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CENTRO DE ENSINO E APRENDIZAGEM À DISTÂNCIA – PESD2

TEXTO DE APOIO II DE BIOLOGIA

TEMAS: RIENO FUNGI E REINO PLANTAE

Reino Fungi ou Reino dos Fungos

Características gerais dos fungos


 Durante muitos anos os fungos foram considerados plantas fazendo, por isso, parte do reino das plantas,
mas com o desenvolvimento da ciência foi demonstrado que este grupo de seres vivos apresentava
características muito diferentes do reino das plantas, são heterotróficos e apresentam paredes formadas
por quitina, diferentemente das plantas que possuem paredes celulósicas.
 Os fungos vivem em lugares escuros, sem penetração
da luz solar. Podem desenvolver-se sobre os alimentos,
plantas, animais domésticos, roupas e até sobre o corpo
do Homem.
 Reproduzem-se assexuada por fragmentação, gemulação,
esporulação; e sexuadamente pela fusão dos núcleos do
anterídeo e da oosfera formando o zigoto ou zigósporo.
 Podem ser unicelulares (leveduras) ou pluricelulares
(cogumelo). Um outro exemplo de fungo é o bolor do
pão e bolor das frutas.
 Os fungos são basicamente constituídos por filamentos
chamados hifas que no seu conjunto formam micélio.
 As hifas podem ser estruturalmente septadas que são encontradas nos organismos pluricelulares e têm
limites celulares definidos; ou estruturalmente não septadas que são encontradas nos organismos
plurinucleados e não apresentam limites celulares definidos. Podem também ser funcionais vegetativas
que penetram no substrato ou crescem sobre ele e servem para a formação do micélio e asseguram a
nutrição; ou funcionais férteis ou frutíferas, que são geralmente aéreas, sustentam as estruturas
reprodutivas que são os esporos.
 Os fungos podem ser saprófitos ou decompositores quando se alimentam de matéria morta em decomposição
(cadáveres, restos de plantas); parasitas quando parasitam os seres vivos podendo provocar doenças graves;
simbióticos quando vivem associados a outros seres vivos (líquenes – associação entre fungos e algas verdes).
Importância dos fungos
 Importância Ecológica
Os fungos decompõem matéria orgânica (cadáveres, restos de animais, fezes), reciclando o carbono, o azoto
e o fósforo sob forma de minerais que podem ser usados por outros organismos, abrindo novos caminhos
para a reciclagem da matéria orgânica e a continuidade da vida na terra.

 Importância na Indústria
Alguns fungos como leveduras são usados na produção da cerveja, pão, vinho e queijo. Outros são usados na
indústria farmacêutica para a produção de antibióticos para o tratamento de infecções bacterianas.

Filo do reino Fungi


O reino dos fungos possui apenas um filo, o filo Mycophita.
Filo Mycophita
Este filo compreende 5 classes: Oomycetes, Phicomycetes ou Zigomycetes, Ascomycetes, Basidiomycetes,
Deuteromycetes.

1. Classe Oomycetes (Oomicetos)


Os fungos pertencentes a esta classe são chamados fungos d'água porque muitos são aquáticos, possuem
paredes celulósicas e células flageladas. Alguns fungos desta classe são saprófitas e outros são parasitas de
vegetais. Exemplo: Phytophthoras infestans.

2. Classe Phycomycetes ou Zigomycetes (Zigomicetos)


São fungos primitivos, de organização mais simples, com hifas não septadas. Podem ser terrestres ou
aquáticos, não tem células flageladas, a parede celular é de quitina. A maioria são saprófitos e alguns são
parasitas de plantas e animais. Exemplo: Rhizopus stolonifer (Bolor negro do pão).

3. Classe Ascomycetes (Ascomicetos)


São os fungos mais numerosos. Não tem células flageladas, as hifas têm septos perfurados, a parede celular é
de quitina e formam conídios. Exemplo: Saccharomyces cerevisiae (leveduras).

4. Classe Basidiomycetes (Basidiomicetos)


São os mais evoluídos, encontrados em troncos de árvores, solos húmidos, sobre plantas e outras matérias
orgânicas. Não têm células flageladas, as hifas têm septos perfurados, a parede celular é de quitina e formam
basídios. Muitos são parasitas de vegetais. Exemplo: Agaricus subrufescens (cogumelos).
5. Classe Deuteromycetes (lDeuteromicetos ou fungos imperfeitos)
Os deuteromicetos estão presentes nos mais variados ambientes. Algumas espécies são parasitas causando
doenças nos vegetais e nas plantas. Exemplo: Candida albicans.

Doenças causadas por Fungos


As infecções causadas por fungos são chamadas de micoses.
Candidíase (sapinho na língua) – doença causada por Candida albicans e caracterizada pelo aparecimento
de bolas brancas que formam placas, principalmente na língua, é comum em crianças.
Pé-de-atleta (frieira) – infecção causada por fungos do género Epidermophyton, Tricophyton e
Microsporum, caracterizada por escamações, rachaduras e prurido, principalmente entre os dedos dos pés.
Pitiríase vesricolor (Pano branco ou micose da praia) – é causada por Malassezia furfur, caracterizada
por aparecimento de manchas nas costas, no pescoço ou no rosto, variando de brancas a castanhas, sem
provocar prurido.

Reino Plantae ou Reino das Plantas

Características gerais das plantas


 A adaptação das plantas ao ambiente terrestre exigiu o aparecimento de diversas características:
 Desenvolvimento de rizóides e raízes, que absorvendo água e sais minerais;
 Desenvolvimento de tecidos de revestimento, que diminuem a perda de água por evaporação e são
responsáveis por trocas gasosas entre as plantas e o meio;
 Desenvolvimento de sistemas condutores de seiva (bruta e elaborada), especializados no transporte de
água e sais minerais;
 Reprodução sexuada independente da água;
 Surgimento de caule e folhas;
 Aparecimento de tecidos de sustentação que mantêm a planta erecta.

Filos do Reino Plantae

O reino das plantas possui filos que se agrupam em dois grupos:

1. Filos ancestrais

a) Filo Rhodophyta (Rodófitas)


As rodófitas ou rodofíceas são algas vermelhas, geralmente marinhas e muitas das espécies são próprias de
mares tropicais. Possuem clorofila a e d, pigmentos carotenóides (vermelho) e algumas ficobilinas.
constituem a base de alimentação de mitos animais marinhos. Estas algas retêm as radiações azuis e são
usadas para a extracção do ágar-ágar.
b) Filo Phaeophyta (Feofíta)
As feofitas ou feofíceas, são algas castanhas, pluricelulares e quase todas marinhas, próprias de regiões
temperadas e frias. Possuem clorifila a e c e um pigmento castanho fucoxantina (castanho). Algumas
formam extensas massas flutuantes ao longo dos oceanos, com o corpo diferenciado em rizóide, estipe e
lâmina (ex: Sargassum Natans). Armazenam o alimento sob forma de laminaria e de óleo. Algumas são
procuradas para a extracção de algina, para indústria de doces e sorvetes, outras regulam o comportamento
da água numa grande variedade de produtos. Em algumas regiões, servem de alimento, fertilizantes e para a
extracção do Iodo.

c) Filo Chlorophycea (Clorofíceas)


São algas verdes, na sua maioria aquáticas, podendo também viver em ambientes terrestres húmidos. São
consideradas ancestrais das plantas porque apresentam clorofila a e b e um pigmento verde. Armazenam o
amido e parede celulósica. Algumas servem como fonte de alimento humano e outros animais.

2. Filos actuais

a) Filo Bryophita (Briófitas)

As briófitas são plantas avasculares e consideradas os anfíbios do reino das plantas porque são dependentes
da água para a sua reprodução.
Também são observadas em ambiente terrestre, graças a presença
de uma cutícula protectora que reveste o corpo e impede a perda
excessiva de água por evaporação. Além disso os gâmetas, o ovo e
o embrião, estão protegidos no interior dos gametoónios.
Não possuem um sistema de vasos condutores para o transporte de
alimentos, sendo absorvidos directamente do exterior por toda a
sua superfície através da difusão.
A reprodução das briófitas compreende alternância de gerações,
alternando a geração gametófita (G) e a geração esporófita (E). A
geração gametófita é autotrófica fotossintetizante e depende da
água.
Fazem parte deste filo as hepáticas e os musgos.

Os musgos apresentam o corpo diferenciado em rizóides, caulóides e filóides. Alguns vivem em solos
húmidos e sombrios (ex: Funária). Têm grande importância para o ecossistema. Juntamente com os líquenes,
são considerados óptimos agentes contra infiltrações e erosão, pois desgastam as rochas nas quais elas
crescem possibilitando o crescimento de outros vegetais e a formação dos solos.
As hepáticas na suma maioria são pequenas e apresentam o corpo indiferenciado estendendo-se
horizontalmente sobre as águas paradas ou solos húmidos.

b) Filo Traqueophyta (Traqueófitas)

As traqueófitas são consideradas plantas verdadeiramente terrestres (independentes da água), devido à


existência de um sistema vascular formado por tecidos condutores (xilema e floema). Apresentam órgãos
especializados: folhas, caule e raízes, cutícula e estomas (impedem a dissecação e permitem as trocas
gasosas). Formam de sementes na maioria dos casos.

Subfilos do filo Traqueophyta


As traqueófitas são plantas vasculares e podem-se considerar vários subfilos, porém dois deles são mais
importantes e nos são familiar.
 Subfilo Pterodophyta (Pteridófitas)
São plantas vasculares menos evoluídas que não formam sementes e são por
isso denominadas plantas criptógamas. A reprodução pode ser assexuada
(por brotamento) e sexuada (alternância de gerações).
O representante mais conhecido é o polipódio que pertence a classe filicinae
(filicíneas). As filicíneas habitam em lugares onde a temperatura, a luz e a
humidade são favoráveis. Apresentam um rizoma (caule horizontal) com
raízes que lhes permitem fixarem-se. As folhas apresentam vasos condutores
(xilema e floema), que transportam água, sais minerais e substâncias
orgânicas respectivamente.

Ciclo de vida do Polipódio


Ao atingir a maturidade sexual, desenvolve estruturas
chamadas soros, que ficam nos esporângios e onde se
originam os esporos, que ao cair sobre um local húmido,
produz o protalo (haplóide), que é hermafrodita, apresentando
estruturas reprodutivas masculinas (anterídeos que formam
anterozóides) e femininas (arquegónios que originam
oosfera).
Na presença da água nadam sobre a superfície do protalo até
o arquegónio, onde um deles fecunda a oosfera, onde o zigoto
desenvolve-se originando o esporófito (diplóide), que dará
origem a uma pteridófita adulta.
 Subfilo Espermatophyta (Espermatófitas)
A maioria das plantas deste subfilo apresenta órgãos reprodutores evidentes (fanerógamas) e formam
sementes. Este subfilo apresenta duas classes: Gimnospermae e Angiospermae.

Classe Gimnospermae (Gimnospérmicas)


Características gerais
São plantas terrestres com raiz e caule lenhoso e folhas são perenes que ficam verdes durante todo o ano; As
flores;
A polinização é feita pelo vento (anemófila) e as flores são unissexuadas, sem cálice e corola, sendo as
femininas transformadas quase sempre em falsos frutos (não encerradas nos ovários), denominados cones ou
estróbilos providos de escamas lenhosas;

Subclasse da Classe Gimnospermae


Fazem parte esta classe as seguintes subclasses: Cicadinea, Ginkgoina e Conifera.

Subclasse Cicadinea
As Cicadineas, são plantas tropicais de aspecto parecido com as palmeiras. Ex:

Subclasse Ginkgoina
As Ginkgoinas, são plantas que aparecem espontaneamente no interior da China. Ex:

Subclasse Conifera
As Coniferas, são plantas que se encontram distribuídas por todas as regiões. Ex: Pinheiro, cedros e abetos.

Importância das Gimnospérmicas


 A maior parte destas plantas são usadas na ornamentação de parques e jardins;
 Protegem o solo da erosão;
 Aumentam e regulam a quantidade de chuva;
 Fornece a madeira que é utilizada para o fabrico de móveis, objectos de arte, caixas para embalagens e
para a construção de casas (barrotes e janelas);
 São utilizadas na indústria para a produção de madeira, de papel e de resina.
Classe Angiospermae (Angiospérmicas)
Características gerais
As angiospérmicas são plantas que alcançaram maior diversidade e dispersão, desde plantas de pequena
dimensão (lentilha), a outras enormes (eucalipto). A fecundação na ausência da água favorece a vida na
terra, por isso a expansão destas plantas é facilitada. Produzem flores e as sementes estão encerradas nos
ovários.

Subclasses da Classe Angiospemae


Duas subclasses formam esta classe: Subclasse monocotiledónea (tem apenas um cotilédone) e subclasse
dicotiledónea (tem dois cotilédones).

Comparação entre monocotiledóneas e dicotiledóneas


Características Monocotiledónea Dicotiledónea
Raiz Células da endoderme com Células da endoderme com espessamento nas
espessamento em U e com paredes radiais formando bandas de
numerosos feixes condutores. Casparym feixes condutores em nº de 2 a 4.
Caule Simples Ramoso
Tipo de folhas Linear Vários
Nervação Paralela Não paralela
Perianto Não diferenciado Diferenciado
Peças florais (3+3) Tépalas; (3+3) Estame; 4/5 Sépalas; 4/5 Pétalas; (4+4)/(5+5)
3 Carpelos Estames; 4/5 Carpelos
Câmbio Ausente Presente
Crescimento secundário Ausente Presente
Feixes do caule Dispersos Em anel
Pólen Com um sulco Com três sulcos
Cotilédones Um Dois
Exemplos Milho, arroz, mapira. Mangueira, feijoeiro, alface, couve, repolho.

Reprodução nas angiospérmicas


Nas angiospérmicas a reprodução é sexuada com alternância de fases nucleares (haplóide/diplóide) e de
gerações (gametófita e esporófita). Reproduzem-se nas flores através de polinização por abelhas ou
borboletas.
A fecundação é dupla e independente da água: um dos núcleos germinativos fecunda a oosfera e origina o
zigoto diplóide (formando o embrião) e o outro une-se aos dois núcleos polares (originando endosperma).
O embrião e o endosperma constituem a semente que fica encerrada no fruto. A semente constitui um meio
valioso de adaptação ao meio terrestre.
Alternância de fases nucleares e de gerações
Alternância de fases nucleares
Dos fenómenos da meiose e da fecundação resulta sempre, na reprodução sexuada, uma alternância de fases
nucleares característica:
Fase haplóide ou haplofase (com n cromossomas), que tem início nas células que resultam da meiose.
Fase diplóide ou diplofase com (2n cromossomas), que tem início no ovozigoto.
Nas plantas a meiose pode ocorrer ou logo a seguir a formação do zigoto (meiose pós-zigótica) ou na
formação dos esporos (meiose pré-espórica) ou ainda na formação de gâmetas (meiose pré-gamética).

Alternância de gerações
A geração gametófita alterna com a geração esporófita.
A primeira começa com a germinação de esporos e termina com a formação de gâmetas e a segunda começa
com o zigoto e vai até à formação de esporos.

Estruturas florais das angiospérmicas


Órgãos masculinos Órgãos femininos
Estame Carpelo
Saco polínico Nucelo
Célula-mãe dos órgãos de pólen Célula-mãe do saco embrionário
Grãos de pólen Saco embrionário
Tubo polínico Saco embrionário germinado
Célula germinativa Sinergídea
Anterizóide Oosfera

Formação das células reprodutoras femininas (oosfera)


Dos óvulos, célula-mãe do saco embrionário origina, por meiose, 4 sacos embrionários, onde 3 degeneram e
um sofre 3 mitoses sucessivas dando o gametófito feminino (com 8 núcleos haplóides). Dois deles migram
para a parte central da célula, denominando.se núcleos polares. Os outros se rodeiam de paredes celulares.
O gametófito feminino fica dentro da parede do esporo feminino que fica retido no interior do nucelo. O
esporo feminino nunca chega a ser completamente libertado por isso o gametófito fica retido dentro do
esporófito. Os óvulos se transformam em oosfera, sinergídeos e antípodas.

Formação das células reprodutoras masculinas (núcleo germinativo – anterozóide)


Na antera há sacos polínicos com células-mãe dos grãos de pólen, que sofrem meiose originando quatro
grãos de pólen (n), onde cada grão divide-se por mitose ficando com dois núcleos, um germinativo (que após
a polinização dá origem a dois núcleos germinativos) e o outro vegetativo (que degenera). O gametófito
masculino (tubo polínico) vai servir de ponte para que o anterozóide (núcleo germinativo) chegue a oosfera.
Os grãos de pólen se transformam em núcleos germinativos e vegetativos;
Composição da flor de uma angiospérmica
A flor é composta por: pedúnculo, receptáculo, sépalas, pétalas , ovário, estigma, estilete, antera e filete.
A flor e o principal órgão de reprodução nas espermatófitas.
Uma flor completa é formada por órgãos de Suporte: pedúnculo e
receptáculo; de protecção: sépalas e pétalas (que juntamente com
sépalas e corola, formam o cálice); e de reprodução: carpelo (conjunto
de ovário, estigma e estilete) e estame (conjunto de antera e filete).
Os estames são órgãos de reprodução masculinos e os carpelos são
femininos.
Quando a flor apresenta apenas ou estames ou carpelos diz-se respectivamente unissexual masculina ou
feminina. Quando possui estames e carpelos é chamada hermafrodita.

Polinização
Após a formação dos óvulos e grãos de pólen ocorre a polinização, processo de caída dos grãos de pólen da
antera para o estigma.
Há dois tipos de polinização: directa e cruzada.
Polinização directa é aquela em que os grãos de pólen da antera da flor caem no estigma da mesma flor.
Polinização cruzada (feita por agentes polinizadores), é aquela em que os grãos de pólen da antera de uma
flor caem no estigma de outra flor.

Formação do fruto
Ao processo de formação do fruto dá-se o nome de frutificação. A frutificação é exclusiva das plantas
angiospérmicas.
No fruto formado, os carpelos correspondem ao
pericarpo que, de fora para dentro, apresenta:
epicarpo, mesocarpo e endocarpo.
O epicarpo é a casca do fruto, fina ou espessa;
O endocarpo é geralmente bem fino, nem sempre
distinguível;
O mesocarpo em geral torna-se carnoso, suculento,
acumulando substâncias de reserva.

Origem, constituição e germinação da semente


Origem da semente
Semente é o conjunto formado pelo embrião, endosperma e tegumentos resultantes da transformação dos
tegumentos do óvulo
Constituição da semente
A semente é a estrutura da planta que vai originar a nova planta. Ela constituída pelo tegumento, cotilédones
e embrião.
O tegumento é o revestimento quase impermeável que envolve as sementes, evitando a desidratação e
protegendo a semente de microorganismos parasitas (fungos, bactérias e insectos).
O cotilédones é a estrutura que armazena substâncias de reserva nas dicotiledóneas. Nas monocotiledóneas é
o endosperma é que armazena as substâncias de reserva.
O embrião é a estrutura que originará a nova planta e é constituído por radícula (que forma a raiz), caulículo
(que origina o caule) e folículo ou gémula (que dá origem ao par de folhas da nova planta).

EXERCICIOS DE ASSIMILAÇÃO II

I. SOBRE OS FUNGOS, RESPONDA:


1. Por que razão os fungos foram separados do Reino das plantas?
2. O quê são hifas?
3. Como são classificadas as hifas?
4. Qual é a importância ecológica dos fungos?
5. Cita três aplicações dos fungos na indústria alimentar.
6. Como se chama o único filo do reino fungi e quais são as suas classes? Dá exemplo de um representante
para cada classe.
7. O quê são líquenes?
8. Dá exemplo de um ser vivo pertencente às classes Basidiomycete e Zigomycete.
9. Menciona três doenças causadas pelos fungos e descreva uma delas a sua escolha.

II. SOBRE O REINO DAS PLANTAS, RESPONDA:


1. Quais são as estruturas que possibilitaram a adaptação das plantas ao ambiente terrestre?
2. Qual é a função do tecido de revestimento das plantas?
3. Completa os espaços referentes a algumas das características das algas ancestrais das plantas:
a) As rodófitas são algas de cor _____________ por apresentarem pigmentos carotenóides e algumas
______________.
b) As feofítas apresentam clorofilas ____________.
c) As clorofíceas reservam __________________.
4. Porquê é que as briófitas são plantas que ainda não estão totalmente adaptadas ao meio ambiente
terrestre?
5. Diz porquê as traqueófitas são consideradas plantas verdadeiramente terrestres.
6. Diferencia uma monocotiledónea de uma dicotiledónea quanto:
a) À nervação.
b) Ao crescimento secundário.
c) Ao nº de cotilédones.
7. Diferencia plantas criptógamas das fanerógamas.
8. Como se denominam as células reprodutoras masculina e feminina das plantas angiospérmicas?
9. A figura ao lado, representa um órgão importante da planta.
a) Identifica-a
b) Faz a legenda.
10. O quê são plantas hermafroditas?
11. O quê entendes por polinização e quais são os tipos?
12. Dá exemplo de três agentes polinizadores.

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Elaborado por Professor Zulficar

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