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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

Maturidade em Gestão de Projetos e a interface com


Escritórios de Projetos

Apresentação de monografia à Universidade Candido


Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de
especialista em Gestão de Projetos

Por: Tiago Siqueira Reis


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AGRADECIMENTOS

A minha mão, meu pai e irmão pelo carinho de sempre e pela formação
humana e incentivo sempre.

Agradeço muito a Monalisa Pavonne por tudo, não tenho palavras para
descrever o quanto você é importante, e sem duvida foi muito importante em todo este
estudo. AMO VOCÊ.

Fátima Pavonne Oliveira, sem duvida alguma, sem você dificilmente estaria
hoje concluindo este trabalho. Agradeço você por tudo que tem feito, o meu muito
obrigado.

Agradeço aos amigos de curso e aos professores sempre empenhados em


contribuir para o sucesso.
4

DEDICATÓRIA

Dedico a todos que acreditaram e


contribuíram para este momento, em especial
Monalisa, Fátima e meus pais e meu irmão.
5

RESUMO

As organizações empresariais passam por intenso processo competitivo


de mercado, e cada vez mais, novas estratégias são tomadas para se manter
produtiva, dessa forma, o gerenciamento de projetos, toma valor importante no
cenário empresarial. Como estratégia adotada no gerenciamento de projetos,
temos a utilização dos Escritórios de Projetos, que por sua vez, estão alinhados
aos objetivos da organização.

Modelos de maturidade auxiliam no processo de avaliação dos níveis de


produtividade e melhores práticas da empresa. Aliando-se para as empresas
encontrarem modelos sustentáveis de planejamento, e melhorias dos
procedimentos, a mediação da maturidade nos EGPs é de grande importância
para o alcance do sucesso e melhorias nas empresas.

O presente estudo buscou-se verificar a importância do estudo da


maturidade em gerenciamento de projetos nos Escritórios de projetos, fazendo
uma analise da literatura atual, contribuindo para uma compreensão do estudo
dos níveis de maturidade em EGP.

Palavras-chave: PMO, maturidade, gerenciamento de projetos, escritório de


projetos.
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METODOLOGIA

O presente estudo buscou na literatura as informações sobre Escritorio de


Gerenciamento de Projetos e Maturidade em Gerenciamento de Projetos. Buscou-se
em livros, artigos acadêmicos, dissertações e teses acadêmicas, a analise contextual
de Escritorio de Projetos e Maturidade.

Usou-se pesquisar artigos nacionais e internacionais dos níveis de maturidade,


alinhando na literatura com o processo de analise do EGP. Contudo pesquisou o
modelo adotado pelo PMOBok 2003 de maturidade de em Gerenciamento de Projeto,
o modelo OPM3.

A pesquisa não adotou o uso de questionários e estudo de caso, tendo como


método a busca por analisar, conceituar e situar a importância da mediação da
maturidade em Gestão de Projeto no EGP.
7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Abordagens do EGP 10

CAPÍTULO II - Maturidade em Gerenciamento de Projetos 17

CAPÍTULO III – Escritórios de Projetos: Implantação e a interface da medição


de maturidade 24

CONCLUSÃO 28

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 30

ÍNDICE 34
8

INTRODUÇÃO

No atual cenário competitivo o acirramento pela concorrência e a busca


incessante por lucratividade, são visualizadas diversas propostas para alcançar
seus objetivos, buscando diferenciais competitivos. Esta mudança continua nos
cenários proporciona inúmeros desafios, por sua vez, o gerenciamento de
projetos aparece como um motivador para o sucesso empresarial.

Segundo Kerzner (2001) a alta administração percebe a importância de


serem mais dinâmicas as organizações, sendo capazes de reestruturar
rapidamente conforme as necessidades do mercado.

Nasce a importância do gerenciamento de projetos, Vargas (2005) o


gerenciamento de projetos é um conjunto de ferramentas que permite que a
empresa desenvolva habilidades, inclusive conhecimentos e habilidades
individuais, destinados a controle de eventos não repetitivos, únicos e
complexos, dentro de um cenário de tempo, custo e qualidade pré-
determinados.

O PMI (2008) define o gerenciamento de projetos como “a aplicação de


conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas ás atividades do projeto a
fim de atender aos seus requisitos”. A partir do desenvolvimento dos projetos e
aumento de empresas que se organizam por projetos foi sendo intensificada a
importância de um conjunto de boas práticas

Para Kerzner (2006) a gestão de projetos pode ser definida como o


planejamento, a programação e o controle de uma série de tarefas integradas
de forma a atingir seus objetivos com êxito, para benefício dos participantes do
projeto. O PMI (2008) define o gerenciamento de projetos como “a aplicação de
conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas ás atividades do projeto a
fim de atender aos seus requisitos”. A partir do desenvolvimento dos projetos e
aumento de empresas que se organizam por projetos foi sendo intensificada a
importância de um conjunto de boas práticas.
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No cenário competitivo das empresas a gestão de projetos se tornou


fator critico para o desempenho dos negócios, ou seja, uma gestão eficiente
esta pautada a exploração das oportunidades identificadas, minimizando as
ameaças, utilizando as melhores praticas alinhando aos métodos gerenciais de
projetos. Justifica-se com Kerzner (2006) confirmando que as melhores
práticas são as atividades ou processos reutilizáveis que agregam valor ao
produto final dos projetos.

A busca de gerenciamento de projetos formal e estruturado conforme a


estratégia competitiva da organização busca formas eficientes para o
desempenho dos projetos, onde se destaca a avaliação de maturidade.

Harrington (1993) afirma que se não for possível medir, não se pode
controlar; se não controlar, não se pode gerenciar; se não gerenciar, não se
pode melhorar. A partir disso se observa a importância de sistemas de medição
para a melhoria da gestão e consequentemente alcance de resultados
esperados. Os modelos de maturidade de gestão de projetos avaliam o nível
atual em que a organização se encontra em relação a determinadas boas
práticas pré-estabelecidas.
10

CAPÍTULO I

ABORDAGENS DO EGP

O escritório de projetos tem existência desde 1960 aliado aos projetos


militares, aeroespaciais e de construção civil, tendo funções apensas de
controle e ações corretivas nos projetos.

O conceito de escritório de projetos nasce entre os anos de 1950 e


1960. Possui diversas interpretações e conceitos, sendo uma atividade nova na
literatura, podemos defini-la como centralizadora de determinadas funções no
exercício do gerenciamento de projetos, objetivando obter melhores resultados
na corporação por meio de projetos.

Segundo Kerzner (2003), entre os anos de 1950 e 1990 os escritórios de


projetos funcionavam como uma organização dentro da organização, todavia,
dedicada a atender clientes específicos.

Segundo Rabechini (2005), “Os escritórios de projetos são organizações


que dominam as técnicas e ferramentas da disciplina gerenciamento de
projetos, apoiando e viabilizando projetos“. Segundo a pesquisa de Rodrigues
et al. (2004) apud CARVALHO; RABECHINI,2005).”

Entretanto o PMBOK (2007) em sua edição de 2004 atribui ao PMO


responsabilidade executiva sobre todos os projetos da organização,
centralizando o gerenciamento de projetos, coordenando o planejamento,
priorizando e executando os projetos e subprojetos que estão aliados aos
objetivos da organização e dos clientes.

Conforme o estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos


desenvolvido pelo PMI Seção Rio de Janeiro em 2005, para 100% dos
respondentes as funções e papéis mais comuns para um PMO são: definição
de padrões, metodologias e ferramentas; controle dos projetos; e apoio no
planejamento dos projetos (PMI - SEÇÃO RJ, 2005, p.67).
11

De acordo com o conceito PMO de Archibald (1976) cita-se:

“como organização para o gerenciamento de projetos nas empresas e


ressalta a importância que a função de gerenciamento de projetos
para as organizações. Para ele, essa forma de organização das
atividades de projetos permite uma maneira evolucionária de atribuir
funções e definir padrões. Isso permitiria à organização uma
adaptação mais ágil às mudanças em mercados, com estabilidade e
eficiência” (ARCHIBALD, 1976, p. 17).

A literatura oferece diversas análises sobre o conceito de PMO,


destacamos também Miranda (2003) que define PMO como “uma função de
negócios responsável pela coordenação de todos os trabalhos de projetos na
organização e prover a infraestrutura e competência necessárias para o
gerenciamento de múltiplos projetos” (MIRANDA, 2003).

Entendemos que PMO pode ser visto com um pequeno grupo de


pessoas correlacionadas com todos os projetos da organização, com funções
de prestar consultoria e treinamento, auditoria e acompanhamento de
desempenho, conforme afirmou Prado (2004). O autor visualiza uma
sobrecarga para a empresa, reconhecendo que tal sobrecarga é valida devido
aos benefícios que ela proporcionará.

Bernstein (2000) aborda ao contrário de Prado, acredita que


implementando corretamente o PMO na organização ele será aliado do
processo e alcançara os objetivos principais dos projetos.

O PMO destaca-se por elaborar metodologias e ferramentas para o


gerenciamento de projetos, atuar no planejamento e controle de projetos
estratégicos, recuperação de funções envolvidas nos projetos, e provendo
relatórios a alta gestão executiva. Os autores Hobbs e Aubry (2007) citam três
níveis para o PMO situar-se na organização de forma não excludentes uns com
os outros, podendo a organização possuir mais de um tipo de PMO, sendo
estes:
12

- Nível 1: Escritório de Projeto, para gerenciamento de um único projeto;

- Nivel2: Departamental, para gerenciamento dos projetos de uma


unidade organizacional (unidade de negócios, divisão ou departamento)

- Nível 3: Estratégico, para apoio ao gerenciamento dos projetos de uma


organização (empresa, filial ou corporação).

Validamos tal informação com Crawford (2003) propondo o estudo da


complexidade e porte da empresa, grau de interdependência dos projetos entre
as unidades de negócios e funções, disponibilidade de recursos e
competências de gerenciamento de projetos.

Segundo Vargas (2002) as empresas que integram um PMO às praticas


de gerenciamento de projetos devem atentar pela necessidade que tal
implantação requer:

- Nova cultura de trabalho;


- Ambiente voltado para a responsabilidade e comprometimento;
- Menos poder e hierarquia;
- Mais flexibilidade;
- Administração por resultado;
- Competitividade é um condutor do negócio;
- Baseada na confiança mútua da equipe;
- Encontra dificuldades e resistência em organizações funcionais e
matriciais leves.

Entretanto Prado (2002) destaca os seguintes benefícios:


- destacar os seguintes benefícios:
- Redução do custo de controle em projetos distribuídos;
- Velocidade ao processo decisório;
- Permite o gerenciamento e acúmulo de conhecimento;
- Permite o trabalho em ambientes mais complexos que o modelo
tradicional, uma vez que a diversidade geográfica e a disponibilidade do
recurso atuam como obstáculos ao trabalho.
13

1.1 Tipos e Funções do PMO

Existe uma intensa dificuldade de padronizar os tipos de PMOs,


abrangendo de modelos empresariais tipicamente internos e modelos literários
diversos. Considerando uma literatura vasta e não padronizada, iremos
identificar alguns modelos para a pesquisa, entre eles os autores Englund,
Graham e Dinsmore (2003), por sua vez caracterizam os cinco tipos de PMO, o
Single Control Project Office, com enfoque em apenas um projeto com atuação
mais operacional; o Strategic Project Office, abrange toda organização com
enfoque estratégico; o Business Unit Project Office, atribui-se a uma área ou
departamento com ação estratégica ou tática; o Project Support Office, voltado
para toda a empresa, com função operacional e o Project Management Center
of Excellence, com objetivo de melhoria contínua e inovação.

De acordo com Crawford temos três tipos para o PMO, destaca-se


assim, o Escritório controle de Projetos, Escritório de Projetos como Unidade
de Negócio e Escritório estratégico de projetos (2002 p. 55-59).

Figura 1 Três níveis de PMO (CRAWFORD, 2002, p. 56)

Outros autores destacam as funções de um PMO, conforme Hobbs e


Aubry (2005), cinco grupos de funções puderam ser identificados, nessa ordem
e importância:
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- Monitorização e controle de desempenho dos projetos

-Desenvolvimento de metodologias e competências dos GPs:

-Gerenciamento estratégico de projetos:

- Gerenciamento de multi-projetos:

-Aprendizado organizacional.

Pinto (2010) exemplifica que apesar de existir diversos conceitos e


modelos para o PMO, acredita-se que todos passam por fatores como
Amplitude que consiste na abrangência da sua atuação dentro da empresa e o
fator Abordagem que existem três possibilidades mutuamente excludentes: o
PMO Programa-Projeto, que tem como abrangência apenas um projeto ou
programa da organização; o PMO Departamental, que abrange uma área,
departamento, diretoria ou unidade de negócio, ou seja, apenas uma parte da
organização; e, por fim, o PMO Corporativo que abrange a organização como
um todo.

Contudo, o maior erro que se tem notado é querer definir um PMO de


abrangência corporativa (PMO Estratégico) e dotá-lo apenas com pessoal
inexperiente e pouca influência na organização (nível de projeto). Deve-se,
portanto, decidir antes quais são seus objetivos e então definir a estrutura do
PMO de acordo com o porte da organização e aqueles objetivos.

Dai e Wells (2004) mencionam que o PMO é um importante candidato


na contínua jornada para a promoção e sustentação da melhoria do
desempenho dos projetos, sendo a definição de padrões e métodos para
projetos os dois principais fatores dessa melhoria. Na pesquisa, esses autores
identificaram diferenças nos conceitos de PMO, para os quais há vários nomes
(PMO, PO – Project Office, SPO – Strategic Project Office, etc.), e preferiram
usar o conceito de “presença do PMO”, ao invés de especificamente um nome
entre esses.

Estuda-se que Dinsmore um dos autores mais renomados em


gerenciamento de projetos na contemporaneidade define que a missão de um
15

PMO é “identificar, estimular e apoiar a utilização das melhores práticas de


gerenciamento de projeto de tal forma que a organização possa implementar
suas estratégias e alcançar seus objetivos” DINSMORE ( 2002). O autor adota
cinco modelos para escritórios de projetos, como define Pinto (2010) as
premissas dos modelos de Dinsmore baseiam-se em: o Single Control Project
Office, voltado para apenas um projeto, com uma atuação mais operacional; o
Strategic Project Office, voltado para toda a organização, com uma atuação
estratégica; o Business Unit Project Office, voltado para uma área ou
departamento, com uma atuação estratégica ou tática; o Project Support Office,
voltado para toda a empresa, porém com uma atuação operacional; e
finalmente o Project Management Center of Excellence, com enfoque na busca
de melhoria contínua e inovação.

Os escritórios de gerenciamento de projetos possuem diversas funções


importantes dentro da corporação, sendo grande aliado para resultados
eficientes na gestão corporativa. Na literatura encontramos diversas destas
funções atribuídas aos PMOs, dessa forma, abordaremos no presente estudo
os conceitos adotados por Prado (2000), retrata que a coordenação do PMO é
responsável por assessorar à alta administração no andamento dos projetos,
estar presente na escolha de gerentes para o gerenciamento de projetos, atuar
na logística de contração de fornecedores externos, avaliar o desempenho dos
gerentes de projetos, como estar ligado a política de benefícios e salários dos
gerentes atuando na prospecção da carreira do mesmo. O PMO além destas
funções, a de participar juntamente com a alta administração de reuniões com
acionais ou stakeholdes envolvidos nos projetos.

O PMO deve estar alinhado aos gerentes de projetos, prestando


assessoria, definidas por Prado (2000) o envolvimento da participação do PMO
com o gerente de projeto, atribui-se nas funções de assessorar o gerente do
projeto, participar dos eventos de lançamento (kickoff) dos novos projetos,
participar junto com o gerente do projeto das reuniões de avaliação inicial de
risco e dos fatores críticos de sucesso e acompanhar cada item do projeto,
participar juntamente com o gerente do projeto nas avaliações de desempenho
16

do projeto, participar do encerramento do projeto, na fiscalização e auditoria


dos projetos.

O envolvimento do PMO nos setores da organização deve ocorrer para


obter serviços como para influenciar na resolução de conflitos referente aos
projetos relacionados a outros setores da corporação. O PMO como analisa
Prado (2000) pode atuar na padronização de processos de gerenciamento de
projetos, nos regulamentos, nas ferramentas adotas nos processos de gestão,
nos sistemas de Tecnologia da Informação.

O treinamento corporativo esta alinhado ao PMO, e a qualidade do


projeto atribui-se a um processo de intensa analise da meta do projeto com o
seu escopo, das tarefas do cronograma e o escopo do projeto, as revisões
realizadas como planejadas, onde o PMO estabelece com o gerente do projeto
atividades a serem cumpridas em determinado prazo, estabelecendo uma linha
de comprometimento da busca pelos objetivos, marcando sempre encontros
em PMO e gerentes de projetos para obter resultados eficientes para o cliente
e os stakeholders.

Importante fator para o sucesso empresarial está relacionado com a


comunicação, por sua vez, deve estar alinhada com o PMO, sendo função
deste enviar a todos os interessados as informações adequadas e verificar se
estas informações estão alcançando seus objetivos. O PMO possui grande
relevância nas comunicações, pois enviam relatórios a alta administração,
função esta que a informação deva ser repassada de forma clara e objetiva
para atender aos objetivos.

Muitas são as funções do PMO, mas para que ocorra sucesso, é


necessário um envolvimento da alta gerencia e da organização com os
métodos adotados pelo escritório de gerenciamento de projetos, ele deve estar
alinhado com todos os setores, e trazer resultados para toda a organização.
17

CAPITULO II

MATURIDADE EM GERENCIAMENTO DE
PROJETOS

Conceituamos “a maturidade em gestão de projetos é o desenvolvimento


de sistemas e processos que são por natureza repetitivos e garantem uma alta
probabilidade de que cada um deles seja um sucesso.” (Kerzner 2002, p.46)

Conforme Pennypacker& Grant (2003):


“os modelos de maturidade em gerenciamento de projetos
são projetados para prover a estrutura de trabalho que
uma organização necessita para propositadamente e
progressivamente desenvolver suas capacidades para
concluir projetos com êxito, projeto após projeto”
(PENNYPAKER & GRANT, 2003, p. 4).

Diversos autores definem maturidade organizacional, como podemos


observa Prado (2008) define modelo de maturidade como sendo um
mecanismo capaz de quantificar numericamente quão hábil uma organização
está em gerenciar seus projetos.

A maturidade no foco corporativo está relacionada com o nível de


competência evoluído para alcançar seus objetivos. O gerenciamento de
projetos por sua vez, segundo Dinsmore (1998) relaciona-se com o quanto a
empresa progrediu em direção à incorporação do gerenciamento de projetos
como uma forma eficaz de trabalho.
18

Os processos organizacionais operados de formas improvisadas que


buscam obter a maior eficiência passam a adotar modelos de maturidade, que
irão identificar as formas e planos de desenvolvimento para o alcance da
maturidade gerencial, dessa forma, nascem diversos modelos de medição de
maturidade.

Não basta apenas alcançar elevados níveis de maturidade, o importante


da maturidade é atingir o nível necessário e suficiente que varia de acordo com
a necessidade e individualidade de cada organização. Isto se dá, através da
obtenção de conhecimento (saber o que), do desenvolvimento das habilidades
(saber como) e 25 a atitude em alinhá-la com os objetivos do negócio (saber o
porquê) (FLEURY e FLEURY, 2000).

Os modelos de maturidade nascem engendrados no Capability Maturity


Model – CMM. O modelo foi desenvolvido pelo Instituto de Engenharia de
Software (Software Engineer ingInstitute– SEI) da Universidade Carnegie
Mellon, entre 1986 e 1993, e classifica o estagio de maturidade através de
cinco níveis (SCHLICHTER; FRIEDRICH; HAECK, 2003).

A grande contribuição dos modelos de maturidade refere-se à


identificação no nível de maturidade atual da organização e no planejamento
de um caminho para o desenvolvimento de novas capacidades, objetivando um
maior sucesso para a corporação.

Confirmamos a importância dos modelos de maturidade com kerzner


(2002) os principais resultados da aplicação dos modelos de maturidade nas
organizações são: descobrir oportunidades para melhoria no gerenciamento de
projetos; verificar as mudanças necessárias na organização para a melhoria da
maturidade; identificar forças e fraquezas dos projetos; orientar o
desenvolvimento de um plano de capacitação.

Existem na literatura diversos modelos para avaliar o nível de


maturidade em gerenciamento de projetos como, por exemplo: o Project
Management Maturity Model- PMMM - proposto por Kerzner (2001) e o
19

Organizational Project Management Maturity Model- OPM3 - proposto pelo PMI


(2003). Tais modelos surgem para avaliar a maturidade em gerenciamento de
projetos de forma mais abrangente, libertando-se dos modelos voltados para
engenharia de software.

Segundo Kerzner (2001) o nível de maturidade é composto por cinco


níveis, conforme abaixo:

. Nível 1 - Linguagem Comum: Reconhecimento por parte da


organização do gerenciamento de projetos e da necessidade de se ter um bom
entendimento das praticas, na linguagem e terminologia do gerenciamento de
projetos;

. Nível 2 – Processos Comuns: A organização reconhece devem ser


definidos e desenvolvidos de forma que o sucesso de um projeto deva ser
repetido em projetos futuros.

. Nível 3 - Metodologia Singular: Reconhecimento da empresa que as


metodologias devem ser singulares tendo como centro o gerenciamento de
projetos.

. Nível 4 – Benchmarking: A organização enxerga a importância de


comparação das boas práticas desenvolvidas em outras empresas com as
praticas de gerenciamento de projetos interno, para melhorias de desempenho.

. Nível 5 – Melhoria Contínua: As informações obtidas no Benchmarking


são utilizadas para melhorias nos processos de gerenciamento de projetos.
20

2.1 MODELO OPM3

O modelo de maturidade organizacional para gestão de projetos


Organizational Project Management Maturity Model (OPM3), elaborado pelo
PMI, Project Management Institute (PMI,2003) entre 1998 e 2003, conforme
afirma Martins (2007) o modelo tem como missão suportar as organizações a
desenvolverem capacidades necessárias a fim de alinhar seus objetivos
estratégicos com a sua operação através de projetos. Desta forma, este
modelo pode ser visto como um dos sistemas para apoiar a disseminação
devalores e iniciativas da estratégia organizacional.

Esse é um modelo que busca alinhar os projetos com a estratégia da


organização, baseado em quatro estágios e três domínios, que se cruzam
matricialmente definindo o grau de maturidade. Os estágios definidos pelo PMI
em ordem crescente são a Padronização, Medição, Controle, Melhoria
Contínua, que se aplicam nos domínios de Projeto, Programa e Portfólio.

O modelo OPM3 define quatro estágios de amadurecimento como


padronização,mensuração, controle e melhoria contínua, onde se avalia o
quanto a empresa está aplicando-as boas práticas de gerenciamento de
projetos em seus portfólios, programas e projetos. A visão do OPM3 é “criar
uma abordagem de maturidade endossada entusiasticamente e reconhecida no
mundo inteiro como padrão para o desenvolvimento e avaliação das
capacidades de gerenciamento de projetos dentro de uma organização” (PMI,
2003).

Guimarães (2007) exemplifica que o modelo OPM3 propõe uma lista de


verificação (check-list) para avaliar o estágio de competência das organizações
em gerenciamento de projetos com base nos seguintes fatores:
- metodologias e procedimentos em gestão de projetos;
- gerenciamento de recursos humanos;
- apoio organizacional para projetos;
- alinhamento de projetos com estratégias;
21

- aprendizado organizacional.

Figura 15: Modelo de maturidade OPM3


Fonte: Adaptado de Guimarães (2007).

Conforme o PMI (2003) o modelo irá “trazer uma contribuição original de


alto valor para o emergente campo de gerenciamento de projetos
organizacional através da criação de um modelo que fortaleça as habilidades
de uma organização para executar projetos de sucesso, de forma consistente e
previsível”.

“A visão do OPM3 é criar um amplo e entusiástico modelo de maturidade


que seja endossado e reconhecido mundialmente como um padrão para
desenvolver e avaliar as capacidades de gerenciamento de projetos em
qualquer categoria de organização” (OPM3_12003).

“A missão das equipes do OPM3 é desenvolver um modelo de


maturidade que providencie métodos para avaliar e desenvolver capacidades
que aumentem as habilidades de uma organização para entregar projetos com
êxito, consistência e previsibilidade, em condições para realizar as estratégias
organizacionais e melhorar a organização efetivamente” (OPM3_1, 2003).
22

A aplicabilidade do modelo vale-se de diversos itens, todavia, elencamos


alguns pontos importantes como a preparação para avaliação do nível de
maturidade organizacional em projetos, avaliação das praticas adotadas pela
empresa comparadas com o modelo, identificando quais modelos de melhores
praticas são adotadas pela empresa e quais capacidades são apresentadas
pela organização. O modelo também planeja melhorias conforme interesse da
organização voltados para a analise das melhores praticas identificadas pelo
modelo, implementação de melhorias que foram objetivas no plano de
melhorias, por sua vez, repetir o processo após as ações de melhoria,
tornando-se um processo cíclico.

2.2 Análise critica do Modelo OPM3

Analisaremos as principais criticas referente ao modelo OPM3


atualmente publicadas na literatura, destacamos neste tópico algumas
observações importantes.

Aborda Soler (2005) o modelo OPM3 apresenta-se como sendo um do


caminho seguro e referenciado, capaz de orientar gestores organizacionais em
seus investimentos na área de projetos, sendo um modo eficaz de propor
mudanças destinadas à melhoria da gestão de projetos. Soler (2005) destaca
alguns pontos críticos:

. Falta de tradução do modelo para o Português, dificulta o entendimento


dos participantes e a aplicação do modelo;

. Ausência de referência de processos para os domínios de Programa e


Portfólio, tal qual existe para o domínio de Projetos na forma de Guia PMI-
PMBoK, ficando desprovido de um guia de referencia;

. Questionário de avaliação considerado repetitivo e burocrático;


23

. Ausência de um grau mensurável associado à avaliação de


maturidade,tal como estabelecem outros modelos de maturidade, dificulta o
entendimento, a comunicação interna e o estabelecimento de metas
mensuráveis e compromissos para o aprimoramento da maturidade
organizacional através do OPM3.

Entretanto Carvalho (2005) visualiza as vantagens e desvantagens do


modelo, sinalizando as vantagens e desvantagens:

Vantagens:
. Fornecimento de CheckList;
. Avaliação do grau de maturidade;
. Identificar competências nos indivíduos e da organização;
. Ênfase na aderência estratégica com a organização.

Desvantagens:
. Inexistência de questionário no estagio em que foi utilizado;
. Os processos e áreas de gerenciamento de projetos não estão
explícitos;
. Falta de aplicações para base comparatória;
. As comparações percentuais carecem de rigor estatístico;
. A equipe do projeto não possui a atenção deseja.

Comenta Saguir (2006) o autor identifica uma redundância no diretório


de melhores práticas e a indicação para transformar 456 melhores práticas de
586 do modelo de 38 melhores práticas típicas, reduzindo o volume total do
diretório para 168. Avalia também que o questionário o questionário possui
numero elevado de perguntas, sendo sua redução um fator importante,
consequentemente elaborar perguntas mais eficazes.
24

CAPÍTULO III

ESCRITORIOS DE PROJETOS: IMPLANTAÇAO E A


INTERFACE DA MEDIÇAO DE MATURIDADE

Segundo CRAWFORD (2001) uma dos principais fatores motivacionais


para implementação dos escritórios de projetos está relacionado com os
fracassas obtidos na organização, conforme cita o autor:

- Gerentes de Projetos não conscientes das diretrizes estratégicas da


organização não alinhando os projetos a estas diretrizes. Isto individualiza os
projetos, tendo grande tendência ao fracasso;

- Os projetos não passam por intenso monitoramento durante sua


execução, por sua vez, medidas para salvaguarda são tomadas tarde demais;

- Falha do treinamento adequado dos gestores;

- Falta de comprometimento e entendimento da importância dos projetos


por parte da alta administração;

- Faltam procedimentos, formalização de processos e ferramentas


eficazes.

Segundo Valeriano (2002 apud Gerhard, 2004), a implantação de um


EGP tem de ser encarado como um projeto dentro de uma empresa, mas não é
um processo simples de ser realizado. Para que esta ferramenta possa ter
sucesso, é necessário muito esforço, pois envolve várias pessoas e necessita-
se de um planejamento cuidadoso para ser bem sucedido, segundo Block
(1998 apud Gerhard, 2004).
25

Para estabelecer um PMO deve-se avaliar o gerenciamento de projetos


na organização, tendo por objetivos alinhados o PMO e a organização em um
objetivo comum. Mullaly (2002) o PMO, para ser corretamente criado, deveria
ter uma missão clara, definida conforme as necessidades de seus clientes, que
precisam ser identificados mesmo antes da missão.

No processo de implantação do PMO buscam-se os recursos


necessários para dar inicio ao escritório de projetos, segundo Crawford (2001)
para o PMO ser implantado deve ser efetuado treinamentos seguidos de
aplicação em projetos reais, que sirvam como piloto. Depois de implantado o
EGP, inicia-se o processo de ampliação do alcance do mesmo, abrangendo
mais projetos, acompanhando e avaliando os projetos. O processo por sua vez,
agora passa por uma fase de melhoria continua em todas as espécies.

O PMO deve ser instalado para lidar com as formas de trabalho da


organização, o PMO deve concentrar-se nos problemas gerenciais que a
formação de tais equipes compreende; por exemplo, deve-se estar preparado
para lidar com pessoas em diferentes fusos horários no mesmo projeto
(BLOCK; FRAME, 1998).

3.1 Maturidade dos Escritórios de Projetos

As organizações como os escritórios de projetos podem ter seus níveis


evolutivos de agregação de valor o negócio conforme avançam suas
competências.

O grau de maturidade de um PMO é resultado do quanto ele é capaz de


gerar valor para seus clientes e para a organização como um todo, sendo
possível supor que a maturidade de um PMO deveria evoluir no sentido de
teruma atuação menos operacional e mais estratégica. Entretanto, uma
avaliação mais cuidadosa pode nos trazer uma visão diferente do que seria o
processo de amadurecimento de um PMO.
26

Para Kendall e Rollins (2003), em síntese, considera-se em estágio


inicial o escritório de projetos a que venha agregar capacidade de super- visão
sobre um ou mais projetos, a fim de garantir profissionalismo e excelência na
aplicação das práticas de gerenciamento de projetos. Nesse estágio, o foco de
atenção do escritório de projetos é o projeto. Já, num segundo estágio, essa
supervisão passaria a ser exercida em múltiplos projetos, buscando uma visão
agregada do desempenho dos diversos gerentes de projetos. O foco seria,
então, os programas. Num terceiro nível, há busca de alinhamento estratégico
dos projetos às metas organizacionais e, nesse sentido, o foco está no portfólio
de projetos.

Ricardo Mansur (2009) define em três níveis a evolução dos escritórios


de projetos, sendo que o primeiro nível é a maturidade 1 (introdutório), onde o
escritório tem o objetivo de supervisionar, controlar e suportar os projetos e
processos. Este nível de maturidade possui três sub-níveis de evolução.

Sub-nível de maturidade 1.1: Foco voltado para a supervisão dos


projetos:priorizando entregas conforme os objetivos de custo, prazo, escopo,
qualidade e satisfação do cliente. Neste nível poucos projetos são gerenciados
e o Escritório de Projeto é formado por apenas um gerente de projetos;

.Sub-nível de maturidade 1.2: Foco voltado para o controle dos


processos:priorizando o padrão de gerenciamento de projetos, sendo repetível
e reprodutível. Neste nível diversos projetos são gerenciados e o Escritório de
Projeto é formado por um time em meio período de trabalho;

.Sub-nível de maturidade 1.3: Foco voltado para ao suporte aos


processos:priorizando capacidades, funcionalidades e habilidades para
conquistar uma governança coerente de projetos. Neste nível surgem os
gerentes de programa se o Escritório de Projeto é formado por um time em
tempo integral.

O segundo nível é a maturidade 2 (intermediário), tem por objetivo


manter um relacionamento maduro e atender os requisitos do negocio,
27

buscando sucesso nas necessidades e objetivos da empresa. Neste nível


existe o uso das capacidades, habilidades e funcionalidades do ambiente de
projetos para alcançar os objetivos do negócio.

O terceiro nível é a maturidade 3 (superior), busca alinhar a estratégia


aos negócios da organização surgindo um processo de melhoria continua e
colaboração corporativa para conquistar os objetivos da organização.

Os três níveis apresentados estão alinhados a um modelo progressivo e


continuo de evolução, que busca atender as necessidades do ambiente de
gestão de projetos e os objetivos da organização. Tal fato faz surgir novas
habilidades e novas capacidades são exigidas ao corpo funcional, sendo de
grande importância o aperfeiçoamento do grupo de gerenciamento de projetos
e da organização em prol das crescentes demandas que surgem e a eficácia
dos objetivos dos negócios.
28

CONCLUSÃO

O presente trabalho demonstra as inúmeras interfaces encontradas no


objetivo de construção do escritório de projetos, avaliando que o mesmo, deva-
se ser implementado de através de um comunicado forma, de forma
transparente, elencando a posição da empresa com sua visão para o escritório
de projetos. Fator que encandeara numa apresentação das expectativas para
sua implantação, realizando um processo de comunicação na organização e
mudança de valores culturais, planejando uma evolução das praticas de
gerenciamento de projetos.

Os escritórios de projetos buscam estar alinhados aos executivos,


aprimorando as estratégias do negocio oferecendo sustentabilidade a
organização, sendo de grande importância uma seleção criteriosa do grupo de
funcionários inseridos no escritório de projetos.

O autor buscou demonstrar a importância do estudo da maturidade no


escritório de projetos, aonde vêm sendo estruturado diversos modelos para
avaliação dos níveis de maturidade das organizações, encontrando na
literatura vários modelos. Os modelos de maturidade, em geral, auxiliam na
tentativa de estabelecer uma visão holística sobre gerenciamento de projetos
nas organizações.

Cabe ressaltar que diversos modelos não se mostram adequados, pois


muitos destes não passaram por uma analise criteriosa e exaustiva
configurações, dessa forma, diversos são os modelos apresentados hoje nas
pesquisas literárias e nas praticas empresarias, deixando uma lacuna na
formalidade de um modelo eficaz e que seja usado como parâmetro para as
organizações e pesquisadores.
29

Observa-se que o modelo OPM3 desenvolvido pelo PMI ainda não está
maduro para servir as estruturas formais das organizações, mesmo assim, é
um grande aliado, sendo um forte modelo para objetivos empresarias.

O PMO é uma estrutura organizacional com importante papel para


entregas a alta administração, tornando-a competitiva no mercado e construindo
aliada aos setores executivos capacidades para melhorias e aprimoramento dos
projetos da organização. Entretanto o PMO deve contar com o apoio da alta
administração, efetivando seu potencial empresarial, transmitindo aos diversos
setores da empresa.

Concluímos assim, a grande importância de medir o grau de maturidade


dos escritórios de projetos, que apresentam uma elevada importância para as
corporações, onde a busca pelas melhores praticas empresarias e o
aperfeiçoamento de processos é essencial para que as organizações se
mantenham competitivas no merda.

Muitos são os modelos de analise, acreditamos que no futuro próximo,


seja construído um modelo padrão, para que a discussão na literatura a respeito
de maturidade seja mais focada, mas reconhecemos que o estudo do mesmo
tem tomado espaço no mercado empresarial e acadêmico, fato importante e
para se comemorar, pois este é responsável por grandes melhorias nos
negócios.
30

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

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26 - ZAGUIR, N. A.; MARTINS, M. R. Revisão crítica do OPM3: um estudo de


redundâncias. XXVI ENEGEP. Fortaleza, CE 2006.
34

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

Abordagens do EGP 10

1.1 – Tipos e funções do PMO 13

CAPÍTULO II

Maturidade em Gerenciamento de Projetos 17

2.1 – Modelo OPM3 20

2.2 – Análise crítica do modelo OPM3 22

CAPÍTULO III

Escritórios de Projeto: Implantação e a interface da medição da maturidade


24

3.1 – Maturidade dos Escritórios de Projetos 25

CONCLUSÃO 28

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 30

ÍNDICE 34
35

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