.
Paulo: Terceiro Nome, 2007. SMOLE, Kátia Cristina Stocco; DINIZ, Maria Ignez
Essa obra é uma coletânea de brinquedos e brin- de Souza Vieira; CANDIDO, Patrícia. Jogos de
cadeiras vistas e vividas pela autora entre crian- Matemática de 1o a 5o ano. Porto Alegre: Artmed,
ças e adultos, em diversas regiões brasileiras. 2007. (Série Cadernos do Mathema – Ensino
NASSER, Lilian; SANT’ANNA, Neide F. Parracho. Fundamental).
Geometria segundo a teoria de Van Hiele. 2. ed. Oferece sugestões de jogos para as séries iniciais,
rev. Rio de Janeiro: Instituto de Matemática-UFRJ, que podem auxiliar na construção de conceitos.
2010. VYGOTSKY, Lev S. A construção do pensamento e
Apresenta a teoria de Van Hiele, com sugestões da linguagem. Tradução: Paulo Bezerra. São Pau-
de atividades para a sala de aula. lo: Martins Fontes, 2000.
PARRA, C.; SAIZ, I. (org.). Didática da Matemáti- Essa obra apresenta concepções formuladas por
ca: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Vygotsky sobre o processo infantil de aquisição
Artmed, 1996. da linguagem e do conhecimento, além de discu-
Conduz o professor à reflexão sobre a maneira tir as teorias epistemológicas de Piaget e Stern.
de abordar diferentes conceitos e procedimentos WALLE, John A. van de. Matemática no Ensino Fun-
matemáticos, como cálculo mental, divisão, siste- damental: formação de professores e aplicação
ma de numeração e resolução de problemas. em sala de aula. Tradução: Paulo Henrique Colo-
PUIG, Josep Maria. Ética e valores: métodos para o nese. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
ensino transversal. São Paulo: Casa do Psicólogo, Propõe ideias e discussões para orientar alunos
1998. do curso de Licenciatura e professores do Ensino
Apresenta uma proposta para ajudar os educado- Fundamental, bem como propostas práticas efi-
res a desenvolver valores em sua tarefa cotidiana. cazes para a sala de aula.
42
Cléa Rubinstein
Licenciada em Matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Mestre em Educação Matemática pela Universidade Santa Úrsula (USU-RJ)
Professora do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
Elizabeth França
Licenciada em Ciências com habilitação em Matemática pela Universidade do Estado
do Rio de Janeiro (UERJ)
Especialista em Matemática pela Universidade Federal Fluminense (UFF)
Mestre em Educação pela UERJ
Ensino Fundamental
Professora do Ensino Fundamental Anos Iniciais
Matemática
Elizabeth Ogliari
Licenciada em Matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Mestre em Ensino de Matemática pela UFRJ
Professora do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
Vânia Miguel
Bacharel e licenciada em Matemática pela Faculdade de Humanidades Pedro II
(FAHUPE-RJ)
Professora do Ensino Fundamental
Edite Resende
Licenciada em Matemática pela Universidade Santa Úrsula (USU-RJ)
Especialista em Informática Educativa pelo Centro Universitário Carioca (UniCarioca-RJ) 1a edição
Mestre em Educação pela Universidade Católica de Petrópolis (UCP-RJ) São Paulo, 2021
Doutora em Educação Matemática pela Universidade Anhanguera de São Paulo
(UNIAN-SP)
Professora do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e da Pós-Graduação
manual do professor | 43
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
21-68927 CDD-372.7
1a edição, 2021
44
QUERIDO ESTUDANTE,
Esperamos que você goste muito de realizar as
atividades sugeridas neste livro. Esperamos, tam-
bém, que você pense, pergunte, pesquise, dê opi-
niões, ria, troque ideias com seus colegas e profes-
sores. Quanto mais você participar e experimentar
novos caminhos, mais descobertas fará e perceberá
o quanto a matemática está presente em sua vida.
As autoras
AGRADECIMENTOS
O estímulo para escrever este livro veio de vo-
cês, professores e alunos.
As autoras
Irina Rogova/Shutterstock.com
manual do professor | 45
CONHEÇA SEU LIVRO
Seu livro tem 10 capítulos. Veja as seções em que cada capítulo está organizado.
DIVIRTA-SE
Momento de se divertir
com jogos e outras
APRENDA MAIS ESTA
brincadeiras usando o que
Informações interessantes
você aprendeu.
para despertar sua
curiosidade e enriquecer
seu aprendizado.
DESAFIO
Atividades desafiadoras
para você pôr em prática o
que aprendeu e descobrir
novas estratégias.
46
CONVIVER FAZENDO A DIFERENÇA
Momento para você refletir, junto com os
colegas e o professor, sobre situações do dia
a dia, e para vocês planejarem ações possíveis
nos espaços sociais que frequentam.
DEFENDA
SUA IDEIA
SITUAÇÕES-PROBLEMA
Situações para você
Situações-problema para
apresentar suas
você resolver utilizando
ideias e debatê-las
diferentes estratégias, além
com os colegas e o
da oportunidade de criar
professor.
novas situações.
ATIVIDADES
Hora de fazer
as atividades
que o ajudarão
a aprender.
TRABALHANDO COM
GRÁFICOS E TABELAS
Situações para ampliar seus
conhecimentos sobre gráficos
e tabelas, além de perceber a
relação entre eles.
Atividade a Atividade em
ser feita em que você irá
dupla. conversar.
Atividade a Atividade
ser feita em com uso de
grupo. tecnologias.
Atividade
ENCERRANDO O 4º ANO em que você
Hora de desenvolver atividades irá desenhar
diversas para verificar o que você e pintar.
aprendeu neste ano.
manual do professor | 47
SUM Á R IO
CHEGANDO AO 4º ANO . . . . . . . . . 9 CAPÍTULO 2 • Adição e
subtração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
CAPÍTULO 1 • Números . . . . . . . . . . 11 Revendo a adição e a subtração . . . . . . . . . . . . . 46
Sistemas de numeração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 Termos das operações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
O sistema de numeração egípcio . . . . . . . . . . . 13 Fazendo descobertas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
O sistema de numeração decimal (SND) . . . . . 14 Adição e subtração: operações inversas . . . . . . 49
As três primeiras ordens do SND: unidades, Somando e subtraindo números terminados
dezenas e centenas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 em zero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Decomposição e leitura de números . . . . . . . . . 18 Aproximação e estimativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
A quarta ordem do SND: unidade de milhar . . 19 Adição por decomposição . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
Comparação e ordenação de números . . . . . . . 22 O algoritmo da adição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
Localização de números na reta numérica . . . . 24 O algoritmo da subtração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Números até 9 999 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 Prova real. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Decomposição na forma polinomial . . . . . . . . . . 32 Situações de compra com troco . . . . . . . . . . . . 66
A quinta ordem do SND:
dezena de milhar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 CAPÍTULO 3 • Sólidos
Leitura de números . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 geométricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
A sexta ordem do SND: centena de milhar . . . 37 Planificações de sólidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
O ábaco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 Visualização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
O sistema de numeração romano. . . . . . . . . . . . 43
Freer/Shutterstock.com
48
CAPÍTULO 4 • Multiplicação . . . 79 CAPÍTULO 6 • Divisão . . . . . . . . . 139
Multiplicação como adição de parcelas iguais . 80 Distribuindo em partes iguais . . . . . . . . . . . . . . 140
Multiplicação e organização retangular. . . . . . . 81 Quantos cabem? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
Termos da multiplicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 Divisão exata . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142
Propriedade comutativa da multiplicação. . . . . 83 Multiplicação e divisão: operações inversas . . 143
Múltiplos de um número . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84 Divisores de um número . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145
Pensando sobre as tabuadas . . . . . . . . . . . . . . . 85 Divisão não exata . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146
Tabuada do 2, do 4 e do 8 . . . . . . . . . . . . . . . . . 85 Termos da divisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
Tabuada do 3, do 5 e do 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . 85 Cálculo mental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150
Tabuada do 7 e do 9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86 Cálculo aproximado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152
Multiplicação por 10 e por 100 . . . . . . . . . . . . . . 88 Divisão por subtrações sucessivas
Aproximação e estimativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91 com estimativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
Multiplicação e proporcionalidade . . . . . . . . . . . 92 Algoritmo da divisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156
Multiplicação e combinatória . . . . . . . . . . . . . . . . 93 Prova real. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159
Multiplicação com mais de dois fatores . . . . . . 95
Propriedade associativa da multiplicação . . . . . 97
Multiplicação por múltiplos de 10 e de 100 . . 101
Propriedade distributiva da multiplicação . . . 103
Algoritmo da multiplicação . . . . . . . . . . . . . . . . 104
CAPÍTULO 5 • Medidas de
tempo, de temperatura
e de comprimento . . . . . . . . . . . . . 109
Medidas de tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
Horas, minutos e segundos. . . . . . . . . . . . . . . 110
As horas e o dia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
Semana, mês e ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
Século e década . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
Medidas de temperatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
urfin/Shutterstock.com
manual do professor | 49
CAPÍTULO 7 • Figuras planas CAPÍTULO 8 • Frações . . . . . . . . . . 182
e caminhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160 História das frações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183
Regiões planas e figuras planas . . . . . . . . . . . . 161 Fração de um inteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 184
Polígonos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164 Fração quando o inteiro é um grupo
Lados e vértices de um polígono . . . . . . . . . . 166 de elementos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190
Nomes dos polígonos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166 Fração como medida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 194
Figuras que apresentam simetria em relação Leitura e escrita de frações . . . . . . . . . . . . . . . . 195
a uma reta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172 Frações que correspondem à metade
Figuras simétricas em relação a uma reta . . 175 do inteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199
Reprodução, ampliação e redução . . . . . . . . . . 177 Adição e subtração de frações . . . . . . . . . . . . . 201
Caminhos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179 Probabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205
Localização de frações na reta numérica . . . . 207
CAPÍTULO 10 • Números
decimais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 223
Décimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 224
Números decimais maiores que 1 . . . . . . . . . . 226
Centésimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 229
Escrevendo números menores que o inteiro . . 229
Números decimais maiores que 1,
com centésimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 231
Quadro de ordens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 232
Os décimos e os centésimos de real . . . . . . . . 234
Trabalhando com dinheiro:
lucro e prejuízo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 235
Natalia Mels/Shutterstock.com
50
CH EG A N DO AO 4 º- A N O completar o quadro, de modo que a
soma de todas as linhas e de todas as
colunas seja a mesma encontrada na
diagonal. Verifique se outros cálculos
foram sugeridos pela turma.
1 Veja o tapete que Liliane pintou. Para saber o
João P. Mazzoco
Questão 4 (EF03MA23)
total de corações, ela fez uma multiplicação. O aluno precisa saber que o pontei-
Escreva uma multiplicação que ela pode ro menor indica as horas; o ponteiro
maior indica os minutos; o ponteiro
ter feito e calcule o total de corações. maior leva uma hora ou 60 minutos
3 * 8 = 24 ou 8 * 3 = 24 para dar uma volta completa no reló-
gio; para “andar” de um número para
outro, o ponteiro maior leva 5 minu-
2 O número de pontos que Lucas fez no jogo de varetas é o número formado
tos; o ponteiro maior marca horas exa-
por 8 centenas e 7 unidades. Que número é esse? 807 tas quando aponta para o 12, e marca
meia hora quando aponta para o 6.
3 Complete o quadro mágico abaixo, cuja soma é a mesma em todas as linhas, Questão 5 (EF03MA01)
colunas e diagonais. Mostre os cálculos que você fizer. Veja um exemplo. (EF03MA02)
Nessa questão, o aluno deve consi-
derar o valor posicional de cada alga-
rismo. Como no número formado o 6
5+4+3= 12
5 6 1 Possíveis cálculos para as respostas: vale 600, o aluno deve perceber que
12 → 5 + 4 + 3 = 12 2 → 6 + 4 = 10 e 12 - 10 = 2 é o 9 que deve ocupar a ordem das
0 4 8 6 → 5 + 1 = 6 e 12 - 6 = 6 7 → 3 + 2 = 5 e 12 - 5 = 7 dezenas para formar o maior número
8 → 1 + 3 = 4 e 12 - 4 = 8 0 → 5 + 7 = 12 e 12 - 12 = 0 com os algarismos 4, 6 e 9.
7 2 3 0 → 8 + 4 = 12 e 12 - 12 = 0
Questão 6 (EF03MA09)
4 Marta saiu de casa às 9 horas e demorou O aluno deve perceber que 5 é o
resultado da operação 50 / 10 e, tam-
1 hora e 10 minutos para chegar à casa
João P. Mazzoco
bém, associar a noção de quinta parte
de sua irmã. Pinte o relógio com a hora com a divisão por 5.
em que ela chegou à casa da irmã.
5 Com os cartões ao lado, Anita formou o maior número 4 9
possível, que tem o algarismo 6 valendo 600.
6
Escreva com palavras o número que Anita pode ter formado.
Seiscentos e noventa e quatro.
6 Dona Ivone fez 50 pastéis para vender. Desses, 10 têm recheio de carne.
Pinte o cartão que contém uma representação do número de pastéis com
recheio de carne.
A metade de 50 pastéis. A quarta parte de 50 pastéis.
Nove 9.
Interpretação das respostas a posição que ocupam na escrita dos números. Assim, se são 8
centenas, o algarismo 8 deve ocupar a 3; ordem, valendo 800
Questão 1 (EF03MA02) (EF03MA07) unidades; e se são 7 unidades, o algarismo 7 deve ocupar a 1;
O aluno deve perceber que é possível representar o total de cora- ordem, valendo 7 unidades. Ele deve perceber, também, que é
necessário colocar o algarismo zero para ocupar a 2; ordem in-
ções de duas maneiras: 3 * 8 = 24 (3 linhas com 8 corações em cada
dicando ausência de quantidade.
linha) ou 8 * 3 = 24 (8 colunas com 3 corações em cada coluna).
Questão 3 (EF03MA05)
Questão 2 (EF03MA05) O aluno deve somar, inicialmente, os números que estão na
O aluno deve estabelecer relação entre o nome das ordens e diagonal. Com o resultado, deve fazer adições e subtrações para
manual do professor | 51
Orientações
Leandro guardou 24 garrafas de suco em um
João P. Mazzoco
7
Questão 7 (EF03MA08) armário. Calcule em quantas prateleiras ele
O aluno deve observar que as gar-
guardou essas garrafas, sabendo que:
rafas foram distribuídas de 6 em 6,
uma vez que ficaram 6 garrafas em ª em cada prateleira cabem, no
cada prateleira. Ele pode utilizar dife- Mostre como você pensou.
máximo, 6 garrafas;
rentes estratégias de cálculo, como
24 / 6 = 4 ou a divisão por subtrações ª as prateleiras usadas foram to-
sucessivas: 24 - 6 = 18, 18 - 6 =
= 12, 12 - 6 = 6 e 6 - 6 = 0.
talmente ocupadas.
Questão 8 (EF03MA01)
Resposta: 4 prateleiras
(EF03MA04)
Para responder aos itens a e b, é pre- 8 A idade de Alice é um número maior que 34 e menor que 50.
ciso retomar conhecimentos sobre o
sistema de numeração decimal para
a) Na reta numérica abaixo, que b) Quantos anos Alice tem?
comparar os números, e identificar letra está mostrando a localiza- 45 anos
45 como o número da reta numéri- ção da idade de Alice? C.
ca maior que 34 e menor que 50. Para
isso, eles podem perceber que nessa A B C D
reta está representada uma sequência
de números naturais, iniciando no 20, e
que cada número, a partir do segundo, 20 30 40 50
é igual ao anterior mais 1 unidade. As-
sim, os próximos números da sequên- 9 Para a festa de final de ano da es-
SABOR DE SORVETE PREFERIDO
cia são 21, 22, 23, 24, 25... cola, a diretora fez uma pesquisa DOS ALUNOS
Questão 9 (EF03MA06) sobre o sabor de sorvete preferido
SABOR PREFERIDO NÚMERO DE ALUNOS
(EF03MA26) dos alunos e registrou na tabela
O aluno deve ler e interpretar a tabe- ao lado. Responda: flocos 75
la para resolver as situações que envol-
vem as operações de adição e subtra- a) Qual foi o sabor mais escolhido creme 140
ção com os significados de completar
(item b), de comparar (item c), de jun- pelos alunos? Chocolate. chocolate 300
tar (item d) e de retirar (item e).
b) Quanto falta para o número de morango 126
alunos que preferem flocos fi-
abacaxi 100
car igual ao dos que preferem
maracujá 95
abacaxi? 25
Fonte: Dados obtidos na pesquisa da escola (fictícios).
c) Calcule a diferença entre o nú-
mero de alunos que preferem chocolate e o número Mostre como você pensou.
52
ESTRATÉGIAS PARA maiores que 100, segundo as regras do sistema de
numeração decimal. Você pode propor, ainda, jogos
REMEDIAÇÃO como o “batalha dos números”, no qual vence quem
Questão 1: Para desenvolver a habilidade de escrever o maior (ou menor) número com determi-
resolver problemas de multiplicação que envolva a nados algarismos sorteados. Nesse jogo, os alunos,
configuração retangular, é importante que o aluno organizados em duplas, escrevem o algarismo sor-
vivencie situações com os colegas, distribuindo-os teado por você em um quadro de ordens, que eles
em fileiras de diferentes maneiras e calculando a próprios podem elaborar. Você sorteia, a cada roda-
quantidade de alunos. O uso de material manipulá- da, tantos algarismos quantas sejam as ordens do
vel, distribuindo-o em filas e colunas, também pro- quadro de ordens. Outra atividade é o “jogo da com-
picia o desenvolvimento dessa habilidade. É impor- posição”, em que fichas são sobrepostas para formar
tante verificar se eles utilizam multiplicação. Caso certo número. Por exemplo, o número 325 seria for-
ainda insistam no uso da adição, leve-os a refletir mado pela superposição das fichas 300, 20 e 5.
como seria o cálculo com adição se houvesse muitas Questão 6: Para eles compreenderem que a no-
linhas e muitas colunas. ção de quinta parte está associada à divisão de uma
Questão 2: Proponha atividades nas quais os quantidade em cinco partes iguais, é interessante
alunos tenham de decompor números segundo as propor atividades como dividir a quantidade de alu-
ordens do sistema de numeração decimal. Inicial- nos da turma em cinco partes iguais e determinar,
mente, eles devem decompor somente números assim, a quinta parte dela. Isso pode ser feito tam-
formados por algarismos diferentes de zero, mas bém com material manipulável, como tampinhas,
depois devem decompor números com zero em al- palitos ou cartões; proponha a divisão desses mate-
guma ordem. Apresente diversas atividades em que riais em grupos ou em filas com a mesma quantida-
representem um número de três algarismos, com de de elementos em cada um.
zero intermediário, no quadro de ordens, usando Questão 7: Estimule-os a ler e interpretar dife-
material manipulável, como o Material Dourado ou rentes situações-problema identificando os con-
cédulas e moedas de real (notas de 100 e 10 reais e ceitos da divisão de distribuição e de medida. É
moedas de 1 real) de fantasia, segundo as regras do fundamental que os alunos percebam a diferença.
sistema de numeração decimal. Ao calcular a quantidade que ficará em cada parte
Questão 3: Proponha uma situação na qual o (grupo), é importante eles saberem que se refere à
aluno tenha que completar uma quantidade, como divisão como distribuição em partes iguais. Quando
uma situação de compra e venda, por exemplo. Se o cálculo é para descobrir a quantidade de partes
ele ainda só resolver situação com a ideia de com- (grupos), trata-se da divisão como medida.
pletar fazendo a adição, incentive-o a verificar que, Questão 8: Proponha diferentes atividades nas
em determinados casos, o tempo de resolução será quais eles percebam que a cada ponto da reta nu-
menor se resolvê-la por meio de uma subtração. mérica corresponde um único número natural, e
Questão 4: Proponha situações em que eles re- que qualquer número situado à direita de outro é
lacionem marcação do tempo no relógio digital e no maior que o primeiro. Também é fundamental que
analógico. Para isso, deve haver na sala de aula es- identifiquem a sequência numérica representada
ses dois tipos de relógio marcando o mesmo horário, na reta e percebam uma lei de formação para ela
para o aluno observar e estabelecer relação entre as identificando os próximos números da sequência.
representações da hora e do minuto nos diferentes Proponha também atividades de contagem oral, de
relógios. Peça que elaborem uma linha do tempo de 5 em 5, de 10 em 10 e de 100 em 100, a partir de
um dia, registrando os horários dos dois modos dife- determinado número.
rentes, analógico e digital. Questão 9: Por meio da leitura e da interpreta-
Questão 5: Proponha atividades em que eles re- ção da tabela e do problema proposto, o aluno pode
lacionem a escrita dos números com sua forma fala- selecionar os dados necessários à resolução. Você
da em língua materna. Uma estratégia que costuma deve encaminhar diferentes problemas envolvendo
ajudá-los na escrita de números com três algarismos as operações de adição e de subtração.
é observar as regularidades de escrita em números
manual do professor | 53
IN TR O D U Ç Ã O - C A P ÍT U LO 1
54
Orientações
1
O objetivo destas atividades é tra-
balhar o valor relativo dos algarismos.
NÚMEROS
Sugerimos a você que dinamize esse
jogo com os alunos. Caso não tenha
fichas, elas podem ser substituídas por
cartões coloridos ou tampinhas.
Na atividade 2, peça aos alunos
que escrevam no caderno o nome de
cada jogador, ordenando-os da maior
para a menor pontuação: Vítor, Alice
Alice tem um jogo de cartas e fichas coloridas. Nesse e Marcos.
b) 9 pontos
c) 500 pontos
d) 32 pontos
e) 221 pontos
f) 107 pontos
Onze 11
.
Foco na BNCC
Habilidades:
EF04MA01, EF04MA02, EF04MA03 e EF04MA27.
manual do professor | 55
Orientações
Explore com os alunos as represen- SISTEMAS DE NUMERAÇÃO
tações do número onze pelos egípcios
e pelos maias, apresentando as ques- UM POUCO DA HISTÓRIA DOS NÚMEROS
tões a seguir.
De acordo com as ilustrações, o que Desde tempos primitivos, há sinais
Fabio Colombini
representava dez elementos na nume- de que nossos ancestrais contavam os
ração egípcia? E um elemento? seres e os objetos e registravam essas
Os sistemas de numeração egípcio e
romano são apresentados com o obje- contagens. Esses sinais são desenhos,
tivo de proporcionar ao aluno a opor- riscos e marcas em paredes de caver-
tunidade de observar semelhanças e nas, pedaços de madeira, placas de ar-
diferenças entre eles e, também, en-
tre o sistema de numeração decimal gila, pedras etc.
(EF04MA01), o que poderá con- Achados arqueológicos sugerem
tribuir para consolidar a construção que os seres humanos registravam as
desse sistema.
Seria interessante comentar o uso, quantidades fazendo correspondência
ainda hoje, do agrupamento de 60 um a um, isto é, faziam um traço para
em 60 para a contagem de segundos, cada elemento contado.
minutos, horas e graus, resquício de
um sistema de numeração diferente Conforme a agricultura e o comércio
do decimal. se desenvolviam – o que gerou acúmu-
Atividades lo de bens – a necessidade de registrar
complementares valores maiores foi aumentando. Para
Aproveite para usar as fichas em facilitar a contagem e o registro dessas
outras atividades como as sugeridas quantidades, o ser humano teve a ideia Pintura rupestre. Parque Nacional da Serra da
a seguir. Capivara, Piauí, 2000.
1. Peça aos alunos que escrevam os
de agrupar os elementos.
números representados pelas fichas Vários povos antigos criaram seus
em ordem crescente ou decrescente. sistemas de numeração, alguns fazendo agrupamentos de 5 em 5; outros, de
2. Peça também que escrevam outros
12 em 12; de 60 em 60; de 10 em 10 etc.
números com o mesmo código uti-
lizando o menor número possível de
fichas em cada representação.
Com isso, concluímos que um mesmo número podia
3. Solicite que representem determina-
– e ainda pode – ser representado de diferentes formas,
do número supondo a ausência de
alguma ficha. Exemplo: representar dependendo do sistema de numeração utilizado.
o número 138 utilizando somente Veja, como exemplo, duas diferentes representações
fichas nas cores roxo e azul. para o número 13.
4. Solicite ainda que representem o
Egípcios: (um grupo de dez mais três).
Hélio Senatore
mesmo número de diferentes for-
mas, sem necessariamente utilizar Maias: (dois grupos de cinco mais três).
um número mínimo de fichas.
56
Orientações
O SISTEMA DE NUMERAÇÃO EGÍPCIO Os alunos poderão perguntar que
número estaria representado caso os
Os egípcios criaram os seguintes símbolos para representar os números:
símbolos fossem posicionados de ma-
neira aleatória. Por exemplo:
Ilustrações:
Hélio Senatore
.
Após trabalhar a seção Desafios,
1 De acordo com os símbolos, podemos concluir que os egípcios faziam peça aos alunos que escrevam um
contagem agrupando valores: número qualquer em numeração
egípcia. Recolha os desenhos, apre-
de 2 em 2. X de 10 em 10. de 3 em 3. sente-os à turma e solicite que ten-
tem descobrir o número que cada
colega escreveu. Você pode limitar
2 Veja alguns números escritos na numeração egípcia: o intervalo numérico e/ou a quanti-
dade de símbolos utilizados. Usan-
Ilustrações:
Hélio Senatore
do a numeração egípcia, eles terão
ou ou oportunidade de trabalhar intuitiva-
mente a composição e a decompo-
sição de números na forma polino-
ou ou
mial, pois essa numeração também
se baseia em potências de 10. Exem-
trinta e sete cento e quarenta e cinco plo para 456: numeração egípcia 4
; forma
ª Depois de observar os quadros acima, troque ideias com o professor e polinomial 4 4 * 100 + 5 * 10 +
+ 6 * 1.
os colegas e responda: A posição ocupada pelos símbolos na represen- É interessante pedir que cada aluno
tação egípcia dos números tinha alguma importância? Por quê? mostre sua representação. Caso todas
sejam iguais, apresente outra com os
Uma resposta possível: Não. Em cada quadro, um mesmo número foi representado de diferentes formas, apenas
mesmos símbolos em posições dife-
mudando a posição dos símbolos. rentes e solicite que descubram o nú-
mero representado.
Caso perceba que os alunos se inte-
ressaram pelo assunto, proponha uma
pesquisa sobre outros sistemas de nu-
meração. Uma possibilidade é organi-
Henrique Brum
1 Descubra que número está representado ao lado. 1 325 zar a turma em grupos; cada grupo fica
responsável por pesquisar um determi-
2 Represente o número 313 utilizando a numeração egípcia. nado sistema e apresentá-lo à turma. É
interessante propor a comparação com
Hélio Senatore
Treze 13
.
manual do professor | 57
Orientações
Apresentamos, nesta página, os O SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL (SND)
princípios fundamentais do sistema
de numeração decimal (EF04MA01). O sistema de numeração que utilizamos apresenta características importantes.
Para ajudar na compreensão dos alu- Veja a seguir.
nos, solicite que façam a leitura indivi-
dual e esclareça-lhes previamente a fi-
• Dez algarismos – Símbolos utilizados para representar os números:
nalidade dessa leitura. Em seguida, peça
a três alunos que leiam uma das três 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
partes, expliquem o que compreende-
ram e conversem com os colegas sobre • Contagem em grupos de dez:
a interpretação deles. Outra sugestão é
solicitar aos alunos que, após a leitura
silenciosa, se reúnam em duplas, tro- Dez unidades formam uma dezena;
quem ideias e elaborem perguntas so- dez dezenas formam uma centena; e
bre o texto que acabaram de ler. Depois, assim por diante.
cada dupla apresenta à turma suas per-
guntas, e outras duplas respondem e
• Valor posicional (ou relativo) – O valor de um algarismo depende da
debatem a respeito das respostas dadas.
posição que ele ocupa no número. Exemplo: o valor posicional do alga-
Atividades rismo 5 é diferente em cada um dos números abaixo.
complementares
½ Jogo: "batalha dos números" 135 351 513
Peça a cada aluno que faça um qua-
dro de ordens com o número de or-
dens já trabalhadas. Eles podem, por
exemplo, dobrar uma folha de papel
em partes iguais ou utilizar uma régua.
Inicie o jogo sorteando um algaris- 5 50 500
mo de 0 a 9. A quantidade de alga-
rismos que você sortear deve ser a cinco cinquenta quinhentos
mesma que o número de ordens do
quadro. A cada sorteio, os alunos de-
vem escrever em uma das ordens do
quadro deles o algarismo sorteado e,
depois, não podem mais mudar o alga-
rismo de posição (EF04MA01). 1 Escreva o número novecentos e noventa e nove utilizando os dois tipos
Vence quem conseguir formar o
de numeração indicados a seguir.
Hélio Senatore
maior ou o menor número, de acordo
com o que foi combinado no início do • numeração egípcia
jogo. Por exemplo, se o quadro tem
seis ordens, seis algarismos deverão • sistema de numeração decimal 999
ser sorteados.
Suponha que você tenha sorteado 2 Agora responda: Qual dos dois sistemas você acha mais vantajoso
os algarismos 3, 1, 8, 5, 0 e 7 e que dois para representar o número novecentos e noventa e nove? Por quê?
alunos, A e B, os tenham posicionado
como nos quadros a seguir: Uma resposta possível: O sistema de numeração decimal, pois utiliza uma quantidade menor de símbolos.
CM DM UM C D U Catorze
14
8 7 5 3 0 1
CM DM UM C D U
8 7 5 1 3 0
Se o combinado antes do jogo foi número formado pelo ganhador é o maior possível; identificar
formar o maior número e nenhum se os números formados são pares ou ímpares; colocar todos os
outro aluno tiver formado o número números formados em ordem crescente ou decrescente ou fazer
875 310, o aluno A ganha. No final a decomposição deles em ordens ou unidades; e, finalmente, in-
do jogo, ainda podem ser feitas ou- dicar o valor relativo de determinado algarismo nesses números.
tras explorações. Por exemplo: verificar Como variante, pode-se propor formar um número mais próxi-
se, com o uso daqueles algarismos, o mo de 500 000, por exemplo.
58
Orientações
Com essas atividades, o aluno de-
verá criar estratégias próprias para es-
crever os números, de acordo com os
1 Utilizando apenas os algarismos 6, 4 e 9, sem repeti-los, escreva todos os critérios solicitados.
números possíveis formados por três algarismos: Ao término das atividades, peça que
compartilhem com os colegas as estra-
469, 496, 649, 694, 946 e 964 tégias criadas e elaborem outras ativi-
dades semelhantes a essas, com outros
2 Escreva os números da atividade anterior em ordem crescente. algarismos e outros critérios.
Essas atividades podem ser trocadas
469, 496, 649, 694, 946, 964 entre eles para que todos as resolvam.
Quinze 15
.
manual do professor | 59
Orientações
Proponha atividades em que os AS TRÊS PRIMEIRAS ORDENS DO SND:
alunos precisem representar um mes-
mo número de formas diferentes
UNIDADES, DEZENAS E CENTENAS
(EF04MA01).
Exemplo: o número 135, representa-
Você já viu que:
do nesta página com o Material Doura-
do, também poderia ser representado 10 unidades é o mesmo que 1 dezena;
com 13 barras e 5 cubinhos ou 12 bar-
ras e 15 cubinhos; decompondo em 10 dezenas é o mesmo que 1 centena;
ordens, teríamos, além de 1 C + 3 D +
+ 5 U, 13 D + 5 U, ou simplesmente 100 unidades é o mesmo que 1 centena.
135 U. Com notas e moedas, utilizan-
do somente notas de 100 e 10 reais e
moedas de 1 real, teríamos, além da Representando com o Material Dourado:
representação feita nesta página, ou-
tras possibilidades, como 11 notas de
10 reais e 25 moedas de 1 real.
DAE
equivalem equivalem
Atividade complementar a a
½ “Jogo do ratinho”
(adaptação do jogo
“Matix”) 10 barras 1 placa
Número de participantes: 2
100 cubinhos (10 dezenas) (1 centena)
Material:
• tabuleiro 5 * 5; (100 unidades)
• 16 cartas (15 contendo núme-
ros e 1 contendo a figura do Veja algumas representações possíveis do número 135.
ratinho).
Desenvolvimento • Com o Material Dourado: • No quadro de ordens:
• Colocar, de maneira aleatória, as
DAE
4 5 0
Atividades complementares
Proporcione aos alunos atividades
DAE
= 8 C + 9 D + 9 U. Você pode
perguntar:
• Se não tivéssemos notas de 100,
quantas notas de 10 seriam ne-
cessárias para representarmos
essa mesma quantidade?
89 notas de 10
• E como ficaria essa decompo-
sição somente em dezenas e
unidades?
a) Qual é a quantia representada? 899 reais . 89 D + 9 U (EF04MA02)
• Se trocássemos apenas uma
b) Quanto sobraria se fosse retirada dessa quantia: nota de 100 por 10 notas de 10,
como ficaria a decomposição?
1 nota de 100 reais? 799 reais .
Alexander Santos
ª
7 C + 19 D + 9 U
ª 1 nota de 10 reais? 889 reais .
ª 1 moeda de 1 real? 898 reais .
c) Quanto resultaria se fosse acrescentada a essa quantia:
ª 1 nota de 100 reais? 999 reais .
ª 1 nota de 10 reais? 909 reais .
ª 1 moeda de 1 real? 900 reais .
Dezessete 17
.
Continuação do "jogo do ratinho": Os números das cartas criar um tabuleiro 6 * 6, com mais cartas. Uma possibilidade é
podem variar, de acordo com o objetivo desejado. Os números usar fichas ou tampinhas de garrafa de cores diferentes em vez
sugeridos para as cartas visam estimular o desenvolvimento de de cartas, e associar valores à cor da ficha ou da tampa; imagens
habilidades de cálculo mental. Você pode adaptar o grau de de cédulas e moedas também podem ser usadas como cartas.
dificuldade à turma, e, inclusive, elaborar conjuntos de cartas
diferentes e propor um rodízio entre as duplas. Outra ideia é
manual do professor | 61
Orientações
Experimentar diferentes decompo-
3 Identifique o antecessor e o sucessor de cada número.
sições para o mesmo número auxilia
a) 738 739 740 c) 799 800 801 e) 458 459 460
o aluno na construção do sistema de
numeração decimal, o que, provavel-
mente, facilitará a aprendizagem de b) 559 560 561 d) 650 651 652 f) 698 699 700
procedimentos de cálculo.
Por exemplo: na subtração
240 - 178, precisamos reconhecer o 240 4 Escreva de 100 a 330, de 10 em 10:
não só como 2 C + 4 D + 0 U mas tam-
bém como:
• 2 C + 3 D + 10 U, e como 100 110 120 130 140 150 160 170
• 1 C + 13 D + 10 U
Atividades de composição e decom- 180 190 200 210 220 230 240 250
posição de números de diferentes for-
mas, de identificação do valor posicio- 260 270 280 290 300 310 320 330
nal de cada algarismo no número e de
sequências numéricas são propostas
(EF04MA02) com o objetivo de am-
pliar o conceito de número, servir de
DECOMPOSIÇÃO E LEITURA DE NÚMEROS
base para o cálculo mental, auxiliar na
Danilo prestou um serviço para determinada empresa e assinou o recibo
compreensão dos algoritmos e facilitar
a leitura do número. Tais atividades são a seguir.
apresentadas de forma diversificada, Veja.
muitas vezes apoiada no Material Dou-
rado, no ábaco, no quadro de ordens Observe a decomposição do número
Ilustra Cartoon
18 Dezoito
62
Orientações
A QUARTA ORDEM DO SND: UNIDADE DE Se a escola tiver Material Dourado,
MILHAR proponha aos alunos que formem a
unidade de milhar juntando 10 placas
e prendendo-as com elástico. Assim,
Veja a adição 999 + 1 representada com o Material Dourado e no quadro eles poderão compreender que uma
de ordens. unidade de milhar (um cubo gran-
de) é composta de 10 centenas, isto é,
C D U
Ilustrações: DAE
9 9
1
9
+ 1
9 unidades +
+ 1 unidade =
= 10 unidades,
ou seja, 1 dezena
0 0
9 dezenas +
+ 1 dezena =
= 10 dezenas,
ou seja, 1 centena
Dezenove 19
.
manual do professor | 63
Orientações
Para a composição e a decomposi-
Para finalizar, somamos as centenas, incluindo a que foi formada ao jun-
ção do número, sugerimos o uso de tarmos as dezenas.
moedas de 1 real e notas de 10 e 100
reais (no trabalho até 999) e do Ma- UM C D U
terial Dourado (ao trabalhar núme-
ros até 9 999), que tornam as ativida- 9
1
9
1
9
des mais significativas para os alunos
+ 1
(EF04MA02). Já para números aci-
ma de 99 999, recorremos a códi- 1 0 0 0
gos, ao quadro de ordens e ao ábaco
para compor, decompor, fazer conta-
gens por agrupamento, registrar os
resultados dessas contagens e esta-
belecer equivalências.
Observe.
UM C D U
Ilustrações: DAE
1 1 5 3
20 Vinte
64
Orientações
2 Veja os números representados com o Material Dourado e registre-os no Você pode reproduzir para os alu-
quadro de ordens. Em seguida, decomponha-os em unidades e escreva nos recortarem uma representação
como se lê cada um. do Material Dourado: cubos (milha-
res), placas (centenas), tiras (dezenas)
a) UM C D U e cubinhos (unidades), para que eles a
utilizem nas representações dos núme-
1 000 + 1 = 1 001 1 0 0 1 ros (EF04MA02).
Ilustrações: DAE
Atividade complementar
Você pode convidar os alunos a jo-
Lemos: um mil e um
gar novamente o “jogo do ratinho”, pro-
posto como atividade complementar
b) UM C D U na página 60 deste manual. Para isso,
elabore com a ajuda dos alunos outras
1 000 + 10 = 1 010 1 0 1 0 cartas, dessa vez incluindo o número
1 000 e 1 unidade de milhar (1 UM) no
conjunto.
Para diferenciar da atividade da pá-
Lemos: um mil e dez
gina 60, vocês podem combinar outro
tipo de regra. Veja a seguir algumas
c) UM C D U sugestões.
• Vence o jogador que chegar
1 000 + 100 = 1 100 1 1 0 0 mais próximo a 1 000 em três
jogadas.
• Vence a dupla cuja diferença en-
Lemos: um mil e cem tre os pontos dos jogadores seja
a menor da turma.
Com esse jogo, os alunos têm a opor-
d) UM C D U tunidade de desenvolver o raciocínio
1 5 2 5 lógico e as estratégias de cálculo mental.
e) UM C D U
1 0 7 8
1 000 + 70 + 8 = 1 078
Vinte e um 21
manual do professor | 65
Orientações
Para possibilitar a representação do
Observe a legenda.
Material Dourado no plano, apenas o LEGENDA EXEMPLO: MIL TREZENTOS E QUINZE
cubo grande foi reproduzido em pers-
Ilustrações: DAE
pectiva. Nas demais peças, foi repre-
sentada somente uma de suas faces.
Lembramos que não se trata de uma
planificação, mas apenas de um códi-
go que relaciona as figuras às peças do cubo grande placa barra cubinho 1 315
Material Dourado. (1 000) (100) (10) (1)
Novamente, sugerimos a você que
dinamize o jogo "batalha dos núme- 3 Represente os números utilizando a legenda. Em seguida, escreva-os
ros", apresentado como atividade com-
plementar na página 58 deste manual.
usando algarismos.
Desta vez, peça a cada aluno que ela- a) mil quatrocentos e trinta e seis c) mil e quarenta e dois
bore, por meio de dobradura, um qua-
dro de ordens com as quatro primeiras
ordens do SND. O jogo pode auxiliar na 1 436
comparação de números com quatro
ordens e na ordenação desses números 1 042
(EF04MA01).
66
Orientações
Caso os alunos desconheçam a pala-
vra cronológica, peça-lhes que a pro-
curem no dicionário.
INVENÇÃO ANO
Hulton Archive/
Getty Images
automóvel 1886
Areeya Slangsing/
Dreamstime.com
microcomputador 1975
Jupiterimages/
Getty Images
rádio 1894
thawornnurak/
iStockphoto.com
televisão 1926
a) Note que o ano de cada invenção não está na ordem cronológica. Que
ordem foi seguida para organizar esses dados? Ordem alfabética.
Vinte e três 23
.
manual do professor | 67
Orientações
Verifique se os alunos sabem dizer LOCALIZAÇÃO DE NÚMEROS NA RETA
em que ponto da reta numérica deve
ser localizado o ano de lançamento de
NUMÉRICA
cada uma das outras invenções regis-
A aproximação de números
Cada corresponde A B C D E F
a 100 anos.
a) A: 487 ou 587? 487 d) D: 1 192 ou 1 292? 1 192
24 Vinte e quatro
68
Orientações
Às vezes é preciso aproximar os números para a centena exata mais pró- Explique aos alunos que em mui-
xima. Veja o exemplo a seguir: tas situações, como em reportagens
sobre a população de um estado ou
0 500 1 000 1 500 2 000
o número de pessoas em um evento,
a aproximação é feita para a unidade
87 ou dezena de milhar exata mais pró-
xima, visando apenas dar uma ideia
Cada corresponde a 100 anos. do quantitativo, e não informar o nú-
mero preciso. Às vezes isso também é
feito para economizar espaço no texto
Localizar o número 87 na reta acima não é da reportagem.
José Wilson Magalhães
2 Aproxime os números 179, 743, 1 008 e 1 361 para a centena exata mais
próxima. Depois, determine a localização aproximada de cada um na reta
numérica.
0 500 1 000 1 500 2 000
3 Observe a cena.
Nossa! Como
estava cheio O técnico falou
o ginásio. que havia
aproximadamente
1 500 pessoas.
Henrique Brum
Vinte e cinco 25
.
manual do professor | 69
Orientações
É importante avisar aos alunos que TR AB AL HA ND O CO M. ..
a calculadora é um objeto frágil. Por-
tanto, eles devem ter cuidado ao ma-
nuseá-la, teclando-a levemente e evi-
tando deixá-la cair no chão. Dona Iara, diretora da escola de Leandro, comprou 40 calculadoras com o
Peça antecipadamente que tragam
uma calculadora de casa para a realiza- dinheiro arrecadado na Festa Junina.
ção das atividades. Caso alguns deles
não tenham uma ou se esqueçam de Hoje vocês Sim, mas antes
trazê-la, devem ser formados grupos vão aprender Vamos utilizar vamos aprender
a usar a as máquinas como utilizá-las.
para que todos possam realizar as ati- calculadora. que dona Iara
vidades propostas. comprou?
Essas atividades são apenas de apre-
d) Qual é a tecla que apaga o que está escrito no visor, retornando ao zero? C
OFF. Em algumas calculadoras, o desligamento é
e) Qual é a tecla que desliga a máquina? automático após determinado tempo sem uso.
26 Vinte e seis
70
Atividades complementares
3 Vamos fazer alguns cálculos com a calculadora. Aqui propomos desafios para serem
a) Aperte as teclas 3 e 7 . Que número apareceu no visor? 37 resolvidos com a calculadora (a ativi-
dade pode ser feita individualmente
b) Agora vamos somar outro número a esse. Antes de digitar o segundo ou em dupla).
Exemplo: As teclas * e 6 da calcula-
número, que tecla você deve apertar? Tecla +.
dora estão quebradas. Encontre formas
Harmony/iStockphoto.com
c) A segunda parcela da adição será o número 45. Que teclas para aparecer no visor da calculado-
ra os números 86, 367 e 695, 6 500 e
você deve apertar? Teclas 4 e 5. 62 657.
Peça aos alunos que registrem e
d) Aperte a tecla = . O que apareceu no visor? apresentem os resultados.
O número 82, que é o resultado de 37 + 45. Algumas respostas possíveis:
86 4 85 + 1 =; 367 4 357 + 10 =;
e) Vamos agora multiplicar esse número por 2. Quais são as duas teclas 695 4 795 - 100 =; 6 500 4 13 000 /
/ 2 =; 62 657 4 82 757 - 20 100 =
que você deve apertar? Primeiro a tecla * e depois a tecla 2.
Peça aos alunos que criem outros
f) Que tecla você deve apertar para ver o resultado da conta? Que núme- desafios para um colega resolver.
b) Como você poderia fazer esse mesmo cálculo apertando o menor nú-
mero possível de teclas? Discuta com os colegas.
Apertando as teclas 4, *, 1, 8 e =. O resultado é 72.
3 Digite 1 234 na calculadora. Que teclas você deve apertar depois para
aparecer o 0 no lugar do 2, sem usar a tecla que apaga? Há mais de uma resposta
possível.
4 Digite 1 500. Utilizando apenas três teclas, como você pode fazer para
aparecer o número 3 000? Apertando as teclas *, 2 e =.
Vinte e sete 27
manual do professor | 71
Orientações
É comum ocorrer acidentes na es- NÚMEROS ATÉ 9 999
cola, como cair da cadeira por estar se
balançando, esbarrar em um colega Na fábrica onde o pai de Eduardo trabalha, foi instalado um painel para
por correr pelos corredores, cair em divulgar aos operários o número de dias sem acidentes graves.
escadas, além de outros que acabam
acontecendo por particularidades da
própria escola: localização, arquitetura
etc. Este é um bom momento para lan-
çar uma campanha com o objetivo de
diminuir os acidentes na escola, caso
Ilustra Cartoon
ocorram com certa frequência. Após a
discussão sugerida na seção Conviver
fazendo a diferença, proponha aos
alunos que elaborem cartazes com su-
Ilustra Cartoon
gestões e até mesmo um painel com
a contagem dos dias sem acidentes Amanhã
na escola. comemoraremos
2 000 dias sem
acidentes.
28 Vinte e oito
72
Orientações
3 Escreva o sucessor dos números abaixo. As atividades desta página desti-
a) 999 1 000 d) 3 999 4 000 g) 6 999 7 000 nam-se a dar oportunidade aos alunos
de observar regularidades na escrita
b) 1 999 2 000 e) 4 999 5 000 h) 7 999 8 000 dos números (EF04MA01).
LEGENDA
DAE
Vinte e nove 29
.
manual do professor | 73
Orientações
É importante explorar com os alu- CÁ LC UL O ME NTAL
nos este texto, no qual é apresenta-
da uma estratégia de cálculo mental,
para verificar se eles compreenderam
os passos e se são capazes de aplicá-los
em outra situação. Quanto falta para Para 1 964 chegar
Alexander Santos
1 964 chegar a Ah... eu faço a 1 999 faltam 35...
2 000? assim, veja 1 9 6 4
+3 +5
1 9 9 9
Alexander Santos
Depois, somo
mais 1 unidade e
Alexander Santos
chego a 2 000
= 1 999 + 1 = 2 000
30 Trinta
74
Orientações
2 Quanto falta para a quantidade representada abaixo chegar a 2 000? Peça aos alunos que apresentem
oralmente suas estratégias para resol-
DAE
ver a atividade 2.
TR AB AL HA ND O CO M. ..
ALTITUDE
NOME LOCALIDADES ESTADO
APROXIMADA
Trinta e um 31
.
manual do professor | 75
Orientações
A composição de um número na- DECOMPOSIÇÃO NA FORMA POLINOMIAL
tural por meio de adições e multiplica-
ções por 10, 100, 1 000, dependendo Veja a decomposição do número 3 645:
da ordem, é apresentada nesta página
como aplicação do princípio posicio-
• em ordens: 3 UM + 6 C + 4 D + 5 U ;
nal do sistema de numeração decimal
• em unidades: 3 000 + 600 + 40 + 5 ;
(EF04MA02).
Peça aos alunos que expliquem • na forma polinomial: 3 * 1 000 + 6 * 100 + 4 * 10 + 5 * 1 .
como pensaram para resolver a seção
Desafio. Espera-se que digam que,
primeiramente, compararam as uni-
dades de milhar (eram iguais), depois
compararam as centenas e verificaram
que o número do quadro amarelo tem
uma centena a mais, o que já é sufi- O que as decomposições acima têm em comum? E o que têm de diferente?
ciente para provar que é maior, não ne-
Discuta com os colegas e o professor. Algumas respostas possíveis: Em todas as decomposições aparece-
cessitando comparar as dezenas e as
ram os algarismos 3, 6, 4 e 5 e o sinal +. Todas representam o mesmo número. A decomposição polinomial é a mais “longa”.
unidades.
1 Complete cada uma das decomposições do número 4 257.
AVALIANDO A a) Em ordens: 4 UM +2 C +5 D + 7 U.
APRENDIZAGEM
Você pode utilizar a ativi- b) Em unidades: 4 000 + 200 + 50 + 7 .
dade 3 como instrumento
para ajudá-lo a verificar se c) Na forma polinomial: 4 * 1 000 + 2 * 100 + 5 * 10 + 7 * 1.
os alunos decompõem nú-
meros de diferentes formas. 2 De acordo com as decomposições, descubra quais são os números.
Durante a atividade, circule
pela sala de aula a fim de a) 2 * 1 000 + 3 * 100 + 8 *10 + 6 * 1 = 2 386
certificar-se de que todos
entenderam que devem b) 5 * 1 000 + 0 * 100 + 2 *10 + 3 * 1 = 5 023
apresentar três decompo-
sições diferentes para o c) 6 * 1 000 + 7 * 100 + 0 *10 + 4 * 1 = 6 704
mesmo número, no caso, o
número 6 902. 3 Escreva três decomposições diferentes para o número 6 902.
É importante destacar que,
antes de iniciar a atividade Algumas respostas possíveis: 6 UM + 9 C + 2 U; 6 × 1 000 + 9 × 100 + 2 × 1; 6 000 + 900 + 2; ou 69 C + 2 U; 69 × 100 + 2 × 1;
no livro, os alunos já devem
3 000 + 3 000 + 500 + 400 + 2.
ter experimentado diferentes
formas de decomposição.
Concluída a atividade, pro-
mova um momento no qual
todos possam apresentar as
decomposições que fizeram. Apenas observando as de- 4 * 1 000 + 7 * 100 + 8 * 10 + 9 * 1
Lembre-se de que há inú- composições polinomiais (isto ou
meras formas de decompor é, sem compor os números),
um número, e muitas serão
úteis no cálculo mental e no
descubra qual é o maior. 4 * 1 000 + 8 * 100+ 7 * 10 + 9 * 1 X
uso de algoritmos.
Caso perceba que alguns
alunos ainda têm dificulda- 32 Trinta e dois
de em decompor números,
apresente mais atividades
de decomposição, inclusive
diferentes representações
de um mesmo número para 3 * 1 000 + 5 * 100 + 2 * 1 3 * 1 000 + 5 * 1 3 * 1 000 + 5 * 10 + 2 * 1
que eles as relacionem.
3 000 + 5 3 000 + 50 + 2 3 000 + 500 + 2
Exemplo: Pinte da mesma cor
os cartões que representam os 3 C + 5 D + 2U 3 UM + 5 C + 2U 3 UM + 5 U
mesmos números.
76
Orientações
A QUINTA ORDEM DO SND: Sugerimos a você que aprovei-
DEZENA DE MILHAR te para jogar, novamente, a "batalha
dos números" com os alunos, modi-
ficando o quadro com o número de
Carla fez 9 900 pontos em um jogo. Veja esses pontos no quadro de ordens. ordens que desejar. Peça a eles que
procurem em jornais ou revistas nú-
4a ORDEM 3a ORDEM 2a ORDEM 1a ORDEM meros formados por cinco algarismos
e leiam esses números (EF04MA01).
Unidade de milhar Centena Dezena Unidade
9 9 0 0
ou
1 0 0 0 0
Trinta e três 33
.
manual do professor | 77
Orientações
Nas atividades 1 e 2, verifique se
os números acrescentados à sequência
obedecem à regra percebida pelo aluno.
Sugerimos a você que reproduza
1 Complete a sequência até 20 000 seguindo uma regra.
um quadro de ordens na lousa e desa- 1 000 2 000 3 000 4 000, 5 000, 6 000, 7 000, 8 000, 9 000, 10 000, 11 000, 12 000, 13 000, 14 000, 15 000,
fie os alunos a explicar a afirmação da
16 000, 17 000, 18 000, 19 000, 20 000
seção Defenda sua ideia.
Se achar necessário, peça a eles que
coloquem os números no quadro de
2 Descubra a regra de cada sequência e complete as lacunas.
ordens para determinar em que ordem
a) 10 001 • 10 002 • 10 003 • 10 004 • 10 005 • 10 006 • 10 007 • 10 008
houve o acréscimo (EF04MA01).
10 009 • 10 010 • 10 011 • 10 012 • 10 013 • 10 014 • 10 015
34 Trinta e quatro
78
Orientações
4 decomposição polinomial e à
composição de um número
estado do Rio de Janeiro, é de 13 290 metros. segundo essa abordagem,
Escreva como se lê o número 13 290. desenvolva mais atividades
similares utilizando outros
treze mil duzentos e noventa Ponte Presidente Costa e Silva materiais de apoio, como o
(conhecida como Ponte Rio ábaco ou fichas coloridas.
Niterói). Rio de Janeiro, 2018.
Um bom recurso é pedir aos
próprios alunos que elaborem
Trinta e cinco 35
.
situações de composição ou de
decomposição e resolvam ou
deem para um colega resolver.
É importante propor esse tipo
de atividade sempre que o
trabalho com o SND for expan-
dido para ordens superiores.
manual do professor | 79
Orientações
Pergunte aos alunos, na ativida-
de 6, que número será obtido se, em
cada item, somarmos os valores posi-
cionais dos algarismos por eles encon-
trados. É importante eles perceberem O lixo é um problema que a sociedade precisa
que, independentemente do tipo de enfrentar e resolver. A concessionária responsá-
decomposição, o valor do número se
vel pela manutenção da Ponte Rio-Niterói recolhe,
Ilustra Cartoon
mantém. Muitas vezes utilizamos dife-
rentes decomposições em algoritmos mensalmente, uma quantidade de lixo equivalente
para efetuar operações, sem, contudo, a 330 caixas-d’água de 1 000 litros.
alterar o valor do número em questão Fonte: Chico Otávio; Bruno Góes. Travessia: Ponte Rio-Niterói, 40 anos. O Globo, Rio de Janeiro, [2014].
(EF04MA02). Infográficos. Disponível em: https://infograficos.oglobo.globo.com/pais/ponte-rio-niteroi.html. Acesso em:
É interessante aproveitar a oportu- 19 abr. 2021.
nidade para, além de discutir sobre
a produção do lixo na escola, lançar Discuta com os colegas e responda às questões.
uma campanha de redução do uso
de copos descartáveis, de adoção da a) Se você fosse funcionário dessa concessionária, que sugestão daria para
impressão frente e verso do papel etc. tentar reduzir a quantidade de lixo recolhido na Ponte Rio-Niterói?
Caso essa maneira de utilizar o papel Resposta pessoal.
não seja possível, outras opções seriam
reaproveitá-lo para desenho ou rascu- b) O lixo não é um problema apenas local, e sim mundial. O que alunos, respon-
nho ou montar uma oficina de papel sáveis, professores e funcionários de sua escola estão fazendo ou podem
reciclado na escola. Você pode encon-
trar facilmente vídeos na internet com
começar a fazer para diminuir a quantidade de lixo produzido na escola?
o passo a passo de como fazer papel Resposta pessoal.
reciclado.
5 Observando o número 49 678, responda às questões.
a) Que algarismo ocupa a ordem das dezenas de milhar? Quantas unida-
des esse algarismo representa nesse número?
O algarismo 4. Representa 40 000 unidades.
c) Qual é o valor de cada algarismo de acordo com a posição que ele ocu-
pa nesse número? 4 → 40 000; 9 → 9 000; 6 → 600; 7 → 70; 8 → 8
80
Orientações
7 Decomponha os números a seguir em ordens e indique os valores relativos Sugerimos a você que peça aos alu-
dos algarismos. Veja o exemplo: nos que procurem em livros, jornais
12 400 = 1 DM + 2 UM + 4 C = 10 000 + 2 000 + 400 e revistas números formados por seis
algarismos e os leiam (EF04MA01).
decomposição em ordens valores relativos dos algarismos
Trinta e sete 37
.
manual do professor | 81
Atividades complementares
2 Usando os algarismos 7, 3, 1, 5, 8 e 4, forme o maior número par. 875 314
½½ Construção de um ábaco
Material:
• 1 embalagem de ovos vazia;
• 6 palitos de churrasco;
• argila ou pedaços de isopor; 1 Com os algarismos 7, 4, 8, 0 e 5, sem repeti-los, forme o menor número
• contas ou macarrão do tipo “pa-
dre nosso”; possível de cinco algarismos e escreva como se lê esse número.
• caneta permanente. 40 578: quarenta mil quinhentos e setenta e oito
Como montar
1. Posicione a caixa como mostra a fi- 2 Utilizando algarismos diferentes, escreva o maior e o menor número
gura 1 e escreva as ordens com ca-
neta permanente. com cinco ordens. 98 765 e 10 234
2. Com a tampa da caixa virada para
baixo, coloque um pouco de argila 3 Descubra a regra e escreva os próximos sete números da sequência.
ou isopor para sustentar os palitos de
churrasco, como mostra a figura 2. 10 000 20 000 30 000 40 000, 50 000, 60 000, 70 000, 80 000, 90 000, 100 000
3. Feche a caixa mantendo a tampa
voltada para baixo.
4. Coloque os palitos nas posições
indicadas.
5. Certifique-se de que os palitos atin-
Lim ChewHow/
Shutterstock.com
giram a base de argila, como na
O ÁBACO
figura 3. Você sabia que o ábaco é a mais antiga máquina
6. Espere a argila secar.
7. Após a secagem, seu ábaco de calcular?
está pronto! Na China, ele é chamado de suanpan, que significa “prato de cálculo”, e
Use contas ou o macarrão do tipo há registros dele desde o século XIV.
“padre nosso” para representar os nú-
meros e operar com eles.
No Japão, no século XVII, o ábaco chinês foi modificado e batizado de
soroban. Por volta de 1930, ele sofreu sua segunda adaptação para ade-
quar-se às regras do sistema de numeração decimal.
CM DM UM C D U CM DM UM C D U CM DM UM C D U
1 3 1 5 3 2 1 6 0 1 2 0 0 0 0
38 Trinta e oito
Fig. 3
Orientações
Na resposta da seção Desafio, verifique se, para formar um
número com cinco algarismos, os alunos desconsideram os for-
mados com o zero na ordem das dezenas de milhar.
Caso sua escola disponibilize internet e equipamentos digi-
tais, proponha aos estudantes explorações orientadas de ábacos
em meio digital. No link a seguir, você encontra um ábaco virtual
gratuito: https://www.nossoclubinho.com.br/abaco-virtual-2-0/
(acesso em: 13 jul. 2021).
82
Atividades complementares
½ Sugestões
de atividades com o ábaco
1 Descubra que números estão representados nos ábacos. 1. Faça um ditado de números, mas, em
vez de escrever por extenso ou com
a) b)
Ilustrações : DAE
algarismos indo-arábicos, os alunos
devem representar nos ábacos os
números ditados.
2. Peça a eles que, em duplas, represen-
CM DM UM C D U CM DM UM C D U
tem seis números diferentes nos ába-
cos e os deem para outra dupla des-
152 493 271 040 cobrir que números são. Apresente
condições como: estar dentro de um
intervalo numérico (por exemplo,
entre 30 000 e 50 000); ser par ou
ímpar; ter ou não algarismos repe-
tidos; ser múltiplo de determinado
1 Veja o que Eduardo fez em um ábaco desenhado por ele. número etc. (EF04MA01).
Representou um número utili- Depois acrescentou alguns tra- 3. Peça aos alunos que representem
o próximo número de determinada
zando tracinhos azuis. cinhos em vermelho para represen- sequência. Por exemplo: 2 360, 2 365,
tar outro número no mesmo ábaco. 2 370, 2 375.
4. Peça que representem o número
99 999 no ábaco e, depois, acres-
Ilustrações:
Reinaldo Vignati
centem mais uma unidade. Antes
de fazerem as trocas necessárias para
obter o resultado (100 000), desa-
fie-os a descobrir qual será ele. Em
a) Que número Eduardo representou em azul? 31 254 seguida, peça que façam as trocas
até obter, no ábaco, esse resultado.
b) Que número ele representou em vermelho? 1 312
½ Desafios
c) Juntando os tracinhos azuis e vermelhos, que número ficou repre- com o uso do ábaco
Com apenas 15 peças, qual é o
sentado? 32 566
maior número ímpar que pode ser re-
d) Que conta Eduardo realizou utilizando o ábaco? 31 254 + 1 312 = 32 566 presentado no ábaco? 950 001
Com apenas 5 peças, que números
entre 200 e 300 podem ser representa-
dos? 203, 212, 221 e 230
2 Pinte da mesma cor as fichas da sentença e de seu resultado. Sem utilizar o mesmo número de
peças em cada haste do ábaco, qual
é o maior número de seis ordens
267 038 + 100 Cor A 267 038 + 10 000 Cor C
que pode ser formado? E o menor?
987 654 e 102 345
267 038 - 10 Cor B 267 038 - 1 000 Cor D
277 038 266 038 267 028 267 138 268 038
Cor C Cor D Cor B Cor A
Trinta e nove 39
.
Orientações
Na atividade 2, apresentamos, propositalmente, quatro
contas e cinco números como opções de resposta. Dessa forma,
o aluno terá de pensar até o final da atividade, não bastando
resolver apenas três contas (EF04MA03).
manual do professor | 83
Orientações
Como em todo jogo, é fundamen-
tal que as regras, tanto do desenvol-
vimento como da conduta dos joga-
JOGO DO VALOR POSICIONAL
dores, sejam definidas e aceitas por
Renato Cirone
todos os participantes antes de iniciar Material:
a primeira jogada. Como é um jogo
que apresenta materiais frágeis e pe- • caixa de ovos;
quenos, é importante que todos te- • grãos de feijão.
nham cuidado para não amassar nem
quebrar a caixa, tampouco perder os Como fazer
feijões, e que esperem com paciência Recorte ao meio a caixa de ovos e coloque diante dela o nome abre-
e atenção sua vez de jogar. viado das seis primeiras ordens do SND, como mostra a imagem acima.
Seria interessante que os alunos jo-
gassem antes de realizar as atividades Como jogar
e considerassem o jogo na sala de aula Cada jogador lança 9 grãos de feijão, de uma só vez, na direção da caixa.
uma oportunidade de aprender de for-
ma prazerosa, e não uma competição
Depois conta os pontos de acordo com os lugares em que os grãos caírem.
para “mostrar quem é o melhor”. Veja, como exemplo, a jogada de Letícia.
Renato Cirone
Ela acertou 7 grãos na caixa, e 2 caíram fora.
Letícia marcou 131 020 pontos.
Quem vence?
Vence quem, em quatro jogadas, fizer o maior número de pontos.
Renato Cirone
a) e)
1 10 000
Renato Cirone
Renato Cirone
b) f)
10 100 000
c) g)
Renato Cirone
Renato Cirone
100 4 202
d) h)
Renato Cirone
Renato Cirone
40 Quarenta
84
Orientações
2 Veja as jogadas de Pedro e depois faça o que se pede
Para responder ao item a da ati-
1a jogada 3a jogada vidade 2, os alunos não precisam
calcular os pontos obtidos em cada
Renato Cirone
Renato Cirone
jogada. É importante que eles perce-
bam a estratégia de comparar as dis-
posições dos grãos nas caixas. Quanto
2a jogada 4a jogada menor/maior for o número de grãos
nas casas mais à esquerda das caixas,
Renato Cirone
Renato Cirone
menor/maior será o número obtido
(EF04MA01).
Proponha aos alunos que, em du-
plas, elaborem novos desafios usando
o contexto do jogo e os deem para
a) Em que jogada ele obteve o menor número de pontos? Na 4a jogada.
outra dupla resolver.
b) Quantos pontos ele obteve em cada jogada? 1 231, 21 010, 3 400 e 540
Quarenta e um 41
.
manual do professor | 85
Orientações
O gráfico desta página é um gráfi- TR AB AL HA ND O CO M. ..
co pictórico, pois há um ícone que re-
presenta determinada quantidade; no
caso, cada lata representa 10 000 latas.
Ele é utilizado para trabalhar a con-
tagem com milhares exatos, valorizan- No bairro de Eduardo, as crianças estão juntando latinhas com o objetivo
do as operações sem o auxílio do algo- de vendê-las e, com o dinheiro, comprar brinquedos e jogos para a creche
ritmo (EF04MA27).
comunitária. O gráfico abaixo indica a quantidade de latinhas que elas con-
Atividades seguiram juntar em cada mês.
complementares
Exemplos de algumas perguntas QUANTIDADE DE LATINHAS POR MÊS
que podem ser elaboradas na ativida-
Alexander Santos
Alexander Santos
de 7 (EF04MA03). março
• Quantas latas as crianças conse-
guiram juntar nos quatro meses? abril
130 000 latas Cada representa
• De março para abril, a arrecada-
maio 10 000 latas.
ção de latas aumentou ou dimi-
nuiu? Aumentou.
• De abril para maio, a arrecadação junho
de latas aumentou ou diminuiu?
Diminuiu.
• De maio para junho, a arreca- Observando o gráfico, responda:
dação aumentou ou diminuiu?
Alexander
Santos
Diminuiu.
1 A imagem da lata cortada corresponde à metade da lata inteira.
• Em qual mês o número de latas
arrecadado superou o do mês an- Quantas latas a imagem da lata cortada representa? 5 000 latas
4 No total, quantas latas eles juntaram nos meses de março e abril? 70 000
86
Orientações
O SISTEMA DE NUMERAÇÃO ROMANO O sistema de numeração romano é
apresentado aqui com o objetivo de
Os romanos também criaram o próprio sistema de numeração. Até hoje, a proporcionar ao aluno a oportunidade
numeração romana é utilizada em algumas situações. de, ao conhecê-lo, observar semelhan-
ças e diferenças entre ele e o sistema
de numeração decimal, uma vez que o
marvellousworld/
iStockphoto.com
Igor Dolgov/
Dreamstime.com
Eduardo Belmiro
primeiro ainda é utilizado para diversas
finalidades.
I V X L C D M
um cinco dez cinquenta cem quinhentos mil
Quarenta e três 43
.
manual do professor | 87
Orientações
Sugira aos alunos que façam um le-
vantamento de todas as situações nas
quais se usa o sistema romano, trazen-
do exemplos para a sala de aula e apre-
1 Escreva de 1 a 20 utilizando a numeração romana.
sentando-os aos colegas. I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX
b) XI 11 e) XVI 16 h) XXVII 27
44 Quarenta e quatro
88
C O N C LU SÃ O - C A P ÍT U LO 1
MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM
Observando os objetivos do Capítulo 1, sugere-se o quadro de monitoramento da aprendizagem em ní-
veis de desempenho para cada descritor conceitual, procedimental ou atitudinal.
A Apresenta
AR Apresenta com restrições
NA Não apresenta ainda
manual do professor | 89
IN TR O D U Ç Ã O - C A P ÍT U LO 2
90
Orientações
2
É interessante estimular os alunos
a falar o que observaram nas informa-
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
ções da tabela. Por exemplo:
• os números da primeira coluna se
referem à identificação das turmas;
• a segunda e a terceira colunas re-
gistram o número de prendas que
Foco na BNCC
Habilidades:
EF04MA03, EF04MA04, EF04MA05, EF04MA14,
EF04MA15, EF04MA25, EF04MA27 e EF04MA28.
manual do professor | 91
Orientações
Estas situações-problema envolvem REVENDO A ADIÇÃO E A SUBTRAÇÃO
as operações de adição e subtração
(EF04MA03). Resolva as situações-problema a seguir para recordar o que você já co-
Ao fazer a atividade 1, os alunos nhece das operações matemáticas de adição e subtração.
têm a oportunidade de lidar com uma
situação em que há excesso de dados.
Verifique se eles selecionaram os da- SIT UA ÇÕ ES -P RO BL EM A
dos necessários para a resolução da
situação-problema.
Com a atividade 2, os alunos apri-
moram a habilidade de interpretação
de texto de um problema matemático 1 Para organizar a festa, os alunos gastaram 15 dias planejando o que fa-
que apresenta características específi- riam e 40 dias executando o que planejaram. Quantos dias, então, durou
cas, como linguagem concisa e obje-
tiva. Para identificar, entre as pergun- o período de organização da festa? 15 + 40 = 55; 55 dias
tas apresentadas, as que podem ser
respondidas, eles têm de reconhecer 2 Das 45 prendas que Francisco levou para o bazar da festa, 24 já foram
a natureza dos dados do problema: vendidas.
prendas levadas por Francisco e pren-
das vendidas.
É interessante identificarem, tam- Marque com um X as perguntas que podem ser respondidas usando as
bém, que o dado deveria ter sido informações acima e depois as responda.
apresentado no problema para que a
pergunta do 2? item pudesse ser res- X Quantas prendas sobraram? 21 prendas
pondida, ou seja, o número de prendas
que Luciano levou para a escola.
É importante levar os alunos a ob- Quantas prendas Francisco levou a mais que Luciano?
servar que, apesar de as perguntas
do 1? e do 3? itens serem diferen- X Quantas prendas de Francisco ainda há no bazar? 21 prendas
tes, as respostas são iguais; e para
responder ao 4? item, não é preciso X O que é maior: o número de prendas vendidas ou o número de pren-
fazer cálculo, pois o mesmo cálculo
já foi feito para responder ao 1? e 3? das que não foram vendidas? O número de prendas vendidas.
itens (45 - 24 = 21), basta comparar
21 com 24. 3 Na escola de Marina estudam 488 alunos. Destes, 387 foram à festa. Qua-
tos não compareceram? 488 - 387 = 101; 101 alunos
4 A escola já possuía 1 600 reais para a reforma da quadra. Com a festa,
conseguiu arrecadar mais 2 100 reais. Quantos reais a escola possui ago-
ra para a reforma?
2 100 + 1 600 = 3 700; 3 700 reais
46 Quarenta e seis
Atividades complementares
Alexander Santos
92
Nas atividades 3 e 4, ao determi-
TERMOS DAS OPERAÇÕES nar o número desconhecido que torna
verdadeira uma igualdade que envolve
Você já sabe:
operações fundamentais com núme-
Adição Subtração ros naturais, os alunos devem perceber
1174 Parcela 4732 Minuendo que diferentes sentenças matemáticas
podem representar a mesma quantida-
+ 673 Parcela - 1711 Subtraendo de. Essa habilidade é fundamental para
1847 Soma ou total 3021 Resto ou diferença desenvolver as bases do pensamento
algébrico (EF04MA15).
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Você pode utilizar as ativida-
1 Encontre os termos que estão escondidos pelos cartões e indique os cál- des 3 e 4 desta página como
instrumento para ajudá-lo a
culos que você fez para achá-los. verificar se os alunos determi-
nam um número desconheci-
a) 7 000 + 400 = soma ou total c) 1 700 + 2a parcela = 1 741 do que torna verdadeira uma
igualdade.
7 400 → 7 000 + 400 = 7 400 41 → 1 741 - 1 700 = 41
É importante lembrar que,
antes de propor as atividades
b) 1a parcela + 1 = 720 d) 6 610 + 2a parcela = 6 700 no livro, eles já devem ter feito
outras atividades para desco-
719 → 720 - 1 = 719 90 → 6 700 - 6 610 = 90
brir o número desconhecido.
Enquanto respondem, percorra
2 Agora faça a mesma coisa com a subtração. a sala de aula a fim de certifi-
car-se de que todos compreen-
a) 624 - 24 = resto ou diferença c) 2 032 - subtraendo = 32 deram o que deve ser feito.
Concluídas as atividades, pro-
600 → 624 - 24 = 600 2 000 → 2 032 - 32 = 2 000
mova um momento no qual
eles expliquem as estratégias
b) minuendo - 999 = 4 000 d) 4 164 - subtraendo = 3 000 que usaram para completar
as igualdades.
4 999 → 4 000 + 999 = 4 999 1 164 → 4 164 - 3 000 = 1 164
Caso perceba que alguns
apresentam dificuldade em
3 Complete as igualdades com as parcelas que faltam. determinar o número que tor-
na verdadeira a igualdade, faça
a) 406 + 4 = 400 + 10 c) 432 + 0 = 400 + 32 perguntas de entendimento
usando alguma resposta já
dada pelo aluno. Por exem-
b) 425 + 25 = 300 + 150 d) 4 + 446 = 444 + 6 plo, na letra a, ele pode, por
distração, ignorar o “+ 10” e
4 Complete as igualdades com os subtraendos que faltam. responder, direto, 410.
406 + 4 = 410 + 10
a) 482 + 18 = 580 - 80 c) 480 - 1 = 579 - 100
(resposta incorreta)
Pergunte: Por que você colo-
cou 410 aqui?
b) 481 + 9 = 500 - 10 d) 479 - 476 = 476 - 473
E quanto é 410 + 10?
(Indique o “+ 10”, provavel-
Quarenta e sete 47
.
mente esquecido.)
O resultado desta adição
(406 + 4) é o mesmo desta
Orientações (410 + 10)?
A nomenclatura aqui utilizada já deve ser do conhecimen- incentive-os a calcular mentalmente usando a composição ou Não faça perguntas somente
to dos alunos. Apesar disso, não é o foco do ensino, portanto, em relação a uma possível
a decomposição de números. resposta errada mas também
não a enfatize. Ao resolver alguns itens das atividades, os alunos devem em relação à resposta correta.
Não cobre a memorização desses termos em testes ou pro-
considerar a relação entre os termos das operações utilizan- Esta ação os auxilia a perceber
vas. O importante é o reconhecimento das relações entre os
do, quando necessário, as relações entre adição e subtração o equívoco.
termos das operações.
Eles podem armar os cálculos para resolvê-los. No entanto, (EF04MA04).
manual do professor | 93
Orientações
Com as atividades desta página, es-
FAZENDO DESCOBERTAS
pera-se que os alunos percebam, por 1a descoberta
meio de exemplos, que uma igualda-
de não se altera ao adicionarmos um
mesmo número a seus dois membros
1 Complete os termos que faltam para obter igualdades verdadeiras.
(EF04MA14), da mesma forma que Respostas pessoais.
uma soma não se altera quando a or- a) 6 + 82 + = 88 +
dem das parcelas é trocada.
Há infinitas respostas para a ativida- b) 15 + 75 + = 90 +
de 1, desde que, em cada igualdade,
seja acrescentado o mesmo número
nos dois membros dela. c) 260 + 17 + = 277 +
Exemplo:
6 + 82 + 24 = 88 + 24 d) 52 + 45 + = 97 +
1o membro 2o membro
2 Verifique se a sentença abaixo é verdadeira ou falsa. Reescreva-a se for falsa.
Atividades “Uma igualdade deixa de ser verdadeira quando acrescentamos um mesmo
complementares número aos dois membros dela.”
Proponha que cada aluno escreva
Falsa. (Uma das respostas possíveis: “Uma igualdade permanece verdadeira quando acrescentamos um mesmo
em um cartão uma adição ou uma
subtração com determinado resulta- número aos dois membros dela.”)
do. Por exemplo: 540. Na lousa já está
escrito o sinal de igualdade. À esquer-
da do sinal, posicione um dos cartões, 2ª descoberta
como a seguir.
1 Siga as etapas abaixo.
João P. Mazzoco
comutativa da adição a
= 330 +
que concluíram. característica de, nessa
Alexander Santos
operação, podermos trocar
Pode-se observar que, trocando a ordem das a ordem das parcelas sem
Além de auxiliar no entendimento alterar o resultado.
parcelas, a soma ou o total não se altera.
da igualdade, essa atividade promove
o compartilhamento de estratégias de
cálculo mental. 48 Quarenta e oito
Outra sugestão é pedir que elabo-
rem, em duplas, situações de igualdade
com valores desconhecidos, depois tro-
quem com outra dupla e resolvam-nas.
94
Orientações
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO: OPERAÇÕES INVERSAS É importante que os alunos perce-
bam que a adição e a subtração são
Observando as situações abaixo, podemos perceber por que a adição e a operações inversas (EF04MA04) e
subtração são operações inversas: o que uma faz, a outra desfaz. utilizem essa relação entre elas para
responder às questões desta página e
às outras que você propuser.
No auditório da escola havia 304 alunos. Chegaram mais 21. Após a leitura do texto pelos alunos,
Ficaram 325 alunos no auditório, porque 304 + 21 = 325. você pode fazer os seguintes questiona-
mentos: O total da adição passou a ser
Se, desse total de alunos, 21 saírem do auditório, ficarão 304, que termo da subtração? (O minuendo.)
porque 325 - 21 = 304. O resto da subtração era que termo da
adição? (Uma parcela.) E o que o sub-
traendo era na adição? (A outra parcela.)
Ao responder à questão da seção
Defenda sua ideia, quando o aluno
justificar sua resposta com exemplos,
1 Responda de acordo com o que você observou acima. você terá a oportunidade de verificar
se ele reconhece que a adição e a sub-
a) O total da adição passou a ser que termo da subtração? O minuendo. tração são operações inversas, como
em 388 + 2 = 390 e 390 - 2 = 388,
b) E as parcelas passaram a ser que termos da subtração? O subtraendo e o resto. por exemplo.
É muito importante que o aluno dis-
cuta sua resposta e o exemplo apresen-
tado com os colegas da turma.
Esse tipo de atividade, além de fazê-
-lo refletir acerca dos conteúdos abor-
Se subtrairmos do total de uma adição de duas parcelas uma delas, o re- dados, desenvolve a habilidade de par-
ticipar de discussões, defendendo sua
sultado encontrado será a outra parcela? Justifique sua resposta dando um opinião, respeitando a opinião dos co-
exemplo. Troque ideias com os colegas e o professor. legas e questionando, se necessário.
+40 +3 000
b) d) -600 f)
Quarenta e nove 49
.
manual do professor | 95
Orientações
3 Observe como podemos representar duas operações inversas na reta numérica.
A reta numérica é um ótimo recur-
so para o aluno observar a adição e a
subtração como operações inversas. Ao 397 + 6 = 403
representar a adição com setas que in-
dicam o deslocamento para a direita, o
aluno pode perceber que, para chegar 395 396 397 398 399 400 401 402 403 404 405
ao número inicial, partindo do número
final, deve se deslocar para a esquerda, 403 - 6 = 397
fazendo uma subtração (EF04MA04).
As retas representadas como respos-
tas da atividade 3 são sugestões. Se
Agora é com você: escreva a sentença matemática correspondente à ope-
quiser, o aluno pode representar na reta ração inversa de cada adição ou subtração abaixo e represente-as numa
apenas os números envolvidos nas con- reta numérica.
tagens, colocar as setas para a direita
(adicionando) sempre na parte supe- a) 434 + 8 442 - 8 = 434
rior da reta e as setas para a esquer-
da (subtraindo) na parte inferior, como
apresentamos aqui. Ou pode colocar 432 433 434 435 436 437 438 439 440 441 442
na parte superior da reta as setas para
a esquerda, que indicam subtração, e,
na parte inferior, as setas viradas para a b) 528 - 9 519 + 9 = 528
direita, que indicam adição.
Compreender as relações entre adi- 518 519 520 521 522 523 524 525 526 527 528
ção e subtração contribui para o de-
senvolvimento de procedimentos de
cálculo mental. c) 602 - 7 595 + 7 = 602
Para completar o quadro da ativi-
dade 4, o aluno deve interpretar as si-
592 593 594 595 596 597 598 599 600 601 602
tuações propostas e perceber que cada
quantia representa um termo de uma
subtração, assim como a relação entre
esses termos. 4 Complete cada linha com o dado que falta e com uma sentença matemá-
tica usada para achá-lo.
Ilustrações: Alexander Santos
Carlos 654 reais 450 reais 204 reais 654 - 450 = 204
Márcia 564 reais 100 reais 464 reais 564 - 464 = 100
50 Cinquenta
96
Orientações
CÁ LC UL O ME NTAL Ao utilizar o cálculo mental, o aluno
terá a oportunidade de refletir sobre a
grandeza dos números envolvidos no
cálculo e, também, de aplicar outros
SOMANDO E SUBTRAINDO NÚMEROS conceitos matemáticos já trabalhados
em capítulos ou volumes anteriores,
TERMINADOS EM ZERO como: sequências numéricas; com-
Eu sei, é calcular paração, ordenação e decomposição
sem armar a conta. dos números; e valor posicional dos
Você sabe o que É só raciocinar. Veja algarismos.
é fazer conta como eu faço!
mentalmente? Sugerimos estimular os alunos a ver-
balizar suas conclusões adequadamen-
Henrique Brum
te. Eles podem, por exemplo, explicar o
que fizeram com números terminados
com um zero, operando apenas com
50 + 40 + 30 = 120 o número de dezenas, podem tam-
bém fazer com números terminados
com dois ou três zeros e operar ape-
5 dezenas + 4 dezenas + 3 dezenas = 12 dezenas
nas com o número de centenas ou de
unidades de milhar, respectivamente.
É interessante os alunos troca-
rem ideias entre eles sobre os cál-
culos da atividade 2 para verificar
se empregaram as mesmas estraté-
1 Efetue as adições abaixo e descubra uma regra.
gias da atividade 1.
a) 5 + 3 = 8 b) 9 + 8 = 17
50 + 30 = 80 90 + 80 = 170
a) 4 - 2 = 2 b) 11 - 3 = 8
40 - 20 = 20 110 - 30 = 80
400 - 200 = 200 1 100 - 300 = 800
4 000 - 2 000 = 2 000 11 000 - 3 000 = 8 000
Cinquenta e um 51
.
manual do professor | 97
Orientações
As respostas da atividade 3 foram ob- Veja uma maneira de somar 100 + 561 =
tidas aplicando a técnica de cálculo men- ou subtrair, mentalmente,
tal sugerida anteriormente e também por quando pelo menos um dos
meio da decomposição do minuendo.
números termina com um
ou mais zeros.
= 100 + 500 + 61 =
Entretanto, os alunos podem usar outras
estratégias para fazer esses cálculos.
= 600 + 61 = 661
Henrique Brum
Incentive-os a verbalizar as es-
tratégias utilizadas para realizar os
cálculos propostos.
347 - 100 =
Reiteramos a importância de es-
timular os alunos a calcular mental- = 300 + 47 - 100 =
mente e discutir as diversas estratégias
utilizadas para chegar mais facilmente
aos resultados. = 200 + 47 = 247
Henrique Brum
52 Cinquenta e dois
98
Provavelmente haverá alunos que
não conhecem o arroz de carreteiro. Pe-
SIT UA ÇÕ ES -P RO BL EM A ça-lhes que pesquisem informações so-
bre esse prato tradicional do sul do país.
O arroz de carreteiro é um prato
originário do Rio Grande do Sul e sur-
giu quando os carreteiros (pessoas
1 Veja as anotações que Laura fez no caderno e responda às questões.
que dirigem carretas; naquela época,
a carreta era uma pequena carroça
de duas ou quatro rodas, puxadas ou
Alexander Santos
não por animais) que atravessavam
Quanto gastei no supermercado:
o sul do Brasil, em carretas puxadas
- carnes e frios R$ 150,00 por bois, começaram a cozinhar uma
- leite e derivados R$ 86,00 mistura de guisado de charque com
- legumes, verduras e frutas R$ 44,00 arroz. Dessa forma, você valoriza a di-
- alimentos industrializados R$ 110,00 versidade cultural brasileira.
- produtos de limpeza R$ 60,00
AVALIANDO A
a) Com qual item da lista Laura gastou mais? Com carnes e frios. APRENDIZAGEM
Você pode usar as situações-
b) Quanto ela gastou com carnes e frios a mais do que com leite e derivados? -problema apresentadas
nesta página como mais um
150 - 86 = 64; 64 reais
instrumento para ajudá-lo a
verificar se os alunos resolvem
c) Quanto Laura gastou no supermercado? 150 + 86 + 44 + 110 + 60 = 450; 450 reais e elaboram problemas com
números naturais envolvendo
d) Quanto faltou para Laura ter gastado 500 reais? 500 - 450 = 50; 50 reais adição e subtração.
e) Quanto ela teria gastado se não tivesse comprado carnes e frios? Durante as atividades, percorra a
sala de aula a fim de certificar-se
450 - 150 = 300; 300 reais de que todos compreenderam
os enunciados. Caso julgue ne-
2 Na festa da escola foi vendido arroz de carreteiro. Veja a lista dos cessário, peça a alguns deles que
leiam em voz alta para você.
os ingredientes que a cozinheira pediu que comprassem. Concluídas as atividades,
promova um momento em
Alexander Santos
manual do professor | 99
Orientações
Os alunos devem perceber que, ape- TR AB AL HA ND O CO M. ..
sar de a numeração no eixo horizontal
do gráfico ser de 50 em 50, há a mar-
cação de 5 intervalos com a mesma
amplitude entre dois números segui-
dos. Logo, cada unidade de medida 1 Veja no gráfico abaixo o número de alunos de uma escola nos três anos
corresponde a 10 alunos. indicados e responda às perguntas a seguir.
É interessante pedir-lhes que expli-
Número de alunos matriculados na escola Santos Dumont
DAE
quem como pensaram para descobrir
a que número de alunos corresponde
cada barra do gráfico. Na segunda bar- 2022
ra, por exemplo, eles podem ter con-
Anos
tado progressivamente, de 10 em 10, 2021
a partir de 250, ou regressivamente, a
2020
partir de 300.
Lembramos que o gráfico de barras
é similar ao gráfico de colunas. No grá- 0 50 100 150 200 250 300 350
100
Orientações
Considerando a necessidade de am-
pliar o universo numérico apresenta-
do aos alunos e que a aproximação
1 Aproxime cada parcela para a centena exata mais próxima e faça uma de números para a dezena exata mais
estimativa do total de cada adição. próxima já foi trabalhada nos volumes
anteriores desta coleção, optamos por
a) 220 + 370 c) 730 + 620 abordar aqui apenas a aproximação
200 + 400 = 600 700 + 600 = 1 300 para a centena exata mais próxima. En-
tretanto, se você achar necessário, reto-
b) 99 + 810 d) 317 + 492 me esse conteúdo com a turma toda
ou com alguns alunos que tenham
100 + 800 = 900 300 + 500 = 800
essa necessidade.
Lembre-se de que a calculadora re-
2 Faça a estimativa dos restos das subtrações aproximando cada termo presenta uma tecnologia que faz parte
para a centena exata mais próxima. de nossa vida e não podemos privar os
alunos de aprender a usá-la correta-
a) 920 - 110 c) 680 - 420 mente e de modo consciente.
900 - 100 = 800 700 - 400 = 300
TR AB AL HA ND O CO M. ..
Na sequência 305, 317, 336, 349, 384, 394, é possível encontrar um nú-
mero que, somado a 305, dê 700, sem fazer conta? Troque ideias com seus
colegas e professor sobre as estratégias utilizadas para descobrir a resposta.
Não. Uma das estratégias possíveis é verificar que não há, na sequência, nenhum outro número com o algarismo 5 na
ordem das unidades, o que seria necessário para encontrar o total estipulado.
Cinquenta e cinco 55
.
Ilustra Cartoon
O número 1 000.
Uma das estratégias utilizadas pelo
aluno para resolver o que a seção
Defenda sua ideia propõe poderia
ser procurar, para cada número, os dois
mais próximos que vêm antes e depois,
NÚMERO DE PESSOAS MATRICULADAS NO ENSINO FUNDAMENTAL
e calcular a diferença entre cada um EM ALGUMAS CIDADES BRASILEIRAS (2015)
deles e o respectivo número. Exemplo:
3 573 é o maior número que vem antes APROXIMAÇÃO PARA
UNIDADE DA NÚMERO DE
de 4 000 e 4 963 é o menor número CIDADE A CENTENA EXATA
FEDERAÇÃO ALUNOS
que vem depois dele. MAIS PRÓXIMA
Se 4 000 - 3 573 = 427 e Coqueiro Seco Alagoas 995 1 000
4 963 - 4 000 = 963, então 3 573 é
o mais próximo de 4 000, pois 427 é Ladário Mato Grosso do Sul 3 573 3 600
menor que 963.
Lucena Paraíba 2 401 2 400
Fontes: IBGE. Coqueiro Seco. Rio de Janeiro: IBGE Cidades, c2017. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/al/coqueiro-seco/
panorama; IBGE. Ladário. Rio de Janeiro: IBGE Cidades, c2017. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ms/ladario/panorama;
IBGE. Lucena. Rio de Janeiro: IBGE Cidades, c2017. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/lucena/panorama; IBGE. Mucajaí.
Rio de Janeiro: IBGE Cidades, c2017. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rr/mucajai/panorama; IBGE. Papanduva. Rio de
Janeiro: IBGE Cidades, c2017. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sc/papanduva/panorama; IBGE. Paraipaba. Rio de Janeiro:
IBGE Cidades, c2017. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ce/paraipaba/panorama. Acessos em: 3 maio 2021.
Atividades complementares
Proponha aos alunos uma pesquisa para descobrir quantas
novas matrículas foram feitas na escola em que estudam nos
últimos três anos. O resultado da pesquisa deve ser apresenta-
do em uma tabela.
Em seguida, peça-lhes que elaborem um pequeno texto para
apresentar suas previsões relacionadas ao aumento ou à dimi-
nuição do número de matrículas no próximo ano e justifiquem
essa previsão (EF04MA28).
102
Orientações
Ao ler o texto apresentado na seção
Aprenda mais esta, os alunos têm a
oportunidade de desenvolver a capa-
cidade de interpretar esse tipo de tex-
Você já ouviu falar do Estatuto da Criança e do Adolescente? É uma lei to, além de conhecer um pouco mais
sobre a proteção a crianças e jovens de até 18 anos. sobre seus direitos. É interessante con-
duzir a observação deles para a forma
A seguir, leia um trecho dela, em que se trata do direito de crianças e jo- como uma lei se estrutura: capítulos e
vens à educação. subitens numerados com algarismos
romanos; artigos e parágrafos numera-
dos com numerais ordinais até o nono
Capítulo IV e com algarismos indo-arábicos a par-
tir do décimo.
Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer Para assegurar a compreensão do
trecho da lei aqui destacado, sugeri-
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno de-
mos a você pedir aos alunos que o
senvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação leiam oralmente, respeitando a pon-
para o trabalho, assegurando-se-lhes: tuação, e, em seguida, explorem o
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; significado das palavras ou dos pe-
ríodos lidos e recorram ao dicionário
II – direito de ser respeitado por seus educadores; [...]
quando necessário.
Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
I – Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não
tiveram acesso na idade própria;
II – progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao Ensino Médio;
Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou
pupilos na rede regular de ensino. [...]
Brasil. Lei no 8069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras
providências. Brasília, DF: Presidência da República, [2019]. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/
leis/L8069.htm. Acesso em: 3 maio 2021.
1 Você acha importante que todas as crianças frequentem a escola? Por quê?
Respostas pessoais.
= 600 + 90 + 8 = 698
15 + 60 + 24 = 15 + 60 + 24 =
ou
= 75 + 24 = 99 = 15 + 84 = 99
Atividades complementares
Faça as adições da forma que achar mais fácil (EF04MA05).
a) 320 + 64 + 80 = 464
b) 38 + 430 + 70 = 538
c) 164 + 587 + 213 = 964
d) 264 + 36 + 497 + 203 = 1 000
104
O ALGORITMO DA ADIÇÃO Orientações
Lembre-se de que para os alunos
compreenderem os algoritmos é ne-
Dona Elza fez 367 cocadas brancas e 278 cocadas pretas para vender. cessário que dominem as regras do sis-
Quantas cocadas ela fez ao todo? tema de numeração decimal.
Observe como podemos fazer esse cálculo usando o Material Dourado. Para facilitar a conexão desses algo-
ritmos com o sistema de numeração
decimal, é importante que os alunos
Ilustrações: DAE
DAE
tenham o apoio de materiais como o
1ª 367 Material Dourado, ou notas e moedas
parcela de real, ou outros materiais de con-
tagem estruturados, além do quadro
de ordens.
Se na sua escola houver Material
2ª 278 Dourado, peça aos alunos que o utili-
parcela zem para resolver as adições a seguir.
Caso não haja, é interessante disponi-
bilizar para eles outro material manipu-
lável, como palitos coloridos ou ábaco.
645
Total
José Wilson Magalhães
Na adição acima, 10
unidades foram trocadas
por uma dezena, e 10
dezenas foram trocadas por
uma centena.
C D U C D U C D U
3 6
1
7 3
1
6
1
7 1
3 6
1
7
+ 2 7 8 + 2 7 8 + 2 7 8
5 4 5 6 4 5
Cinquenta e nove 59
.
DAE
ficou a representação de cada adição.
2 635
Legenda: parcela
Ilustrações: DAE
1 placa ou 1 centena
2ª
2 508
1 barra ou 1 dezena parcela
1 cubinho ou 1 unidade
Total 5 143
UM C D U
2 6 3
1
5 Primeiro, somamos as unidades. Obtemos 13 U.
Formamos 1 D, que vai para a 2a ordem, e ficam
+ 2 5 0 8 3 U na 1a ordem. Depois, somamos as dezenas.
4 3
UM C D U
A seguir, somamos as centenas. Obtemos 11 C.
2
1
6 3
1
5 Formamos 1 UM, que vai para a 4a ordem, e
+ 2 5 0 8 fica 1 C na 3a ordem. Por fim, somamos as
unidades de milhar.
5 1 4 3
60 Sessenta
106
Orientações
Lembramos que o material concreto
deve estar disponível em sala de aula
para ser usado por alunos que ainda
1 Resolva as adições e explique as trocas feitas. Exemplos de respostas possíveis. precisarem desse apoio.
No entanto, é importante estar aten-
a) UM C D U 1ª troca: somando 6 U com 7 U, obtemos 13 U. Formamos 1 D, que
to para intervir e levá-los a refletir sobre
as trocas feitas, a fim de que façam adi-
4 7
1 1
2 6 vai para a 2ª ordem, e ficam 3 U na 1ª ordem. 2ª troca: somando ções com reserva sem necessitarem
1 D com 2 D e 9 D, formamos 1 C, que vai para a 3ª ordem, e ficam representar essas trocas com material.
+ 9 7
2 D na 2ª ordem.
4 8 2 3 Atividades
complementares
Sugerimos propor o jogo a se-
b) UM C D U 1ª troca: somando 2 U com 8 U, formamos 1 D, que vai para a guir antes de retomar o algoritmo
2ª ordem, ficando 0 U na 1ª ordem. 2ª troca: somando 8 C com 7 C, da subtração.
1
5 8 1
3 2
formamos 1 UM, que vai para a 4ª ordem, e ficam 5 C na 3ª ordem. ½ Jogo do "perde-perde"
+ 2 7 3 8
Material:
8 5 7 0 • uma folha de papel ofício para
cada aluno;
• caixas de Material Dourado;
c) UM C D U 1ª troca: somando 1 U com 9 U, formamos 1 D, que vai para a • um dado.
1
1
1 1
1 1 2ª ordem, ficando 0 U na 1ª ordem. 2ª troca: somando 1 D com 1 D e Como jogar
9 D, formamos 1 C, que vai para a 3ª ordem, e fica 1 D na 2ª ordem. 1. Os alunos devem estar sentados
+ 9 9 9 em grupos de quatro ou seis. Cada
3ª troca: somando 1 C com 1 C e 9 C, formamos 1 UM, que vai para
jogador começa com 2 placas, 4
1 1 1 0
a 4ª ordem, e fica 1 C na 3ª ordem. barras e 6 cubinhos arrumados
sobre uma folha de papel dividi-
da em três colunas com os dizeres
“centena”, “dezena” e “unidade” para
2 Na adição ao lado ocorrerá uma troca. Descubra C D U
representar o quadro valor de lugar
qual é ela e descreva-a. 2
1 8 5 ou quadro de ordens.
2. O jogador lança o dado duas vezes.
Serão trocadas 20 dezenas por 2 centenas. 7 0 A primeira é para saber quantas
+ 8 1 unidades perderá naquela roda-
da; e a segunda, quantas dezenas
3 3 6 perderá. Quando não tiver cubi-
nhos para tirar, deve trocar 1 barra
3 Resolva as adições usando o algoritmo. por 10 cubinhos para continuar
perdendo unidades. Quando não
a) 4 7 3 b) 1
3 15 7 c) 2
2 8 3 d) 4 20 5
1 e) 2
1 17 14 2 houver barras para tirar ou trocar
por unidades, o jogador deve tro-
+ 7 2 5 4 2 3 9 5 2 9 7 3 8 2 6 car 1 placa por 10 barras. E quando
+ 2 0 3 + 5 8 0 + 5 8 9 + 3 4 5 7 não houver cubinhos nem barras,
1 1 9 8
deve trocar 1 placa por 10 barras
6 0 2 1 2 5 8 1 2 9 1 9 0 2 5 e 1 dessas barras por 10 cubinhos
para continuar perdendo unidades
e dezenas.
3. Cada aluno só pode iniciar sua
Sessenta e um 61
.
jogada quando o jogador que o
antecede terminar de retirar as
peças necessárias.
4. Vence o jogo quem estiver com o me-
Atividades complementares nor número depois de seis rodadas.
½ Variante do jogo do "perde-perde"
As peças do Material Dourado podem ser substituídas por
cópias de notas ou moedas de real (100 reais, 10 reais e 1 real),
ou por tampinhas ou palitos coloridos. Se usarem tampas ou
palitos coloridos, deve ser combinado um valor para cada cor
do material: 100, 10 ou 1.
Anton Chalakov/Shutterstock.com
plicativo da subtração 5 143 - 3 536;
depois, eles devem produzir um texto camisetas. Na semana passada, foram
para explicar as etapas de resolução de
vendidas 3 536 unidades. Quantas ca-
outra subtração.
Aproveite esse momento para misetas sobraram?
resgatar, com os alunos, a noção de Observe a seguir como resolvemos
constituição das ordens no sistema essa subtração.
de numeração decimal, ou seja, que
um agrupamento composto de 1
unidade de milhar, por exemplo, é
constituído de 10 centenas ou de 100
dezenas ou de 1 000 unidades; ou,
ainda, que em cada centena há 10
dezenas ou 100 unidades.
UM C D U 1º) Para subtrair as unidades, precisamos fazer
uma troca. Como, na 1ª ordem, não podemos
5 1 43 313
subtrair 6 U de 3 U, tiramos 1 D das 4 D que
- 3 5 3 6 estão na 2ª ordem. Trocamos essa 1 D por
10 U e juntamos às 3 U da 1ª ordem. Ficam
7 13 U. Tiramos 6 U e sobram 7 U.
UM C D U
5 1 43 313
2º) Das 3 D que sobraram na 2ª ordem,
- 3 5 3 6 subtraímos 3 D, e não sobra nenhuma.
0 7
UM C D U
3º) Para subtrair as centenas, outra troca será
54 111 43 313
feita, pois de 1 C não podemos tirar 5 C.
- 3 5 3 6 Trocamos, então, 1 UM por 10 C, ficando com
11 C. Tiramos 5 C das 11 C e sobram 6 C.
6 0 7
UM C D U
54 111 43 313
4º) Das 4 UM que sobraram, serão subtraídas
- 3 5 3 6 3 UM, sobrando 1 UM.
1 6 0 7
62 Sessenta e dois
108
Orientações
Você também pode usar seu dinheiro para representar os mesmos pas- O dinheirinho (reproduções em ta-
sos do algoritmo da subtração. manho menor de cédulas de 10 e de
Veja como Lia usou notas de 100 e 10 reais e moedas de 1 real para re- 100 reais e moedas de 1 real) é um óti-
mo recurso, não só para a compreen-
presentar a subtração 400 - 15 : são dos algoritmos mas para o en-
tendimento de situações de compra
e venda com troco. Para isso, devem
100 10 1 Lia tinha quatro notas de
Casa da Moeda do Brasil
1 Essa troca já foi suficiente para Lia fazer a subtração? Por quê?
Não, porque ainda não há moedas de 1 real (ou unidades desagrupadas) para Lia 100 10 1
poder tirar 5. 43 010
9
010
- 1 5
2 Indique na subtração ao lado a segunda troca que Lia
deve fazer para realizar a subtração. Depois, explique-a e 3 8 5
dê o resultado. Ela deve trocar uma nota de 10 por dez moedas de 1.
a) 4
5 10
0 0
10
b) 3 6
7 10
0 c) 8 4
3 17
7 2 d) 4 1
2 10
0 6
- 8 7 - 4 1 - 3 8 0 - 2 3
4 1 3 3 2 9 8 0 9 2 4 1 8 3
Sessenta e três 63
.
Atividades complementares
1. Mostre, usando material concreto, como se resolve cada 2. Agora, resolva as subtrações a seguir sem usar material
operação a seguir. Depois, resolva a conta no papel rela- concreto.
cionando com o que fez com o material concreto. a) 3 726 – 1 245 = 2 481
a) 1 218 – 142 = 1 076 b) 4 320 – 1 786 = 2 534
b) 3 240 – 1 163 = 2 077 c) 5 400 – 3 576 = 1 824
c) 4 300 – 2 137 = 2 163 3. Escreva para explicar como fez cada conta acima, passo a
passo.
Resposta pessoal.
manual do professor | 109
Orientações
É interessante explorar com os alu-
nos as outras estratégias que eles po-
dem utilizar para resolver as subtrações
da atividade 1.
Os alunos devem perceber que a
estratégia de cálculo mental usada por Eduarda tem uma maneira de fazer subtrações com números terminados
Eduarda evita que sejam feitas várias com dois zeros sem precisar fazer trocas. Veja como ela resolve 400 - 267 :
trocas. Também é importante obser-
var que a quantidade subtraída do mi-
nuendo deve ser adicionada, no final, Assim a conta fica: 3 9 9
ao resto, para que não se altere o resul- Tiro 1 unidade de 400
para facilitar a conta. -2 6 7
tado da subtração (EF04MA04).
Só não posso esquecer 1 3 2
Alexander Santos
de devolvê-la no final.
AVALIANDO A E, no final, devolvo a unidade
APRENDIZAGEM retirada no início: 132 + 1 = 133.
Você pode usar as atividades Então, 400 - 267 = 133.
1 e 2 desta página como
instrumento para ajudá-lo a
verificar se os alunos utilizam as
relações entre adição e subtra-
ção para ampliar as estratégias
de cálculo.
Enquanto a turma faz as ativi-
dades, percorra a sala de aula
a fim de certificar-se de que
O que você achou dessa maneira de resolver a subtração acima? Troque
todos compreenderam o que é ideias com os colegas e escreva sua opinião. Resposta pessoal.
para ser feito.
Na atividade 2, incentive-os
a resolver aplicando o que foi
discutido no boxe Defenda
sua ideia.
Concluídas as atividades, pro-
mova um momento no qual
1 Resolva as subtrações como Eduarda.
todos possam compartilhar as
estratégias utilizadas. a) 600 - 326 = 599 - 326 + 1 = 274 c) 700 - 451 = 699 - 451 + 1 = 249
b) -1 d) -1 2 100
409 410 2 099
64 Sessenta e quatro
110
Orientações
PROVA REAL O uso da adição para verificar se uma
Podemos usar a adição subtração está correta ou o uso da sub-
2 9 1 1 para verificar se uma
4 0 3 9 subtração está correta.
tração para verificar se o resultado de
Isso se chama tirar a uma adição está correto deve-se ao
-1 1 2 8 +1 1 2 8
prova real. fato de a subtração e a adição serem
2 9 1 1 4 0 3 9 operações inversas (se M - S = R,
Alexander Santos
então R + S = M). Outra maneira de ve-
rificar se uma soma está certa é efetuar a
adição invertendo a ordem das parcelas.
Aproveite a mensagem da seção
Divirta-se para conversar mais uma
vez com os alunos sobre a atitude de
não jogar lixo no chão e as conse-
quências da não observância desse
ato: além do aspecto desagradável
do ambiente, o lixo pode atrair ani-
1 Efetue as subtrações a seguir e tire a prova real. mais transmissores de doenças, ser
arrastado pela água da chuva para
a) 3438 1 2 8 8 b) 7171
c) rios e mares, poluindo-os, ou ser le-
4 7 3 2 8826 7 8 9 2 vado para bueiros, causando enchen-
+ 2 1 5 0 + 2 4 3 9
- 2150 + 9 3 4 tes porque os entope.
3 4 3 8 - 2439 - 934
7 1 7 1 8 8 2 6
1 2 8 8 4 7 3 2 7 8 9 2
2 005 + 3 875
5 880: O
Sessenta e cinco 65
.
Atividades complementares
Determine o resultado das operações seguintes e use a prova
real para verificar se você acertou.
a) 2 036 + 2 435 = 4 471
b) 4 728 - 636 = 4 092
c) 3 267 + 375 = 3 642
d) 8 436 – 5 237 = 3 199
Imagens: Banco
Central do Brasil
a) Quanto o caixa deverá dar de troco a cada comprador? Desenhe as
notas ou moedas correspondentes ao troco de cada um.
66 Sessenta e seis
112
Orientações
O caixa da loja nunca erra o troco e nem precisa de máquina de calcular. Verifique se os alunos perce-
Veja como ele fez para calcular o troco de dona Lúcia, que deu 250 reais para bem que na situação apresentada
pagar uma compra de 236 reais: o troco é determinado usando-se
uma adição – ideia de acrescentar
(EF04MA25).
QUANTIA DADA
VALOR DA COMPRA TROCO Pergunte à turma que outra opera-
PELO CLIENTE
ção poderia ser feita para determinar o
Banco Central do Brasil
É fácil! É só ir
acrescentando notas
Alexander Santos
Viu? Os 14 reais que
ou moedas ao valor da acrescentei ao valor da
compra até chegar à compra é o troco que
quantia dada pelo cliente. dona Lúcia deve receber.
2 Pensando igual ao caixa da loja, escreva o troco que ele deu em cada si-
tuação a seguir e represente-o com desenhos.
As imagens não estão proporcionais entre si.
VALOR DA
TROCO QUANTIA DADA PELO CLIENTE
COMPRA
10 reais
b) 310 reais
61 reais
c) 139 reais
94 reais
d) 306 reais
Sessenta e sete 67
.
Respostas pessoais.
1 Invente uma adição com total 4 520 em que uma das parcelas seja
maior que 4 000.
68 Sessenta e oito
114
Orientações
SIT UA ÇÕ ES -P RO BL EM A Estimule os alunos a verbalizar como
pensaram para resolver cada situação-
-problema (EF04MA03).
Para responder ao item f, o aluno
deve calcular o valor da compra e des-
1 Veja o preço de alguns brinquedos à venda em uma loja e responda às cobrir quais são os brinquedos cuja
perguntas. soma dos preços dá 756 reais. Ele pode
recorrer ao cálculo por estimativa.
Sessenta e nove 69
.
situação-problema proposta para nasceu em 1989. Quantos anos ela 2. Resultado conforme o cálculo do ano atual me-
determinar a(s) operação(ões) ne- tem agora? nos 1989.
cessária(s) para resolvê-la e depois
efetuar os cálculos para chegar à 3 A biblioteca da escola de Carlos tem 3. 5 114 - 4 218 = 896
resposta (EF04MA03).
5 114 livros. Hoje só há 4 218. Quan- 4. 2022 - 140 = 1882
Na atividade 5, os alunos têm a
oportunidade de resolver problemas tos livros estão emprestados? 1882 + 66 = 1948
que envolvem medidas de compri- ou
896 livros 140 - 66 = 74
mento, bem como estabelecer rela-
ções usando essas medidas. 2022 - 74 = 1948
4 Você já ouviu falar em Monteiro Lobato,
No item c, os alunos precisam fazer
uma inferência com base nos dados autor das histórias do Sítio do Picapau
mostrados. Para justificar a resposta, Amarelo? Em 18 de abril de 2022, co-
eles podem ordenar os circuitos do memorou-se o 140º ano de seu nas-
mais longo para o mais curto e do que
tem menos voltas para o que tem mais.
cimento. Calcule o ano de sua morte
Eles deverão perceber que o resultado, sabendo que ele viveu 66 anos.
das duas maneiras, é a mesma sequên-
Monteiro Lobato morreu em 1948.
cia de circuitos.
5 Veja na tabela os dados de alguns circuitos do campeonato de Fórmula 1
de 2017.
VOLTAS E COMPRIMENTO DE ALGUNS CIRCUITOS DE FÓRMULA 1
NÚMERO DE COMPRIMENTO
CIRCUITO CIDADE PAÍS VOLTAS DA PISTA
Albert Park Melbourne Austrália 58 5 303 m
70 Setenta
116
Orientações
6 Marina e seus colegas perguntaram aos alunos da escola em que mês É importante os alunos analisarem
eles nasceram. Depois, fizeram o registro a seguir. os dados da tabela para interpretá-
-la. Ao resolver situações-problema
(EF04MA03) cujos dados são apre-
MÊS DE NASCIMENTO DOS ALUNOS DA ESCOLA sentados em tabelas, eles devem se-
lecionar os dados significativos para a
1o Mês Janeiro Fevereiro Março resolução de cada situação.
TRIMESTRE número de nascimentos 39 24 55
Atividades
Mês Abril Maio Junho complementares
2o
TRIMESTRE 1. Pesquise com os colegas da turma
número de nascimentos 43 51 31
quantos alunos fazem aniversário em
Mês Julho Agosto Setembro cada trimestre do ano e apresente
3o o resultado da pesquisa em uma
TRIMESTRE número de nascimentos 30 22 17 tabela (EF04MA28).
2. Analise os dados da tabela e
4o Mês Outubro Novembro Dezembro responda:
TRIMESTRE número de nascimentos 11 7 4 a) Em que trimestre do ano há mais
aniversariantes na sua turma?
Fonte: Dados obtidos com os alunos da escola (fictícios). b) E em que trimestre há menos
aniversariantes?
Observe a tabela acima e faça o que se pede a seguir. c) Qual é a diferença entre o nú-
mero de aniversariantes nesses
a) Em que mês nasceram mais crianças? Em março. dois trimestres?
d) Quantos alunos da turma respon-
b) Em que mês nasceram menos crianças? Em dezembro. deram à pesquisa?
As respostas dependem dos dados
c) Qual é a diferença entre o número de nascimentos nesses dois meses? apresentados na tabela.
55 - 4 = 51; a diferença é 51
39 + 24 + 55 = 118
43 + 51 + 31 = 125
30 + 22 + 17 = 69
11 + 7 + 4 = 22
Setenta e um 71
.
MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM
Considerando os objetivos do Capítulo 2, sugere-se um quadro de monitoramento da aprendizagem em
níveis de desempenho para cada descritor conceitual, procedimental ou atitudinal.
118
IN TR O D U Ç Ã O - C A P ÍT U LO 3
3
Esta atividade oferece a oportuni-
dade de você verificar se os alunos
identificam os sólidos mais comuns –
blocos retangulares, pirâmides, pris-
SÓLIDOS
mas, esferas etc. – e se estabelecem
diferença entre uma figura plana e um GEOMÉTRICOS
sólido geométrico.
Na cena, também há objetos cuja
forma se parece com alguma figura
plana. Você poderá fazer outras per- Na cena abaixo há imagens de objetos que têm a forma parecida com a
guntas além das que estão propostas – de alguns sólidos geométricos.
por exemplo: Qual é a figura plana que
tem a forma do objeto que o palhaço
equilibra na cabeça? – e verificar se eles
confundem triângulo com pirâmide.
Se isso acontecer, ofereça-lhes um
objeto que tenha a forma de pirâmi-
de (uma vela ou um porta-joias) e
um objeto triangular (uma flâmula
ou o instrumento musical chamado
triângulo ou mesmo um pedaço de
papel triangular) para que os alunos
os comparem e registrem suas seme-
72 Setenta e dois
#
Foco na BNCC
Habilidades:
EF04MA06 e EF04MA17.
120
Orientações
PLANIFICAÇÕES DE SÓLIDOS O objetivo destas atividades é levar
os estudantes a reconhecer prismas –
Cada dupla de figuras abaixo representa um sólido geométrico e uma inclusive o cubo e o bloco retangular –,
possível planificação desse sólido. Observe. pirâmides, esferas, cones e cilindros
como sólidos geométricos, identifi-
cando partes planas ou curvas em sua
Aline Rivolta
Aline Rivolta
superfície. Eles podem fazer esse reco-
nhecimento visualmente.
Se você perceber que há alunos que
ainda têm dificuldade nessa classifica-
ção, oriente-os para, de olhos fechados,
passar a mão na superfície de caixas ou
de sólidos geométricos a fim de perce-
ber se há partes curvas ou planas.
Pirâmide de base quadrada. Prisma de base quadrada.
Atividades complementares
Solicite aos alunos que classifiquem
cada afirmação como verdadeira ou fal-
sa, escrevendo V ou F nos parênteses.
a) Se a planificação de um sóli-
do apresenta um círculo, o sóli-
do formado a partir dessa plani-
ficação só tem partes planas em
1 Ligue cada figura à sua possível planificação. sua superfície. ( F )
b) Se a planificação de um sólido
Prisma de base
só apresenta figuras poligonais, o
Pirâmide
triangular. triangular. sólido formado a partir dessa pla-
Cone. Cilindro.
Cubo. nificação só tem partes curvas em
sua superfície. ( F )
c) A planificação do cubo apresenta
Aline Rivolta
Aline Rivolta
Aline Rivolta
d) A planificação de uma pirâmide
Aline Rivolta
Setenta e três 73
.
Ilustrações: DAE
cem com pirâmides. Caso haja dúvidas
nessa classificação, direcione a observa-
ção deles para a forma das faces laterais.
4 0 0 4
Ofereça a eles um prisma e pergunte
qual é a forma das faces laterais. Faça
isso também com uma pirâmide.
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
Você pode utilizar as atividades 0 6 0 6
desta página como instrumen-
to para avaliar se os alunos
identificam o formato das faces
que compõem uma pirâmide e
um prisma e contam a quanti-
dade de faces de cada sólido.
Procure verificar, percorren- 0 5 2 7
do a sala de aula durante a
execução das atividades, se
eles reconhecem as faces dos
sólidos e seus formatos.
Caso haja algum aluno que
não reconheça os formatos das
faces de cada sólido represen- 5 0 1 6
tado, sugerimos pedir-lhe que
contorne cada face sobre uma
folha de papel e identifique os
formatos dessas faces; em se-
guida, ele deve contar quantas
há de cada tipo.
2 3 0 5
74 Setenta e quatro
122
Orientações
Os prismas e as pirâmides são formados apenas por partes planas, deno- A atividade desta página explora as
minadas faces, e apresentam também arestas e vértices. características e os elementos de cada
sólido representado no quadro: cubo,
prisma triangular e octaedro.
aresta É natural que alguns alunos tenham
vértice
face vértice dificuldades em visualizar os elementos
de uma figura tridimensional em um
DAE
desenho no papel. Para ajudar nessa
DAE
visualização, é interessante ter alguns
aresta face sólidos montados feitos com moldes
ou caixas na forma de bloco retangular,
DAE
por exemplo, para eles manusearem
e perceberem o que é face, aresta e
face vértice vértice de um sólido, e assim poderem
aresta contá-los.
Apesar deste quadro não citar os
nomes dos sólidos, aproveite a ati-
vidade para apresentar aos alunos o
octaedro, porque ele tem 8 lados;
e o prisma triangular, porque suas
bases têm o formato de um triângulo.
Mostre, assim, que a quantidade de
1 Complete o quadro com o número de cada elemento do sólido. lados e o formato da base podem dar
nome aos sólidos.
6 12 8
5 9 6
8 12 6
Setenta e cinco 75
.
DAE
Organize os alunos em grupo.
Antes de realizarem as atividades altura. As medidas dessas dimensões são iguais ou altura
2, 3 e 4, ofereça-lhes uma caixa ou diferentes? Por quê?
um objeto com a forma de um blo- largura
co retangular e uma caixa ou obje- São iguais porque suas faces são quadradas. comprimento
to cúbico. Peça que meçam a altura,
a largura e o comprimento de cada 3 Anita colou palitos de fósforo nas arestas de uma caixa de madeira com
caixa. Depois, solicite que desenhem
cada caixa e anotem as medidas
a forma de um bloco retangular. Considerando o palito como unidade de
encontradas. medida de comprimento, determine a medida:
Orientações a) da altura da caixa; 3 palitos
Alexander Santos
O cubo tem as seis faces quadradas;
logo a altura, o comprimento e a largu- b) da largura da caixa; 2 palitos
ra do cubo têm a mesma medida. No
bloco retangular essas três dimensões c) do comprimento da caixa. 4 palitos
podem ser diferentes.
Sabemos que o cubo é um bloco 4 Anita também decorou com palitos de fósforo
retangular que tem todas as faces as arestas de uma caixa cúbica. Em cada aresta
quadradas.
É importante que o aluno estabe- ela usou 3 palitos.
leça essa diferença entre o cubo e o
a) Desenhe no quadro ao lado a caixa de Anita.
bloco retangular.
É interessante que os alunos tro- b) Quantos palitos ela colou ao todo nessa caixa?
quem entre si os desenhos feitos na
atividade 4 e que cada um expli- 12 * 3 = 36 palitos
que ao outro as características de
seu desenho. 5 Paula recebeu duas amostras de caixas para embalagem. A caixa ama-
Para responder à questão da seção
Desafio, eles podem montar o dado rela mede 20 cm de largura, 30 cm de comprimento e 15 cm de altura.
usando a planificação e observar a po- A caixa verde mede 10 cm de largura, 10 cm de comprimento e 10 cm
sição relativa de suas faces, diferencian- de altura. Paula escolheu a caixa cúbica. Qual é a cor da caixa que Paula
do-as pela quantidade de bolinhas em
cada uma. escolheu? Verde.
Daniel Souza
A B C D
76 Setenta e seis
124
Orientações
VISUALIZAÇÃO Na atividade 1 desta página, o alu-
no pode determinar quais seriam as
faces opostas do bloco retangular ana-
lisando sua planificação. Contudo, se
houver alunos que não conseguem
imaginar esse sólido, proponha que,
Daniel Souza
antes de responderem à pergunta da
1 Bento recortou o molde ao lado e montou um bloco retangular. atividade 1, reproduzam o desenho,
pintem a planificação de um bloco re-
Qual é a cor da face oposta à face verde? Laranja.
tangular, obedecendo à disposição das
cores apresentadas, e montem esse só-
2 As construções a seguir foram feitas com cubos. Quantos cubos há em lido (EF04MA17).
cada construção? Na seção Desafio e nas atividades
2, 3 e 4 os alunos utilizam conheci-
a) b) c)
Daniel Souza
Daniel Souza
Daniel Souza
mentos de visualização para resolver
situações-problema que envolvam me-
didas de volume com unidade de medi-
das não padronizadas e/ou operações
3 4 5
com números naturais (EF04MA06).
Peça que façam a representação ver-
3 Quantos blocos retangulares iguais ao mostrado ao lado há em bal de como pensaram para responder
cada construção? a cada questão. Essa estratégia favorece
o desenvolvimento do raciocínio lógico
a) b) c) d)
Daniel Souza
Daniel Souza
Daniel Souza
Daniel Souza
e matemático. Por exemplo, ao resolver
a questão da seção Desafio, os alunos
podem identificar que, para preencher
todo o espaço interior da caixa, são ne-
4 8 8 12 cessárias 3 camadas de cubos e que
em cada camada há 2 linhas com 4
cubos em cada linha (3 * 2 * 4 =
= 24), mas faltam 4 cubos (1 linha);
então, 24 - 4 = 20.
Setenta e sete 77
.
DAE
Peça aos alunos que formem du-
plas. Em cada dupla, um aluno deverá nhos. Ele desenhou essa construção
fazer uma construção com os cubi- olhando-a de cima e de frente. Assina-
nhos do Material Dourado e o outro
le com um X a construção abaixo que olhando de olhando de
desenhar, em papel quadriculado,
como vê a parte de cima da constru- corresponde aos desenhos de Caio. cima frente
ção. Em seguida, os alunos das duplas
mudam de função.
Orientações
DAE
Observe que na atividade 7 des-
ta página é natural que o esboço da X
planta baixa da casa feito pelos alunos
não respeite a proporção das medi-
das dos vários cômodos. Nessa faixa
etária, isso não pode ser considerado
6 Risque a construção de blocos que pode ser vista de cima
DAE
erro, mas observe se eles conseguem como mostrado ao lado.
mostrar a localização dos aposentos e
identificá-los na planta.
Organize uma roda de conversa para
eles falarem sobre os diferentes tipos
DAE
de moradia que existem e a necessi-
dade de todas elas contarem com in-
fraestrutura básica de saneamento: água
7 Imagine que uma pessoa fez um dese-
Reinaldo Vignati
encanada e esgoto.
nho para mostrar quantos cômodos há quarto
banheiro
126
C O N C LU SÃ O - C A P ÍT U LO 3
MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM
Considerando os objetivos do Capítulo 3, sugere-se um quadro de monitoramento da aprendizagem em
níveis de desempenho para cada descritor conceitual, procedimental ou atitudinal.
A – Sempre associa.
Associa prismas e pirâmides a suas planificações. AR – Associa, na maioria das vezes.
NA – Não associa.
A – Identifica.
Identifica a forma da(s) base(s) e das faces laterais de prismas e de
AR – Identifica, na maioria das vezes.
pirâmides, considerando a forma dos polígonos mais conhecidos.
NA – Não identifica.
A – Reconhece.
Reconhece a constituição de uma casa dado o esboço de sua
AR – Reconhece, na maioria das vezes.
planta baixa.
NA – Não reconhece.
LEGENDA:
A Apresenta
128
Orientações
4
Estas atividades possibilitam verifi-
car o conhecimento dos alunos sobre
MULTIPLICAÇÃO
multiplicação. É importante saber, por
exemplo, se eles já resolvem as situações
com uma multiplicação, se ainda fazem
a soma de parcelas iguais ou se somam
erroneamente os números que corres-
pondem aos dois fatores em vez de mul-
tiplicá-los. Incentive-os a fazer desenhos
para representar cada situação.
Veja as cenas abaixo. Eles devem perceber as mudanças
de dados ocorridas nos itens b e c da
atividade. Pergunte o que mudou: ora
Alex, estou o número de pacotes, ora o número de
Eu compro
colecionando
10 pacotes de
figurinhas em cada pacote.
figurinhas do álbum
figurinhas a cada
dos animais. Quantas figurinhas
semana. Em cada
você compra de
pacote vem 3
cada vez, Ézio?
figurinhas.
Ilustra Cartoon
Ilustra Cartoon
MOSTRE O QUE VOCÊ SABE
Responda às perguntas a seguir mostrando como calculou.
a) Que cálculo Alex poderia fazer para saber quantas figurinhas Ézio
compra por semana?
Poderia somar 10 parcelas iguais a 3 ou multiplicar 10 por 3.
Setenta e nove 79
.
Foco na BNCC
Habilidades:
EF04MA05, EF04MA06, EF04MA08, EF04MA11,
EF04MA25 e EF04MA27.
Ilustra Cartoon
fez para calcular.
7 * 5 = 35 ou 5 + 5 + 5 + 5 + 5 + 5 + 5 = 35;
NO DE PACOTES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
PREÇO (REAL) 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
80 Oitenta
130
Atividades preparatórias
MULTIPLICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO Organize os alunos em grupos e en-
RETANGULAR tregue 12 objetos iguais a cada grupo.
Podem ser tampinhas, cubos de Mate-
rial Dourado, cartões ou outros.
Em cada página do álbum de Ézio, as figurinhas são cola-
Ilustra Cartoon
Peça que arrumem sobre a mesa
das em 4 linhas com 3 figurinhas em cada linha. Para calcular esses objetos em filas (linhas e colu-
quantas figurinhas Ézio pode colar em cada página de seu nas) de diversas maneiras diferentes
(EF04MA06). Por exemplo, 3 filas
álbum, podemos pensar assim: com 4 objetos em cada uma, 6 filas
• 4 linhas com 3 figurinhas em cada uma: 4 * 3 = 12; 12 figurinhas com 2 objetos em cada uma, e assim
ou por diante. Peça que desenhem cada
arrumação e escrevam a multiplica-
• 3 colunas com 4 figurinhas em cada uma: 3 * 4 = 12; 12 figurinhas ção correspondente. Ao final, podem
comparar os desenhos feitos por ou-
tros grupos.
Quantas figurinhas há em cada página dos outros álbuns que Ézio colecionou? AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
a) Álbum de futebol: 4 linhas com 4 figurinhas em cada linha. 4 * 4 = 16; 16 figurinhas A atividade 1 desta página
pode ser utilizada como
b) Álbum de carros: 5 linhas com 3 figurinhas em cada linha. 5 * 3 = 15; 15 figurinhas instrumento para avaliar se os
alunos reconhecem a ideia de
c) Álbum de super-heróis: 3 linhas com 6 figurinhas em cada linha. organização retangular
da multiplicação.
3 * 6 = 18; 18 figurinhas Na atividade 2, eles devem re-
solver usando a ideia de adição
de parcelas iguais.
SIT UA ÇÕ ES -P RO BL EM A Enquanto eles fazem as ativi-
dades, circule pela sala de aula
e verifique se entenderam os
enunciados das atividades e se
1 Para brincar com o “jogo dos pontinhos”, João e Camila fizeram, em uma as resolvem fazendo
uma multiplicação.
folha de papel, 5 linhas com 6 pontinhos em cada uma. Se algum aluno tiver dificuldade
em compreender as situações,
a) Quantos pontinhos eles fi- você pode propor atividades
zeram? Desenhe os ponti- 5 * 6 = 30; 30 pontinhos semelhantes às da atividade
nhos e calcule quantos são. preparatória com outras quanti-
dades de objetos.
b) É possível arrumar 42 pontinhos em linhas com 5 pontinhos em cada
linha? Não, ficariam 8 linhas com 5 pontinhos em cada uma e sobrariam 2 pontinhos.
Eduardo Belmiro
Os alunos podem fazer a atividade 3
em pequenos grupos ou em duplas. Há aula de dona Vanessa.
várias respostas possíveis. Crie uma pergunta sobre essa representa-
É interessante que, ao final, mos-
trem suas perguntas à turma acompa-
ção que possa ser respondida fazendo-se a
nhadas da solução e expliquem como conta 5 × 6 e dê a resposta.
pensaram.
Uma resposta possível: Quantos alunos há na sala de dona
Na seção Defenda sua ideia é im-
portante valorizar a explicação dos Vanessa? 5 * 6 = 30; 30 alunos
alunos quando elas são autênticas.
Não deixe de verificar se eles com-
preenderam o processo usado pelos
índios xavantes, ou seja, calcularam
em primeiro lugar quantas covas ha-
via em duas linhas. Depois, dobraram
o resultado e somaram o número de
covas de mais uma linha, isto é, fize- Os primeiros cálculos realizados certamente envolveram estratégias rela-
ram 5 * 9 = (2 * 2 + 1) * 9.
Seria proveitoso promover um de-
cionadas ao dobro e à metade. [...] Os nossos povos indígenas usavam esse
bate no qual os alunos possam dizer procedimento para resolver os problemas cotidianos, como o da agricultura
o que pensam em relação a esse pro- descrito pelos índios xavantes.
cesso e se acham interessante usá-lo. 9 + 9 = 18
18 + 18 = 36
Plantamos 5 fileiras de
36 + 9 = 45
cebola. Em cada fileira,
fizemos 9 covas para as 45 covas!
sementes. Quantas covas
fizemos ao todo?
Ilustra Cartoon
Ilustra Cartoon
Paola Gentile. Cálculo mental: contas de cabeça e sem errar. Nova Escola, São Paulo, 7 mar. 2018.
Disponível em: http://novaescola.org.br/conteudo/171/contas-de-cabeca-sem-errar-calculo-mental.
Acesso em: 20 abr. 2021.
82 Oitenta e dois
132
Orientações
TERMOS DA MULTIPLICAÇÃO Estas atividades visam aplicar o que
foi mostrado no início da página, que faz
Em uma multiplicação, os números multiplicados são chamados de fato- uma revisão dos nomes dos termos da
res e o resultado é chamado de produto. multiplicação para enfatizar o reconhe-
cimento de relações entre eles. No en-
tanto, não é necessário cobrar do aluno
5 * 2 = 10
o uso ou a memorização dessa nomen-
clatura. Ela será usada à medida que sur-
fatores produto girem situações nas quais esses nomes
aparecem.
Em seguida, é apresentada a pro-
O sinal da multiplicação é * (vezes). priedade comutativa da multiplica-
ção, utilizando uma situação em que a
multiplicação é aplicada com a ideia
de organização retangular. Essa pro-
priedade é importante para desen-
1 Qual é o produto da multiplicação em que os fatores são 3 e 6? 18 volver a capacidade do aluno de fazer
mentalmente determinados cálculos,
2 Um dos fatores da multiplicação é 4 e o outro é 5. Qual é o produto? 20 ajudá-lo na resolução de situações-
-problema e no aprendizado do algo-
ritmo da multiplicação.
3 Um dos fatores da multiplicação é 2 e o produto é 6. Qual é o outro fator? 3
Peça aos alunos que procurem
no dicionário o significado da pa-
4 Um dos fatores da multiplicação é 7 e o produto é 35. Qual é o outro fator? 5 lavra comutativa ou do verbo co-
mutar (EF05MA05). Apesar de ser
importante o aluno conhecer essa
PROPRIEDADE COMUTATIVA DA propriedade da multiplicação, não é
necessário que memorize seu nome.
MULTIPLICAÇÃO Portanto, isso não deve ser cobrado
em testes ou provas.
Vamos calcular quantos quadrados há
na figura ao lado.
Podemos calcular de duas maneiras di- linha
ferentes, descritas a seguir.
• Três linhas com cinco quadrados em
cada uma:
coluna
3 * 5 = 15; 15 quadrados
ou
• Cinco colunas com três quadrados em cada uma:
5 * 3 = 15; 15 quadrados
Em qualquer modo escolhido, encontramos o mesmo resultado.
Assim, podemos trocar a ordem dos fatores de uma multiplicação e o re-
sultado (produto) será sempre o mesmo.
Esta é a chamada propriedade comutativa da multiplicação.
Oitenta e três 83
.
3 9 15 21 27 33 39 45 51 57
b) 0 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80
4 12 20 28 36 44 52 60 68 76
3 6 9 12 15 18
5 10 15 20 25 30
10 20 30 40 50 60
84 Oitenta e quatro
134
Orientações
PENSANDO SOBRE AS TABUADAS Se necessário, faça uma revisão das
tabuadas do 2, 3 e 5 antes de iniciar
as atividades.
Assim, para calcular 6 * 7 o aluno
pode fazer 6 * 2 + 6 * 5 ou 6 * 3 +
TABUADA DO 2, DO 4 E DO 8 + 6 * 4 (EF04MA05).
× 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
4 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40
8 0 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80
TABUADA DO 3, DO 5 E DO 6
2 Observe o quadro e responda às questões.
× 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
3 0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
6 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Oitenta e cinco 85
.
9 0 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90
86 Oitenta e seis
136
Orientações
3 Complete o quadro e responda às perguntas. Após completar o quadro das ta-
buadas, os alunos podem consultá-las
sempre que necessário. Acreditamos
× 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
que, por meio da análise e observação
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 desse quadro, eles percebam certas
características e regularidades impor-
1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 tantes das tabuadas.
Nosso objetivo não é que eles as re-
2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 citem para decorá-las, pois há formas
mais agradáveis e eficientes de memo-
3 0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 rizar as tabuadas: jogos, contagens ou
descobertas de regularidades. No entan-
4 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 to, memorizar as tabuadas pode facilitar
os cálculos e as resoluções de problemas.
5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Acrescentamos, a seguir, uma estraté-
6 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 gia para fazer a tabuada do 9. Você pode
promover uma brincadeira em sala de
7 0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 aula para ensiná-los a usar essa estra-
tégia que poderá ajudá-los na tabuada.
8 0 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80 • Estique os dez dedos (como na
figura 1 abaixo) e imagine seus
9 0 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90 dedos numerados de 1 a 10, co-
meçando pelo dedo mínimo da
10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 mão esquerda. Deve-se abaixar
o dedo correspondente ao nú-
mero que queremos multiplicar
a) Em que linhas só aparecem números pares? por 9. A quantidade de dedos
que ficam antes do que foi abai-
Nas linhas em que aparecem os resultados das multiplicações por números pares, ou seja, por 0, 2, 4, 6, 8 e 10. xado representa as dezenas do
resultado, e a quantidade que
fica depois do dedo representa
b) Há alguma linha ou coluna em que só aparecem números ímpares? Por as unidades.
quê? • Para multiplicar 9 * 3, abaixe o
dedo de número 3. O resultado é
Não, porque os resultados das multiplicações por números ímpares nem sempre são números ímpares, já que, se 27, pois ficaram dois dedos antes
e 7 depois do dedo que foi do-
um dos fatores for par, o produto será par. brado. Veja na figura 2.
• Para fazer 9 * 7, abaixe o 7?
dedo. O resultado é 63, pois fi-
c) O que você pode concluir sobre os resultados das multiplicações por cam 6 dedos antes e 3 depois do
dedo dobrado, como na figura 3.
zero?
Ilustrações: Aline Rivolta
Oitenta e sete 87
.
Figura 2.
Figura 3.
manual do professor | 137
Orientações
Antes de encaminhar as atividades, MULTIPLICAÇÃO POR 10 E POR 100
seria interessante que os alunos usas-
sem uma calculadora para fazer des-
cobertas. Peça-lhes que digitem um
número qualquer entre 11 e 99 e, em
seguida, teclem as teclas *, 1, 0 e =. 1 Complete o quadro com os múltiplos de 10.
Solicite que observem que o resultado
é o número digitado com um zero à
direita dele. A mesma coisa pode ser
× 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
feita com a multiplicação por 100 e por 10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
1 000 (EF04MA06).
É interessante verificar quais foram
as estratégias usadas pelos alunos para 2 O que há em comum entre os resultados da multiplicação por 10?
completar os quadros das atividades
1 e 6. Converse com eles sobre isso. Todos os números terminam em zero.
5 Uma loja estava fazendo uma promoção e vendendo camisas por 10 reais
cada uma. Quanto gastaria uma pessoa que comprasse:
a) 15 camisas? 15 * 10 = 150; 150 reais b) 2 dúzias de camisas? 24 * 10 = 240; 240
reais
6 Complete o quadro com os múltiplos de 100.
× 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
100 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1 000
88 Oitenta e oito
138
Orientações
9 Leandro tem um jogo de video game, chamado
Esta atividade promove integração
“come-come”, dividido em três fases. com a disciplina Língua Portuguesa,
pois estimula a leitura e a compreensão
a) 1a fase: o bonequinho deve “comer” todas as de um texto instrucional.
34 cruzinhas em um minuto, a fim de passar É importante explicar aos alunos
para a segunda fase. Cada cruz “comida” de- que, na segunda fase do jogo, a pon-
tuação mínima para passar para a ter-
saparece da tela e vale 100 pontos.
ceira fase é 2 500 pontos. Entretanto, o
Eduardo Belmiro
ª Com quantos pontos o jogador passa para jogador pode marcar até 3 400 pontos
nessa fase (EF04MA06).
a segunda fase?
34 * 100 = 3 400; 3 400 pontos
essa fase o jogador que conseguir pelo menos 2 000 pontos em 2 mi-
nutos. Mas há uma vantagem! Além das cruzinhas, que valem 100 pon-
tos cada uma, nessa fase há também estrelinhas, que valem 200 pontos
cada uma.
ª Observe a tabela, calcule o total de pontos de cada menino e indique
quais deles venceram a 3a fase.
TOTAL DE PONTOS
CRUZINHAS ESTRELINHAS TOTAL
Leandro 15 2 1 900
Tiago 12 4 2 000
Bruno 14 8 3 000
Oitenta e nove 89
.
DAE
Sempre que possível, peça aos alu- A B C D
nos que façam oralmente a leitura
dos números.
12 Pinte cada expressão e seu resultado com a mesma cor.
Alexander Santos
Ana: 9 200 Júlia: 8 500 Lena: 8 000
90 Noventa
140
Orientações
APROXIMAÇÃO E ESTIMATIVA É interessante que o aluno perceba
que podemos aproximar um número
Suzana comprou a bicicleta vermelha da vitrine. de outro maior ou menor que ele.
Essa bicicleta custa mais ou menos que
Marco Cortez
Os alunos poderão usar cálculo
mental para resolver as situações-pro-
R$ 300,00?
blema (EF04MA06).
Para encontrar o preço aproximado da bicicleta
vermelha, podemos fazer uma aproximação do valor Atividades complementares
de cada parcela e, em seguida, multiplicar por 3. Peça que criem, em duplas, proble-
mas cuja solução seja R$ 100,00.
R$ 97,00 aproximamos para R$ 100,00, Depois, eles devem entregar o
que é a centena exata mais próxima de 97. problema à outra dupla para que
Se 3 * 100 = 300, então 3 * 97 é menor que 300, porque 97 é menor ela resolva.
Ao final, você pode pedir a uma du-
que 100. pla que explique à turma como pensou
Logo, a bicicleta vermelha custa menos que R$ 300,00. para criar o problema.
SIT UA ÇÕ ES -P RO BL EM A
10 * 30 X 10 * 40 10 * 50
R$ 600,00 e R$ 700,00.
X R$ 800,00 e R$ 900,00.
R$ 700,00 e R$ 800,00.
Noventa e um 91
.
DAE
sa, o quilograma ou quilo.
Aproveite para conversar com os
alunos sobre outras situações nas quais
usamos a proporcionalidade, como em
receitas culinárias, no cálculo da quan-
Para 2 pessoas ..... 2 * 300 g = 600 g
tidade de carne necessária para um
churrasco, entre outras. Para 3 pessoas ..... 3 * 300 g = 900 g
Para 4 pessoas ..... 4 * 300 g = 1 200 g
Hélio Senatore
1 Fernando vai fazer um churrasco para 12 pessoas.
Quantos gramas de carne ele precisa comprar?
12 * 300 = 3 600; 3 600 g
3 Complete o quadro.
QUANTIDADE
DE CARNE 1 quilo meio quilo 2 quilos 3 quilos 6 quilos
92 Noventa e dois
142
Atividades preparatórias
MULTIPLICAÇÃO E COMBINATÓRIA Peça aos alunos que leiam com
atenção os quadrinhos do início da pá-
Você já sabe o
gina e analisem se a menina do segun-
O que É uma possibilidade,
que vai vestir? acha? entre as 16 possíveis. do quadrinho está certa ao dizer que
são 16 combinações possíveis.
Você pode organizar uma roda de
conversa para pedir que falem sobre a
Marcos Machado
Marcos Machado
história e expliquem como ela calculou
esse número de combinações.
Depois, os alunos podem redigir as
conclusões no caderno.
Ilustra Cartoon
Ilustra Cartoon
De quatro maneiras diferentes: camisa vermelha com De seis maneiras diferentes: blusa verde com saia,
bermuda azul, camisa azul com bermuda verde, blusa verde com short, blusa azul com saia, blusa
camisa vermelha com bermuda verde e camisa azul com short, blusa amarela com saia e blusa
Noventa e três 93
.
Eduardo Belmiro
escolher uma estratégia para fazer as de futebol, cada camisa pode ser
combinações de camisas e calções, de usada com qualquer um dos calções.
modo a ter certeza de que não faltou
De quantas maneiras diferentes
nenhuma combinação. Um exem-
plo seria combinar uma camisa com os jogadores podem usar os uniformes? Desenhe para mostrar todas as
cada um dos três calções e depois combinações possíveis.
fazer o mesmo com a outra camisa
(EF04MA08). Os jogadores podem usar os uniformes de maneiras diferentes. Desenhos de: camisa branca com calção vermelho,
Eles podem ainda construir uma ár- camisa branca com calção azul, camisa branca com calção verde, camisa amarela com calção vermelho, camisa
vore de possibilidades, como sugerido
na página anterior. amarela com calção azul, camisa amarela com calção verde.
A organização de dados em tabela,
como na atividade 3, facilita o apren- 3 Na lanchonete Lanche Bom, há 4 sabores diferentes de sorvete e 3 tipos
dizado das diversas possibilidades de
combinação de dados (EF04MA08). de calda para escolher. Complete a tabela para descobrir de quantas ma-
neiras diferentes uma pessoa pode montar seu sorvete.
94 Noventa e quatro
144
Orientações
MULTIPLICAÇÃO COM MAIS Nesta página é apresentado de ma-
DE DOIS FATORES neira contextualizada o uso da multipli-
cação com mais de 2 fatores.
Para efetuar uma multiplicação com
A avó de Rita fez uma toalha de mesa formada mais de 2 fatores, podemos multiplicar
Willian Veiga
por 4 filas de 4 quadrados de tecido em cada uma. os dois primeiros fatores e o resultado
Em cada quadrado, ela bordou duas flores. pelo próximo, e assim por diante, ou
podemos multiplicar o primeiro fator
Quantas flores a avó de Rita bordou? pelo produto dos outros que os resul-
Para calcular quantas flores a avó bordou, po- tados serão iguais.
demos pensar assim: A troca da ordem dos fatores das
multiplicações não altera o produto e
1o) como em cada linha há 4 quadrados, temos
pode ser usada como estratégia para
4 * 4 = 16. São 16 quadrados ao todo; ajudar no cálculo mental. Em outras
2o) para saber o total de flores que ela bordou, palavras: uma multiplicação que en-
devemos multiplicar por 2 o número total de qua- volve 2 ou mais fatores pode ser feita
em qualquer ordem.
drados da toalha, ou seja: 16 * 2 = 32. São 32 flores.
Também podemos fazer:
4 * 4 * 2=
= 16 * 2=
= 32
1 Efetue as multiplicações.
a) 3 * 3 * 3 = 27 c) 2 * 3 * 4 = 24
b) 2 * 2 * 2 = 8 d) 4 * 1 * 2 = 8
b) Dona Edna tem 3 filhos. Ela comprou 2 livros para cada um, pagando 4
reais em cada livro. Quanto Dona Edna gastou?
Ilustrações:
Willian Veiga
Uma resposta possível: Nas 4 estantes da cozinha da escola de Fernando, há 3 prateleiras e, em cada prateleira, há 5
96 Noventa e seis
146
Orientações
PROPRIEDADE ASSOCIATIVA DA Pergunte aos alunos se eles co-
MULTIPLICAÇÃO nhecem o significado da palavra
associativa e peça que a procurem
CONDOMÍNIO CÉU AZUL no dicionário. Apesar de ser impor-
Leandro mora em um condomínio com 2 tante conhecer essa propriedade da
blocos de apartamentos. multiplicação, não é necessário que ele
Alexander Santos
Em cada bloco, há 10 andares com 4 memorize o nome. Portanto, isso não
apartamentos por andar. deve ser cobrado em testes ou provas
(EF04MA05).
Para calcular o total de apartamentos
desse condomínio, fazemos uma multiplica-
ção de três fatores.
2 * 10 * 4
2 edifícios com 10 andares e
Podemos efetuar essa multiplicação de 4 apartamentos por andar
duas maneiras:
(2 * 10) * 4 = ou 2 * (10 * 4) =
= 20 × 4 = 80 = 2 × 40 = 80
Os parênteses nas sentenças indicam a operação feita em primeiro lugar.
Observe que os resultados encontrados são iguais.
A propriedade associativa da multiplicação possibilita que, em uma mul-
tiplicação de mais de dois fatores, associemos esses fatores de maneiras
diferentes sem, com isso, alterar o produto.
b) 2 * 2 * 9 = 2 * (2 * 9) = 2 * 18 = 36 ou (2 * 2) * 9 = 4 * 9 = 36
Noventa e sete 97
.
Willian Veiga
1 suco, 1 salada e 1 sanduíche por R$ 10,00
Marcos Machado
monstros juntando a cabeça, o tronco e as per-
nas deles. Calcule quantos monstros diferentes
ele pode formar sabendo que há três cartas
para cada uma dessas partes.
3 * 3 * 3 = 27; 27 monstros
98 Noventa e oito
148
Orientações
TR AB AL HA ND O CO M. .. É importante que o aluno saiba
substituir a tecla quebrada, mesmo
sem ter a calculadora (EF04MA05).
De forma a acompanhar o desenvol-
vimento tecnológico de nossa socieda-
Carmem precisava calcular 37 * 8, mas a tecla 8 de sua calculadora es- de, julgamos que o uso da calculadora
tava quebrada. Veja, então, o que ela digitou: precisa ser incorporado ao ensino da
Matemática nas escolas de maneira
criativa e construtiva. Propomos, en-
3 7 * 4 * 2 = tão, diversas atividades para serem rea-
lizadas com a calculadora. Algumas são
296 verificações de estimativas feitas pelos
alunos, outras são observações de re-
gularidades, e outras, ainda, utilizam
propriedades da multiplicação pela si-
mulação de que há uma tecla quebra-
da na calculadora, o que obriga o aluno
1 Explique o raciocínio de Carmem ao resolver a operação 37 * 8 com a a escolher uma alternativa para efetuar
calculadora quebrada. Descubra outra maneira de fazer a mesma opera- o cálculo solicitado.
ção sem usar a tecla 8.
Multiplicar por 8 é o mesmo que multiplicar por 4 e, em seguida, por 2. Outra resposta possível: 37 * 2 * 2 * 2.
72 * 15 1 72 * 3 * 5
53 * 9 9 53 * 3 * 3
84 * 12 2 84 * 4 * 3
Noventa e nove 99
.
DAE
sobre o gráfico propondo-as aos cole- ro de salários mínimos recebidos
gas que as respondam. Ensino Superior
pelas pessoas de certa empresa,
mulheres
Ensino Médio
homens
ser utilizada como instrumento
para avaliar se o aluno analisa e
mínimo em 2016 era de R$ 880,00,
compara os dados apresenta- responda às questões a seguir.
0 1 2 3 4 5 6 7
dos em gráficos de barras.
Número de
Enquanto fazem a atividade, salários mínimos
circule pela sala de aula e
Fonte: Dados fornecidos pela empresa (fictícios).
verifique se compreendem os
dados apresentados no gráfico
e conseguem interpretá-los. a) Quem recebia apenas um salário mínimo nessa empresa?
Se algum aluno não consegue As mulheres que estudaram até o Ensino Fundamental.
ler nem interpretar esses da-
dos, você deve fazer pergun- b) Osvaldo recebia 4 salários mínimos.
tas como: Qual é o assunto
apresentado no gráfico? O que ª Até que grau ele estudou? Até o Ensino Médio.
representa cada barra e por
que são de cores diferentes? ª Ele recebia mais do que 3 mil reais? Sim, ele recebia R$ 3.520,00.
Onde está a explicação sobre
as cores das barras? c) João recebia 1 salário mínimo e meio. Qual é seu grau de escolaridade?
Em seguida, peça que leiam E quantos reais ele recebia?
as perguntas e digam o
que entenderam antes de Ensino Fundamental; R$ 1.320,00.
respondê-las.
d) Eliane estudou tanto quanto seu irmão Osvaldo. Quantos reais ela re-
cebia a menos do que ele? R$ 880,00.
e) A empregada de Eliane recebia 1 salário mínimo. Quantos reais ela
recebia a menos do que sua patroa? R$ 1.760,00.
f) O marido de Eliane terminou o Ensino Superior. Quanto ele e Eliane
recebiam juntos?
Eles recebiam juntos 9 salários mínimos, R$ 7.920,00.
100 Cem
150
Orientações
É interessante conversar com os alu-
nos sobre as diferentes formas de dis-
criminação existentes na sociedade em
relação às mulheres, aos negros, aos ido-
No Brasil, o salário das mulheres, muitas vezes, é menor que o dos ho- sos e a outros grupos que conheçam.
mens com a mesma escolaridade. Você pode organizar uma roda de
Discuta esse tema com os colegas e responda às questões: Por que isso conversa e pedir que apontem de que
forma percebem as diversas discrimi-
ocorre? Você acha justo? nações em nossa sociedade. Pergunte
qual deve ser, na opinião deles, a atitu-
de das pessoas ao notarem algum tipo
de discriminação. Dessa forma, você
estimula a representação verbal e faz
integração com Língua Portuguesa.
O salário mínimo é o menor salário que um empregador pode, por lei, Peça aos alunos que façam uma lis-
pagar a um funcionário por seu trabalho, de acordo com o número de horas ta com os produtos que poderiam ser
comprados com o salário mínimo atual.
de trabalho estabelecido pela lei. No Brasil, o salário mínimo existe desde a Em seguida, eles podem comparar suas
década de 1940 e foi criado por uma lei, no governo do então presidente da listas com as dos colegas.
República, Getúlio Vargas. Sugerimos também propor que os
alunos façam uma pesquisa para se
O valor do salário mínimo é reajustado periodicamente para acompanhar informar dos preços dos produtos de
o aumento dos preços dos produtos. uma cesta básica em pelo menos três
supermercados e, em seguida, com-
parem esses preços com o salário mí-
CÁ LC UL O ME NTAL nimo atual.
cálculo mental.
É importante conhecer o sistema de b) 7 × 60 = 7 * ( 6 × 10) = d) 7 × 80 = 7 * ( 8 × 10 )=
numeração decimal e as propriedades
das operações para que sejam empre- =( 7 * 6 )× 10 = = (7 * 8) * 10 =
gadas as estratégias adequadas para
fazer esse tipo de cálculo.
= 42 * 10 = 420 = 56 * 10 = 560
152
Orientações
PROPRIEDADE DISTRIBUTIVA DA Apresentamos, nesta página, a pro-
MULTIPLICAÇÃO priedade distributiva da multiplicação
por meio de desenho de quadradi-
nhos representando alunos arruma-
A professora da turma de Murilo arrumou os alunos em filas. Cada fila é dos em filas.
formada por quantidades iguais de meninos e meninas. Não é relevante que o aluno co-
Veja como ela fez. nheça ou memorize o nome da pro-
priedade nesse nível de escolarida-
Cada quadradinho representa um aluno. de. O importante é compreendê-la
e saber aplicá-la quando necessário
(EF04MA05).
Essa propriedade é muito utilizada
em cálculo mental com multiplicações,
meninos meninas pois é possível decompor um dos fato-
res para fazer essa operação de manei-
Murilo e Rafaela escreveram uma sentença matemática para calcular ra mais fácil. A decomposição do fator
quantas crianças há ao todo, cada um de um jeito diferente. pode ser feita por meio de adição ou
subtração. Exemplos:
Veja como Murilo escreveu: • 3 * (40 + 5) = 3 * 40 + 3 * 5 =
= 120 + 15 = 135
• 2 * 99 = 2 * (100 - 1) = 2 *
Ulhoa Cintra
Eu vejo duas filas
Alexander Santos
Alexander Santos
cada uma com
oito meninos e seis
2 * (8 + 6) meninas.
2 * 14 = 28
Então: 2 * (8 - 6) = (2 * 8) - (2 * 6).
ALGORITMO DA MULTIPLICAÇÃO
A escola de Leandro comprou duas impressoras por 312 reais cada
uma. Para saber quanto a escola pagou pela compra precisamos fazer a
conta 2 * 312.
2 * (300 + 10 + 2) = C D U
Multiplica-se
= 2 * 300 + 2 * 10 + 2 * 2 = 3 1 2 o algarismo
de cada or-
dem (unidade,
= 600 + 20 + 4 = 624 dezena e cen-
* 2 tena) por 2.
6 2 4
154
Orientações
É importante ressaltar aos alunos
que primeiro devemos multiplicar para
depois somar o número da reserva.
1 Use a propriedade distributiva para fazer as multiplicações abaixo. A se- Na atividade 2, o aluno efetuará
guir, arme-as e efetue-as. multiplicações com uma ou duas re-
1 0 3 servas. Também são propostas multi-
3 * (100 + 3) = 300 + 9 = 309 * 3 plicações em que aparece o zero em
a) 3 × 103 =
3 0 9 diferentes ordens. É importante obser-
var se eles multiplicam corretamente
3 1 1
2 * (300 + 10 + 1) = 600 + 20 + 2 = 622 * 2 um número por zero, encontrando zero
b) 2 × 311 = 6 2 2 como resultado (EF04MA06).
Sugerimos trabalhar o algoritmo da
1 2 0
4 * (100 + 20) = 400 + 80 = 480 * 4 multiplicação em etapas.
c) 4 × 120 = 4 8 0 Se perceber que os alunos ainda
têm dificuldades no aprendizado do
algoritmo da multiplicação, é recomen-
Suponha, agora, que a escola tenha comprado 5 impressoras dável pedir-lhes que representem o
número a ser multiplicado com dese-
iguais àquelas. nhos do Material Dourado, como foi
Vamos multiplicar 5 × 312 . feito no volume anterior. Por exemplo:
efetuar 2 * 34. Armando a conta:
1o) Pela propriedade distributiva:
5 × 312 = 5 × (300 + 10 + 2) = 1 500 + 50 + 10 = 1 560
Ilustrações: DAE
2 ) Usando o algoritmo:
o
34
C D U C D U UM C D U 34
1 1 1
3 1 2 3 1 2 3 1 2
34
× 5 × 5 × 5 *2
0 6 0 1 5 6 0 8 2 vezes 4 unidades
+ 60 2 vezes 3 dezenas
5 vezes 2 unidades é 5 vezes 1 dezena é 5 vezes 3 centenas é 68
igual a 10 unidades. igual a 5 dezenas. igual a 15 centenas.
Colocamos o zero na Somando 1 dezena,
ordem das unidades que foi colocada an-
e o 1 na ordem das teriormente, teremos
dezenas. 6 dezenas.
2 Efetue:
a) 3 12 b) 3 12 c) 3 12
× 6 × 7 × 8
1872 2184 2496
b) 68 * 13 = e) 59 * 11 =
68 * (10 + 3) = (68 * 10) + 59 * (10 + 1) = (59 * 10) +
c) 22 * 19 = f) 34 * 18 =
22 * (10 + 9) = (22 * 10) + 34 * (10 + 8) = (34 * 10) +
156
Orientações
Vamos efetuar 28 * 23 usando o algoritmo da multiplicação. Veja: É importante que os alunos prati-
quem o algoritmo da multiplicação.
Antes de pedir que efetuem as mul-
D U 3 vezes 8 unidades é igual a 24 unidades. tiplicações, faça a leitura coletiva das
2 Colocamos o 4 na ordem das unidades e reserva- orientações ao lado da conta para que
2 8 eles acompanhem o passo a passo da
mos o 2 na ordem das dezenas.
elaboração desse algoritmo. Verifique,
3 vezes 2 dezenas é igual a 6 dezenas, que, so- fazendo perguntas, se entenderam to-
* 2 3 madas com as 2 dezenas reservadas anteriormente, das as orientações escritas.
8 4 resultam em 8 dezenas; Em seguida, apresente uma con-
ta de divisão e peça que escrevam as
orientações da mesma forma que foi
2 dezenas vezes 8 unidades é igual a 16 dezenas. feita para a multiplicação, explicitando
C D U
Colocamos o 6 na ordem das dezenas e reservamos o o que deve ser feito em cada etapa
1 2 do algoritmo.
2 8 1 na ordem das centenas.
2 dezenas vezes 2 dezenas, isto é, 20 * 20 = 400,
* 2 3
que é igual a 4 centenas, que, somadas à 1 centena
reservada anteriormente, resultam em 5 centenas.
8 4
Somando os dois resultados parciais, encontramos
5 6 644.
6 4 4 Logo: 28 * 23 = 644.
a) 49 * 26 = c) 71 * 45 = e) 37 * 34 =
49 71 37
*2 6 *4 5 *3 4
2 9 4 3 5 5 1 4 8
+9 8 0 +2 8 4 0 +1 1 1 0
1 2 7 4 3 1 9 5 1 2 5 8
b) 73 * 68 = d) 96 * 51 = f) 59 * 19 =
73 96 59
*6 8 *5 1 *1 9
5 8 4 9 6 5 3 1
+4 3 8 0 +4 8 0 0 +5 9 0
4 9 6 4 4 8 9 6 1 1 2 1
SIT UA ÇÕ ES -P RO BL EM A
15 * 15 = 225; R$ 225,00 * 15
75
3 Se Mário der 15 voltas em uma praça cujo +150
225
contorno mede 200 metros, ele conseguirá
completar 3 200 metros de caminhada? Ex-
plique como raciocinou para chegar à resposta.
Não, porque 15 * 200 = 3 000. Ficariam faltando 200 metros para completar os 3 200 metros.
158
C O N C LU SÃ O - C A P ÍT U LO 4
MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM
Considerando os objetivos do Capítulo 4, sugerimos a seguir um quadro de monitoramento da aprendiza-
gem com níveis de desempenho para cada descritor conceitual, procedimental ou atitudinal.
Resolve problemas simples de contagem que envolvem a combinação A – Resolve na maioria das vezes.
de cada elemento de uma coleção com todos os elementos de outra. AR – Resolve dependendo do contexto.
NA – Raramente resolve.
LEGENDA:
A Apresenta
160
Orientações
5
MEDIDAS DE TEMPO, Estas atividades lhe possibilitam
perceber se os alunos têm dificulda-
DE TEMPERATURA E DE
de com a leitura de algumas horas em
relógios analógicos e digitais. Você po-
derá também verificar se eles sabem ler
Aleksandr Volkov/
Dreamstime.com
Hal_P/Shutterstock.com
flyfloor/iStockphoto.com
D E
Lenscap Photography/
Shutterstock.com
rangizzz/Shutterstock.com
b) o relógio E?
4 horas e 40 minutos ou 16 horas e 40 minutos
Foco na BNCC
Habilidades:
EF04MA03, EF04MA05, EF04MA06, EF04MA07,
EF04MA11, EF04MA20, EF04MA21, EF04MA22,
EF04MA23, EF04MA24 e EF04MA27.
Alexander Santos
gicos. Isso acontece principalmente por- HORAS, MINUTOS E SEGUNDOS
que os relógios digitais são mais encon-
trados no dia a dia, além de ser mais fácil
No relógio ao lado, há três ponteiros.
a leitura de horas nesse tipo de relógio. O ponteiro maior, dos minutos, leva cinco minutos
Recomendamos que você traga à sala para alcançar o número seguinte. Quando ele completar
de aula um relógio de ponteiros a fim de
uma volta no mostrador, terá passado uma hora.
utilizá-lo para ajudar quem ainda apre-
sentar essa dificuldade. Já o ponteiro menor, das horas, somente alcança o próximo número de-
Use-o para que o aluno perceba pois que o ponteiro maior der uma volta completa.
a equivalência:
O ponteiro dos segundos é mais fino e só aparece em alguns relógios.
1 hora = 60 minutos e 1 minuto =
= 60 segundos (EF04MA22). Ele leva um segundo para passar de um tracinho para o seguinte. Como no
Se necessário, você encontrará no vo- mostrador há 60 tracinhos, quando ele completar uma volta, terá passado
lume do 3o ano atividades que trabalham um minuto ou 60 segundos.
o desenvolvimento da habilidade de lei-
tura de horas em relógios analógicos. Assim:
Atividades complementares
Desenhe nos relógios os ponteiros Uma hora tem 60 minutos. Um minuto tem 60 segundos.
dos minutos e das horas para que mar-
quem as horas indicadas (EF04MA22):
Ilustrações: Danilo Dourado
a) 8 horas
1 Responda às questões.
b) 18 horas a) O que demora mais a passar: uma hora, um minuto ou um segundo?
Uma hora.
c) 3 horas e meia b) O que passa mais rápido: uma hora, um minuto ou um segundo?
Um segundo.
f) Quanto tempo o ponteiro dos minutos leva para completar uma volta?
Uma hora ou 60 minutos.
AVALIANDO A APRENDIZAGEM
Você pode utilizar a atividade desta página para avaliar se os alunos são capazes de ler e registrar medidas e inter-
valos de tempo.
Verifique, andando pela sala de aula, se eles estão conseguindo interpretar as questões e dar a resposta adequada-
mente. Caso algum aluno não consiga compreender os enunciados, você pode ler com ele as perguntas feitas e, por
meio de questionamentos, estimular seu raciocínio para que consiga respondê-las corretamente.
162
Orientações
2 Complete os quadros. É importante lembrar que a maioria
HORAS MINUTOS MINUTOS SEGUNDOS dos alunos lerá a hora mostrada no re-
lógio de ponteiros sem levar em con-
1 60 1 60 sideração se passa ou não de meio-
-dia. Por exemplo, mesmo que já sejam
2 120 2 120
15 horas, alguns alunos dirão somente
3 180 3 180 que são 3 horas, muitas vezes sem res-
saltar que são 3 horas da tarde. Isso não
5 300 5 300 deve ser considerado erro, mas, para
meia 30 6 360
que eles percebam a importância de
indicar corretamente as horas, sugeri-
mos a você que faça perguntas como:
3 Responda às questões. • Se na receita médica estiver escrito
“às 8 horas”, você deve tomar o re-
a) Quantos minutos há em 1 hora e 40 minutos? médio às 8 horas da manhã ou às 8
100 minutos horas da noite (20 horas)?
• Se uma consulta médica está marca-
b) Em 150 minutos há quantas horas? Sobram quantos minutos? da para as 7 horas, você deve com-
Há 2 horas. Sobram 30 minutos. parecer às 7 horas ou às 19 horas?
(EF04MA22).
AS HORAS E O DIA
Agora, vamos recordar algumas no-
Mauricio Morais
ções importantes. 1 hora da tarde ou
• Um dia tem 24 horas. 13 horas (12 + 1)
Alexey Buhantsoff/Dreamstime.com
Alexey Buhantsoff/Dreamstime.com
Alexey Buhantsoff/Dreamstime.com
para a metade da distância entre o
3 e o 4.
Atividades complementares
Desenhe os ponteiros do relógio de
acordo com as horas indicadas.
3 horas ou 15 horas 3 horas e 5 minutos ou 5 horas e 55 minutos, ou
a) 2 horas e 40 minutos 15 horas e 5 minutos 5 minutos para as 6 horas, ou
17 horas e 55 minutos, ou
5 minutos para as 18 horas
2 Complete o quadro.
b) 17 horas e 15 minutos
DIAS 1 2 3 4 5
HORAS 24 48 72 96 120
c) 22 horas e 55 minutos
3 Escreva o que você costuma fazer nos dias de aula:
a) entre a hora em que acorda e o almoço;
Ilustrações: Danilo Dourado
a)
Resposta pessoal.
164
Orientações
5 Hoje, usa-se muito o relógio digital. Nele, a contagem do tempo é mos- A leitura de horas em relógios di-
trada num visor, que registra as horas e os minutos separados por dois- gitais não costuma apresentar dificul-
-pontos. Escreva os horários indicados nos relógios digitais abaixo. dade para os alunos. Basta que você
explique a eles que os dois pontos se-
a) b) c) param as horas dos minutos. Portanto,
Tovovan/
Shutterstock.com
Tovovan/
Shutterstock.com
Tovovan/
Shutterstock.com
lemos primeiramente as horas e, a se-
guir, os minutos.
Por exemplo, se o relógio marca
14:25, lê-se 14 horas e 25 minutos.
14 horas e 17 minutos 1 hora e 50 minutos ou 19 horas e 25 minutos É importante que os alunos con-
10 minutos para as 2 horas sigam fazer estimativas do tempo
que gastam para realizar atividades
6 Os relógios abaixo apresentam os números em numeração romana. Ob- cotidianas.
serve-os e escreva o horário mostrado em cada um deles. O desenvolvimento dessas habili-
dade é fundamental para que o aluno
a) b) c) possa controlar seu tempo. Por exem-
Sita Ram/Shutterstock.com
Sita Ram/Shutterstock.com
Sita Ram/Shutterstock.com
plo, se estuda de manhã, precisa pre-
ver a hora de acordar para ter o tempo
necessário de fazer a higiene pessoal,
vestir o uniforme, tomar o café da ma-
nhã e percorrer o caminho até a escola
15 minutos para as 2 horas, ou (EF04MA22).
5 horas ou 17 horas 8 horas e 30 minutos ou 15 minutos para as 14 horas, Para desenvolver a capacidade de
20 horas e 30 minutos ou 13 horas e 45 minutos, ou fazer estimativas de tempo, estipule
1 hora e 45 minutos um horário para o cumprimento de
determinada tarefa ou elabore uma di-
visão de tempo para as tarefas do dia.
7 Veja quanto tempo Marcelo gasta, aproximadamente, para fazer algumas Por exemplo: fazer uma redação, ler um
texto, fazer contagem até determinado
atividades. E você, quanto tempo gasta para fazê-las?
número, entre outras.
Os alunos também precisam apren-
TEMPO GASTO POR TEMPO GASTO POR der a noção de segundos. Se você trou-
ATIVIDADES
MARCELO VOCÊ xer um cronômetro à sala de aula, eles
perceberão mais facilmente a duração
Merendar 20 minutos Respostas pessoais. de pequenos eventos, como piscar um
olho, bocejar etc.
Vestir o uniforme 10 minutos
DAE
8
7
Tempo (horas)
6
5
4
3
2
1
0
sono estudo higiene tarefas alimentação lazer outras
Atividade
pessoal de casa
Fonte: Dados registrados por Joana (fictícios).
b) O que significa o item “outras”? Indica as atividades que Joana faz e que não estão especifi-
166
Orientações
2 Marcos gostou tanto da ideia de Joana que resolveu registrar em uma ta- Na atividade 3, os alunos de-
bela o tempo que ele gasta com suas atividades. Observe-a. verão resolver situações-problema
(EF04MA03) em que a maioria dos
ATIVIDADES DE MARCOS dados é obtida por meio da leitura da
tabela.
ATIVIDADE Sono Estudo Alimentação Lazer Outras
TEMPO (HORAS) 8 7 2 3 4 Atividades complementares
Faça uma lista das atividades que
Fonte: Dados registrados por Marcos (fictícios).
você costuma realizar durante as
Na malha quadriculada, construa um gráfico com as informações da tabela. 24 horas do dia e do tempo que você
gasta em cada uma. Depois, organize
Não se esqueça dos títulos do gráfico e dos eixos.
essas informações em uma tabela e
Atividades de Marcos construa um gráfico de barras corres-
9
pondente (EF04MA28).
Resposta pessoal.
8
Esta atividade pode ser feita no ca-
7
derno ou por meio da tecnologia di-
Tempo (horas)
6
gital, caso em sua escola os alunos
5
tenham acesso a computadores ou
4
similares. Nesse caso, eles poderão uti-
3
lizar planilha eletrônica para fazer a ta-
2 bela e depois gerar o gráfico de barras
1 correspondente.
0
sono estudo alimentação lazer outras Para fazer o gráfico no papel, sugeri-
mos usar papel quadriculado e, depois,
Atividade
colá-lo no caderno.
3 Com base nos dados da tabela acima, responda:
a) Se Marcos vai dormir diariamente às 21 horas e 30 minutos, a que horas
ele acorda? Ele acorda às 5 horas e 30 minutos do dia seguinte.
c) Quantas horas Marcos gasta a mais com lazer do que com alimentação?
Uma hora.
e) Com que atividade Marcos gasta o quádruplo do tempo que usa para
se alimentar? Com o sono.
Às 16 horas.
b) Se ele caminha durante meia hora de sua casa b) Meia hora são 30 minutos. Meia ho-
até a escola, a que horas ele deve sair de casa? ra antes das 7 horas e 30 minutos são
7 horas.
Às 7 horas.
168
Orientações
5 A aula de Educação Física de José come- Faça os cálculos aqui.
Para resolver as situações-problema
çou às 8 horas e 10 minutos e durou 50 5. 10 + 50 = 60
(EF04MA22), os alunos precisarão uti-
8 h 60 min = 9 h
minutos. A que horas terminou a aula? lizar a equivalência 60 min = 1 h.
Segundo o Inmetro, h é o símbolo
Às 9 horas. de hora, min é o símbolo de minuto
e s, o de segundo. Assim, a expressão
6 Ontem, Patrícia assistiu a uma pales- 6. 55 + 10 = 65 3h20min12s deve ser lida como três
horas, vinte minutos e doze segundos.
tra, sobre a importância da leitura em 65 min = 1 h 5 min
15 h 65 min → 16 horas e 5 minutos
nossa vida, que durou 55 minutos. A Atividades complementares
palestra estava marcada para come- Elabore um problema cuja respos-
ta seja:
çar às 15 horas. Entretanto, houve um
atraso de 10 minutos. A que horas ter- A festa durou 3 horas e 30 mi-
nutos.
minou a palestra? Resposta pessoal. A situação-
Às 16 horas e 5 minutos. -problema deve envolver a du-
ração de uma festa, e a resposta
7. 1 h = 60 min deve ser a que está apresentada
7 O relógio de Luísa esta-
Novitech/Shutterstock.com
60 + 15 = 75 no enunciado.
va atrasado 15 minutos.
Veja ao lado a hora que
ele marcava quando ela
saiu de casa. Para acertar
o relógio quando chegar
ao local do seu trabalho,
em quantos minutos ele
deve ser adiantado?
Em 75 minutos.
Depois, resolvam-no.
Resposta pessoal.
Alexander Santos
temos sempre 6 horas a mais. Pergun-
3 21 4 120
te aos alunos quantos anos deverão
passar para que tenhamos um dia a 5 35 6 180
mais no calendário. Espera-se que eles 7 49 8 240
percebam que deverão passar 4 anos,
porque 4 * 6 = 24, isto é, 24 horas
ou um dia. Nos anos bissextos, o mês 2 Uma quinzena tem 15 dias. Quantos dias há em:
de fevereiro tem 29 dias em vez de 28.
É importante informar aos alunos a) 2 quinzenas? 30 dias c) 4 quinzenas? 60 dias
que se considera o ano comercial com
360 dias, correspondendo a 12 meses b) 3 quinzenas? 45 dias d) 5 quinzenas? 75 dias
com 30 dias cada. O ano comercial, as-
sim como o mês comercial, é utilizado
3 Um ano tem 12 meses.
na Matemática Financeira. a) Quantos meses há em:
ª 2 anos? 24 meses ª meio ano? 6 meses
5 anos?
ª 60 meses ª 1 ano e meio? 18 meses
Ilustra Cartoon
dias e anos com 366 dias. Os anos com 366
dias são chamados de bissextos.
O tempo que a Terra leva para dar uma volta
completa em torno do Sol é 365 dias e 6 horas,
aproximadamente. É essa diferença de quase 6
horas que dá origem aos anos bissextos. A Terra no movimento em volta do Sol.
170
Orientações
4 Complete o quadro. É importante explicar aos alunos
que no bilhete a data aparece com
Alexander Santos
No dia a dia,
ANOS DIAS três números separados por barras in-
considera-se que o ano
tem 360 dias. clinadas, e não por extenso. O primei-
1 360
ro número, da esquerda para a direita,
2 720 refere-se ao dia; o segundo, ao mês;
e o terceiro, ao ano. O mês é indica-
3 1 080
do pelo número correspondente à sua
5 1 800 posição na ordem dos meses do ano.
Por exemplo, janeiro, o primeiro mês
do ano, é representado pelo número
1 ou 01; fevereiro é representado pelo
número 2 ou 02; e assim por diante. O
ano é indicado pelos dois últimos alga-
rismos da esquerda para a direita. Por
exemplo, o ano de 2010 é representa-
Ilustra Cartoon
Leia o bilhete que Marcelo escreveu e obser- do pelo número 10.
ve como a data foi registrada. Para que eles compreendam a ne-
cessidade de escrever o ano com qua-
Em que dia, mês e ano Marcelo escreveu o tro algarismos em documentos oficiais,
bilhete? sugerimos a você que lhes pergunte,
por exemplo: Se uma data de nasci-
21 de março de 2023
mento foi informada de forma abrevia-
Discuta com os colegas e o professor. da, por exemplo, 24/11/18, essa data é
de uma criança ou de um idoso?
É comum escrever as datas de forma abreviada.
Veja este exemplo:
16/11/23
Data de vencimento
de uma conta de luz.
Prostock-studio/Shutterstock.com
comprar certos produtos é verificar a data
de validade.
A data de validade indica o prazo em que
um produto pode ser consumido ou utilizado
sem comprometer a saúde do consumidor
nem perder sua eficácia. A partir dessa data, Consumidora verifica a data de validade
o produto pode não apresentar suas carac- de produto.
terísticas originais.
Willian Veiga
a) a data de validade do produto;
12 de abril de 2023
Willian Veiga
fabricação: fabricação:
Willian Veiga
25/01/23 12/03/23
Data de validade: Data de validade:
25/05/23 12/09/23
4 meses 6 meses
172
Orientações
A noção de tempo é bastante com-
plexa, e nessa faixa etária a criança ainda
a está construindo. Um trabalho de ob-
servação e comparação de fotografias
que mostrem um objeto ou um ser em
Você e sua família costumam verificar a data de validade dos produtos que diferentes épocas pode contribuir para
compram? Acham isso importante? Por quê? Que outros cuidados devemos o desenvolvimento da noção de tempo
ter ao adquirir e armazenar produtos? Discuta com os colegas e o professor. e para o conhecimento de sua história.
Antes de iniciar o texto "Século e dé-
Resposta pessoal. Alguns cuidados: ver se a embalagem não está violada ou amassada e se os produtos que precisam de cada", seria interessante conversar com
refrigeração estão armazenados em local apropriado; em casa, guardá-los em local limpo e arejado ou em geladeira, os alunos sobre os meios de transpor-
te que eles veem no percurso de casa
quando indicado na embalagem. para a escola e discutir com a turma a
importância de cada um.
SÉCULO E DÉCADA • Como eram no passado?
• Como seria a vida se eles não
Século: intervalo de tempo de 100 anos. existissem?
Década: intervalo de tempo de 10 anos. É importante que eles percebam
Observe as fotografias a seguir. Elas retratam algumas transformações que o desenvolvimento tecnológi-
co trouxe para o planeta problemas
que o automóvel sofreu ao longo do tempo. como a poluição, o caótico trânsito nas
grandes cidades e o sedentarismo, por
akg-images/Album/ Fotoarena
Automóvel, 1913.
Konstantinos Moraitis/
Dreamstime.com
Atividades complementares
Complete cada quadro a seguir:
a) SÉCULOS 1 2 3 4 8 10
b) DÉCADAS 1 2 3 5 7 10
ANOS 10 20 30 50 70 100
AVALIANDO A 1 Responda:
APRENDIZAGEM
Você pode utilizar as atividades a) Em que ano a década em que nós estamos começou? Em 2021.
desta página como instrumen-
to para avaliar se os alunos b) E em que dia? Em 1o de janeiro de 2021.
conhecem o significado de
década e se sabem responder c) Em que ano a década em que nós estamos terminará? Em 2030.
às questões que envolvem
esse conceito. d) E em que dia? Em 31 de dezembro de 2030.
Enquanto fazem as atividades,
circule pela sala e observe se 2 Complete o quadro.
todos estão entendendo os
enunciados das questões e se SÉCULO I VII XVIII XIX XX XXI
sabem respondê-las.
Caso haja algum aluno que não ANO EM QUE 1 601 1701 1801 1901 2001
esteja conseguindo responder, COMEÇOU
faça perguntas a ele sobre os ANO EM QUE
termos usados em medida de 100 700 1800 1900 2000 2100
TERMINOU
tempo, como década e século,
mostrando a sequência apre-
sentada no início da página. 3 Escreva, usando o sistema de numeração romano, o século no qual ocor-
reu cada acontecimento da História do Brasil a seguir.
a) Lei Áurea – 13 de maio de 1888. Século XIX.
Atividades complementares
Ligue cada palavra à medida de tempo correspondente. Semana: 7 dias; século: 100 anos; semestre: 6 meses;
década: 10 anos.
Semana 100 anos
Bimestre 7 dias
Século 10 anos
Semestre 15 dias
Década 6 meses
174
Orientações
SIT UA ÇÕ ES -P RO BL EM A E s t a s s i t u a çõ e s - p ro b l e m a
(EF04MA03) envolvem adição e sub-
tração com números naturais e me-
didas de tempo. É importante que os
Faça os cálculos aqui.
alunos expliquem como as resolveram.
1 Ricardo fez hoje 22 anos. Em que ano ele Você deve analisar as estratégias usa-
nasceu? das por eles e valorizá-las.
1. Basta subtrair 22 do número corres- Por exemplo, para responder à ter-
Atenção professor: A resposta depende do ano em que o aluno pondente ao ano atual. ceira situação-problema proposta, al-
gum aluno pode ter utilizado a repre-
estiver usando o livro. Basta subtrair 22 do ano atual. sentação dos meses na reta numérica:
voltando três meses a contar do mês
2 Ontem Hugo comprou um carro. Pagou 2. 2 * 12 + 6 = 24 + 6 = 30 10 (outubro), ele terá encontrado como
uma parte à vista e terá 2 anos e meio para resposta o mês 7 (julho).
Ao resolver problemas que apre-
pagar o valor restante. Quantos meses fal- sentam excesso de dados, os alunos
tam para ele terminar de pagar seu carro deverão perceber quais dados são ne-
novo? 30 meses cessários para a solução. Por exemplo,
antes de resolverem o a atividade 6,
sugerimos a você que lhes pergunte:
3 Sempre no dia 12 de outubro, Dia da Criança, 3. Outubro é o 10o mês do ano;
• Há dados desnecessários para res-
10 – 3 = 7; o 7o mês do ano é julho.
há uma festa na escola de Leandro. Os prepara- ponder à pergunta?
tivos para essa festa começam 3 meses antes. • Quais dados?
Que mês é esse? Julho. • Que dados você acrescentaria ao enun-
ciado para fazer outra pergunta?
4. Dois meses depois de novembro é ja-
• Que pergunta seria?
4 Beatriz saiu no dia 15 de novembro de 2022 neiro do ano seguinte.
9 No ano passado, a visita que a turma 10. Cada grupo de 100 anos corresponde a 1 sécu-
lo. Em 1 554 anos há 15 grupos completos de 100
de Natália fez ao Museu do Índio foi 10 anos e um incompleto. O século XVI começou em
dias depois de 13 de maio. Em que dia 1501 e terminou em 1600.
ocorreu a visita?
23 de maio
MEDIDAS DE TEMPERATURA
A febre passou:
O termômetro está Agora, sua
marcando 39 graus! temperatura é
176
Orientações
Pergunte aos alunos se saberiam ler
a temperatura indicada no termôme-
tro digital.
Sugerimos a você que desenhe na
Atualmente o termômetro de mercúrio está sendo substituído pelo ter- lousa a linha numérica representada
mômetro digital. Essa substituição foi determinada porque muitos termôme- no termômetro de mercúrio e mostre
aos alunos que a coluna de mercúrio
tros eram quebrados e as pessoas entravam em contato com o mercúrio, que dilata-se até um ponto situado entre
é um metal tóxico e pode afetar a saúde dos seres humanos e contaminar o 37 e 38. Então, o número 37,7 é maior
meio ambiente. que 37 e menor que 38 (EF04MA23).
Faça uma analogia com a régua:
AS IMAGENS NÃO ESTÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI.
mostre-lhes que cada uma das partes
em que o intervalo entre dois números
EdnaM/iStockphoto.com
svetochek/Shutterstock.com
consecutivos está dividido representa
um décimo da unidade.
Caso a palavra dilatar não seja do
Termômetro de mercúrio. Termômetro digital. conhecimento do aluno, ele deve con-
sultar os significados dela no dicionário.
O termômetro de mercúrio, como o pró-
MarioGuti/iStockphoto.com
Barış Muratoğlu/iStockphoto.com
prio nome diz, contém mercúrio dentro de
uma coluna de vidro. À medida que a tem-
peratura aumenta, o mercúrio dilata e sobe
dentro da coluna de vidro.
Há também um tipo de termômetro
que serve para medir a temperatura de
ambientes. Podemos medir a temperatu-
ra tanto do corpo quanto de um ambiente
em graus Celsius (°C).
A unidade de medida recebe esse
nome em homenagem ao astrônomo sue- Termômetros de ambiente.
co Anders Celsius.
Atividades complementares
1. Qual é a unidade de medida que usamos para a temperatura?
Qual é o seu símbolo?
Grau Celsius; °C
2. Escreva, usando símbolos, as seguintes temperaturas:
a) 36 graus Celsius. c) 32 graus Celsius.
36 °C 32 °C
b) 25 graus Celsius.
25 °C
manual do professor | 177
Orientações
A atividade 2 possibilita ao aluno
2 Durante uma semana, sempre às 8 horas, na varanda de casa, Marilda
perceber a palavra tempo com um observou como estava o tempo e viu em um termômetro qual era a tem-
significado diferente do utilizado até peratura. Veja o quadro com o registro que ela fez.
agora. Aqui, tempo significa condição
atmosférica, como tempo chuvoso,
tempo ensolarado etc. TEMPO E TEMPERATURA ONDE MORO, ÀS 8 HORAS
Os alunos podem pesquisar na inter- D S T Q Q S S
net qual é a previsão do tempo para os
Ilustrações:
Ilustra Cartoon
que está muito frio.
Atividades
complementares Dia ensolarado. Dia nublado. Dia chuvoso.
1. Peça aos alunos que observem du- b) Em quantos desses dias o tempo estava ensolarado? 3 dias
rante uma semana as condições de
tempo e de temperatura na região c) E em quantos estava chovendo? 2 dias
em que moram e que, coletiva- d) Em que dia a temperatura foi de 21 °C às 8 horas? Na terça-feira.
mente, apresentem o resultado das
observações em um quadro seme- e) Qual foi a maior temperatura registrada? Qual foi a menor? 30 °C; 21 °C
lhante ao mostrado nesta página
(EF04MA23). Depois, explore o f) Qual é a diferença, em graus, entre a maior e a menor temperatura? 9 °C
quadro com perguntas como:
• Em que dia ocorreu a maior tempe-
g) Como devem ser as roupas de Marilda para que ela possa enfrentar a
ratura? E a menor? temperatura de sexta-feira? As roupas (camiseta, shorts, vestido sem manga etc.) devem ser leves
• De segunda-feira para terça-feira a e folgadas para possibilitar maior ventilação e facilitar a evaporação do suor.
temperatura aumentou? Em quan-
tos graus?
Resposta pessoal.
Levranii/Shutterstock.com
servados quando mantidos sob re-
frigeração. Pesquise, em rótulos de
embalagens, a temperatura ideal
Ilustra Cartoon
178
Orientações
TR AB AL HA ND O CO M. .. Explique aos alunos o que significa
temperatura máxima ou mínima em
determinado local.
Você pode trazer um termôme-
tro de ambiente à sala de aula e re-
João vai passar uma semana de férias em Porto Alegre. Ele procurou saber gistrar a maior e a menor temperatu-
qual seria a temperatura máxima e a mínima nessa cidade durante essa sema- ra observadas durante certo período
(EF04MA23).
na. Para isso, ele pesquisou em um site de previsão do tempo na internet. Há jornais que apresentam a previ-
Com base nas informações que ele recebeu, foi possível construir a se- são de temperaturas mínimas e máxi-
mas para as capitais dos estados bra-
guinte tabela.
sileiros. É interessante que você traga
alguns exemplares à sala de aula para
TEMPERATURAS PREVISTAS PARA UMA SEMANA EM PORTO ALEGRE que os alunos os examinem e compa-
rem, por exemplo, a temperatura má-
DIA DA SEMANA TEMPERATURA MÍNIMA (°C) TEMPERATURA MÁXIMA (°C)
xima e a mínima previstas para deter-
quarta-feira 15 19 minada cidade.
Discuta com eles quais tipos de rou-
quinta-feira 15 18
pas devem ser usadas quando a tempe-
sexta-feira 15 19 ratura estiver muito baixa ou muito alta.
sábado 15 19 Ao ler e interpretar as informações
apresentadas na tabela desta página, é
domingo 14 19 possível fazer algumas inferências úteis
segunda-feira 12 16 sobre o planejamento de atividades a
ser realizado (EF04MA27).
terça-feira 11 15 Você também pode propor aos
Fonte: Dados obtidos no site de previsão do tempo (fictícios). alunos que, em duplas, elaborem um
gráfico para representar esse exemplo
Observe a tabela e responda: usando papel quadriculado.
Recorde com eles como fizeram as
1 Qual seria o dia mais frio dessa semana? Terça-feira.
atividades das páginas 114 e 115 do
Livro do Estudante. Contudo, eles de-
2 Quais dias teriam a mesma temperatura máxima? Quarta-feira, sexta-feira, sábado e domingo. vem perceber que, nessa situação, ha-
verá duas colunas para cada dia da se-
3 Qual dia da semana tem a previsão de temperatura máxima mais baixa? mana: uma para a temperatura mínima
Terça-feira. e outra para a máxima. Se os alunos
tiverem acesso a computadores ou si-
4 De acordo com a previsão, João deverá levar mais agasalhos ou roupas milares na escola, eles poderão utilizar
planilha eletrônica para fazer a tabela e
frescas? Por quê? Deverá levar mais agasalhos, porque as temperaturas previstas são baixas, indicando que es- depois gerar o gráfico de coluna corres-
tará frio em Porto Alegre.
pondente (EF04MA24).
5 De acordo com essa previsão é mais provável que o tempo em Porto Ale-
gre esteja frio ou quente nessa semana? É mais provável que esteja frio.
6 Que benefícios João pode obter por meio dessa pesquisa? Explique.
Uma resposta possível. Escolha de roupas próprias para a temperatura prevista; programação de atividades de férias
adequadas etc.
PeopleImages/iStockphoto.com
Dotta
Plevnjak/iStockphoto.com
Sistema Internacional de Unidades con-
sidera como unidade-padrão de com-
primento o metro, cujo símbolo é m.
É importante que o aluno meça e
estime comprimentos, considerando a
adequação de usar múltiplos (principal-
mente o quilômetro) ou submúltiplos
do metro (principalmente o centímetro
e o milímetro), reconhecendo equiva-
lências como 1 m = 100 cm ou 1 km =
=1 000 m, por exemplo (EF04MA20).
Sugerimos a leitura do livro Medindo Há um tempo, as pessoas usavam partes de seu próprio corpo, como pés
comprimentos, da coleção Vivendo a
Matemática, de Nilson José Machado
e mãos, para medir. Ainda hoje, algumas pessoas mantêm essa prática infor-
(Scipione, 1995). malmente.
Essas formas de medir não são adequadas, pois, em geral, as pessoas têm
mãos e pés de tamanhos diferentes e, por isso, as medidas obtidas não são iguais.
Para facilitar a troca de informações sobre medidas, foi criada uma unidade-
-padrão para medir comprimentos: o metro (m).
A unidade-padrão não varia de acordo com a pessoa que está medindo.
O metro pode ser dividido em 100 partes iguais.
Cada parte mede 1 centímetro.
Símbolo do centímetro: cm.
Portanto:
180
Orientações
CÁ LC UL O ME NTAL Como buscamos dar significado
às situações de ensino e aprendiza-
gem, nos limitaremos às transfor-
mações que são mais utilizadas em
situações cotidianas.
Se 1 metro tem 100 centímetros, calcule mentalmente quantos centíme- É fundamental que o aluno perce-
tros há em: ba a relação entre metro e centímetro,
pois a equivalência 1 m = 100 cm é
a) 3 metros; 300 cm d) 10 metros; 1 000 cm g) 3 metros e meio; 350 cm muito utilizada em situações do dia a
dia. Da mesma forma, é importante
b) 6 metros; 600 cm e) meio metro; 50 cm h) 6 metros e meio. 650 cm que ele reconheça que em meio metro
há 50 centímetros (EF04MA20).
c) 8 metros; 800 cm f) 1 metro e meio; 150 cm
b) A altura dele chega a 2 metros? Por quê? Não. Porque a altura dele é menor que 200 cm.
2 Responda às questões.
a) A quantos metros equivalem 100 centímetros? A 1 metro.
3 Para enfeitar sua sala de aula, Mariana e seus amigos usaram 630 centí-
metros de barbante com bandeirinhas. Também podemos dizer que eles
usaram 6 metros e 30 centímetros de barbante.
paulgeor/
iStockphoto.com
Aq
Mario Pita
É importante que você proponha
atividades de conversão de unidades
aos alunos. Considere a cultura local,
pois algumas vezes são usadas outras O traço vermelho destacado indica o comprimento de 1 centímetro. Divi-
unidades de medida em determina-
dos lugares.
dindo 1 centímetro em 10 partes iguais, temos o milímetro.
Repare: em um
Mario Pita
centímetro temos
dez milímetros.
Alexander Santos
Mario Pita
182
Orientações
É importante que você observe os
alunos utilizando a régua para fazer
medições, pois alguns o fazem de for-
1 João mediu vários comprimentos usando o centímetro como unidade de ma equivocada. Eles devem posicionar
medida. Como ficaria o quadro se ele usasse o milímetro como unidade o zero da régua em uma das extremi-
dades do objeto a medir.
de medida? Complete-o. Os alunos podem encontrar peque-
nas diferenças nas medidas. Essas di-
CENTÍMETRO 1 2 3 4 5 10 100 ferenças são próprias do ato de medir,
podendo estar relacionadas a imperfei-
MILÍMETRO 10 20 30 40 50 100 1 000
ções do instrumento de medida.
É fundamental que eles façam es-
2 Use uma régua, meça e anote a medida obtida. Não se esqueça de colo- timativas de comprimento. No dia a
dia, muitas vezes nos deparamos com
car o zero da régua coincidindo com uma extremidade do objeto. tarefas em que é necessário estimar o
a) comprimento. E vale a pena lembrar
Hélio Senatore
Hélio Senatore
b) Antes de encaminhar a atividade 4,
pergunte aos alunos se sabem o signi-
ficado da palavra espessura, contida
13 cm ou 130 mm no item d. Se não souberem, peça que
o procurem no dicionário.
3 Faça uma estimativa, em centímetros, do comprimento de cada objeto
AVALIANDO A
abaixo. Depois use a régua para medi-los. APRENDIZAGEM
Hélio Senatore
4. 5 * 60 = 300
4 Dona Joana gasta 60 centímetros de tecido para 300 centímetros = 3 metros
fazer uma camisa infantil. Se ela quer fazer 5 cami-
sas, quantos metros de tecido precisa comprar?
3 metros
5. 4 * 55 = 220
5 Cristina quer fazer uma bermuda para cada um 210 cm correspondem a 2 metros e
de seus 4 sobrinhos. Para cada bermuda, ela uti- 10 centímetros
210 cm < 220 cm
liza 55 centímetros de elástico. Ela verificou que 220 - 210 = 10
possui 2 metros e 10 centímetros de elástico. A
quantidade de elástico que ela possui é suficien-
te para fazer as bermudas? Por quê?
Não, pois ainda faltam 10 cm.
184
Orientações
O QUILÔMETRO O quilômetro é uma unidade de
E eu, 2 500
metros.
medida de comprimento muito utili-
zada. Pergunte aos alunos onde eles
Quem anda já a viram.
Eu ando dois mais?
Caso não se lembrem, mostre-lhes
quilômetros e meio
para ir à escola. que grandes distâncias são medidas
em quilômetros. Assim, essa unidade
aparece em placas que servem para
orientar os motoristas nas rodovias:
Henrique Brum
Aline Rivolta
Brasília 55 km
Aline Rivolta
Também está presen- km
1 Quem anda mais para ir à escola, o menino ou a menina? Discuta com os te em placas de marca-
321
colegas e o professor. Os dois andam a mesma distância. ção em estradas e nas
que indicam a velocida-
jojoo64/iStockphoto.com
de máxima permitida,
2 Quantos metros tem meio quilômetro? 500 metros
por exemplo.
Para medir grandes distâncias, em geral, usamos o quilômetro. Sugerimos a você que aproveite o
conhecimento deles sobre o quilograma
Um quilômetro é maior que 1 metro. Ele equivale a 1 000 metros. e mostre o significado do prefixo quilo.
Assim como o quilograma equivale a
Símbolo do quilômetro: km. 1 000 gramas, o quilômetro equivale
a 1 000 metros.
1 Complete os quadros.
a) m 1 000 3 000 5 000 10 000 30 000
km 1 3 5 10 30
b) km 2 15 27 80 93
Henrique Brum
aproximadamente
1 quilômetro. cada vagão?
186
Orientações
SIT UA ÇÕ ES -P RO BL EM A Pergunte aos alunos se já viram a
marcação apresentada nesta página
no chão de algumas ciclovias e se per-
to da casa deles ou da escola há algu-
ma ciclovia.
Perto da casa de Leandro há um parque com uma ciclovia, na qual ele e Pode ser que você encontre alunos
seus amigos costumam andar de bicicleta. que não conheçam o significado da
palavra ciclovia. Se isso acontecer, ex-
Observando a marcação que aparece na representação da ciclovia, res- plique-lhes que ciclovia é uma pista
ponda às questões e mostre como você pensou. exclusiva para circulação de bicicletas,
embora em alguns lugares essa pista
Ilustra Cartoon
seja compartilhada com os pedestres. É
importante discutir com eles o cuidado
que tanto os pedestres quanto os ciclis-
tas devem ter ao utilizar as ciclovias.
Reiteramos que os alunos devem ler
e interpretar cada situação-problema
para, então, decidir que estratégia usa-
rão e que dados são necessários para
resolvê-la. Aqui, alguns dados são ob-
tidos por meio da análise da imagem
(EF04MA03 e EF04MA05).
1 Quantos metros mede a ciclovia? 1 000 m Faça os cálculos aqui.
1. 1 km = 1 000 m
2 Quantas voltas Leandro teria que dar na ciclo-
2.
via para pedalar por 3 km? 3 voltas 1 km → 1 volta
3 km → 3 * 1 = 3 voltas
3 Bruno pegou sua bicicleta, começou a peda-
lar na marca dos 300 m e parou na marca
dos 800 m. 3.
a) Quantos metros ele pedalou? 500 m a) 800 - 300 = 500
b) Ele pedalou por mais de meia-volta? b) 500 é a metade de 1 000; ele pedalou
exatamente meia-volta.
Não.
DAE
dir ora o contorno de regiões planas,
as dimensões representadas ao lado. Quanto
ora a superfície delas. Peça que me-
çam, por exemplo, o contorno do tam- mede o contorno do campo? 19 m 19 m
Quadra de basquete
Quadra de vôlei
DAE
DAE
9m 14 m
18 m
26 m
Atividades complementares
Desenhe na malha pontilhada:
a) um quadrado cujo perímetro seja 8 cm;
Quadrado com 2 cm de lado.
b) um retângulo cujo perímetro seja 10 cm.
Retângulo com lados de 1 cm e 4 cm ou 2 cm e 3 cm.
1 cm
1 cm
188
Orientações
2 Meça com a régua os lados dos polígonos e depois calcule o perímetro.
Sugerimos a você que encaminhe,
a) 3 cm c) inicialmente, atividades que possibili-
tem aos alunos estimar e comparar su-
perfícies com base na percepção visual.
3 cm 5 cm Eles poderão, por exemplo, comparar o
3 cm 3 cm tampo da carteira deles com o tampo
Ilustrações: DAE
de sua mesa. Quando perceber que já
estão estimando com coerência as me-
4 cm didas de superfície de tamanhos bem
3 cm distintos, apresente superfícies cuja
diferença entre as áreas não seja tão
Perímetro: 12 cm Perímetro: 12 cm
evidente, para que eles sintam a neces-
sidade de usar uma mesma unidade de
b) d)
6 cm
medida na hora de fazer a comparação.
3 cm 3 cm
O papel quadriculado é um ótimo
recurso para o cálculo da área de fi-
guras desenhadas em malha quadri-
2 cm 2 cm
culada. Para determinar a medida da
superfície, os alunos usarão o quadra-
3 cm 3 cm dinho da malha como unidade de área
6 cm (EF04MA21).
Sugerimos recomendar aos alunos
Perímetro: 16 cm Perímetro: 12 cm o livro A princesa está chegando!, de
Yu Yeong-So (Callis, 2009), que ensina
a comparar a área de diferentes obje-
tos utilizando unidades de medida não
convencionais.
Manoel decidiu aumentar sua casa construindo uma varanda. Ficou tão
entusiasmado com essa ideia que resolveu desenhar dois modelos diferen-
tes de varanda, pedindo à família que escolhesse um deles. Os desenhos
feitos por Manoel foram os seguintes:
varanda A varanda B
Ilustrações: DAE
Atividades preparatórias
a) 8
Considerando o como unidade de medida de superfí-
cie, determine a área de cada região.
a) b)
DAE
DAE
b) 12
manual do professor | 189
Orientações
Com a atividade 3, os alunos pode- Você acabou de ver uma situação em que foi necessário
rão observar que figuras de formatos medir superfícies.
diferentes podem ter a mesma área
(EF04MA21). Essa medida chama-se área.
Para resolver o desafio, eles precisa- Nesse caso, a unidade de medida utilizada foi o .
rão observar que duas regiões trian-
gulares ( ) formam uma região qua-
drada ( ). A partir dessa observação, 3 Este é o esboço da planta da casa do pai de
DAE
poderão perceber que podem modifi-
car a figura, conservando sua área.
Caio.
a) Use o como unidade de medida para quarto 1 banheiro
AVALIANDO A
encontrar a área do piso de cada uma
corredor
APRENDIZAGEM quarto 2
Utilize a atividade 3 desta
das partes da casa.
página como instrumento
para avaliar se os alunos já são Sala: 26 Cozinha: 12 sala cozinha
capazes de medir superfícies
de figuras planas desenhadas Quarto 1: 11 Banheiro: 9
em malha quadriculada.
Enquanto fazem a atividade,
Quarto 2: 12 Corredor: 3
circule pela sala de aula obser-
vando se todos entenderam o
que deve ser feito e se sabem b) De acordo com as medidas que você encontrou, é possível afirmar que
calcular a área das figuras.
figuras de formas diferentes podem ter a mesma área? Exemplifique.
Caso algum aluno não tenha
entendido como fazer esse Sim. O quarto 2 e a cozinha têm a mesma área, mas formas diferentes.
cálculo, sugira mais atividades
similares à atividade preparató-
ria sugerida nesta página.
17
Atividades preparatórias
DAE
190
C O N C LU SÃ O - C A P ÍT U LO 5
MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM
Observando os objetivos do Capítulo 5, sugere-se, a seguir, o quadro de monitoramento da aprendiza-
gem em níveis de desempenho para cada descritor conceitual, procedimental ou atitudinal.
Calcula e compara área de figuras planas desenhadas em malha qua- A – Calcula e compara.
driculada utilizando o quadradinho da malha como unidade de medida. AR – Calcula e compara, na maioria das vezes.
NA – Não calcula nem compara.
LEGENDA:
192
Orientações
6
O objetivo destas atividades iniciais
é verificar as diferentes estratégias uti-
DIVISÃO
lizadas pelos alunos para resolver si-
tuações que envolvem divisão, como
distribuição em partes iguais e divisão
como medida.
Seria interessante que eles fizessem
desenhos para mostrar como podem
resolver essas situações.
Preciso colocar os
30 ovos que estão no
galinheiro em caixas com
Tenho de plantar 54 6 ovos em cada uma.
mudas de alface nas
Foco na BNCC
Habilidades:
EF04MA04, EF04MA07, EF04MA12 e EF04MA13.
42 / 6 = ? 6 * ? = 42
* 1 2 3 4 5 6 7 8 9
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9
2 2 4 6 8 10 12 14 16 18
3 3 6 9 12 15 18 21 24 27
4 4 8 12 16 20 24 28 32 36
5 5 10 15 20 25 30 35 40 45
6 6 12 18 24 30 36 42 48 54
7 7 14 21 28 35 42 49 56 63
8 8 16 24 32 40 48 56 64 72
9 9 18 27 36 45 54 63 72 81
194
Orientações
QUANTOS CABEM? Aqui está sendo apresentada outra
ideia da divisão – a de medida – com
Bernadete precisa colocar 42 ovos em caixas os mesmos números da situação an-
Paul Cowan/
Dreamstime.com
nas quais cabem 6 ovos cada. De quantas caixas terior, para que os alunos percebam
ela vai precisar? que uma mesma sentença matemáti-
ca pode representar situações diferen-
Isso é o mesmo que perguntar:
tes (EF04MA07).
• Quantas vezes 6 cabe em 42? Peça a eles que mostrem como re-
ou solveram os problemas, se necessário
• De quantas caixas, nas quais cabem 6 ovos, usando desenhos.
vamos precisar para colocar 42 ovos?
Pela tabela da multiplicação anterior, vemos que:
6 * 7 = 42
42 / 6 = 7
b) 49 / 7 = 7 e) 81 / 9 = 9 h) 56 / 7 = 8
c) 48 / 6 = 8 f) 64 / 8 = 8
2 César tem 36 figurinhas. De quantos envelopes ele vai precisar para co-
locar em cada um as quantidades a seguir?
a) 4 figurinhas 36 / 4 = 9 c) 9 figurinhas 36 / 9 = 4
b) 12 figurinhas 36 / 12 = 3 d) 6 figurinhas 36 / 6 = 6
b) 6 moedas 48 / 6 = 8 d) 12 moedas 48 / 12 = 4
As situações-problema desta
página podem ser utilizadas 2 Dona Antônia distribuiu igualmente 48 folhas de papel para os 8 grupos de
como instrumento de avaliação alunos da sala. Quantas folhas cada grupo recebeu? 48 / 8 = 6; 6 folhas
para verificar se os alunos resol-
vem problemas de divisão en-
volvendo a ideia de distribuição 3 A Associação de Moradores do bairro de dona Antônia resolveu fazer cor-
em partes iguais e a de medida, tinas para um orfanato. Ontem, por exemplo, ela comprou 24 metros de
usando diferentes estratégias.
tecido para dividir em cortes com 3 metros de comprimento cada. Quan-
Circule pela sala de aula
enquanto fazem as atividades tos cortes foi possível fazer? 24 / 3 = 8; 8 cortes
e verifique se estão compreen-
dendo os enunciados das 4 Sônia quer fazer 72 convites para uma apresentação de teatro em sua es-
situações-problema e se sabem
resolvê-las. cola. Se com 1 folha de cartolina é possível fazer 8 convites, de quantas fo-
Observe se os alunos per- lhas ela vai precisar para confeccionar todos os convites? 72 / 8 = 9; 9 folhas
cebem que a atividade 5 é
uma situação-problema com 5 Talita comprou pães a 35 centavos cada. Quantos pães ela comprou?
falta de dados. Eles devem
responder que é impossível Impossível determinar a resposta, porque não foi dito qual quantia Talita tinha.
resolver o problema por falta
de informações.
Caso algum aluno não consiga DIVISÃO EXATA
entender e interpretar os enun-
ciados nem resolvê-los, leia as Rafael comprou 28 lápis e vai arrumá-los em potes com 7 lápis cada um.
situações propostas com ele De quantos potes ele vai precisar? Sobrarão lápis?
fazendo perguntas para que
entenda quais são os dados do Para responder a essa pergunta, devemos fazer a divisão 28 / 7 .
problema e o que está sendo
pedido como solução. Então, Rafael vai precisar de 4 Existe um número
potes e não sobrarão lápis, ou seja, que multiplicado Sim, o 4!
por 7 dá 28?
Atividades complementares o resto da divisão é zero.
Após fazerem as situações-proble-
Alexander Santos
ma, peça aos alunos que complemen- Quando o resto de uma divisão é zero, ela é
tem o enunciado com dados que tor- chamada divisão exata.
nem possível a resolução do problema,
resolvendo-o depois.
142 Cento e quarenta e dois
196
Orientações
MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO: Na seção Desafio, os alunos devem
OPERAÇÕES INVERSAS Por qual número
perceber que, ao somar 4 e subtrair 4, o
resultado não se altera, ou seja, somar e
4 * 7 = 28 devo dividir 28 subtrair a mesma quantidade a um nú-
Observe abaixo o esquema em que para voltar a 4? mero não altera esse número porque
Rafael pensou. a adição e a subtração são operações
Nele podemos ver que o que uma inversas (EF04MA13).
Alexander Santos
operação faz, a outra desfaz.
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
*7
As atividades desta página
podem ser usadas como instru-
4 28 A multiplicação e a divisão exata são mento para avaliar se os alunos
operações inversas. são capazes de reconhecer que
a multiplicação e a divisão são
operações inversas e aplicá-las
/7 na resolução de problemas.
Durante a execução das
atividades, circule pela sala
de aula e verifique se eles
estão respondendo aos itens
propostos considerando a ideia
1 Complete os esquemas. de operações inversas.
a) b) *5 c) *4
Caso algum aluno não consiga
*7 responder corretamente às
atividades, proponha desafios
deste tipo: Pense em um
3 21 7 35 5 20 número qualquer. Multiplique-
-o por 3 e, em seguida, divida
o resultado encontrado por 3.
Qual é o resultado? Pergunte
/7 /5 /4 a ele porque encontrou como
resultado o mesmo número
que pensou.
2 Efetue as divisões de acordo com o exemplo.
É importante o aluno perceber
que uma operação é inversa à
64 / 8 = 8, porque 8 * 8 = 64 outra quando desfaz o que a
primeira fez.
a) 45 / 9 = 5, porque 5 * 9 = 45 c) 18 / 2 = 9, porque 9 * 2 = 18
b) 72 / 8 = 9, porque 9 * 8 = 72 d) 48 / 6 = 8, porque 8 * 6 = 48
Ilustra Cartoon
alunos para formar filas com um núme-
ro igual de elementos em cada uma. o professor disser “cinco”, vocês
Você pode fazer o mesmo tipo de deverão dar as mãos formando
pergunta sobre o jogo considerando
outras quantidades de alunos.
grupos de 5 alunos. Se, após for-
É importante que o aluno viven- mar os grupos, sobrar um ou mais
cie o jogo, variando tanto o total de alunos, cada um receberá um
alunos (dividendo) quanto o núme-
objeto, como um cartão ou uma
ro de alunos em cada grupo (divisor).
A seguir, você pode propor aos alunos tampinha. Depois de determinado
que descubram todos os divisores de número de rodadas, vence quem
um número como desafio a ser resol- tiver ganhado menos objetos.
vido em dupla e, depois, individual-
mente. Eles podem usar material de
contagem ou desenho como recurso
auxiliar nessa tarefa.
3 4 2
4 3 2
5 2 4
2 Que números Júlia deveria falar para não sobrar nenhum aluno?
2, 7 ou 14. Não consideramos o 1, porque não é possível formar grupos de um aluno.
198
Orientações
DIVISORES DE UM NÚMERO No jogo "passeando", sugerimos soli-
Porque dividindo citar a formação de alguns grupos con-
Por que o 4 é
8 por 4 dá 2 e o siderados “especiais”, por exemplo: em
Para dividir 8 crianças resto é zero. um "grupo" de um aluno (usualmente
em grupos iguais, divisor de 8?
Quem conhece não é chamado de grupo aquele em
devemos pensar nos algum divisor de 8?
divisores de 8. que só há um elemento), nenhum será
eliminado da brincadeira, qualquer que
seja o número de participantes do jogo,
pois nunca sobrará aluno fora do “grupo”.
20
3 Você pode ter usado todos os divisores de
10 * 2 4*5
20 para completar o esquema da atividade
anterior. Quais são eles? 1, 2, 4, 5, 10 e 20 5*4
Henrique Brum
Quantas equipes ele formou? Sobra-
ram alunos?
Podemos pensar assim:
A quantidade 6 cabe 5 vezes em
34 e sobram 4, porque 5 * 6 = 30 e 34 - 30 = 4.
Assim, na divisão 34 / 6, obtemos 5 e resto 4.
Logo, o professor formou 5 equipes e sobraram 4 alunos, que ficaram
como reservas.
a) 52 / 8
Você pode descobrir o quociente fazendo algumas multiplicações como
tentativas.
Veja os exemplos:
Tentativas:
5 2 8
5 * 8 = 40
– 4 8 6
6 * 8 = 48 produto menor que 52
4
7 * 8 = 56 mais próximo a ele
Verificando: 8 * 6 + 4 = 52.
200
Orientações
b) 67 / 7 Nestas atividades, o objetivo é levar
o aluno a perceber que uma divisão
Tentativas: pode ser exata, com resto zero, ou não
6 7 7 exata, com resto diferente de zero.
8 * 7 = 56 Os alunos não precisam, agora, ar-
– 6 3 9
9 * 7 = 63 produto menor que 67 mar as contas para resolvê-las. O obje-
4
10 * 7 = 70 mais próximo a ele tivo é aprender e praticar o algoritmo
com operações simples, porque isso
será útil para o cálculo de divisões mais
Verificando: 7 * 9 + 4 = 67. complexas (EF04MA04).
6 7 0
Não exata. Não exata. Exata.
TERMOS DA DIVISÃO
Juliana deseja arrumar 16 livros em 3 prateleiras com a mesma quantidade de
livros em cada uma. Quantos livros ela deverá colocar em cada prateleira?
Para resolver essa situação, podemos fazer a seguinte divisão:
dividendo 16 3 divisor
total de livros no de prateleiras
- 15 5 quociente
resto 1
Fernando 32 5 6 2
Salete 47 5 9 2
2a rodada
NÚMERO QUANTIA EM VALOR
NÚMERO
JOGADOR SORTEADO NO CADA PARTE, POUPADO
ESCOLHIDO
DADO APÓS A DIVISÃO (RESTO DA DIVISÃO)
Fernando 48 4 12 0
Salete 29 4 7 1
202
Orientações
3a rodada O item b trata do conceito de resto
maior possível de uma divisão. É inte-
NÚMERO QUANTIA EM VALOR ressante que os alunos estabeleçam
NÚMERO
JOGADOR SORTEADO NO CADA PARTE, POUPADO
ESCOLHIDO esse mesmo tipo de relação em outras
DADO APÓS A DIVISÃO (RESTO DA DIVISÃO)
divisões.
Fernando 35 6 5 5 Peça aos alunos que expliquem
as respostas do último item (e). Eles
Salete 42 6 7 0 devem perceber que, se com o nú-
mero 42 o resto foi zero (como visto
no quadro do início da página), com
Fernando poupou, ao todo, 7 reais, e Salete 3 reais. o 43, o resto será 1, pois 43 = 42 + 1.
O mesmo raciocínio deve ser feito
Quem venceu o jogo foi Fernando . para os números seguintes (44, 45,
46 e 47). Como 42 é múltiplo de 6,
2 Responda às questões. 42 + 6 = 48 também é múltiplo de
6 e a divisão será exata – resto zero.
a) No jogo "quem poupa mais?" o jogador que escolher o maior número
sempre será o que poupará mais? Justifique sua resposta. Atividades
complementares
Não. Uma explicação possível: o jogador pode escolher um número alto e o número sorteado no dado ser divisor
Ao jogar "quem poupa mais", Salete
dele. Então, ele não poupará nada. não poupou nada (resto zero) quando
escolheu o número 42 e o número sor-
b) Quando o número sorteado no dado for 4, quais valores os jogadores teado no dado foi o 6.
poderão poupar? Por quê? • Que outros números maiores que
42 ela poderia escolher para con-
Poderão poupar 0, 1, 2 ou 3 reais. Se sobrar 4 ou mais, ainda podem continuar a divisão. tinuar a não poupar nada, com o
mesmo número sorteado?
c) Quando o número que sair no dado for 2, o jogador poderá ficar sem 48, 54, 60, 66 ...
poupar nada? Justifique sua resposta. • Supondo que o número sortea-
do continue sendo o 6, descubra
Sim, se o número escolhido for um número par.
que números maiores que 42 ela
d) Por que, na regra, caso saia o número 1 no dado, este deve ser descon- deveria escolher para conseguir
poupar 4 (resto 4).
siderado e outro número deverá ser sorteado? 46, 52, 58, 64, 70 ...
Porque o número 1 é divisor de todo número natural, e nesse caso nenhum jogador conseguiria poupar. • Descubra agora quais são os nú-
meros maiores que 20 que, ao
dividirmos por 5, encontraremos
resto 3 (EF04MA12).
e) Como você viu na terceira rodada, Salete escolheu o número 42 e não 23, 28, 33, 38 ...
conseguiu poupar. Sem efetuar cálculos, descubra quanto ela teria
poupado se o número escolhido fosse:
ª 43 1 ª 46 4
ª 44 2 ª 47 5
ª 45 3 ª 48 0
b) 100 / 5 = 20
e) 160 / 8 = 20 h) 240 / 6 = 40
c) 1 000 / 5 = 200
f) 1 600 / 8 = 200 i) 2 600 / 6 = 400
204
Orientações
Veja como Mariana fez a divisão 700 / 70 mentalmente: Observando a resolução dos itens c
e f, leve os alunos a concluir que dividir
700 / 70 Vou dividir cada termo um número por 100 é o mesmo que
Alexander Santos
da divisão por 10, que é
dividi-lo por 10 e novamente por 10.
/10 /10 divisor de 700 e também
de 70, e depois divido os A atividade 3 da seção Situações-
resultados que encontrar. -problema envolve o cálculo mental
70 / 7 = 10
com medidas (EF04MA07).
Atividades complementares
3 Agora faça como Mariana fez. Peça aos alunos que formem du-
plas e elaborem situações-problema
a) 60 / 20 = 6/2=3 d) 150 / 50 = 15 / 5 = 3 que possam ser resolvidas por cálculo
mental, utilizando estratégias diversas.
b) 600 / 20 = 60 / 2 = 30 e) 1 500 / 50 = 150 / 5 = 30 Sugira que leiam novamente as situa-
ções propostas na página para servi-
c) 600 / 200 = 60 / 20 = 6 ÷ 2 = 3 f) 1 500 / 500 = 150 / 50 = 15 / 5 = 3 rem de orientação na criação de seus
próprios problemas.
4 Nas divisões da atividade anterior, o dividendo e o divisor são Quando terminarem, eles devem
trocar os problemas criados com outra
múltiplos de 10. Converse com os colegas e escreva uma con- dupla para que os resolva.
clusão sobre o número de zeros dos resultados dessas divisões.
Resposta possível: O número de zeros do resultado (quociente) é igual à diferença entre o número de zeros do
dividendo e o do divisor.
SIT UA ÇÕ ES -P RO BL EM A
Marco Cortez
1 Vítor comprou um celular por 300 reais e pagou-o
em 6 parcelas iguais, sem aumento. De quanto foi
cada parcela? 300 / 6 = 50; 50 reais
Ilustra Cartoon
ideias sobre os cálculos que fizeram
(EF04MA07). foi 585 reais. Quanto cada aluno deu, aproxima-
Peça que expliquem oralmente damente?
como pensaram para fazer as apro- Podemos aproximar 585 para 600, que é a
ximações. A representação verbal
do pensamento favorece o desen- centena exata mais próxima, e em seguida fazer
volvimento do raciocínio lógico e 600 / 30 = 20.
matemático. Logo, cada aluno deu, aproximadamente, 20 reais.
SIT UA ÇÕ ES -P RO BL EM A
5 Lúcia tem 295 cm de fita. Ela vai enfeitar 3 fantasias das amigas de sua fi-
lha. Quantos metros de fita, aproximadamente, ela colocará em cada fan-
tasia, se usar a mesma quantidade de fita em cada uma?
1 metro; 300 / 3 = 100; 100 centímetros; 100 cm = 1 m
206
Orientações
DIVISÃO POR SUBTRAÇÕES SUCESSIVAS Este é o processo da divisão chama-
COM ESTIMATIVA do de subtrações sucessivas. Apesar de
ser mais longo, ele pode ser mais fácil
84 para o 3o garçom
+ 2 sobraram
254
Deu certo!
c) 4 6 8 5 f) 7 4 9 5
- 2 5 0 50 - 5 0 0 100
2 1 8 2 4 9
- 2 0 0 40 - 2 0 0 40
1 8 4 9
- 1 5 3 - 4 5 9
3 93 4 149
208
Orientações
SIT UA ÇÕ ES -P RO BL EM A Ao resolver os problemas, na
atividade 4 os alunos devem perce-
ber que há excesso de dados, o que
requer a seleção das informações ne-
cessárias para encontrar a solução
Marco Cortez
1 O preço de uma bicicleta é 450 reais. Vou (EF04MA07).
comprá-la pagando em 6 parcelas fixas. De Explique a eles que é comum as
pessoas pensarem que em Matemática
quanto será cada parcela? só existem problemas com uma única
450 / 6 = 75 solução possível. Você pode pergun-
tar qual é a opinião deles e promover
75 reais um debate sobre o assunto. No entan-
to, existem problemas em Matemática
2 Antônio vai arrumar sua coleção de chaveiros em caixas e pretende colo- chamados de não convencionais. Eles
podem ser de vários tipos:
car 7 em cada caixa. De quantas caixas ele vai precisar? • problemas com excesso de dados,
Impossível resolver, pois falta o número de chaveiros da coleção. ou seja, com dados desnecessários
para sua resolução;
• problemas com falta de dados – não
é possível resolvê-los porque faltam
3 João tem 127 figurinhas repetidas e vai guardá-las em envelopes com informações necessárias;
• problemas com mais de uma
5 figurinhas cada. De quantos envelopes ele vai precisar? Sobrarão figu-
solução;
rinhas fora dos envelopes? • problemas impossíveis de serem re-
Na divisão 127 / 5, obtemos 25 com resto 2. solvidos (sem solução).
C D U
210
Orientações
b) C D U • 4 C não podem ser distribuídas em 8 gru-
pos iguais. Por isso, dividimos, então, 40 Proponha que, em cada item, os alu-
4 0’ 2 8 D em 8 grupos iguais. Ficam 5 D em cada
nos expliquem as divisões de forma se-
melhante à apresentada nesta página e
grupo e não sobra nenhuma dezena. No
- 4 0 C D U na página anterior.
quociente dessa divisão não há algarismo
O chamado processo longo da divi-
0 0 5 na ordem das centenas.
são apresenta uma dificuldade específi-
ca em relação ao número de ordens do
quociente. É importante que o aluno
• Ficamos, então, com apenas 2 U para resolva diferentes divisões atentamen-
C D U te, de forma a compreender, por exem-
dividir. Como não podemos dividi-las em
8 grupos iguais, fica 0 U em cada grupo e plo, a razão de não haver no quociente,
4 0’ 2’ 8
sobram 2 U. Na divisão 402 / 8, obte- em alguns casos, um número com a
- 4 0 C D U mos 50 com resto 2. mesma quantidade de algarismos que
a do dividendo, ou a razão de colocar
0 2 0 5 0 o zero em uma ordem intermediária
- 0 do quociente.
Chame a atenção dos alunos para o
2 algoritmo do exemplo c, no qual há o
algarismo zero na ordem das dezenas
no quociente. É importante reforçar
c) essa explicação e lembrar a todos que
eles estão dividindo 1 dezena por 5,
C D U C D U C D U
encontrando zero dezenas.
5’ 1 1 5 5’ 1’ 1 5 5’ 1’ 1’ 5
- 5 C D U - 5 C D U - 5 C D U
0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 0 2
– 1 0
• 5 C distribuídas em 5 • 1 D não pode ser dis-
grupos iguais: fica 1 C tribuída em 5 grupos 1
em cada grupo e não iguais. Fica 0 D no quo-
sobram centenas. ciente e continua sobran- • Vamos distribuir, então,
do 1 D. Juntando 1 D 11 U em 5 grupos iguais.
com 1 U, ficam 11 U. Ficam 2 U e sobra 1 U.
Na divisão 511 / 5, ob-
temos 102 com resto 1.
1 Faça as divisões.
Orientações
b) 138 / 3 d) 950 / 6 f) 819 / 9
Na atividade 3, eles precisam fazer
o mesmo tipo de raciocínio da ativida- 1’ 3’ 8’ 3 9’ 5’ 0’ 6 8’ 1’ 9’ 9
de 2 para explicar, sem fazer as contas, - 1 2 46 - 6 158 - 8 1 91
quantas ordens haverá no quociente.
1 8 3 5 0 0 9
Esse tipo de raciocínio pode ser apli-
- 1 8 - 3 0 -
cado também no cálculo mental para 9
fazer uma estimativa do resultado de 0 0 5 0 0
uma divisão, e pode ser útil até mesmo - 4 8
ao usar a calculadora, como controle
0 2
do resultado.
Na seção Desafio, é importante eles
perceberem que fazer apenas a divisão 3 Sem fazer a conta, descubra quantas ordens há no quociente de cada
não resolve o desafio. Para dar a respos-
ta correta, é necessário analisar a situa- uma das divisões abaixo.
ção (EF04MA07).
a) 72 / 8 1 ordem c) 104 / 3 2 ordens e) 94 / 9 2 ordens
Henrique Brum
passeio para conhecer a cidade. Será alugado
um microônibus para cada grupo de 20 alunos.
Quantos microônibus deverão ser alugados?
Na divisão 137 / 20, obtemos 6 com resto 17. Será necessário mais um micro-ônibus para acomodar os 17 alunos que
212
Orientações
PROVA REAL Quando resolvemos uma conta de
dividir, especialmente com números
Observe a divisão: maiores, é importante fazer também
a verificação, chamada de prova real.
Em geral, para verificar se a conta
dividendo 4’ 9’ 3’ 2 divisor
de determinada operação está correta,
- 4 246 quociente faz-se a operação inversa. Para fazer a
prova real de uma adição faz-se a sub-
0 9
tração, e vice-versa.
- 8 No caso da divisão, a prova real é
1 3 feita com multiplicação, que é a ope-
ração inversa da divisão. Multiplicando
- 1 2 o quociente pelo divisor, devemos en-
resto 1 contrar o dividendo. Caso a divisão não
seja exata, além da multiplicação é ne-
cessário somar o resto para encontrar
Para verificar se a divisão está correta, tiramos a prova real. o dividendo.
A prova real da divisão consiste em obter o dividendo a partir dos outros
termos da divisão.
Então, fazemos:
742 3 247 1
461 16 28 13
698 5 139 3
550 13 42 4
MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM
Considerando os objetivos do Capítulo 6, sugere-se um quadro de monitoramento da aprendizagem com
níveis de desempenho para cada descritor conceitual, procedimental ou atitudinal.
LEGENDA:
A Apresenta
214
IN TR O D U Ç Ã O - C A P ÍT U LO 7
7
A atividade 1 possibilita verificar o
que os alunos sabem acerca da identi-
ficação do formato das faces, no caso,
a face superior, de alguns sólidos e de
FIGURAS PLANAS E
caixas que têm a forma parecida com
a dessas figuras geométricas. CAMINHOS
Sugerimos a você que pergun-
te qual é o formato das faces laterais
das caixas e dos sólidos representados.
Veja se os alunos percebem que to-
MOSTRE O QUE VOCÊ SABE
das as caixas apresentadas têm a for-
ma parecida com a dos prismas, as-
sim como são prismas todos os sólidos 1 Observe as fotografias das caixas a seguir e ligue cada uma delas ao for-
desenhados.
Suas constatações serão fundamen-
mato de sua tampa.
tais para o planejamento das aulas.
Victor_69/iStockphoto.com
Jurisam/iStockphoto.com
xiaorui/Shutterstock.com
Renato Cirone
Ilustrações:
DAE
2 A figura ao lado pode representar a tampa de uma caixa com o
DAE
formato de um bloco retangular? Justifique sua resposta.
Sim, se for um bloco retangular de base quadrada.
3 Bruno arrumou os sólidos a seguir sobre uma mesa da maneira que estão
dispostos. Ligue cada sólido geométrico ao formato de sua face superior.
Ilustrações: DAE
Foco na BNCC
Habilidades:
EF04MA03, EF04MA06, EF04MA16, EF04MA17,
EF04MA18, EF04MA19 e EF04MA21.
216
Orientações
REGIÕES PLANAS E FIGURAS PLANAS Os alunos poderão obter regiões
planas desmontando caixas e sepa-
O prisma ao lado tem sete faces: duas pentagonais e base rando suas partes.
cinco retangulares. Proponha a eles que construam re-
giões planas com sucata, como caixas
Cada uma dessas faces é uma região plana.
de presentes ou de sapatos, e sobras de
As faces pentagonais são as bases do prisma. papel colorido, desconsiderando a es-
Veja as regiões planas que são as faces desse prisma: pessura desses materiais.
base O manuseio de regiões planas com
formatos bem variados (quadradas, re-
Ilustrações: DAE
tangulares, triangulares, pentagonais)
é fundamental para que os alunos as
classifiquem segundo alguns critérios:
• se há ou não pontas;
• tipo de contorno: curvo ou não;
O cilindro tem somente duas partes planas. São suas bases. • número de lados;
Cada uma dessas bases é uma região plana circular. • número de vértices.
Para que identifiquem o formato das
faces de pirâmides e de prismas, é ne-
Ilustrações: DAE
base cessário que reconheçam as partes pla-
nas que os constituem (EF04MA17).
bases do cilindro
base
REGIÕES PLANAS QUE SÃO
CILINDRO
AS BASES DO CILINDRO
Imagens: Dotta
alunos terão a oportunidade de distin-
guir figuras tridimensionais – os sólidos
geométricos – de figuras bidimensio-
nais – as figuras planas.
Eles também poderão obter figuras
geométricas planas contornando re-
giões planas sobre uma folha de papel.
Estimule-os a construir figuras pla-
nas poligonais, orientando-os para que
utilizem régua, palitos, malha quadricu-
lada, programas de computador com
essa finalidade etc.
Ilustrações: DAE
2 Ligue cada sólido geométrico abaixo à figura obtida quando sua base é
contornada sobre uma folha de papel.
Ilustrações: DAE
Atividades complementares
Classifique cada figura abaixo em bloco retangular ou retângulo.
a) b) c) d)
Ilustrações: DAE
Ilustrações: DAE
elipse ou oval, caso a conheçam – ou
desenhar essa outra figura.
quadrado retângulo triângulo pentágono hexágono circunferência Na atividade 2, é possível que eles
façam outras escolhas. Se não aparece-
Algumas figuras planas são formadas por pedaços de linhas retas, outras rem as justificativas citadas, pergunte
são constituídas por linhas curvas e outras misturam esses dois tipos de linha. qual critério utilizaram e qual seria a
figura retirada em cada grupo se o cri-
tério fosse o do livro.
LINHA RETA LINHA CURVA É importante que verbalizem
as respostas. Valorize-as, analise-
Ilustrações: DAE
-as com eles e verifique se conse-
guem justificá-las como verdadeiras.
Essa atividade possibilita desenvolver
a argumentação.
1 Escreva o nome de uma figura plana que é formada por uma linha curva.
Circunferência. Há outras respostas possíveis.
A B C D
b)
A B C D
c)
A B C D
A figura D, pois seu contorno é formado por linhas retas ou porque tem bicos ou pontas.
Ilustrações: DAE
poligonais, identificando-as.
Atividades
complementares
Considerando cada palito como um
lado do polígono, represente com pa-
litos um polígono de:
a) 5 lados;
b) 4 lados;
c) 3 lados;
d) 2 lados.
Depois, desenhe cada figura
formada.
O aluno deve perceber que é im- 1 Observe as figuras representadas a seguir e responda às questões.
possível representar um polígono com
apenas dois palitos. Sendo cada palito
um lado do polígono, para fechá-lo são
Ilustrações: DAE
necessários, no mínimo, 3 lados. Por-
tanto, 3 palitos.
Estimule-os a construir figuras pla-
nas poligonais orientando-os no uso
de régua, palitos, malha quadriculada, A B C D E F G
programas de computador com essa
finalidade etc.
a) Quais são as letras que identificam polígonos? B, D e E.
b) Por que as outras figuras não representam polígonos?
Porque a figura A, embora seja formada por pedaços de linha reta, não é fechada; e as figuras C, F e G não são
Tratong/iStockphoto.com
jojoo64/iStockphoto.com
220
Orientações
TR AB AL HA ND O CO M. .. Se na escola você e os alunos tive-
rem acesso a computadores que possi-
bilitem o uso de programas para dese-
nhar figuras, sugerimos que esta seção
seja transformada em atividade.
Podemos usar o software LibreOffice Draw para desenhar figuras em um O objetivo, além de promover o
computador ou outro dispositivo. Veja o exemplo a seguir e faça o que se uso de tecnologia digital, é levá-los a
pede. perceber que figuras podem ser con-
gruentes mesmo que estejam em po-
Aline Rivolta
Desenho
1
plano está representado pela tela do
ao lado do ícone . Abrirá uma aba. monitor). Não deve ser considerado
erro se algum aluno disser que duas
2 Clique, agora, na figura que você quer desenhar. figuras que têm o mesmo formato e as
mesmas medidas são iguais. A palavra
Se você clicar em , por exemplo, desenhará uma “iguais” tem aqui o sentido de “con-
região triangular. Clique e arraste o cursor sobre a gruentes”, que não costuma fazer par-
tela. Aparecerá uma região triangular. te do vocabulário do aluno dessa faixa
Aline Rivolta
Desenho
Aline Rivolta
4 Para desenhar essa figura em Desenho
Rotação
Desenho
Rotação
DAE
outras posições, mantendo o I II
formato e as medidas, você
deve girá-la. Selecione a figura
III
copiada, clique em “Proprieda-
Antes de girar.
des” e gire o ponteiro em .
Rotação
Depois de girar.
Responda:
a) Essas figuras têm o mesmo formato?
Essa nova figura tem o mesmo formato e tamanho da figura original? Qual é ele?
Sim. Retangular.
Sim. b) Use uma régua e meça os lados de
cada figura. Os lados corresponden-
Aline Rivolta
DAE
gundo esse critério.
Pela observação de representações verde e os vértices estão marcados em vermelho.
de polígonos, os alunos deverão per- Esse polígono tem 5 lados e 5 vértices.
ceber que em todo polígono o número
de lados é igual ao número de vértices.
É fundamental eles perceberem que, NOMES DOS POLÍGONOS
com apenas 2 lados, é impossível for-
Cada polígono recebe um nome de acordo com o número de lados.
mar um polígono, pois são necessá-
rios pelo menos 3 lados para fechar Veja estes exemplos.
a figura.
Ilustrações: DAE
TRIÂNGULOS: QUADRILÁTEROS: PENTÁGONOS: HEXÁGONOS:
3 LADOS 4 LADOS 5 LADOS 6 LADOS
1 Qual é o menor número de lados que um polígono pode ter? Por quê?
É 3, porque não é possível fechar uma figura com 2 lados.
Ilustrações: DAE
Atividades complementares
Anote o número de lados e de vértices para cada polígono
citado a seguir.
a) triângulo lados: 3 ; vértices: 3
b) quadrilátero lados: 4 ; vértices: 4
c) pentágono lados: 5 ; vértices: 5
d) hexágono lados: 6 ; vértices: 6
222
Orientações
3 Desenhe um polígono com o número de lados indicado em cada item e
O geoplano é um ótimo recurso
escreva o nome da figura. Há várias figuras que o aluno pode desenhar. para trabalhar figuras planas poligo-
nais. Ele é constituído por um pedaço
a) 3 lados b) 4 lados c) 5 lados d) 6 lados
de madeira com preguinhos ou pinos
fixados a distâncias iguais, como mos-
tra a imagem a seguir.
DAE
triângulo quadrilátero pentágono hexágono
Ilustrações: DAE
Os alunos podem utilizar elásticos
para formar figuras, que, depois, pode-
rão ser desenhadas no caderno e iden-
tificadas pelo nome, tendo por base o
A B C D E F G H
número de lados ou de vértices.
Indique aos alunos que os polígonos
Polígonos Figuras também têm ângulos, que eles, prova-
Agora complete o quadro indi- velmente, chamarão de cantos.
triângulos B, E Nosso objetivo é que percebam in-
cando quais figuras são triângulos, tuitivamente o que é um ângulo reto
quadriláteros A, D, F, G
quadriláteros, pentágonos ou he- com base nos ângulos do retângulo e
xágonos. pentágonos C do quadrado.
Mostre-lhes que um esquadro tem
hexágonos H formato triangular. Assim, tem três ân-
gulos, dos quais um deles é do mesmo
tipo dos ângulos do quadrado e do re-
Os polígonos também têm “cantos”. tângulo. Uma folha de papel sulfite tem
Observe que os retângulos e os quadrados são o formato de um retângulo e, portanto,
polígonos de 4 lados que têm “cantos” iguais. Es- tem quatro ângulos retos.
ses “cantos” são chamados de ângulos retos.
Ilustrações: DAE
Ilustrações: DAE
prio vocabulário. 4 lados e 4 vértices B
A
Quando dizemos que os ângulos de
uma figura são iguais, estamos nos re- b) O que elas têm de diferente?
ferindo à mesma medida deles, ou seja,
A figura A tem 2 pares de lados com a mesma medida e os cantos (ângulos) iguais, e a figura B tem os lados com medidas
à sua abertura.
Para perceber que há ângulos maio- diferentes e os cantos (ângulos) também diferentes.
res, iguais ou menores que o ângulo
Ilustrações: DAE
reto, os alunos poderão usar o canto
2 Observem os dois polígonos ao lado.
de uma folha de papel retangular ou
C D
o ângulo reto de esquadros a fim de a) Quantos lados cada figura tem?
comparar esses ângulos (EF04MA18).
Priorizamos trabalhar os vários con- Cada figura tem 4 lados.
teúdos considerando o estágio do
desenvolvimento cognitivo da maioria b) Meçam os lados da figura C. Eles têm a mesma medida?
dos alunos dessa faixa etária. Assim, o Sim, cada lado mede 2 cm.
estudo formal dos ângulos, incluindo
sua medida e classificação, será traba- c) Agora meçam os lados da figura D. Eles têm a mesma medida?
lhado no volume do 5o ano.
Estamos preparando para que, Não. Só os lados opostos têm medidas iguais. Os lados menores medem 2 cm e os lados maiores, 3 cm.
mais tarde, os alunos reconheçam a d) Marque as opções que indicam como são os “cantos” dessas figuras. Use
inclusão de classes nos quadriláteros,
percebendo características comuns os “cantos” de um esquadro ou de uma folha de papel para descobrir.
dessas figuras. Eles deverão constatar
que todo quadrado é retângulo, pois menor que um X igual a um maior que um
ambos são quadriláteros que têm os ângulo reto ângulo reto ângulo reto
quatro ângulos iguais (ângulos retos).
Ao comparar losango e quadrado, por e) Qual dessas figuras representa um quadrado? A figura C.
exemplo, os alunos deverão perceber
que, enquanto o quadrado tem todos 3 Comparem os dois polígonos abaixo e respondam às questões.
os ângulos com a mesma abertura (são
a) Quantos lados cada figura tem?
Ilustrações: DAE
ângulos retos), o losango tem um par
E F
de ângulos com abertura maior que a
Figura E: 4 lados; figura F: 4 lados.
dos ângulos do quadrado (são obtusos)
e um par com abertura menor que a b) Meçam os lados da figura E. Todos os lados dessa figura têm a mesma
dos ângulos do quadrado (são agudos).
medida? Sim, cada lado mede 2 cm.
AVALIANDO A c) Qual é a medida dos lados da figura F? Eles têm a mesma medida?
APRENDIZAGEM
As atividades desta página Sim, eles têm a mesma medida.
Todos os "cantos" (ângulos) da figura E são iguais. Na figura F,
podem ser utilizadas para
avaliar se os alunos reconhe-
d) O que essas figuras têm de diferente? os "cantos"(ângulos) opostos são iguais: dois são menores que
um reto e dois são maiores.
cem ângulos retos e não retos e) Qual dessas figuras representa um quadrado? A figura E.
em figuras poligonais. Circule
pela sala de aula enquanto 168 Cento e sessenta e oito
eles fazem as atividades para
verificar se estão entendendo o
enunciado das atividades e se
sabem identificar os lados das
figuras planas, em especial se que faça as atividades de contornar as faces de um sólido geométrico em uma folha de papel para perceber
reconhecem um ângulo reto e os elementos de uma figura plana, como lados, vértices e ângulos, os quais ele pode chamar de “cantos”. Se possível,
um ângulo não reto. deixe-o usar também o geoplano para formar diferentes figuras planas. Mostre-lhe um ângulo reto usando um
esquadro, ou mesmo uma folha de papel.
Se algum aluno não com-
preendeu o que está sendo
pedido nas atividades e não
reconhece o ângulo reto em
figuras planas, proponha a ele
224
Orientações
Na seção Defenda sua ideia
e na atividade 4, há conexão da
Ele só pode ter usado 8 palitos, pois o quadrado tem os 4 lados iguais. Assim, para formar o quadrado, Geometria com operações entre nú-
João terá de dividir os palitos em 4 partes iguais, sem quebrar nenhum palito. Com 6 ou 7 palitos isso meros naturais.
não é possível. A fim de descobrir quantos palitos
João fez um quadrado com palitos de fósforo iguais. Quantos palitos ele João usou para formar um quadrado, o
pode ter usado para formar o quadrado: 6, 7 ou 8 palitos? Troque ideias com aluno deveria pensar que, para formar
os colegas. cada um dos quatro lados do quadrado,
seria necessária a mesma quantidade
de palitos. Logo, deveriam ser 8, que é
4 Leandro pegou 12 palitos de fósforo e formou um múltiplo de 4.
a figura a seguir. Além de resolver as situações-proble-
ma propostas nos itens b a f da ativi-
a) Quantos triângulos há nesta figura? dade 4, que envolvem a multiplicação
Fernando Favoretto
6 triângulos com a ideia de adição de parcelas iguais
(EF04MA06), os alunos precisariam
b) Quantos palitos são necessários para formar usar a visualização para identificar lo-
sangos na figura construída com palitos.
2 figuras como esta? 24 palitos Para compor a faixa decorativa da
atividade 5, o aluno precisa reconhe-
c) E para formar 3 figuras? 36 palitos cer regularidades no uso de cores e
formas, de maneira a completá-la de
d) E para formar 4? 48 palitos acordo com o padrão identificado.
Perceber regularidades é uma habili-
e) E para formar 5? 60 palitos dade fundamental para o desenvolvi-
mento do pensamento algébrico.
f) E para formar 10? 120 palitos
dade 4?
Soluções:
a r a r a r a r a
v v v v v v v v v v
Ilustrações: DAE
Se ainda houver algum aluno com
dificuldade em resolver a atividade 6, a) Quantas bases cada uma dessas fi-
sugerimos a você que lhe ofereça uma
face lateral
pirâmide de cada um desses tipos para guras tem? Uma.
que ele a examine e indique qual é a
base de cada uma e quais são as faces b) Qual é o formato da base de cada base
laterais. Peça-lhe que contorne no ca- uma dessas pirâmides?
derno a base de cada pirâmide e de-
pois faça os itens a e b. Em seguida, A base da primeira pirâmide é triangular e a da segunda é hexagonal.
solicite que contorne todas as faces la-
terais de cada uma e faça os itens c e d. c) Quantas faces laterais cada pirâmide tem?
No Material para atividades en- Primeira pirâmide: 3; segunda pirâmide: 6.
contra-se o “ovo mágico”, que deve ser
recortado pelos alunos para que se di- d) As faces laterais das duas figuras têm o mesmo formato? Qual?
virtam em duplas com suas peças.
Sim. Triangular.
Luiz Lentini
1 Recorte suas peças e brinque com um colega de
formar figuras.
EXPLORANDO O QUEBRA-CABEÇA
Luiz Lentini
Luiz Lentini
226
Orientações
Esta é uma ótima oportunidade
de fazer um trabalho interdisciplinar.
A leitura deste texto, que continua na
próxima página, possibilita ao aluno
Em 20 de novembro comemora-se no Brasil o Dia da Consciência Ne- conhecer a influência dos afrodescen-
gra. Essa data foi escolhida para homenagear Zumbi dos Palmares, brasileiro dentes na formação da identidade do
povo brasileiro.
nascido em Alagoas, que lutou contra a escravidão. Zumbi fundou o Qui- Sugerimos que ele seja lido
lombo dos Palmares – localizado à época na Serra da Barriga, que faz parte coletivamente.
atualmente do município de União dos Palmares, em Alagoas –, para onde Marque pequenos trechos e peça
a cada um que leia um que trecho e
fugiam escravos em busca de liberdade. conte à turma o que entendeu. Os alu-
nos poderão exercitar a leitura oral,
assim como a interpretação de tex-
Jenny Matthews/ Alamy/ Fotoarena
Autoria desconhecida
tos, promovendo, assim, a integração
Detalhe do
monumento em com as disciplinas Língua Portuguesa
homenagem Representação e História.
a Zumbi dos de mulher negra Peça-lhes que pesquisem expres-
Palmares, associada a sões artísticas nas quais seja possível
inaugurado em Dandara dos observar figuras geométricas. Solicite
novembro de Palmares, que que identifiquem as figuras que conhe-
1986, Rio lutou contra a
cerem. Depois, organize um mural para
de Janeiro, escravidão e foi
Rio de Janeiro. esposa de Zumbi. mostrar o resultado desse trabalho. Eles
poderão encontrar imagens na internet
ou em revistas.
Os africanos e seus descendentes influenciaram fortemente nossa Verifique se os alunos conhecem o
cultura. Essa influência é notada sobretudo na religião, culinária, música, significado do termo afrodescendente.
Caso não o conheçam, oriente-os para
dança e língua portuguesa. Muitos brasileiros famosos, afrodescendentes,
que consultem o dicionário.
contribuíram significativamente para o enriquecimento de nossa música,
literatura, ciência e esporte. Estes são alguns exemplos:
Fundação Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro
Andrew W. Bullock
DiversityStudio/Shutterstock.com
plorado as figuras geométricas e
suas propriedades.
A inspeção visual ajuda a verificar se
Jim Feliciano/Shutterstock.com
uma figura apresenta simetria em rela-
ção a uma reta.
Recomendamos recortar figuras e
dobrá-las ao meio para verificar se as
duas partes determinadas pela dobra
coincidem por superposição.
No caso das figuras que têm essa
característica, o eixo de simetria – a
dobra – pode estar representado por Máscara africana. Tecido africano.
uma reta horizontal, vertical ou incli-
nada (EF04MA19).
FIGURAS QUE APRESENTAM SIMETRIA EM
RELAÇÃO A UMA RETA
Para fazer sua máscara, Beto dobrou uma folha
de papel, desenhou metade da máscara, recortou,
desdobrou e pintou.
A máscara feita por Beto apresenta simetria.
A linha da dobra é o eixo de simetria.
Ilustra Cartoon
O eixo de simetria divide a figura em duas
partes simétricas.
Que tal você fazer
uma máscara
reaproveitando papel
colorido?
ati
Vign
aldo
Rein
Ilustra Cartoon
A máscara da direita.
228
Orientações
2 Em quais das figuras abaixo você pode traçar uma linha para dividi-la em Observe na figura abaixo que o eixo
de simetria divide o trapézio em duas
duas partes simétricas? Nas figuras A e B. partes, de modo que, quando é dobra-
do pelo eixo, as duas partes coincidem
por sobreposição.
Ilustra Cartoon
Ilustra Cartoon
eixo de simetria
Ilustra Cartoon
A B C
DAE
Nas figuras B e C.
Ilustrações: DAE
atividade 3 no Material para ativi-
dades. Eles deverão recortá-las e do-
brá-las pela linha pontilhada para ve-
A B C D rificar se o eixo desenhado em cada
figura é um eixo de simetria. Se for, as
4 Quando dobramos uma figura pelo seu eixo de simetria, obtemos duas duas partes determinadas pela dobra
partes que coincidem por superposição. A que fração da figura inteira coincidirão por superposição.
cada parte corresponde? Nas figuras que apresentam sime-
tria, a distância dos pontos correspon-
À metade. dentes ao eixo de simetria é a mesma.
Por exemplo, na figura a seguir, a dis-
Aline Rivolta
5 Ao lado está representada a metade tância do ponto A ao eixo de simetria é
igual à distância do ponto D ao mesmo
de uma figura que apresenta simetria eixo (EF04MA19).
em relação a uma reta. Complete-a na
malha quadriculada considerando a
DAE
A D
linha vermelha como eixo de simetria.
que ela apresente simetria. Depois, verifique se ele a completou certo. eixo de simetria
7 Com o auxílio de uma régua, complete a figura abaixo, de modo que ela
apresente simetria em relação à reta horizontal.
DAE
eixo de simetria
Atividades complementares
DAE
6 7 8 9 10 11 12
Aline Rivolta
Desenho
Aline Rivolta
Sugerimos que, se na escola houver Desenho
Aline Rivolta
Desenho
Aline Rivolta
adaptações se o programa que você Desenho
Rotação
Aline Rivolta
duas partes são simétricas? Por quê? Desenho
Rotação
230
Orientações
FIGURAS SIMÉTRICAS EM RELAÇÃO Neste ponto aprofundamos o es-
A UMA RETA tudo de simetria com as figuras simé-
tricas em relação a um eixo, ou seja,
figuras planas tais que uma é a reflexão
Observe estas duas figuras. da outra em relação a uma reta, como
Ilustra Cartoon
mostrado a seguir.
Ilustra Cartoon
eixo de simetria
DAE
Observe que, na figura anterior, um
Não parece que o pinguim está se olhando no espelho? paralelogramo é a reflexão do outro
É isso mesmo: a linha vermelha é o eixo de simetria e funciona como em relação à reta traçada. Assim, se do-
brarmos a folha de papel pelo eixo de
um espelho.
Pegue um simetria, um paralelogramo coincidirá
Se dobrarmos a figura pela linha vermelha, vere- espelho e com o outro por sobreposição.
mos que as duas figuras de pinguim coincidem. Os faça essa Observe que, na imagem a seguir,
experiência.
dois desenhos de pinguim são figuras simétricas. onde estão representadas figuras simé-
tricas, a distância do ponto E ao eixo de
Repare que cada parte do desenho de um pinguim simetria é igual à distância do ponto H
está à mesma distância do eixo de simetria que a par- ao mesmo eixo (EF04MA19).
Ilustra Cartoon
te correspondente a ela no outro desenho.
DAE
E H
DAE
eixo de simetria
b) d)
Ilustra Cartoon
DAE
Atividades complementares
Marque com um X a dupla de figuras geométricas abaixo em
que a reta é eixo de simetria.
a) X b)
DAE
DAE
Ilustrações: DAE
Em cada item da atividade 3, para
desenhar um polígono simétrico ao
dado, o aluno pode colocar um espe-
lho perpendicularmente ao papel so-
bre a linha vermelha ou determinar a
que distância do eixo de simetria de-
vem estar os principais pontos do po-
lígono a ser desenhado (EF04MA19).
b) d)
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
As atividades desta página
podem ser utilizadas para
avaliar se os alunos são capazes
de reconhecer pares de figuras
simétricas e de construir polí-
gonos simétricos a outros em
relação a determinado eixo de
simetria.
3 Considerando a linha vermelha como eixo de simetria, desenhe, em cada
Circule pela sala de aula item, um polígono simétrico ao polígono dado.
enquanto eles fazem as ativi-
dades. Observe se estão com-
a) c)
Ilustrações: DAE
preendendo os enunciados, se
reconhecem figuras simétricas
e sabem desenhar uma figura
simétrica à outra em relação a
um eixo de simetria.
Se algum aluno não conseguir
determinar os pares de figuras
simétricas em relação a um
eixo de simetria, peça que faça b) d)
a atividade usando um espe-
lho, como proposto na página
anterior. Se ele não conseguir
fazer os desenhos, mostre que
ele pode contar os quadradi-
nhos da folha de papel quadri-
culado para medir a distância
de cada ponto do desenho da
figura até o eixo de simetria, e
repetir essas medidas do outro
lado do eixo. 176 Cento e setenta e seis
232
Orientações
REPRODUÇÃO, AMPLIAÇÃO E REDUÇÃO Com o estudo das reproduções, am-
pliações e reduções no papel quadri-
culado, queremos que os alunos esta-
beleçam conexões, respectivamente,
entre a ampliação e a redução de uma
Considere o lado do quadradinho da malha quadriculada como unidade figura plana e a multiplicação e a divi-
são das medidas de seus lados (usando
de medida de comprimento em cada atividade a seguir. o lado do quadradinho como unidade
1 Juliana desenhou o retângulo verde exata- de medida de comprimento) por um
DAE
mesmo número maior que 1.
mente igual ao retângulo preto. Ou seja, ela Os alunos deverão perceber que
fez uma reprodução do retângulo preto. existe proporcionalidade entre os la-
Responda: dos correspondentes da figura origi-
nal e os da figura ampliada ou redu-
a) Quanto mede o lado menor do retângulo preto? E o lado maior? zida, assim como entre os perímetros
dessas figuras.
2 e 4 unidades de medida
c) Houve alguma alteração nas medidas dos lados dos retângulos? Não.
DAE
fez uma ampliação do retângulo azul.
a) Quanto mede o lado menor do retângu-
lo azul? E o lado maior? 2 e 4 unidades de medida
b) Quanto mede o lado menor do retângulo roxo? E o lado maior?
4 e 8 unidades de medida
c) Que alteração foi feita nas medidas dos lados do retângulo azul para ob-
ter o retângulo roxo? Essa mesma alteração foi feita em todos os lados?
A medida de cada lado foi multiplicada por 2. Sim, a alteração foi a mesma.
3 Ana desenhou o retângulo amarelo. Ela fez uma redução do retângulo rosa.
a) Quanto mede o lado menor do retângulo rosa?
DAE
DAE
ampliação e redução de figuras planas. b) c)
Essas atividades podem ser apro-
fundadas a seu critério propondo aos
alunos, por exemplo, que verifiquem
a)
as alterações ocorridas no perímetro
ou na área de uma figura plana quando
ela é ampliada ou reduzida.
O geoplano também pode ser utili- a) Reproduza o retângulo na malha quadriculada.
zado para reproduzir, ampliar ou redu-
b) Faça uma ampliação desse retângulo multiplicando o comprimento de
zir figuras planas.
É importante que os alunos perce- cada lado por 3.
bam que, quando uma figura plana so-
c) Faça outra ampliação desse mesmo retângulo multiplicando o compri-
fre ampliação ou redução, seu formato
não se modifica. mento de cada lado por 4.
Ao fazer atividades que envolvem
ampliação ou redução de figuras planas,
d) Depois de fazer suas ampliações, responda: O formato das figuras se
os alunos também estarão trabalhan- modificou? Não.
DAE
do as noções de perímetro (medida do
contorno) e área (medida da superfície).
5 Reduza o quadrado ao lado na malha qua-
Utilizando a malha quadriculada
nestas atividades, eles farão medi- driculada dividindo o comprimento de
ções com unidades de medida não seus lados por 3. O formato da figura se
padronizadas: o lado do quadradinho
é a unidade de medida de compri- modificou? Não.
mento, e a região limitada por ele
é a unidade de medida de superfície 6 Observe os dois retângulos desenhados na malha.
(EF04MA21).
DAE
Estas atividades constituem a) Por quanto foi multiplicado ou dividido o comprimento
Q
mais uma oportunidade de integrar de cada lado do retângulo vermelho para obter o re-
Geometria com medidas e operações. tângulo verde? Foi multiplicado por 2.
P
b) O retângulo verde é uma ampliação ou uma redução
do retângulo vermelho? É uma ampliação.
c) Quanto mede o contorno da região retangular Q? E o contorno da
região P? 6 e 12 unidades de comprimento
d) Por quanto foi multiplicada a medida do contorno da região Q para ob-
ter a medida do contorno de P? Foi multiplicada por 2.
e) Quantos quadradinhos há no interior do retângulo vermelho? E no in-
terior do retângulo verde? 2; 8
f) O que podemos afirmar ao comparar as áreas das regiões retangulares
P e Q? Uma resposta possível: A área da região P é o quádruplo da área da região Q.
234
Orientações
CAMINHOS Sugerimos a você que faça pergun-
tas aos alunos que orientem a explora-
ção desse esquema, como:
• Quantas são as salas de aula?
• Há quantas salas de informática?
Estúdio Chanceler
• É possível ir da cozinha a uma sala
1 Observe o esboço da planta
de aula sem passar pelo refeitório?
da escola de Pedro e faça o • Entre quais salas fica o laboratório
que se pede. de Ciências?
Verifique se eles percebem as indi-
a) Quantos banheiros para cações de portas e se identificam cor-
alunos há na escola de redores e acessos ao prédio.
Não especificamos a planta baixa
Pedro? 2 banheiros com escala em razão do estágio cog-
nitivo dos estudantes dessa faixa etária.
b) Ele pode ir da sala de aula A observação de fotografias aéreas
1 à sala de informática de uma região pode ser explorada para
que compreendam que os esquemas
sem passar em frente à ou os mapas utilizados são uma repre-
sentação simplificada dessa região.
biblioteca? Não. Observando e representando o des-
c) Lauro saiu da sala 3, virou à direita, andou em linha reta e entrou na locamento de pessoas ou objetos, os
estudantes utilizam vocabulário espe-
próxima porta à direita. Onde ele foi parar? No banheiro dos meninos. cífico, como “à direita”, “à esquerda”, “à
frente” etc. (EF04MA16).
d) Juliana saiu da sala 1 para ir à sala da direção. Descreva o caminho Dominar a habilidade de descrever
um caminho ou seguir a descrição de
mais curto que ela pode ter feito. um itinerário é indispensável a qual-
Saiu da sala 1, dobrou à esquerda, em seguida dobrou à direita, seguiu em linha reta e entrou na próxima sala à quer cidadão. Muitas vezes nos depa-
ramos com a necessidade de pergun-
direita. tar ou informar a alguém como chegar
a determinado local. Chegar ao lugar
e) Marcelo é o novo professor de Educação Física da escola e precisa ir certo depende da exatidão das indi-
cações dadas e da interpretação das
da sala dos professores até a sala de aula 3. Veja como ele fez: saiu da orientações recebidas.
sala dos professores, virou à direita, foi reto pelo corredor, virou à direi-
ta e entrou na primeira sala à direita. Ele entrou na sala correta?
Não, ele entrou na sala de aula 4.
f) Descreva o caminho mais curto que Ana poderia fazer para ir da sala
de aula 3 à sala dos professores.
Ana poderia sair da sala 3, dobrar à direita, passar em frente ao banheiro dos meninos, seguir em linha reta,
dobrar à esquerda, passando em frente ao banheiro das meninas, seguir em linha reta, dobrar à direita e depois
Atividades complementares
Solicite aos alunos que tragam para a sala de aula propagan-
das que apresentem a planta baixa de casas ou de apartamentos.
Peça que, em duplas, observem uma planta de casa ou
apartamento e identifiquem os vários espaços que a com-
põem. Depois, oriente-os para que façam um texto para des-
crever a planta analisada.
Essas propagandas podem ser encontradas em jornais, re-
vistas ou panfletos.
manual do professor | 235
Orientações
Estas atividades abordam de forma
2 Joaquim fez um desenho para representar um trecho do bairro onde mora.
bastante intuitiva um assunto que tem igreja
Aline Rivolta
larga aplicação no cotidiano de cida-
dãos e empresas – grafos. Escolher o casa de
melhor caminho para o deslocamento Joaquim
de uma pessoa ou para a organização hospital
circo
de rotas de entrega de mercadorias, de
coleta de lixo, de itinerários de meios cinema
de transporte etc. é tarefa do dia a dia.
Nestas atividades, os alunos terão a Responda às questões a seguir considerando que, em cada trajeto, Joa-
oportunidade de interpretar esquemas
que representam uma região do espa- quim não pode passar duas vezes pelo mesmo local.
ço físico à sua volta, assim como des-
crever deslocamentos entre localidades a) Quantos caminhos diferentes Joaquim pode fazer para ir de sua casa
dessa região (EF04MA16).
Na atividade 3, eles deverão operar
ao circo sem passar pelo cinema? 4
com medidas de comprimento, utili- b) Quais são eles? Casa – igreja – circo; casa – igreja – hospital – circo; casa – hospital – circo; casa –
zando unidades de medida padroniza-
das para determinar e comparar com- hospital – igreja – circo.
primentos de percursos (EF04MA03).
3 Veja o esquema do bairro onde Leandro mora. As distâncias estão indica-
AVALIANDO A das em metros. Considerando que ele não pode passar duas vezes pelo
APRENDIZAGEM
mesmo lugar, responda às questões.
As atividades desta página
podem ser utilizadas para casa de
Aline Rivolta
escola
avaliar se os alunos são capazes Leandro
300 m cinema
de descrever deslocamentos e 400 m
localização de pessoas.
0m
m
25
400
236
Orientações
4 Juca representou o caminho que faz para ir de sua casa ao parque. Analise com os alunos o esquema
da atividade 4. Pergunte, por exem-
Ilustra Cartoon
plo, se as ruas da Paz e a da Luz são
paralelas ou transversais, ou peça que
citem duas ruas paralelas. Pergunte se
há ruas paralelas à rua onde fica a esco-
la e à rua onde o aluno mora.
Estas atividades devem ser prece-
didas por outras em que os alunos
se desloquem, por exemplo, na sala
de aula ou no pátio da escola pas-
sando por pontos predeterminados,
desenhem e descrevam esse cami-
a) Complete a descrição do caminho feito por Juca para ir de sua casa ao nho e, em seguida, façam o cami-
parque. Juca saiu de casa, virou à esquerda, seguindo pela Rua das nho de volta, também desenhando e
descrevendo-o.
Rosas. É importante perceberem que ao fa-
Depois virou à direita e seguiu em frente. Em seguida virou à esquerda, entrou na Rua do Parque, dobrou à zer o caminho de volta, passando pelos
mesmos pontos do caminho de ida, a
esquerda e chegou ao parque. direção em cada trecho do caminho
se mantém, mas o sentido é invertido.
b) Juca voltará do parque para casa passando pelos mesmos locais. Des- Por exemplo, se seguem para o sul no
creva o caminho que Juca fará. caminho de ida, ao retornar deverão
seguir para o norte, assim como se, em
Juca sairá do parque e virará à direita, seguindo pela Rua do Parque. Virará à direita, seguirá em frente, depois determinado ponto giram à direita no
dobrará à esquerda, seguindo pela Rua das Rosas, dobrará à direita e entrará em casa.
caminho de ida, deverão girar à esquer-
da no caminho de volta (EF04MA16).
Para fazer a atividade 4, os alunos
5 O esquema ao lado mostra o caminho podem descrever os caminhos, sem
feito por Laura para ir de casa ao cinema, mencionar o nome das ruas, usando
que está descrito no quadro abaixo. Con- expressões que possibilitem a locali-
Ilustra Cartoon
zação. Por exemplo: Juca saiu de casa,
sidere o como o lado de cada quadra- virou à esquerda, seguiu em frente, de-
dinho da malha quadriculada. pois virou na primeira rua à direita...
Na atividade 5, eles devem inter-
pretar o quadro em que está descrito
SENTIDO o caminho de ida, representado no es-
quema, para completar o quadro que
NÚMERO DE 5 4 3 descreverá o caminho de volta.
SENTIDO
NÚMERO DE 3 4 5
MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM
Considerando os objetivos do Capítulo 7, sugere-se a seguir o quadro de monitoramento da aprendiza-
gem em níveis de desempenho para cada descritor conceitual, procedimental ou atitudinal.
LEGENDA:
A Apresenta
238
IN TR O D U Ç Ã O - C A P ÍT U LO 8
8
As atividades da seção Mostre o
que você sabe propiciam a verifica-
FRAÇÕES
ção dos conceitos que os alunos já do-
minam acerca do conteúdo a ser traba-
lhado no capítulo. Além das questões
desta página, você também pode per-
guntar: O que 3 significa ? (Algumas
4
respostas possíveis: 3 partes de alguma
coisa que foi dividida igualmente em
4 partes; a metade mais a metade da
metade.) 3 é mais ou menos que um Observe os números que aparecem nas imagens abaixo.
4
inteiro? Quantas metades de uma xí-
cara cabem em uma xícara inteira? De
quantos quartos de xícara preciso para Bolo de cenoura
Ilustra Cartoon
ter uma xícara inteira?
Eduardo Belmiro
1 dúzia
Escolha as questões adequadas ao
R$ 5,00 Ingredientes:
grau de conhecimento demonstrado
pela turma. 3 cenouras raladas;
2 xícaras (chá) de farinha de
trigo;
3 ovos;
Eduardo Belmiro
1
2 dúzia
R$ 2
,50 3 xícara (chá) de óleo;
4
1 1 xícara (chá) de açúcar;
2
1 cher (sopa) de fermento
em pó.
Foco na BNCC
Habilidades:
EF04MA08, EF04MA09, EF04MA11 e EF04MA26.
240
Orientações
Antes da leitura do texto “Como sur-
giram as frações”, proponha aos alunos
que façam medições de maneira se-
melhante à dos egípcios. Basta pegar
um pedaço de corda ou barbante e fa-
Em que outras situações você encontra frações? zer nele marcações com uma distância
Algumas respostas possíveis: em ferramentas, em embalagens, em outras receitas, em mostrador de controle
determinada umas das outras. Escolhi-
do o comprimento a ser medido, peça
de combustível. a dois alunos que estiquem a corda e
meçam quantas vezes a unidade (es-
paço entre as marcações) cabe nesse
comprimento.
HISTÓRIA DAS FRAÇÕES Provavelmente a unidade utilizada
não caberá no comprimento um nú-
Como surgiram as frações mero inteiro de vezes, e a turma po-
derá dizer: “cabe seis vezes e mais um
Há aproximadamente 5 000 anos, no Egito Antigo, os agricultores que culti- pedacinho”, “cabe seis vezes e meia”,
vavam as terras às margens do Rio Nilo viviam um problema: todos os anos, no “cabe quase sete vezes”, “cabe mais de
seis vezes, mas não chega a sete vezes”.
período de julho a setembro, as águas do rio inundavam a região e, com isso, des-
Explique-lhes que, para determinar es-
manchavam algumas marcações que delimitavam os terrenos. sas partes menores do inteiro, foram
Quando as águas baixavam, os proprie- criadas as frações.
Hélio Senatore
tários precisavam remarcar os limites de Começamos o capítulo comentando
algumas situações do dia a dia em que
seus terrenos e, novamente, os funcioná-
as frações são utilizadas. Em seguida,
rios do governo faziam as medições. Esses apresentamos um pouco da história da
funcionários eram chamados de estiradores criação do número fracionário.
de corda, pois os instrumentos que usavam Sugerimos, então, conduzir os alu-
nos a experimentar situações seme-
para medir eram cordas com uma mes-
lhantes às que levaram as pessoas a
ma unidade de medida, imposta pelo faraó. criar um novo tipo de número: o nú-
Entretanto, durante as medições, nem sem- mero racional na forma fracionária.
pre essa unidade de medida cabia em um nú-
mero inteiro de vezes nos lados do terreno.
Para resolver o problema, os estiradores de corda pegavam essa unidade e a
“dobravam” ao meio, criando uma “subunidade”. Se essa nova unidade ainda não
fosse a ideal para medir a “sobra”, eles pegavam novamente a unidade de medida
determinada pelo faraó e a dividiam em três partes iguais, ou quatro, ou qualquer
quantidade, até encontrarem uma “subunidade” de um tamanho que coubesse um
número exato de vezes na “sobra”.
Essa “subunidade” utilizada pelos egípcios representa uma fração da unidade do faraó.
Roberto P. Moisés; Luciano C. Lima. Fração (1) – História do conceito.
Uol Educação, São Paulo, c1996-2021. Disponível em: https://
educacao.uol.com.br/disciplinas/matematica/fracao-1-historia-do-
conceito.htm.
Acesso em: 28 jun. 2021.
Ilustra Cartoon
façam a atividade de pintura e o re-
corte das folhas antes de responder às As ilustrações ao lado mostram uma ativida-
questões propostas no livro. de escolar que Alice fez para aprender frações.
Atividades como essa podem auxi-
Cada folha de papel representa um inteiro.
liá-los na construção do conceito de
fração (EF04MA09). A folha branca Algumas folhas foram divididas em partes
deve permanecer inteira, e a que for iguais.
Ilustra Cartoon
pintada de amarelo deve ser dobrada
ao meio e recortada na linha marcada
DAE
pela dobra, obtendo-se duas partes
iguais. A folha verde deve ser dobrada
duas vezes, de modo que as dobras de-
terminem quatro partes iguais, e recor-
tada nas linhas marcadas pelas dobras.
Por último, a folha pintada de azul deve
ser dobrada uma vez mais que a verde,
isto é, três vezes, de modo que as do-
bras determinem oito partes iguais, e
recortada nas linhas marcadas pelas 1 Responda às questões:
dobras. Os alunos também podem usar
as partes das folhas para fazer as ativi-
a) Quantas folhas Alice recebeu? 4
dades da página seguinte. b) Quantas folhas ela pintou e quantas deixou em branco?
Antes da atividade com as folhas
coloridas, na apresentação da ideia de Pintou 3 e deixou 1 em branco.
parte/todo proposta no livro, oriente
os alunos para que explorem as rela- c) Em quantas partes iguais ela dividiu a folha pintada de:
ções entre as partes coloridas. Assim,
avalie os conhecimentos prévios deles
ª amarelo? 2 ª verde? 4 ª azul? 8
sobre frações. d) Quantas partes amarelas são necessárias para cobrir a folha branca? 2
Pode-se ir além das questões do
livro e explorar as equivalências pos-
Cada uma das partes amarelas corresponde à metade (ou
síveis entre as fichas coloridas. Por
um meio) da folha branca.
exemplo: Quantas partes verdes são
necessárias para cobrir um meio 1 da
2
branca?. Como são necessárias duas e) Quantas partes verdes são necessárias para cobrir a folha branca? 4
242
Orientações
2 Alice cobriu a folha branca de várias maneiras. Escreva que fração da fo- As respostas da atividade 4 podem
lha está coberta e quanto falta para cobri-la totalmente. ser diferentes das apresentadas, caso
o aluno considere a sequência (o nú-
a) b) c)
Ilustrações: DAE
mero seguinte é o dobro do anterior).
Dessa forma, outra resposta possível seria:
a) 4 quartos (o dobro de 2 quartos);
b) 8 oitavos (o dobro de 4 oitavos).
Está coberto 1 meio. Estão cobertos 3 quartos. Estão cobertos 5 oitavos.
Ilustrações: DAE
3 quartos 2 quartos
1 quarto 2 quartos 2 oitavos 4 oitavos
6 oitavos 4 oitavos
3 quartos X 4 quartos
1 meio 4 oitavos
X 2 meios X 8 oitavos
X 2 quartos 3 quartos
X 4 oitavos X 1 meio
1 oitavo 2 meios
Cento e oitenta e cinco 185
.
Ilustrações: DAE
a seguir.
• Fração como parte/todo em gran-
dezas contínuas é aquela em que o
inteiro é dividido em partes iguais, e
uma ou mais partes desse todo são
consideradas. Um exemplo de ideia
de parte/todo no contínuo é o tra- A D G
dicional caso da pizza dividida em
partes iguais.
• Um exemplo de parte/todo em
grandezas discretas é quando temos
um grupo de pessoas ou de objetos
subdividido em grupos com igual
quantidade de elementos. Exemplo:
12 pessoas organizadas em 3 grupos
com 4 pessoas em cada grupo; um B E H
terço de 12 pessoas são 4 pessoas.
C F I
DAE
ª pintada de laranja? 4 oitavos
ª em branco? 1 oitavo
244
Orientações
É importante que os alunos expli-
quem como raciocinaram para resolver
os desafios.
1 Em quais destas figuras a parte pintada é um meio da figura? Explicações possíveis: no desafio 1,
Na figura 2. somente na figura 2, pois é a única di-
vidida em duas partes iguais.
No desafio 2, em todas, pois as
Ilustrações: DAE
quatro figuras foram divididas igual-
mente em quatro partes, e apenas uma
parte foi pintada (EF04MA09).
É fundamental saber que o intei-
ro (ou a unidade) deve ser dividido
figura 1 figura 2 figura 3 figura 4 em partes iguais, ou seja, equivalen-
tes em comprimento, superfície, vo-
lume, massa etc., ou em quantidade
2 Em quais das figuras a seguir a parte pintada é um quarto da figura? de elementos.
Por isso, sugerimos a seguir uma ati-
Em todas. vidade que incentiva o aluno a per-
ceber a equivalência de superfícies
(EF04MA09).
Ilustrações: DAE
Divida uma folha de papel ao meio
de quatro maneiras diferentes.
Algumas respostas possíveis:
Ilustrações: DAE
10 Estas figuras foram divididas em 3 partes iguais. Cada parte é 1 terço da
figura. Pinte apenas 1 terço de cada uma delas.
a) b) c)
Ilustrações: DAE
A equivalência das superfícies das
duas partes pode ser provada cortan-
do-as e sobrepondo uma à outra. É
importante que cada aluno vivencie
concretamente a ação de dividir em
partes iguais.
DAE
• verifiquem as formas geométri- a) Ela está dividida em quantas partes iguais?
cas que aparecem em algumas 5 partes
bandeiras;
• observem se a bandeira está divi- b) Que fração da figura corresponde à parte pin-
dida em partes iguais, e a que fra- tada? 1 quinto
ção do retângulo grande da ban-
deira cada uma dessas partes
corresponde.
A pesquisa pode ser feita em gru-
pos, e cada grupo pode expor na esco- 12 Observe a figura e, depois, complete as frases.
la o que aprendeu sobre a relação entre
matemática e bandeiras, apresentando
a) O círculo está dividido em 6 partes iguais.
cartazes com os exemplos pesquisados b) Cada parte corresponde a 1 sexto do círculo.
DAE
e as conclusões obtidas.
c) Estão pintados de vermelho 2 sextos do círculo.
DAE
Cada uma dessas partes é 1 décimo ou a décima parte.
a) A que fração da folha correspondem as partes pintadas? 3 décimos
b) A que fração da folha correspondem as partes em branco? 7 décimos
c) A quantos décimos corresponde uma folha inteira? 10 décimos
O que devemos fazer com uma figura se quisermos pintar 1 nono dela?
Troque ideias com os colegas e escreva sua conclusão.
Devemos dividir a figura em nove partes iguais e pintar apenas uma delas. Exemplos:
246
Orientações
Os desafios desta página e das an-
teriores têm o objetivo de motivar os
alunos a discutir e fazer inferências, ati-
Sérgio e Mônica receberam folhas do mesmo tamanho. Sérgio dividiu tudes que contribuirão para a constru-
sua folha em 8 partes iguais, e Mônica dividiu a sua em 10 partes iguais. ção dos conceitos estudados.
Em qual dos casos as partes ficaram maiores? Por quê? Novamente, nas atividades 16 e
17 é fundamental ressaltar que, para
As partes da folha de Sérgio ficaram maiores porque ele dividiu sua folha em menos partes iguais do que Mônica, se ter uma fração, o inteiro (ou a unida-
de) deve ser dividido em partes iguais
ou as partes de Mônica ficaram menores porque ela dividiu sua folha em mais partes iguais do que Sérgio. (EF04MA09).
Ilustrações: DAE
1 meio 1 sexto
b) e)
1 quinto 1 quarto
c) f)
1 terço 1 sétimo
DAE
Depois ele pintou uma das partes de rosa.
A figura ao lado mostra como ficou a folha de João.
A parte pintada corresponde a 1 terço da folha? Por quê?
Não. Porque a folha não foi dividida em partes iguais.
X X
Hélio Senatore
Hélio Senatore
mentos (EF04MA09).
Assim, propomos atividades em que
os alunos utilizem grupos de tampi-
nhas, feijões, milhos etc., dividindo-os
em grupos iguais. Que fração do chocolate ele comerá? E que fração restará?
Ressaltamos a importância de tra- Comerá 3 quintos e sobrarão 2 quintos.
balhar frações tanto no contínuo como
no discreto.
19 Considerando que cada inteiro foi dividido em partes iguais, indique a
fração que já foi retirada de cada inteiro.
AS IMAGENS NÃO ESTÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI.
a)
Joel Rocha
Joel Rocha
3 oitavos
b)
Renato Cirone
Renato Cirone
2 décimos
c)
Renato Cirone
Renato Cirone
1 sexto
Marco Cortez
os separou em duas caixas, colocando a mesma
quantidade em cada uma.
248
Atividades
complementares
Antes de fazer as atividades do livro
com frações de uma quantidade, é
importante utilizar grupos de pessoas
ª Na situação anterior, podemos dizer que Alice colocou 1 meio dos 12 ou coleções de objetos (tampinhas,
prendedores em cada caixa? Discuta com os colegas e o professor e palitos, clipes etc.). Veja os exemplos
a seguir.
escreva sua conclusão. Resposta pessoal.
ª Quanto é um meio de 12 prendedores? 6 prendedores ½ Com os próprios alunos
Peça a colaboração de 12 alunos. Os
demais ficarão em volta observando
e participarão das discussões para a
construção do conceito (EF04MA09).
Solicite ao grupo que forme duas
1 Alice resolveu arrumar os 12 prendedores equipes com igual quantidade de
em 3 sacos, colocando sempre a mesma Desenho de 3 sacos com 4 prendedores em membros em cada uma. Em seguida,
cada saco.
quantidade em cada saco. pergunte aos alunos que estão em
volta:
a) Registre como ficou a arrumação. • Em quantos grupos iguais os 12 alu-
nos estão divididos? 2
b) Quantos prendedores ela colocou em cada saco? 4 prendedores
Para ajudá-los a observar a relação
c) Cada saco corresponde a que fração do total de sacos? 1 terço da parte com o todo, no caso do dis-
creto, é importante utilizar expressões
d) Então, quanto é 1 terço de 12 prendedores? 4 prendedores como “um dos dois grupos”.
• Podemos dizer que cada um dos
2 Suponha que Alice tenha arrumado os dois grupos é um meio de 12? Por
quê? Sim, porque o grupo de 12 alu-
12 prendedores em 4 sacos, colocando a nos foi dividido ao meio.
Desenho de 4 sacos com 3 prendedores em
mesma quantidade em cada saco. cada saco. • E quantos alunos haverá em
dois meios? 12
a) Represente como ficaria a arrumação. Em seguida, peça aos mes-
b) Quantos prendedores ela colocaria em cada saco? 3 prendedores mos 12 alunos que formem 3
grupos com igual quantida-
c) Cada saco corresponderia a que fração do total de sacos? 1 quarto de de alunos em cada grupo.
Depois de agrupados em 3 grupos de
d) Então, quanto é 1 quarto de 12 prendedores? 3 prendedores
4 alunos, pergunte-lhes:
1) Em quantos grupos iguais os 12 alu-
3 Agora Alice resolveu separar seus 12 prendedores da seguinte forma: nos estão divididos? 3
2) Que fração do total representa cada
a) Em quantos sacos ela separou os pren- um dos 3 grupos? 1 terço
Henrique Brum
1) Em quantos grupos iguais os 12 alu- c) Cada saco corresponde a que fração do total de sacos? 1 meio
nos devem se dividir para determi-
narmos 1 sexto de 12 alunos? 6 d) Então, quanto é 1 meio de 18 bolinhas? 9 bolinhas
2) Quanto é 1 sexto de 12 alunos? 2
3) E 2 sextos? 4 5 Depois, Bruno arrumou as 18 bolinhas em 3
4) E 3 sextos? 6
5) E 4 sextos? 8 sacos, colocando a mesma quantidade em
Desenho de 3 sacos com 6 bolinhas
6) E 5 sextos? 10 cada um. em cada um.
7) E 6 sextos? 12
Após essa atividade, é importante a) Registre como ficou a arrumação.
pedir aos alunos que registrem com b) Quantas bolinhas ele colocou em cada saco? 6 bolinhas
desenhos o que vivenciaram.
Em outro momento, chame outra c) Cada saco corresponde a que fração do total de sacos? 1 terço
quantidade de alunos (8, por exem-
plo). Dê preferência aos que, da pri- d) Então, quanto é 1 terço de 18 bolinhas? 6 bolinhas
meira vez, ficaram apenas observando.
Faça todo o encaminhamento e, ao fi- 6 Por último, Bruno arrumou as 18 bolinhas em
nal, não deixe de pedir que registrem o
que observaram.
6 sacos, colocando sempre a mesma quanti- Desenho de 6 sacos com 3 bolinhas
dade em cada um. em cada um.
Se 1 sexto de 18 bolinhas
Henrique Brum
são 3 bolinhas, então 2
Complete a frase. sextos de 18 bolinhas são
6 bolinhas.
250
Atividades
Veja o que Catarina e Gabriel fizeram. complementares
Veja outras sugestões para trabalhar
Eduardo Belmiro
Catarina vai dar um terço de suas balas para seu amigo Gabriel. o conceito de frações no discreto.
½ Com objetos
Apresente a seguinte
situação-problema.
1. Eduardo tem 20 tampinhas. Se-
parou as tampinhas em 4 grupos, co-
um terço locando sempre a mesma quantidade
em cada um.
Ela dará duas balas para Gabriel.
a) Utilizando as 20 tampinhas e 4 pe-
daços de barbante para delimitar
os grupos, mostre como ficou a ar-
Eduardo Belmiro
Gabriel vai dar um terço de seu chocolate para sua amiga Catarina. rumação. Os alunos devem fazer 4
grupos com 5 tampinhas em cada
um, cercados por um pedaço de
barbante.
b) Cada grupo corresponde a que fra-
ção do total de tampinhas? 1 quarto
c) Quantas tampinhas há em cada
grupo? 5
um terço
Então:
Ele dará uma das três partes para Catarina. • 1 quarto de 20 tampinhas cor-
responde a 5 tampinhas;
• 2 quartos de 20 tampinhas cor-
Como você pôde ver, nos dois casos, as crianças dividiram o que tinham respondem a 10 tampinhas;
em três partes iguais e deram ao colega uma das três partes. • 3 quartos de 20 tampinhas cor-
respondem a 15 tampinhas;
Só que, no primeiro
E, no segundo caso, • 4 quartos de 20 tampinhas cor-
eu dividi o inteiro respondem a 20 tampinhas.
caso, eu dividi o total de
em 3 partes do Repita a atividade com a mesma
balas em 3 grupos com
mesmo tamanho.
a mesma quantidade quantidade (20 tampinhas), mas com
em cada grupo. outros grupos e outra quantidade de
tampinhas (por exemplo, 12 tampinhas
Henrique Brum
e 4 grupos).
Hélio Senatore
quatro fitas de mesma largura. Uma
de cor branca, medindo 12 cm, outra
vermelha, medindo 6 cm, outra roxa,
medindo 3 cm e, por fim, uma verde,
com 2 cm. O tamanho do lápis azul é o dobro do tamanho do lápis amarelo. Assim,
Peça aos alunos que estabeleçam
relações entre elas, como: podemos dizer que o comprimento do lápis amarelo é 1 meio do comprimen-
• o comprimento da vermelha é 1 to do lápis azul.
meio do comprimento da branca;
• o da roxa é 1 quarto do da branca;
Estúdio Chanceler
• o da roxa é 1 meio do da vermelha;
• o da verde é 1 sexto do comprimento
da branca;
• o da verde é 1 terço do da vermelha.
Além dessas, há outras relações que
podem ser exploradas (EF04MA09).
Caso a escola tenha as réguas de
Cuisenaire, proponha aos alunos que
descubram relações existentes entre elas.
Sugerimos, para mais informações, o Ana fez o desenho acima para mostrar que a distância de sua casa até a
site: http://matematicamirim.blogspot. padaria corresponde a 1 terço da distância de sua casa até a escola.
com/2012/05/regua-de-cuisenaire.html
(acesso em: 16 jul. 2021).
Ilustra Cartoon
a) A altura do bebê é 1 terço
da altura do adulto.
b) O comprimento da fita vermelha é
1 quinto do comprimento
da fita verde.
Hélio Senatore
252
Orientações
LEITURA E ESCRITA DE FRAÇÕES Nesta página é introduzida a repre-
sentação numérica da fração.
É importante certificar-se de que
todos compreenderam a relação
Veja algumas frações e suas representações com números.
parte/todo, o que lhes possibilitará
Ilustrações: DAE
compreender o significado de cada
termo da fração: denominador – total
1 5 3 de partes iguais em que o inteiro foi
2 6 4 dividido – e numerador – quantidade
de partes consideradas (EF04MA09).
1 Qual dos dois números usados para escrever uma fração corresponde ao:
a) total de partes em que o inteiro foi dividido? O número abaixo do traço.
b) número de partes pintadas? O número acima do traço.
Ilustra Cartoon
1 2
2 3
Nas duas situações acima, a que corresponde cada número usado para
escrever as frações? O número abaixo do traço corresponde à quantidade de grupos em que o inteiro foi dividido.
O número acima do traço corresponde à quantidade de grupos considerada. Cento e noventa e cinco 195
.
DAE
nominador é o que dá nome à fração,
de acordo com as partes em que o in- 1 (numerador).
teiro (contínuo ou discreto) foi dividido. 2
Hélio Senatore
2 (numerador).
3
Ilustrações:
DAE
2 2 2 2
4 6 5 8
Ilustra Cartoon
3 1
5 3
254
Orientações
Na seção Aprenda mais esta são
apresentadas a leitura e a escrita de
frações relacionando-as a uma repre-
sentação gráfica.
Veja, a seguir, como escrevemos e lemos algumas frações: As frações decimais (denomina-
dores 10, 100, 1 000...) serão traba-
lhadas paralelamente à construção
Ilustrações: DAE
2 5
dois terços cinco oitavos
3 8
1 2
um quarto dois nonos
4 9
3 1
três quintos um décimo
5 10
4 3
quatro sextos três centésimos
6 100
1
1 Como podemos obter de uma figura?
1 000
Uma resposta possível: Dividindo a figura em mil partes iguais e considerando apenas uma delas.
1
2 Como lemos a fração ? Um milésimo.
1 000
Ilustrações: DAE
vida, sugerimos que copiem, em pa-
pel transparente, apenas uma das três
partes do hexágono, recortem-na e so-
breponham-na às outras, verificando 1 7 1
assim que todas são iguais. ou um terço ou sete quinze avos ou um vinte avos
3 15 20
b) d)
3 5
ou três quartos ou cinco oitavos
4 8
b) d)
1 4 1 8
um sexto, ou ou um terço, ou ou
6 24 3 24
DAE
1 3
3 2 5
b) 3 d) 5 f) 4
4 8 6
256
Orientações
FRAÇÕES QUE CORRESPONDEM À METADE Peça aos alunos que justifiquem
DO INTEIRO oralmente as respostas do Desafio.
A atividade 4 trata da fração com
o significado parte/todo e tem por ob-
jetivo fazer os alunos perceberem que
uma mesma forma de representação
pode corresponder a partes diferentes,
de acordo com o inteiro considerado.
1 Escreva a fração que corresponde à parte pintada em cada figura. Daí a necessidade de sempre mencio-
a) b) c) d) narmos a que inteiro a fração está re-
Ilustrações: DAE
lacionada. Por exemplo, a metade de
uma pizza tamanho família tem mais
pizza do que a metade de uma pizza
1 2 3 4 pequena. Isso ocorre porque estamos
2 4 6 8 considerando inteiros diferentes. Por-
tanto, só podemos comparar frações
quando os inteiros são iguais.
2 Na atividade anterior, que frações correspondem à metade de cada figura?
Todas.
DAE
3 Observe a figura ao lado e responda às questões:
a) Em quantas partes iguais ela está dividida? 10
DAE
ro, como cada um poderia descre-
Cada jogador escolhe uma cor e, na sua vez, lança o dado e pin-
ver o procedimento de pintura dos
quadradinhos?
ta no tabuleiro a quantidade de quadradinhos indicada no dado.
Para dinamizar o jogo, sugerimos o Um jogador pintará os quadradinhos das colunas da esquerda
uso de papel quadriculado. para a direita, começando de cima para baixo. E o outro pintará
da direita para a esquerda, começando de baixo para cima.
O jogo acaba quando o tabuleiro estiver todo pintado. Vence quem tiver pin-
tado a maior fração dele.
Importante: quando restarem menos de 6 quadradinhos em branco, o joga-
dor só poderá pintar os quadradinhos se o número que sair no dado for igual ou
menor que o número de quadradinhos restantes. Caso contrário, passa a vez.
DAE
ao lado como ficou o tabuleiro ao final de uma partida.
a) Eduardo ganhou o jogo. Qual cor ele escolheu?
Azul.
53
Eduardo: ; Gabriel: 47
b) Quantos centésimos do tabuleiro cada um pintou? 100 100
DAE
os amigos jogaram, ainda não terminada. Está na vez
de Gabriel (cor vermelha) jogar.
a) Quantos centésimos do tabuleiro Gabriel já pintou? E
Eduardo? Gabriel: 46 centésimos; Eduardo: 47 centésimos.
b) Que números devem sair no dado para Gabriel ganhar o jogo nessa
jogada? Justifique. Cinco ou seis, porque assim ele terá pintado mais da metade dos quadradinhos.
200 Duzentos
258
Orientações
Na atividade 1 da seção Conviver
fazendo a diferença, espera-se que
o aluno perceba que na mensagem
são utilizados dois significados da pala-
VALORES HUMANOS vra meio: 1 significa “metade” e meio
2
ambiente significa “ambiente natural
Ilustra Cartoon
de um ser vivo; âmbito; espaço” (se-
1 O que os participantes da manifestação gundo o dicionário Michaelis, disponí-
quiseram transmitir à população com a vel em: https://michaelis.uol.com.br/
mensagem escrita na faixa? Resposta pessoal. busca?r=0&f=0&t=0&palavra=meio;
acesso em: 16 jul. 2021).
2 Você acha que ações como essa são Sugerimos que os alunos também
criem uma campanha na escola ou
úteis? Por quê? Resposta pessoal.
nos arredores para preservar o meio
ambiente.
3 Converse com os colegas e o professor e, juntos, tentem descobrir uma Em atividades como essa, eles po-
maneira de também colaborar para a conservação do meio ambiente. derão desenvolver a consciência, e não
somente ter conhecimento teórico da
importância de uma atitude positiva
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE FRAÇÕES em relação a esse assunto.
Ilustra Cartoon
Leonardo foi a uma pizzaria com dois ami-
gos. Para começar, pediu uma pizza de muça-
rela. O garçom a partiu em 4 pedaços iguais.
Leonardo comeu 1 fatia, César comeu 2 fatias e
Márcia comeu 1.
Duzentos e um 201
.
Ilustra Cartoon
também pode responder sem calcular
e escrever “seis oitavos”. ta! Ela veio cortada em 8 pedaços iguais. Leonardo comeu 3 peda-
ços, César comeu 2 pedaços e Márcia também comeu 2 pedaços.
A expressão numérica ao lado representa a quantidade de
pizza que eles comeram. 3 2 2 7
O denominador 8 (oitavos) permaneceu o mesmo. + + =
8 8 8 8
Marco Cortez
1 Como sobremesa, os amigos pediram morangos.
Na porção, vieram 18 morangos.
ª Leonardo comeu 2 sextos dos morangos.
ª César comeu 1 sexto dos morangos.
ª Márcia comeu 2 sextos dos morangos.
Pa
pizza de muçarela, dividida em 8 partes iguais. Paula
a
ul
ar
a
Cl
Paula Clara
d) Escreva uma sentença matemática que pode ser usada para determi-
2 3 1 6
+ + =
nar a fração da pizza que as três amigas comeram. 8 8 8 8
8
e) A que fração corresponde a pizza inteira? 8
260
Orientações
Para calcular a parte Peça aos alunos que expliquem a
da pizza que sobrou, operação apresentada no Desafio.
fazemos uma subtração. Espera-se que eles respondam que,
Que sentença matemática pode ser usada na subtração de frações com deno-
para calcular a fração da pizza de muçarela que minadores iguais, subtraímos apenas
8 - 6 = 2
Henrique Brum
8 6 2
sobrou? Uma resposta possível: - = 8 8 8 os numeradores e conservamos o
8 8 8 denominador.
6 Resolva as operações.
3 1 5 1
a) + = 46 d) - = 46 g) 3 + 2 + 3 = 8
6 6 6 6 7 7 7 7
5 3
e) 6 - 3 = 3 h) 3 + 1 + 2 =
8 6
b) + = 8 6
8 8 7 7 7
6 6 6
1 1 5 2
i) 3 + 4 + 2 =
2 3 9
c) + = f) - = 6
4 4 4 6 6 9 9 9 9
7 Em quais das sentenças acima você obteve como resultado uma fração
que representa:
a) um inteiro? Itens b, h e i. b) metade de um inteiro? Itens c e f.
DAE
DAE
Legenda
teúdo possa ser aplicado para encon-
Suco de laranja
trar a resposta. Mas fique atento, pois
alguns desses gráficos podem conter Suco de uva
erros. Por isso, é recomendável que, an- Suco de caju
tes de apresentá-los aos alunos, faça Outros
uma seleção prévia.
Sugerimos explorar as diferentes es-
tratégias utilizadas para comprovar as Fonte: Dados obtidos na pesquisa (fictícios).
respostas na atividade 1.
Se necessário, lembre aos alunos
que algum participante da pesquisa 1 Observe o gráfico e responda: A que fração do círculo corresponde a pre-
pode não escolher nenhuma das cate- ferência pelo suco de:
1 2 4 1 2 1
gorias apresentadas como opção. Por , ou ou
isso, em algumas pesquisas aparece a a) laranja? 2 4 8 b) uva? 4 8 c) caju? 8
opção “nenhum” ou “outros”. Assim, na
legenda, na tabela e no gráfico deverá 2 Qual foi a opção preferida? Como você descobriu? Suco de laranja. É a maior “fatia” do gráfico.
necessariamente constar uma dessas
duas opções para garantir fidelidade ao
resultado da pesquisa (EF04MA08).
3 Agora você e os colegas farão uma pesquisa.
a) Escolham um assunto que desejam pesquisar. Pode ser esportes, brin-
AVALIANDO A cadeiras, música etc.
APRENDIZAGEM
A atividade 3 – itens a, b e c – b) Apliquem a pesquisa a 8 colegas da turma.
desta página, pode ser utilizada
como instrumento para ajudá-lo c) Depois, individualmente, elabore uma tabela com os resultados da
a verificar se os alunos realizam pesquisa.
pesquisas envolvendo variáveis
categóricas e numéricas e se d) Para construir um gráfico, recorte um círculo de uma folha de papel.
organizam dados coletados Por dobradura, divida-o em 8 partes iguais.
usando tabelas e gráficos.
Parte da atividade deve ser feita
Cada uma das 8 partes do círculo representa um colega.
coletivamente, como a decisão do
que pesquisar e a quem pergun-
tar. Nessa etapa você deve estar e) Depois de completar a tabela, preencha o gráfico com cores diferentes,
atento à participação dos alunos pois cada categoria deve ser pintada de uma cor.
e fazer as anotações que julgar
relevantes. Em seguida, oriente-os f) Escreva um título para o gráfico e faça uma legenda.
na elaboração de um registro
coletivo das respostas na lousa. 204 Duzentos e quatro
Após esse registro inicial, cada um
deve construir sua tabela indivi-
dualmente. Peça que usem régua
e aproveitem as próprias linhas
do caderno para elaborar tabela. Caso perceba que alguns alunos têm dificuldade nesse tipo de atividade, proporcione outros momentos nos quais a
Se achar conveniente, em vez turma se envolva em uma pesquisa e seja necessário organizar e analisar dados. Você pode criar essas oportunidades
de propor a atividade individual, no dia a dia da sala de aula. Por exemplo: apresente um tema de modo que cada aluno deva se posicionar a favor ou
agrupe-os em duplas ou trios. contra; ou proponha que a turma tome alguma decisão coletiva, como a mudança da data ou a forma de entrega de
Ao final, reserve um tempo um trabalho. Essas situações suscitam coleta e organização de dados para facilitar a análise e a tomada de decisões.
para que eles possam apre- Para trabalhar com números maiores, você pode propor a pesquisa com a comunidade escolar, de preferência abor-
sentar e analisar as tabelas dando um tema significativo para todos.
construídas e preenchidas.
262
Orientações
PROBABILIDADE Seria interessante se os alunos pu-
dessem vivenciar a situação da roleta
Fabrício e Amanda usaram uma roleta para brincar. Ih! Perdi! antes de fazer as atividades propostas.
Cada jogador, na sua vez, dava um palpite: dizia se
Henrique Brum
Nas cinco atividades desta página,
os alunos poderão identificar eventos
o ponteiro pararia em um número maior ou menor que
que têm a maior chance de ocorrer
um número escolhido. Em seguida, rodava a roleta. Se (EF04MA26).
acertasse o palpite, marcava um ponto.
O primeiro palpite de Fabrício foi “um número me- AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
nor que 3”.
A atividade 1 desta página pode
ser utilizada como instrumento
auxiliar para verificar se os alunos
identificam, entre eventos alea-
tórios, aqueles que têm a maior
chance de ocorrência.
1 Responda às questões. Antes de iniciar a atividade como
a) Em quais números o ponteiro poderia parar? 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 avaliação, é importante que eles
já tenham se familiarizado com o
b) Em que números o ponteiro deveria parar para que Fabrício acertasse? termo chance.
Ao final, reserve um tempo para
0, 1 ou 2 que eles troquem ideias acerca de
como pensaram para respon-
c) E, para que Fabrício errasse, quais seriam os números? 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9
der. Em seguida, encaminhe as
demais atividades e, novamente,
d) Fabrício tinha mais chance de errar ou de acertar? De errar. . ouça as opiniões da turma.
Aproveite para observar a partici-
2 Amanda disse que o ponteiro pararia em um número menor que 7. Ela pação de cada um no momento
tinha mais chance de errar ou de acertar? Por quê? das explicações.
Caso perceba que alguns ainda
De acertar, porque na roleta há mais números menores que 7 do que números maiores que 7. apresentam dificuldades, propo-
nha mais atividades semelhantes
3 Depois, Fabrício disse que o ponteiro pararia num múltiplo de 3, e Amanda à preparatória, podendo ser
em meio virtual ou não. Varie o
disse que pararia num múltiplo de 5. Quem tinha mais chance de acertar? contexto observado: roleta, dado,
Fabrício, porque na roleta há mais múltiplos de 3 (0, 3, 6, 9) do que múltiplos de 5 (0, 5). cartões, pessoas, bolas etc.
4 Amanda disse que o ponteiro pararia num número menor que 10. Fabrício
falou que esse palpite não valia. Por que Fabrício não concordou com esse
palpite? Porque, dessa forma, Amanda sempre acertaria, uma vez que todos os números da roleta são menores que 10.
vesna cvorovic/Shutterstock.com
Em situações que envolvem proba-
bilidade, a fração é apresentada com o babilidade de aparecer o número 4, por exemplo, é
significado de “razão”. de uma em seis, pois das seis faces do dado somente
Exemplo: A possibilidade de sair
o número 6 ao lançar um dado é de
uma apresenta o 4.
uma em seis. Podemos representar Dizemos então que a probabilidade é de 1 em 6, o
esse resultado em forma de fração: 1 . que, na linguagem matemática, - é: 1 (um
= sobre seis ou um sexto).
6
6
A probabilidade é de 3 .
6
4
Quanto ao número divisor, a probabilidade é de .
6
4ndrei/
Shutterstock.com
ros ímpares, e Luís escolheu os números divisores de 4.
Quem tem maior probabilidade de vencer? Por quê?
Existe a mesma probabilidade para os dois, porque são 3 os números ímpares (1, 3 e 5), isto é, a probabilidade é
264
ideia de fração, você pode dar a dica
LOCALIZAÇÃO DE FRAÇÕES NA RETA que se trata de um número fracionário.
Para destacar mais o intervalo a ser
NUMÉRICA trabalhado, uma ideia é apagar o res-
tante e deixar apenas este em desta-
Francisco gosta muito de jogos eletrônicos, e o seu favorito é um de corri- que na lousa:
da de automóveis. Nesse jogo, além de controlar a direção e a velocidade do
0 1
carro, Francisco precisa estar atento à quantidade de combustível indicada
Use os números indicados pelos
no medidor que aparece na tela. Analisando o medidor, ele consegue ter uma alunos para incentivá-los a refletir
ideia aproximada de que parte do combustível já foi gasta e quanto resta. acerca de qual seria sua localização
Veja abaixo como o mostrador aparece no início do jogo. aproximada. Por exemplo, se o nú-
mero indicado por algum aluno for 1 ,
2
pergunte se sabem localizá-lo na reta
DAE
numérica. Após a indicação da loca-
0 1 1 lização, peça que expliquem como
2 pensaram. No caso do 1 , por corres-
2
ponder à metade, provavelmente in-
A quantidade total de combustível quando o tanque está cheio corres-
dicarão “bem no meio, entre o 0 e o 1”.
ponde a 1 inteiro. À medida que o jogo avança, há gasto de combustível e o Você também pode desafiá-los a in-
tanque vai esvaziando, até esvaziar por completo, chegando a zero. dicar a localização aproximada de cada
Veja abaixo o mostrador indicando que não há mais combustível. número. Sugestões de números para
serem localizados no intervalo de 0 a
1: 1 , 1 , 1 , 1 . .
DAE
2 4 5 10
Nesse momento, espera-se apenas
0 1 1 que os alunos concluam que, quanto
2 maior o denominador, mais próximo
do zero ele estará.
2. Em outro momento, apresente al-
guns intervalos já com as marcações
e ajude-os a refletir, coletivamente,
quais seriam os números fracioná-
1 Relacione os medidores à quantidade de combustível indicada: rios indicados pelas marcações em
cada intervalo. Peça, sempre, que
(A) (B) (C) (D) expliquem como pensaram.
Ilustrações:
DAE
0 1 1 0 1 1 0 1 1 0 1 1 0 1
2 2 2 2
0 1
1
0 1
4
266
Orientações
SIT UA ÇÕ ES -P RO BL EM A Se, na primeira situação-problema,
algum aluno identificar cada carrinho
como 1 nono do total de carrinhos,
outra resposta para o item c deverá ser
aceita: 3 nonos.
Henrique Brum
1 Valter comprou uma caixa de carrinhos. Os problemas da seção Situações-
-problema desta página envolvem
a) Quantos carrinhos Valter comprou? 9 carrinhos
as ideias de fração no contínuo e no
discreto. É muito importante que os
b) Quantos são os carrinhos azuis? 3
alunos possam resolver essas situa-
c) Os carrinhos azuis correspondem a que fração do total? ções, mesmo que não as identifiquem
pelo nome.
Correspondem a um terço ou à terça parte .
AVALIANDO A
2 Dona Emília tem 100 reais para distribuir entre seus três netos. Ela dará a me- APRENDIZAGEM
tade ao neto mais velho e dividirá a outra parte igualmente entre os outros dois. As situações-problema 3, 4 e 5
desta página podem ser um ins-
a) Quanto ganhará o neto mais velho? 100 / 2 = 50; 50 reais trumento auxiliar para verificar se
os alunos são capazes de resolver
b) E cada neto mais novo? 50 / 2 = 25; 25 reais situações-problema envolvendo
adição e subtração de frações
c) Que fração da quantia total cada um dos netos mais novos ganhará? E homogêneas.
o neto mais velho? Um quarto. Um meio. Enquanto fazem a atividade,
circule pela sala de aula a fim
de certificar-se de que todos
5
Ilustra Cartoon
3 Ontem Josias pintou do muro da escola. Hoje ele pintou mais compreenderam os enunciados.
8 Caso julgue adequado, peça a
3
do muro. Ele já acabou o serviço? Justifique sua resposta. alguns que não somente deem a
8 8 resposta, mas que leiam em voz
Sim. Ele pintou do muro, o que corresponde ao muro inteiro. alta para você e registrem como
8
pensaram para resolver.
5 3 Após a realização da atividade,
4 Na escola Fonte do Saber, dos alunos estudam pela manhã, es- promova um momento para que
10 10 eles apresentem as estratégias
tudam à tarde e o restante estuda à noite. Que fração do total correspon- utilizadas para resolver cada situa-
2
dos alunos estudam à noite ção. Se necessário, disponibilize a
de aos alunos que estudam à noite? 10
lousa para que façam desenhos,
esquemas ou cálculos.
Caso perceba que alguns alunos
5 Para viajar, Jorge encheu o tanque de combustível de têm dificuldade em resolver
seu automóvel. Ao chegar a seu destino, verificou que situações-problema envolvendo
Bruna Ishihara
MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM
Considerando os objetivos do Capítulo 8, sugerimos a seguir um quadro de monitoramento da aprendizagem
com níveis de desempenho para cada descritor conceitual, procedimental ou atitudinal.
1 1 1 1 1 1 A – Reconhece.
Reconhece as frações unitárias mais usuais ( 2 , 3 , 4 , 5 , 10 , 100 ) AR – Reconhece na maioria das vezes.
em quantidades discretas e em quantidades contínuas.
NA – Raramente reconhece.
1 1 1 A – Representa.
Representa graficamente as frações unitárias mais usuais ( 2 , 3 , 4 , AR – Representa na maioria das vezes.
1 1 1
5 , 10 , 100 ) em quantidades discretas e em quantidades contínuas. NA – Raramente representa.
A – Efetua.
Efetua adições e subtrações com frações que têm o mesmo
AR – Efetua na maioria das vezes.
denominador.
NA – Raramente efetua.
A – Resolve.
Resolve situações-problema que envolvem vários significados de
AR – Resolve na maioria das vezes.
frações.
NA – Raramente resolve.
A – Identifica.
Identifica, entre eventos aleatórios cotidianos, os que têm maior
AR – Identifica às vezes.
chance de ocorrer.
NA – Não identifica.
A – Interpreta e constrói.
Interpreta e constrói gráficos de setores aplicando o conceito de
AR – Interpreta e constrói às vezes ou com ajuda.
fração.
NA – Raramente interpreta.
LEGENDA:
268
IN TR O D U Ç Ã O - C A P ÍT U LO 9
9
O objetivo destas atividades iniciais
é verificar o conhecimento dos alunos
sobre medidas de massa, e especifica-
mente sobre a relação entre quilogra-
MEDIDAS DE MASSA E
ma e grama. Chame a atenção para a
diversidade de respostas que podem DE CAPACIDADE
ser dadas na atividade 4.
Foco na BNCC
Habilidades:
EF04MA15, EF04MA20, EF04MA25 e EF04MA27.
270
Orientações
O QUILOGRAMA E O GRAMA Proponha aos alunos que pes-
quisem, em rótulos de embalagens,
Para medir a massa (ou o “peso”) de um pacote de café, por exemplo, as unidades utilizadas para indicar a
podemos usar uma unidade padronizada de medida chamada quilograma. quantidade do produto que há nelas.
Em relação à medida de massa, são
O símbolo é kg.
propostas atividades em que eles de-
Para medir pequenas massas, como pacotes de biscoitos, em geral usa- vem comparar o “peso”, isto é, a massa
mos o grama. O símbolo é g. de objetos, observando balanças de
dois pratos.
A palavra peso é utilizada neste li-
500 gramas mais 500 gramas é igual a 1 000 gramas vro no lugar de massa por ser de uso
1 000 gramas = 1 quilograma comum. No entanto, sabemos que nas
balanças é aferida a massa de um cor-
po; não consideramos aqui o conceito
físico de peso.
1 Quantos pacotes de cada produto abaixo você teria de comprar para levar
1 quilograma (1 kg)? AS IMAGENS NÃO ESTÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI.
a) b) c) d)
Willian Veiga
Willian Veiga
Willian Veiga
Willian Veiga
1
a) kg? No pacote de 500 g.
2
Ilustra Cartoon
Ilustra Cartoon
Ilustra Cartoon
equilibrada. Esta atividade favorece o
desenvolvimento do raciocínio algé-
brico do aluno (EF04MA15).
Sugerimos que você leve para a sala
de aula uma balança de banheiro para
a sala de aula e pese os alunos. Peça-
-lhes que anotem a massa de cada um. Antes. Depois.
Essa experiência possibilita que desen-
volvam a habilidade de fazer estimati- a) Pode haver 500 g de comida no prato? Por quê?
vas de massa (EF04MA20).
Não, porque 520 + 500 = 1 020 e 1 020 é maior que 920.
Depois, aproveite esses dados para
construir um gráfico com o “peso” b) A quantidade de comida no prato pode ser de até 150 g?
deles.
Não, porque 520 + 150 = 670 e 670 é menor que 920.
Ilustra Cartoon
creva o que é mais pesado: a maçã ou o
mamão? O mamão.
Ilustra Cartoon
Compare sua resposta com a dos colegas.
Resposta pessoal.
Fonte: Lucia Tinoco (coord.). Álgebra:
pensar, calcular, comunicar. Rio de
Janeiro: IM-UFRJ, 2011. p. 14.
272
Atividades preparatórias
5 Leandro e seus colegas fizeram várias expe-
Ilustra Cartoon
Sugerimos que leve para a sala de
riências na escola com a balança de dois pra- aula uma balança de cozinha para a
tos e um sabonete. Observando a balança, aula e lance um desafio para ver quem
faz a estimativa mais próxima do “peso”
responda: de objetos selecionados pela turma ou
por você. Somente vivenciando situa-
a) O que pesa mais: os 6 lápis iguais ou o sabonete? Ambos têm o mesmo “peso”.
ções nas quais devem estimar o “peso”
dos objetos é que os alunos desen-
b) Se eles usassem a metade do sabonete, quantos lápis deveriam ficar volvem essa habilidade. Em atividades
práticas como essa, ao mesmo tempo
no outro prato para a balança continuar equilibrada? 3 lápis
que comparam números, encontram
a diferença entre eles. Incentive-os a
6 Quantos gramas de melancia faltam Este pedaço usar procedimentos de cálculo mental
tem 2 420 g.
para completar 3 quilogramas? durante a atividade.
Ilustra Cartoon
3 000 - 2 420 = 580; 580 g Orientações
Na atividade 6, há integração entre
dois temas: operações e medidas.
CÁ LC UL O ME NTAL Os alunos devem ser estimulados a
resolver várias situações-problema que
oferecem a oportunidade de aplicar os
conteúdos trabalhados, seja de medi-
da de massa, seja de capacidade, para
1 Calcule mentalmente quantas embalagens de meio quilograma são resolver situações cotidianas, estabele-
necessárias para obter: cendo conexões com outros campos
da Matemática e, inclusive, utilizando
a) 1 quilograma; 2 d) 6 quilogramas; 12 o cálculo mental. Por exemplo, propo-
nha atividades que os instiguem a ve-
b) 2 quilogramas; 4 e) 8 quilogramas; 16 rificar se são vantajosas as compras de
determinados produtos em razão dos
preços relativos a cada embalagem em
c) 3 quilogramas; 6 f) 10 quilogramas. 20
que são apresentados.
A TONELADA kadmy/iStockphoto.com
Para medir grandes massas, como cargas de ca-
minhões, usamos a tonelada.
Uma tonelada é igual a 1 000 quilogramas.
3 Complete os quadros.
AVALIANDO A
APRENDIZAGEM GRAMAS QUILOGRAMAS QUILOGRAMAS TONELADAS
A atividade 4 desta página e
1 000 g 1 kg 1 000 kg 1 t
a atividade 3 da página 216
podem ser utilizadas como um 4 000 g 4 kg 2 000 kg 2t
instrumento para ajudá-lo a verifi-
car se os alunos fazem estimativas 6 000 g 6 kg 5 000 kg 5 t
de massa e de capacidade.
É importante que, antes de
10 000 g 10 kg 7 000 kg 7t
iniciarem individualmente as ati-
vidades, eles já tenham realizado 4 Em cada quadro a seguir, marque quanto pesa, aproximadamente, cada
outras atividades semelhantes animal.
e estejam familiarizados com as
unidades de medida de massa a) um elefante b) um gato c) um pássaro
e capacidade.
Concluídas as atividades, reserve
6g 2g X 30 g
um tempo para conversarem
sobre como pensaram para
6 kg X 2 kg 30 kg
responder. X 6t 2t 30 t
Caso perceba que alguns alunos
têm dificuldade em estimar
massa e capacidade, dedique
mais tempo para levá-los a
SIT UA ÇÕ ES -P RO BL EM A
fazer estimativas dessa natureza,
como sugerido na atividade
preparatória.
1 Dona Cecília gasta 6 tabletes de 100 g de marga- Faça os cálculos aqui.
rina para fazer um bolo. No supermercado, ela en-
1. 6 * 100 = 600
controu apenas potes de 250 g. Quantos potes ela Ela usará dois potes inteiros e
terá de comprar? Três potes. mais 100 g do terceiro.
274
Orientações
3 Fernando está pensando se é me- Promoção Faça os cálculos aqui. Sugerimos alertar o aluno para o
lhor levar 2 pacotes de 250 g de fato de que é preciso ter muita aten-
3. 2 * 250 = 500
café ou 1 pacote de 500 g. O pacote ção na hora de comprar um produto
Willian Veiga
2 * 7 = 14
que esteja em promoção. Nem sempre
de 500 g custa 10 reais. Vale a pena 14 é maior que 10
uma promoção é vantajosa. No caso
aproveitar a promoção. Por quê? 7 reais
da atividade 3, após fazer os cálculos,
Fernando descobriu que a promoção
Não, porque 2 pacotes de 250 g custam 14 reais; portanto, mais caro que 1
não era vantajosa (EF04MA25).
pacote de 500 g.
8 Margarida faz bolos para vender. Esta semana 8. 150 * 8 = 1 200, 1 200 g
ela recebeu uma encomenda de 8 bolos. Se em 2 potes → 1 000 g
Para as 200 g restantes ela precisa-
cada bolo ela gasta 150 gramas de margarina, rá de mais 1 pote.
quantos potes de 500 gramas precisará para
fazer esses bolos? Precisará de 3 potes.
Africa Studio/Shutterstock.com
frascos têm capacidade superior ou in-
Coprid/Shutterstock.com
Hyrma/iStockphoto.com
ferior a essa medida. (EF04MA20). símbolo é L ou ℓ.
Em várias embalagens está escrita a indicação
de sua capacidade.
Veja algumas delas ao lado. Para medirmos a
capacidade de frascos pequenos, usamos o mililitro.
2 Daniel prepara para seu bebê uma mamadeira com 120 mℓ de leite.
a) Quantas mamadeiras podem ser preparadas para esse bebê com 1 litro
de leite? 8 mamadeiras
276
Orientações
Para desenvolver a habilidade de
fazer estimativas de medidas de ca-
pacidade, sugerimos preparar 1 li-
Quantos meios litros há em 1 500 mililitros de água? 1 500 ÷ 500 = 3; 3 meios litros
tro de refresco com a turma e servir
em copos de 200 mililitros (copos de
embalagem de água mineral). Peça
aos alunos que façam uma estimati-
5 Copie e complete as sentenças. va de quantos copos serão cheios e
depois verifiquem que serão 5 copos,
a) 3ℓ = 3 000 mℓ d) 5 000 mℓ = 5 ℓ ou seja, 1 litro de refresco é igual a
1 000 mililitros (EF04MA20).
b) 2ℓ e 500 mℓ = 2 500 mℓ e) 1 700 mℓ = 1 ℓe 700 mℓ
Cloki/Dreamstime.com
Ljupco Smokovski/
Shutterstock.com
2ℓ X 2ℓ 2ℓ
200 mℓ 200 mℓ X 200 mℓ
X 20 ℓ 20 ℓ 2 000 mℓ
Marco Cortez
unidades de medida de massa e de ca-
pacidade etc. (EF04MA20). Observe • 2 bananas
com os alunos as unidades de medida
que aparecem na receita, padronizadas • 2 colheres de aveia
ou não, propondo que estabeleçam re- • açúcar ou mel
lações entre elas.
Dependendo das condições e insta-
lações da escola, é possível até prepa-
rá-la com os alunos. a) Até que marca Aline deve colocar o leite no liquidificador, seguindo a
Como sugestão, apresentamos a re- receita da vitamina? Até 500 mℓ.
ceita do doce bolinhas morenas.
½ Ingredientes
b) E se na receita estivesse 1 de litro de leite? Até 250 mℓ.
4
• 400 g de leite em pó; 3
c) E se estivesse de litro? Até 750 mℓ.
• 400 g de açúcar; 4
• 2 colheres de sopa de manteiga (60 g);
• 3 colheres de sopa de chocolate em
10 Escreva a maneira mais econômica de comprar:
pó (20 g); a) 2 litros de desinfetante; b) 1 litro de azeite.
• 1 vidro de leite de coco (200 mL);
• 1 pacote de coco ralado (100 g);
• forminhas de papel.
½ Modo de preparo
1. Peneire o leite em pó, o açúcar e o
chocolate em pó.
Willian Veiga
Willian Veiga
278
Orientações
SIT UA ÇÕ ES -P RO BL EM A Solicite que observem, em emba-
lagens de remédios, produtos alimen-
tícios ou de beleza, as unidades litro e
mililitro e elaborem um problema com
Faça os cálculos aqui. esses dados para depois apresentá-lo a
1 Para encher um aquário, Maria usou 15 garrafas um colega, que deve resolvê-lo. Em se-
1.
de 2 litros cheias de água. a) 15 * 2 = 30
guida, peça que discutam as respostas
b) 30 / 3 = 10
(EF04MA20).
a) Quantos litros de água ela usou para encher o c) 30 / 5 = 6 Na atividade 4, os alunos podem
utilizar outras estratégias para obter as
aquário? 30 litros
respostas. Promova a socialização das
b) Se Maria tivesse um balde com capacidade diferentes estratégias.
de 3 litros, quantos baldes seriam necessá-
rios para encher o aquário? 10 baldes
c) Se a capacidade do balde fosse de 5 litros, quan-
tos baldes seriam necessários? 6 baldes
2.
2 Rui comprou 3 garrafinhas de água mineral de 3 * 350 = 1 050
350 mililitros cada uma. Ele comprou mais de 1 050 é maior que 1 000
Algumas respostas: Fechar a torneira ao ensaboar a louça; fechar a torneira do chuveiro enquanto passa o sabonete; usar
um regador para molhar as plantas em vez de mangueira; usar vassoura, e não mangueira, para limpar a calçada; usar
balde em vez de mangueira para lavar o carro.
A preservação da água doce no mundo é res�
Henrique Brum
ponsabilidade de todos.
A escassez desse recurso está se tornando um
problema sério para o mundo inteiro. Podemos
colaborar não desperdiçando água e não poluindo
rios e lagos.
De acordo com a Organização das Nações
Unidas (ONU), cada pessoa necessita de aproxima�
damente 110 litros de água por dia para atender
às necessidades de consumo e higiene. No entanto, no Brasil, o consumo por pes�
soa chega a mais de 200 litros por dia. Que atitudes você e sua família já adotam
ou podem passar a adotar para economizar água?
Sabesp. Dicas e testes. [São Paulo]: Sabesp, c2021. Disponível em: http://site.sabesp.com.br/
site/interna/Default.aspx?secaoId=184. Acesso em: 28 jun. 2021.
280
5. Para repetir a imagem o número de
vezes desejado, selecione-a, clique
TR AB AL HA ND O CO M. .. em “Editar”, “Copiar”, “Colar” e repita
o processo o número de vezes que
for necessário.
6. Para criar a legenda, clique em
1 Observe o gráfico e a legenda a seguir. Depois, responda às questões. “Inserir”, “Caixa de Texto” e crie a caixa
no arquivo. Nela, insira a imagem e
Capacidade de alguns recipientes Qual é a capacidade em mℓ o respectivo valor associado.
de cada recipiente? O Libre Office pode ser baixado
1 500
apresentem seus resultados e
1 250 expliquem como pensaram para
encontrá-los.
1 000
Em seguida, peça que formem
750 duplas ou trios e elaborem per-
guntas que possam ser respon-
500 didas pela leitura e interpretação
dos gráficos desta página.
250
Depois desse segundo momen-
0 Fonte: Dados obtidos to, reúna-os novamente e peça
garrafa panela garrafa térmica jarra com a capacidade de a cada dupla que apresente sua
Recipiente cada objeto (fictícios). questão para ser analisada e
respondida de forma coletiva.
Duzentos e vinte e um 221
.
Caso perceba que alguns alunos
apresentam dificuldade em
analisar gráficos pictóricos ou
1. Abra o programa e, em um arquivo em branco, clique em elaborar perguntas pela análise
Atividades complementares do gráfico, proponha outras
“Tabela”, “Inserir”, e na aba selecione 2 colunas e 4 linhas.
Proponha que, em duplas ou trios, os próprios alunos ela- atividades semelhantes. Se
borem gráficos pictóricos. Se na escola houver equipamentos 2. Com o cursor na linha 1, coluna 1, clique em “Inserir”, achar adequado, aproveite um
como computadores ou tablets, eles podem construir os gráficos “Multimídia” e escolha a imagem desejada. Observação: A mesmo gráfico e modifique a
em meio digital, o que facilita a repetição da imagem/pictogra- imagem também pode ser de um arquivo pessoal. legenda para eles perceberem
ma. Inicialmente, eles devem montar uma tabela; porém, em vez 3. Repita os mesmos passos nas linhas 2, 3 e 4. que, apesar da quantidade de
de números nas colunas, colocarão imagens. 4. Com o cursor na linha 1, coluna 2, clique em “Inserir”, cada recipiente se modificar, a
Veja a seguir a descrição da montagem de um gráfico pictó- “Multimídia” e escolha a imagem desejada, no caso, de uma relação entre eles permanece a
rico como o apresentado nesta página, utilizando o LibreOffice. xícara. Também pode ser uma imagem pré-selecionada. mesma.
DAE
na embalagem, marcando o nível do 2
líquido em cada intervalo de tempo.
O relógio de água, também chamado 1
clepsidra, foi um dos primeiros sistemas
0
criados pelo ser humano para medir o leiteira garrafa caneca
tempo, por volta de 600 a.C. Funciona
Recipiente
pelo mesmo princípio da ampulheta.
O fluxo de água de um recipiente para Fonte: Dados com a capacidade de cada objeto (fictícios).
outro marca a passagem do tempo.
Com essa atividade, os alunos poderão Agora, responda às questões.
aplicar conjuntamente seus conheci-
a) Quantos mililitros de leite cabem na:
mentos de medida de capacidade e
de tempo. ª leiteira? 1 000 mℓ ª garrafa? 2 500 mℓ ª caneca? 250 mℓ
Material: uma garrafa PET de
2 litros; um prego; um martelo; uma b) Qual dos recipientes tem a maior capacidade? A garrafa.
caneta.
Instruções c) Qual é a diferença, em mililitros, entre a capacidade da leiteira e a da
1. Corte ao meio uma garrafa PET. caneca? 1 000 - 250 = 750; 750 mℓ
Fure a tampa com o prego usando
o martelo. d) Quantos meios litros de água cabem na garrafa?
2 500 / 500 = 5; 5 meios litros de água
Henrique Brum
282
C O N C LU SÃ O - C A P ÍT U LO 9
X
MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM
Considerando os objetivos do Capítulo 9, sugerimos a seguir um quadro de monitoramento da aprendiza-
gem em níveis de desempenho para cada descritor conceitual, procedimental ou atitudinal.
LEGENDA:
A Apresenta
AR Apresenta com restrições
NA Não apresenta ainda
284
Orientações
10
Em geral, os alunos reconhecem nú-
meros com vírgula, isto é, números ra-
NÚMEROS DECIMAIS
cionais escritos na forma decimal, em
situações que envolvem dinheiro, pois
essa representação está presente em
ações cotidianas.
As atividades desta página possibili-
tam conhecer o que os alunos sabem
da representação de números com vír-
gula, relacionando-os com a unidade,
Você já deve ter visto muitos números com vírgula em preços, medidas, e se percebem a função da vírgula nes-
notas escolares etc.: são os números decimais. Assim como as frações, os ses números.
números decimais são uma forma de representar números com partes me-
nores que um inteiro.
Observe os preços de alguns produtos em uma papelaria.
AS IMAGENS NÃO ESTÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI.
boschettophotography/
iStockphoto.com
Tarzhanova/
Shutterstock.com
newtap77/
Shutterstock.com
IB Photography/
Shutterstock.com
lápis preto com apontador com estojo escolar tesoura escolar
borracha R$ 1,00 depósito R$ 0,72 R$ 3,00 R$ 3,50
Foco na BNCC
Habilidades:
EF04MA03, EF04MA04, EF04MA07, EF04MA10,
EF04MA25 e EF04MA27.
DAE
DAE
correspondentes. Dessa forma, dividi-
rão a região quadrada em 10 partes
iguais. Depois, deverão pintar cada par-
te formada da maneira indicada na ati-
vidade: 1 de verde, 2 de amarelo, 3 de
laranja e 4 de azul.
286
Orientações
2 Escreva na forma fracionária e na forma decimal o número que corresponde Os alunos poderão utilizar a cal-
à parte pintada em cada item. culadora para realizar as operações
1 / 10, 3 / 10, 6 / 10 e 9 / 10. No
a) b) c)
DAE
DAE
visor da calculadora aparecerão, res-
pectivamente: 0,1, 0,3, 0,6 e 0,9.
DAE
Para obter um retângulo dividido
em dez partes iguais, eles poderão pe-
nove décimos gar uma folha de papel sulfite, dobrá-la
três décimos seis décimos
3 ; 0,3 6 ; 0,6 9 ; 0,9 como uma sanfona e cortar a parte ex-
10 10 10 cedente para obter o inteiro desejado.
Essa maneira de reproduzir a figura do
3 Qual dos números acima corresponde: item a da atividade 2 pode ser mais
fácil que dividir em dez partes iguais
Nenhum, pois não há representação correspondente a 5 ou 0,5.
a) à metade do inteiro? 10 uma figura desenhada, mesmo que
6 ou 0,6 seja com uma régua.
b) a um décimo a mais que a metade? 10 É importante que os alunos ex-
9 ou 0,9 plorem cada figura e verifiquem em
c) a um décimo a menos que um inteiro? 10 quantas partes iguais foi dividida e
quantas dessas partes foram pintadas.
Assim, poderão perceber que a fração
4 Veja a explicação que dona Iara deu aos alunos:
e a respectiva representação decimal
correspondem à mesma quantidade.
Peça aos alunos que expliquem
Ilustra Cartoon
Vocês farão um teste Valor das questões:
como raciocinaram para descobrir as
com 10 questões. a 0,1 e 0,1 i 0,1
respostas das atividades 3 e 4.
Todas as questões b 0,1 f 0,1 j 0,1
terão o mesmo valor. c 0,1 g 0,1
Atividades complementares
d 0,1 h 0,1
Ligue cada número decimal à fração
correspondente.
4 0,4 9
Agora responda às questões. 10 10
0,5
a) Quantos pontos vale cada questão correta? Um décimo. 8 0,9 6
b) Com que nota vai ficar quem acertar: 10 0,8 10
DAE
DAE
DAE
décimos equivalem a duas unidades
ou a dois inteiros etc. Também deve-
rão observar que 5 décimos equivalem
à metade de uma unidade ou a meio
inteiro. Assim, 2,5 = 2 + 0,5.
Atividades complementares
1. Escreva como se leem os seguin-
tes números: 1 1 0,5
a) 3,6;
Três inteiros e seis décimos. Ela usou dois inteiros e mais cinco décimos.
b) 4,5; Ou seja: 2 unidades e 5 décimos ou 2,5.
Quatro inteiros e cinco décimos.
c) 2,7;
Dois inteiros e sete décimos.
1 Quantos décimos ela usou:
d) 6,8;
a) em 1 inteiro? 10 décimos
Seis inteiros e oito décimos.
Alguns alunos poderão ler 4,5 como
b) em 2 inteiros? 20 décimos
"quatro e meio". Isso não deve ser con-
siderado erro; porém, você deve levá-
-los a ler esse número também como
"quatro inteiros e cinco décimos".
2 Quantos décimos ela usou ao todo? 25 décimos
Podemos representar 25 décimos da seguinte maneira:
25 ou 2,5 (que se lê: dois inteiros e cinco décimos).
10
Ilustra Cartoon
Eu usei dois inteiros e
meio de cartolina, isto é,
duas unidades e meia de
cartolina.
288
Orientações
3 Represente na forma de número decimal as quantidades a seguir, indi- Os alunos podem fazer as represen-
cando como são lidas. tações pedidas na atividade 5 em pa-
pel quadriculado.
a) c)
DAE
DAE
Ao estabelecer uma regra para cada
sequência, eles deverão determinar o
número decimal que, somado a cada
um, dá como resultado o número, se-
1,8 1 inteiro e 8 décimos 0,7 7 décimos guinte, percebendo que, para tanto,
poderão subtrair, de cada número, o
anterior. Dessa forma, usarão a adição
DAE
b) e a subtração como operações inversas
(EF04MA04).
Lembramos que a percepção de
regularidades é uma habilidade fun-
2,6 2 inteiros e 6 décimos damental para o desenvolvimento do
pensamento matemático e que, por-
tanto, deve ser desenvolvida.
4 Qual dos números acima corresponde a um número: De acordo com o enunciado da
atividade 7, em cada sequência, o nú-
a) menor que 1? 7 décimos ou 0,7 mero 1 não será circulado nem riscado.
b) maior que 1 e menor que 2? 1,8 ou 1 inteiro e 8 décimos Atividades complementares
1. Verifique se cada afirmação se-
c) maior que 2? 2,6 ou 2 inteiros e 6 décimos
guinte é falsa (F) ou verdadeira (V).
a) 3,6 é maior que 3 e menor que 4 ( V )
5 Represente os números a seguir usando figuras. b) 3,6 está entre 6 e 7 ( F )
c) 0,8 é maior que 1 ( F )
a) 0,6 b) 1,5 d) 1,2 é maior que 1 ( V )
É importante que antes de respon-
der a esta atividade o aluno represente
cada número usando figuras. Para tan-
to, ele poderá usar papel quadriculado.
DAE
Nota
9
tas pessoais, você pode aproveitar para 8
levar os alunos a refletir e discutir sobre 7
as atitudes de um bom aluno. Pode 6
ser criada com os alunos uma ficha de 5
autoavaliação com algumas das atitu- 4
des propostas por eles para que ava- 3
liem a própria conduta, desenvolven- 2
do a autocrítica e a autonomia moral. 1
0
Essa também é uma boa atividade fev. mar. abr. maio jun. ago. set. out.
para os alunos desenvolverem a capa-
Mês
cidade de argumentação. Para desper- Fonte: Dados obtidos com as notas de Bruna (fictícios).
tar o gosto e a admiração pela Mate-
mática, sugerimos a exibição do vídeo
Donald no país da Matemágica (da Walt
1 Complete o quadro com os dados que faltam. Depois, responda às per-
Disney Home Video), que pode ser en- guntas.
contrado na internet em uma platafor-
ma de vídeos.
MÊS fev. mar. abr. maio jun. ago. set. out.
Que disciplina você considera a mais difícil? Por quê? Como você acha que
um estudante deve agir para melhorar seu desempenho nessa disciplina?
228 Duzentos e vinte e oito
290
Atividades complementares
CENTÉSIMOS
DAE
½ Jogo da memória
Dona Iara tornou a dobrar, em 10 partes iguais, o inteiro Material:
que já estava dividido em 10 tiras e obteve cartões quadra- • Cada dupla deverá fazer 9 pares de
dinhos iguais. cartas. Em cada par, uma carta deve
apresentar uma fração decimal e a
outra deve conter o número decimal
correspondente.
Como jogar
• Os alunos devem formar duplas e
1 Responda às questões. arrumar em cima da mesa as cartas
com as faces voltadas para baixo,
a) Se ela recortar esses cartões, quantos obterá? 100 cartões dispostas em linhas e colunas.
b) Cada cartão representa que parte do inteiro ou de uma unidade? • Na sua vez de jogar, cada aluno des-
vira duas cartas. Se formar par, fica
A centésima parte ou 1 centésimo. com o par formado, caso contrá-
rio, as cartas voltam a ser viradas e
c) Quantos centésimos do inteiro ou de uma unidade representam: o jogo continua com o adversário
desvirando duas cartas. O jogo ter-
ª os cartões verdes? 10 centésimos ª os cartões laranja? 30 centésimos mina quando acabarem as cartas
sobre a mesa.
ª os cartões amarelos? 20 centésimos ª os cartões azuis? 40 centésimos • Vence aquele que ao final do jogo
tiver mais pares.
d) Quando cortar 5 cartões, que parte do inteiro dona Iara terá cortado?
Obs.: depois de brincar com as pró-
5 centésimos prias cartas, os alunos podem brincar
com as que foram construídas por ou-
tra dupla. Em vez de formarem duplas,
ESCREVENDO NÚMEROS MENORES QUE O INTEIRO eles poderão compor grupos de, no
máximo, 4 alunos.
Assim como os décimos, os centésimos de um inteiro podem ser repre-
sentados na forma fracionária ou na forma decimal. Veja: Ilustrações: DAE
1
ou 0,01 um centésimo 0,01
100
14
ou 0,14 quatorze centésimos 0,14
100
99
ou 0,99 noventa e nove centésimos 0,99
100
Orientações
Os alunos deverão perceber que dividir o inteiro em 10 par- O papel quadriculado é um excelente recurso para a repre-
tes iguais e, depois, dividir cada uma dessas partes novamente sentação de números decimais com figuras. Para representar o
em 10 partes iguais é o mesmo que dividir o inteiro em 100 inteiro, oriente os alunos para que desenhem uma região qua-
partes iguais. drada com 10 linhas de altura e 10 colunas de largura. Pergunte
Para apresentar aos alunos a escrita na forma decimal de a eles quantos quadradinhos haverá nesse inteiro e que fração
1 centésimo, você pode propor a eles que encontrem o resul- cada quadradinho é do inteiro.
tado de 1 / 100 usando a calculadora, em cujo visor aparecerá
o número 0,01.
manual do professor | 291
Orientações
Seria interessante que os alunos
Atenção!
reproduzissem essas figuras no papel • Um inteiro é igual a 10 décimos e também é igual a 100 centésimos.
quadriculado. Ao representarem núme- 10 100
ros racionais escritos na forma decimal • Então: 1 = = ou 1 = 1,0 = 1,00.
com figuras, eles perceberão que esses 10 100
números também podem ser repre- 2 Escreva, com palavras e algarismos, o número decimal representado pela
sentados com frações.
Na atividade 4, eles podem pintar parte pintada das figuras.
cada figura de diferentes formas, desde a) c) e)
DAE
DAE
DAE
que sejam pintados 10 quadradinhos
em 1 décimo e 50 em 5 décimos.
Atividades
0,43 ou quarenta e três
complementares 0,07 ou sete centésimos centésimos 0,09 ou nove centésimos
1. Quantos centésimos faltam a:
a) 43 centésimos para completar b) d) f)
DAE
DAE
DAE
1 inteiro?
57 centésimos
b) 6 centésimos para completar
1 décimo?
4 centésimos 0,15 ou quinze centésimos 0,70 ou setenta centésimos 0,90 ou noventa centésimos
2. Se em um saco há 100 bolas de gu-
de, quantas bolas correspondem a: 3 Observe a parte pintada de cada figura acima e responda às questões.
a) 2 décimos do total de bolas do saco?
20 a) Quantos centésimos é preciso acrescentar a 7 centésimos para formar
b) 35 centésimos do total de bolas do
saco? um décimo? 3 centésimos
35
b) Quinze centésimos é o mesmo que 1 décimo mais quantos centésimos?
5 centésimos
Ilustrações: DAE
292
Orientações
NÚMEROS DECIMAIS MAIORES QUE 1, Assim como o aluno pode observar,
COM CENTÉSIMOS por meio da representação com figu-
ras, que há números decimais maiores
que 1 com décimos, poderá ver que há
Você se lembra de que dona Iara havia usado dois inteiros e meio de car- números decimais maiores que 1 com
tolina para produzir os cartões? centésimos.
Observe agora como ficou essa quantidade dividida em centésimos.
Ilustrações: DAE
1 Escreva quantos centésimos há em:
a) 1 inteiro ou 1 unidade 100 centésimos
DAE
DAE
Como recurso facilitador da com-
preensão dessa outra forma de repre-
sentar um número racional, propomos, 1,06 2,38
além da utilização de material concre-
to, como o Material Dourado, o uso do 1 inteiro e 6 centésimos 2 inteiros e 38 centésimos
quadro de ordens. Esses recursos facili-
tam a constatação de que as regras do b) e)
DAE
DAE
sistema de numeração decimal podem
ser estendidas para a representação 1,14 0,25
dos números racionais na forma deci-
mal (EF04MA10). 1 inteiro e 14 centésimos 25 centésimos
c) f)
DAE
DAE
2,03 0,08
QUADRO DE ORDENS
Ilustra Cartoon
Escrever o número 0,07 sete centésimos 11,5 onze inteiros e cinco
décimos ou onze inteiros e
no quadro de ordens U d c cinquenta centésimos
ajuda na leitura de um
0, 0 7
número decimal. Veja: D U d c
parte parte 1 1, 5 0
inteira decimal
parte parte
inteira decimal
Repare que:
• o algarismo que fica imediatamente à esquerda da vírgula ocupa a or-
dem das unidades;
• depois que lemos a parte inteira, acrescentamos a palavra “inteiros”.
232 Duzentos e trinta e dois
294
Atividades complementares
½ Jogo: "batalha dos números"
Material
1 Complete os quadros de ordens e escreva como se leem os números. • Um quadro de ordens para cada alu-
no e cartas com algarismos de 0 a 9
C D U d c para o professor. Exemplos de qua-
a) 0,4 quatro décimos dro de ordens:
0, 4
C D U d c C D U d
b) 4,2 quatro inteiros e dois décimos
4, 2
C D U d c
c) 116,04 cento e dezesseis inteiros e quatro centésimos
1 1 6, 0 4
C D U d c
d) 0,09 nove centésimos
0, 0 9
C D U d c D U d c
e) 0,67 sessenta e sete centésimos
0, 6 7
C D U d c
f) 70,50 setenta inteiros e cinquenta centésimos
7 0, 5 0
0,16 0,23
início
0,3
0,29 0,28 0,27 0,26 0,24
0,39 cer mais rodadas.
0,25
0,38 Obs.: você pode usar quantas ordens
0,31 0,32
0,37 desejar em cada quadro.
0,33 0,35 0,36
0,34
Orientações
É importante que os alunos percebam que esse quadro de
ordens é uma expansão do quadro de ordens usado para a es-
crita e a leitura de números naturais. Nele foram acrescentadas
as ordens dos décimos e dos centésimos seguindo as regras do
sistema de numeração decimal (EF04MA10).
Casa da Mooeda
do Brasil
as moedas de real; por exemplo, eles
deverão perceber que uma moeda
de 10 centavos corresponde a 1 déci-
mo de real e equivale a 10 moedas de
1 centavo e que 5 moedas de 10 centa-
A moeda de maior valor é a de 1 real.
vos têm o mesmo valor que uma moe- E as outras moedas? Que relação elas têm com a moeda de um real?
da de 50 centavos. Vamos descobrir.
Caso os alunos comentem que nun-
ca viram uma moeda de 1 centavo de
real, você pode informá-los que essa
moeda deixou de ser fabricada por
causa de seu baixo valor, seu alto custo
de emissão e sua baixa circulação. Po- 1 De quantas moedas de cada valor abaixo você precisa para trocar por
rém, ela ainda é válida.
uma moeda de 1 real?
Poupar é uma prática saudável, mas
seria interessante levar os alunos a per- a) b) c) d) e)
Casa da Mooeda
do Brasil
ceber que as moedas foram feitas para
facilitar o troco e o pagamento de va-
lores com centavos. Portanto, elas não
devem ser retiradas de circulação. Você 2 moedas 4 moedas 10 moedas 20 moedas 100 moedas
também pode conversar com eles so-
bre o cuidado que devemos ter com 2 Que moeda vale a metade ou um meio de 1 real? A de 50 centavos.
as cédulas de real (não deformá-las,
riscá-las ou rasgá-las), pois sua emis-
são é feita com o dinheiro de nossos
3 Vinte e cinco centavos correspondem a que parte de 1 real?
impostos, que também é utilizado para A um quarto ou à quarta parte.
financiar, por exemplo, saúde e educa-
ção, que são direitos de todos.
4 Que quantia obtemos dividindo 1 real:
a) em 10 partes iguais? 10 centavos b) em 100 partes iguais? 1 centavo
296
Orientações
TRABALHANDO COM DINHEIRO: Leve os alunos a observar que a es-
LUCRO E PREJUÍZO crita de quantias com algarismos en-
volve números racionais na forma deci-
mal. É importante que eles percebam,
O senhor Antônio é feirante. Ele compra vegetais de agricultores para por exemplo, que a quantia R$ 7,40
vender na feira. Observe, no quadro abaixo, por quanto o senhor Antônio corresponde a 7 inteiros e 40 centési-
comprou e por quanto vendeu alguns vegetais. mos, na qual o inteiro é o real.
Sugerimos que você:
PREÇOS POR kg • proponha à turma, em sala de
aula, situações de venda que en-
QUANTIA PAGA AOS PREÇO DE VENDA PREÇO DE VENDA volvam lucro ou prejuízo (podem
VEGETAL
AGRICULTORES NA FEIRA, ÀS 8 h NA FEIRA, ÀS 12 h ser criadas pelos próprios alunos)
tomate R$ 2,00 R$ 4,00 R$ 3,00 (EF04MA25);
• discuta com eles que fatores podem
vagem R$ 4,00 R$ 7,60 R$ 5,20
interferir na variação de preços de
cebola R$ 2,50 R$ 4,90 R$ 3,70 um produto;
batata-doce R$ 1,50 R$ 3,00 R$ 2,20 • estimule-os a constatar essa varia-
ção fazendo o levantamento dos
pimentão R$ 2,80 R$ 5,60 R$ 3,90 preços de alguns produtos em uma
abóbora-baiana R$ 2,10 R$ 4,20 R$ 3,10 feira livre, em diferentes momentos
do dia, e calculando a diferença en-
tre esses preços;
• peça-lhes que entrevistem feiran-
tes acerca dos conceitos abordados:
preço de compra, preço de venda,
1 Compare o preço de compra de cada vegetal com o preço da venda às 12 lucro e prejuízo.
Para resolver as atividades, os alunos
horas e responda: O senhor Antônio continuou tendo lucro na venda de
podem efetuar os cálculos por estra-
quais vegetais? De quanto foi esse lucro? • tomate: (3,00 - 2,00) R$ 1,00 tégias próprias. Depois, podem com-
• batata-doce: (2,20 -1,50) R$ 0,70
• vagem: (5,20 - 4,00) R$ 1,20 partilhar com os colegas o raciocínio
Ele continuou tendo lucro na venda de todos os vegetais.
• pimentão: (3,90 - R$ 2,80) R$ 1,10 utilizado para fazer os cálculos.
• cebola: (3,70 - 2,50) R$ 1,20 É interessante discutir com os alunos
• abóbora-baiana: (3,10 - 2,10) R$ 1,00 por que um comerciante precisa ven-
der um produto por um preço maior
2 Imagine que o senhor Antônio tivesse vendido cada um desses vegetais do que aquele que foi pago por ele.
cobrando 20 centavos a menos do que o preço pago aos agricultores. Por Entrevistando um comerciante, eles
quanto ele teria vendido o quilo de cada vegetal? poderão saber quais outros gastos ele
tem, além da compra do produto, com
a) tomate: (2,00 - 0,20) R$ 1,80 Nesse caso, transporte, armazenamento, impostos,
eu teria prejuízo. funcionários etc.
b) vagem: (4,00 - 0,20) R$ 3,80 Mau negócio!
Willian Veiga
as unidades e as dezenas, nessa ordem, 3,70 Escrevem-se as quantias, sem colocar o R$, arrumando in-
fazendo trocas quando necessário. + 3,1 0 teiro embaixo de inteiro, vírgula embaixo de vírgula e centa-
6,80
vos (décimos e centésimos) embaixo de centavos. E inicia-se
a adição da direita para a esquerda.
Willian Veiga
juntarmos 10 centavos
la ela tivesse comprado 3,90
Alexander Santos
1
com 90 centavos,
um quilo de pimentão por + 3,1 0 obtemos 1 real, que
será acrescido aos
7,00
R$ 3,90? outros reais que
temos para somar.
Willian Veiga
Veja como eu calcularia 9 10
meu troco se tivesse 10,00
mos a conta como a da
Alexander Santos
298
Orientações
TR AB AL HA ND O CO M. .. Estimule os alunos a realizar com
uma calculadora as operações que fo-
ram feitas por seu Antônio e pela Sô-
nia e, depois, responder às questões
propostas.
Seu Antônio e Sônia usam a calculadora para fazer alguns cálculos. Veja:
O objetivo da atividade da seção
Defenda sua ideia é levar os alunos a
O total de suas compras perceber que, ao digitar números deci-
Alexander Santos
Vou pagar com uma nota
Alexander Santos
Atividades complementares
Para fazer na calculadora a adição acima, seu Antônio pressionou primei- 1. Efetue as operações seguintes,
armando as contas e fazendo trocas
ro as seguintes teclas: 1 , 4 , . , 1 e 5 . quando necessário. Depois, efetue es-
ses cálculos usando a calculadora e ve-
rifique se os resultados encontrados
Porque na calculadora que ele utilizou, em estão corretos.
vez da vírgula é usado ponto na escrita de a) 3,16 + 2,51 =
números decimais. 5,67
b) 4,72 + 2,9 =
Por que seu Antônio apertou a tecla . depois da tecla 4 ? 7,62
Discuta sua resposta com os colegas e o professor. c) 3,14 - 3,08 =
0,06
d) 6,25 - 4,5 =
1,75
3 Depois de apertar pela 2a vez a tecla + , que teclas ele teve de pressio-
As teclas da 3a parcela (2, 5, ponto, 8 e 2) seguidas
nar para encontrar o resultado da adição? de =.
As teclas 1, 0, 0, -,
4 E Sônia? Que teclas ela tem de usar para calcular seu troco? 7, 7, ponto, 6, 1 e =.
Ilustra Cartoon
exemplo, se o dinheiro que se tem é
suficiente para pagar as compras no João fez uma estimativa do total de sua
mercado. Mostre aos alunos que, para
compra usando valores aproximados.
estimar o resultado, João aproximou
os preços dos produtos para o inteiro
mais próximo de cada quantia, como • Uma calça jeans: R$ 55,20 R$ 55,00. R$ 18,90 R$ 55,20 R$ 4,80
habitualmente se faz.
Sugerimos que você incentive os • Uma camiseta: R$ 18,90 R$ 20,00.
Alexander Santos
Vou gastar
alunos a usar a calculadora para confe- menos que
rir os resultados encontrados. • Um par de meias: R$ 4,80 R$ 5,00. 80 reais.
Como João pode ter pensado para chegar a essa conclusão? Troque ideias
com os colegas e o professor.
1 Flávia quer comprar 3 blusas a R$ 15,90 cada uma. Ela tem R$ 45,00.
Faça uma estimativa para verificar se a quantia que ela tem dá para com-
prar essas blusas. Depois, confira fazendo os cálculos com a calculadora.
Não, porque se cada blusa custa mais de R$ 15,00, então as 3 blusas custam mais de R$ 45,00. Elas custam juntas R$ 47,70.
Richard Griffin/Shutterstock.com
ASB63/Shutterstock.com
Madlen/Shutterstock.com
300
AVALIANDO A
SIT UA ÇÕ ES -P RO BL EM A APRENDIZAGEM
As atividades desta página po-
dem ser utilizadas como mais
um instrumento para ajudá-lo
a verificar se os alunos são
1 Dona Antônia leu no jornal a reportagem a seguir. capazes de resolver e elaborar
problemas que envolvam
Pesquisa realizada aponta variação dos preços das mercadorias em três situações de compra e venda e
supermercados. formas de pagamento utilizan-
do termos como “troco”.
É importante que, antes de fa-
PESQUISA DE PREÇOS DE ARROZ E CAFÉ zerem as atividades do livro, os
alunos já tenham familiaridade
SUPERMERCADO SUPERMERCADO SUPERMERCADO com expressões comuns em si-
MERCADORIA
MAIS BARATO PREÇO BOM OFERTÃO tuações de compra, como “deu
arroz (5 kg) R$ 11,85 R$ 12,25 R$ 12,15 para pagar”, “recebeu de troco”,
“custa menos”, entre outras.
café (500 g) R$ 7,49 R$ 6,99 R$ 7,09 Enquanto eles resolvem as ati-
Fonte: Dados obtidos na pesquisa (fictícios). vidades dos itens a a g, circule
pela sala de aula a fim de se
Obs.: foi considerada sempre a mesma marca para cada produto. certificar de que todos estão
conseguindo ler e entender o
a) Qual é o preço do arroz no Supermercado Preço Bom? R$ 12,25. que está sendo proposto. Além
disso, nas respostas, peça que
b) Que supermercado oferece o menor preço do arroz? Supermercado Mais Barato. registrem como pensaram
c) E qual deles oferece o menor preço do café? Supermercado Preço Bom. para resolver cada item.
Após todos acabarem, conver-
d) Se dona Antônia comprar um pacote de 5 quilos de arroz no Super- se com os alunos para verificar
se são capazes de elaborar
mercado Ofertão e pagar com 3 cédulas de 5 reais, quanto receberá outras perguntas com base
de troco? 15,00 - 12,15 = 2,85; R$ 2,85 nos preços apresentados na
ilustração. Depois, solicite que
e) Dona Antônia quer comprar 1 quilo de café aproveitando a melhor ofer- elaborem uma situação-pro-
blema que envolva a palavra
ta. Em que supermercado ela deve fazer a compra? E quanto gastará? “troco” e a resolvam. Se achar
No Supermercado Preço Bom, e gastará R$ 13,98. mais adequado, encaminhe a
atividade em duplas ou trios.
f) Uma pessoa que tem 15 reais quer comprar 5 quilos de arroz e 500 gra- Caso perceba que alguns alu-
mas de café no Supermercado Ofertão. Essa quantia é suficiente para nos têm dificuldade em resol-
ver ou elaborar situações-pro-
pagar as compras? Por quê? Não. Porque o total é maior que 15 reais (12,15 + 7,09 = 19,24). blema que envolvam situações
de compra, proponha mais
g) Posso afirmar que, comprando 3 pacotes de 500 g de café, em qualquer atividades para que possam re-
um desses supermercados, gastarei menos de R$ 24,00? Por quê? fletir sobre o tema. Sugerir que
dramatizem algumas situações
Sim, porque para gastar R$ 24,00 é preciso que cada pacote custe R$ 8,00, e em qualquer um dos mercados o pacote de pode auxiliar no desenvolvi-
500 g de café custa menos do que esse valor. mento dessa habilidade. Para a
h) Que outras perguntas podemos fazer observando os dados do qua- dramatização, as situações-pro-
dro? Discuta com os colegas e o professor. Resposta pessoal. blema podem ser elaboradas
tanto por você quanto por eles.
Duzentos e trinta e nove 239
.
302
Orientações
Esta atividade apresenta várias si-
tuações-problema que envolvem o
sistema monetário brasileiro, ações
de compra e venda e formas de pa-
Recorte de um jornal ou encarte e cole no caderno uma propaganda em gamento (EF04MA25). Depois que
que apareça pelo menos uma das expressões a seguir. os alunos resolverem cada item, peça
a eles que, em duplas, elaborem pro-
blemas que envolvam as propagandas
à vista a prazo em prestações sem entrada que trouxeram e que os entreguem
para outra dupla resolver. Em segui-
da, a dupla que elaborou o problema
deverá corrigir a resolução feita pela
outra dupla.
Lojas Casas
Bons Amigos Sete de Setembro
José Wilson Magalhães
1 Veja, nos anúncios acima, o preço do sofá de dois lugares da marca Conforto,
vendido em duas lojas diferentes. Depois, responda às perguntas a seguir.
a) Em qual loja o preço à vista é maior? Calcule a diferença desse preço
entre as duas lojas.
O preço à vista é maior nas Casas Sete de Setembro. A diferença de preço é de R$ 23,00 (582 - 559).
aquariagirl1970/
Shutterstock.com
seja, a cada 1 decímetro, ocorre mudança
de cor.
304
Orientações
2 Determine quantos centímetros há em cada comprimento abaixo. É comum os alunos pensarem que
do zero até 0,5 m haja 5 mudas espa-
a) 2 m 200 cm c) 3,83 m 383 cm e) 0,5 m 50 cm
çadas em 0,1 m ou 10 cm. Em geral,
eles não contam a muda inicial, que
b) 1,5 m 150 cm d) 3,06 m 306 cm f) 0,19 m 19 cm
corresponde ao número zero. Caso isso
aconteça, sugerimos que você peça
3 Complete as lacunas com as medidas da atividade 2 em metros, colocan- aos alunos que representem essas mu-
do-as em ordem crescente. das plantadas, fazendo corresponder a
cada um dos números 0; 0,1; 0,2; 0,3;
0,19 m • 0,5 m •1m• 1,5 m • 2m •3m• 3,06 m • 3,83 m 0,4 e 0,5 um ponto da reta numérica, e
que contem esses pontos.
Peça também que representem a
4 Veja, abaixo, como Paula plantou mudas para construir uma cerca viva na
parte do muro considerada na seção
frente de uma parte do muro de sua casa. Desafio e expliquem como pensaram
para responder à pergunta de Paula.
Alexander Santos
Observe se eles representam essa par-
te do muro começando em 0,1 m e
terminando em 1,2 m e determinam
que o comprimento, em metros, dessa
parte do muro é 1,2 - 0,1 = 1,1.
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5
1,1 m ou 11 dm ou 110 cm
306
2 Dona Marta quer comprar um fogão. Pesquisando o AVALIANDO A
APRENDIZAGEM
preço, ela verificou as condições de pagamento em
Ppart/iStockphoto.com
A atividade 3 desta página
três lojas. Observe o que ela viu em cada loja. pode ser utilizada como ins-
trumento auxiliar para verificar
Lojas Casas se os alunos são capazes de
Casas resolver problemas de divisão,
Bons Amigos Uruguaianas
Sete de cujo divisor tenha no máximo
Setembro pagamento a prazo dois algarismos, envolvendo o
pagamento a prazo significado de medir.
entrada de
sem entrada R$ 84,00 É importante certificar-se
preço à vista
10 prestações de + 3 prestações de de que, antes de propor a
R$ 336,00 atividade, os alunos estejam
R$ 42,00 R$ 84,00
familiarizados com a relação
entre metro e centímetro,
a) Qual é o preço do fogão nas Casas Uruguaianas comprando a prazo? pois reconhecer essa relação é
imprescindível para resolver o
4 * 84 = 336; R$ 336,00 problema, que envolve o signi-
ficado de medir da divisão.
b) E nas Lojas Bons Amigos? 10 * 42 = 420; R$ 420,00 Enquanto a turma resolve a ati-
vidade, circule pela sala de aula
c) Você preferiria comprar o fogão nas Casas Uruguaianas ou nas Lojas a fim de verificar se os alunos
Bons Amigos? Por quê? estão fazendo alguma conversão
Resposta pessoal. Note que o valor de cada prestação nas Lojas Bons Amigos é menor que o das Casas Uruguaianas; de medida. Caso perceba que
entretanto, o preço final do fogão nas Lojas Bons Amigos é maior.
alguns estão com dificuldade,
d) Qual é a diferença entre o preço a prazo do fogão das Lojas Bons Ami- auxilie-os nessa conversão fazen-
do perguntas de entendimento.
gos e o preço à vista nas Casas Sete de Setembro? 420 - 336 = 84; R$ 84,00 Exemplos de perguntas que você
pode fazer para auxiliar os alunos
3 A fim de fazer pulseiras de crochê para vender, Cleide comprou um nove- a perceberem a necessidade de
trabalhar com uma unidade de
lo com 340 m de linha por R$ 12,00. medida:
a) Sabendo que ela usa 300 cm de linha em cada pulseira, calcule quan- • Que quantidade de linha
Cleide comprou?
tas pulseiras poderá fazer. • Você acha que essa quan-
tidade dá para fazer muitas
300 cm = 3 m; 340 dividido por 3 obtemos 113 com resto 1; 113 pulseiras e sobrará 1 m de linha
pulseiras? Por quê?
b) Se ela vender cada pulseira por R$ 2,00, terá lucro ou prejuízo? De • Essa quantidade corresponde
a quantos centímetros de
quanto? 113 * 2 = 226; 226 - 12 = 214; terá lucro de R$ 214,00 linha?
• Quanto de linha Cleide usa
para confeccionar cada
pulseira?
• 300 cm é mais que 1 metro?
Uma loja vende uma televisão nas seguintes condi- • 300 cm equivale a quantos
Alexander Santos
metros?
ções: uma entrada mais 8 prestações iguais de R$ 87,00. Após realizarem a atividade,
Sabendo que o preço final da televisão é R$ 758,00, des- promova um momento no
cubra o valor da entrada. 8 * 87 = 696; 758 - 696 = 62; R$ 62,00 qual todos possam mostrar
seus resultados e como pen-
saram, valorizando o processo,
Duzentos e quarenta e cinco 245
. não somente o resultado.
Caso perceba que alguns alu-
nos apresentam dificuldade em
resolver situações-problema
envolvendo a ideia de medir
Orientações
da divisão, proponha que,
É importante que os alunos reflitam sobre a importância de Eles devem perceber que a entrada, no caso de compra a prazo, em duplas ou trios, elaborem
pesquisar o preço de um produto em diversas lojas e o que deve deve ser somada ao valor correspondente ao total das prestações outras situações-problema
ser considerado no momento de decidir alguma compra. para se determinar o preço total de um produto. semelhantes à resolvida. Soli-
Para resolver os problemas da seção Situações-problema Verifique se, para resolver a atividade 3, eles consideram que cite que elaborem a situação
que envolvem as operações, eles poderão utilizar diferentes es- 300 cm = 3 m. Não é erro se fizerem 340 m = 34 000 cm, mas utilizando contextos em que
tratégias (EF04MA03 e EF04MA07). você deve levá-los a refletir sobre a praticidade dos cálculos que sejam necessárias as unidades
É importante que mostrem como pensaram para chegar à deverão ser feitos em cada caso. de medida convencionais.
resposta de cada problema.
DAE
4,9 3,4 2,5 8 6,5
ram para resolver esta atividade.
C 9 cm 8,2 cm
D F D
E
5,6 cm 7,5 cm
F
A C
Alexander Santos
Alexander Santos
3,21 → 3,3 → 3,37 → 4,1 → 4,24 → 5,53 → 7,26 → 7,4 → 7,65 → 8 → 8,09 → 8,14 → 8,33 → 8,4 → 8,6
308
C O N C LU SÃ O - C A P ÍT U LO 10
MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM
Observando os objetivos do Capítulo 10, sugere-se, a seguir, o quadro de monitoramento da aprendiza-
gem em níveis de desempenho para cada descritor conceitual, procedimental ou atitudinal.
LEGENDA:
A Apresenta
AR Apresenta com restrições
NA Não apresenta ainda
310
EN CE RR A N DO O 4 º- A N O Interpretação das
respostas
Questão 1 (EF04MA01)
O aluno deve estabelecer relação
1 Risque a rodada na qual Juca formou o número vinte e um mil quatrocentos e três no
entre a escrita do número e a quanti-
“jogo do valor posicional”. dade de feijões em cada ordem e tam-
bém perceber que, geralmente, quan-
Renato Cirone
Renato Cirone
1a rodada 3a rodada do lemos um número, consideramos o
valor posicional de cada algarismo em
cada classe e em cada ordem. Deve,
ainda, observar as regularidades na es-
crita de números com até 5 algarismos.
Questão 2 (EF04MA01)
(EF04MA02)
Renato Cirone
Renato Cirone
2a rodada 4a rodada O aluno deve observar as regula-
ridades na escrita de números com
até 5 algarismos e entender que,
quando se lê um número, considera-
-se o valor posicional de cada algaris-
mo em cada classe e em cada ordem.
Eles também devem considerar que
o número é formado pela soma dos
2 Veja como Hugo representou a capacidade, em litros, da piscina do clube que frequenta. valores posicionais dos algarismos: o
valor do algarismo que ocupa a or-
4 * 10 000 + 9 * 1 000 + 9 * 100 + 2 * 10 dem das dezenas de milhar é mul-
tiplicado por 10 000, o valor do que
Escreva por extenso o total de litros de água que cabem na piscina: ocupa a ordem das unidades de mi-
lhar é multiplicado por 1 000, e assim
Quarenta e nove mil novecentos e vinte litros. por diante. Logo, o número é 49 920.
Os alunos devem entender, ainda,
3 A tabela a seguir apresenta o número de habitantes de alguns municípios que é necessário colocar o algarismo
zero nas ordens em que a quantidade
do estado de Minas Gerais, segundo o Censo Demográfico 2010.
está ausente.
Ilustra Cartoon
centésimos com a representação do a) Quantos cadernos Tais pode comprar
Ilustra Cartoon
sistema monetário brasileiro. Ele vi-
vencia situação de compra, venda e com R$ 60,00? 6 cadernos
R$ 5,00
composição do troco com moedas de
b) E quantas lapiseiras? 12 lapiseiras
nosso sistema. R$ 10,00
Questão 6 (EF04MA07) 7 Nina começou a bordar morangos em
Para chegar à resposta certa dos uma toalha. Ela vai bordar 6 carreiras com 8 morangos em cada uma.
itens a e b, o aluno deve interpretar
o problema e efetuar corretamente as a) Mostre o cálculo que Nina pode fazer para descobrir quantos moran-
operações 60 / 10 = 6 e 60 / 5 = gos ela vai bordar ao todo. 6 * 8 = 48 morangos
= 12, a fim de descobrir quantas vezes
10 cabe em 60, e quantas vezes 5 cabe b) Complete o bordado de Nina.
em 60. Ele pode usar diferentes estraté-
gias de cálculo, como a reta numérica,
Erik Malagrino
e ver quantas vezes 10 cabe em 60 e 5
em 60, como mostrado a seguir:
10 10 10 10 10 10
0 10 20 30 40 50 60
5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
Questão 7 (EF04MA06)
O aluno deve perceber que a re-
presentação do total de morangos
é a multiplicação 6 * 8 = 48, visto
que o enunciado do problema indica
que Nina vai bordar 6 carreiras com 8
morangos em cada uma. Você pode 248 Duzentos e quarenta e oito
perguntar como seria a multiplicação
se Nina tivesse bordado 8 carreiras
com 6 morangos em cada uma. Dessa
forma, ele deve perceber que o total
de morangos não se altera, mas a or-
ganização dos morangos é diferente.
6 * 8 = 48
Erik Malagrino
312
• A princesa está chegando!, de Yu Yeong-So gra Matemática, Literatura, História e Geografia. O
(Callis, Coleção Tan Tan). leitor é estimulado a resolver a briga entre os nú-
O livro demonstra um método simples e inteli- meros enfrentando desafios relacionados ao valor
gente de comparar áreas. posicional dos algarismos, à ordenação, à compo-
• As três partes, de Edson Luiz Kozminski (Ática, sição e decomposição de números, de acordo com
Coleção Lagarta Pintada). as regras do sistema de numeração decimal.
Esse livro estimula a criatividade e a percepção • Pablo Picasso, de Mike Venezia (Moderna, Co-
visual contando a história de uma figura geomé- leção Mestres das Artes).
trica plana que se decompõe e se reconfigura di- Em meio a uma narrativa simples e atraente da
versas vezes, de diferentes formas, conforme o vida e da obra de Picasso, o leitor aprecia re-
desenrolar dos fatos. produções de algumas de suas obras e observa
• Contando com o relógio, de Nílson José Macha- suas formas e cores.
do (Scipione, Coleção Histórias de Contar). • Poemas problemas, de Renata Bueno (Editora
Em forma de versos, o livro mostra como se leem do Brasil).
as horas em relógios analógicos e traz um encar- Na forma de texto poético, o livro estimula o
te para o leitor montar seu relógio. leitor a resolver problemas que envolvem as
• O consumo – Dicas para se tornar um consumi- quatro operações, além de outros conceitos
dor consciente!, de Cristina Von (Callis). matemáticos.
Dicas de como se tornar um consumidor cons- • Quem inventou o dinheiro? (Sistema monetá-
ciente, lidar com a mesada e os gastos pessoais, rio), de Martins Rodrigues Teixeira (FTD, Série
além de informações sobre educação financeira, Matemática em Mil e Uma Histórias).
cidadania e ecologia.
História em quadrinhos que torna o aprendizado da
• O dinheiro – Aprenda a cuidar do seu dinheiro
Matemática uma diversão. Uma viagem pelo tempo
brincando!, de Cristina Von (Callis).
leva o leitor a conhecer a história do dinheiro.
Esse livro explica o que é dinheiro, sua origem, • Turma da Mônica e as formas, de Mauricio de
por que existe e muito mais, despertando o in-
Sousa e Yara Maura Silva (Melhoramentos, Co-
teresse das crianças pelo assunto. Inclui notas,
leção Educação Divertida).
moedas, folha de cheque e cartão de crédito
para recortar. Mônica e sua turma trazem para o leitor, de um
• O jogo do vai e vem, de Flávia Muniz (FTD). jeito divertido, informações sobre as cores, o al-
Com a passagem de um trem, o leitor vai clas- fabeto, os números, as formas e o tempo.
sificando símbolos e distinguindo animais e as • Uma história da China – Figuras geométricas
partes do corpo deles. Essas atividades desen- planas, de Martins Rodrigues Teixeira (FTD, Sé-
volvem o raciocínio lógico-matemático. rie Matemática em Mil e Uma Histórias).
• O segredo dos números, de Luzia Faraco Ra- Esse livro integra Matemática, Literatura, Geografia
mos (Ática). e Arte. Convida o leitor a fazer uma lendária via-
Uma história apresenta os sistemas de conta- gem para conhecer o Tangram, milenar jogo chi-
gem em diferentes bases, além do sistema de nês, e trabalhar com ele fazendo a decomposição
numeração decimal. e reconfiguração das figuras geométricas planas.
• O tesouro do pirata Pão-Duro, de Atílio Bari • Uma viagem ao espaço – Sólidos geométricos,
(Scipione, Coleção Matemática em Cena). de Martins Rodrigues Teixeira (FTD, Série Mate-
Nessa história, um grupo de amigos precisa usar mática em Mil e Uma Histórias).
seus conhecimentos sobre números, tamanhos, Nesse livro, que integra Matemática, Literatura e
direção e sentido para interpretar um mapa que Ciências, dois personagens convidam o leitor a
os levará ao tesouro do pirata Pão-Duro. fazer parte de uma viagem à Lua, em que conhe-
• O valor de cada um – Os algarismos e o valor cerá planetas e uma bruxa muito diferente. Será
posicional, de Martins Rodrigues Teixeira (FTD, também desafiado a resolver situações-proble-
Série Matemática em Mil e Uma Histórias). ma pela identificação e classificação de sólidos
Na forma de história em quadrinhos, o livro inte- geométricos e de algumas de suas propriedades.
314
OVO MÁGICO
Recorte este quebra-cabeça e use as peças na seção Divirta-se da pá-
gina 170.
Recortar
Dobrar
316
REPRESENTAÇÃO DE CÉDULAS E MOEDAS DE REAL
Material para o jogo “quem poupa mais?”, das páginas 148 e 149.
AS IMAGENS NÃO ESTÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI.
Recortar
318
DADO
Ilustra Cartoon
Recortar
Dobrar
Colar
REGIÃO QUADRADA
Molde de inteiro a ser reproduzido para representação da situação
apresentada na página 224.
320
ISBN 978-65-5817-822-4