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gestão da empresa
Você sabe como é importante fazer uma análise financeira de sua empresa? Ou como ter
dados financeiros confiáveis te ajuda na tomada de decisão? Ou ainda como sua
contabilidade é importante neste aspecto?
Se sua resposta for “não”, você não precisa se preocupar. A maior parte das pessoas no
Brasil não usa o processo de análise financeira. Às vezes por falta de conhecimento da
existência desse processo ou por não saber sua real importância para a tomada de
decisão de uma empresa.
Mas a análise financeira é um processo muito útil para que você possa alavancar a sua
empresa, atraindo mais clientes e investidores. Interessado no assunto? Continue lendo
e conheça a importância da análise financeira em sua empresa e como sua contabilidade
pode te ajudar!
Notamos hoje que muitas empresas vêm tendo dificuldades para conseguir impor seus
negócios. Estas situações podem ser causadas por diversas razões. Alguns exemplos
são: problemas internos da própria instituição, concorrentes ou qualquer outra que venha
decorrente da situação econômica momentânea do país. Alguns dos motivos que
provocam a queda de rendimento ou de geração de lucro de uma empresa são a má
administração, falta de experiência e planejamento, descontrole de fluxo de caixa, falta
de capital de giro, entre outros.
Para ser um bom gestor da empresa é imprescindível que ele identifique sua situação
financeira. Desta forma, ganha-se mais facilidade e autonomia na hora da tomada de
decisão em um curto espaço de tempo. No entanto, é preciso identificar a sua capacidade
de deixar as contas em dia, analisar os seus resultados. Assim, será possível identificar
os problemas existentes na economia da entidade.
É de extrema importância que você deixe seus dados contábeis atualizados. Um bom
contador pode te ajudar neste aspecto, pois as demonstrações contábeis, bem como
todos dados e informações fornecidos pela contabilidade o ajudarão a identificar
eventuais problemas na gestão financeira e então o auxiliarão na tomada de decisão
futura e imediata da companhia.
Assim, com você fazendo a análise financeira, vendo os pontos positivos e negativos da
economia da empresa, poderá desenvolver métodos para desenvolver o crescimento de
sua empresa. Pois uma companhia que tem as finanças em dia passa uma boa imagem
perante ao público. Ela passa a atrair mais clientes e até mesmo investidores, que
assegurarão a saúde financeira da entidade.
Existem várias maneiras ou técnicas através das quais podemos compor a análise
financeira de uma companhia. Mas existem pontos específicos que são simples e fáceis
de avaliar.
Um gestor deve estar sempre de olho para melhorar suas economias e fazer o melhor uso
dos recursos da instituição. Abaixo listamos alguns pontos nos quais você pode focar e
diminuir os impactos de más escolhas passadas, avaliando sua capacidade de geração
de lucros e sua estabilidade.
Custo fixo
Conhecido também como custos de estrutura, são aqueles que não alteram seu valor em
caso de aumento ou diminuição da produção. Neste caso, é essencial para a manutenção
e a continuidade da empresa. O seu acompanhamento deve ser regular, ou seja, deve ser
estudado sempre, minimizando o seu impacto. Exemplos de custos fixos: Segurança,
Aluguéis de Equipamentos, Limpeza, entre outros.
Custo variável
Nada mais nada menos do que apuração dos lucros após deduzirmos todos os custos
fixos e variáveis.
Margem de contribuição
Essa é a quantia em dinheiro que sobra da Receita que se obteve através das vendas
após a retirada dos custos e despesas variáveis. Isso possibilita uma análise do ponto de
equilíbrio e da lucratividade. Quanto maior a positividade deste índice, melhor será a
saúde de sua empresa.
Preço de Vendas
Essa deve ser uma das primeiras avaliações que você deve ter. Os preços de seus
produtos e serviços devem conter um segmento de ação estratégica, fazendo as
considerações sobre os fatores de competitividade, visão do consumidor, posições frente
aos concorrentes, lucratividade e a procura pelo produto ou serviço.
Faturamento
Saber o seu volume de vendas, conhecendo a procura por seus serviços e produtos,
quanto e por quanto são vendidos.
Crescimento
Indicadores Econômicos
Os indicadores econômicos servem para que nós possamos ver como anda a saúde
financeira da entidade. Através deles, são conhecidas comparações do desempenho
durante certo período de tempo, avaliando a positividade das escolhas tomadas. Até
mesmo mostrando erros eventuais, que ainda possam ser corrigidos e diminuindo seu
impacto nas economias da instituição. Abaixo estão alguns indicadores que você deve
estar sempre atento para melhorar o desempenho financeiro / econômico de sua
empresa:
Índice de Liquidez
Faz a avaliação de até quanto a empresa pode assumir com suas obrigações. É de
extrema importância para que a administração possa dar a continuidade na instituição. As
informações para o cálculo são retiradas do Balanço Patrimonial, que deve ser atualizado
constantemente para que ocorra uma análise correta dos dados contábeis.
Índice de endividamento
Avalia o volume das dívidas com o capital da companhia. Através dele é possível
acompanhar o quanto das movimentações da empresa utilizam de capital de terceiros ou
são financiadas pelo próprio capital da companhia.
Essa métrica tem por base o número médio de dias que a empresa demora até que possa
pagar as suas dívidas ou obrigações com os fornecedores.
Este é o número médio de dias que a instituição necessita aguardar até que receba o
valor de suas vendas.
Ter uma contabilidade boa te ajudará em vários aspectos. Existem duas entidades que
podem falir sua empresa: uma delas é você mesmo e outra é seu contador. Ter a
contabilidade ruim afeta diretamente na análise de dados de sua empresa. Assim, é
crucial que a avaliação seja clara e certa. Pois só assim teremos a visão de como andam
os lucros e prejuízos da empresa.
Escrituração Contábil
A Receita Federal sabe quase com exatidão os gastos de seus sócios, bem como quais
são os gastos no cartão de crédito, bens, saúde, entre outros. Também conhece os
gastos da empresa com compras, salários, entre outros. Lembrando sempre que é de sua
responsabilidade enviar as informações e dados adequados para o seu contador.
Fluxo de Caixa
Tributação correta
Escolher um regime tributário é muito importante para que sua empresa alcance o
sucesso tão esperado. Uma escolha errada te trará um prejuízo significativo, te levando a
pagar muitos tributos de forma inadequada, comprometendo a saúde financeira do seu
negócio, até mesmo gerando problemas fiscais com a Receita.
Existem três tipos de regimes tributários que sua empresa pode optar: Simples
Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real. É indicado que um contador analise os dados
e, com sua experiência, te auxilie a encontrar a melhor opção para seu negócio.
Geralmente não damos muita atenção aos dados da nossa empresa. Muitas vezes por
falta de tempo ou até mesmo por um descuido. Porém ter dados confiáveis nos auxilia na
análise das informações, principalmente as relacionadas a finanças, que são cruciais para
determinar se nossas decisões foram positivas ou negativas, até mesmo ver se alguma
ação passada gerou uma melhoria na economia da empresa. Assim podemos averiguar
se houve fraudes ou erros. Vale lembrar que somente com dados confiáveis um contador
poderá executar seu trabalho de forma adequada.
Hoje, apesar de muitas pessoas estarem desinformadas e não usarem os métodos para
fazer a análise financeira, temos uma gama de estudos e técnicas que encontramos
facilmente em livros, revistas e internet. Mas você sabe como a análise financeira surgiu?
E como ela foi importante no passado? Iremos falar um pouco sobre isso e sobre como
ela evoluiu até os dias atuais. Pois só assim podemos ter uma noção aprofundada deste
método.
Sendo assim esta seria um tipo de análise horizontal, pouco semelhante a que hoje
chamamos de balanço, onde acompanhamos a variação de período a período de um
item. Sendo assim, eram apenas valores relativos, uma vez que as quantidades não
representavam grandezas equivalentes.
Mas no final do século XIX, surgiu o termo análise de balanço, onde os banqueiros
solicitavam as demonstrações às empresas que desejam pedir empréstimos.
Com o tempo, começaram a existir outras demonstrações para análise e concessão de
crédito, com a demonstração do resultado do exercício, desenvolvendo-se nos Estados
Unidos em 1915, se tornando obrigatória dentro dos sistemas bancários.
Uma boa saúde financeira e o equilíbrio financeiro de qualquer empresa são fundamentais para a
manutenção de um negócio próspero e com posicionamento cada vez mais sólido no mercado –
independentemente da sua área de atuação. Manter os números em ordem, no entanto, nem sempre é
uma tarefa muito fácil para os empreendedores. E é aí que começa a entrar o conceito de ponto de
equilíbrio financeiro e sua importância. Você sabe como calcular o Break Even Point da sua empresa?
A boa notícia é que hoje existe uma série de instrumentos e ferramentas que ajudam nisso. Com elas,
o gestor pode manter sua empresa saudável e fazer sua gestão com eficiência. Dentre estas
ferramentas está o indicador de Ponto de Equilíbrio Financeiro – ou Break Even Point. Ele jamais deve
ser ignorado no dia a dia do negócio.
No artigo de hoje você entenderá o que é o Ponto de Equilíbrio Financeiro e sua importância para todo
negócio. Também descobrirá como calcular o Break Even Point da sua empresa sem grandes
dificuldades. Acompanhe!
O Break Even Point – ou Ponto de Equilíbrio da empresa nada mais é que um indicador utilizado para
mensurar o limite entre o lucro e o prejuízo de uma companhia durante um período determinado. O
Ponto de Equilíbrio é justamente o ponto onde as receitas totais e as despesas de uma empresa se
igualam em um determinado período de apuração.
Quando o Ponto de Equilíbrio aponta para um prejuízo financeiro significa que a empresa teve um
faturamento menor que o previsto naquele período apurado, enquanto um cálculo que aponta um lucro
financeiro mostra um resultado positivo conquistado pela empresa no período.
Nos próximos parágrafos você aprenderá a calcular, de maneira simples, o Ponto de Equilíbrio
Financeiro do seu negócio e manter sua empresa dentro de uma margem financeira positiva.
Além de beneficiar o negócio em si, o cálculo do Ponto de Equilíbrio permite que acionistas, sócios e
administradores de uma determinada empresa descubram o momento no qual um produto ou serviço
cobrará seus custos – fixos e variáveis – e começará a gerar lucros, de fato. Por isso é tão importante
que este cálculo não seja ignorado por nenhuma companhia, independente do seu tamanho.
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Aprender como calcular o Break Even Point de um negócio é mais simples do que você imagina. Isso
pode ser feito por qualquer pessoa que tenha acesso aos números que fazem parte da conta.
Normalmente, este cálculo é feito pelo próprio administrador ou pela equipe do departamento
financeiro da empresa.
Como você já sabe, o Break Even Point do negócio acontece no momento em que as despesas e os
lucros de uma empresa empatam, não havendo nada a pagar e nenhum lucro a receber. A partir deste
ponto, resultados positivos geram lucro, enquanto resultados financeiros negativos geram prejuízos.
Para calcular o Ponto de Equilíbrio da sua empresa com facilidade é preciso seguir alguns passos
simples. Acompanhe cada um deles e descubra como calcular o Break Even Point do seu negócio em
poucos minutos.
O primeiro passo para calcular o Break Even Point é conhecer os custos e despesas – fixas e variáveis
– da sua empresa, além da margem de contribuição. Estes dados lhe ajudarão a conhecer a
quantidade necessária de comercialização de um produto ou serviço para que o negócio não tenha
prejuízos e passe a gerar lucros.
Comece analisando as despesas fixas – necessárias para a manutenção mensal do negócio, como
salário dos funcionários, aluguéis, contas de consumo, entre outras, e as despesas variáveis, que
sofrem alterações e reajustes periodicamente.
Em seguida, encontre a margem de contribuição do negócio. Isso nada mais é que o ganho bruto
sobre as vendas de serviços ou produtos comercializados pela empresa. Para encontrar a margem de
contribuição basta realizar a seguinte conta:
É importante lembrar que, para que faça sentido no cálculo do Ponto de Equilíbrio, a margem de
contribuição deve ser apresentada a partir dos preço e custos/despesas unitários de um determinado
serviço ou produto, aparecendo normalmente em forma de percentual.
O segundo passo é justamente aplicar a fórmula do Ponto de Equilíbrio e realizar o cálculo em si. Esta
conta é feita a partir da soma das despesas fixas divididas pela margem de contribuição do negócio.
Como mostra a fórmula a seguir:
Para que a conta faça sentido é preciso apresentar a margem de contribuição sob forma de
porcentagem. Para isso, transforme-a em um número decimal na hora de realizar os cálculos.
Para entender melhor como funciona o cálculo do Ponto de Equilíbrio Financeiro de uma empresa,
vamos dar um exemplo hipotético de uma companhia que possua uma despesa fixa de R$ 120 mil por
ano e uma margem de contribuição de 25%. O Break Even Point, neste caso, seria calculado da
seguinte maneira:
PEF = R$ 120 mil (despesas fixas do negócio) / 0,25 (margem da contribuição de 25% transformada
em número decimal) = R$ 480 mil.
O Ponto de Equilíbrio Financeiro desta empresa, portanto, seria de R$ 480 mil. Este seria o montante
de receita bruta anual que o negócio precisaria alcançar para não ter prejuízo nem gerar lucros.
Acima do patamar de R$ 480 mil a empresa apresentaria lucros. Enquanto valores abaixo desta linha
significariam prejuízos financeiros para o negócio. Muito simples, não é mesmo?
Dica extra: Para facilitar o cálculo do Ponto de Equilíbrio Financeiro procure manter as finanças do
seu negócio sempre organizadas. Um planejamento financeiro coerente e eficiente permite ao gestor
realizar cálculos e encontrar o equilíbrio da sua empresa com facilidade. Além de facilitar o processo
de controle financeiro e tomada de decisões financeiras em caso de necessidade.
Como manter um bom fluxo de caixa na sua
empresa
Não é segredo que toda empresa precisa ter ciência de suas movimentações financeiras para garantir
o bom andamento de seus negócios. O fluxo de caixa é a ferramenta utilizada pelos gestores
financeiros para controlar todo o capital que entra e sai. Esse controle é o que garante a saúde
financeira de uma instituição. Mas muitos gestores têm dúvidas sobre como fazer um controle eficaz.
Pensando nisso, elaboramos 5 dicas para auxiliá-los neste processo. Vamos lá?
Quando falamos em organização, não tem como não mencionar a folha de pagamento. Normalmente,
é uma dor de cabeça para o Departamento Financeiro, pois exige muita atenção aos detalhes. O
interessante nessa questão é que toda essa burocracia ligada à folha de pagamento pode ser
realizada pelo seu contador. Ele é uma figura muito importante na questão do fluxo de caixa, pois é
responsável por diversas questões que afetam diretamente este processo, sendo as despesas com a
folha de pagamento uma delas. O contador é responsável pela emissão das guias de impostos da
folha de pagamento (FGTS, DARF para IRPF, GPS e Sindicato) e elaboração e emissão de
declarações ligadas à folha, como o demonstrativo do cálculo do INSS, por exemplo.
Primeiramente, é preciso destacar que toda empresa precisa ter um CRC atuante para representá-la.
Em segundo lugar, as responsabilidades do contador dependem das disposições do contrato firmado
entre ambas as partes. Em linhas gerais, podemos citar as seguintes atribuições:
5. Automatize!
Por fim, outro ponto crucial na hora de manter um bom fluxo de caixa é a automatização desse
processo. Há gestores que realizam o fluxo à moda antiga, com papel e caneta ou até mesmo por
planilhas do Excel. Porém, a melhor maneira de controlar o fluxo de caixa é através de um software
especializado que irá realizar o controle das entradas e saídas e gerar os relatórios, fluxo de caixa e
previsões automaticamente.
Balanço Patrimonial é uma importante ferramenta de análise gerencial da situação do negócio, além
de ser uma exigência legal. Assim, aqueles empresários que conseguem interpretá-lo podem extrair
diversas perspectivas sobre a saúde da empresa, e projetar cenários futuros. Ele é dividido em dois
grandes grupos, o Ativo e Passivo, cada um contendo contas específicas dentro da peça contábil.
Devido à grande relevância que o assunto tem e considerando a dificuldade de muitos em entendê-lo,
resolvemos escrever este artigo contendo informações importantes sobre o Balanço Patrimonial e a
sua importância para a empresa. Confira!
Sendo dividido em dois grandes grupos (Ativo e Passivo), há uma estrutura correta a ser seguida na
composição do balanço patrimonial. No lado esquerdo estão descriminados todos os bens ou direitos
da empresa. A ele é dado o nome de Ativo.
Na contabilidade, os bens são tudo o que a empresa tem traduzido em valores monetários. Alguns
exemplos são: saldo, contas bancárias, estoque, marcas, patentes entre outros. Os direitos são
valores que ainda não estão em posse da empresa, mas existe uma previsão para que eles sejam
convertidos em dinheiro. São os exemplos das contas de clientes a receber.
O Passivo é o grupo do Balanço Patrimonial no qual constam todas as obrigações da empresa, por
exemplo: contas de fornecedores a pagar, empréstimos e financiamentos. Existe uma um subgrupo,
que alguns especialistas chamam de terceira divisão do Balanço Patrimonial, o Patrimônio Líquido.
Nele são registrados os valores depositados pelos sócios na constituição da empresa.
Ainda existe a subdivisão do circulante e não circulante. Para entender é importante explicar o conceito
de curto e longo prazo para a contabilidade. Nessa ciência, tudo o que for vencer dentro do mesmo
exercício social, ou ano-calendário, será considerado curto prazo. E toda conta com vencimento
previsto até o término do exercício seguinte será considerado de longo prazo.
Ou seja, caso você compre um computador no início de um ano para pagar até o mês de outubro, essa
dívida será classificada como curto prazo. Mas se você vende algum produto e parcela ele em 60
meses, essa receita será classificada como longo prazo.
Assim teremos no Ativo Circulante todos os bens e direitos que podem ser convertidos em dinheiro até
o término do presente exercício. E no Ativo Não-Circulante aqueles que serão convertidos em valores
monetários no longo prazo. No caso do exemplo acima, teríamos essa receita contabilizada como:
clientes a receber no Ativo Não-Circulante.
O Passivo também tem essa subdivisão, sendo o Circulante toda dívida que deve ser paga dentro do
mesmo exercício e o Não-Circulante as dívidas de longo prazo. Trazendo o conceito para o nosso
exemplo, as prestações do computador adquirido seriam lançadas em uma conta de fornecedores no
Passivo Circulante.
A principal utilidade dessa peça contábil é demonstrar a situação financeira e patrimonial de uma
empresa em um determinado período. Ele é considerado uma das demonstrações mais importantes
que a contabilidade fornece à gestão e administração de uma empresa.
O Balanço Patrimonial é como uma foto da empresa em um determinado período. Com ele é possível
extrair uma série de análises financeiras e verificar várias situações distintas. Por exemplo, você pode
verificar o saldo dos clientes a receber que sua empresa tem ao término de um exercício social.
O Balanço fornece o valor contábil dos bens registrados no Imobilizado (Carros, terrenos, máquinas,
etc.). Ele mostra a desvalorização desses ativos ao longo do tempo e o seu saldo residual. Também é
possível analisar o valor de fornecedores em aberto que sua empresa tem, além de acompanhar
saldos a pagar de empréstimos e financiamentos diversos.
Em uma análise mais avançada, realizada por um bom contador, é possível verificar a evolução das
finanças e do patrimônio da sua empresa, comparando o período atual com os anos anteriores.
Como se trata de uma peça com certo nível de complexidade técnica, ela deve ser elaborada por um
contador devidamente qualificado e registrado no conselho de classe.
Além de ser uma peça fundamental na análise financeira e patrimonial das empresas, o Balanço é uma
exigência legal prevista no Artigo 1.179 do Código Civil Brasileiro de 2002. Assim, todo
negócio legalmente constituído deverá, sob pena de sofrer sansões, apresentar o seu Balanço
Patrimonial até o dia exigido na norma mencionada.
Uma empresa que não cumpre com a obrigatoriedade da elaboração e registro do Balanço
Patrimonial, exigido pela Lei, pode sofrer inúmeras sansões administrativas, além de não poder contar
com o poder público tampouco participar de licitações.
O Balanço Patrimonial tem total relação com a contabilidade de uma empresa. Afinal, como foi
mencionado neste artigo, o contador é o profissional competente e responsável pela elaboração dessa
peça.
Além disso, ele tem o conhecimento necessário para mostrar ao empresário as interpretações e
insights que essa demonstração pode proporcionar. Com base nessas informações, o contador poderá
instruir e dar orientações aos gestores sobre ações que podem ser tomadas para reduzir possíveis
problemas ou melhorar a saúde financeira de uma empresa.
no mercado. Ela é composta por diversos processos financeiros que, quando são realizados
corretamente, permitem que as contas da empresa fiquem sempre no azul. Por isso, preparamos este
uma dificuldade maior em manter as contas em dia. Dessa forma, algumas soluções podem ser
avaliadas, como a obtenção do crédito consciente. Portanto, vale a pena para o empresário ter o
conhecimento necessário sobre as operações que constituem a gestão financeira empresarial do próprio
negócio.
Quer saber como ficar com as contas sempre no azul? Continue a leitura e saiba tudo sobre gestão
financeira empresarial!
segmento. Ele faz parte de um conjunto de procedimentos que caracterizam a gestão financeira,
responsável por controlar as finanças. O seu objetivo é buscar a constante melhoria dos resultados, bem
Entretanto, é muito comum encontrarmos empresas que são prejudicadas porque não conseguem
planejar as suas atividades financeiras. Passar pelo processo de construção de um plano financeiro é
um exercício valioso para qualquer empresário. Esse planejamento ajuda nas tomadas de decisão no
fazer um controle adequado e preciso dos registros financeiros. Isso é possível por meio do
planejamento, que identifica quais são os recursos que estão disponíveis e indisponíveis, fornecendo
Por trás da criação de qualquer empresa existe a necessidade de criar um modelo de negócios que seja
capaz de gerar a receita necessária para mantê-la funcionando. Isso significa que sua receita deve
cumprir com diversas obrigações, como o pagamento dos custos de produção, salários, tributos,
Faz parte do propósito do planejamento financeiro manter as contas no azul, permitindo que os
investimentos que são feitos na empresa sejam capazes de proporcionar retorno. Por esse motivo, o
gestor que faz o planejamento financeiro tem a verdadeira noção do quanto a própria operação custa e
O planejamento financeiro serve de base para outras ações, como o investimento em novos produtos
(ou a melhoria dos atuais), a expansão para outros mercados e a aquisição, a retenção e a fidelização de
clientes. Em outras palavras, ele funciona como o cérebro da operação e oferece uma visão mais
sustentação da empresa. Nota-se a falta de planejamento financeiro naquelas empresas em que o gestor
decide investir na compra de equipamentos ou na construção de novas unidades sem antes consultar as
finanças.
O empresário que investe apenas com base na identificação de uma necessidade não garante o retorno
do investimento, afinal, não foi verificada a disponibilidade de verba e a viabilidade para a sua ação.
companhia.
Controle Financeiro
O controle financeiro existe quando são identificadas, por meio de registros, todas as entradas e saídas.
A partir dessa identificação, elabora-se os demonstrativos financeiros. São eles que dão base para os
indicadores e relatórios que fundamentam as tomadas de decisão, inclusive aquelas que apontam para a
Ignorar a necessidade do controle financeiro pode colocar toda a operação em risco, pois a sua equipe
tende a errar o preço de venda dos produtos ou serviços — já que as despesas e os custos são
azul.
começar pela identificação de todos os valores que entram e saem da organização. As entradas
costumam ser concentradas em poucos canais, pois são provenientes dos clientes. Em compensação, as
As despesas de uma empresa se ramificam pelos mais diversos setores que a compõem. Por isso,
nosso país são altíssimos. Em vez de reforçar a cultura demissional, opte por estudar melhor o seu
gastos. Estude a possibilidade de remanejá-lo para um local que supra as necessidades e ofereça uma
telefone e internet também devem ser analisados. No maquinário, por exemplo, pode-se estar gastando
Custos fixos e variáveis: considere como custos variáveis aspectos como a matéria-prima para
a fabricação de produtos e outros, como a água e a luz, que são utilizados no processo. Nos custos
fixos, liste aqueles que são pagos frequentemente e que independem do total produzido no mês.
Depois que você elaborar a lista com todos os gastos da sua empresa, prepare-se para controlar melhor
Trata-se da ação fundamental para controlar os gastos. Elabore uma planilha ou contrate um software
cartões para a Pessoa Jurídica, assim como ter controles financeiros separados para as finanças
pessoais e as finanças do negócio. Seja esse controle caderninhos distintos, planilhas ou até sistemas
(hoje em dia existem diversas opções gratuitas ou com preços bem acessíveis), o importante é possuí-
Olhe para as despesas identificadas e organize-as com base em categorias. Dessa forma será possível
identificar quais áreas geram mais ou menos despesas. Isso é essencial para que uma ação de redução
pagamento das contas gera multa e juros, reduzindo a sua capacidade de economizar e de investir em
melhorias.
Evite o endividamento
Gaste sempre menos do que você ganha para evitar o endividamento. Por isso, a gestão financeira
empresarial deve ser feita de forma sistemática para que as contas do dia a dia não se tornem
por isso, acabam recebendo os mesmos nomes. Antes de falarmos a respeito do estabelecimento e da
execução deles, vamos saber um pouco mais sobre cada um? Confira a seguir quais são os principais
processos financeiros.
Processo financeiro que operacionaliza os pagamentos e os recebidos a partir de três princípios básicos:
Processo cujo objetivo é reduzir os custos financeiros da empresa. Para isso, alinha a programação de
preferencialmente com os ativos financeiros que são de baixo risco e alta liquidez.
Faturamento
Emite a nota fiscal de venda, a ordem de carregamento, contrata a transportadora, libera a baixa de
Divide-se em duas frentes. A primeira tem foco na análise da capacidade de pagamento dos clientes; já
a segunda busca o retorno dos valores que não foram pagos junto aos inadimplentes.
Controle de estoque
Registra, fiscaliza e gere a entrada e a saída de mercadorias e produtos da empresa. Como os itens que
Apuração de resultados
Demonstra os lucros e as perdas da empresa. Para isso, apura o saldo final de todas as contas,
contabiliza o Imposto de Renda, registra as participações estatutárias e transfere o lucro líquido para os
acumulados.
Gestão patrimonial
Atualiza os valores monetários do patrimônio da empresa por meio da contabilização e da depreciação
Orçamentação
despesas a um ponto em que torna possível a geração de receitas. Por isso, necessita entender as
Comunicação financeira
Ajuda a empresa a dar visibilidade aos negócios. Por isso, informa a importância das suas operações
aos públicos que são impactados por elas (investidores, consumidores, mercado e afins).
estabelecê-los e executá-los na sua empresa. São os indicadores gerados a partir deles que possibilitam
empresas. Por isso, estabeleça como meta o mapeamento de todos os processos existentes.
Construa fluxos
Depois que o mapeamento é feito você precisa construir fluxos inteligentes. Para isso, vale a pena
estudar as práticas de mercado e identificar se os processos da sua empresa estão sendo cumpridos
manual. Por mais valiosos que eles sejam, estão desperdiçando os próprios talentos em tarefas
extremamente operacionais.
Com a ajuda da tecnologia e de um software de gestão financeira empresarial, torna-se possível reduzir
os erros em transcrições, cálculos e digitações, alcança-se um nível mais alto de agilidade nos
Como você pretende provar que os processos implementados e executados ofereceram melhorias à
empresarial. Acreditar que é suficiente ter o conhecimento em torno apenas das receitas, das despesas,
do lucro ou do prejuízo pode levar ao erro. Para tomar as melhores decisões para o futuro da sua
A empresa que deseja se consolidar e crescer precisa ter muita atenção em relação aos próprios
indicadores financeiros, pois eles fornecem dados importantes sobre o desempenho dos negócios.
Encontrados nos principais demonstrativos financeiros, a análise deles fornece as condições desejadas
Margem operacional
Figura entre os principais indicadores de rentabilidade. Mostra a percentagem real de cada venda, já
Ponto de equilíbrio
Mostra se a sua meta em relação à possibilidade de obter prejuízo é viável ou não. Aponta quantos
produtos precisam ser vendidos para que as contas não fiquem no vermelho.
Lucratividade
Geração de caixa
Intimamente ligado à lucratividade, esse indicador de desempenho permite que você veja o montante
que está sendo guardado. Trata-se da diferença entre a falência e a sobrevivência do negócio, pois é
esse índice que permite a criação de um fundo de reserva para os momentos de crise econômica,
Cobertura de juros
Ajuda na definição das estratégias em relação ao endividamento, verificando se
os juros que incidem sobre as dívidas prejudicam ou não o caixa. Apresenta,
portanto, a possibilidade do negócio de pagar juros contratuais.
Liquidez corrente
Índice que mede as condições do negócio de cumprir com as obrigações no curto prazo, dentro dos
prazos de vencimento. Por isso a liquidez corrente apresenta o montante que a empresa tem a receber
Voltado para o futuro, o nível de satisfação dos consumidores mostra o quanto eles estão ou não
engajados com os seus produtos e serviços. Quanto maior for o índice, significa que existem
oportunidades de expansão para os negócios. Isso permite que decisões sejam tomadas em relação aos
investimentos.
Rentabilidade
for abaixo do esperado, chega o momento de pensar em novas estratégias para atrair clientes e
Ticket médio
É o índice de eficiência do empreendimento. Demonstra se as ações de marketing estão obtendo
retorno, quais são as técnicas de atendimento que estão dando certo e se os vendedores estão ou não
independentemente do porte. Ele tem diversas responsabilidades, entre elas, cuidar do planejamento
das finanças empresariais, fazer a gestão da equipe e dos recursos ligados ao lado financeiro.
Cabe também ao gestor financeiro prestar contas para a diretoria e fornecer o auxílio necessário nas
recomendamos que ele seja assistido por uma equipe especializada em finanças. Ela deve ser composta
por profissionais de outras áreas, como o contador. O trabalho em equipe na gestão financeira
empresarial permite que os resultados desejados sejam alcançados com precisão e mais rapidamente.
O gestor financeiro deve ter as mesmas competências de um líder. Por isso, precisa saber trabalhar em
equipe, ser inovador, ter disciplina — tanto no planejamento quanto no controle financeiro —, foco no
resultado e saber se comunicar de forma clara e eficaz. Desse modo ele consegue motivar e inspirar os
Para assumir o posto de gestor financeiro o profissional deve ter uma alta capacidade de aprendizado
para enfrentar novos desafios e responsabilidades. O seu grau de comprometimento também deve ser
elevado, para entender a empresa como o objetivo primordial de suas ações. Por fim, ele deve ter o
De qualquer modo, ressaltamos que o trabalho do gestor financeiro não é realizado somente por ele. O
trabalho em equipe na gestão financeira empresarial é fundamental para que as contas permaneçam
sempre no azul.
também já imaginou como seria ter mais capital para investir na expansão do negócio.
Nos dois casos, a busca por crédito pode ser uma solução viável. O fato é que muitos empresários
ainda enxergam o empréstimo financeiro como algo negativo em vez de olharem para ele como uma
Por isso, optar pelo crédito é algo que depende de muitos fatores e que necessita de uma análise
atenciosa em relação ao momento pelo qual a empresa passa e o uso do dinheiro. Pegar um
empréstimo para o capital de giro do negócio, por exemplo, só vale a pena quando o custo de financiar
se a saída da mercadoria ou a utilização dos recursos for garantida. Solicitar um empréstimo sem ter
feito planejamento adequado para o seu uso, portanto, não soa como uma boa ideia.
Para buscar crédito no mercado e manter a sua operação no azul, siga as dicas abaixo:
Lembra que o empréstimo precisa ser solicitado ante um planejamento? Portanto, não caia na
armadilha de ir ao banco sem saber do quanto precisa. Calcule a quantia necessária tanto para a sua
cartões para a Pessoa Jurídica, assim como ter controles financeiros separados para as finanças
pessoais e as finanças do negócio. Seja esse controle caderninhos distintos, planilhas ou até sistemas
(hoje em dia existem diversas opções gratuitas ou com preços bem acessíveis), o importante é possuí-
na prática qualquer empreendedor sabe que isso não é tão simples. Por isso, uma vez com um controle
financeiro já estabelecido, faça uma análise dos seus gastos e verifique aqueles que são estratégicos
para o seu negócio, ou seja, os gastos que acabam sendo fundamentais para agregar valor ao seu
produto ou serviço. Para os demais gastos, faça uma análise para tentar cortá-los ao máximo,
com o empréstimo considerando três cenários: o melhor, o atual e o pior. Isso ajuda a evoluir com a
negociação. Apresente também os balanços da empresa, reforçando os motivos pelo quais necessita do
empréstimo.
funções. Por isso, é importante fazer um equilíbrio entre o valor necessário, o valor possível e também
a média de mercado. Tudo que for necessário a mais ou que estiver disponível pode ser retirado como
lucro.
tendência natural das coisas é a desordem. Com o dinheiro, acontece o mesmo. Sem não tivermos
uma boa organização, a tendência natural é que as contas pessoais e do negócio se misturem e virem
um caos, formando a tal da “bola de neve”. E uma vez que ela é formada, dá muito mais trabalho para
oferecem aos clientes e quanto eles cobram por isso. Na hora de formar seu preço, utilize o seu
controle financeiro para verificar quais são os custos e como estes serão incorporados no seu preço.
Essas duas ações ajudarão você a ter um parâmetro para formação de preço.
Para quem trabalha com vendas à prazo, não se esqueça também de considerar que o dinheiro só
entrará no seu caixa nos próximos meses, e, muitas vezes você tem de pagar seus fornecedores antes de
ver o dinheiro das vendas, por isso, toda uma boa estratégia e precificação são fundamentais para que
significa, porém, que você deve concentrar todas as suas operações em uma única instituição
financeira. O bom relacionamento com o banco facilita a concessão de linhas de crédito pré-aprovadas.
A inadimplência é um dos aspectos que prejudicam a solicitação de empréstimos, fazendo com que o
banco conceda um limite menor do que o pedido. Por isso, mantenha as contas em dia para que
As instituições financeiras preferem conceder empréstimos às empresas que estão em setores cujas
margens são altas. Para garantir o empréstimo, tenha em mãos os controles do negócio para mostrar à
desempenhar sua funções, é muito importante, antes de tomar qualquer decisão, verificar quais são as
possibilidades de crédito. Mais acessível não significa ser a melhor opção, visto o que acontece com o
cheque especial, talvez um empréstimo empresarial seja melhor. Busque sempre calcular quanto serão
menores fornecem crédito para empresas de pequeno e médio porte, de modo rápido, transparente e
digital.
Conforme vimos neste artigo, a gestão financeira empresarial é a responsável por deixar as contas
sempre no azul. Considere as dicas e informações compartilhadas aqui para melhorar a qualidade das
Aproveite também para assinar a nossa newsletter e receber as atualizações do nosso blog diretamente
no seu e-mail!
Este post vai te ajudar a compreender melhor e aplicar o fluxo de caixa em sua
rotina. Tenha atenção em sua leitura e aproveite.
patrimônio líquido;
margem de contribuição;
juros;
certificado digital;
nota fiscal eletrônica.
Esses são apenas alguns exemplos. Em caso de dúvidas, não hesite e busque
a ajuda de um contador.
Determine categorias
folha salarial;
materiais;
serviços e operações;
investimentos;
impostos.
juros;
vendas;
financiamento;
retorno de investimento.
É válido frisar que não existe uma regra para a definição das categorias.
Portanto, pense muito bem antes de tomar qualquer atitude.
Estabeleça uma rotina
O setor financeiro é composto por várias atividades, e muitas delas ocorrem
todos os meses, como o pagamento da folha salarial e a compra de materiais
para a produção de conteúdo.
Analise resultados
Essa é uma dica que pode ser colocada em prática em todos os momentos de
sua carreira profissional. Quem analisa resultados consegue identificar gargalos
e oportunidades. Além disso, é possível ter insights que facilitam a tomada de
melhores decisões.
Conclusão
Considerando que muitos empreendedores têm dificuldade em administrar suas finanças e que uma
boa gestão financeira será essencial para o sucesso do novo negócio, resolvemos dar aqui algumas
dicas importantes que poderão ajudar você que iniciou sua empresa.
Se o negócio está começando, é importante que o empresário saiba qual foi o valor investido
inicialmente. Conhecer esse dado ajudará a obter o cálculo de retorno do investimento, ou seja, a partir
de que momento os lucros obtidos compensarão os valores que foram aplicados. Todos os gastos
devem ser considerados: aquisição de maquinário e matéria prima, registro nos órgãos competentes,
contratação de mão de obra, reformas feitas no imóvel onde está localizada a empresa etc. Diante
dessa realidade o empresário poderá também estabelecer metas de produção e vendas adequadas.
É essencial que o empreendedor seja organizado e faça o controle diário das finanças, através do
fluxo de caixa. Crie uma planilha onde poderá registrar todas as receitas e despesas que envolvem o
negócio. Nenhum valor deve ser omitido. Faça relatórios diários, pois eles poderão auxiliá-lo nessa
organização. O registro feito de forma organizada permite identificar gastos desnecessários e reduzir
os custos.
3. Estabeleça o pró-labore
É preciso separar as duas coisas. Um erro muito comum em novos negócios é o fato de
empreendedores tratarem suas finanças pessoais junto com as finanças da empresa. Não transfira
capital da empresa para o seu patrimônio pessoal. É certo que a organização pessoal do gestor irá
influenciar diretamente as finanças da empresa, mas as duas não podem misturar-se.
Quando o empreendedor é uma pessoa centralizadora, tende a querer resolver tudo sozinho. É
importante buscar ajuda externa. Uma dificuldade inicial pode ser resolvida com um simples
empréstimo junto às instituições financeiras, por exemplo, mas quem está diretamente envolvido pode
demorar a ter essa percepção. Obtenha auxílio de profissionais da área contábil, através de consultoria
ou de empresas especializadas na gestão financeira.
Pequenas ações iniciais podem definir o futuro de sua empresa. Não perca tempo, verifique o
andamento das suas finanças empresariais e busque a organização e o planejamento, que são fatores
essenciais para o sucesso.
Gabriel Marquez
Atualizado em Set 02, 2020 | 3 mins de leitura
Uma boa gestão financeira é essencial para o crescimento das empresas e pode ser peça chave para
determinar o sucesso ou o fracasso de um empreendimento. Todas as metas da empresa passam por
essa importante ferramenta, que, se utilizada de forma correta, serve como base para a tomada de
decisões e transmite segurança para todas as áreas funcionais. Entretanto, se as finanças forem
geridas de forma errônea, os impactos podem ser profundos.
Além dos gastos que você teve hoje e terá amanhã, também é essencial projetar o que você terá que
pagar nos próximos meses e as receitas que vão entrar nesse período. Dessa forma, é possível fazer
um planejamento a longo prazo e também realizar uma comparação entre o que você projetou e o que
realmente foi realizado, acompanhado de uma análise que indique por quais motivos as coisas saíram
como o esperado ou não.
O estoque da empresa deve estar sempre registrado e atualizado de acordo com as saídas e as
compras realizadas. Calcular o estoque ideal para minimizar os custos de armazenagem e otimizar as
compras, para que seja possível conseguir descontos, também são ótimas estratégias para melhorar
suas finanças. Abrindo mão do controle de estoque, a empresa fica nas mãos do destino, podendo ter
altos gastos emergenciais ou mercadorias estocadas por tanto tempo que se tornam obsoletas.
Confira também:
Ter conhecimento dos rendimentos mensais da empresa é essencial para uma boa gestão. Sabendo
quanto você lucrou nos ultimos períodos, de onde veio esse dinheiro, quanto saiu da empresa e para
onde foi esse dinheiro, você terá a capacidade de analisar os motivos pelos quais alguns meses são
melhores que outros e cortar gastos desnecessários. Essas informações podem ser obtidas a partir de
um Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE), uma ferramenta contábil muito simples de ser
utilizada.
Só a partir de um planejamento prévio é possível comparar o estimado com o realizado pela empresa.
Administrar uma empresa sem um planejamento seria o mesmo que sair para navegar sem planejar
uma rota: uma hora ou outra você irá acabar perdido. E algumas vezes, até reencontrar o caminho,
pode ser tarde demais.
Quanto você gasta pra produzir o seu produto, incluindo matéria-prima, mão-de-obra e custos fixos? E
qual é a sua margem de lucro em cima disso? Até quantos por cento é possível que você dê de
desconto para o cliente sem comprometer o seu caixa? Comparar com o preço do concorrente não é
um método aceitável. É necessário calcular o seu preço de venda ideal para tirar o maior proveito
possível da comercialização de seus produtos.
Todas as transações, desde a compra de clipes de papel até a aquisição de novas máquinas, devem
ser registradas de maneira correta para, ao final de certo período, poderem ser analisadas.
Após um bom mês de vendas e um grande lucro obtido, é hora de reinvestir esse lucro dentro da
empresa para conseguir, cada vez mais, um lucro maior. Ao investir esse dinheiro em outros fins, a
saúde da empresa pode ficar comprometida.
Entender o conceito é simples, mas bastante abstrato. Afinal, como essa análise é
aplicada no cotidiano? Precisamos de procedimentos padronizados. Para isso,
separamos alguns índices que todos precisam conhecer.
Indicadores econômicos
Como assim?
Eles servem como orientações e informações sobre o seu negócio, ou até sobre as
suas finanças pessoas, que posicionam a sua situação. Aqui, usamos o conceito
prioritariamente para empresas. Afinal, indicadores tão amplos se tornam muito
detalhistas para casos de administração pessoal.
Vamos nos aprofundar em alguns dos principais deles, para que você consiga
entender como se dá o funcionamento prático dos elementos.
Indicadores de rentabilidade
Em termos simples, você precisa delimitar o quanto quer vender, e quantas dessas
vendas são necessárias para que o lucro cubra as despesas. É importante, aqui,
verificar se a quantia esperada está de acordo com o potencial de vendas do seu
objeto comercializado, seja ele qual for.
Indicadores de liquidez
Vamos supor que as projeções futuras da sua empresa sejam excelentes, de acordo
com os índices de venda. Entretanto, você se encontra endividado e “preso” a várias
obrigações financeiras, que não te deixam realizar os projetos a curto prazo.
Muitas vezes, não há um esforço operacional para controle de fluxo de caixa. Nesses
casos, a falha pode facilmente refletir no indicador de rentabilidade, já que ambos se
tratam de um fluxo delimitado em um certo período de tempo, como mencionamos
anteriormente.
Equilíbrio financeiro
Existe um amplo processo que se dá dentro da empresa até que o produto final
esteja completo. Além disso, o lucro não é apenas atrelado ao valor físico do objeto.
Temos, por exemplo, impostos e esforços de produção para considerar.
Se você ainda não entendeu, observe alguns dos elementos que compõem a noção
de equilíbrio financeiro:
Há um cuidado que precisamos tomar com esse conceito: nem sempre ganhamos e
crescemos financeiramente. Isso ocorre, pois o crescimento financeiro está
essencialmente atrelado ao lucro líquido. Isso significa que há a necessidade de
retirar os custos de manutenção da empresa antes de estipular uma expansão
patrimonial.
E aí, está pronto para fazer a análise financeira completa da sua situação? Tem alguma
dúvida que ainda não foi respondida? Escreva para a gente através dos comentários
abaixo!