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AVALIAÇÃO – N2

CURSO: DIREITO Data: 17/06/2020

Página 1 de 6 Disciplina: DIREITO PENAL IV Período: 5º


Visto do Professor:
Código da Disciplina: JUR7017 Turma: GO1301
Visto Gestor Matricial:
Avaliação Formal NOTA FINAL:
 
(0-10, peso 8):
Avaliação Processual
 
(0-10, peso 2):
PROFESSOR: RAFAEL BARREIRA
ALUNO(A): JOHNATAN FREIRES DE FARIAS

LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO


1. A presente avaliação é individual, deverá conter a assinatura do(a) aluno(a) por extenso e terá duração
de 1h20min. A permanência mínima em sala será de 20 minutos, contados do início da aplicação, tempo em
que ainda será permitida a entrada de alunos para a realização da avaliação;
2. Todas as questões deverão ser respondidas com caneta (azul ou preta) e com letra legível ou de forma,
sendo que não serão consideradas as respostas escritas a lápis;
3. Caso os espaços destinados às respostas das questões subjetivas não sejam suficientes, os versos das
laudas poderão ser utilizados;
4. É expressamente proibido durante a realização da prova o uso de aparelhos eletrônicos, tais como:
aparelhos de telefonia móvel, smartphones, tablets, ipod ou similares;
5. Qualquer tipo de consulta, comunicação ou manifestação que perturbe a aplicação da avaliação
ocasionará a atribuição de nota zero ao(s) envolvido(s);
6. Mantenha em cima da carteira/mesa apenas a avaliação, documento de identificação com foto, caneta,
lápis e borracha. Os demais pertences devem ser guardados embaixo da carteira. É proibido durante a prova
emprestar a borracha ou qualquer outro objeto aos colegas;
7. Não serão admitidas rasuras ou uso de corretivos e, em caso de ocorrência, NÃO será disponibilizada
outra avaliação;
8. O valor total da avaliação é 10 (dez) pontos e o de cada questão está indicado ao final do enunciado. A
capacidade de interpretação das questões faz parte da avaliação;
9. Para a correção das questões subjetivas propostas serão observados os seguintes critérios:
conhecimento doutrinário; fundamentação Legal; fundamentação Jurisprudencial; terminologia jurídica;
coerência e objetividade. Cada erro "grave" de ortografia ou pontuação será apenado com "0,1" (um décimo)
até o limite de 2,0 (dois) pontos por prova.
10. A Correção das questões objetivas será feita pelo GABARITO ABAIXO.
Marque abaixo as respostas das questões objetivas com um “X”. Importante: para as questões Objetivas
serão consideradas apenas as respostas assinaladas abaixo e sem rasuras.

1 2 3 4 5 6 7

A A A A A A A
B B B B B B B
C C C C C C C
D D D D D D D
TOTAL

E E E E E E E

PARA USO DO PROFESSOR (A)


ALTERNATIVA CORRETA

VALOR DAS QUESTÕES

1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0

“ Nossa maior fraqueza está em desistir. O caminho mais certo de vencer é tentar mais uma vez.” (Thomas Edison) 1
QUESTÕES OBJETIVAS

Questão 1: (Valor da questão: 1,0): B) configura advocacia administrativa.


C) configura corrupção passiva.
Caio, funcionário público encarregado da D) é punida com pena de detenção de 1
cobrança de tributos, em razão do (um) a 2 (dois) anos, e multa.
inadimplemento contumaz da empresa “Pão E) não é típica se o interesse patrocinado é
de Mel”, ficou um dia inteiro com um legítimo.
megafone dizendo que a empresa e seus
sócios eram caloteiros e não pagavam seus Questão 4: (Valor da questão: 1,0):
débitos. A conduta de Caio é:
O proprietário de estabelecimento comercial
A) prática do crime de excesso de que impeça o acesso de auditor fiscal da
exação. SEFAZ, regularmente identificado e com
B) lícita, tendo em vista que, como atribuição para dar início à ação fiscal,
funcionário público, deve empregar todos os pratica
meios para incentivar o pagamento de
tributos pelos devedores do fisco. A) desacato.
C) prática do crime de advocacia B) resistência.
administrativa. C) desobediência.
D) prática do crime de violência arbitrária. D) crime contra a ordem tributária.
E) prática do crime de violação de sigilo E) conduta penalmente atípica, considerada
profissional. mera infração administrativa.

Questão 2: (Valor da questão: 1,0): Questão 5: (Valor da questão: 1,0):

Mévio, funcionário público, trabalha em um O Código Penal brasileiro tipifica o crime de


posto de saúde. Ele é vizinho de Tícia, moça falsificação de documento público em seu
com quem ele gostaria de namorar. Em artigo 297, cominando pena de reclusão, de
determinado dia, Mévio encontra Tícia, dois a seis anos, e multa, para a conduta de
acompanhando a mãe, senhora que “falsificar, no todo ou em parte, documento
necessitava de atendimento médico não público, ou alterar documento público
urgente, na fila de espera, por ordem de verdadeiro”. Nesse caso, se o agente é
chegada, critério de atendimento funcionário público, e comete o crime
estabelecido pelo serviço público. Para prevalecendo-se do cargo, é correto afirmar
impressionar Tícia, Mévio coloca a ficha que o funcionário público responderá
cadastral de sua mãe à frente das de outros
pacientes, sendo ela chamada logo à sala A) pelo crime de peculato, pela incidência
do médico. Em gratidão ao gesto, Tícia do princípio da especialidade, por se tratar
decide ir ao cinema, com Mévio. Diante da de crime próprio.
situação hipotética, Mévio praticou, em tese, B) pelo crime de falsificação de
o crime de documento público, porém a pena será
majorada, na terceira fase de sua
A) corrupção passiva. aplicação.
B) prevaricação. C) pela conduta apenas na esfera
C) advocacia administrativa. disciplinar, sem repercussão criminal, tendo
D) condescendência criminosa. em vista que se trata de hipótese legal de
E) concussão. foro por prerrogativa de função.
D) pelo crime na medida de sua
Questão 3: (Valor da questão: 1,0): culpabilidade, sendo hipótese legal de
concurso necessário de agentes, com a
De acordo com o CP, a conduta de pena agravada na segunda fase de sua
funcionário público que, valendo-se dessa aplicação.
qualidade, patrocina interesse privado E) Nenhuma das alternativas.
perante a Administração Pública
Questão 6: (Valor da questão: 1,0):
A) configura prevaricação.
“ Nossa maior fraqueza está em desistir. O caminho mais certo de vencer é tentar mais uma vez.” (Thomas Edison) 2
O crime de advocacia administrativa

A) ocorre com o exercício da advocacia na


seara administrativa por quem é
expressamente impedido pelo Estatuto da
OAB.
B) ocorre com o patrocínio, ainda que
indireto, de interesse privado perante a
Administração Pública, valendo-se da
qualidade de funcionário.
C) exige como sujeito ativo específico o
advogado e um ato de corrupção ativa
frente à Administração Pública.
D) é configurado quando o advogado ou
procurador trai dever funcional e prejudica a
Administração Pública em juízo.
E) é praticado por particular contra a
Administração Pública em geral e punido
com pena de reclusão.

Questão 7: (Valor da questão: 1,0):

João, Agente de Controle Urbano do


Município de João Pessoa, patrocinou,
indiretamente, interesse de José, seu amigo
de infância, perante a Administração Pública
Municipal, valendo-se da qualidade de
funcionário público e influência no órgão. A
conduta de João é considerada:

A) atípica, não constituindo crime.


B) crime de corrupção ativa.
C) crime de corrupção passiva.
D) crime de tráfico de influência.
E) crime de advocacia administrativa.

“ Nossa maior fraqueza está em desistir. O caminho mais certo de vencer é tentar mais uma vez.” (Thomas Edison) 3
QUESTÕES DISCURSIVAS

Questão 1: Julgue o item subsequente.

João, Agente de Controle Urbano do Município de João Pessoa, patrocinou, indiretamente, interesse de
José, seu amigo de infância, perante a Administração Pública Municipal, valendo-se da qualidade de
funcionário público e influência no órgão. A conduta de João é considerada atípica, não constituindo
crime.

( ) Certo (X) Errado

Justifique e fundamente sua resposta. (Valor da questão: 1,0).

1 A afirmação está incorreta pois o a conduta de João é considerada crime de advocacia


administrativa, conforme Art. 321 do CP – Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse
privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.

Questão 2: Julgue o item subsequente, relativo ao direito penal.

Aquele que omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devesse constar, ou nele
inserir ou fizer inserir declaração falsa ou diversa da que devesse ser escrita, com o fim de prejudicar
direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante praticará o crime de
falsificação de papéis públicos.

( ) Certo (X) Errado

Justifique e fundamente sua resposta. (Valor da questão: 1,0).

A afirmação está incorreta pois o crime praticado não é de falsificação de papéis públicos e
1
sim falsificação ideológica, conforme Art. 299 do CP.

Questão 3 - Patrício, ao chegar em sua residência, constatou o desaparecimento de um relógio que havia
herdado de seu falecido pai. Suspeitando de um empregado que acabara de contratar para trabalhar em sua
casa e que ficara sozinho por todo o dia no local, Patrício registrou o fato na Delegacia própria, apontando,
de maneira precipitada, o empregado como autor da subtração, sendo instaurado o respectivo inquérito em
desfavor daquele “suspeito”. Ao final da investigação, o inquérito foi arquivado a requerimento do Ministério
Público, ficando demonstrado que o indiciado não fora o autor da infração.

Considerando que Patrício deu causa à instauração de inquérito policial em desfavor de empregado cuja
inocência restou demonstrada, é correto afirmar que o seu comportamento configura crime de denunciação
caluniosa dolosa.
( ) Certo (X) Errado

Justifique e fundamente sua resposta. (Valor da questão: 1,0).

1 A afirmação incorreta pois o Crime de Denunciação Caluniosa Dolosa sequer possui previsão
legal na forma culposa. Temos aqui um fato atípico. O agente, apesar de ter dado causa à
instauração de inquérito policial em desfavor de alguém cuja inocência restou demonstrada,
não praticou o crime de denunciação caluniosa, previsto no art. 339 do CP. Isto porque o
delito de denunciação caluniosa exige que o agente impute falsamente o crime à alguém,
SABENDO que a pessoa é inocente, ou seja, pratique a conduta para prejudicar a pessoa,
sabendo que ela não praticou o delito. No caso, o patrão apenas se equivocou, de maneira
que não teve a intenção de prejudicar o empregado.

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