Você está na página 1de 17

1

Assunto: Averbação de Reserva Legal


e recuperação.

CHAGAS & CIA LTDA ME

Município: Bady Bassit


2

Informações Gerais
Proprietário: CHAGAS & CIA LTDA ME

Endereço: RODOVIA TRANSBRASILIANA BR 153 KM 81 + 160 METROS

Responsável Técnico:

Objetivo:
Efetuar junto a CETESB a regularização e averbação da reserva legal do imóvel da
Empresa “Chagas & CIA Ltda ME”, de acordo com a Resolução CONAMA 10/93, 01/94 e 07/96
e SMA 64/9.

Localização do Imóvel
O imóvel tem como acesso a Rodovia Transbrasiliana BR 153 Km 81 + 160 mts,
confrontando ao Norte com a Rodovia Transbrasiliana BR 153, a 25 metros do eixo , no Km 81
mais 160 metros, ao Sul confrontando com a propriedade de Hortência de Jesus Lopes, a Leste
a própria instalação industrial e a Oeste com um Córrego, em Bady Bassit - Estado de São
Paulo.

Levantamento Topográfico
O levantamento planialtimétrico cadastral conforme plantas em anexo, relata que o
imóvel é composto por 01 matricula (139.011) do Primeiro Oficial de Registro de Imóveis
totalizando 20.000,00 metros quadrados, CCIR nº950.181.335.436-7.

Da Vistoria e Identificação da Vegetação Natural.


A vistoria no local teve como objetivo efetuar a caracterização e quantificação da
vegetação existente no imóvel de acordo com a Resolução CONAMA 10/93, 01/94 e 07/96 e
SMA 64/9, a área em questão apresenta em seu entorno o predomínio de áreas rurais e
pastagens, a vegetação ocorrente constitui-se de fisionomia rasteira, ocorrendo principalmente
o estrato herbáceo, onde predominam as gramíneas cultivadas para pastagem do tipo
(Brachiaria spp).
Pelo caminhamento visualiza-se apenas um bambuzal, um Mutambo e um Amendoim
Bravo, e que será mantido e averbado a reserva legal, porem fora da área de instituição de
Reserva Legal existe uma mata nativa, que futuramente será suprimida para fins de ampliação,
contendo as seguintes espécies:
3

01 S20.91217 W49.48999 Pterogyne nitens Amendoim Bravo


02 S20.91223 W49.49007 Pterogyne nitens Amendoim Bravo
03 S20.91226 W49.49011 Cryptocarya Canela Amarela
aschersoniana
04 S20.91225 W49.49002 Pterogyne nitens Amendoim Bravo
05 S20.91223 W49.48999 Cryptocarya Canela Amarela
aschersoniana
06 S20.91217 W49.48994 Pterogyne nitens Amendoim Bravo
07 S20.91226 W49.49000 Cryptocarya Canela Amarela
aschersoniana
08 S20.91245 W49.49011 Pterogyne nitens Amendoim Bravo
09 S20.91235 W49.48991 Zanthoxylum ridelianum Mamica de Porca
10 S20.91226 W49.48986 Cryptocarya Canela Amarela
aschersoniana
11 S20.91225 W49.48983 Cryptocarya Canela Amarela
aschersoniana
12 S20.91238 W49.48990 Pterogyne nitens Amendoim Bravo
13 S20.91242 W49.48994 Psidium guajava Goiaba
14 S20.91254 W49.49011 Pterogyne nitens Amendoim Bravo
15 S20.91266 W49.49017 Pterogyne nitens Amendoim Bravo
16 S20.91263 W49.49008 Pterogyne nitens Amendoim Bravo
17 S20.91259 W49.49005 Caesalpinia pluviosa Sibipiruna
18 S20.91250 W49.48992 Cryptocarya Canela Amarela
aschersoniana
19 S20.91243 W49.48983 Seca
20 S20.91243 W49.48974 Caesalpinia pluviosa Sibipiruna
21 S20.91253 W49.48982 Terminalia catappa Sete Copas
22 S20.91257 W49.48988 Psidium guajava Goiaba
23 S20.91264 W49.48980 Seca
24 S20.91258 W49.48970 Psidium guajava Goiaba
25 S20.91258 W49.48968 Myrciaria jabuticaba jabuticaba
26 S20.91269 W49.48966 Pterogyne nitens Amendoim Bravo
27 S20.91271 W49.48964 Myrciaria jabuticaba Jabuticaba
28 S20.91277 W49.48971 Psidium guajava Goiaba
29 S20.91278 W49.48972 Psidium guajava Goiaba
30 S20.91276 W49.48977 Pterogyne nitens Amendoim Bravo
31 S20.91272 W49.48982 Guazuma ulmifolia Mutambo
32 S20.91270 W49.48981 Psidium guajava Goiaba
33 S20.91274 W49.48994 Cryptocarya Canela Amarela
aschersoniana
34 S20.91271 W49.48990 Psidium guajava Goiaba
35 S20.91274 W49.49002 Cryptocarya Canela Amarela
aschersoniana
36 S20.91262 W49.48959 Cryptocarya Canela Amarela
aschersoniana
37 S20.91250 W49.48957 Schizolobium parahyba Guapuruvu
38 S20.91247 W49.48964 Schizolobium parahyba Guapuruvu
4

Implantação e Distribuição das Mudas


No projeto para recuperação da reserva legal é instituídas uma área de 4.000 metros quadrados
ou seja 20% de toda área .
A Reserva legal será definida do Córrego Fundão, limitando-se pela Rodovia Transbrasiliana Br
153 ..... e coincidindo com uma área da própria Rodovia Preservação Permanente.
Essa faixa é ocupada por Brachiaria (Brachiaria sp), e localizado em que será a reserva legal
prioritária a sofrer reflorestamento utilizando-se espaçamento de 3,0 x 2,0 metros (6,0 m2/planta),
proporcionando uma densidade de 666 mudas pelos 4.000 metros quadrados ou seja 0,2 hectares.
As mudas serão distribuídas no empreendimento conforme quadro que segue abaixo:

Local Área a ser arborizada Espaçamento Nº de Mudas


Reserva Legal 4.000,00 m² 3mx2m 666
Total 666

A Reserva Legal engloba uma parcela de APP de 660m²

Espécies Indicadas no Plantio

Na Reserva Legal
A recuperação da Reserva Legal exige diversidade elevada, compatível com o tipo de vegetação
nativa ocorrente no local, a qual poderá ser obtida através do plantio de mudas e/ou de outras técnicas,
tais como nucleação, semeadura direta, indução e/ou condução da regeneração natural.
As espécies a serem utilizadas para o respectivo reflorestamento constam da lista das espécies
florestais nativas e/ou regionais da Mata Atlântica, seguindo as recomendações da Secretaria do Meio
Ambiente para o reflorestamento no Estado de São Paulo (Resolução SMA - 08, de 31-01-2008), cuja
definição exata das espécies, dar-se-á em função da disponibilidade de mudas na ocasião do plantio.
Em áreas de ocorrência das formações de floresta estacional semidecidual e de savana
florestada (cerradão), a recuperação florestal deverá atingir, no período previsto em projeto, o mínimo
de 80 (oitenta) espécies florestais nativas de ocorrência regional, conforme o art. 8º e/ou identificadas
em levantamentos florísticos regionais.
Em relação ao número de espécies a ser utilizado nas situações de plantio, deverão ser
utilizadas, no mínimo, 20 % de espécies zoocóricas nativas da vegetação regional; no mínimo, 5 % de
espécies nativas da vegetação regional, enquadradas em alguma das categorias de ameaça (vulnerável
em perigo, criticamente em perigo ou presumivelmente extinta).
Nos plantios em área total, as espécies escolhidas deverão contemplar os dois grupos
ecológicos: pioneiras (pioneiras e secundárias iniciais) e não pioneiras (secundárias tardias e climácicas),
considerando-se o limite mínimo de 40 % para qualquer dos grupos.
Em relação ao número de indivíduos a ser utilizado nas situações de plantio nenhum dos grupos
ecológicos (pioneiros e não pioneiros) pode exceder 50 % do total dos indivíduos do plantio; nenhuma
espécie pioneira pode ultrapassar o limite máximo de 20 % de indivíduos do total do plantio; nenhuma
espécie não pioneira pode ultrapassar o limite máximo de 10 % de indivíduos do total do plantio; dez
por cento (10 %) das espécies implantadas, no máximo, podem ter menos de doze indivíduos por
projeto.
As espécies recomendadas para o plantio são todas adaptadas à região e ao local de plantio,
conforme listagem apresentada em anexo (ANEXO I), e serão distribuídas alternadamente no local de
plantio, oferecendo ao meio uma diversidade de espécies e equilíbrio.
A distribuição e plantio nas Área da Reserva Legal deverão ser feito como o esquema ilustrativo
apresentado abaixo:
5

Pioneiras/Preenchimento – espécies cuja germinação e desenvolvimento se dão a pleno


sol, com rápido crescimento. Em geral, o ciclo de vida é mais curto, em torno de 20 anos; a
produção de sementes é abundante e a dispersão de seus propágulos – geralmente pequenos –
se dá através de animais como morcegos e pássaros, além do vento.
Não Pioneiras/Diversidade – espécies cuja germinação e pelo menos parte do
desenvolvimento se dão à sombra. O ciclo de vida costuma ser mais longo, podendo chegar a
centenas de anos; a produção de sementes é menos abundante, com frutos grandes e
dispersão por animais e, eventualmente, vento.

Onde NP é Não Pioneira e P é Pioneira

Operações Técnicas de Plantio


Limpezas da Área
Por ser a primeira ação local em relação ao plantio, essa fase deverá ser executada com muito
cuidado em relação à movimentação do solo, e os controles de pragas e da vegetação competidora têm
inicio quando as condições em campo determinam à competição e risco a sobrevivência das mudas.
Assim recomenda-se uma perfeita programação de tratos culturais (manutenções), tendo inicio
no período de trinta a sessenta dias após os plantios, e que se estendam por cerca de 20 meses depois
que forem realizados, observadas entretanto, as variantes quanto ao tipo de vegetação invasora e a
intensidade do ataque de formigas, entre outras situações.
Antes de iniciar o plantio, todas as áreas verdes e sistemas de lazer, ocupados por gramíneas
competidoras, ou espécies problema (Brachiaria) deverão ser roçados para o rebaixamento da
vegetação rasteira existente, facilitando as operações técnicas de plantio das mudas.
Devera ser feita a roçada manual seletiva em linha; que antes de eliminar as ervas daninha;
identificar as possíveis regenerações naturais de plântulas e mudas de indivíduos arbustivos e arbóreos,
rebaixando as gramíneas mais agressivas que possam estar atrapalhando as demais atividades (superior
a cinquenta centímetros), seguido do coroamento e deposição da matéria orgânica ao redor da cova de
plantio, que servirá de controle e proteção quanto às erosões.
Controles de Pragas
Após a roçada ou a gradagem, deve ser observada atentamente a presença de formigas
cortadeiras, recomenda-se que os campos roçados sejam vistoriados ao cair da tarde, ou logo pela
manhã, a fim de registrar maior intensidade de atividades das formigas.
Toda a área ao redor do reflorestamento deverá ser tratada com formicidas, visando evitar essa
praga, que prejudica o desenvolvimento e crescimento da muda, podendo provocar a sua morte, essa
operação deverá ser feita desde a implantação até a manutenção do plantio.
6

Demarcados os “olheiros” e/ou “carregadores”, é preciso identificar as espécies de formigas, em


geral, a identificação indica os dois gêneros de maior ocorrência: Atta (saúvas) e Acromyrmex
(quenquéns).
Iscas granuladas com principio ativo de sulfuramida ou fipronil, com tempo de reação em médio
prazo, ideal para fase de preparo do solo (época seca), distante mais de trinta dias dos primeiros
plantios.
Pode-se colocá-las diretamente nos “carregadores” de alimentação dos “olheiros” em porta-
isca, ou ainda, em sistema MIPIS (saches), monitorando a eficiência do sistema ate cinco dias antes do
plantio;
Formicidas em pó seco com o principio de deltamethim, são aplicados com bombas
polvilhadeiras diretamente nos “olheiros” dos formigueiros, este sistema apresenta ação de curto prazo
(imediato por contato) e recomendado para as situações em que as mudas já estejam para chegar, ou
que tenham sido plantadas.
No caso da presença de Cupins poderão ser identificados: os Cupins de montículo e os Cupins
Subterrâneos; e para o controle e combate do seu habitat o produto recomendado pode ser o tenha os
mesmos princípios ativos para o combate as formigas diluindo em água e pulverizado manualmente
sobre o “cupinzeiro”, ou perfurando o seu montículo com uma ponteira de ferro, seguindo de aplicação
em seu interior (através de um tubo), de um produto químico especifico conforme recomendação do
fabricante.
Marcações e Coveamento
Consiste a principio, na demarcação do local exato onde deverão ser abertas as covas, podendo
ser feitas conjuntamente com a atividade de distribuição de insumos.
Neste caso em especifico, o calcário depositado, passa a ser a marca do local da cova, cuja
marcação, deverá obedecer ao espaçamento recomendado pra cada situação.
Esta atividade consiste em cavar manual ou mecanicamente covas de no mínimo 40 cm x 40 cm
x 40 cm em linhas, faixas ou aleatória conforme definido no projeto, seguindo as curvas de nível para
evitar os processos erosivos.
As covas previamente alinhadas ou demarcadas deverão ser abertas com o uso de cavadeiras ou
enxadões, ou mecanicamente ser for possível com a utilização de um trator com broca que resultam em
maior rendimento operacional.
O volume de terra retirado servirá para misturar-se aos insumos e fazer o posterior aterramento
da cova antes do plantio e realização de “embaciamento” ao redor da muda para receber irrigação.
Adubação
Trata-se da incorporação de insumos agrícolas, visando uma melhor nutrição vegetal,
propiciando um melhor desenvolvimento das mudas, principalmente na fase inicial.
Se possível fazer a análise do solo, para definição das carências do solo afim de proporcionar
uma adubação adequada, que deve ser programada em período próximo as chuvas, para maior eficácia
no aproveitamento dos nutrientes pela muda.
A adubação por cobertura ou calagem, consiste na aplicação de fertilizante nitrogenado, que
será adicionado, juntamente com a metade da terra das covas, 100 gramas de calcário, 200 gramas de
fosfato natural, 15 litros de esterco de curral curtido, 100 gramas de superfosfato simples e 50 gramas
de cloreto de potássio.
Os produtos deverão ser colocados no fundo da cova e completados com o restante da terra,
visando obter condições ideais ao sistema radicular das plantas.
O quadro abaixo especifica uma formulação química padrão e os períodos de aplicação.
Fertilizante/Formula Quantidade/cova Aplicação
04-14-08 150 Gramas Na ocasião do plantio
20-10-10 100 Gramas 90 dias após o plantio
04-12-24 150 Gramas 180 dias após o plantio

Tutoramento
7

Trata-se da colocação de "estacas de suporte" (tutores), para as mudas com altura


desproporcional ao diâmetro do caule, não venham a tombar em decorrência de ventos, chuvas, ou
mesmo pelo próprio peso da copa em formação.
Os tutores deverão ser devidamente amarrados (com folga para não afogar as plantas),
sustentando as mudas até o crescimento.
As estacas serão de madeira ou bambu, com comprimento de 2,50 m, onde 0,50 m serão
enterrados e o restante (2,00 m) servindo de tutor, onde se fixará a muda através de amarrios
devidamente folgados, e em forma de oito.
Coroamento
Este procedimento vem colaborar no pegamento das mudas, assim como na diminuição da
competição de água, luz e nutrientes com outras espécies vegetais invasoras.
Trata-se da construção de um círculo de 1,00 metros de diâmetro em volta da muda plantada,
com um cordão de terra nas extremidades, com o intuito de aumentar a capacidade de armazenamento
de água.
O coroamento deverá ser mantido em perfeitas condições até que o plantio atinja uma altura
média de 2,50 metros, no momento em que a revegetação será considerada como implantada.
Irrigação
Trata-se do fornecimento de água para as mudas implantadas que deverá ser iniciada logo após
o plantio das mudas, e deve acontecer antes das mudas atingir o ponto de murchamento.
Essa operação é recomendada para garantir a acomodação da terra em volta da muda,
expulsando bolsões de ar e fornecimento d’água para as mesmas, durante toda a fase de pegamento e
após esta, até que o sistema radicular atinja profundidades em que se obtenha água suficiente para a
manutenção da planta.
Manutenção do Plantio
Consiste nos cuidados a serem tomados após o plantio sempre que necessário, envolvendo o
coroamento das mudas, o combate a formigas, capinas, irrigações, entre outros.
A adubação de cobertura deverá ser feita na época das águas dos anos seguintes ao plantio, na
quantidade de 150 gramas da fórmula NPK 20-05-20 por vez, em intervalos de 75 dias
aproximadamente.
A aplicação deverá ser feita na projeção da copa e para um melhor aproveitamento da
adubação, esta deverá ser feita em sulco raso e recoberta em seguida.
Caso seja utilizado adubo orgânico (esterco de curral curtido), deverá ser aplicado em
quantidade suficiente até a cobertura completa do coroamento da muda, onde pela irrigação ou chuvas,
será lixiviado e assimilado pelo sistema radicular da planta.
A manutenção do plantio através de podas abaixo da copa, visando à formação de troncos
eretos e livres de brotações laterais.
As mudas plantadas que por ventura venham a morrer deverão ser substituídas de imediato por
outra planta do mesmo porte das demais, para que o maciço não fique com falhas.
8

Cronograma de Implantação
O cronograma primário de implantação visa orientar as atividades que serão executadas no
prazo preliminarmente definido de 36 meses, alternando-se o plantio das mudas em etapas.
As etapas foram definidas coincidindo com o início da estação chuvosa do ano, e devendo ser
iniciado após o término de toda a movimentação de solo que possa existir na implantação dos
equipamentos do Loteamento.
Climatograma de Implantação FASE 1
Período de chuvas na região
Período recomendável para intervenção
Período de Estiagens (déficit hídrico no solo) não recomendável para intervenção

1° ao 3º ano de Implantação – 36 meses


12 meses
Atividades Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1. Demarcação das áreas
2. Controle de formigas
3. Calagem
4. Abertura das covas
5. Aquisição de mudas
6. Adubação de plantio
7. Plantio e Tutoramento
8. Coroamento
9. Replantio
10. Adubação e cobertura
11. Monitoramento

Considerações Finais
Esse Projeto é passível de sofrer modificações de acordo com as exigências dos órgãos
licenciadores (CETESB).

Engº Edmar José Ferrari


CREA-SP 060.194.528-7

Eng. William Luiz Cruz dos Santos


CREA-SP n° 506.046.375-2
9

ANEXO I - Listagem das espécies arbóreas para implantação de Projetos de Reflorestamento,


com a indicação do bioma e a classe sucessional de ocorrência natural no oeste do Estado de São Paulo
conforme Resolução SMA – 08/2008. Onde:
Biomas/ecossistemas: M = Floresta Estacional Semidecidual, MC = Mata Ciliar,
MB = Mata de brejo, C = Cerrado,
Classe sucessional: P = espécie pioneira ou secundária inicial,
NP = espécie secundária tardia ou clímax.

Classe
Família Bioma
Nome Cientifico Nome Vulgar
ANACARDIACEAE
01 Astronium graveolens Guaritá MM-MC NP
02 Myracrodruon urundeuva Aroeira do campo MM-MC-C NP
03 Schinus terebinthifoliius Aroeira-mansa MM-MC-MB-C P
04 Tapirira guianensis Peito de pomba MM-MC-MB-C NP
ANNONACEAE
05 Annona cacans Araticum MM/MC/MB P
06 Duguetia lanceolata Pindaíba MM/MC/MB NP
07 Rollinia sylvatica Cortiça amarela MM/MC/MB P
08 Xylopia brasiliensis Pimenta de macaco MM/MC NP
APOCYNACEAE
09 Aspidosperma cylindrocarpon Peroba-poca MM/MC/MB NP
10 Aspidosperma polyneuron Peroba-rosa MM/MC/MB NP
11 Aspidosperma ramiflorum Guatambu MM/MC NP
12 Aspidosperma tomentosum Guatambu vermelho MM NP
13 Aspidosperma subincanum Guatambu vermelho MM NP
14 Peschiera fuchsiaefolia Leiteiro MA/MC/C P
ARALIACEAE
15 Dendropanax cuneatum Maria mole MM/MC/MB/ P
C
16 Didymopanax morototonii Mandioqueiro MM/MC P
ARECACEAE
17 Acrocomia aculeata Macaúba MM/MC NP
18 Acrocomia sclerocarpa Macaúba MM/MC NP
19 Syagrus oleracea Gueirova MM/MC NP
20 Syagrus romanzoffiana Jerivá MM/MC/MB/C NP
ASTERACEAE
21 Gochnatia polymorpha Cambará MM/MC/MB/C P
22 Vernonia polyanthes Cambará guaçu MM/MC P
BIGNONIACEAE
23 Jacaranda micrantha Caroba-miúda MM/MC P
24 Tabebuia caraiba Ipê amarelo cerrado C NP
25 Tabebuia chrysotricha Ipê amarelo cascudo MM/MB NP
26 Tabebuia impetiginosa Ipê-roxo MM/C NP
27 Tabebuia ochracea Ipê-amarelo campo MM/C NP
28 Tabebuia roseo-alba Ipê branco MM NP
29 Zeyheria tuberculosa Ipê-felpudo MM/MC NP
BOMBACACEAE
30 Chorisia speciosa Paineira MM/MC/MB NP
31 Eriotheca gracilipes Paineira do campo C NP
32 Pseudobombax grandiflorum Embiruçu da mata MM/MC/MB NP
33 Pseudobombax longiflorum Embiruçu do cerrado C NP
BORAGINACEAE
34 Cordia ecalyculata Café de bugre MM/MC/C NP
10
35 Cordia sellowiana Café de bugre MM/MC/C P
36 Cordia superba Babosa-branca MM/MC P
37 Cordia trichotoma Louro-pardo MM/MC NP
38 Patagonula americana Guaiuvira MM/MC NP
BURSERACEAE
39 Protium heptaphyllum Almecega MM/MC/MB/C NP
CARICACEAE
40 Jacaratia spinosa Jacaratiá MM/MC NP
41 Jacaratia dodecaphylla Jacaratiá MM/MC NP
CARYOCARACEAE
42 Caryocar brasiliense Pequi C NP
CECROPIACEAE
43 Cecropia hololeuca Embaúba vermelha MM P
44 Cecropia pachystachya Embaúba branca MM/MC/MB P
45 Coussapoa macrocarpa Figueira mata pau MM NP
CLUSIACEAE
46 Calophyllum brasiliense Guanandi MM/MC/C NP
47 Garcinia gardneriana Bacupari MA/MM NP
48 Kielmeyera variabilis Pau santo C NP
COMBRETACEAE
49 Terminalia argentea Capitão do cerrado MM/MC/C P
50 Terminalia brasiliensis Cerne amarelo MM/MC/MB P
51 Terminalia triflora Capitão MM/MC/MB NP
EBENACEAE
52 Diospyros inconstans Marmelinho MM NP
EUPHORBIACEAE
53 Croton floribundus Capixingui MM/MC/MB/C P
54 Croton urucurana Sangra d'água MM/MC/C P
55 Mabea fistulifera Canudeiro C P
56 Pera glabrata Tamanqueira MM/MC/MB/C P
57 Sapium glandulatum Pau de leite MM/MC/MB P
58 Savia dictyocarpa Guaraiúva MM/MC NP
FLACOURTIACEAE
59 Casearia gossypiosperma Espeteiro MA/MM/MC P
60 Casearia sylvestris Guaçatonga MM/MC/MB/C P
LAURACEAE
61 Cryptocarya aschersoniana Canela batalha MM/MC NP
62 Nectandra megapotamica Canelinha MM/MC NP NP
63 Ocotea corymbosa Canela do cerrado MM/MC/MB/C NP
64 Ocotea odorifera Canela sassafrás MM/MC NP
65 Ocotea puberula Canela guaicá MM/MC/MB NP
66 Ocotea pulchella Canela preta MM/MC/C NP
67 Persea pyrifolia Abacateiro do mato MM/MC/C NP
LEGUMINOSA - CAESALPINIOIDEAE
68 Apuleia leiocarpa Grapia MM/MC NP
69 Bauhinia forficata Unha de vaca MM/MC P
70 Bauhinia holophylla Pata de vaca cerrado C P
71 Cassia ferruginea Cássia fistula MM/MC NP
72 Copaifera langsdorffii Óleo de copaíba MM/MC/MB/C NP
73 Dimorphandra mollis Faveiro-doce C NP
74 Diptychandra aurantiaca Balsaminho C NP
75 Hymenaea courbaril Jatobá MM/MC NP
76 Peltophorum dubium Canafístula MM/MC P
77 Pterogyne nitens Amendoim bravo MM NP
78 Schizolobium parahyba Guapuruvu MM/MC P
79 Senna macranthera Fedegoso MM P
80 Senna multijuga Pau cigarra MM/MC P
LEGUMINOSA-MIMOSOIDEAE
81 Acacia polyphylla Espinho de Márica MM/MC P
11
82 Albizia hasslerii Farinha seca MM/MC P
83 Albizia polycephala Albizia MM/MC NP
84 Anadenanthera colubrina Angico branco MA/MM/MC NP
85 Anadenanthera falcata Angico do cerrado MM/C NP
86 Anadenanthera macrocarpa Angico-vermelho MM/MC NP
87 Enterolobium contortisiliquum Orelha de negro MM/MC P
88 Inga edulis Ingá de metro MA/MM NP
89 Inga marginata Ingá feijão MM/MC/MB NP
90 Inga sessilis Ingá-ferradura MM/C P
91 Parapiptadenia rigida Angico da mata MM/MC NP
92 Piptadenia gonoacantha Pau jacaré MM/MC/MB P
93 Stryphnodendron adstringens Barbatimão MM/C NP
LEGUMINOSA - PAPILIONOIDEAE
94 Bowdichia virgilioides Sucupira preta C NP
95 Centrolobium tomentosum Araribá MM/MC NP
96 Cyclolobium vecchi Louveira MM/MC NP
97 Dalbergia miscolobium Caviúna do cerrado C NP
98 Dalbergia variabilis Assapuva MC NP
99 Erythrina crista-galli Corticeira do banhado MM/MC P
100 Erythrina verna Suinã MM NP
101 Holocalyx balansae Alecrim-de-campinas MM/MC NP
103 Lonchocarpus Embira-de-sapo MA/MM/MC P
muehlbergianus
104 Luetzelburgia auriculata Guaiçara MM NP
105 Machaerium acutifolium Bico de pato MC/C NP
106 Machaerium nictitans Jacarandá bico pato MM/MC/MB NP
107 Machaerium paraguariense Cateretê MM/MC NP
108 Machaerium stipitatum Sapuva MM/MC NP
109 Machaerium villosum Jacarandá paulista MM/MC/C NP
110 Myrocarpus frondosus Óleo MM/MC NP NP
111 Myroxylon peruiferum Cabreúva vermelha MM/MC/MB NP
112 Ormosia arborea Olho de cabra MM/MC/C NP
113 Platycyamus regnelli Pau pereira MM/MC NP
114 Platypodium elegans Jacarandá do campo MM/MC/C NP
115 Pterodon pubescens Faveiro MM/C NP
116 Vataira macrocarpa Angelim do cerrado C NP
LECYTHIDACEAE
117 Cariniana estrellensis Jequitibá branco MM/MC/MB NP
118 Cariniana legalis Jequitibá vermelho MM/MC NP
LYTHRACEAE
119 Lafoensia pacari Dedaleiro MM/MC/MB/C NP
MAGNOLIACEAE
120 Talauma ovata Pinha do brejo MM/MC/MB NP
MALPIGHIACEAE
121 Byrsonima verbascifolia Murici C NP
MELASTOMATACEAE
122 Miconia ligustroides Jacatirão do brejo MM/MC/MB/C NP
MELIACEAE
123 Cabralea canjerana Canjerana MM/MC/MB NP
124 Cedrela fissilis Cedro rosa MM/MC/MB NP
125 Cedrela odorata Cedro do brejo MM/MB NP
126 Guarea guidonia Marinheiro MM/MC/MB NP
MORACEAE
127 Brosinum gaudichaudi Mamica de cadela MM/MC/MB NP
128 Maclura tinctoria Taiuva MM/MC/MB NP
129 Ficus guaranitica Figueira branca MM/MC/MB NP
130 Ficus insipida Figueira do brejo MM/MB P
12
MYRSINACEAE
131 Rapanea ferruginea Capororoca MM/MC P
132 Rapanea guianensis Capororoca MM/MC/MB/C P
133 Rapanea umbellata Capororoca MM/MC/MB/C NP
MYRTACEAE
134 Blepharocalyx salicifolius Murta MM/MC/MB/C NP
135 Campomanesia Sete capotes MM/MC NP
guazumaefolia
136 Campomanesia neriiflora Guabiroba-branca MM/MC NP
137 Campomanesia phaea Cambuci MA NP
138 Campomanesia xanthocarpa Gabiroba MA/MM/MC NP
139 Eugenia brasiliensis Grumixama MM NP
140 Eugenia florida Pitanga-preta MM/MC/MB NP
141 Eugenia involucrata Cereja do rio grande MM/MC NP
142 Eugenia leitonii Araçá MA NP
143 Eugenia pyriformis Uvaia MA/MM NP
144 Eugenia speciosa Pitanga laranjinha MM/MC/MB NP
145 Eugenia uniflora Pitanga MM/MC NP
146 Myrciaria tomentosa Goiaba branca MM/C NP
147 Myrciaria tenella Cambuci MM/MC NP
NYCTAGINACEAE
148 Guapira noxia Guapira MM/C NP
149 Guapira opposita Flor de perola MM/MC/MB/C NP
PHYTOLACCACEAE
150 Gallesia integrifolia Pau d’alho MM/MC NP
151 Gallesia gorazema Pau d’alho MM/MC P
152 Phytolacca dioica Cebolão MM P
153 Seguieria langsdorffii Agulheiro MM P
POLYGONACEA
154 Ruprechtia laxiflora Marmeleiro MM/MC/MB NP
155 Triplaris surinamensis Pau formiga MM P
RHAMNACEAE
156 Colubrina glandulosa Saguaraji MM/MC NP
157 Colubrina rufa Saguaraji MM/MC NP
158 Rhamnidium elaeocarpum Saguaraji amarelo MM/MC NP
ROSACEAE
159 Prunus myrtifolia Pessegueiro bravo MM/MC/MB/C NP
160 Prunus sellowii Pessegueiro bravo MM/MC/MB/C NP
RUBIACEAE
161 Amaioua guianensis Marmelada MM/MC/C NP
162 Genipa americana Genipapo MM/MC NP
RUTACEAE
163 Balfourodendron riedellianum Pau-marfim MM/MC NP
164 Esenbeckia leiocarpa Guarantã MM NP
165 Helietta apiculata Canela de veado MM/MC NP
166 Zanthoxylum rhoifolium Mamica de cadela MM/MC/C NP
167 Zanthoxylum riedelianum Mamica-de-porca MM/MC/MB/C NP
SAPOTACEAE
168 Pouteria ramiflora Abiu do mato C NP
169 Pouteria torta Guapeva MM/C NP
SOLANACEAE
170 Solanum granuloso leprosum Jurubeba MM/MC P
STERCULIACEAE
171 Guazuma ulmifolia Mutambo MM/MC P
TILIACEAE
172 Heliocarpus popayanensis Pau de jangada MM/MC P
173 Luehea divaricata Açoita cavalo miúdo MM/MC/MB/C NP
172 Luehea grandiflora Açoita cavalo MM/MC/C NP
13
ULMACEAE
173 Trema micrantha Crindiuva MM/MC P
174 Celtis fluminensis Grão de galo MM/MC NP
175 Celtis iguanea Grão de galo MM/MC/C P
VERBENACEAE
176 Aegiphila sellowiana Tamanqueiro MM/MC/MB P
177 Aloysia virgata Cambara de lixa MM P
178 Cytharexyllum myrianthum Pau-viola MM/MC/MB/C P
179 Vitex montevidensis Tarumã MM/MC/MB/C NP
180 Vitex megapotamica Tarumã MM/MC/MB/C NP
181 Vitex polygama Tarumã MM/MC NP
VOCHYSIACEAE
182 Qualea dichotoma Pau terrinha MM/MC/C NP
183 Qualea grandiflora Pau terra C NP
184 Qualea jundiahy Pau terra MM/MC NP
185 Vochysia bifalcata Pau de vinho MA/MM NP
14

Fotos do Local

Área pretendida para averbação da Reserva Legal


Fonte Google Maps

Rodovia Transbrasiliana BR 153 placa indicativa, km 81


15

Local da averbação da reserva legal contendo 4.000 m² vista para o lado Oeste e ao fundo córrego

Passagem do Córrego
16

Córrego passagem da BR 153

Fundo da Propriedade lado Oeste, confrontando com o córrego


17

Córrego Lado Oeste da Reserva legal

Vista Oposta do imóvel, ao fundo a empresa Chagas & CIA LTDA

Você também pode gostar