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A importância da análise financeira na

gestão da empresa

Você sabe como é importante fazer uma análise financeira de sua empresa? Ou como ter
dados financeiros confiáveis te ajuda na tomada de decisão? Ou ainda como sua
contabilidade é importante neste aspecto?

Se sua resposta for “não”, você não precisa se preocupar. A maior parte das pessoas no
Brasil não usa o processo de análise financeira. Às vezes por falta de conhecimento da
existência desse processo ou por não saber sua real importância para a tomada de
decisão de uma empresa.

Mas a análise financeira é um processo muito útil para que você possa alavancar a sua
empresa, atraindo mais clientes e investidores. Interessado no assunto? Continue lendo
e conheça a importância da análise financeira em sua empresa e como sua contabilidade
pode te ajudar!

Conceito de análise financeira

A análise financeira, conhecida também como análise econômica, é o estudo da


capacidade de geração lucro de uma empresa. Esta é também uma maneira de medir seu
desenvolvimento. Através dela, encontramos métodos que nos permitem avaliar a
situação financeira do negócio. O objetivo é determinar o seu desempenho para o melhor
uso dos seus recursos.

Podemos, assim, mensurar a capacidade da empresa na geração de lucro através de


indicadores. Os mesmos que nos ajudarão a ver o seu real desempenho. Só assim
saberemos se as finanças da empresa estarão positivas ou negativas, nos auxiliando na
tomada de decisão de curto, médio e longo prazos.

A importância da análise financeira

Notamos hoje que muitas empresas vêm tendo dificuldades para conseguir impor seus
negócios. Estas situações podem ser causadas por diversas razões. Alguns exemplos
são: problemas internos da própria instituição, concorrentes ou qualquer outra que venha
decorrente da situação econômica momentânea do país. Alguns dos motivos que
provocam a queda de rendimento ou de geração de lucro de uma empresa são a má
administração, falta de experiência e planejamento, descontrole de fluxo de caixa, falta
de capital de giro, entre outros.
Para ser um bom gestor da empresa é imprescindível que ele identifique sua situação
financeira. Desta forma, ganha-se mais facilidade e autonomia na hora da tomada de
decisão em um curto espaço de tempo. No entanto, é preciso identificar a sua capacidade
de deixar as contas em dia, analisar os seus resultados. Assim, será  possível identificar
os problemas existentes na economia da entidade.

É de extrema importância que você deixe seus dados contábeis atualizados. Um bom
contador pode te ajudar neste aspecto, pois as demonstrações contábeis, bem como
todos dados e informações fornecidos pela contabilidade o ajudarão a identificar
eventuais problemas na gestão financeira e então o auxiliarão na tomada de decisão
futura e imediata da companhia.

Assim, com você fazendo a análise financeira, vendo os pontos positivos e negativos da
economia da empresa, poderá desenvolver métodos para desenvolver o crescimento de
sua empresa. Pois uma companhia que tem as finanças em dia passa uma boa imagem
perante ao público. Ela passa a atrair mais clientes e até mesmo investidores, que
assegurarão a saúde financeira da entidade.

Como consigo chegar ao equilíbrio financeiro?

Existem várias maneiras ou técnicas através das quais podemos compor a análise
financeira de uma companhia. Mas existem pontos específicos que são simples e fáceis
de avaliar.

Um gestor deve estar sempre de olho para melhorar suas economias e fazer o melhor uso
dos recursos da instituição. Abaixo listamos alguns pontos nos quais você pode focar e
diminuir os impactos de más escolhas passadas, avaliando sua capacidade de geração
de lucros e sua estabilidade.

Custo fixo

Conhecido também como custos de estrutura, são aqueles que não alteram seu valor em
caso de aumento ou diminuição da produção. Neste caso, é essencial para a manutenção
e a continuidade da empresa. O seu acompanhamento deve ser regular, ou seja, deve ser
estudado sempre, minimizando o seu impacto. Exemplos de custos fixos: Segurança,
Aluguéis de Equipamentos, Limpeza, entre outros.

Custo variável

Aqueles que variam de acordo com a produção, o volume produzido ou o volume de


vendas, em um determinado período de tempo, influenciando diretamente os valores dos
produtos. Exemplos de custos variáveis: matérias-primas, comissões de vendas, insumos,
entre outros.
Lucro Operacional

Nada mais nada menos do que apuração dos lucros após deduzirmos todos os custos
fixos e variáveis.

Margem de contribuição

Essa é a quantia em dinheiro que sobra da Receita que se obteve através das vendas
após a retirada dos custos e despesas variáveis. Isso possibilita uma análise do ponto de
equilíbrio e da lucratividade. Quanto maior a positividade deste índice, melhor será a
saúde de sua empresa.

Preço de Vendas

Essa deve ser uma das primeiras avaliações que você deve ter. Os preços de seus
produtos e serviços devem conter um segmento de ação estratégica, fazendo as
considerações sobre os fatores de competitividade, visão do consumidor, posições frente
aos concorrentes, lucratividade e a procura pelo produto ou serviço.

Faturamento

Saber o seu volume de vendas, conhecendo a procura por seus serviços e produtos,
quanto e por quanto são vendidos.

Crescimento

Este equivale ao crescimento patrimonial de sua empresa, representado pela análise do


patrimônio líquido, o crescimento dos volumes de faturamento e até mesmo o aumento da
estrutura empresarial.

Indicadores Econômicos

Os indicadores econômicos servem para que nós possamos ver como anda a saúde
financeira da entidade. Através deles, são conhecidas comparações do desempenho
durante certo período de tempo, avaliando a positividade das escolhas tomadas. Até
mesmo mostrando erros eventuais, que ainda possam ser corrigidos e diminuindo seu
impacto nas economias da instituição. Abaixo estão alguns indicadores que você deve
estar sempre atento para melhorar o desempenho financeiro / econômico de sua
empresa:

Índice de Rentabilidade e Lucratividade


Serve para demonstrar a relação do lucro operacional com as vendas. São medidas
quantitativas, de cálculo simples. Relacionam as variáveis das demonstrações contábeis
das empresas, principalmente do Balanço Patrimonial. Através deste índice, é possível
conhecer a capacidade de analisar o lucro líquido de uma companhia.

Índice de Liquidez

Faz a avaliação de até quanto a empresa pode assumir com suas obrigações. É de
extrema importância para que a administração possa dar a continuidade na instituição. As
informações para o cálculo são retiradas do Balanço Patrimonial, que deve ser atualizado
constantemente para que ocorra uma análise correta dos dados contábeis.

Índice de endividamento

Avalia o volume das dívidas com o capital da companhia. Através dele é possível
acompanhar o quanto das movimentações da empresa utilizam de capital de terceiros ou
são financiadas pelo próprio capital da companhia.

Índice de prazo médio de pagamento

Essa métrica tem por base o número médio de dias que a empresa demora até que possa
pagar as suas dívidas ou obrigações com os fornecedores.

Índice de prazo médio de recebimento

Este é o número médio de dias que a instituição necessita aguardar até que receba o
valor de suas vendas.

Como um contador poderá me ajudar?

Ter uma contabilidade boa te ajudará em vários aspectos. Existem duas entidades que
podem falir sua empresa: uma delas é você mesmo e outra é seu contador. Ter a
contabilidade ruim afeta diretamente na análise de dados de sua empresa. Assim, é
crucial que a avaliação seja clara e certa. Pois só assim teremos a visão de como andam
os lucros e prejuízos da empresa.

Existem várias análises que os contadores exercem, que auxiliam o comportamento


adequado que a empresa deve seguir para caminhar para a sua estabilidade financeira. O
bom contador poderá ajudar sua vida com as seguintes ações:

Entrega das Obrigações acessórias


Existem várias obrigações acessórias que sua empresa deve entregar durante o ano, que
podem variar para cada tipo de empresa. Alguns exemplos são DAS, DASN, DIRF, entre
muitas outras. Caso seu contador as entregue de forma errônea ou omita alguma, sua
empresa irá ficar com pendências e isto influenciará na cobrança de multas e juros. Mas
uma boa contabilidade pode tirar essa dor de cabeça de você.

Escrituração Contábil

Sua empresa deve ter uma escrituração contábil adequada. Seu Livro Diário deve estar


sempre em dia, pois ele pode estar exposto ao cruzamento de informações perante a
Receita Federal. Isso vai impactar na análise da Receita no seu fluxo de caixa. Assim eles
irão conferir a origem para todos os gastos, estando declarados ou não.

A Receita Federal sabe quase com exatidão os gastos de seus sócios, bem como quais
são os gastos no cartão de crédito, bens, saúde, entre outros. Também conhece os
gastos da empresa com compras, salários, entre outros. Lembrando sempre que é de sua
responsabilidade enviar as informações e dados adequados para o seu contador.

Fluxo de Caixa

É um instrumento que auxilia no controle financeiro. Esse recurso permite analisar e


acompanhar as ações de movimentação da empresa, com uma relação de entradas
(receitas) e saídas (despesas). Ele o ajudará na tomada de decisão e melhorará seu
desempenho financeiro. O fluxo de caixa irá apoiá-lo principalmente no gerenciamento de
gastos, controle financeiro e no processo de tomada de decisão. Somente um bom
contador irá analisar seus dados financeiros e organizará de forma consistente, ao ponto
que sua empresa chegue ao equilíbrio financeiro.

Emissão de Nota Fiscal (NF)

As empresas, tanto indústria, comércio ou serviços, precisam fazer a emissão de NF-e


(Nota Fiscal Eletrônica). É crucial que você emita de forma correta para que não ocorram
problemas com a Receita Federal. Assim é possível evitar riscos de que ao fazer o
cruzamento de informações, se encontrem omissões que desencadeiam na fiscalização e
na autuação da empresa.

Tributação correta

Escolher um regime tributário é muito importante para que sua empresa alcance o
sucesso tão esperado. Uma escolha errada te trará um prejuízo significativo, te levando a
pagar muitos tributos de forma inadequada, comprometendo a saúde financeira do seu
negócio, até mesmo gerando problemas fiscais com a Receita.
Existem três tipos de regimes tributários que sua empresa pode optar: Simples
Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real. É indicado que um contador analise os dados
e, com sua experiência, te auxilie a encontrar a melhor opção para seu negócio.

Ainda temos outros métodos de análise através de demonstrativos, nas quais um


contador pode ser muito útil, ajudando a saúde financeira de sua empresa, como o
Balanço Patrimonial, Demonstrativo de Resultado, entre outros.

Influência de dados corretos e confiáveis na empresa

Geralmente não damos muita atenção aos dados da nossa empresa. Muitas vezes por
falta de tempo ou até mesmo por um descuido. Porém ter dados confiáveis nos auxilia na
análise das informações, principalmente as relacionadas a finanças, que são cruciais para
determinar se nossas decisões foram positivas ou negativas, até mesmo ver se alguma
ação passada gerou uma melhoria na economia da empresa. Assim podemos averiguar
se houve fraudes ou erros. Vale lembrar que somente com dados confiáveis um contador
poderá executar seu trabalho de forma adequada.

História da análise financeira

Hoje, apesar de muitas pessoas estarem desinformadas e não usarem os métodos para
fazer a análise financeira, temos uma gama de estudos e técnicas que encontramos
facilmente em livros, revistas e internet. Mas você sabe como a análise financeira surgiu?
E como ela foi importante no passado? Iremos falar um pouco sobre isso e sobre como
ela evoluiu até os dias atuais. Pois só assim podemos ter uma noção aprofundada deste
método.

Segundo o historiador Marion (2002), a história da evolução da análise financeira iniciou-


se, mais ou menos, por volta de 4000 a.C. Em sua forma primitiva encontram-se os
primeiros inventários de rebanhos e a preocupação com sua eventual perda. Nesta época
as pessoas não tinham uma noção de cálculo tão avançada como a que temos hoje, nem
mesmo moeda para avaliar suas mercadorias. Existia a troca e os negócios eram feitos
através da avaliação dos próprios negociantes.

Sendo assim esta seria um tipo de análise horizontal, pouco semelhante a que hoje
chamamos de balanço, onde acompanhamos a variação de período a período de um
item. Sendo assim, eram apenas valores relativos, uma vez que as quantidades não
representavam grandezas equivalentes.

Evolução para os dias atuais

Mas no final do século XIX, surgiu o termo análise de balanço, onde os banqueiros
solicitavam as demonstrações às empresas que desejam pedir empréstimos.
Com o tempo, começaram a existir outras demonstrações para análise e concessão de
crédito, com a demonstração do resultado do exercício, desenvolvendo-se nos Estados
Unidos em 1915, se tornando obrigatória dentro dos sistemas bancários.

Depois de certo tempo as empresas fizeram uma abertura de capital, possibilitando a


participação de pequenos e grandes investidores como acionistas, havendo assim a
necessidade dos gestores fazerem a avaliação da eficiência administrativa e o
desempenho de seus concorrentes. Desta forma, foi possível entender assim a situação
financeira das empresas, consolidando a necessidade da análise das demonstrações
contábeis.

Break Even Point: como calcular o ponto de


equilíbrio financeiro da sua empresa

Uma boa saúde financeira e o equilíbrio financeiro de qualquer empresa são fundamentais para a
manutenção de um negócio próspero e com posicionamento cada vez mais sólido no mercado –
independentemente da sua área de atuação. Manter os números em ordem, no entanto, nem sempre é
uma tarefa muito fácil para os empreendedores. E é aí que começa a entrar o conceito de ponto de
equilíbrio financeiro e sua importância. Você sabe como calcular o Break Even Point da sua empresa?

A boa notícia é que hoje existe uma série de instrumentos e ferramentas que ajudam nisso. Com elas,
o gestor pode manter sua empresa saudável e fazer sua gestão com eficiência. Dentre estas
ferramentas está o indicador de Ponto de Equilíbrio Financeiro – ou Break Even Point. Ele jamais deve
ser ignorado no dia a dia do negócio.

No artigo de hoje você entenderá o que é o Ponto de Equilíbrio Financeiro e sua importância para todo
negócio. Também descobrirá como calcular o Break Even Point da sua empresa sem grandes
dificuldades. Acompanhe!

O que é o Ponto de Equilíbrio (Break Even Point)?

O Break Even Point – ou Ponto de Equilíbrio da empresa nada mais é que um indicador utilizado para
mensurar o limite entre o lucro e o prejuízo de uma companhia durante um período determinado. O
Ponto de Equilíbrio é justamente o ponto onde as receitas totais e as despesas de uma empresa se
igualam em um determinado período de apuração.

Quando o Ponto de Equilíbrio aponta para um prejuízo financeiro significa que a empresa teve um
faturamento menor que o previsto naquele período apurado, enquanto um cálculo que aponta um lucro
financeiro mostra um resultado positivo conquistado pela empresa no período.

Como calcular o Break Even Point ?


Muitos empreendedores acreditam que o cálculo do Break Even Point é difícil e custoso. Mas a
verdade é que calcular o Ponto de Equilíbrio de um negócio é uma tarefa bastante simples. Para isso,
basta que o gestor subtraia os Gastos Fixos do negócio pelos Gastos não Desembolsáveis
multiplicado pela Margem de Contribuição.

Nos próximos parágrafos você aprenderá a calcular, de maneira simples, o Ponto de Equilíbrio
Financeiro do seu negócio e manter sua empresa dentro de uma margem financeira positiva.

Por que vale a pena calcular?

Qualquer empresa que tenha interesse em reduzir os custos do negócio e estabelecer preços


assertivos para seus produtos e/ou serviços deve calcular o Ponto de Equilíbrio. Empreendedores que
desejam identificar a viabilidade de um negócio ou projeto antes de colocá-lo em prática também
podem calcular o Break Even Point.

Além de beneficiar o negócio em si, o cálculo do Ponto de Equilíbrio permite que acionistas, sócios e
administradores de uma determinada empresa descubram o momento no qual um produto ou serviço
cobrará seus custos – fixos e variáveis – e começará a gerar lucros, de fato. Por isso é tão importante
que este cálculo não seja ignorado por nenhuma companhia, independente do seu tamanho.

O cálculo do Ponto de Equilíbrio Financeiro

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Aprender como calcular o Break Even Point de um negócio é mais simples do que você imagina. Isso
pode ser feito por qualquer pessoa que tenha acesso aos números que fazem parte da conta.
Normalmente, este cálculo é feito pelo próprio administrador ou pela equipe do departamento
financeiro da empresa.

Como você já sabe, o Break Even Point do negócio acontece no momento em que as despesas e os
lucros de uma empresa empatam, não havendo nada a pagar e nenhum lucro a receber. A partir deste
ponto, resultados positivos geram lucro, enquanto resultados financeiros negativos geram prejuízos.

Para calcular o Ponto de Equilíbrio da sua empresa com facilidade é preciso seguir alguns passos
simples. Acompanhe cada um deles e descubra como calcular o Break Even Point do seu negócio em
poucos minutos.

1. Identifique despesas e margem de contribuição

O primeiro passo para calcular o Break Even Point é conhecer os custos e despesas – fixas e variáveis
– da sua empresa, além da margem de contribuição. Estes dados lhe ajudarão a conhecer a
quantidade necessária de comercialização de um produto ou serviço para que o negócio não tenha
prejuízos e passe a gerar lucros.

Comece analisando as despesas fixas – necessárias para a manutenção mensal do negócio, como
salário dos funcionários, aluguéis, contas de consumo, entre outras, e as despesas variáveis, que
sofrem alterações e reajustes periodicamente.
Em seguida, encontre a margem de contribuição do negócio. Isso nada mais é que o ganho bruto
sobre as vendas de serviços ou produtos comercializados pela empresa. Para encontrar a margem de
contribuição basta realizar a seguinte conta:

Margem de Contribuição = Preço de Venda do Produto ou Serviço – (Custo Variável + Despesas


Variáveis).

É importante lembrar que, para que faça sentido no cálculo do Ponto de Equilíbrio, a margem de
contribuição deve ser apresentada a partir dos preço e custos/despesas unitários de um determinado
serviço ou produto, aparecendo normalmente em forma de percentual.

2. Aplique a fórmula do Ponto de Equilíbrio Financeiro

O segundo passo é justamente aplicar a fórmula do Ponto de Equilíbrio e realizar o cálculo em si. Esta
conta é feita a partir da soma das despesas fixas divididas pela margem de contribuição do negócio.
Como mostra a fórmula a seguir:

Ponto de Equilíbrio Financeiro = Despesas Fixas/Margem de Contribuição.

Para que a conta faça sentido é preciso apresentar a margem de contribuição sob forma de
porcentagem. Para isso, transforme-a em um número decimal na hora de realizar os cálculos.

Exemplo prático do cálculo do Ponto de Equilíbrio

Para entender melhor como funciona o cálculo do Ponto de Equilíbrio Financeiro de uma empresa,
vamos dar um exemplo hipotético de uma companhia que possua uma despesa fixa de R$ 120 mil por
ano e uma margem de contribuição de 25%. O Break Even Point, neste caso, seria calculado da
seguinte maneira:

PEF = R$ 120 mil (despesas fixas do negócio) / 0,25 (margem da contribuição de 25% transformada
em número decimal) = R$ 480 mil.

O  Ponto de Equilíbrio Financeiro desta empresa, portanto, seria de R$ 480 mil. Este seria o montante
de receita bruta anual que o negócio precisaria alcançar para não ter prejuízo nem gerar lucros.

Acima do patamar de R$ 480 mil a empresa apresentaria lucros. Enquanto valores abaixo desta linha
significariam prejuízos financeiros para o negócio. Muito simples, não é mesmo?

Dica extra: Para facilitar o cálculo do Ponto de Equilíbrio Financeiro procure manter as finanças do
seu negócio sempre organizadas. Um planejamento financeiro coerente e eficiente permite ao gestor
realizar cálculos e encontrar o equilíbrio da sua empresa com facilidade. Além de facilitar o processo
de controle financeiro e tomada de decisões financeiras em caso de necessidade.
Como manter um bom fluxo de caixa na sua
empresa

Não é segredo que toda empresa precisa ter ciência de suas movimentações financeiras para garantir
o bom andamento de seus negócios. O fluxo de caixa é a ferramenta utilizada pelos gestores
financeiros para controlar todo o capital que entra e sai. Esse controle é o que garante a saúde
financeira de uma instituição. Mas muitos gestores têm dúvidas sobre como fazer um controle eficaz.
Pensando nisso, elaboramos 5 dicas para auxiliá-los neste processo. Vamos lá?

1. Faça um bom planejamento financeiro

A realização de um bom planejamento financeiro garante que o gestor esteja apto a tomar decisões, o


que é importantíssimo para uma gestão eficiente. Mas, do que consta um bom planejamento
financeiro? Em linhas gerais, o planejamento financeiro é uma das principais atividades da empresa,
pois, através dele, é possível prever suas receitas e despesas e planejar suas movimentações. Desta
maneira, a empresa consegue obter melhores resultados diante de seus concorrentes, pois se torna
mais competitiva. O fluxo de caixa é um aliado deste planejamento, auxiliando na previsão, análise e
controle das movimentações financeiras, o que permite uma gestão adequada dos recursos financeiros
da empresa. Em outras palavras, é possível planejar. E planejamento demanda organização. Por isso,
mantenha seus dados atualizados diariamente!

2. Analise os cenários de curto e longo prazo

Outra vantagem em manter um fluxo de caixa atualizado é a possibilidade de analisar os cenários de


curto e longo prazo. Se a empresa mantém um bom fluxo de caixa, ela consegue saber se está
vendendo bem, qual produto vende mais, onde está gastando seus recursos, como está seu estoque,
se é possível realizar promoções e descontos, além de identificar quais os pontos críticos de seu
orçamento. Uma maneira de realizar esta análise é através do Fluxo de Caixa Projetado. Ele é uma
ferramenta que tranquiliza o gestor, pois possibilita a previsão de entradas e saídas de recursos. Assim
como no Fluxo de Caixa diário, é necessário manter as informações atualizadas e muito bem
organizadas.

3. Fique atento à burocracia com a folha de pagamento

Quando falamos em organização, não tem como não mencionar a folha de pagamento. Normalmente,
é uma dor de cabeça para o Departamento Financeiro, pois exige muita atenção aos detalhes.  O
interessante nessa questão é que toda essa burocracia ligada à folha de pagamento pode ser
realizada pelo seu contador. Ele é uma figura muito importante na questão do fluxo de caixa, pois é
responsável por diversas questões que afetam diretamente este processo, sendo as despesas com a
folha de pagamento uma delas. O contador é responsável pela emissão das guias de impostos da
folha de pagamento (FGTS, DARF para IRPF, GPS e Sindicato) e elaboração e emissão de
declarações ligadas à folha, como o demonstrativo do cálculo do INSS, por exemplo.

4. Conte com a ajuda de seu contador para o fluxo de caixa


O contador é um grande aliado na hora de construir declarações, tirar dúvidas sobre as burocracias e
ser o intermediário entre você e as instituições governamentais, principalmente no quesito
impostos. Contudo, é importante ter em mente que o papel de manter um bom fluxo de caixa é do
gestor e não do contador. Conte com a ajuda do seu contador para manter as informações atualizadas,
mas tenha em mente que essa é sua responsabilidade!

Mas, quais são as responsabilidades do contador?

Primeiramente, é preciso destacar que toda empresa precisa ter um CRC atuante para representá-la.
Em segundo lugar, as responsabilidades do contador dependem das disposições do contrato firmado
entre ambas as partes. Em linhas gerais, podemos citar as seguintes atribuições:

 Elaboração e emissão de relatórios: Balanço Patrimonial, DRE.


 Elaboração e emissão de Declarações: Como por exemplo, IRPJ, Declaração de venda e
SPED.
 Emissão de guias de pagamento de impostos.

5. Automatize!

Por fim, outro ponto crucial na hora de manter um bom fluxo de caixa é a automatização desse
processo. Há gestores que realizam o fluxo à moda antiga, com papel e caneta ou até mesmo por
planilhas do Excel. Porém, a melhor maneira de controlar o fluxo de caixa é através de um software
especializado que irá realizar o controle das entradas e saídas e gerar os relatórios, fluxo de caixa e
previsões automaticamente.

O que é Balanço Patrimonial e por que ele é


importante para a sua empresa?

Balanço Patrimonial é uma importante ferramenta de análise gerencial da situação do negócio, além
de ser uma exigência legal. Assim, aqueles empresários que conseguem interpretá-lo podem extrair
diversas perspectivas sobre a saúde da empresa, e projetar cenários futuros. Ele é dividido em dois
grandes grupos, o Ativo e Passivo, cada um contendo contas específicas dentro da peça contábil.

Devido à grande relevância que o assunto tem e considerando a dificuldade de muitos em entendê-lo,
resolvemos escrever este artigo contendo informações importantes sobre o Balanço Patrimonial e a
sua importância para a empresa. Confira!

O que é Balanço Patrimonial e qual sua estrutura?

Sendo dividido em dois grandes grupos (Ativo e Passivo), há uma estrutura correta a ser seguida na
composição do balanço patrimonial. No lado esquerdo estão descriminados todos os bens ou direitos
da empresa. A ele é dado o nome de Ativo.
Na contabilidade, os bens são tudo o que a empresa tem traduzido em valores monetários. Alguns
exemplos são: saldo, contas bancárias, estoque, marcas, patentes entre outros. Os direitos são
valores que ainda não estão em posse da empresa, mas existe uma previsão para que eles sejam
convertidos em dinheiro. São os exemplos das contas de clientes a receber.

O Passivo é o grupo do Balanço Patrimonial no qual constam todas as obrigações da empresa, por
exemplo: contas de fornecedores a pagar, empréstimos e financiamentos. Existe uma um subgrupo,
que alguns especialistas chamam de terceira divisão do Balanço Patrimonial, o Patrimônio Líquido.
Nele são registrados os valores depositados pelos sócios na constituição da empresa.

Circulante ou não circulante?

Ainda existe a subdivisão do circulante e não circulante. Para entender é importante explicar o conceito
de curto e longo prazo para a contabilidade. Nessa ciência, tudo o que for vencer dentro do mesmo
exercício social, ou ano-calendário, será considerado curto prazo. E toda conta com vencimento
previsto até o término do exercício seguinte será considerado de longo prazo.

Ou seja, caso você compre um computador no início de um ano para pagar até o mês de outubro, essa
dívida será classificada como curto prazo. Mas se você vende algum produto e parcela ele em 60
meses, essa receita será classificada como longo prazo.

Assim teremos no Ativo Circulante todos os bens e direitos que podem ser convertidos em dinheiro até
o término do presente exercício. E no Ativo Não-Circulante aqueles que serão convertidos em valores
monetários no longo prazo. No caso do exemplo acima, teríamos essa receita contabilizada como:
clientes a receber no Ativo Não-Circulante.

O Passivo também tem essa subdivisão, sendo o Circulante toda dívida que deve ser paga dentro do
mesmo exercício e o Não-Circulante as dívidas de longo prazo. Trazendo o conceito para o nosso
exemplo, as prestações do computador adquirido seriam lançadas em uma conta de fornecedores no
Passivo Circulante.

Para que serve um Balanço Patrimonial?

A principal utilidade dessa peça contábil é demonstrar a situação financeira e patrimonial de uma
empresa em um determinado período. Ele é considerado uma das demonstrações mais importantes
que a contabilidade fornece à gestão e administração de uma empresa.

Qual a importância do Balanço Patrimonial para minha


empresa?

O Balanço Patrimonial é como uma foto da empresa em um determinado período. Com ele é possível
extrair uma série de análises financeiras e verificar várias situações distintas. Por exemplo, você pode
verificar o saldo dos clientes a receber que sua empresa tem ao término de um exercício social.

O Balanço fornece o valor contábil dos bens registrados no Imobilizado (Carros, terrenos, máquinas,
etc.). Ele mostra a desvalorização desses ativos ao longo do tempo e o seu saldo residual. Também é
possível analisar o valor de fornecedores em aberto que sua empresa tem, além de acompanhar
saldos a pagar de empréstimos e financiamentos diversos.

Em uma análise mais avançada, realizada por um bom contador, é possível verificar a evolução das
finanças e do patrimônio da sua empresa, comparando o período atual com os anos anteriores.

Como fazer o Balanço Patrimonial da empresa?

O Balanço Patrimonial é elaborado por meio da união de todos os lançamentos contábeis


realizados na empresa durante o ano. Trata-se basicamente do registro de todas as entradas e saídas
de recursos, compras de mercadorias e bens que ocorreram em determinado período.

Como se trata de uma peça com certo nível de complexidade técnica, ela deve ser elaborada por um
contador devidamente qualificado e registrado no conselho de classe.

É obrigatório fazer o Balanço Patrimonial?

Além de ser uma peça fundamental na análise financeira e patrimonial das empresas, o Balanço é uma
exigência legal prevista no Artigo 1.179 do Código Civil Brasileiro de 2002. Assim, todo
negócio legalmente constituído deverá, sob pena de sofrer sansões, apresentar o seu Balanço
Patrimonial até o dia exigido na norma mencionada.

Quais são os sansões decorrentes da não entrega em dia


do Balanço Patrimonial?

Uma empresa que não cumpre com a obrigatoriedade da elaboração e registro do Balanço
Patrimonial, exigido pela Lei, pode sofrer inúmeras sansões administrativas, além de não poder contar
com o poder público tampouco participar de licitações.

É importante salientar que, desde 2016, as empresas que estão nos regimes de


tributação do lucro presumido são obrigadas a apresentar o Balanço Patrimonial pelo Sistema Público
de Escrituração Digital (SPED), por meio da Escrituração Contábil Digital (ECD), como já ocorria no
lucro real. O não cumprimento dessa obrigação pode gerar multas para a empresa.

Qual a relação do Balanço Patrimonial com a


contabilidade?

O Balanço Patrimonial tem total relação com a contabilidade de uma empresa. Afinal, como foi
mencionado neste artigo, o contador é o profissional competente e responsável pela elaboração dessa
peça.

Além disso, ele tem o conhecimento necessário para mostrar ao empresário as interpretações e
insights que essa demonstração pode proporcionar. Com base nessas informações, o contador poderá
instruir e dar orientações aos gestores sobre ações que podem ser tomadas para reduzir possíveis
problemas ou melhorar a saúde financeira de uma empresa.

A contabilidade deixou de ser um serviço de guarda de livros ou simples emissão de impostos. Com a


análise do Balanço Patrimonial o contador tem uma peça de gestão incrível. E os empresários que
utilizam essa ferramenta certamente têm muitos resultados positivos em seu negócio.

Gestão Financeira Empresarial: como ficar


sempre no azul
A boa gestão financeira empresarial é essencial para a solidificação e o crescimento de uma empresa

no mercado. Ela é composta por diversos processos financeiros que, quando são realizados

corretamente, permitem que as contas da empresa fiquem sempre no azul. Por isso, preparamos este

artigo com todos os detalhes sobre esse modelo de gestão.

Em algumas situações, por volatilidade no mercado ou desconhecimento do empresário, pode surgir

uma dificuldade maior em manter as contas em dia. Dessa forma, algumas soluções podem ser

avaliadas, como a obtenção do crédito consciente. Portanto, vale a pena para o empresário ter o

conhecimento necessário sobre as operações que constituem a gestão financeira empresarial do próprio

negócio.

Quer saber como ficar com as contas sempre no azul? Continue a leitura e saiba tudo sobre gestão

financeira empresarial!

Por que fazer o planejamento financeiro é importante?


O planejamento financeiro é fundamental para todas as empresas, independentemente do porte ou

segmento. Ele faz parte de um conjunto de procedimentos que caracterizam a gestão financeira,

responsável por controlar as finanças. O seu objetivo é buscar a constante melhoria dos resultados, bem

como o aumento do valor do patrimônio.

Entretanto, é muito comum encontrarmos empresas que são prejudicadas porque não conseguem

planejar as suas atividades financeiras. Passar pelo processo de construção de um plano financeiro é

um exercício valioso para qualquer empresário. Esse planejamento ajuda nas tomadas de decisão no

dia a dia e em relação ao futuro.


Para saber qual é o faturamento da empresa, bem como o lucro e o total de despesas, você necessita

fazer um controle adequado e preciso dos registros financeiros. Isso é possível por meio do

planejamento, que identifica quais são os recursos que estão disponíveis e indisponíveis, fornecendo

uma base sólida para as tomadas de decisão.

Por trás da criação de qualquer empresa existe a necessidade de criar um modelo de negócios que seja

capaz de gerar a receita necessária para mantê-la funcionando. Isso significa que sua receita deve

cumprir com diversas obrigações, como o pagamento dos custos de produção, salários, tributos,

matéria-prima e outros mais.

Uma gestão financeira clara e objetiva

Faz parte do propósito do planejamento financeiro manter as contas no azul, permitindo que os

investimentos que são feitos na empresa sejam capazes de proporcionar retorno. Por esse motivo, o

gestor que faz o planejamento financeiro tem a verdadeira noção do quanto a própria operação custa e

o que é necessário faturar para mantê-la em funcionamento.

O planejamento financeiro serve de base para outras ações, como o investimento em novos produtos

(ou a melhoria dos atuais), a expansão para outros mercados e a aquisição, a retenção e a fidelização de

clientes. Em outras palavras, ele funciona como o cérebro da operação e oferece uma visão mais

realista sobre as possibilidades do negócio.

A falta de uma gestão financeira empresarial, portanto, impacta na capacidade de investimento e

sustentação da empresa. Nota-se a falta de planejamento financeiro naquelas empresas em que o gestor

decide investir na compra de equipamentos ou na construção de novas unidades sem antes consultar as

finanças.

O empresário que investe apenas com base na identificação de uma necessidade não garante o retorno

do investimento, afinal, não foi verificada a disponibilidade de verba e a viabilidade para a sua ação.

Trata-se de uma atitude inconsequente, que tende a impactar negativamente na operação da

companhia.
Controle Financeiro

O controle financeiro existe quando são identificadas, por meio de registros, todas as entradas e saídas.

A partir dessa identificação, elabora-se os demonstrativos financeiros. São eles que dão base para os

indicadores e relatórios que fundamentam as tomadas de decisão, inclusive aquelas que apontam para a

necessidade de novos investimentos.

Ignorar a necessidade do controle financeiro pode colocar toda a operação em risco, pois a sua equipe

tende a errar o preço de venda dos produtos ou serviços — já que as despesas e os custos são

desconhecidos. Do mesmo modo, ninguém conseguirá determinar se a empresa está no vermelho ou no

azul.

Gestão Financeira: como controlar os gastos empresariais?


Para fazer uma eficiente gestão financeira empresarial e controlar os gastos corretamente você deve

começar pela identificação de todos os valores que entram e saem da organização. As entradas

costumam ser concentradas em poucos canais, pois são provenientes dos clientes. Em compensação, as

despesas tendem a ser espalhadas.

As despesas de uma empresa se ramificam pelos mais diversos setores que a compõem. Por isso,

devem ser identificadas para que o controle de gastos seja possível.

 Contratação de pessoal: os custos que envolvem a demissão e a contratação de funcionários no

nosso país são altíssimos. Em vez de reforçar a cultura demissional, opte por estudar melhor o seu

empreendimento para conseguir reter talentos.


 Aquisição de materiais: todos os materiais que são adquiridos para o funcionamento da

empresa devem ser documentados. Contabilize o estoque, os móveis, os utensílios de escritório, a

alimentação dos funcionários e até o café servido.


 Aluguel e condomínio: o espaço físico do seu empreendimento também deve entrar na lista de

gastos. Estude a possibilidade de remanejá-lo para um local que supra as necessidades e ofereça uma

redução nos custos.


 Maquinário e serviços: as máquinas que fabricam os produtos e os serviços de água, luz,

telefone e internet também devem ser analisados. No maquinário, por exemplo, pode-se estar gastando

mais com reparos emergenciais do que com manutenção preventiva.

 Custos fixos e variáveis: considere como custos variáveis aspectos como a matéria-prima para

a fabricação de produtos e outros, como a água e a luz, que são utilizados no processo. Nos custos

fixos, liste aqueles que são pagos frequentemente e que independem do total produzido no mês.

Depois que você elaborar a lista com todos os gastos da sua empresa, prepare-se para controlar melhor

as contas. Para tal, listamos as principais dicas a seguir.

Faça o planejamento financeiro

Trata-se da ação fundamental para controlar os gastos. Elabore uma planilha ou contrate um software

de gestão financeira empresarial para fazer o planejamento.

Controle todos os gastos


Isso significa que nem mesmo o menor dos gastos deve ser ignorado. Liste todos os valores que entram

e saem da empresa por meio do fluxo de caixa.

Tenha contas e controles separados


Mesmo que seja começo do negócio, é fundamental desde sua abertura buscar contas bancárias e

cartões para a Pessoa Jurídica, assim como ter controles financeiros separados para as finanças

pessoais e as finanças do negócio. Seja esse controle caderninhos distintos, planilhas ou até sistemas

(hoje em dia existem diversas opções gratuitas ou com preços bem acessíveis), o importante é possuí-

los e mantê-los em dia.

Determine um período para analisar o fluxo de


caixa
Quanto menor for o período para analisar o fluxo de caixa, melhor será para a sua empresa — que

evitará situações de apertos financeiros para salvar o negócio.

Crie categorias para classificar despesas e


receitas

Olhe para as despesas identificadas e organize-as com base em categorias. Dessa forma será possível

identificar quais áreas geram mais ou menos despesas. Isso é essencial para que uma ação de redução

possa ser tomada.

Pague todas as contas em dia


Parece óbvio, mas muitos empresários não fazem um controle das contas a pagar. O atraso no

pagamento das contas gera multa e juros, reduzindo a sua capacidade de economizar e de investir em

melhorias.

Antecipe os pagamentos que oferecem


descontos
Se você tem um dinheiro em caixa que pode ser utilizado para a antecipação de pagamentos, utilize-o

desde que haja um desconto por isso.

Evite o endividamento
Gaste sempre menos do que você ganha para evitar o endividamento. Por isso, a gestão financeira

empresarial deve ser feita de forma sistemática para que as contas do dia a dia não se tornem

impagáveis pela simples falta de recursos.

Quais são os principais processos financeiros?


Os processos financeiros são frequentemente confundidos com as áreas que trabalham com eles e que,

por isso, acabam recebendo os mesmos nomes. Antes de falarmos a respeito do estabelecimento e da

execução deles, vamos saber um pouco mais sobre cada um? Confira a seguir quais são os principais

processos financeiros.

Contas a pagar e a receber

Processo financeiro que operacionaliza os pagamentos e os recebidos a partir de três princípios básicos:

agilidade operacional, confiabilidade e economia.

Administração do fluxo de caixa


Faz a ligação entre as projeções dos recebimentos e os pagamentos e as decisões voltadas para a

captação e aplicação de recursos financeiros.

Captação de recursos financeiros

Processo cujo objetivo é reduzir os custos financeiros da empresa. Para isso, alinha a programação de

recursos que são captados em linhas de crédito com o fluxo de caixa.

Aplicação de recursos financeiros


Define e opera as aplicações financeiras com base nas sobras do caixa. Esse processo trabalha

preferencialmente com os ativos financeiros que são de baixo risco e alta liquidez.

Faturamento

Emite a nota fiscal de venda, a ordem de carregamento, contrata a transportadora, libera a baixa de

estoque e gera obrigação ao comprador.


Gestão de crédito e cobrança

Divide-se em duas frentes. A primeira tem foco na análise da capacidade de pagamento dos clientes; já

a segunda busca o retorno dos valores que não foram pagos junto aos inadimplentes.

Controle de estoque
Registra, fiscaliza e gere a entrada e a saída de mercadorias e produtos da empresa. Como os itens que

ficam no estoque refletem um investimento da empresa, o controle de estoque é considerado parte do

capital de giro — por isso, trata-se de um processo financeiro.

Apuração de resultados

Demonstra os lucros e as perdas da empresa. Para isso, apura o saldo final de todas as contas,

contabiliza o Imposto de Renda, registra as participações estatutárias e transfere o lucro líquido para os

acumulados.

Gestão patrimonial
Atualiza os valores monetários do patrimônio da empresa por meio da contabilização e da depreciação

dos bens. Envolve, para isso, atividades como o balanço patrimonial.

Orçamentação

Processo financeiro cujo objetivo é melhorar a rentabilidade da empresa. Adapta os custos e as

despesas a um ponto em que torna possível a geração de receitas. Por isso, necessita entender as

incertezas e os riscos do mercado para uma expansão sólida e segura.

Comunicação financeira
Ajuda a empresa a dar visibilidade aos negócios. Por isso, informa a importância das suas operações

aos públicos que são impactados por elas (investidores, consumidores, mercado e afins).

Como estabelecer e executar os processos financeiros?


O mapeamento e o conhecimento dos processos financeiros é fundamental para que você consiga

estabelecê-los e executá-los na sua empresa. São os indicadores gerados a partir deles que possibilitam

a implementação de políticas voltadas para os investimentos e o controle dos gastos.

A seguir, veja como estabelecer e executar os processos financeiros.

Mapeie os processos financeiros


A falta de conhecimento sobre os próprios processos se transforma em um gargalo para a operação das

empresas. Por isso, estabeleça como meta o mapeamento de todos os processos existentes.

Construa fluxos

Depois que o mapeamento é feito você precisa construir fluxos inteligentes. Para isso, vale a pena
estudar as práticas de mercado e identificar se os processos da sua empresa estão sendo cumpridos

dentro de uma média aceitável ou não.

Automatize os processos financeiros


A maioria dos profissionais do departamento financeiro permanecem executando suas tarefas de modo

manual. Por mais valiosos que eles sejam, estão desperdiçando os próprios talentos em tarefas

extremamente operacionais.

Com a ajuda da tecnologia e de um software de gestão financeira empresarial, torna-se possível reduzir

os erros em transcrições, cálculos e digitações, alcança-se um nível mais alto de agilidade nos

processos e trabalha-se com mais transparência nos dados obtidos.


Monitore os resultados

Como você pretende provar que os processos implementados e executados ofereceram melhorias à

empresa? Utilize um sistema de mensuração de resultados, reavaliando os dados semestralmente para

que não ocorram desvios que prejudiquem os objetivos da organização.

Quais indicadores financeiros acompanhar?


Um dos maiores erros cometidos por empresários é ter uma visão superficial da gestão financeira

empresarial. Acreditar que é suficiente ter o conhecimento em torno apenas das receitas, das despesas,

do lucro ou do prejuízo pode levar ao erro. Para tomar as melhores decisões para o futuro da sua

empresa é preciso se embasar nos indicadores financeiros.

A empresa que deseja se consolidar e crescer precisa ter muita atenção em relação aos próprios

indicadores financeiros, pois eles fornecem dados importantes sobre o desempenho dos negócios.

Encontrados nos principais demonstrativos financeiros, a análise deles fornece as condições desejadas

para o futuro da organização.

A seguir, confira os principais indicadores financeiros que você deve acompanhar.

Margem operacional

Figura entre os principais indicadores de rentabilidade. Mostra a percentagem real de cada venda, já

com as despesas deduzidas — exceto o Imposto de Renda. Percentualmente falando, a margem

operacional mostra o quanto a empresa ganhou em relação ao que foi vendido.

Ponto de equilíbrio
Mostra se a sua meta em relação à possibilidade de obter prejuízo é viável ou não. Aponta quantos

produtos precisam ser vendidos para que as contas não fiquem no vermelho.
Lucratividade

Aponta para a eficiência operacional da empresa. A lucratividade é um indicador de desempenho que

diz qual porcentagem das receitas é, de fato, lucro.

Geração de caixa
Intimamente ligado à lucratividade, esse indicador de desempenho permite que você veja o montante

que está sendo guardado. Trata-se da diferença entre a falência e a sobrevivência do negócio, pois é

esse índice que permite a criação de um fundo de reserva para os momentos de crise econômica,

dificuldade financeira ou baixa demanda.

Cobertura de juros
Ajuda na definição das estratégias em relação ao endividamento, verificando se
os juros que incidem sobre as dívidas prejudicam ou não o caixa. Apresenta,
portanto, a possibilidade do negócio de pagar juros contratuais.

Liquidez corrente
Índice que mede as condições do negócio de cumprir com as obrigações no curto prazo, dentro dos

prazos de vencimento. Por isso a liquidez corrente apresenta o montante que a empresa tem a receber

no mesmo período em que outras contas vencerão.

Nível de satisfação dos consumidores

Voltado para o futuro, o nível de satisfação dos consumidores mostra o quanto eles estão ou não

engajados com os seus produtos e serviços. Quanto maior for o índice, significa que existem

oportunidades de expansão para os negócios. Isso permite que decisões sejam tomadas em relação aos

investimentos.
Rentabilidade

Trata-se do potencial de ganho da empresa. Significa o retorno do capital investido. Se a rentabilidade

for abaixo do esperado, chega o momento de pensar em novas estratégias para atrair clientes e

conquistar mais/outros mercados.

Ticket médio
É o índice de eficiência do empreendimento. Demonstra se as ações de marketing estão obtendo

retorno, quais são as técnicas de atendimento que estão dando certo e se os vendedores estão ou não

capacitados o suficiente para comercializar os seus produtos.

Qual é o papel do gestor na gestão financeira?


O gestor financeiro é um profissional essencial e estratégico nas operações de qualquer empresa,

independentemente do porte. Ele tem diversas responsabilidades, entre elas, cuidar do planejamento

das finanças empresariais, fazer a gestão da equipe e dos recursos ligados ao lado financeiro.

Cabe também ao gestor financeiro prestar contas para a diretoria e fornecer o auxílio necessário nas

tomadas de decisões. Por isso, listamos as funções desse profissional a seguir:

 coordenação da tesouraria e controladoria financeira;


 planejamento financeiro para que a empresa alcance o sucesso;
 gerenciamento de créditos e captação de recursos para melhorar a administração do caixa e das
finanças;
 controle contábil da empresa, cuidando dos impostos e dos tributos obrigatórios;
 aplicação dos recursos financeiros;
 acompanhamento do faturamento para buscar as melhores soluções para os custos existentes.

Porte da empresa e sua gestão


O porte da empresa pode influenciar na quantidade de funções que o gestor financeiro tem. Por isso,

recomendamos que ele seja assistido por uma equipe especializada em finanças. Ela deve ser composta
por profissionais de outras áreas, como o contador. O trabalho em equipe na gestão financeira

empresarial permite que os resultados desejados sejam alcançados com precisão e mais rapidamente.

O gestor financeiro deve ter as mesmas competências de um líder. Por isso, precisa saber trabalhar em

equipe, ser inovador, ter disciplina — tanto no planejamento quanto no controle financeiro —, foco no

resultado e saber se comunicar de forma clara e eficaz. Desse modo ele consegue motivar e inspirar os

membros da própria equipe.

Para assumir o posto de gestor financeiro o profissional deve ter uma alta capacidade de aprendizado

para enfrentar novos desafios e responsabilidades. O seu grau de comprometimento também deve ser

elevado, para entender a empresa como o objetivo primordial de suas ações. Por fim, ele deve ter o

desejo de crescer com a organização.

De qualquer modo, ressaltamos que o trabalho do gestor financeiro não é realizado somente por ele. O

trabalho em equipe na gestão financeira empresarial é fundamental para que as contas permaneçam

sempre no azul.

Como buscar crédito?


Quem é empresário já passou por alguns momentos preocupantes em que os recursos em caixa ficam
em xeque em relação à capacidade de honrar os compromissos assumidos. Por outro lado, você

também já imaginou como seria ter mais capital para investir na expansão do negócio.

Nos dois casos, a busca por crédito pode ser uma solução viável. O fato é que muitos empresários

ainda enxergam o empréstimo financeiro como algo negativo em vez de olharem para ele como uma

solução que oferece tranquilidade ou os recursos necessários para o crescimento.

Por isso, optar pelo crédito é algo que depende de muitos fatores e que necessita de uma análise

atenciosa em relação ao momento pelo qual a empresa passa e o uso do dinheiro. Pegar um

empréstimo para o capital de giro do negócio, por exemplo, só vale a pena quando o custo de financiar

o prazo de pagamento é compensado pela margem que a empresa gera.


Quando o empréstimo é destinado à manutenção do estoque ou matéria-prima, o mesmo deve ser feito

se a saída da mercadoria ou a utilização dos recursos for garantida. Solicitar um empréstimo sem ter

feito planejamento adequado para o seu uso, portanto, não soa como uma boa ideia.

Para buscar crédito no mercado e manter a sua operação no azul, siga as dicas abaixo:

Determine o quanto precisa

Lembra que o empréstimo precisa ser solicitado ante um planejamento? Portanto, não caia na

armadilha de ir ao banco sem saber do quanto precisa. Calcule a quantia necessária tanto para a sua

finalidade quanto para as prestações de outros empréstimos, se houver.

Tenha contas e controles separados


Mesmo que seja começo do negócio, é fundamental desde sua abertura buscar contas bancárias e

cartões para a Pessoa Jurídica, assim como ter controles financeiros separados para as finanças

pessoais e as finanças do negócio. Seja esse controle caderninhos distintos, planilhas ou até sistemas

(hoje em dia existem diversas opções gratuitas ou com preços bem acessíveis), o importante é possuí-

los e mantê-los em dia.

Controle os gastos não estratégicos


Para um negócio dar lucro, basicamente é preciso faturar mais do que gasta. Na teoria isto é fácil, mas

na prática qualquer empreendedor sabe que isso não é tão simples. Por isso, uma vez com um controle

financeiro já estabelecido, faça uma análise dos seus gastos e verifique aqueles que são estratégicos

para o seu negócio, ou seja, os gastos que acabam sendo fundamentais para agregar valor ao seu

produto ou serviço. Para os demais gastos, faça uma análise para tentar cortá-los ao máximo,

pesquisando opções e alternativas e também verificando se são necessários no momento.

Esteja com os balanços e fluxos de caixa em


ordem
Quando for negociar o crédito com uma instituição, apresente o fluxo de caixa do que pretende fazer

com o empréstimo considerando três cenários: o melhor, o atual e o pior. Isso ajuda a evoluir com a

negociação. Apresente também os balanços da empresa, reforçando os motivos pelo quais necessita do

empréstimo.

Defina um Pro Labore


O Pro Labore pode ser visto como um salário fixo que o empreendedor terá por desempenhar suas

funções. Por isso, é importante fazer um equilíbrio entre o valor necessário, o valor possível e também

a média de mercado. Tudo que for necessário a mais ou que estiver disponível pode ser retirado como

lucro.

Não deixe a Entropia Financeira chegar


A Entropia é um tópico muito utilizado em cálculos de química e engenharia e ela mostra que a

tendência natural das coisas é a desordem. Com o dinheiro, acontece o mesmo. Sem não tivermos

uma boa organização, a tendência natural é que as contas pessoais e do negócio se misturem e virem

um caos, formando a tal da “bola de neve”. E uma vez que ela é formada, dá muito mais trabalho para

desfazê-la, por isso, desde cedo, faça um bom controle.

Tenha uma boa precificação


Na etapa do planejamento, é muito importante entender quem são seus concorrentes, o que eles

oferecem aos clientes e quanto eles cobram por isso. Na hora de formar seu preço, utilize o seu

controle financeiro para verificar quais são os custos e como estes serão incorporados no seu preço.

Essas duas ações ajudarão você a ter um parâmetro para formação de preço.

Para quem trabalha com vendas à prazo, não se esqueça também de considerar que o dinheiro só

entrará no seu caixa nos próximos meses, e, muitas vezes você tem de pagar seus fornecedores antes de

ver o dinheiro das vendas, por isso, toda uma boa estratégia e precificação são fundamentais para que

seu negócio não fique no negativo.

Construa um bom relacionamento com o banco e


instituições financeiras
Quanto mais longo for o tempo de relacionamento com o banco, melhor será para a empresa. Isso não

significa, porém, que você deve concentrar todas as suas operações em uma única instituição
financeira. O bom relacionamento com o banco facilita a concessão de linhas de crédito pré-aprovadas.

Mantenha o nome limpo

A inadimplência é um dos aspectos que prejudicam a solicitação de empréstimos, fazendo com que o

banco conceda um limite menor do que o pedido. Por isso, mantenha as contas em dia para que

o limite de crédito da sua empresa seja sempre alto.

Tenha garantias para negociar

As instituições financeiras preferem conceder empréstimos às empresas que estão em setores cujas

margens são altas. Para garantir o empréstimo, tenha em mãos os controles do negócio para mostrar à

instituição financeira que você tem noção em relação ao futuro.

Cuidado com os juros dos empréstimos


No cenário em que o negócio esteja no negativo ou esteja precisando de capital para crescer e

desempenhar sua funções, é muito importante, antes de tomar qualquer decisão, verificar quais são as
possibilidades de crédito. Mais acessível não significa ser a melhor opção, visto o que acontece com o

cheque especial, talvez um empréstimo empresarial seja melhor. Busque sempre calcular quanto serão

os juros pagos em cada categoria, para aí sim, decidir qual a melhor.

Não busque crédito somente nos bancos grandes


Os bancos grandes não são os únicos que concedem empréstimos para as empresas. Instituições

menores fornecem crédito para empresas de pequeno e médio porte, de modo rápido, transparente e

digital.
Conforme vimos neste artigo, a gestão financeira empresarial é a responsável por deixar as contas

sempre no azul. Considere as dicas e informações compartilhadas aqui para melhorar a qualidade das

suas operações financeiras!

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no seu e-mail!

Fluxo de caixa: o que é,


como fazer e os principais
benefícios
Atualizado há mais de 3 semanas

Ao ler o nosso blog, você fica antenado com as novidades do mercado e os


assuntos mais importantes para um empreendedor digital, como a emissão
de notas fiscais eletrônicas. Um tema muito importante, que está relacionado
ao sucesso financeiro do negócio também, é o fluxo de caixa.  
Essa ferramenta é utilizada por gestões de pequeno, médio e grande porte. Mas
você, nosso leitor, sabe o porquê disso? Pois bem, quem conhece esse
conceito evita dores de cabeças no planejamento financeiro e consegue ter
mais tempo para se preocupar com aquilo que realmente importa.  

Este post vai te ajudar a compreender melhor e aplicar o fluxo de caixa em sua
rotina. Tenha atenção em sua leitura e aproveite.  

O que é fluxo de caixa?

O fluxo de caixa é uma ferramenta contábil que possibilita acompanhar as


finanças, os investimentos e os rendimentos. Esse assunto parece simples, mas
permite o rastreio dos gastos e a projeção de lucros em um determinado
período.
Em outras palavras, o fluxo de caixa é um registro de tudo o que acontece no
setor financeiro do estabelecimento.

Quais são os seus principais tipos?

Você sabia que existem diferentes fluxos de caixa? Cada um deles tem


características e objetivos únicos, portanto, é essencial conhecê-los, a fim de
utilizá-los corretamente. Veja uma lista com os exemplos mais importantes:
Fluxo de caixa direto

Metodologia mais utilizada no mercado, pois considera a forma bruta das


operações financeiras, ignorando qualquer desconto. As entradas e saídas são
organizadas em categorias que condizem com as atividades da gestão. O fluxo
de caixa direto fornece informações diariamente, exigindo maior empenho e
tempo da equipe de trabalho.  

Fluxo de caixa indireto

Essa técnica se difere da anterior, pois utiliza o balanço patrimonial para


considerar a variação de ativos em um período. Assim sendo, a gestão
contabiliza o lucro de um determinado intervalo e o reajusta a partir da
amortização e depreciação.
No final das contas, chega-se ao montante registrado no Demonstrativo do
Resultado do Exercício (DRE). Saiba que esse documento é utilizado
por contadores para descobrir se a empresa teve lucro ou prejuízo também.
Fluxo de caixa projetado

Em resumo, o fluxo de caixa projetado não utiliza os valores que já foram


acrescentados ou removidos do orçamento. Na verdade, ele tem o objetivo de
prever receitas e gastos. Desse modo, é possível preparar o orçamento para
pagar as despesas e garantir o respeito aos prazos.
Acompanhe o fluxo de caixa projetado constantemente e nunca seja pego de
surpresa em sua rotina.

Fluxo de caixa operacional  


Essa modalidade de fluxo de caixa levanta os gastos e as receitas operacionais,
ou seja, todas as movimentações financeiras necessárias para o funcionamento
da empresa, como a folha salarial e o abastecimento e manutenção do estoque.

Não se deve, por exemplo, contabilizar os investimentos nem o pagamento


de impostos e taxas. Empreendimentos em fase inicial de crescimento podem
utilizar o fluxo de caixa operacional, já que não existe grande variedade de
informações e produtos.  
Fluxo de caixa livre

Ferramenta utilizada para medir a capacidade de gerar capital da gestão,


indicando o saldo existente a curto, médio e longo prazo. É recomendado
trabalhar em duas frentes: a primeira entre 60 a 90 dias e a segunda com um
prazo maior, entre 2 a 5 anos.

Quais são os seus benefícios?

Confira as principais vantagens do fluxo de caixa abaixo:

Evitar gastos desnecessários

Como todas as despesas são documentadas no fluxo de caixa, você descobre,


reduz e otimiza o uso do capital no empreendimento. Consequentemente, sobra
mais dinheiro para investir em áreas de maior relevância, como a contratação de
funcionários, a compra de equipamentos e a expansão do local de trabalho. 
Garantir o cumprimento das obrigações

Contas acumuladas indicam um desempenho ruim do setor contábil do negócio.


Além disso, decisões equivocadas, como erros ao emitir notas fiscais, tiram o
equilíbrio de sua gestão e mancham a sua reputação no mercado. Não se
esqueça de que problemas judiciais, multas e embargos podem tirar as suas
noites de sono também.
Dessa forma, o cumprimento das obrigações financeiras é algo que não pode
faltar em sua organização. Com o fluxo de caixa, é possível manter o controle
de tudo o que acontece, definindo ações preventivas e corretivas no orçamento.
Melhorar a tomada de decisão

As atitudes de um empreendedor definem o sucesso do negócio, não é mesmo?


Nessas horas, agir sem pensar é algo que nunca pode acontecer — e não
poderia ser diferente ao trabalhar com o fluxo de caixa.
Essa ferramenta demonstra a situação financeira da empresa em todos os seus
detalhes, considerando os investimentos, os tipos de custos, as projeções e as
entradas de capital. Além do mais, o fluxo de caixa permite que você faça
previsões sobre os lucros ou os prejuízos que estão por vir. 
Conclui-se, então, que esse elemento disponibiliza todas as informações que
você precisa ao realizar o planejamento estratégico do negócio e tomar
decisões.  

Como aplicá-lo corretamente?

Após descobrir os benefícios do fluxo de caixa, você deve estar se perguntando


como colocá-lo em prática na empresa, certo? Veja alguns procedimentos que
não podem faltar em sua gestão a seguir.  

Conheça os termos financeiros

Assim como em outras áreas do conhecimento, o setor financeiro é repleto de


termos e siglas que não são conhecidos pela maioria das pessoas. E as
chances de falhas são grandes quando você não as conhece. Por isso, tenha
em mente de que é muito importante conhecer as principais palavras
financeiras. Algumas delas são:

 patrimônio líquido;

 margem de contribuição;

 juros;

 certificado digital;
 nota fiscal eletrônica.
Esses são apenas alguns exemplos. Em caso de dúvidas, não hesite e busque
a ajuda de um contador.
Determine categorias

As despesas de uma empresa são variadas. De qualquer forma, elas estão


relacionadas ao ramo de atuação do negócio e podem ser agrupadas. O fluxo
de caixa deve ser detalhado e considerar toda a gestão de custos.
Desse modo, os relatórios se tornam mais completos e ampliam o seu campo
de visão. As receitas podem ser separadas a partir das atividades da empresa:

 folha salarial;

 materiais;

 serviços e operações;

 investimentos;

 impostos.

Já os recebimentos podem ser separados em:

 juros;

 vendas;
 financiamento;

 retorno de investimento.

É válido frisar que não existe uma regra para a definição das categorias.
Portanto, pense muito bem antes de tomar qualquer atitude.
Estabeleça uma rotina
O setor financeiro é composto por várias atividades, e muitas delas ocorrem
todos os meses, como o pagamento da folha salarial e a compra de materiais
para a produção de conteúdo.

A correta realização do fluxo de caixa depende de uma rotina muito bem


preestabelecida. Nessas horas, não existem brechas para improvisações.
Portanto, estude as atividades do seu negócio e defina a melhor estratégia.

Infelizmente, não há um padrão para todos os empreendimentos. Contudo, as


dicas abaixo podem te ajudar:

 diariamente: organizar as despesas do dia anterior, registrar os


pagamentos que devem ser realizados, salvar documentos, fotos e contratos;

 semanalmente: verificar operações da semana anterior e preparar-se para


o restante do mês;

 mensalmente: analisar os dados obtidos, procurando os pontos mais


fracos do planejamento.

Analise resultados

Essa é uma dica que pode ser colocada em prática em todos os momentos de
sua carreira profissional. Quem analisa resultados consegue identificar gargalos
e oportunidades. Além disso, é possível ter insights que facilitam a tomada de
melhores decisões.  

Quando se trata de um fluxo de caixa, você pode ficar um pouco confuso no


início, já que é preciso entender inúmeros valores financeiros. Em muitos casos,
alguns profissionais não sabem por onde começar, mas não se preocupe:
existem procedimentos que melhoram o seu desempenho com o passar do
tempo.  

Primeiramente, avalie as entradas e saídas do mês atual e as compare com os


valores dos meses anteriores. Dessa forma, você consegue acompanhar a
evolução das vendas e entender se elas estão crescendo ou diminuindo.  
Outro ponto importante está relacionado às principais despesas. Se o volume
financeiro é maior, você deve ter mais atenção, pois qualquer deslize pode
provocar grandes consequências, como o desperdício de capital.  

Fique atento também aos dias do mês em que há maior concentração de


pagamentos. A primeira e a última semana, normalmente, representam os
períodos mais movimentados.  

Se você realiza pagamentos no quinto dia útil e as maiores entradas acontecem


no décimo dia, por exemplo, escolha uma data após esse período para fazer os
seus estudos.  

Conclusão 

Um empreendimento digital ou uma startup surge de uma simples ideia. Com o


passar do tempo, o número de clientes aumenta e você ganha novas
responsabilidades. Além disso, novos setores, como o marketing, o comercial e
o relacionamento humano, tornam-se necessários. 

Em todas as situações, o controle financeiro deve sempre ser a sua prioridade.


Alguns procedimentos, como emitir notas fiscais automaticamente, é um
diferencial que te dá mais tempo e recursos para investir em assuntos mais
relevantes para o seu negócio.
Nesses momentos, conhecer o fluxo de caixa é algo imprescindível. Ele
assegura a sua estabilidade contábil e deve ser documentado, atualizado e
analisado constantemente. Ao ler este post, você aprendeu um pouco mais
sobre o assunto e está preparado para superar obstáculos em sua rotina. 

Quer aprender ainda mais sobre os principais tópicos para o sucesso


financeiro? Continue conosco e descubra qual é o melhor regime
tributário para você!

Confira 5 dicas de finanças para novos


empreendedores
Gabriel Marquez

Atualizado em Set 01, 2020 | 2 mins de leitura


Geralmente, ao iniciar um novo negócio o empreendedor tende a voltar seus olhos para o cliente, o
produto ou serviços a serem oferecidos ou ainda para questões legais, como registro do CNPJ, etc.
Esses são tópicos importantes que merecem a maior atenção dos gestores, porém, juntamente com
esses itens, há um aspecto que precisa ser colocado em evidência: as finanças empresariais.

Considerando que muitos empreendedores têm dificuldade em administrar suas finanças e que uma
boa gestão financeira será essencial para o sucesso do novo negócio, resolvemos dar aqui algumas
dicas importantes que poderão ajudar você que iniciou sua empresa.

1. Calcule o seu investimento total

Se o negócio está começando, é importante que o empresário saiba qual foi o valor investido
inicialmente. Conhecer esse dado ajudará a obter o cálculo de retorno do investimento, ou seja, a partir
de que momento os lucros obtidos compensarão os valores que foram aplicados. Todos os gastos
devem ser considerados: aquisição de maquinário e matéria prima, registro nos órgãos competentes,
contratação de mão de obra, reformas feitas no imóvel onde está localizada a empresa etc. Diante
dessa realidade o empresário poderá também estabelecer metas de produção e vendas adequadas.

2. Organize e controle as finanças

É essencial que o empreendedor seja organizado e faça o controle diário das finanças, através do
fluxo de caixa. Crie uma planilha onde poderá registrar todas as receitas e despesas que envolvem o
negócio. Nenhum valor deve ser omitido. Faça relatórios diários, pois eles poderão auxiliá-lo nessa
organização. O registro feito de forma organizada permite identificar gastos desnecessários e reduzir
os custos.

3. Estabeleça o pró-labore

Pró-labore é a remuneração do trabalho feito pelo


sócio, gerente ou profissional. Ao estabelecer o valor dessa retirada, o empreendedor precisa se
lembrar de que o lucro obtido pela empresa deve ser calculado de forma correta, considerando os
gastos diretos e indiretos no período. Além disso, o valor líquido deve ser destinado corretamente,
considerando as obrigações futuras da empresa. Separe ainda uma quantia para investir na melhoria
dos seus processos, como novas tecnologias. Novos empreendedores devem ter essa compreensão e
definir um valor fixo de pró-labore. Haverá meses em que os lucros serão maiores, porém, o excedente
deve ser poupado para eventuais quedas nas vendas, o que é comum quando se está iniciando.

4. Finanças empresariais não são finanças pessoais

É preciso separar as duas coisas. Um erro muito comum em novos negócios é o fato de
empreendedores tratarem suas finanças pessoais junto com as finanças da empresa. Não transfira
capital da empresa para o seu patrimônio pessoal. É certo que a organização pessoal do gestor irá
influenciar diretamente as finanças da empresa, mas as duas não podem misturar-se.

5. Não ande sozinho

Quando o empreendedor é uma pessoa centralizadora, tende a querer resolver tudo sozinho. É
importante buscar ajuda externa. Uma dificuldade inicial pode ser resolvida com um simples
empréstimo junto às instituições financeiras, por exemplo, mas quem está diretamente envolvido pode
demorar a ter essa percepção. Obtenha auxílio de profissionais da área contábil, através de consultoria
ou de empresas especializadas na gestão financeira.

Pequenas ações iniciais podem definir o futuro de sua empresa. Não perca tempo, verifique o
andamento das suas finanças empresariais e busque a organização e o planejamento, que são fatores
essenciais para o sucesso.

Gestão Financeira: Conheça os 10 erros


mais comuns

Gabriel Marquez
Atualizado em Set 02, 2020 | 3 mins de leitura
Uma boa gestão financeira é essencial para o crescimento das empresas e pode ser peça chave para
determinar o sucesso ou o fracasso de um empreendimento. Todas as metas da empresa passam por
essa importante ferramenta, que, se utilizada de forma correta, serve como base para a tomada de
decisões e transmite segurança para todas as áreas funcionais. Entretanto, se as finanças forem
geridas de forma errônea, os impactos podem ser profundos.

Veja os erros mais comuns na gestão financeira:

1. Confundir finanças empresariais com finanças pessoais


Esse é um erro comum principalmente em pequenos
negócios e em empresas individuais. Imagine que, ao final de uma semana de trabalho todo o dinheiro
obtido esteja guardado em uma gaveta e a conta de luz residencial seja paga com esse dinheiro.
Quanto você tinha? Quanto restou? Ao final do mês, quanto de lucro a empresa obteve e quanto você
recebeu como salário? Confundir as finanças da pessoa jurídica com as finanças pessoais pode tornar
tudo muito confuso e gerar desencontro de informações.

2. Não projetar o fluxo de caixa

Além dos gastos que você teve hoje e terá amanhã, também é essencial projetar o que você terá que
pagar nos próximos meses e as receitas que vão entrar nesse período. Dessa forma, é possível fazer
um planejamento a longo prazo e também realizar uma comparação entre o que você projetou e o que
realmente foi realizado, acompanhado de uma análise que indique por quais motivos as coisas saíram
como o esperado ou não.

3. Não ter controle de estoque

O estoque da empresa deve estar sempre registrado e atualizado de acordo com as saídas e as
compras realizadas. Calcular o estoque ideal para minimizar os custos de armazenagem e otimizar as
compras, para que seja possível conseguir descontos, também são ótimas estratégias para melhorar
suas finanças. Abrindo mão do controle de estoque, a empresa fica nas mãos do destino, podendo ter
altos gastos emergenciais ou mercadorias estocadas por tanto tempo que se tornam obsoletas.

Confira também:

 Veja 7 dicas para manter o controle financeiro ao abrir sua empresa

 Confira 5 dicas de finanças para novos empreendedores

 Motivos para o fechamento prematuro de empresas

4. Não ter conhecimento sobre o redimento operacional da empresa

Ter conhecimento dos rendimentos mensais da empresa é essencial para uma boa gestão. Sabendo
quanto você lucrou nos ultimos períodos, de onde veio esse dinheiro, quanto saiu da empresa e para
onde foi esse dinheiro, você terá a capacidade de analisar os motivos pelos quais alguns meses são
melhores que outros e cortar gastos desnecessários. Essas informações podem ser obtidas a partir de
um Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE), uma ferramenta contábil muito simples de ser
utilizada.

5. Não elaborar um plano financeiro

Só a partir de um planejamento prévio é possível comparar o estimado com o realizado pela empresa.
Administrar uma empresa sem um planejamento seria o mesmo que sair para navegar sem planejar
uma rota: uma hora ou outra você irá acabar perdido. E algumas vezes, até reencontrar o caminho,
pode ser tarde demais.

6. Não saber calcular o preço de venda ideal

Quanto você gasta pra produzir o seu produto, incluindo matéria-prima, mão-de-obra e custos fixos? E
qual é a sua margem de lucro em cima disso? Até quantos por cento é possível que você dê de
desconto para o cliente sem comprometer o seu caixa? Comparar com o preço do concorrente não é
um método aceitável. É necessário calcular o seu preço de venda ideal para tirar o maior proveito
possível da comercialização de seus produtos.

7. Não saber o valor patrimonial da empresa

Você sabe quanto vale a sua empresa? Somando


todos os bens e produtos que estão contidos nela, qual é o valor do seu patrimônio?  Só sabendo essa
informação é possível analisar o quanto a sua empresa está crescendo com o passar dos anos e
projetar cenários a longo prazo para que ela continue cada vez evoluindo mais.

8. Não manter registro das transações efetuadas pela empresa

Todas as transações, desde a compra de clipes de papel até a aquisição de novas máquinas, devem
ser registradas de maneira correta para, ao final de certo período, poderem ser analisadas.

9. Não elaborar uma ferramenta padrão para gerir as finanças


Para que as finanças sejam registradas de maneira correta e efetiva, é necessário que seja criada uma
ferramenta padrão para esse controle, mesmo que seja apenas um caderno no qual são anotadas
todas as transações.

10. Não saber gerir o lucro obtido

Após um bom mês de vendas e um grande lucro obtido, é hora de reinvestir esse lucro dentro da
empresa para conseguir, cada vez mais, um lucro maior. Ao investir esse dinheiro em outros fins, a
saúde da empresa pode ficar comprometida.

A análise financeira é um processo primordial para entender a sua saúde em relação


ao dinheiro. Entretanto, ela não é simples, e envolve uma série de conceitos com os
quais podemos não estar familiarizados.
Para acabar com as suas dúvidas e dar capacidade de compreensão dos seus
investimentos, vamos delimitar algumas noções sobre análise financeira básica.
Acompanhe nosso conteúdo a seguir!

O que é análise financeira?


A análise financeira foi criada com base no princípio de que tudo que você faz, seja na
sua vida pessoal ou em empresas, reflete em fatores econômicos que circundam o
seu cotidiano. Aprovar uma contratação na empresa tem reflexos econômicos, da
mesma maneira que ocorra quando compramos um imóvel.
E como saber se aquele dinheiro pode ser gasto? Como entender onde eu me
encontro em relação aos demais em termos econômicos? É para isso que serve uma
análise aprofundada de suas finanças.

A análise financeira também ajuda a tomar decisões e acabar com os problemas


possíveis. É com base em preceitos econômicos e na sua situação financeira atual que
você fará escolhas. Essas escolhas, por sua vez, são realizadas com o objetivo de
crescimento e de desvio dos problemas dos quais falamos.
Indicar fragilidades, separar os pontos fortes, analisar entradas e saídas, corrigir
falhas: todos esses são processos feitos com profissionalismo por um analista
financeiro de qualidade. Como você pode notar, eles são primordiais para o
funcionamento de negócios.

Entender o conceito é simples, mas bastante abstrato. Afinal, como essa análise é
aplicada no cotidiano? Precisamos de procedimentos padronizados. Para isso,
separamos alguns índices que todos precisam conhecer.

Indicadores econômicos

Os indicadores econômicos são porções essenciais de qualquer análise financeira. Sem


eles, nada pode ser estabelecido de forma prática, pois não há bases para se pautar
na hora de agir. Como o nome já diz, esses elementos são responsáveis pelo
posicionamento do sujeito em relação ao mercado e as suas finanças em si.

Como assim?

Eles servem como orientações e informações sobre o seu negócio, ou até sobre as
suas finanças pessoas, que posicionam a sua situação. Aqui, usamos o conceito
prioritariamente para empresas. Afinal, indicadores tão amplos se tornam muito
detalhistas para casos de administração pessoal.

Vamos nos aprofundar em alguns dos principais deles, para que você consiga
entender como se dá o funcionamento prático dos elementos.

Indicadores de rentabilidade

A rentabilidade tem a ver com o lucro da empresa em um determinado período de


tempo. Desse modo, o indicador de rentabilidade mostra qual o volume de produção
necessária para que a rentabilidade planejada realmente se concretize.

Em termos simples, você precisa delimitar o quanto quer vender, e quantas dessas
vendas são necessárias para que o lucro cubra as despesas. É importante, aqui,
verificar se a quantia esperada está de acordo com o potencial de vendas do seu
objeto comercializado, seja ele qual for.

É interessante definir os valores de operação em porcentagem, assim como a


margem operacional das transações da empresa. Essa margem é o elemento que une
o lucro em seu valor total com as vendas realizadas em determinado período.

Indicadores de liquidez

Os indicadores de liquidez são mais pontuais, e tendem a olhar diretamente para a


situação atual das finanças de uma empresa. É por meio da análise em comparação
de ativos e passivos que é determinada a situação em certo período de tempo.

Vamos supor que as projeções futuras da sua empresa sejam excelentes, de acordo
com os índices de venda. Entretanto, você se encontra endividado e “preso” a várias
obrigações financeiras, que não te deixam realizar os projetos a curto prazo.

Essas obrigações são, por exemplo, relacionadas a dívidas, pagamento de contas ou


compra de materiais. O cenário é comum em fases iniciais de um negócio, já que
ainda não existiram vendas suficientes para cobrir os gastos.
Indicadores de atividade

Os indicadores de atividade são mais certeiros, e servem para delimitar os ganhos do


cotidiano, dia após dia. O que esse indicador faz é simplesmente controlar o fluxo de
caixa de um dia de trabalho, ou seja, quanto entra e quanto sai do caixa.

Muitas vezes, não há um esforço operacional para controle de fluxo de caixa. Nesses
casos, a falha pode facilmente refletir no indicador de rentabilidade, já que ambos se
tratam de um fluxo delimitado em um certo período de tempo, como mencionamos
anteriormente.

O interessante, em relação à análise, é notar que todos esses indicadores se


complementam. É por isso que precisamos de uma perspectiva global.

Equilíbrio financeiro

O equilíbrio financeiro leva em conta alguns conceitos primordiais. É através da


análise desse fator que realmente descobrimos se o negócio é viável. Afinal, como
você já deve ter imaginado, não se trata apenas do fluxo de caixa ou do faturamento
pontual.

Existe um amplo processo que se dá dentro da empresa até que o produto final
esteja completo. Além disso, o lucro não é apenas atrelado ao valor físico do objeto.
Temos, por exemplo, impostos e esforços de produção para considerar.

Se você ainda não entendeu, observe alguns dos elementos que compõem a noção
de equilíbrio financeiro:

 Custos fixos e variáveis


 Fluxo de caixa
 Faturamento periódico
 Lucro operacional
 Margem de contribuição
Crescimento financeiro

O crescimento financeiro diz respeito à expansão do patrimônio. Aqui, fica mais


simples identificar a conexão com a vida pessoal, quando estamos falando de análise
individual.

Há um cuidado que precisamos tomar com esse conceito: nem sempre ganhamos e
crescemos financeiramente. Isso ocorre, pois o crescimento financeiro está
essencialmente atrelado ao lucro líquido. Isso significa que há a necessidade de
retirar os custos de manutenção da empresa antes de estipular uma expansão
patrimonial.

Na realidade, é essencial tomar certos cuidados sempre que falarmos de ganhos.


Comprar uma loja, vender mais e ter melhores acordos de produção não
necessariamente são fatores que equivalem ao crescimento. É necessário olhar para
os números!

E aí, está pronto para fazer a análise financeira completa da sua situação? Tem alguma
dúvida que ainda não foi respondida? Escreva para a gente através dos comentários
abaixo!

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