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Sobre o autor

Carlos Eduardo Cunha Martins

O autor do caderno de estudos é o professor Carlos Eduardo Cunha Martins,


brasileiro, natural de Guiricema/MG, Bacharel em Engenharia Civil pela Faculdade
Redentor, (REDENTOR, 2014), Pós-graduando em Engenharia de Segurança do
Trabalho na Faculdade Redentor. É professor da Faculdade Redentor desde 2015,
nos cursos de Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica e
Arquitetura e Urbanismo. Tem experiência nas disciplinas de Desenho Técnico,
Projeto Assistido por Computador I e II, Instalações Elétricas e Instalações Prediais,
Sistemas Estruturais, Sistemas Isostáticos, Mecânica dos Solos, Materiais de
Construção e Infraestrutura Predial. Coordenador do Escritório Escola da Faculdade
Redentor. Atua como Engenheiro Civil na Região Noroeste Fluminense e Zona da
Mata Mineira, na parte de Projetos, Planejamento, Instalações e Estruturas.
Apresentação

Olá querido aluno (a), seja muito bem-vindo (a)!

Dando continuidade na sua formação em Engenharia Civil, você tem um novo


excelente desafio neste semestre. Nossa disciplina intitula-se PAC – Projeto
Assistido Por Computador vamos aprender a utilizar o software AutoCad.
CAD quer dizer "Computer Added Design" que traduzida do inglês tem o
significado de Desenho Assistido por Computador. São softwares para
computadores específicos para a geração de desenhos e projetos, bidimensionais
ou tridimensionais. O AutoCAD software, dentro da tecnologia CAD é utilizado no
mundo inteiro para a criação de projetos. Ele é um produto, desenvolvido e
comercializado pela empresa Autodesk.
O aprendizado e domínio do software são de grande importância para o
engenheiro civil, ele servirá de base para muitas outras disciplinas no curso, como
Desenho de Projeto de Engenharia, Instalações Prediais I e II, Fundamentos de
Arquitetura e Urbanismo e principalmente não consegue desenvolver um projeto
com eficiência se não tiver o domínio da ferramenta CAD.
Nas nossas aulas, seguimos a mesa sequência do caderno para facilitar o
processo de aprendizado de vocês, não existe segredo no software, apenas são
necessárias duas qualidades, comprometimento e determinação, oriento vocês a se
dedicarem diariamente a disciplina para terem um aprendizado contínuo, pois para a
execução de um comando é necessário o conhecimento dos que o antecede.
Cuidado com as dúvidas, estaremos sempre aqui para sana-las e leiam a
bibliografia, façam todos os desenhos propostos, compreendam as normas
ortográficas e nunca deixem de praticar, pois ela leva nos aproxima da perfeição.

Bons estudos!
Objetivos

O desenho assistido por computador é uma ferramenta tecnológica utilizada


na engenharia com o objetivo de dar agilidade e qualidade nos projetos e
detalhamentos desenvolvidos.

Este caderno de estudos tem como objetivos:

➢ Comandos básicos;
➢ Sistemas de Coordenadas;
➢ Comandos de Criação;
➢ Comandos de Modificação;
➢ Propriedades dos elementos do desenho;
➢ Criação de Blocos;
➢ Criação e execução de Cotas;
➢ Introdução ao Desenho de Projeto;
➢ Criação de Pranchas;
➢ Plotagem de Projetos.
Sumário

AULA 1 - CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO E COMANDOS BÁSICOS


1 INTRODUÇÃO AO AUTOCAD ...................................................................... 13
1.1 A instalação do AutoCAD.......................................................................... 13
1.2 Abrindo o AutoCAD .................................................................................... 13
1.3 Interface do AutoCAD ................................................................................ 14
1.4 Funções do mouse ..................................................................................... 19
1.5 Conceitos importantes ............................................................................... 20
1.6 Funções importantes .................................................................................. 21
1.7 Comandos básicos..................................................................................... 21
1.7.1 Comando Line – Cria linhas ....................................................................... 22
1.7.2 Comando Erase – Apaga linhas ............................................................... 22
1.7.3 Ferramenta Select ...................................................................................... 23
1.7.4 Object Snap – comando de precisão ..................................................... 24
1.7.5 Comando Dist – Mede distâncias entre pontos distintos ........................ 26
1.7.6 Comando Área – Determina a área e o perímetro dos objetos ........... 26

AULA 2 - CAPÍTULO 2: COORDENADAS E DESENHO ISOMÉTRICO


2 COORDENADAS E DESENHO ISOMÉTRICO................................................. 34
2.1 Definições básicas...................................................................................... 34
2.2 Coordenadas relativas cartesianas .......................................................... 35
2.3 Coordenadas automáticas ortogonais .................................................... 36
2.4 Coordenadas automáticas polares .......................................................... 37
2.5 Desenho isométrico .................................................................................... 41
2.5.1 Configurando o AutoCAD ......................................................................... 41
2.5.2 Desenho isométrico simples ....................................................................... 42
2.5.3 Desenho isométrico cilíndrico.................................................................... 43

AULA 3 - CAPÍTULO 3: COMANDOS DE CONSTRUÇÃO - PARTE I


3 COMANDOS DE CONSTRUÇÃO – PARTE I .................................................. 51
3.1 Polyline ........................................................................................................ 51
3.2 Rectangle .................................................................................................... 52
3.3 Circle ........................................................................................................... 52
3.4 Polygon ........................................................................................................ 53
3.5 Arc................................................................................................................ 54

AULA 4 - CAPÍTULO 3: COMANDOS DE CONSTRUÇÃO - PARTE II


4 COMANDOS DE CONSTRUÇÃO – PARTE II ................................................. 67
4.1 Elipse ............................................................................................................ 67
4.2 Spline ........................................................................................................... 69
4.3 Text ............................................................................................................... 70
4.4 Hachura ....................................................................................................... 73

AULA 5 - CAPÍTULO 4: COMANDOS DE MODIFICAÇÃO – PARTE I


5 COMANDOS DE MODIFICAÇÃO – PARTE I ................................................ 83
5.1 Comando Move.......................................................................................... 83
5.2 Comando Copy .......................................................................................... 83
5.3 Comando Rotate ........................................................................................ 84
5.4 Comando Trim ............................................................................................ 85
5.5 Comando Extend ........................................................................................ 85
5.6 Comando Offset ......................................................................................... 86

AULA 6 - CAPÍTULO 4: COMANDOS DE MODIFICAÇÃO – PARTE II


6 COMANDOS DE MODIFICAÇÃO – PARTE II ............................................... 94
6.1 Comando Mirror.......................................................................................... 94
6.2 Comando Array .......................................................................................... 95
6.2.1 Array Rectangular ...................................................................................... 96
6.2.2 Array Polar ................................................................................................... 97
6.3 Comando Fillet............................................................................................ 99
6.4 Comando Scale ........................................................................................ 100
6.5 Comando explode ................................................................................... 101

AULA 7 - CAPÍTULO 5: MODIFICAÇÃO E CRIAÇÃO DE PROPRIEDADES DE


OBJETO
7 MODIFICAÇÃO E CRIAÇÃO DE PROPRIEDADES DO OBJETO ................. 110
7.1 Comando Layer ........................................................................................ 110
7.2 Layer properties manager ....................................................................... 110
7.3 Controle de layer ...................................................................................... 112
7.4 Cor da layer .............................................................................................. 113
7.5 Linetype ..................................................................................................... 114
7.6 Lineweight ................................................................................................. 115
7.7 Visualizando as propriedades ................................................................. 116

AULA 8 - CAPÍTULO 6: COTAS E BLOCOS


8 COTAS E BLOCOS ...................................................................................... 123
8.1 Inserir blocos ............................................................................................. 123
8.2 Criação de um bloco ............................................................................... 127
8.3 Criando e editando os estilos de cotas .................................................. 130
8.4 Cotando um desenho .............................................................................. 139

AULA 9 - CAPÍTULO 7: PLANTA BAIXA – PARTE I


9 PLANTA BAIXA – PARTE I ........................................................................... 148
9.1 Layers básicas do projeto ........................................................................ 149
9.2 Delimitando as alvenarias ....................................................................... 149
9.3 Representação esquemática das circulações verticais ...................... 153
9.4 Representação das esquadrias e pisos .................................................. 159
9.4.1 Portas e portões ........................................................................................ 159
9.4.2 Janelas e basculantes.............................................................................. 161
9.4.3 Inserindo as esquadrias no projeto ......................................................... 162
9.4.4 Linhas de piso ............................................................................................ 167

AULA 10 - CAPÍTULO 7: PLANTA BAIXA – PARTE II


10 PLANTA BAIXA – PARTE II .......................................................................... 175
10.1 Inserir blocos e mobília e louças sanitárias ........................................... 175
10.2 Representação textual num projeto ....................................................... 176
10.3 Cotas no projeto ....................................................................................... 177
10.3.1 Cotas de nível ........................................................................................... 177
10.3.2 Cotando o Projeto.................................................................................... 177
10.4 Representando as projeções .................................................................. 179
10.5 Indicar onde passam os cortes ............................................................... 180
10.6 Hachuras no projeto ................................................................................. 181

AULA 11 - CAPÍTULO 7: CORTE LONGITUDINAL


11 CORTE LONGITUDINAL .............................................................................. 189
11.1 Cortes......................................................................................................... 189

AULA 12 - FACHADA
12 FACHADA .................................................................................................. 207

AULA 13 - PLANTA DE COBERTURA E LOCAÇÃO


13 INTRODUÇÃO - PLANTA DE COBERTURA E LOCAÇÃO ............................ 218
13.1 Planta de Cobertura ................................................................................. 218
13.2 Planta de Locação ................................................................................... 225

AULA 14 - CAPÍTULO 7: PLANTA DE SITUAÇÃO


14 PLANTA DE SITUAÇÃO ............................................................................... 237

AULA 15 - LAYOUT PARA PLOTAGEM


15 LAYOUT PARA PLOTAGEM ......................................................................... 249
15.1 Construção das folhas ............................................................................. 249
15.2 Construção dos Carimbos ....................................................................... 251
15.3 Dobramento da prancha ......................................................................... 253

AULA 16 - GERANDO PDF


16 INTRODUÇÃO - GERANDO PDF ................................................................ 262
16.1 Viewports ................................................................................................... 262
16.2 Colocando o Desenho na Escala ........................................................... 263
16.3 Gerando PDF ............................................................................................. 265
Iconografia
Aula 1
Capítulo 1: introdução e comandos
básicos

APRESENTAÇÃO DA AULA

Nesta vamos conhecer os princípios básicos do AutoCAD, como é a sua


interface, como executar os comandos mais simples, porém de grande importância.
Esta aula serve de base para as demais aulas, pois tudo o que veremos é aplicado a
todos os projetos que irão executar.

OBJETIVOS DA AULA

Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:

➢ Orientar-se na interface do AutoCAD;


➢ Aprender a salvar e abrir o AutoCAD;
➢ Utilizar o mouse e teclado para entrada de dados;
➢ Criar, selecionar e apagar linhas;
➢ Verificar as dimensões de um objeto criado.
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1 INTRODUÇÃO AO AUTOCAD

1.1 A instalação do AutoCAD

Vamos trabalhar com a versão 2017 do AutoCAD, para estudantes a


Autodesk disponibiliza avaliação gratuita de 300 dias, basta inscrever-se no site da
empresa fazer o download, o link abaixo direciona para o cadastro e download.

https://www.autodesk.com/education/free-software/autocad.

Antes de começar os nossos estudos obtenha o software em sua máquina.

1.2 Abrindo o AutoCAD

Assim que terminar o download e instalação, um ícone conforme a imagem


abaixo irá aparecer em sua área de trabalho do seu computador, basta dar dois
cliques, com o botão esquerdo do mouse que irá abrir o programa.

Figura 1: Ícone do AutoCAD.

Fonte: AUTODESK (2018)

Uma observação que deve ser feita, é que o software demanda bastante
espaço na memória do computador, por este fato ele muitas das vezes quando está
sendo iniciado ele demora muito, podendo até travar por alguns instantes os
programas que estão abertos. Quando terminar de iniciar aparece a seguinte tela:
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Figura 2: Star Drawing e Recent Documents.

Star Drawing, inicia um Recent Documents Abre projetos


novo projeto. recentemente salvos.

Fonte: AUTODESK (2018)

Para iniciarmos o nosso aprendizado no AutoCAD, vamos clicar no ícone de


Star Drawing.

1.3 Interface do AutoCAD

Após dar início ao programa é apresentada a interface do software, e nela que


iremos produzir todos os nossos projetos, então o conhecimento de suas áreas é de
grande importância.
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Figura 3: Interface do AutoCAD.

Fonte: AUTODESK (2018)

Nela existem algumas áreas que não podem deixar passar despercebidas,
vamos conhecê-las:
Menu Browser: oferece acesso uma lista de comandos e documentos
abertos recentemente, listados verticalmente. Para acessa-lo basta clicar no ícone
do AutoCAD na parte superior esquerda da tela:

Figura 4: Menu Browser.


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Quick Access Toolbar: Famosa barra de ferramenta de acesso rápido.

Figura 5: Quick Access Toolbar.

Fonte: AUTODESK (2018)

Ribbon: Recurso que tem objetivo de promover o fácil acesso as ferramentas


do AutoCAD, através de uma coleção de Tabs e Panels, abas e painéis
respectivamente.

Figura 6: Ribbon.

Fonte: AUTODESK (2018)


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Área Gráfica: Principal área do AutoCAD, pois é nela que são visualizados e
criados todos os objetos do AutoCAD. Uma das principais propriedades dela é
possuir dimensões infinitas.

Figura 7: Área Gráfica.

Fonte: AUTODESK (2018)

Cursor: A forma do cursor é composta de duas linhas perpendiculares, que


indica o ponto de inserção das entidades desenhadas, ele é coordenado pelo
movimento do mouse.

Figura 8: Cursor.

Fonte: AUTODESK (2018)


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Comand Line: Nesta área podemos visualizar qual o comando que está
sendo utilizado. Quando está escrito Type a Comand, esse status diz que não existe
nenhum comando ativo. Para ver o histórico de comandos basta apertar a tecla F2,
que irá aparecer a lista.

Figura 9: Comand Line.

Fonte: AUTODESK (2018)

Comando de Precisão: Estes comandos de grande importância, facilitam a


elaboração do projeto. Para ativa-los e edita-los, basta clicar com o botão esquerdo
do mouse sobre eles:

Figura 10: Comando de Precisão.


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Fonte: AUTODESK (2018)

São respectivamente:
Grid: Cria uma grande dentro da área de trabalho, atalho - tecla F7;
Snap Mode: Tabula o cursor de tela na dimensão escolhida, tecla F9;
Ortho: A criação é dada apenas em ângulos ortogonais, tecla F8;
Polar Tacking: A criação é em ângulos configurados, tecla F10;
Isodraft: Ferramenta utilizada para desenhos isométricos;
Object Snap Tracking: ajuda a desenhar objetos em ângulos específicos ou
em relações com outras entidades, tecla F11;
Object Snap: Sistema magnético para pontos de precisão em entidades.
Com este item ligado podemos obter os comandos de precisão de uma entidade
sem precisar entrar no Menu Osnap, tecla F3.

1.4 Funções do mouse

Os mouses têm funções um pouco diferente no AutoCAD.


O botão do meio exerce uma função a mais. Mas se você não possuir um
mouse de três botões não se preocupe.
Para ativar o Menu de Precisão – Menu OSNAP – que veremos mais tarde,
basta manter pressionada a tecla Shift do seu teclado e clicar o botão esquerdo do
mouse (Enter) ou no teclado (tecla Enter).

Figura 11: Função mouse.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


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1.5 Conceitos importantes

Grid: São pontos visíveis na tela, utilizados apenas para a referência no


desenho. Os grids podem ser alterados de aspecto, podendo ter valores de
espaçamentos diferentes, tanto no X, como no Y. Liga e desliga com a tecla F7 ou
pela Barra de Status.

Figura 12: Grid.

Fonte: AUTODESK (2018)

Vejam que no fundo da área de trabalho tem uma grade.


Unidades de trabalho: No AutoCAD a unidade de trabalho é adimensional,
isto é, definida pelo usuário, não existe unidade fixa, pode ser, centímetros, metros,
polegadas, milhas, ano-luz, etc. Ajusta-se com a opção de menu Format Units.
Limite do desenho: Devido ao fato de não ter uma unidade de trabalho fixa,
o limite do desenho, também não é fixo, portanto é praticamente infinito. Ajusta-se
com a opção de menu Format Drawing Limits. A grid somente aparecerá dentro
destes limites do desenho. Existe outra opção do comando limits, que quando estiver
ligado não permite desenhar fora dos limites definidos, portanto faça o comando
limits ficar em off.
Zoom: A tela gráfica é apenas uma pequena janela que se movimenta sobre
o desenho. Pode-se colocá-la sobre qualquer parte dele, com qualquer incremento
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de visualização. Pode-se desenhar com precisão um prédio com uma cidade ou


estado em torno dele, ou mesmo desenhar uma bactéria na cozinha deste mesmo
prédio.

1.6 Funções importantes

Cria novo desenho.

(CRTL + O) - Abre projeto existente.

(CRTL + S) - Salva um desenho aberto.

Salva um desenho que já está aberto com outro nome.

Cancela o comando ativo.

Confirma a maioria dos comandos e ativa o último comando realizado.


Fonte: AUTODESK (2018)

Os arquivos são salvos em diversas extensões como DWG e DXF, e nas


versões mais antigas do AutoCAD, sempre lembrando que quando o arquivo for
salvo numa versão mais nova, a antiga não consegue abrir.

1.7 Comandos básicos

Todos esses comandos são encontrados na aba ribbon e podem ser


acionados via teclado ou ícone, aconselho a praticarem via teclado, assim
conseguem executar os comandos com mais agilidade.
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1.7.1 Comando Line – Cria linhas

Via teclado L + Enter

Abaixo temos dois métodos de execução do comando.


Acione o comando;
Acione o comando;
Especifica o ponto inicial;
Especifica o ponto inicial;
Indica a direção;
Especifica o ponto final.
Digita o tamanho da linha
Tecle Esc.
Tecla enter.

Figura 13: Comando Line.

Fonte: AUTODESK (2018)

1.7.2 Comando Erase – Apaga linhas

Via teclado E + Enter

Acione o comando;
Seleciona os objetos a serem deletados;
Tecle enter.
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Figura 14: Comando Erase.

Fonte: AUTODESK (2018)

Utilizando a tecla DELETE, você também consegue apagar objetos.

1.7.3 Ferramenta Select

Via teclado SEL + Enter

No AutoCAD, existem três métodos de seleção:


Pick Box - Seleção Individualizada, neste basta apenas você clicar sobre o
objeto que deseja selecionar.

Figura 15: Pick Box.

Fonte: AUTODESK (2018)

Windows – Seleciona objetos que estão dentro de uma janela de seleção,


basta você clicar de cima para baixo e da esquerda para direita.
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Figura 16: Windows.

Fonte: AUTODESK (2018)

Windows Crossing – Seleciona objetos que são cruzam a linha tracejada da


janela de seleção. Basta você clicar de baixo para cima e da direita para esquerda.

Figura 17: Windows Crossing.

Fonte: AUTODESK (2018)

1.7.4 Object Snap – comando de precisão

Via teclado OSNAP + Enter

Acione o comando;
Preencha a tabela:
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Figura 18: Object Snap.

Fonte: AUTODESK (2018)

Endpoint – Seleciona o ponto final de uma linha


Mid Point - Seleciona o ponto médio de uma linha;
Center - Seleciona o centro de uma circunferência ou de um arco;
Geometric Center – Indica o centro geométrico do objeto;
Node - Seleciona um ponto construído com o comando POINT;
Quadrante – Seleciona os quadrantes de um círculo;
Intersection - Seleciona o ponto de intersecção entre duas entidades;
Extension - Seleciona o ponto a partir de uma extensão de um Endpoint;
Insertion - Seleciona o ponto de inserção de textos, blocos e atributos;
Perpendicular - Seleciona o ponto perpendicular um objeto sobre outro;
Tangent – Constrói objetos tangentes à outra já existente;
Nearest - Seleciona um ponto qualquer em qualquer entidade;
Parallel – Constrói entidades paralelas a outras já existentes.
Apparent Intersection - Seleciona uma intersecção aparente: não existente
entre duas entidades.
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1.7.5 Comando Dist – Mede distâncias entre pontos distintos

Via teclado DI + Enter

✓ Acione o comando;
✓ Especifica o ponto inicial;
✓ Especifica o ponto final.
✓ O AutoCAD mostra as seguintes dimensões:
o Tamanho do Objeto
o Dimensão X
o Dimensão Y

1.7.6 Comando Área – Determina a área e o perímetro dos objetos

Via teclado AA + Enter

Acione o comando;
Clique nos vértices de forma sequenciada
O objeto vai ficando sombreado com uma hachura verde.
Quando toda a área estiver sombreada por essa hachura
Tecle Enter.
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Figura 19: Comando Área.

Fonte: AUTODESK (2018)


Resumo

Nesta aula, abordamos:

✓ Como fazer o download;


✓ A interface do AutoCAD;
✓ Funções do Mouse;
✓ Object Snap um ótimo recurso de precisão;
✓ Comandos básicos de construção.

O principal dessa aula é que vocês saibam orientar-se durante a execução de


um desenho.
Complementar

Para enriquecer seu conhecimento é importante que você:


Já tenha instalado o software AutoCAD licenciado para estudantes, cuidado
pirataria é crime;
Assista aos vídeos na videoteca;
Faça os exercícios que estão no final do capítulo;
Leia a bibliografia complementar.
Referências

Básica:
BALDAM, R.; COSTA, L. AutoCAD 2011: utilizando totalmente. São Paulo: Editora
Ética, 2010.

FRENCH, T. E.; VIERCK, C. J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. Rio


de Janeiro: Editora Globo, 2009.

LEITE, A. G., Desenho técnico assistido por computador. 1. ed. Itaperuna:


Instituto Begni Ltda., 2012.

Bibliografia Complementar:
BRASWELL. M. S. AutoCAD 2009 para arquitetos e projetistas de interiores. São
Paulo: Editora Ciência Moderna, 2009.

LIMA, C. C. Estudo dirigido AutoCAD 2006. São Paulo: Editora Érica, 2007.

MICELI, M. T. Desenho técnico básico. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2004.

OMURA, G.; CALLORI, R. AutoCAD 2000 – guia de referência. São Paulo: Editora
Makron Books, 2000.

OLIVEIRA JUNIOR, J. N. Sistemas de Coordenadas, Notas de aula de


Engenharia Mecânica, 5-30 de set. de 2013. 56 f. Notas de Aula. Slide.
Exercícios
AULA 1

1) Elabore o desenho das figuras a seguir e calcule área


e o perímetro utilizando o software AutoCAD.

Figura 20: Exercício 1.1 CAP 1.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Figura 21: Exercício 1.2 CAP 1.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


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2) Dadas às perspectivas elabore as vistas ortográficas

Figura 22: Exercício 2.1 e 2.2 CAP 1.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Figura 23: Exercício 2.3 e 2.4 CAP 1.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


Aula 2
Capítulo 2: coordenadas e desenho
isométrico

APRESENTAÇÃO DA AULA

A área gráfica do AutoCAD é dividida em planos cartesianos, esse fato nos


ajuda a trabalhar com medidas exatas, fazendo dele um software de grande
precisão. A construção dos objetos é feita de maneira orientada, onde através do
mouse e teclado são fornecidas informações como as dimensões e direção do
desenvolvimento, esse método é chamado de coordenadas ou entrada de
dados.
No desenvolvimento do curso e da carreira profissional, muitas das vezes
serão demandados muitos desenhos em perspectivas, como detalhamento de
instalações prediais, apresentar um volume para os envolvidos tenham ideia da
tridimensionalidade do projeto. O AutoCAD tem ferramentas que irão facilitar a
construção desses processos, garantindo uma qualidade final maior.

OBJETIVOS DA AULA

Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:

➢ Elaborar projetos com alta precisão;


➢ Orientar no sistema de eixos do AutoCAD;
➢ Diferenciar os tipos de coordenadas;
➢ Elabore perspectivas isométricas sempre que necessário;
➢ Desenvolva os conhecimentos e melhore as técnicas de desenho.
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2 COORDENADAS E DESENHO ISOMÉTRICO

2.1 Definições básicas

Valores positivos e negativos nos eixos: A compreensão das coordenadas é


crucial para o posicionamento e um bom desempenho na execução dos desenhos.
Os pares ordenados sempre X é o primeiro termo e Y sempre é o segundo. (X, Y).
Um cuidado que deve ser tomado é com os valores positivos e negativos das
coordenadas nos eixos.
Antes de começarmos a desenhar um objeto, precisamos especificar o ponto
inicial, então para entrada de dados aquele ponto inicial passa a ser a origem do
desenho e então damos os valores para x e para y, conforme mostra a figura a
baixo:

Figura 24: Coordenadas.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

No primeiro quadrante temos valores positivos para x e y, já no segundo


apenas x é negativo, a orientação é a mesma que aprendemos, em geometria
descritiva, agora vamos aplica-la no AutoCAD.
- Diferença entre vírgula e ponto:
✓ Vírgula – Separa pares ordenados (x, y)
Quando você vai criar um retângulo e quer informar as dimensões x e y, para
fazer a separação destas, utilize a vírgula.
✓ Ponto – Separa casas decimais
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Quando for informar uma dimensão e está não for um número inteiro, utilize o
ponto na entrada de dadas. Um bom exemplo e fazer uma linha com dois metros e
trinta centímetros, para entrada de dados você vai digitar (2.30), observe o ponto
entre os dois e o três, ele está informando que mudou de ordem naquele ponto.

2.2 Coordenadas relativas cartesianas

As coordenadas relativas cartesianas entendem a distância digitada em


relação ao último ponto. Para diferenciação o AutoCAD entende a coordena a
relativa, quando utilizamos o “@”antes do par coordenado.
Então a entrada de dados fica da seguinte forma:

Figura 25: Entrada de dados.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Vamos ver um exercício na prática, elabore a figura abaixo conforme indica a


lista de pontos.
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Figura 26: Exercício.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

2.3 Coordenadas automáticas ortogonais

Este comando é usando empurrando o mouse para o lado que se quer


construir a linha vertical ou horizontal, sendo que o ORTHO deve estar acionado
(teclando em F8 ou clicando no botão ORTHO na barra de status).
Vamos praticar novamente, desenvolva o desenho conforme indicado na lista
ao lado da figura.
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Figura 27: Exercício.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

2.4 Coordenadas automáticas polares

Essa ferramenta permite a criação de linhas inclinada com ângulos


orientados. Primeiro temos que configurar, e ver qual o ângulo que valos utilizar.

Via teclado POLARANG + Enter

✓ Acione o comando;
✓ Digite o valor do ângulo, conforme mostra a figura abaixo.
✓ Depois verifique se a ferramenta está funcionando, apertando a tecla F10;
✓ Caso apareça a seguinte mensagem:
o Polar off, pressione F10 novamente
o Verifique de apareceu a mensagem Polar on.
✓ Agora é só criar os objetos.
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Figura 28: Polarang.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Observe que quando a linha fica com uma inclinação, com ângulos múltiplos
de 30º, aparece uma linha de indicação.
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Figura 29: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Vamos fazer um exercício para fixação, configure o polar através do atalho,


Polarang + enter, para 30° e elabore a figura abaixo:
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Figura 30: Exercício para fixação.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Figura 31: Exercício.1

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

1 A Figura 31 conclui-se na página seguinte.


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Figura 32: Exercício.2 (conclusão)

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

2.5 Desenho isométrico

2.5.1 Configurando o AutoCAD

Primeiro temos que configurar o AutoCAD para fazer os desenhos


isométricos, essa configuração permite maior precisão e desenvoltura nos projetos.
Polar Tracking - Configura o Ângulo, marque as opções múltiplos de 30º.

Figura 33: Polo tracking.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 42

Figura 34: Polo tracking com Zoom.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Confirme se o polar está mesmo ativado, verique se o icone dele está azul,
caso não esteja prescione F10.

Via teclado F10

2.5.2 Desenho isométrico simples

Vamos desenhar a perspectiva isométrica da peça abaixo.

Figura 35: Peça exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 43

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

2.5.3 Desenho isométrico cilíndrico

Elipse;

Via teclado EL + ENTER

Isocircle;

Via teclado I + ENTER

Clique no centro da face


Especifique o Raio da elipse.
P á g i n a | 44

Figura 36: Desenho isométrico cilíndrico.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


Resumo

Nesta aula, abordamos:

✓ A importância da utilização do sistema de coordenadas;


✓ Coordenadas relativas cartesianas;
✓ Coordenadas automáticas ortogonais;
✓ Coordenadas automáticas polares;
✓ Configuração para Desenho isométrico;
✓ Desenho Isométrico Cilíndrico.
Complementar

Para enriquecer seu conhecimento é importante que você:


Já tenha instalado o software AutoCAD licenciado para estudantes, cuidado
pirataria é crime;
Assista aos vídeos na videoteca;
Faça os exercícios que estão no final do capítulo;
Leia a bibliografia complementar.
Referências

Básica:
BALDAM, R.; COSTA, L. AutoCAD 2011: utilizando totalmente. São Paulo: Editora
Ética, 2010.

FRENCH, T. E.; VIERCK, C. J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. Rio


de Janeiro: Editora Globo, 2009.

LEITE, A. G., Desenho técnico assistido por computador. 1. ed. Itaperuna:


Instituto Begni Ltda., 2012.

Bibliografia Complementar:
BRASWELL. M. S. AutoCAD 2009 para arquitetos e projetistas de interiores. São
Paulo: Editora Ciência Moderna, 2009.

LIMA, C. C. Estudo dirigido AutoCAD 2006. São Paulo: Editora Érica, 2007.

MICELI, M. T. Desenho técnico básico. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2004.

OMURA, G.; CALLORI, R. AutoCAD 2000 – guia de referência. São Paulo: Editora
Makron Books, 2000.

OLIVEIRA JUNIOR, J. N. Sistemas de Coordenadas, Notas de aula de


Engenharia Mecânica, 5-30 de set. de 2013. 56 f. Notas de Aula. Slide.
Exercícios
AULA 2

1) (Junior, Juvenil). Elabore o desenho das figuras a seguir, a partir dos


conhecimentos adquiridos com o estudo de coordenadas e calcule área e o
perímetro utilizando o software AutoCAD.

Figura 37: Exercício 2.1.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Figura 38: Exercício 1.2 CAP 2.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

2) Utilizando o AutoCAD desenvolva as perspectivas isométricas abaixo:


P á g i n a | 49

Figura 39: Exercício 2.1 e 2.2 CAP 2.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Figura 40: Exercício 2.3 e 2.4 CAP 2.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Figura 41: Exercício 2.5 e 2.6 CAP 2.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


Aula 3
Capítulo 3: comandos de construção -
Parte I

APRESENTAÇÃO DA AULA

Os comandos de construção servem para construir elementos que formam os


objetos. Eles são ferramentas muito importantes à utilização consciente deles é que
irar dar agilidade na construção do projeto.

OBJETIVOS DA AULA

Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:

➢ Polyline;
➢ Rectangle;
➢ Circle;
➢ Polygon;
➢ Arc.
P á g i n a | 51

3 COMANDOS DE CONSTRUÇÃO – PARTE I

3.1 Polyline

Via teclado PL + Enter

Comando usado para criar entidades gráficas


Formadas por vários segmentos,
Comportam-se como entidades únicas

✓ Acione o comando;
✓ Especifica o ponto inicial;
✓ Especifica o ponto final;
✓ Continue o processo linhas até chegar no contorno desejado
✓ Tecle Esc.

Arc: para desenhar arcos no comando Polyline, basta digitar “a” na linha de
comando e teclar <ENTER>, para retornar ao modo de linha, basta digitar “l” e
<ENTER>.

Figura 42: Arc.


P á g i n a | 52

Close: Conecta o primeiro e o último segmento para criar uma polilinha


fechada.

Figura 43: Close.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

3.2 Rectangle

Via teclado REC + Enter

✓ Acione o comando;
✓ Especifica o ponto inicial;
✓ Inserir uma coordenada relativa (@X,Y);
✓ Tecle <Enter>, para finalizar o comando.

Faça um retângulo no tamanho de (4.00 x 3.00)m.

3.3 Circle

Via teclado C + Enter


P á g i n a | 53

✓ Acione o comando;
✓ Acione o comando;
✓ Especifica o centro do Círculo;
✓ Especifica o centro do Círculo;
✓ Digite “D” + Enter;
✓ Digite o valor do RAIO.
✓ Digite o valor do DIÂMETRO
✓ Tecle Enter.
✓ Tecle Enter.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Faça um com Raio de 5,00 m, no centro deste círculo faça um com diâmetro
de 5,00 m.

3.4 Polygon

Via teclado POL + Enter

✓ Digite a quant. de lados e tecle <enter>;


✓ Especifique o centro da figura;
✓ Execute Inscribed<I> ou Circumscribed<C>
✓ Informe o raio e tecle <enter>.

INSCRITO - Desenha o polígono definindo seu centro e um raio, o polígono é


desenhado tangenciando internamente a circunferência imaginária.

Figura 44: Inscrito.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

CIRCUNSCRITO - Desenha o polígono definindo seu centro e raio, o polígono


é desenhado tangenciando externamente a circunferência imaginária.
P á g i n a | 54

Figura 45: Circunscrito.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

3.5 Arc

Via teclado A + Enter

✓ Escolhe o tipo de arco;


✓ Cada um tem suas particularidades de execução, como podemos ver na
tabela a seguir:
P á g i n a | 55

Figura 46: Tipos de Arc.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 56

✓ 3 POINT - Define o arco com 3 pontos de sua circunferência.


▪ Command: Arc
▪ ARC Specify start point of arc or [Center]: P1
▪ Specify second point of arc or [Center/End]: P2
▪ Specify end point of arc: P3

✓ Start, Center, End - Início, centro e fim.


▪ Command: Arc
▪ Specify start point of arc or [Center]: P1
▪ Specify second point of arc or [Center/End]: _c
▪ Specify center point of arc: P2
▪ Specify end point of arc or [Angle/chord Length]: P3

✓ [Start, Center, Angle] - Início, centro e o ângulo relativo.


▪ Command: Arc
▪ Specify start point of arc or [Center]: P1
▪ Specify second point of arc or [Center/End]: _c
▪ Specify center point of arc: P2
▪ Specify end point of arc or [Angle/chord Length]: _a
▪ Specify included angle: Valor do Ângulo

c
P á g i n a | 57

✓ [Start, Center, Length] - Início, centro e o comprimento da corda.


▪ Command: Arc
▪ Specify start point of arc or [Center]:P1
▪ Specify second point of arc or [Center/End]: _c
▪ Specify center point of arc: P2
▪ Specify end point of arc or [Angle/chord Length]: _l Specify length
of chord: Comprimento da Corda

✓ [Start, End, Angle] - Início, Fim e um ângulo de projeção.


▪ Command: Arc
▪ Specify start point of arc or [Center]:P1
▪ Specify second point of arc or [Center/End]: _e
▪ Specify end point of arc: P1
▪ Specify center point of arc or
▪ [Angle/Direction/Radius]: _a
▪ Specify included angle: Ângulo de Inclusão
▪ (Projeção)
P á g i n a | 58

✓ [Start, End, Direction] - Início, Fim e um ângulo de tangente.


▪ Command: Arc
▪ Specify start point of arc or [Center]: P1
▪ Specify second point of arc or [Center/End]: _e
▪ Specify end point of arc:P2
▪ Specify center point of arc or [Angle/Direction/Radius]: _d
▪ Specify tangent direction for the start point of arc: Define o Ângulo
da Tangente

✓ [Start, End, Radius] - Início, Fim e um raio da concordância.


▪ Command: Arc
▪ Specify start point of arc or [Center]: P1
▪ Specify second point of arc or [Center/End]: _e
▪ Specify end point of arc: P2
▪ Specify center point of arc or [Angle/Direction/Radius]: _r
▪ Specify radius of arc: Entre com valor do Raio
P á g i n a | 59

✓ [Center, Start, End] – Centro, Início e fim.


▪ Command: Arc
▪ Specify start point of arc or [Center]: _c
▪ Specify center point of arc: P1
▪ Specify start point of arc: P2
▪ Specify end point of arc or [Angle/chord Length]: P3

✓ [Center, Start, Angulo] - Início, centro e o ângulo relativo.


▪ Command: Arc
▪ Specify start point of arc or [Center]: _c
▪ Specify center point of arc: P1
▪ Specify start point of arc: P2
▪ Specify end point of arc or [Angle/chord Length]: _a
▪ Specify included angle: Insira o valor do ângulo.
P á g i n a | 60

✓ [Center, Start, Length] - Centro, Início e o comp. da Corda.


▪ Command: Arc
▪ Specify start point of arc or [Center]: _c
▪ Specify center point of arc: P1
▪ Specify start point of arc: P2
▪ Specify end point of arc or [Angle/chord Length]: _a
▪ Specifyi ncluded angle: Comprimento da Corda
Resumo

Nesta aula, abordamos os comandos de construção:

✓ Polyline;
✓ Rectangle;
✓ Circle;
✓ Polygon;
✓ Arc.
Complementar

Para enriquecer seu conhecimento é importante que você:


Assista aos vídeos na videoteca;
Faça os exercícios que estão no final do capítulo;
Leia a bibliografia complementar.
Referências

Básica:
BALDAM, R.; COSTA, L. AutoCAD 2011: utilizando totalmente. São Paulo: Editora
Ética, 2010.

FRENCH, T. E.; VIERCK, C. J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. Rio


de Janeiro: Editora Globo, 2009.

LEITE, A. G., Desenho técnico assistido por computador. 1. ed. Itaperuna:


Instituto Begni Ltda., 2012.

Bibliografia Complementar:
BRASWELL. M. S. AutoCAD 2009 para arquitetos e projetistas de interiores. São
Paulo: Editora Ciência Moderna, 2009.

LIMA, C. C. Estudo dirigido AutoCAD 2006. São Paulo: Editora Érica, 2007.

MICELI, M. T. Desenho técnico básico. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2004.

OMURA, G.; CALLORI, R. AutoCAD 2000 – guia de referência. São Paulo: Editora
Makron Books, 2000.

OLIVEIRA JUNIOR, J. N. Sistemas de Coordenadas, Notas de aula de


Engenharia Mecânica, 5-30 de set. de 2013. 56 f. Notas de Aula. Slide.
Exercícios
AULA 3

1) (OLIVEIRA JUNIOR, JUVENIL NUNES) Elabore o desenho das figuras a


seguir, a partir dos conhecimentos adquiridos com o estudo de coordenadas e
calcule área e o perímetro utilizando o software AutoCAD.

Figura 47: Exercício 1.1 CAP 3.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Figura 48: Exercício 1.2 CAP 3.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Figura 49: Exercício 1.3 CAP 3.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 65

Figura 50: Exercício 1.4 CAP 3.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Figura 51: Exercício 1.5 CAP 3.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


Aula 4
Capítulo 3: comandos de construção
– Parte II

APRESENTAÇÃO DA AULA

Os comandos de construção servem para construir elementos que formam os


objetos. Eles são ferramentas muito importantes à utilização consciente deles é que
irar dar agilidade na construção do projeto.

OBJETIVOS DA AULA

Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:

➢ Elipse;
➢ Spline;
➢ Text;
➢ Hachura.
P á g i n a | 67

4 COMANDOS DE CONSTRUÇÃO – PARTE II

4.1 Elipse

Via teclado EL + Enter

Acionado o comando ELIPSE, o AutoCAD como padrão necessita da


indicação da distância do raio do eixo horizontal e na sequência a altura para a sua
definição:

Figura 52: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Existem três formas para desenvolver uma elipse:


P á g i n a | 68

Figura 53: Desenvolvnedo elipse.

✓ PELO CENTRO
▪ Command: Ellipse (EL)
▪ Specify axis endpoint of endpoint of ellipse or (Arc/Center): C
▪ Specify center of ellipse P1
▪ Specify distance other of axis or (Rotation):P3
P á g i n a | 69

✓ POR PONTOS EXTERNOS


▪ Command: Ellipse (EL)
▪ Specify axis endpoint of endpoint of ellipse or (Arc/Center):P1
▪ Specify other endpoint of axis: P2
▪ Specify distance other endpoint of axis: P3

✓ Opção 3- Criando um arco elíptico


▪ Command: Ellipse (EL)
▪ Specify axis of endpoint of ellipse or (Arc/Center): A
▪ Specify axis endpoint of elliptical or (Center): C
▪ Specify center of elliptical arc: P1
▪ Specify endpoint of axis: P2
▪ Specify distance other of axis or (Rotation): P3
▪ Specify angle or (parameter): 30
Specify angle or (parameter/included): 240

4.2 Spline

Via teclado SPL + Enter

Conjunto de uma ou mais curvas concordantes definidas por uma sequência


de pontos, editadas pelos pontos externos.
P á g i n a | 70

Clicando em pontos sequencialmente, o Spline configurará para “curva ideal”


em os pontos.

Figura 54: Curva ideal.

Fonte: OLIVEIRA (2013)

Faça as linhas externas como indicado na figura da esquerda e depois trace a


Spline.

Figura 55: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA (2013)

Para finalizar o comando clique três vezes na tecla enter.

4.3 Text

Via teclado T + Enter

Figura 56: Text.

Fonte: OLIVEIRA (2013)


P á g i n a | 71

Após o comando ativado, você deve especificar um ponto inicial, logo abrirá
uma caixa de texto. Arraste o mouse e clique novamente para delimitar a caixa de
texto.

Figura 57: Delimitando a caixa de texto.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Logo irá abrir o campo para digitar o texto, observe também que na parte
superior abre a edição do texto.

Figura 58: Edição do texto.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Os caminhos para edição dos textos estão indicados na figura abaixo.


P á g i n a | 72

Figura 59: Caminhos para edição dos textos.

Tamanho do Formatação
Estilo do Texto do Texto
Texto

Justificação
Posição Marcadores Colunas Símbolos
Espaçamento

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

✓ Passe o cursor pressionado o botão esquerdo do mouse, para selecionar o


texto, veja que ele fica com uma hachura azul, quando selecionado:

✓ Deixe o ESTILO sempre em STANDARD, o Annotative apenas é utilizado


para anotações, assim elas não são impressas.
✓ O tamanho do TEXTO, depende da escala que irá plotar, para plantas
baixas que vamos utilizar a escala 1:50, vamos deixar o texto com tamanho de
0.10.
✓ A FORMATAÇÃO fica a critério de cada projetista, lembrando sempre das
normas de desenho técnico.
✓ A JUSTIFICAÇÃO deve ficar CENTRALIZADA.
✓ Os símbolos e colunas devem ser inseridos de acordo com a demanda.
P á g i n a | 73

4.4 Hachura

Via teclado H + Enter

Para perfeita execução do comando obrigatoriamente a área deverá estar


totalmente fechada, caso contrário, o programa emitirá uma mensagem de erro.
Após acionado o comando, irá abrir a janela de edição das hachuras:

Figura 60: Hachura.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

INDENTIFICAR O TIPO DE HACHURA

Figura 61: Tipos de hachura.

Abre outras opções


de hachura

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DA HACHURA


P á g i n a | 74

Figura 62: Características geométricas da hachura.

Quanto maior o número mais translúcido será a hachura

Define o ângulo de
inclinação da hachura

Escala – Quanto maior a escala, maior será o


espaçamento entre os componentes da
hachura.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

INDENTIFICAR A ÁREA A SER HACHURADA.

Figura 63: Identificar a área a ser hachurada.

Hachura uma área, Seleciona apenas objeto a


com apenas um ser hachurado
clique.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

VAMOS PRATICAR
• Faça um retângulo de (1,00 x 1,50) m
• Escolha a hachura LINE
• Ângulo de 45º
• Escala de 0.01
P á g i n a | 75

Figura 64: Exercício.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


Resumo

Nesta aula, abordamos os comandos de construção:

✓ Elipse;
✓ Texto;
✓ Hachuras.
Complementar

Para enriquecer seu conhecimento é importante que você:


Assista aos vídeos na videoteca;
Faça os exercícios que estão no final do capítulo;
Leia a bibliografia complementar.
Referências

Básica:
BALDAM, R.; COSTA, L. AutoCAD 2011: utilizando totalmente. São Paulo: Editora
Ética, 2010.

FRENCH, T. E.; VIERCK, C. J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. Rio


de Janeiro: Editora Globo, 2009.

LEITE, A. G., Desenho técnico assistido por computador. 1. ed. Itaperuna:


Instituto Begni Ltda., 2012.

Bibliografia Complementar:
BRASWELL. M. S. AutoCAD 2009 para arquitetos e projetistas de interiores. São
Paulo: Editora Ciência Moderna, 2009.

LIMA, C. C. Estudo dirigido AutoCAD 2006. São Paulo: Editora Érica, 2007.

MICELI, M. T. Desenho técnico básico. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2004.

OMURA, G.; CALLORI, R. AutoCAD 2000 – guia de referência. São Paulo: Editora
Makron Books, 2000.

OLIVEIRA JUNIOR, J. N. Sistemas de Coordenadas, Notas de aula de


Engenharia Mecânica, 5-30 de set. de 2013. 56 f. Notas de Aula. Slide.
Exercícios
AULA 4

1) (OLIVEIRA JUNIOR, J. N) Elabore o desenho das figuras a seguir,


utilizando o software AutoCAD.

Figura 65: Exercício 1.6 – CAP 3.


Hachura ANSI 32 – AÇO (Ângulo de 90° e escala de 10)
Formatação do Texto: Tamanho 2 – Fonte: Century
Gothic

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 80

Figura 66: Exercício 1.7 – CAP 3.

Hachura AR-B816C (Ângulo de 0° e escala de 0.2)


Formatação do Texto: Tamanho 2 – Fonte: Century
Gothic

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Figura 67: Exercício 1.8 – CAP 3.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 81

Figura 68: Exercício 1.9 CAP 3.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


Aula 5
Capítulo 4: comandos de
modificação – Parte I

APRESENTAÇÃO DA AULA

Os comandos de modificação modificam as propriedades de cada entidade


objeto ou auxiliam na criação de desenhos e formas novas a partir de entidades já
existentes. Podem-se encontrar as ferramentas de edição no Ribbon, aba Home,
painel Modify.

Figura 69: Ícones.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013))

OBJETIVOS DA AULA

Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:

➢ Move;
➢ Rotate;
➢ Copy;
➢ Trim;
➢ Extend;
➢ Offset.
P á g i n a | 83

5 COMANDOS DE MODIFICAÇÃO – PARTE I

5.1 Comando Move

Via teclado M + Enter

Figura 70: Move.

Fonte: OLIVEIRA (2013)

Comando utilizado para mover objetos selecionados. Seleciona os objetos,


escolhe-se um ponto de base e, em seguida, informa-se a nova posição desse ponto
base, seja com o mouse, por coordenadas ou coordenadas relativas.

✓ Selecione o Objeto a mover;


✓ Acione o Comando;
✓ Especifique o ponto de referência para arrastar;
✓ Clique no ponto de fixação;
✓ Pressione ESC para finalizar o comando.

5.2 Comando Copy

Via teclado M + Enter


P á g i n a | 84

Figura 71: Comando Copy.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Comando Copy tem características parecidas com o comando move.


Seleciona-se o objeto, um ponto referência, e um ponto para colar o objeto
escolhidos, caso queira fazer mais de uma cópia, basta clicar em outro ponto de
base, assim você faz várias cópias até que o comando seja cancelado.
✓ Selecione o Objeto a ser copiado;
✓ Acione o Comando;
✓ Especifique o ponto de referência para copiar;
✓ Clique no ponto de fixação para colar;
✓ Pressione ESC para finalizar o comando.

Quando o objeto está em outro projeto, basta utilizar o <Crtl+C> e o <Crtl+V>


já no projeto em andamento.
Utilizando é o Crtl+C e o Crtl+V.
✓ Selecione o Objeto a ser copiado;
✓ Pressione as teclas Crtl+C;
✓ Abra área de trabalho do arquivo que deseja inserir o objeto;
✓ Pressione as Digite Crtl+V;
✓ Clique no ponto de fixação para colar;
✓ Pressione ESC para finalizar o comando.

5.3 Comando Rotate

Via teclado RO + Enter


P á g i n a | 85

Figura 72: Comando Rotate.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

✓ Selecione o Objeto a Rotacionado;


✓ Acione o Comando;
✓ Especifique o ponto central de rotação;
✓ Defina o ângulo, de rotação – orientação anti-horário.
✓ Pressione “ESC” para finalizar o comando.

5.4 Comando Trim

Via teclado TR + Enter

Figura 73: Comando Trim.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

O comando Trim funcionam como limites de corte aos elementos que as


interceptam, ou seja, quando linhas “cruzam”.
✓ Selecione o Objeto como linha de corte, este deverá ter obrigatoriamente
ter uma intersecção ou estar cruzando o objeto que será ser cortado;
✓ Acione o comando;
✓ Clique na linha onde que quer apagar.

5.5 Comando Extend

Via teclado EX + Enter


P á g i n a | 86

Figura 74: Comando Extend.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

O comando tem a função de estender elementos.


✓ Selecione a linha de limite, esta linha é a qual o objeto vai estender;
✓ Acione o comando;
✓ Clique na linha que você quer estender até a linha de limite.

5.6 Comando Offset

Via teclado O + Enter

Figura 75: Comando Offset.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

O comando Offset cria cópias idênticas e paralelas aos originais.


✓ Seleciona a Linha que queira gerar cópia paralela;
✓ Acione o comando;
✓ Digite a distância entre as linhas;
✓ Indique a direção e clique com botão esquerdo;
✓ Tecle “ESC” para sair do comando.
Resumo

Nesta aula, abordamos os comandos de edição:

✓ Move;
✓ Rotate;
✓ Copy;
✓ Trim;
✓ Extend;
✓ Offset.
Complementar

Para enriquecer seu conhecimento é importante que você:


Assista aos vídeos na videoteca;
Faça os exercícios que estão no final do capítulo;
Leia a bibliografia complementar.
Referências

Básica:
BALDAM, R.; COSTA, L. AutoCAD 2011: utilizando totalmente. São Paulo: Editora
Ética, 2010.

FRENCH, T. E.; VIERCK, C. J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. Rio


de Janeiro: Editora Globo, 2009.

LEITE, A. G., Desenho técnico assistido por computador. 1. ed. Itaperuna:


Instituto Begni Ltda., 2012.

Bibliografia Complementar:
BRASWELL. M. S. AutoCAD 2009 para arquitetos e projetistas de interiores. São
Paulo: Editora Ciência Moderna, 2009.

LIMA, C. C. Estudo dirigido AutoCAD 2006. São Paulo: Editora Érica, 2007.

MICELI, M. T. Desenho técnico básico. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2004.

OMURA, G.; CALLORI, R. AutoCAD 2000 – guia de referência. São Paulo: Editora
Makron Books, 2000.

OLIVEIRA JUNIOR, J. N. Sistemas de Coordenadas, Notas de aula de


Engenharia Mecânica, 5-30 de set. de 2013. 56 f. Notas de Aula. Slide.
Exercícios
AULA 5

1) Faça o desenho mostrado abaixo, e depois mova o hexágono para a ponta


da linha de 50.

Figura 76: Exercício 1.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

2) Faça o desenho mostrado abaixo, depois aplique uma rotação de 15°.

Figura 77: Exercício 2.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

3) Faça o desenho mostrado abaixo e utilize o comando Copy, para gerar


cópias.
P á g i n a | 91

Figura 78: Exercício 3.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

4) Faça o desenho mostrado abaixo e depois aplique o comando Trim.

Figura 79: Exercício 4.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

5) Faça o desenho mostrado abaixo, e depois aplique um Offset de 2, e


aplique o trim se necessário.
P á g i n a | 92

Figura 80: Exercício 5.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


Aula 6
Capítulo 4: comandos de modificação
– Parte II

APRESENTAÇÃO DA AULA

Nesta aula vamos dar continuidade aos comandos de modificação.

OBJETIVOS DA AULA

Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:

➢ Mirror;
➢ Array;
➢ Fillet;
➢ Scale;
➢ Explode.
P á g i n a | 94

6 COMANDOS DE MODIFICAÇÃO – PARTE II

6.1 Comando Mirror

Via teclado MI + Enter

O mirror é um importante comando na utilização do AutoCAD, ele espelha


unidades já criadas, previamente selecionadas.

Utilizado quando temos desenhos simétricos.

Figura 81: Mirror.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 95

✓ Selecione a entidade que servirá de base;


✓ Acione o Comando;
✓ Clique no ponto mediano entre os dois objetos;
✓ Clique num segundo ponto.
✓ Logo o software fara a seguinte pergunta:
o Erase source objects? → Apagar objetos de origem?
▪ Caso deseje apagar digite = Y + Enter
▪ Caso deseje manter digite = N + Enter
✓ Tecle “ENTER” para terminar do comando.

Figura 82: Exemplos.

1 2 3

5 6
Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

6.2 Comando Array

Via teclado AR + Enter


P á g i n a | 96

Figura 83: Array.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

O comando Array, faz cópias sequenciadas e uniformes de objetos criados, é


subdividido em duas classes o array rectangular e o array polar.

6.2.1 Array Rectangular

Faz cópias sequenciadas de com formato retangular. Veja a figura abaixo:

Figura 84: Array rectangular.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Trata-se de 25 quadrados, com lados de um metro, espaçados a 50 cm uns


dos outros. Para a construção deste objeto não é necessário criar os 25 quadrados
ou criar uma unidade e fazer 24 cópias. Basta a partir de uma unidade criada utilizar
o comando array rectangular.
1. Selecione o Objeto de base;
2. Acione o Comando Ar + Enter
3. Selecione a opção Array Rectangular → R + Enter;
4. Agora configuramos o número de linhas e colunas que teremos.
P á g i n a | 97

Figura 85: Exemplos.

1-2 3

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Em Columns: Inserimos primeiro o número de colunas, logo a distância entre


centros dos objetos. Em Rows: Inserimos primeiro o número de linhas, logo a
distância entre centros dos objetos.

6.2.2 Array Polar

Faz cópias sequenciadas em círculo, em relação a um ponto central:


P á g i n a | 98

Figura 86: Array Polar.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Observando a imagem acima, temos uma mesa redonda com seis cadeiras
no seu entorno. Uma forma de resolver essa situação seria utilizar o comando mirror
ou copy, porém a utilização desses atrasaria o processo, uma vez que teríamos que
aplicar diversas vezes. Então aplicamos uma solução simples e rápida o array polar.
1. Selecione o Objeto de base;
2. Acione o Comando Ar + Enter
3. Selecione a opção Array Polar → R + Enter;
4. Especifique o centro de rotação das entidades que serão criadas;
5. Configure a quantidade de cópias e os ângulos que serão inseridas.

Figura 87: Array polar.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 99

Figura 88: Configuração.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Items – Número de objetos que ficaram em torno do eixo especificado;


Between – Ângulo entre as cópias
Fill – Ângulo que todas as cópias serão inseridas.

Modificando o Between o Fill é alterado automaticamente o inverso também


acontece.
Rows – Número de linhas que essas cópias serão replicadas.
Between – espaço de uma cópia para outra
Total – Distância do final do centro da primeira linha até o centro da última
linha.

6.3 Comando Fillet

Via teclado F + Enter

Figura 89: Comando Fillet.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Utilizado fazer vértices arredondados de concordância entre elementos


✓ Acione o Comando
✓ Acione a opção Radius → R + Enter
✓ Defina o raio e tecle enter
✓ Clique nos vértices a serem arredondados
P á g i n a | 100

Figura 90: Exemplos.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

O comando serve também para unir linhas, função parecida com a do extend.

6.4 Comando Scale

Via teclado SC + Enter

Figura 91: Comando Scale.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Modifica as dimensões dos objetos em escala.


1. Seleciona o objeto a ser escalado;
2. Acione o comando.
3. Clique no que servirá de referência para o escalonamento.
4. Digite o Fator de Escala*
5. Tecle “ENTER” para terminar do comando.
P á g i n a | 101

*Fator de Escala – É o fator de ampliação ou redução do objeto, ou seja, o


quanto você quer aumentar ou diminuir o seu objeto.
É bem simples de determina-lo, basta dividir o tamanho desejado pelo
tamanho original.

Um quadrado com tamanho original de (3,00x3,00), deseja aumenta-lo para


(3,90x3,90), então o fator de Escala será de:

6.5 Comando explode

Via teclado X + Enter

Figura 92: Comando explode.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Os objetos criados com o comando Polyline, Rectang, Multiline e Polygon


podem ser explodidas. Explodir é transformar estes objetos únicos (várias linhas
formam uma entidade) em várias entidades (cada linha tornará uma entidade única).
Para desfazer a ação do comando Explode, podemos utilizar o comando
Undo.
6. Seleciona o objeto a ser explodido;
7. Execute o comando → X + Enter.
P á g i n a | 102

Figura 93: Exemplos.


Resumo

Nesta aula, abordamos os comandos de edição:

✓ Mirror;
✓ Array;
✓ Fillet;
✓ Scale;
✓ Explode
Complementar

Para enriquecer seu conhecimento é importante que você:


Assista aos vídeos na videoteca;
Faça os exercícios que estão no final do capítulo;
Leia a bibliografia complementar.
Referências

Básica:
BALDAM, R.; COSTA, L. AutoCAD 2011: utilizando totalmente. São Paulo: Editora
Ética, 2010.

FRENCH, T. E.; VIERCK, C. J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. Rio


de Janeiro: Editora Globo, 2009.

LEITE, A. G., Desenho técnico assistido por computador. 1. ed. Itaperuna:


Instituto Begni Ltda., 2012.

Bibliografia Complementar:
BRASWELL. M. S. AutoCAD 2009 para arquitetos e projetistas de interiores. São
Paulo: Editora Ciência Moderna, 2009.

LIMA, C. C. Estudo dirigido AutoCAD 2006. São Paulo: Editora Érica, 2007.

MICELI, M. T. Desenho técnico básico. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2004.

OMURA, G.; CALLORI, R. AutoCAD 2000 – guia de referência. São Paulo: Editora
Makron Books, 2000.

OLIVEIRA JUNIOR, J. N. Sistemas de Coordenadas, Notas de aula de


Engenharia Mecânica, 5-30 de set. de 2013. 56 f. Notas de Aula. Slide.
Exercícios
AULA 6

Elabore as figuras abaixo:

Figura 94: Exercícios.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Figura 95: Exercícios.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 107

Figura 96: Exercícios.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Figura 97: Exercícios.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 108

Figura 98: Exercícios.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


Aula 7
Capítulo 5: modificação e criação de
propriedades de objeto

APRESENTAÇÃO DA AULA

A principal característica de um bom projeto é a sua organização, as


propriedades do objeto têm um papel importante no processo de organização. As
principais propriedades são layer, cor tipo e espessura de linha, elas garantem
também o enquadramento do projeto junto às normas de desenho técnico.
As layer são camadas do desenho, que agrupam os desenhos de acordo com
características em comum, a sua utilização irá contribuir de forma positiva para
futuras edições no projeto e durante a configuração da impressão, processo que
veremos no capítulo 8.

OBJETIVOS DA AULA

Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:

➢ Criar e editar as layers de um projeto;


➢ Configurar os tipos de linha;
➢ Configurar a espessura de cada linha de acordo com o seu uso.
P á g i n a | 110

7 MODIFICAÇÃO E CRIAÇÃO DE PROPRIEDADES DO OBJETO

7.1 Comando Layer

Via teclado LA + Enter

Figura 99: Comando layer.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Imagine um projeto sendo executado em diversas camadas, primeiro fazemos


as alvenarias (paredes), depois em uma camada separada desenhamos as portas e
janelas, logo em outra camada colocamos a mobília, outra camada para textos e
assim sucessivamente, cada elemento do projeto é criado em uma camada
separada e após a criação de todas essas camadas as colocamos em apenas um
único plano. É assim que organizamos um projeto em layers. Observem que na
figura abaixo cada elemento da bancada está com uma cor diferente, isso mostra
que o projetista foi organizado e criou um layer para cada elemento.
Tudo o que criamos no AutoCAD está ligado a uma layer, sendo a layer
padrão, denominada layer 0, ou sendo um outro qualquer criado para organização
do desenho. As layers são ilimitadas pode criar de acordo com a demanda, não
existe um número padrão para criação, que varia de acordo com o tipo de projeto, no
capítulo 7 veremos quais os layers que utilizaremos na criação de um projeto de
engenharia.

7.2 Layer properties manager

Agora vamos aprender a criar um layer e editar as suas propriedades. Acione


o comando pelo atalho la + enter, ou clicando com o botão esquerdo do mouse no
ícone localizado na ribbon. Observe que irá aparecer uma nova janela em sua tela,
chamamos essa janela de LAYER PROPERTIES MANAGER.
P á g i n a | 111

Figura 100: Layer properties manager.

Quadro 1: Propriedades.

NEW LAYER Cria uma nova layer

Cria uma nova layer e congela ela, de forma que não


NEW LAYER VP
aparece na impressão

DELETE LAYER Apaga layer selecionadas

SET CURRENT Configura a layer selecionada como a layer corrente.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 112

Quadro 2: Opções.

ON/OFF Liga e desliga a Layer

Ativa e desativa a Layer. As informações não aparecem


FREEZE
mais no meu de seleção
Bloqueia e desbloqueia a Layer, se ativo não permite a
LOCK
modificação de itens que estão com a layer.

Color da Layer. Para facilitar e controlar a plotagem dos


COLOR
objetos e espessura de linhas normalmente definimos
cada cor = espessura
LINETYPE Tipo de linha

LINEWEIGHT Espessura da Linha

TRANSPARENCY Define a transparência da Linha na visualização do


projeto

PLOT STYLE Apresenta qual a relação entre a layer e o PlotStyle


definido na configuração de plotagem.
PLOT
Define se a layer será plotada (impressa)
Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

7.3 Controle de layer

Podemos gerenciar algumas propriedades fora da layer properties manager.


Esse processo é bem simples, você pode acessar os layers pela ribbon, e poderá:
Escolher layer Corrente
Trocar a cor do layer;
Bloquear e desbloquear;
Ativar e desativar;
Ligar e Desligar.
P á g i n a | 113

Figura 101: Controle de layer.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

7.4 Cor da layer

Escolher uma cor para uma layer é primordial para organização do projeto, as
camadas com cores diferentes facilitam a identificação visual, aumentando a
produtividade da elaboração do projeto.
Para trocar a cor do layer, é so clicar no color, que irá abrir a janela de
seleção, na aba index color, as cores estão numeradas de 1 a 255. Para escolher a
cor, basta clicar na cor desejada e clicar em ok.

Figura 102: Cor da layer.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 114

7.5 Linetype

Aqui escolhemos o tipo de linha de cada layer, conforme os passos a seguir:


1. Clicamos sobre o campo contínuos e abrira uma nova janela, com o nome
Select Linetype, clica em load... para carregar um novo tipo de linha.
2. Abrira uma nova janela com todos os tipos de linha disponíveis, selecione a
almejada e clique em ok.
3. O tipo de linha desejado já está disponível na Select Linetype, basta
seleciona-lo e clicar em ok.

Figura 103: Linetype.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

4. Veja que o layer está com um novo tipo de linha


P á g i n a | 115

Figura 104: Linetype.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

7.6 Lineweight

Nesta configuração determinamos a espessura da linha na hora da


impressão, para conseguir tal feito execute os passos a seguir:
1. Clique no campo da lineweight sobre default.
2. Irá abrir uma a janela lineweight, onde irá escolher a espessura da linha,
após clica em ok.
3. Observe que a espessura de linha escolhida, já aparece nas propriedades
do layer

Figura 105: Lineweight.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 116

Figura 106: Lineweight (conclusão).

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

7.7 Visualizando as propriedades

Para visualizar as propriedades de qualquer objeto, basta seleciona-lo e


apertar as teclas, Ctrl + 1 e irá abrir uma janela com todas as propriedades do
objeto.

Figura 107: Visualizando as propriedades.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Sempre é importante deixar tudo de acordo com o layer, indicado pelo


ByLayer, para não termos problemas na hora da impressão.
Resumo

Após a nossa sétima aula aprendemos as layers, que são as camadas dos
projetos e suas configurações. Este é um passo substancial no curso, tudo o que
fizermos daqui para frente vai depender deste imprescindível recurso.
Complementar

Para enriquecer seu conhecimento é importante que você:


Assista aos vídeos na videoteca;
Faça os exercícios que estão no final do capítulo;
Leia a bibliografia complementar.
Referências

Básica:
BALDAM, R.; COSTA, L. AutoCAD 2011: utilizando totalmente. São Paulo: Editora
Ética, 2010.

FRENCH, T. E.; VIERCK, C. J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. Rio


de Janeiro: Editora Globo, 2009.

LEITE, A. G., Desenho técnico assistido por computador. 1. ed. Itaperuna:


Instituto Begni Ltda., 2012.

Bibliografia Complementar:
BRASWELL. M. S. AutoCAD 2009 para arquitetos e projetistas de interiores. São
Paulo: Editora Ciência Moderna, 2009.

LIMA, C. C. Estudo dirigido AutoCAD 2006. São Paulo: Editora Érica, 2007.

MICELI, M. T. Desenho técnico básico. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2004.

OMURA, G.; CALLORI, R. AutoCAD 2000 – guia de referência. São Paulo: Editora
Makron Books, 2000.

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Engenharia Mecânica, 5-30 de set. de 2013. 56 f. Notas de Aula. Slide.
Exercícios
AULA 7

1) Crie um arquivo com as seguintes layers, salve este para ser utilizado na
nossa aula 09.

Figura 108: Questão.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

2) Dada as perspectivas abaixo, elabore as vistas ortográficas frontal, superior


e lateral esquerda. Crie uma layer para cada tipo de linha

Figura 109: Questão.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 121

Figura 110: Questão.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Figura 111: Questão.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


Aula 8
Capítulo 6: cotas e blocos

APRESENTAÇÃO DA AULA

A utilização de blocos é fundamental na utilização do AutoCAD, permite a


construção de desenhos já configurados, com padrões determinados para a
utilização em outros projetos. Ele é utilizado para agilizar o processo do desenho,
pois você pode inserir um mesmo bloco repetidamente, em vez de recriar elementos
cada vez que for desenhá-los. Um dos processos mais importantes de um projeto é
o de cotar os desenhos e objetos criados, o AutoCAD permite os usuários, uma
cotagem automática com diversos tipos de estilo, podemos criar um estilo de cota
diferente para fim, distintos detalhes, escalas variadas e outros estilos que houver a
necessidade.

OBJETIVOS DA AULA

Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:

➢ Criar e editar blocos;


➢ Inserir um bloco no AutoCAD;
➢ Formatar diversos estilos de cota;
➢ Criar novos estilos de cota;
➢ Os tipos de dimensionamento do projeto.
P á g i n a | 123

8 COTAS E BLOCOS

8.1 Inserir blocos

Via teclado I + Enter

Figura 112: Inserir blocos.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Para inserir blocos no AutoCAD, o bloco pode estar localizado dentro do seu
desenho ou um desenho externo. Quando temos a segunda opção o desenho que
está sendo inserido passa a ser um bloco.
Ao acionar o comando aparece essa janela de inserção de blocos, basta clicar
em Browse, que o AutoCAD abrira outra janela de acesso aos arquivos salvos em
seu computador ou drive conectado a ele.

Figura 113: Browse.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

É recomendado que crie uma pasta com os blocos divididos em subpastas


organizados de acordo com as suas finalidades. Seleciona o bloco desejado e clique
em open.
P á g i n a | 124

Figura 114: Open.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Logo o programa volta a janela de inserção de bloco:


P á g i n a | 125

Figura 115: Inserção de bloco.


Nome Ângulo de Rotação deixe à
opção desmarcada e o
ângulo igual à zero, assim
na hora que o bloco estiver
sendo inserido ele não será
rotacionado.

Coordenadas que o bloco será Escolha da escala, deixe a opção


inserido, se o quadrado estiver desmarcada e todos os números
marcado, o bloco será inserido na iguais a 1, pois o bloco será inserido
posição onde você clicar. em sua escala real.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 126

Agora bastas dar um ok e especificar o ponto onde o bloco será inserido:

Figura 116: Especificar local onde o bloco será inserido.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Figura 117: Especificar local onde o bloco será inserido.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Pronto seu bloco já foi inserido, caso não esteja em escala utilize o comando
scale para ajustar as dimensões.
P á g i n a | 127

8.2 Criação de um bloco

Via teclado B + Enter

Agora vamos criar um bloco? Sim! Então sigam os próximos passos:


1. Faça um retângulo de (2.00x1,.60)m

2. Faça duas linhas a 0.10 m das extremidades

3. Faça outra linha de 1.00 m a 0.60 m da extremidade direita


P á g i n a | 128

4. A partir da extremidade Inferior faça uma linha inclinada, com as seguintes


coordenadas:
“L” + “Enter” @-0.3, - 0.6

5. Faça duas linhas fechando o Triangulo Retângulo:

6. Faça dois retângulos e coloque-os aleatoriamente no seu desenho:


“REC” + “Enter” → @0.35, - 0.60

7. Observem como a nossa representação ficou parecida com uma cama;


P á g i n a | 129

8. Para transformar a cama em bloco, basta selecionar todos os seus


elementos:

9. Com ele selecionado basta digitar B + ENTER e irá aparece a janela de


definição de bloco, basta dar um nome e clicar em ok.

Figura 118: Definição de bloco.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 130

8.3 Criando e editando os estilos de cotas

Via teclado D + Enter

Ao acionar o comando irá aparecer a janela Dimension Style Manager, que


será o início da nossa criação.
P á g i n a | 131

Figura 119: Janela de edição de estilos de cota.

Visualização do
Estilo Corrente estilo da cota

Torna o estilo
Corrente

Cria um novo
Estilos Existentes estilo baseado no
estilo selecionado

Mostra todos os estilos Modifica os


de cota existentes (all estilos
styles) ou só os estilos selecionados.
em uso (styles in use);

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 132

Vamos criar um novo estilo cliquem em New... logo irá abrir a janela Create
New Dimension Style. De um nome para seu estilo de cotas, escolha o estilo de
base e cliquem em continue.

Figura 120: Criando novas dimensões de estilo.

Caso a opção Annotative


Nome do estilo estiver selecionado as cotas
aparecem no projeto, mas não
são impressas, funcional
Estilo de base apenas como anotações de
projeto

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

A configuração da cota é dada em diversas paletas, vamos analisar cada uma


individualmente:
-Paleta Line
P á g i n a | 133

Figura 121: Janela de edição de estilos de cota – paleta line.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 134

Figura 122: Janela de edição dos Estilos de Cota – paleta Symbols and Arrows.

Center Mark for Circles –


neste campo podemos criar
uma marcação de centro
que será criada toda vez que
cotarmos um arco ou círculo.
Esta marcação pode ser em
forma de uma pequena cruz
(mark), ou em formato de
linha (line) ou pode ficar
desligada, sem aparecer
(none). Esta marca é
dimensionável no campo
size.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Paleta Text
P á g i n a | 135

Figura 123: Janela de edição dos Estilos de Cota – paleta Symbols and Arrows.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 136

Figura 124: Janela de edição dos Estilos de Cota – paleta Symbols and Arrows.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 137

- Paleta Primary Units

Figura 125: Paleta Primary Units.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 138

Paleta Alternate Units - Alternate Units – Com este campo ligado, podemos
criar unidades alternativas que aparecerão no desenho. Por exemplo: se nossas
cotas estão em metros, podemos fazer aparecer este mesmo valor em polegadas ou
centímetros automaticamente. Este valor alternativo é mostrado entre colchetes.

Figura 126: Paleta Alternate Units.

.
Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Paleta Tolerances - Tolerances – Neste campo podemos criar limites de


tolerância da cota. Por exemplo: temos um valor de cota que é 10, e este varia entre
+0.05 e –0.05 as. O valor superior seria +0.05 e o valor inferior a -0.05 e esses já
apareceriam direto na cota quando ligados. O tamanho do texto de limite de
tolerância é ajustado no campo VALUE.
P á g i n a | 139

Figura 127: Paleta Tolerances.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

8.4 Cotando um desenho

Para cotarmos um projeto, é aconselhado criar um layer apenas para cotas,


logo o deixe como layer corrente e seguir os seguintes passos:
1) Vá à aba Annotate

Figura 128: Cotando um desenho.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

2) Escolha o estilo de cota e tipo de cota


P á g i n a | 140

Figura 129: Escolha o estilo de cota e tipo de cota.


Estilo da cota
Tipo da cota

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

3) Objeto Cotado

Figura 130: Objeto cotado.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Parabéns, terminamos a primeira parte do nosso curso de Projeto Assistido Por


Computador, nesta última aula, aprendemos a trabalhar com blocos e
cotas, unindo essas importantes ferramentas com os comandos de edição e
modificação, podemos ir muito longe à criação de lindos e criativos projetos,
mas claro tem que haver muita prática e determinação de vocês alunos.
Complementar

Para enriquecer seu conhecimento é importante que você:


Assista aos vídeos na videoteca;
Faça os exercícios que estão no final do capítulo;
Leia a bibliografia complementar.
Referências

Básica:
BALDAM, R.; COSTA, L. AutoCAD 2011: utilizando totalmente. São Paulo: Editora
Ética, 2010.

FRENCH, T. E.; VIERCK, C. J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. Rio


de Janeiro: Editora Globo, 2009.

LEITE, A. G., Desenho técnico assistido por computador. 1. ed. Itaperuna:


Instituto Begni Ltda., 2012.

Bibliografia Complementar:
BRASWELL. M. S. AutoCAD 2009 para arquitetos e projetistas de interiores. São
Paulo: Editora Ciência Moderna, 2009.

LIMA, C. C. Estudo dirigido AutoCAD 2006. São Paulo: Editora Érica, 2007.

MICELI, M. T. Desenho técnico básico. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2004.

OMURA, G.; CALLORI, R. AutoCAD 2000 – guia de referência. São Paulo: Editora
Makron Books, 2000.

OLIVEIRA JUNIOR, J. N. Sistemas de Coordenadas, Notas de aula de


Engenharia Mecânica, 5-30 de set. de 2013. 56 f. Notas de Aula. Slide.
Exercícios
AULA 8

1) Baseado nos exercícios do Capítulo 03 faça os blocos


e cote as figuras.

2) Elabore as figuras a seguir e crie blocos.


P á g i n a | 144
P á g i n a | 145
P á g i n a | 146
Aula 9
Capítulo 7: Planta baixa – Parte I

APRESENTAÇÃO DA AULA

Agora na segunda parte do nosso curso, vamos aplicar os comandos


aprendidos nos capítulos anteriores na construção de um desenho de projeto. Nesta
aula vamos estudar os elementos que compõe a planta baixa, e dar início a
construção de uma planta baixa.

OBJETIVOS DA AULA

Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:

➢ Conceito de uma planta baixa;


➢ Aplicação de layers em planta baixa;
➢ Cronograma de criação de uma planta baixa.
P á g i n a | 148

9 PLANTA BAIXA – PARTE I

A planta baixa pela NBR 6492:1994 é definida como: “Vista superior do plano
secante horizontal, localizado a, aproximadamente, 1,50 m do piso em referência. A
altura desse plano pode ser variável para cada projeto de maneira a representar
todos os elementos considerados necessários. ”

Figura 131: Planta baixa.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

A planta baixa é montada basicamente em dez passos, como indicado abaixo.


O não seguimento desses passos irá gerar alguns erros e retrabalhos, diminuindo a
produtividade na elaboração do projeto.
P á g i n a | 149

1) Criar as layers básicas para criação do projeto.


2) Delimitar as alvenarias;
3) Representação esquemática das circulações verticais;
4) Representação das Esquadrias e pisos;
5) Inserir os Blocos de mobília e Louças Sanitárias;
6) Inserir Representação Textual, anotações sobre o projeto;
7) Inserir cotas no projeto;
8) Representação das projeções;
9) Indicar onde passam os cortes longitudinal e transversal;
10) Inserir hachuras no projeto.

9.1 Layers básicas do projeto

A criação de layers nós aprendemos no capítulo de modificação e criação de


propriedades do objeto, no exercício 01 daquele capítulo foi pedido que criasse um
arquivo com os layers conforme o quadro, caso já tenha criado utilize o arquivo para
iniciar o projeto, caso ainda não tenha criado faça antes de avançarmos:

Figura 132: Layers básicas do projeto.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

9.2 Delimitando as alvenarias

Para o aprendizado vamos utilizar uma planta mostrada na imagem abaixo


para criar o nosso desenho de projeto. Utilizamos, por convenção, a espessura da
parede com 15 cm, mesmo que na execução varie de 12 a 14 cm, devido à
espessura do tijolo e dos revestimentos aplicados.
P á g i n a | 150

Primeiro devemos estimar as dimensões externas da nossa planta, e cria-los


com uma polyline pl + enter e utilize o layer ALVENARIA GROSSA como corrente.
As cotas inseridas no desenho são apenas para orientação, não precisa cotar o
projeto neste momento.

Figura 133: Delimitando as alvenarias.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Utilize o comando offset (o + enter) para criar as paredes externas.


P á g i n a | 151

Figura 134: Delimitando as alvenarias.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Agora vamos fazer as divisões internas da nossa edificação. Exploda, x +


enter as polylines que compões as paredes externas. Logo utilize os comandos
extend (ex + enter), offset (o + enter) e trim (tr + enter), para criar as alvenarias
internas. Observem que onde está a garagem foram retiradas as paredes para
deixar o vão livre.
P á g i n a | 152

Figura 135: Delimitando as alvenarias.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Quando temos uma parede à meia altura, igual à que separa a cozinha e sala
temos que utilizar a layer ALVENARIA MÉDIA nesse caso devemos fazer a
anotação conforme mostra a imagem abaixo, onde o H indica a altura da parede.

Figura 136: Delimitando as alvenarias.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 153

9.3 Representação esquemática das circulações verticais

São consideradas circulações verticais, escadas, rampas e elevadores.


Veremos em nossa disciplina apenas escadas e rampas, elevadores vocês verão
mais à frente no decorrer do curso.
- Escadas
As escadas são compostas basicamente por pisos, espelhos e patamar.

Figura 137: Escadas.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

O calcula a escada de acordo com a altura que deseja vencer veja o exemplo
a seguir:
A altura que deseja vencer é de 3,15 m, pois temos 3,05 m de pé direito +
0,10 m de laje.
Pela fórmula de Blondell SOMA DE 02 ESPELHOS MAIS UM DEGRAU TEM
QUE SER IGUAL A 63 OU 64 cm, então temos a seguinte equação:

O ideal é que tenhamos pisos variando entre 28 cm a 30 cm, vamos adotar a


média 29 cm. Jogamos na fórmula para achar o tamanho do espelho:

Para nossa escada temos o espelho = 17 cm e piso = 30 cm, assim


ENCONTRAMOS A QUANTIDADE DE DEGRAU, DIVIDINDO A ALTURA QUE
DESEJA VENCER PELA ALTURA DO ESPELHO:
P á g i n a | 154

Para essa construção devemos adotar 18 degraus com 29 cm de piso e 17,50


cm de espelho

Figura 138: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Existem vários tipos de escada, cada uma deve ser aplicada de acordo com o
ambiente onde ela será executada. Na hora de escolher o tipo da escada deve
considerar, estética, circulação, o espaço que ela irá ocupar e a chegada dela no
pavimento superior.
P á g i n a | 155

- Escada em “L”

Figura 139: Escada em “L”.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Escada em “U”

Figura 140: Escada em “U”.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 156

- Escada Lance único

Figura 141: Escada lance único.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Escada em Helicoidal/Caracol

Figura 142: Escada em helicoidal/caracol.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 157

- Escada em “C”

Figura 143: Escada em “C”.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Rampas
A rampa é um piso inclinado que é utilizado para a circulação de pessoas,
cargas e veículos,

Altura = h

Comprimento = c

Para fazer o dimensionamento da Rampa, primeiro temos que descobrir a


altura que desejamos vencer (h), depois aplicamos a inclinação da rampa i, logo
descobrimos qual o comprimento da rampa.

De acordo com a norma de acessibilidade 9050:2014 inclinação de uma


rampa deve ser igual a 8,00%, ou seja, a cada 1,00 m de elevação temos que ter
12,50 m de comprimento.
Agora vamos calcular a rampa para essa altura a ser vencida, considerando
uma inclinação de 8,00%.
P á g i n a | 158

Figura 144: Exemplo.

Vamos substituir os valores na equação:

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Para essa altura necessitamos de aproximadamente 40 m para adequar a


rampa, podemos fazê-la com 04 lances de 10 metros.

Figura 145: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 159

9.4 Representação das esquadrias e pisos

As esquadrias são aberturas feitas nas alvenarias com o intuito de dar acesso
de um cômodo ao outro ou servir de entrada de iluminação e ventilação. Na grande
maioria são portas, portões, janelas e basculantes, e os seus componentes
dimensionais estão indicados no esquema abaixo:

Figura 146: Representação das esquadrias e pisos.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

9.4.1 Portas e portões

Sempre devem ser representados abertos, são compostas de folha, aduela,


alisar e soleira, para sua instalação e funcionamento são instaladas dobradiças, que
irão permitir o tipo de abertura e as maçanetas que irão abrir fechar e trancar as
portas e portões. Os padrões da altura da porta são de 2,10m, mas quando se trata
de portas externas esses valores variam por questões estéticas.
No projeto as portas e portões são classificados de acordo com o tipo de
abertura e cada um deve ser representado de maneira distinta conforme mostra a
imagem a seguir:
P á g i n a | 160

Figura 147: Portas e portões.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Na figura abaixo temos as dimensões da representação gráfica da porta em


planta baixa:

Figura 148: Porta em planta baixa.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

A porta é desenhada na layer ESQUADRIA MÉDIA e a soleira na layer PISO,


quando não houver soleira, utiliza-se a layer TRACEJADA para fazer a ligação das
alvenarias.
BONECA: Elemento vertical utilizado para afastar e posicionar os dispositivos
de fixação de uma porta tem 10 cm de largura.
P á g i n a | 161

9.4.2 Janelas e basculantes

A representação das janelas deve ser dada a partir do plano de corte,


localizado a 1,50 m do piso acabado, as suas dimensões devem ser indicadas com
largura, altura e peitoril. As folhas são desenhadas na layer ESQUADRIA MÉDIA e o
parapeito, onde termina o peitoril na layer ESQUADRIA FINA.

Figura 149: Janelas e basculantes.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Para as esquadrias que estão acima do plano de corte temos a seguinte


representação. Todos os elementos da esquadria são desenhados na layer
TRACEJADA.
P á g i n a | 162

Figura 150: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

As janelas normalmente ficam centralizadas nos ambientes, mas fica do


critério do projetista escolher a melhor localização, sempre considerando o melhor
local de iluminação e ventilação.

9.4.3 Inserindo as esquadrias no projeto

- PORTAS
Mantenha a layer ALVENARIA GROSSA como corrente, logo crie uma linha
no canto inferior esquerdo da sala perpendicular à linha de alvenaria:
P á g i n a | 163

Figura 151: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Aplique um offset de 10 cm para criar a boneca

Figura 152: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

A partir da linha da boneca aplique outro offset de 1,20 m, para criar o espaço
da porta. Logo apare com o trim o espaço da porta e apague a linha que deu início
ao processo.
P á g i n a | 164

Figura 153: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Agora crie as demais portas dos cômodos, todas com 80 cm de largura.

Figura 154: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Com o bloco de portas, disponível no arquivo blocos para planta baixa,


coloque as portas nos respectivos locais.
P á g i n a | 165

Figura 155: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Janelas
Para este projeto vamos manter o padrão de janelas com (1,50 x 1,20 x 0,90)
e básculas com (60 x 60 x 180). Mantenha a layer ALVENARIA GROSSA como
corrente, logo crie uma linha no centro da parede que irá ficar a janela e aplique um
offset de 75 cm para direta e um para esquerda.
P á g i n a | 166

Figura 156: Exemplo.

Linha criada com offset Linha de centro Linha criada com offset

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Agora aplique o trim e deixe o espaço livre para inserção da janela, repita o
processo em todos os cômodos, nos banheiros as básculas estão a 10 cm das
paredes, insira os blocos disponíveis para janelas e básculas.

Figura 157: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Quadro de esquadrias
O quadro de esquadrias tem a função de identificar e quantificar as
esquadrias que compõe o projeto. Cada tipo de esquadria tem um código,
chamamos as portas de P1, P2, P3 ... Janelas de J1, J2, J3... Básculas de B1, B2,
P á g i n a | 167

B3... e portões de Po1, Po2 .... Logo criamos uma simples planilha com as
informações dessas esquadrias e inserimo-las na prancha próxima ao carimbo.

Quadro 3: Esquadrias.
QUADRO DE ESQUADRIAS

TIPO VÃO (EM cm) ABERTURA FOLHA MATERIAL QUANTIDADE


PORTAS

P1 80x210 GIRO 1 MADEIRA 1


P2 70x210 GIRO 2 MADEIRA 4
P3 60x210 GIRO 1 MADEIRA 1
P4 80x210 CORRER 1 MADEIRA 1

TIPO VÃO (EM cm) ABERTURA FOLHA MATERIAL QUANTIDADE


JANELA

J1 150X110X100 CORRER 4 VIDRO 4

TIPO VÃO (EM cm) ABERTURA FOLHA MATERIAL QUANTIDADE


BASC.

B1 60X60X180 MAXIMAR 1 VIDRO 1

TIPO VÃO (EM cm) ABERTURA FOLHA MATERIAL QUANTIDADE


PORTÃO

Po1 100X230 GIRO 1 METAL 1

Po2 330x230 BASC. 1 METAL 1


Fonte: o autor

9.4.4 Linhas de piso

As linhas de piso servem para representar os desníveis, degraus, de um


ambiente para o outro ou linhas de um meio interno para o meio externo. Esses
desníveis são representados com a layer PISO.
Esses desníveis são sempre utilizados com o intuito de impedir que a água de
ambientes molhados, como cozinha e banheiros, e de áreas externas permeiem pelo
restante da casa. Em nosso projeto vamos inserir as linhas de piso na garagem e da
cozinha para a sala, as linhas dos banheiros já estão representadas na soleira.
P á g i n a | 168

Figura 158: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


Resumo

Acabamos a nossa primeira aula sobre planta baixa e já temos a nossa planta
baixa bem adianta, além de termos aprendido a calcular rampas e escadas que são
elementos importantes dentro da nossa edificação.
Complementar

Para enriquecer seu conhecimento é importante que você:


Assista aos vídeos na videoteca;
Faça os exercícios que estão no final do capítulo;
Leia a bibliografia complementar.
Referências

Básica:
BALDAM, R.; COSTA, L. AutoCAD 2011: utilizando totalmente. São Paulo: Editora
Ética, 2010.

FRENCH, T. E.; VIERCK, C. J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. Rio


de Janeiro: Editora Globo, 2009.

LEITE, A. G., Desenho técnico assistido por computador. 1. ed. Itaperuna:


Instituto Begni Ltda., 2012.

Bibliografia Complementar:
BRASWELL. M. S. AutoCAD 2009 para arquitetos e projetistas de interiores. São
Paulo: Editora Ciência Moderna, 2009.

LIMA, C. C. Estudo dirigido AutoCAD 2006. São Paulo: Editora Érica, 2007.

MICELI, M. T. Desenho técnico básico. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2004.

OMURA, G.; CALLORI, R. AutoCAD 2000 – guia de referência. São Paulo: Editora
Makron Books, 2000.

OLIVEIRA, J. Jr. Sistemas de Coordenadas, Notas de aula de Engenharia


Mecânica, 5-30 de set. de 2013. 56 f. Notas de Aula. Slide.
Exercícios
AULA 9

1) Faça as alvenarias e esquadrias da quitinete mostrada


na figura abaixo, considere as janelas com (120 x 120 x 90) cm.
P á g i n a | 173

2) Dado o corte da escada abaixo faça o desenho da planta baixa, calcule os


valores dos espelhos e pisos.
Aula 10
Capítulo 7: Planta baixa – Parte II

APRESENTAÇÃO DA AULA

Vamos dar continuidade na montagem de nossa planta baixa, ao final dessa


aula já vamos deixa-la pronta para avançarmos para os demais desenhos que
compõe o nosso projeto.

OBJETIVOS DA AULA

Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:

➢ Inserir Mobília e louças sanitárias;


➢ Fazer anotações e representação textual;
➢ Cotar o projeto;
➢ Fazer as linhas de projeção para o beiral;
➢ Indicar os cortes Longitudinais e transversais;
➢ Inserir hachuras.
P á g i n a | 175

10 PLANTA BAIXA – PARTE II

10.1 Inserir blocos e mobília e louças sanitárias

A humanização do projeto é muito importante para a interpretação,


principalmente daqueles que não tem conhecimentos de desenho técnico. Baixe na
plataforma o arquivo de blocos para planta baixa, neste contém todos os blocos
necessários para a montagem da planta baixa.
Vamos começar a nossa humanização pelo banheiro social:
• Com o layer MOBILIA Crie o Box com 85 cm de largura, em relação à
parede de cima do banheiro social. As linhas devem ter espaçamento de 3
cm;
• No canto inferior esquerdo, crie uma bancada de 50 cm x 1,00 para inserir
a cuba;
• Agora insira os blocos de Chuveiro, vaso e cuba e o nosso banheiro está
pronto.

Figura 159: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Vamos para a cozinha:


• Crie uma bancada na parede lateral direita da cozinha, nesta insira a pia e
o fogão do tipo cooktop;
• Logo coloque o bloco de geladeira e está pronta a nossa cozinha.
P á g i n a | 176

Figura 160: Continuação.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Agora use a imaginação e crie diversos layouts para os demais cômodos,


caso tenha dúvidas de como inserir um bloco veja na nossa aula 08, lá está
ensinando o passo a passo do trabalho com blocos.

10.2 Representação textual num projeto

Os textos devem ser utilizados para dar nome aos compartimentos, identificar
as áreas e as esquadrias.
Com a layer texto como corrente insira uma nova caixa de texto t+enter.
O texto deve conter as seguintes configurações:

Figura 161: Representação textual num projeto.

Figura 162: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 177

Para criar a indicação da esquadria, basta fazer um círculo com raio de 25 cm


e inserir o texto dentro dele.

10.3 Cotas no projeto

10.3.1 Cotas de nível

São cotas altimétricas dos pisos, sempre em relação a uma determinada


referência de nível prefixada pelo projetista e iguala zero. Devem ser inseridas de os
dois lados onde existir a diferença para facilitar a visualização na hora de executar a
obra.

Figura 163: Cotas de nível.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

10.3.2 Cotando o Projeto

Para cotar a planta baixa configure um novo estilo de cota.


P á g i n a | 178

Figura 164: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 179

Agora vai até a aba Annotate para criar as suas cotas

Figura 165: Annotate.

Utilize a opção linear para criar a nova cota e depois a opção continue para
criar cotas sequenciadas. Pegue o bloco de cota de nível para cria-las.

Figura 166: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

10.4 Representando as projeções

As projeções são linhas que estão acima do plano de corte, ou seja, acima de
1,50 m. Elas têm que ser representadas com linha tracejada, são muitos utilizadas
nos beirais das casas, que tem como objetivo proteger as paredes externas das
intempéries. Nas paredes que fazem divisa com os demais terrenos não são
permitidos os beirais. Sempre que representados deve indicar a sua largura com um
texto.
P á g i n a | 180

Figura 167: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

10.5 Indicar onde passam os cortes

Sempre indicados com traço e ponto com linha grossa, e o sentido de


observação, colocando letras ou números que correspondem aos cortes. Devemos
criar uma nova camada para este fim.

Figura 168: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

No círculo de indicação deve conter a letra do corte, em baixo a prancha que


eles estão localizados.
P á g i n a | 181

Figura 169: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

10.6 Hachuras no projeto

Na planta baixa devemos hachura as áreas molhadas, e as alvenarias.


Vamos começar hachurando as alvenarias. Com a layer hachura alvenaria
corrente, acione o comando (h+Enter) agora escolha o tipo hachura Line, com o
Ângulo de 45º e a escala de .01. Agora basta hachurar dentro das alvearias.

Figura 170: Hachuras no projeto.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Vamos começar hachurando as alvenarias. Com a layer hachura piso


corrente, acione o comando (h+Enter) agora escolha o tipo hachura NET, com o
Ângulo de 0º e a escala de .1. Agora basta hachurar banheiros, cozinhas e
varandas.

Figura 171: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 182

Figura 172: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Após seguir todos os passos veja a nossa planta baixa ficará dessa forma:

Figura 173: Exemplo.


P á g i n a | 183

Acabamos de ver o conteúdo de planta baixa, uma dica legal para vocês
praticarem é medir a casa de vocês e fazer a planta baixa, assim além de
estar praticando, facilita a visualização na hora da criação do desenho.
Complementar

Para enriquecer seu conhecimento é importante que você:


Assista aos vídeos na videoteca;
Faça os exercícios que estão no final do capítulo;
Leia a bibliografia complementar.
Referências

Básica:
BALDAM, R.; COSTA, L. AutoCAD 2011: utilizando totalmente. São Paulo: Editora
Ética, 2010.

FRENCH, T. E.; VIERCK, C. J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. Rio


de Janeiro: Editora Globo, 2009.

LEITE, A. G., Desenho técnico assistido por computador. 1. ed. Itaperuna:


Instituto Begni Ltda., 2012.

Bibliografia Complementar:
BRASWELL. M. S. AutoCAD 2009 para arquitetos e projetistas de interiores. São
Paulo: Editora Ciência Moderna, 2009.

LIMA, C. C. Estudo dirigido AutoCAD 2006. São Paulo: Editora Érica, 2007.

MICELI, M. T. Desenho técnico básico. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2004.

OMURA, G.; CALLORI, R. AutoCAD 2000 – guia de referência. São Paulo: Editora
Makron Books, 2000.

OLIVEIRA JUNIOR, J. N. Sistemas de Coordenadas, Notas de aula de


Engenharia Mecânica, 5-30 de set. de 2013. 56 f. Notas de Aula. Slide.
Exercícios
AULA 10

1) De continuidade nas plantas da aula passada, termine


as plantas baixas inserindo esses novos elementos que
aprendemos nesta semana.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 187

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


Aula 11
Capítulo 7: Corte longitudinal

APRESENTAÇÃO DA AULA

Dando continuidade no desenho do nosso projeto, agora que terminamos a


nossa planta baixa, o próximo passo é a construção dos cortes, no desenho temos
que apresentar no mínimo dois cortes, chamados de corte longitudinal e corte
transversal.

OBJETIVOS DA AULA

Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:

➢ Nesta vamos aprender a criar os cortes indicados na planta baixa.


P á g i n a | 189

11 CORTE LONGITUDINAL

11.1 Cortes

São representações de vistas ortográficas seccionais do tipo “corte”, obtidas


quando passamos por uma construção um plano de corte e projeção VERTICAL.
Elaborados para o esclarecimento de detalhes internos de elementos que se
desenvolvem em altura, e que, por consequência, não são devidamente esclarecidos
em planta baixa.

Figura 174: Cortes.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Observe a imagem dos dois bolos abaixo, e caracterize qual a diferença entre
eles.
P á g i n a | 190

Figura 175: Exemplo.

Fonte: Domínio público.

O que sofreu o corte tem um nível de detalhamento interno como recheio e


número de camadas. Temos dois tipos de cortes o longitudinal e o Transversal, o
que vai diferenciar um do outro é a dimensão da planta que eles estão passando.

Figura 176: Exemplo.

MAIOR
DIMENSÃO MENOR
DA DIMENSÃO
EDIFICAÇÃ DA
O EDIFICAÇÃ
O

Fonte: Domínio público.


P á g i n a | 191

Figura 177: Exemplo.

Fonte: o autor.

Agora vamos criar um corte Longitudinal indicado pela letra B na planta baixa.
Coloque a layer ALVENARIA GROSSA como corrente e oculte a layer COTAS e
siga os seguintes passos:
- Faça uma cópia da planta baixa;
- Exploda a planta baixa e todos os seus elementos;
- Aplique um TRIM (TR+ENTER), com base na linha de corte, e apague os
outros elementos deixando apenas as linhas à parte que o corte está indicando.

Figura 178: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Crie um bloco dessa parte que ficou de base para criação do corte.
- Rotacione o bloco em -90º;
P á g i n a | 192

Figura 179: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Crie as paredes do corte, com 3,00 m de altura.

Figura 180: Exemplo.

- Agora crie uma linha na base das paredes e aplique um OFFSET (O +


ENTER) de 10 cm para criar o piso.

Figura 181: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- O piso do banheiro está 2 cm mais baixo que o piso dos demais ambientes,
vamos criar este desnível.
P á g i n a | 193

Figura 182: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Feche com o FILLET (F+ENTER) as laterais do piso

Figura 183: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Agora vamos criar a nossa porta P1 que está na parede frontal, crie uma
linha de base perpendicular à alvenaria e junto ao piso e mova para cima a uma
distância de 2,10m e aplique o TRIM (TR + ENTER) para deixar o espaço da porta
livre.

Figura 184: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Para criar à porta em corte a representação é semelhante à de uma janela,


as linhas internas e externas estão nas layers ESQUADRIA FINA e ESQUADRIA
MÉDIA respectivamente, representa a porta com espessura de 03 cm.
P á g i n a | 194

Figura 185: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Utilize o mesmo processo para criação da porta, para criar a janela, fique
atento à altura do peitoril de 90 cm.

Figura 186: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Coloque a Esquadria Fina como corrente para criar a vista do basculante


do banheiro. Faça um retângulo de (60x60)cm a 1,80 m do piso para representar a
esquadria.

Figura 187: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 195

- Aplique crie um retângulo, externo, paralelo com 3 cm e um retângulo para


compor a esquadria

Figura 188: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Insira os blocos do corte o banheiro

Figura 189: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Insira os textos e níveis do corte

Figura 190

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Agora mova o bloco que está servindo de base para criação do corte para
cima, que vamos fazer a cobertura do corte.
P á g i n a | 196

Figura 191: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Faça uma linha cobrindo todo o projeto, insira os beirais e crie uma cópia
paralela de 10 cm, assim criamos a laje do nosso projeto

Figura 192: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Acima da laje na direção das paredes externas crie duas paredes com 70
cm de altura para comporem a platibanda.
P á g i n a | 197

Figura 193: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Vamos criar as nossas fundações, para a representação dos elementos de


fundação é necessário um dimensionamento destes, quando não temos o cálculo e
detalhamento, criamos sapatas com valores arbitrados apenas para mostrar o tipo
de fundação. Crie a sapata e insira no projeto abaixo das paredes.

Figura 194: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Agora com o comando SPLINE SPL + ENTER, vamos criar a delimitação


do terreno. Crie duas linhas a 12 cm abaixo do nível da sala para servirem de base
para início e fechamento do spline.
P á g i n a | 198

Figura 195: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Cote os elementos verticais importantes para leitura e interpretação do


projeto

Figura 196: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Agora vamos hachurar o nosso corte, começando pelas hachuras de


alvenarias.

Figura 197: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 199

- Hachuras nos concretos

Figura 198: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Hachuras do solo

Figura 199: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Hachura das paredes com revestimento cerâmico das paredes.

Figura 200: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Figura 201: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 200

Insira a Iluminação zenital, que veremos maiores detalhes na planta de


cobertura, tem comprimento de 3,40 m e recuo de 0,30 m.
E assim concluímos mais uma aula, para treinar agora faça o corte
transversal.
Resumo

Nesta aula aprendemos a diferenciar o corte transversal do longitudinal e o


passo a passo para criação do corte.
Complementar

Para enriquecer seu conhecimento é importante que você:


Assista aos vídeos na videoteca;
Faça os exercícios que estão no final do capítulo;
Leia a bibliografia complementar.
Referências

Básica:
ABNT. Coletânea de Normas Brasileiras para Desenho Técnico (NBR-5984,
NBR-8196, NBR-8402, NBR-8403, NBR-8404, NBR-10067, NBR-10068, NBR-10482, NBR-
10647, NBR-10582, NBR-13142, NBR-12298, NBR-10126, NBR-7191). Rio de Janeiro.

BALDAM, R.; COSTA, L. AutoCAD 2011: utilizando totalmente. São Paulo: Editora
Ética, 2010.

FRENCH, T. E.; VIERCK, C. J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. Rio


de Janeiro: Editora Globo, 2009.

LEITE, A. G., Desenho técnico assistido por computador. 1. ed. Itaperuna:


Instituto Begni Ltda., 2012.

Bibliografia Complementar:
BRASWELL. M. S. AutoCAD 2009 para arquitetos e projetistas de interiores. São
Paulo: Editora Ciência Moderna, 2009.

LIMA, C. C. Estudo dirigido AutoCAD 2006. São Paulo: Editora Érica, 2007.

MICELI, M. T. Desenho técnico básico. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2004.

OMURA, G.; CALLORI, R. AutoCAD 2000 – guia de referência. São Paulo: Editora
Makron Books, 2000.

OLIVEIRA JUNIOR, J. N. Sistemas de Coordenadas, Notas de aula de


Engenharia Mecânica, 5-30 de set. de 2013. 56 f. Notas de Aula. Slide.
Exercícios
AULA 11

1) A partir das plantas baixas criadas nas aulas 09 e 10


elabore o corte transversal e longitudinal.

Figura 202: Exercício.


P á g i n a | 205

Figura 203: Exercício.


Aula 12
Fachada

APRESENTAÇÃO DA AULA

Com os cortes já criados a próxima etapa é a criação da fachada.

OBJETIVOS DA AULA

Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:

➢ Os métodos para criação de uma fachada no AutoCAD.


P á g i n a | 207

12 FACHADA

As fachadas são as faces externas da edificação, tem grande importância,


pois é responsável pela imponência visual da construção. E riqueza de detalhes na
fachada é quem vai garantir a sua beleza.

Figura 204: Exemplo.

Fonte: o autor.

O processo inicial da elaboração de uma fachada é bem próximo ao do corte.


- Oculte a Layer COTAS e faça uma nova cópia da planta baixa, exclua a
indicação dos cortes e crie um bloco que servirá de base para criação da fachada.
P á g i n a | 208

Figura 205: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Mantenha corrente a layer ALVENARIA MÉDIA faça as limitações da


fachada.

Figura 206: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Agora vamos inserir as portas e janelas. Deixe a layer ESQUADRIA


MÉDIA corrente e faça as linhas de base.

Figura 207: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 209

- Para colocar as esquadrias você pode inserir blocos ou cria-las, vamos


inserir os blocos para ganhar tempo.

Figura 208: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Vamos apagar as linhas de base e deixar a fachada pronta para próxima


etapa.

Figura 209: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Para criar a cobertura arraste o bloco para cima deixando um espaçamento


de 1,00m entre ele e a planta baixa.
P á g i n a | 210

Figura 210: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Crie uma cópia paralela com 10 cm de espaçamento, para cria a laje e


depois crie outra cópia paralela com 70 cm indicando a platibanda, depois feche as
laterais.

Figura 211: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Nossa fachada já está quase pronta, agora vamos criar um detalhe entre
as janelas, faça duas linhas paralelas as janelas definindo a área onde entrará o
revestimento.
P á g i n a | 211

Figura 212: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Hachure a área que entrará o detalhe;

Figura 213: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Copie a área do detalhe e exploda a hachura, insira uma hachura sólida


com um tom claro na hachura.

Figura 214: Exemplo.


P á g i n a | 212

- Cole o detalhe hachurado na fachada.

Figura 215: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Hachure as alvenarias para finalizar a nossa fachada

Figura 216: Exemplo.

Figura 217: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


Resumo

Nesta aula aprendemos a criar a fachada de um projeto.


Complementar

Para enriquecer seu conhecimento é importante que você:


Assista aos vídeos na videoteca;
Faça os exercícios que estão no final do capítulo;
Leia a bibliografia complementar.
Referências

Básica:
ABNT. Coletânea de Normas Brasileiras para Desenho Técnico (NBR-5984,
NBR-8196, NBR-8402, NBR-8403, NBR-8404, NBR-10067, NBR-10068, NBR-10482, NBR-
10647, NBR-10582, NBR-13142, NBR-12298, NBR-10126, NBR-7191). Rio de Janeiro.

BALDAM, R.; COSTA, L. AutoCAD 2011: utilizando totalmente. São Paulo: Editora
Ética, 2010.

FRENCH, T. E.; VIERCK, C. J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. Rio


de Janeiro: Editora Globo, 2009.

LEITE, A. G., Desenho técnico assistido por computador. 1. ed. Itaperuna:


Instituto Begni Ltda., 2012.

Bibliografia Complementar:
BRASWELL. M. S. AutoCAD 2009 para arquitetos e projetistas de interiores. São
Paulo: Editora Ciência Moderna, 2009.

LIMA, C. C. Estudo dirigido AutoCAD 2006. São Paulo: Editora Érica, 2007.

MICELI, M. T. Desenho técnico básico. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2004.

OMURA, G.; CALLORI, R. AutoCAD 2000 – guia de referência. São Paulo: Editora
Makron Books, 2000.

OLIVEIRA JUNIOR, J. N. Sistemas de Coordenadas, Notas de aula de


Engenharia Mecânica, 5-30 de set. de 2013. 56 f. Notas de Aula. Slide.
Exercícios
AULA 12

1) Crie as fachadas dos projetos abaixo.


Aula 13
Planta de cobertura e locação

APRESENTAÇÃO DA AULA

O desenho da planta de cobertura é composto por traços que delimitam o


encontro dos diversos elementos que o compõem, representando a projeção
superior da edificação, já a planta de locação mostra onde a edificação está
localizada dentro do terreno.

OBJETIVOS DA AULA

Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:

➢ Conhecer os tipos de cobertura de uma edificação;


➢ Montar uma planta de cobertura no AutoCAD;
➢ Montar uma planta de locação no AutoCAD.
P á g i n a | 218

13 INTRODUÇÃO - PLANTA DE COBERTURA E LOCAÇÃO

13.1 Planta de Cobertura

A Planta de Coberta apresenta detalhes da cobertura da construção,


principalmente de como será o escoamento das águas pluviais, como o tipo de
cobertura a ser executada, laje impermeabilizada, telha galvanizada trapezoidal,
telha cerâmica colonial. O sentido da queda d’água e a inclinação, disposição das
calhas e rufos, encontro das águas.
Como a planta de cobertura é uma vista superior externa da edificação ela
evidência os limites da construção. As imagens abaixo apresentam alguns tipos de
coberturas.

Figura 218: Exemplo.


P á g i n a | 219

Figura 219: Exemplo (conclusão).

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Agora vamos criar a nossa planta de cobertura:


- Mantenha a layer ALVENARIA MÉDIA, como corrente e dos layers
aplicados à planta baixa, mantenha ligados apenas a ALVENARIA GROSSA E
LINHA TRACEJADA e faça uma cópia dos elementos que sobraram.

Figura 220: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Faça uma polyline nas extremidades da edificação, incluindo os beirais.


P á g i n a | 220

Figura 221: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Agora crie as paredes que irão constituir a platibanda.

Figura 222: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Na área que superior ao jardim de inverno crie uma linha de alvenaria, e


depois faça uma cópia paralela de 30 cm, já que esse espaço não tem uma
ventilação zenital cobertura dela está num nível superior ao restante da edificação,
como mostra a figura abaixo:
P á g i n a | 221

Figura 223: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Agora vamos retirar a nossa planta de cobertura de cima da planta baixa


ocupe os layres ALVENARIA GROSSA e LINHA TRACEJADA e mova os
elementos da planta de cobertura.

Figura 224: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 222

- Modifique a layer da alvenaria da zenital para LINHA TRACEJADA, insira


o texto indicando o tipo de cobertura e sua inclinação e insira o local da caixa
d’água. Sempre que possível acima de banheiros e/ou cozinha. Uma observação em
relação aos textos é que para planta de cobertura utilizamos uma escala de 1:100
enquanto para planta baixa 1:50, isso nos leva a criar textos com o dobro do
tamanho dos utilizamos anteriormente, para a hora da impressão não dificultar a
leitura.

Figura 225: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Agora insira as calhas com 15 cm e hachure-as conforme indicado

Figura 226: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 223

Figura 227: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Observem que colocamos a com 199, 200, 202 para na hora da impressão
sair num tom de cinza.
- Hachure a cobertura, utilizando a layer HACHURA ALVENARIA

Figura 228: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

- Para finalizar, utilize a layer COTAS para cotar a planta. Crie um novo
estilo de cota com o nome 1-100 com as configurações conforme imagem abaixo:
P á g i n a | 224

Figura 229: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 225

Figura 230: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

13.2 Planta de Locação

A planta de locação indica a posição da obra no terreno. Os muros dos


limites, calçadas, passeios, vegetação existente ou a plantar são apresentados nesta
etapa do desenho. O tamanho do terreno afastamentos devem estar bem
detalhados, as escalas mais utilizadas são 1:100, 1:150, 1:200 e 1:250.
Para iniciar o desenho crie os limites do terreno, utilizando a layer
ALVENARIA MÉDIA, o nosso em estudo tem 10 metros de largura por 25 metros de
comprimento e aplique um offset de 15 cm criando o muro.
P á g i n a | 226

Figura 231: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

O próximo passo é inserir a casa no terreno, vamos utilizar o afastamento de


2,50 m. Para isso criamos uma polyline no entorno da edificação da planta de
cobertura e colocamos sobre o limite frontal do terreno, logo movemos a 2,50 m em
direção aos fundos para criar o afastamento.

Figura 232: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Apare com as linhas do muro que estão passando dentro da edificação.


P á g i n a | 227

Figura 233: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Oculte a layer COTAS, e copie a planta de cobertura para cima da polyline


criada.

Figura 234: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 228

Crie uma layer VEGETAÇÃO, com linha continua e espessura de 0.20mm


para criar a vegetação da residência. E hachure a área de grama.

Figura 235: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Agora com a layer PISO, crie as placas que ficaram no piso em frente a
garagem e a entrada principal da residência. E insira os portões conforme quadro de
esquadrias.
P á g i n a | 229

Figura 236: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Para finalizar a planta de Locação basta inserir as cotas na escala 1:150,


configure um novo estilo de cota, para atender essa escala. Deve levar em conta a
escala 1-100 e multiplicar todos os fatores por 1,50 (150/100).
P á g i n a | 230

Figura 237: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


Resumo

Nesta aula aprendemos a criar as plantas de Cobertura e Locação dos


projetos.
Complementar

Para enriquecer seu conhecimento é importante que você:


Assista aos vídeos na videoteca;
Faça os exercícios que estão no final do capítulo;
Leia a bibliografia complementar.
Referências

Básica:
ABNT. Coletânea de Normas Brasileiras para Desenho Técnico (NBR-5984,
NBR-8196, NBR-8402, NBR-8403, NBR-8404, NBR-10067, NBR-10068, NBR-10482, NBR-
10647, NBR-10582, NBR-13142, NBR-12298, NBR-10126, NBR-7191). Rio de Janeiro.

BALDAM, R.; COSTA, L. AutoCAD 2011: utilizando totalmente. São Paulo: Editora
Ética, 2010.

FRENCH, T. E.; VIERCK, C. J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. Rio


de Janeiro: Editora Globo, 2009.

LEITE, A. G., Desenho técnico assistido por computador. 1. ed. Itaperuna:


Instituto Begni Ltda., 2012.

Bibliografia Complementar:
BRASWELL. M. S. AutoCAD 2009 para arquitetos e projetistas de interiores. São
Paulo: Editora Ciência Moderna, 2009.

LIMA, C. C. Estudo dirigido AutoCAD 2006. São Paulo: Editora Érica, 2007.

MICELI, M. T. Desenho técnico básico. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2004.

OMURA, G.; CALLORI, R. AutoCAD 2000 – guia de referência. São Paulo: Editora
Makron Books, 2000.

OLIVEIRA JUNIOR, J. N. Sistemas de Coordenadas, Notas de aula de


Engenharia Mecânica, 5-30 de set. de 2013. 56 f. Notas de Aula. Slide.
Exercícios
AULA 13

1) Para as Plantas abaixo considere um terreno de 10x20


m e faça a planta de cobertura e a planta de locação.

Figura 238: Exercício.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 235

Figura 239: Exercício.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


Aula 14
Capítulo 7: Planta de situação

APRESENTAÇÃO DA AULA

A plana de situação irá mostra a posição do lote onde está sendo projetada a
residência em relação aos demais lotes, componentes urbanos e logradouros.

OBJETIVOS DA AULA

Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:

➢ Montar uma planta de Situação no AutoCAD.


P á g i n a | 237

14 PLANTA DE SITUAÇÃO

A planta de situação indica as dimensões e formas


geométricas do terreno, também as quadras e os lotes vizinhos
são utilizados para sua composição. Abrange uma área
relativamente extensa, extrapolando os limites imediatos do terreno.
Trata-se da vista superior externa de uma edificação e dos outros terrenos,
são apresentadas nas escalas de 1:500, 1:750, 1:1000 e 1:2000, devido à grande
extensão dos desenhos.
Para iniciar o desenho da planta de situação devemos conhecer os limites do
nosso terreno, na prática podemos medir os terrenos vizinhos o ter acesso a planta
do loteamento que irá fornecer essas informações. Vamos considerar a nossa
quadra conforme mostra a imagem abaixo, vamos considerar o LOTE 04 como
nosso terreno.

Figura 240: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Quando não conhecida a quadra deve representar a quadra até a esquina


mais próxima. Como na planta de implantação o nosso terreno tem (10x25) m, então
P á g i n a | 238

utilizando a layer PISO faça um retângulo com essas dimensões. E utilizando o


ARRAY Rectangular crie os demais terrenos.

Figura 241: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Ainda com a layer PISO vamos criar a nossa calçada faça um retângulo
contornando os 10 terrenos, logo aplique um offset com a largura do passeio, vamos
considerar ele com 1,50 m, depois aplique outro offset com 8,00 m para criar a via
pública para finalizar selecione todo o conjunto e exploda transformando-o em várias
linhas.
P á g i n a | 239

Figura 242: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Para criar os cantos dos passeios arredondados utilize o fillet com raio de
1,50 m nos quatro cantos.

Figura 243: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Crie linhas de base, passando 3,00 m do limite das linhas existentes para criar
os seguimentos dos logradouros. Logo apare e apague as linhas que não vai utilizar,
mas no projeto.

Figura 244: Exemplo.


P á g i n a | 240

Espelhe para as demais arestas e apare as linhas para criar nos outros
limites.

Figura 245: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Assim criamos a base para nossa planta de situação, agora só inserir cotas e
anotações.
O tamanho da fonte vai da escala que vamos utilizar, no nosso caso na hora
da impressão vamos utilizar a escala 1:500, então vamos pegar um texto que está
na escala de 1:50 e aumenta ele 10 vezes. Hachure, com as configurações
mostradas na figura, o LOTE 04 para indicar que nele será executada a nossa obra.
P á g i n a | 241

Figura 246: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


Resumo

Nesta aula aprendemos a criar as plantas de situação dos projetos.


Complementar

Para enriquecer seu conhecimento é importante que você:


Assista aos vídeos na videoteca;
Faça os exercícios que estão no final do capítulo;
Leia a bibliografia complementar.
Referências

Básica:
ABNT. Coletânea de Normas Brasileiras para Desenho Técnico (NBR-5984,
NBR-8196, NBR-8402, NBR-8403, NBR-8404, NBR-10067, NBR-10068, NBR-10482, NBR-
10647, NBR-10582, NBR-13142, NBR-12298, NBR-10126, NBR-7191). Rio de Janeiro.

BALDAM, R.; COSTA, L. AutoCAD 2011: utilizando totalmente. São Paulo: Editora
Ética, 2010.

FRENCH, T. E.; VIERCK, C. J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. Rio


de Janeiro: Editora Globo, 2009.

LEITE, A. G., Desenho técnico assistido por computador. 1. ed. Itaperuna:


Instituto Begni Ltda., 2012.

Bibliografia Complementar:
BRASWELL. M. S. AutoCAD 2009 para arquitetos e projetistas de interiores. São
Paulo: Editora Ciência Moderna, 2009.

LIMA, C. C. Estudo dirigido AutoCAD 2006. São Paulo: Editora Érica, 2007.

MICELI, M. T. Desenho técnico básico. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2004.

OMURA, G.; CALLORI, R. AutoCAD 2000 – guia de referência. São Paulo: Editora
Makron Books, 2000.

OLIVEIRA JUNIOR, J. N. Sistemas de Coordenadas, Notas de aula de


Engenharia Mecânica, 5-30 de set. de 2013. 56 f. Notas de Aula. Slide.
Exercícios
AULA 14

1) Crie as plantas de situação para os terrenos abaixo.

Figura 247: Exercício.


P á g i n a | 246

Figura 248: Exercício.


Aula 15
Layout para plotagem

APRESENTAÇÃO DA AULA

No AutoCAD existem dois ambientes de trabalho distintos, ou “espaços”, nos


quais é possível criar objetos em um desenho. Eles são representados pelas abas
Model e Layout.

Os layouts permitem a criação de um ambiente de desenho como se fosse


uma folha de papel, em que se configuram viewports (janelas de visualização) e
prepara-se a página para a plotagem. É possível criar vários layouts de plotagem
para um mesmo modelo 2D e 3D.
Um dos propósitos do layout é permitir trabalhar dinamicamente com um
número ilimitado de viewports, que opere da mesma forma que as viewports do
Model Space. Você pode trabalhar com múltiplas vistas, zooms diferentes, vários
P á g i n a | 248

ângulos de visualização etc. Também pode congelar e descongelar layers


seletivamente em cada viewport.

OBJETIVOS DA AULA

Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:

➢ Criar nos padrões da ABNT folhas no layout.


P á g i n a | 249

15 LAYOUT PARA PLOTAGEM

15.1 Construção das folhas

A criação de folhas é um processo bem simples, onde é necessário conhecer


as dimensões estabelecidas na NBR 10068:1987 Folha de desenho - Leiaute e
dimensões – Padronização, vamos fazer dois tamanhos a folha A4 e A1. Para cada
tamanho de folha a norma estabelece uma espessura de linha, como indicado na
tabela abaixo.

Tabela 1: Construção das folhas.


DIMENSÕES MARGEM ESPESSURA DAS LINHAS
FORMATO
(mm) ESQUERDA OUTRAS DA MARGEM
A0 1189 841 25 10 1,40
A1 841 594 25 10 1,00
A2 594 420 25 7 0,70
A3 420 297 25 5 0,50
A4 297 210 25 5 0,50
Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Crie uma layer para cada margem:

Figura 249: Uma layer para cada margem.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

A folha A4 é a única que utilização com a orientação retrato (vertical) as


demais seguem orientação paisagem (horizontal). Coloque a layer MARGEM A3 E
A4 como corrente e crie um retângulo com (210x297) mm, na aba layout. Depois
aplique um offset interno de 5 mm. Na figura 03 cliques no retângulo, localizado no
midpoint e arraste a uma distância de 20 mm, veja se a sua prancha ficou com as
medidas conforme a última figura.
P á g i n a | 250

Figura 250: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Coloque a layer MARGEM A1 como corrente e crie um retângulo com


(841x594) mm, na aba layout. Depois aplique um offset interno de 10 mm. Na figura
03 cliques no retângulo, localizado no midpoint e arraste a uma distância de 15 mm,
veja se a sua prancha ficou com as medidas conforme a última figura.

Figura 251: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 251

Figura 252: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

15.2 Construção dos Carimbos

A legenda, rótulo ou carimbo é a identificação da prancha. Nela


encontraremos informações sobre o conteúdo da prancha e do projeto do qual faz
parte. Os carimbos obedecem às dimensões fornecidas em norma e ficam
posicionados junto à parte inferior direita da prancha, independentemente de sua
orientação (retrato ou paisagem).
Nele deve conter no mínimo as seguintes informações:
- Nome do escritório ou Companhia.
Para identificação da propriedade do projeto.
- Título do projeto
Para identificação a qual conjunto de desenhos a prancha pertence.
- Nome do Responsável Técnico;
Identifica o responsável pela concepção do projeto.
- Data
Controle da data de emissão do projeto.
- Escalas
Qual Escala utilizada.
- Número de folhas e número da folha

Essa indicação é feita por um par ordenado, onde o primeiro algarismo indica
qual o número da prancha e o segundo o total de pranchas.
P á g i n a | 252

- Assinatura do responsável técnico pelo projeto e execução da obra


Toda prancha é um documento e, por isso, precisa ser autenticado pelo
seu responsável.
- Conteúdo da prancha;
Identifica o que é representado naquela prancha, evitando a necessidade de
abrir todos os desenhos para identificar o conteúdo.
- Endereço do armazenamento digital.
Local onde está o arquivo do projeto.

Profissionalmente utilizo o carimbo mostrado na imagem abaixo, podem ficar


à vontade para utiliza-lo.

Figura 253: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Sobre as layers as linhas devemos deixar na mesma prancha, por exemplo,


na prancha A4, utilizamos a MARGEM A3 E A4 os textos criamos uma layer com o
nome textos prancha. Logo inserimos os carimbos nas pranchas.
P á g i n a | 253

Figura 254: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

15.3 Dobramento da prancha

É necessário que todas as pranchas depois de dobradas


tenham o formato final de uma A4. A NBR 6492:1994 -
Representação de projetos de arquitetura, mostra como devem ser
as dobraduras.
P á g i n a | 254

Figura 255: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 255

Figura 256: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 256

Figura 257: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


Resumo

Nesta aula aprendemos a criar pranchas.


Complementar

Para enriquecer seu conhecimento é importante que você:


Assista aos vídeos na videoteca;
Faça os exercícios que estão no final do capítulo;
Leia a bibliografia complementar.
Referências

Básica:
ABNT. Coletânea de Normas Brasileiras para Desenho Técnico (NBR-5984,
NBR-8196, NBR-8402, NBR-8403, NBR-8404, NBR-10067, NBR-10068, NBR-10482, NBR-
10647, NBR-10582, NBR-13142, NBR-12298, NBR-10126, NBR-7191). Rio de Janeiro.

BALDAM, R.; COSTA, L. AutoCAD 2011: utilizando totalmente. São Paulo: Editora
Ética, 2010.

FRENCH, T. E.; VIERCK, C. J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. Rio


de Janeiro: Editora Globo, 2009.

LEITE, A. G., Desenho técnico assistido por computador. 1. ed. Itaperuna:


Instituto Begni Ltda., 2012.

Bibliografia Complementar:
BRASWELL. M. S. AutoCAD 2009 para arquitetos e projetistas de interiores. São
Paulo: Editora Ciência Moderna, 2009.

LIMA, C. C. Estudo dirigido AutoCAD 2006. São Paulo: Editora Érica, 2007.

MICELI, M. T. Desenho técnico básico. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2004.

OMURA, G.; CALLORI, R. AutoCAD 2000 – guia de referência. São Paulo: Editora
Makron Books, 2000.

OLIVEIRA JUNIOR, J. N. Sistemas de Coordenadas, Notas de aula de


Engenharia Mecânica, 5-30 de set. de 2013. 56 f. Notas de Aula. Slide.
Exercícios
AULA 15

1) Crie as os demais tipos de pranchas especificados na


NBR 10068.
Aula 16
Gerando PDF

APRESENTAÇÃO DA AULA

Gerar o PDF é o mesmo processo de PLOTAR ou IMPRIMIR, porém com a


geração do PDF, você garante as configurações do seu projeto, além de dar
condições a alguém que não tem domínio de AutoCAD visualizar o projeto.

OBJETIVOS DA AULA

Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:

➢ Criar as Viewports;
➢ Configurar impressão;
➢ Gerar o PDF.
P á g i n a | 262

16 INTRODUÇÃO - GERANDO PDF

16.1 Viewports

Com a folha, margens e legenda desenhadas pode-se


agora criar as Viewports necessárias para trazer o desenho,
criado no Model, para a prancha tudo isso com o comando
VPORTS. Antes de executar o comando crie uma layer com o nome VIEWPORTS e
coloque como corrente. Na coluna de Plot deixe a impressora bloqueada, visto que
as linhas de viewports não aparecem na plotagem.

Figura 258: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Acione o Comando VPORTS, e irá abrir uma nova janela, selecione a opção,
*Active Model Configuration e clique em OK.

Figura 259: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 263

Clique em dois pontos distintos para criar a viewports, observe que os


desenhos criados no model, aparecem todos dentro da viewports.

Figura 260: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Para cada desenho que for inserido na prancha deve ser criada uma nova
viewports.

16.2 Colocando o Desenho na Escala

Coloque o cursor dentro do retângulo da Viewports e dê um duplo clique,


ativando a mesma. Observe que a linha do retângulo fica mais grossa, isso indica
que todos os comandos que serão feitos, valerão apenas, para Viewports, ou seja,
ela está ativa. Para colocar os desenhos em escala, utilize o zoom e aproxime a
planta baixa.
P á g i n a | 264

Figura 261: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Utilize o comando zoom extend (z + enter) e (s + enter). Para colocar na


escala, logo o AutoCAD vai pedir o “FATOR DE ESCALA”. Este fator que determina
a escala do desenho e ele se baseiam justamente na unidade que foi usada para
criar o desenho no ambiente Model.

Tabela 2: Desenho feito em x Fórmula.


DESENHO FEITO EM FÓRMULA
Metros 1000/E xp
Centímetros 10/E xp
Milímetros 1/E xp
Onde: E = escala desejada
Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Isso quer dizer que para colocar um desenho na escala de 1:50 você deve:
1. Z + enter
2. S + enter
3. 1000/50xp
4. PS para sair da viewports.

Assim você garante que seu desenho está na escala. Repita o processo para
os demais desenhos.
P á g i n a | 265

Figura 262: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

A sua prancha ficará da seguinte forma.

16.3 Gerando PDF

Gerar o PDF é o mesmo processo de PLOTAR ou IMPRIMIR, porém com a


geração do PDF, você garante as configurações do seu projeto, além de dar
condições a alguém que não tem domínio de AutoCAD visualizar o projeto.
Acione o comando de impressão (CTRL + P) para abrir a janela de impressão.
Nesta coloque a opção DWG To PDF.pc3 e selecione a folha A1.

Figura 263: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 266

Figura 264: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

O próximo passo é selecionar a área de impressão.

Figura 265: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Selecione os dois vértices da prancha para criar a área de impressão.


P á g i n a | 267

Figura 266: Exemplo.

2º PONTO

1º PONTO

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Agora temos que garantir que a prancha não saia da escala

Figura 267: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Para qualidade e melhor interpretação do projeto, é necessária configuração


dos tipos de linhas do projeto. A NBR 6492 – Representação de projeto de
arquitetura para configuração dos desenhos.
P á g i n a | 268

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

A garantia dessa qualidade de impressão vai das cores escolhidas e da


configuração das penas. Selecione a opção momochrome.ctb e clique no ícone da
impressora do lado.

Figura 268: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 269

Selecione a cor que escolheu no layer para alterar as suas configurações, de


impressão. Selecione a cor 254 e na opção color coloque a Use object Color, pois
vai manter a cor original de impressão. Como quando já criamos os nossos layers já
especificamos a espessuras e tipos de linhas, não precisamos refazê-los nessa
etapa. Depois basta clicar em Save & Close. Logo vai voltar para a janela de
plotagem.

Figura 269: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 270

Clique na opção Apply to Layout para salvar as configurações feitas. Observe


que no layout mostra uma linha vermelha em torno da folha. Isso demostra que de
acordo com a configuração da impressão está cortando as margens.
Vamosconfigurar a nossa folha agora.
Clique no ícone de propriedades ao lado do nome da Plotter.

Figura 270: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Clique no ícone de propriedades ao lado do nome da Plotter. Logo vai


aparecer à janela edição e configuração de plotter, clique na opção Custom Paper
Sizes, e logo cliquem em Add... Para adicionar uma nova configuração de impressão
para PDF.

Figura 271: Exemplo.


P á g i n a | 271

Clique no ícone de propriedades ao lado do nome da Plotter. Logo vai


aparecer à janela edição e configuração de plotter, clique na opção Custom Paper
Sizes, e logo cliquem em Add... Para adicionar uma nova configuração de impressão
para PDF. Selecione a opção Star from scratch e clique em avançar.

Figura 272: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Logo informe as dimensões da prancha (841x594) mm e clique em avançar

Figura 273: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Na janela Custom Paper Size, Printable Area, devemos informar os tamanhos


das margens que estão para ser “cortadas”. Informe que todas fiquem todas iguais a
zero.
P á g i n a | 272

Figura 274: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Nesta janela Custom Paper Size, Paper Size Name dê um nome para sua
folha e cliquem em avançar.

Figura 275: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Nesta janela Custom Paper Size, Paper Size Name dê um nome para a nova
configuração de impressão. Na próxima janela clique em concluir para finalizar a
configuração.
P á g i n a | 273

Figura 276: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Agora de volta na janela de configuração de plotagem, clique em Save As...


Para salvar as configurações feitas.

Figura 277: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 274

Figura 278: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)

Na janela de plotagem coloque a configuração PDF e a FOLHA A1 clique m


Preview para visualizar e se estiver tudo certo clique na impressora e o PDF está
gerado.

Figura 279: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


P á g i n a | 275

Figura 280: Exemplo.

Fonte: OLIVEIRA JÚNIOR (2013)


Resumo

Finalizamos o nosso conteúdo, agora é só praticar, nesta aula aprendemos a


gerar o PDF, passo importante, pois, é ele que irá enviar para obras, para e os
tramites legais e demais processos que fizerem necessários.
Complementar

Para enriquecer seu conhecimento é importante que você:


Assista aos vídeos na videoteca;
Faça os exercícios que estão no final do capítulo;
Leia a bibliografia complementar.
Referências

Básica:
ASSOCIAÇÂO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Coletânea de Normas
Brasileiras para Desenho Técnico (NBR-5984, NBR-8196, NBR-8402, NBR-8403, NBR-
8404, NBR-10067, NBR-10068, NBR-10482, NBR-10647, NBR-10582, NBR-13142, NBR-
12298, NBR-10126, NBR-7191). Rio de Janeiro.

BALDAM, R.; COSTA, L. AutoCAD 2011: utilizando totalmente. São Paulo: Editora
Ética, 2010.

FRENCH, T. E.; VIERCK, C. J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. Rio


de Janeiro: Editora Globo, 2009.

LEITE, A. G., Desenho técnico assistido por computador. 1. ed. Itaperuna:


Instituto Begni Ltda., 2012.

Complementar:
BRASWELL. M. S. AutoCAD 2009 para arquitetos e projetistas de interiores. São
Paulo: Editora Ciência Moderna, 2009.

LIMA, C. C. Estudo dirigido AutoCAD 2006. São Paulo: Editora Érica, 2007.

MICELI, M. T. Desenho técnico básico. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2004.

OMURA, G.; CALLORI, R. AutoCAD 2000 – guia de referência. São Paulo: Editora
Makron Books, 2000.

OLIVEIRA JUNIOR, J. N. Sistemas de Coordenadas, Notas de aula de


Engenharia Mecânica, 5-30 de set. de 2013. 56 f. Notas de Aula. Slide.

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