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Universidade Federal de São João Del-Rei

Campus Alto Paraopeba

CINÉTICA E CÁLCULO DE REATORES

Daniel Picinin Boratto – 164200010

Luana Paula Alves Lopes – 164200038

Lucas Augusto Reis – 174200007

Mariana Assade – 154500031

Vinicius Rodrigues - 164200061

Ouro Branco - MG
Novembro 2019

Metodologia
A partir dos resultados obtidos experimentalmente para a reação global:

𝐶5𝐻10𝑂6 + 𝑂2 + 𝐻2𝑂 → 𝐶5𝐻 10𝑂7 + 𝐻2𝑂2

pela oxidação de glicose ( C5H10O6) a do ácido glicônico ( C5H10O7) presentes em solução aquosa a
temperatura de 70°C, com pH 7 no reator batelada isotérmico (tabela 01).

A variação da concentração que observamos de glicose em função do tempo, para


encontrarmos os valores de constante de reação (k) e os de ordem geral da equação (n) com intuito
de encontrar a equação da taxa de reação. Para isto, utilizando dos conceitos ministrados na
disciplina de Cinética de Reatores com a aplicação dos métodos Diferencial, Integral e Tempo de
meia-vida, apresentados adiante.

Método Diferencial
O método consiste na elaboração de gráficos a partir dos valores numéricos entre
concentração do reagente em função do tempo, a partir deste tivemos como resultado um
polinômio, o qual foi derivado para obtenção de dCa/dt.

Análise para Regressão Linear pelo Polinômio de 2º grau

t(s) Ca(mol/L) dCa/dt lnCa ln(-)dCa/dt

0 1 -0,1989 0 -1,614953093
1 0,84 -0,1797 -0,1743534 -1,716466485
2 0,68 -0,1605 -0,3856625 -1,829461336
3 0,53 -0,1413 -0,6348783 -1,956869989
4 0,38 -0,1221 -0,967584 -2,102914898
5 0,27 -0,1029 -1,3093333 -2,273997636
6 0,16 -0,0837 -1,8325815 -2,480516301
7 0,09 -0,0645 -2,4079456 -2,741090055
8 0,04 -0,0453 -3,2188758 -3,094448246
9 0,018 -0,0261 -4,0173835 -3,645819965
10 0,006 -0,0069 -5,1159958 -4,976233867
11 0,0025 0,0123 -5,9914645 -4,398156017
1.2

1
f(x) = 0.01 x² − 0.2 x + 1.02
R² = 1
0.8

Ca (mol/L)
0.6

0.4

0.2

0
0 2 4 6 8 10 12
Tempo (t)

0
-7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0
-1

f(x) = 0.53 x − 1.58 -2


ln(-)dCa/dt

R² = 0.95
-3

-4

-5

-6
ln Ca

Análise para Regressão Linear pelo Polinômio de 3º grau

t(s) Ca(mol/L) dCa/dt lnCa ln(-)dCa/dt

0 1 -0,1807 0 -1,710917081
1 0,84 -0,1692 -0,1743534 -1,776673832
2 0,68 -0,1559 -0,3856625 -1,858540503
3 0,53 -0,1408 -0,6348783 -1,960414835
4 0,38 -0,1239 -0,967584 -2,08828049
5 0,27 -0,1052 -1,3093333 -2,251891979
6 0,16 -0,0847 -1,8325815 -2,468639677
7 0,09 -0,0624 -2,4079456 -2,774190004
8 0,04 -0,0383 -3,2188758 -3,262305383
9 0,018 -0,0124 -4,0173835 -4,390058806
10 0,006 0,0153 -5,1159958 -4,179902451
11 0,0025 0,0448 -5,9914645 -3,10554714
1.2

1
f(x) = 0 x³ + 0.01 x² − 0.18 x + 1.01
0.8 R² = 1

Ca (mol/L)
0.6

0.4

0.2

0
0 2 4 6 8 10 12
Tempo (t)

0
-7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0
-0.5
-1
-1.5
ln(-)dCa/dt

f(x) = 0.39 x − 1.8 -2


R² = 0.75 -2.5
-3
-3.5
-4
-4.5
-5
ln Ca

Análise para Regressão Linear pelo Polinômio de 4º grau


t(s) Ca(mol/L) dCa/dt lnCa ln(-)dCa/dt
0 1 -0,16046 0 -1,829710589
1 0,84 -0,159592733 -0,1743534 -1,835130125
2 0,68 -0,158418636 -0,3856625 -1,842514158
3 0,53 -0,157031386 -0,6348783 -1,851309585
4 0,38 -0,155359394 -0,967584 -1,862014176
5 0,27 -0,153948076 -1,3093333 -1,871139903
6 0,16 -0,152376835 -1,8325815 -1,881398651
7 0,09 -0,151292372 -2,4079456 -1,888541073
8 0,04 -0,150476983 -3,2188758 -1,893945143
9 0,018 -0,150107366 -4,0173835 -1,896404464
10 0,006 -0,149902952 -5,1159958 -1,897767183
11 0,0025 -0,149842957 -5,9914645 -1,898167487
1.2

1
f(x) = − 0 x⁴ + 0 x³ − 0.01 x² − 0.15 x + 1
0.8 R² = 1

Ca (mol/L)
0.6

0.4

0.2

0
0 2 4 6 8 10 12
Tempo (t)

-1.78
0 2 4 6 8 10 12 14
-1.8

-1.82
ln(-)dCa/dt

-1.84 f(x) = − 0.01 x − 1.83


R² = 0.95
-1.86

-1.88

-1.9
-1.92
ln Ca

Análise para Regressão Linear pelo Polinômio de 5º grau


t(s) Ca(mol/L) dCa/dt lnCa ln(-)dCa/dt
0 1 -0,16061 0 -1,828776213
1 0,84 -0,160607511 -0,1743534 -1,828791711
2 0,68 -0,160462756 -0,3856625 -1,829693412
3 0,53 -0,160202837 -0,6348783 -1,831314538
4 0,38 -0,159827827 -0,967584 -1,833658128
5 0,27 -0,159482771 -1,3093333 -1,835819382
6 0,16 -0,159080949 -1,8325815 -1,838342093
7 0,09 -0,158796759 -2,4079456 -1,840130142
8 0,04 -0,15858062 -3,2188758 -1,841492174
9 0,018 -0,158482118 -4,0173835 -1,842113514
10 0,006 -0,158427524 -5,1159958 -1,84245805
11 0,0025 -0,158411487 -5,9914645 -1,842559284
1.2

1
f(x) = − 0 x⁵ + 0 x⁴ + 0 x³ − 0 x² − 0.16 x + 1
0.8 R² = 1

Ca (mol/L)
0.6

0.4

0.2

0
0 2 4 6 8 10 12
Tempo (t)

-1.82
-7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0
-1.83
ln(-)dCa/dt

-1.83
f(x) = 0 x − 1.83
R² = 0.83 -1.84

-1.84

-1.85
ln Ca

Método da Integral
Buscamos encontrar nesse método a concentração do analito em função da lei da velocidade
específica, sendo ela linear com o tempo. Em sequência, para obtermos os valores das
concentrações, temos que plotar os gráficos de acordo com a ordem da reação. No entanto, não é
sempre que teremos a ordem da reação. Então jogamos os valores de n nas equações de
concentração, tal que apenas aquele em que os dados forem mais próximos da linearidade vai
representar a ordem da nossa reação.

t(min) Ca(mol/L) ln(Ca0/Ca) 1/Ca


0 1 0,000 1,00
1 0,84 0,174 1,19
2 0,68 0,386 1,47
3 0,53 0,635 1,89
4 0,38 0,968 2,63
5 0,27 1,309 3,70
6 0,16 1,833 6,25
7 0,09 2,408 11,11
8 0,04 3,219 25
9 0,018 4,017 55,56
10 0,006 5,116 166,67
11 0,0025 5,991 400,00

Análise para Equação Integral para ordem zero

Teste ordem 0
1.2

0.8 f(x) = − 0.09 x + 0.85


R² = 0.91
0.6
Ca

0.4

0.2

0
0 2 4 6 8 10 12
t

Análise para Equação Integral para ordem 1

Teste ordem 1
7.000
6.000
5.000
f(x) = 0.54 x − 0.78
ln (Ca0/Ca)

4.000 R² = 0.93

3.000
2.000
1.000
0.000
0 2 4 6 8 10 12
t
Análise para Equação Integral para ordem 2

Teste ordem 2
450.00
400.00
350.00
300.00
250.00
1/ Ca

200.00
150.00 f(x) = 22.38 x − 66.71
100.00 R² = 0.47
50.00
0.00
0 2 4 6 8 10 12
t

Como podemos observar nos gráficos acima a equação de ordem que melhor se adapta a
linearização é a de primeira ordem.

Tempo de meia-vida
Descrevemos o tempo de meia-vida de uma função como sendo, o tempo necessário para a
redução pela metade da concentração do reagente do seu valor inicial.

Np início calculamos a metade da concentração inicial do nosso analito, em seguida calcula-se


o tempo de meia vida por interpolação. A partir daí já podemos efetuar a linearização aplicando o Ln
na função.

Partindo do equacionamento do método integral encontramos uma reação de segunda ordem.

t (min) Ca (mol/L) Ca/2 t1/2 lnCa ln (t1/2)


0 1 0,5 3,20 0,000 1,16315081
1 0,84 0,42 3,73 0,174 1,31730149
2 0,68 0,34 4,36 0,386 1,473305738
3 0,53 0,265 5,05 0,635 1,618487748
4 0,38 0,19 5,73 0,968 1,745239454
5 0,27 0,135 6,36 1,309 1,84957904
6 0,16 0,08 7,20 1,833 1,974081026
7 0,09 0,045 7,90 2,408 2,066862759
8 0,04 0,02 8,91 3,219 2,187072206
9 0,018 0,009 9,75 4,017 2,277267285
10 0,006 0,003 10,86 5,116 2,384823191
11 0,0025
Método Meia Vida
3
2.5
f(x) = 0.22 x + 1.42
2 R² = 0.88
ln t1/2
1.5
1
0.5
0
0.000 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000
ln Ca

Conclusão
Mantivemos a ordem 1 em função do método da Integral, os três métodos obtiveram um baixo
valor de desvio padrão entre seus resultados de R o que nos encorajou a adotar a ordem 1 como
ordem geral da reação.

Quanto ao valor de k adotamos um valor médio entre o obtido pelo método da integral, o
obtido pelo método do tempo de meia vida e o da diferencial e que demonstraram ter um baixo
desvio em relação à média calculada, embora para o método da integral o valor tenha sido um pouco
maior.

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