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Lâmpada de plasma, ilustrando alguns dos mais complexos fenômenos de um plasma, incluindo a filamentação.
As cores são resultado da relaxação de elétrons em estado de excitação para estados de menor energia, quando
eles se recombinam com os íons. Esses processos emitem luz num espectro característico do gás sendo excitado.
O plasma foi primeiramente identificado em um tubo de Crookes e descrito por Sir William
Crookes em 1879 (ele o denominava "matéria radiante").[nota 1] A natureza da matéria do
"raio catódico" do tubo de Crookes foi depois identificada pelo físico britânico Sir J.J.
Thomson em 1897[nota 2] e chamado de "plasma" em 1928 por Irving Langmuir,[3] devido à
capacidade que o plasma das descargas elétricas tem de se moldar dentro dos tubos
onde ele é gerado.[4] Langmuir escreveu:
Tempestade elétrica.
Lâmpadas de néon geram luz graças ao plasma que existe no seu interior.
Um rastro de plasma do ônibus espacial Atlantis durante a reentrada na Atmosfera da Terra, vista desde a Estação
Espacial Internacional.
Por apresentar-se num estado fluido similar ao estado gasoso, o plasma é comumente
descrito ou como o "quarto estado de agregação da matéria" (os três primeiros sendo
sólido, líquido e gasoso). Mas essa descrição não é muito precisa, pois a passagem de um
gás para a forma de plasma não ocorre através de uma transição de fase bem definida, tal
como nas transições do estado sólido para líquido e deste para gás. De todo modo, o
plasma pode ser considerado como um estado distinto da matéria, caracterizado por
possuir um número de partículas eletricamente carregadas que é suficiente para afetar
suas propriedades e comportamento. Os plasmas são bons condutores elétricos, e suas
partículas respondem fortemente a interações eletromagnéticas de grande alcance.[5]
História
O termo "plasma" foi introduzida por Irving Langmuir (Prêmio Nobel de Química em 1932),
quando estava estudando descargas elétricas em vapor de mercúrio, na década de 1920,
no "General Electric Research Laboratory", nos Estados Unidos. Ele notou que as
características do gás ionizado produzido nessas descargas eram razoavelmente
uniformes em todo o seu volume e que ele se moldava à forma do tubo onde era
produzido.
Plasmas comuns
Os plasmas são, de longe, os mais comuns estados da matéria do universo, tanto em
massa como em volume.[nota 3] Todas as estrelas são feitas de plasma e mesmo o espaço
entre as estrelas é preenchido com um plasma, embora muito esparso. No Sistema Solar, o
planeta Júpiter possui a maior parte dos não plasmas, apenas 0,1% da massa e 10−15%
do volume no interior da órbita de Plutão. Grãos muito pequenos no interior de um plasma
gasoso também assumem uma carga resultante negativa, de modo que eles podem atuar
como um componente iônico fortemente negativo do plasma.
Aqueles encont rados em t elas de plasma, inclusive TVs. Raios O Sol e out ras est relas
(plasmas aquecidos por fusão nuclear)
Int erior de lâmpadas fluorescent es (luz de baixa energia), sinais de neônio.[11] Raios globulares
O vento solar
Exaust ão de foguet es e propulsores de íons. Fogo de sant elmo
O meio int erplanet ário
A área adiant e do escudo t érmico de uma nave espacial, durant e a reent rada na at mosfera t errest re. Sprites
(espaço ent re planet as)
Int erior da descarga de corona de um gerador de ozônio. A ionosfera
O meio int erest elar
Pesquisa de energia de fusão nuclear. A aurora polar (espaço ent re sist emas de est relas)
O arco elét rico em uma lâmpada a arco volt aico, um arco de solda ou um maçarico de plasma. Os blue jet s / blue O meio int ergaláct ico
st art ers (espaço ent re galáxias)
Globo de plasma.
Os elves O t ubo de fluxo Io - Júpit er
Arcos produzidos em bobinas de Tesla (t ransformadores ressonant es de núcleo de ar ou bobinas int erruptoras que produzem arcos
similares a raios, mas com corrent e alt ernada, em vez de elet ricidade est át ica). O fogo-fát uo Discos de acreção
Plasmas ut ilizados na fabricação de circuitos int egrados, inclusive gravação iônica reat iva, pulverização catódica, limpeza superficial por Nebulosas int erest elares
plasma e deposição de vapor químico induzida por plasma.
Plasmas produzidos por lasers, encont rados quando lasers de alt a pot ência int eragem com mat eriais.
Plasmas indut ivos, t ipicament e formados em gás argônio para espect roscopia de emissão ópt ica ou espect romet ria de massa.
Plasmas magnet icament e induzidos, t ipicament e produzidos ut ilizando-se micro-ondas como método de acoplamento ressonant e.
Definição de um plasma …
Faixas dos plasmas. A densidade aumenta para cima, a temperatura aumenta para a direita. Os elétrons livres em
um metal podem ser considerados um plasma de elétrons.[16]
Tempo de vida 10−12 s (plasma produzido por laser) at é 101 s (chama solar) at é
em segundos 107 s (luzes fluorescent es) (~19 OG) 1017 s (plasma int ergaláct ico) (~16 OG)
Densidade
107 m−3 at é 1 m−3 (meio int ergaláct ico) at é
em part ículas por
1032 m−3 (plasma em confinamento inercial) 1030 m−3 (núcleo est elar)
met ro cúbico
Campos magnéticos 10−4 T (plasma de laboratório) at é 10−12 T (meio int ergaláct ico) at é
em t eslas 103 T (plasma de pulso) 1011 T (perto de est relas de nêut rons)
Grau de ionização …
Temperaturas …
Em função das temperaturas relativas dos elétrons, íons e partículas neutras, os plasmas
são classificados como "térmicos" ou "não térmicos". Plasmas térmicos possuem elétrons
e partículas pesadas à mesma temperatura, isto é, eles estão em equilíbrio térmico entre
si. Plasmas não térmicos, por outro lado, possuem íons e átomos neutros a uma
temperatura muito menor (normalmente temperatura ambiente), enquanto os elétrons são
muito mais "quentes".
Potenciais …
O raio é um exemplo de plasma presente na superfície da Terra. Tipicamente, um raio descarrega 30.000 amperes
a até 100 milhões de volts e emite luz, ondas de rádio, raios X e até raios gama.[19] As temperaturas do plasma num
raio podem atingir ~28.000 kelvin e as densidades de elétrons podem exceder 1024 m−3.
Como os plasmas são muito bons condutores, os potenciais elétricos têm um papel
importante. O potencial médio que existe no espaço entre partículas carregadas,
independentemente da questão de como ele pode ser medido, é chamado de "potencial de
plasma" ou "potencial do espaço". Se um eletrodo é inserido em um plasma, o seu
potencial em geral ficará consideravelmente abaixo do potencial do plasma, devido à
chamada bainha de Debye. A boa condutividade elétrica dos plasmas faz com que os seus
campos elétricos sejam muito pequenos. Disso resulta o importante conceito de "quase
neutralidade", que diz que a densidade das cargas negativas é aproximadamente igual à
das cargas positivas para grandes volumes de plasma (ne = <Z>ni), mas na escala do
comprimento de Debye pode haver desequilíbrio de cargas. No caso especial em que
camadas duplas são formadas, a separação das cargas pode se estender por algumas
dezenas de comprimentos de Debye.
A magnitude dos potenciais e campos elétricos pode ser determinada por outros meios do
que simplesmente encontrando-se a densidade de carga resultante. Um exemplo comum é
assumir que os elétrons satisfazem a relação de Boltzmann:
Diferenciando-se esta relação, obtém-se um meio para calcular o campo elétrico a partir
da densidade:
.
É possível produzir um plasma que não seja quase neutro. Um feixe de elétrons, por
exemplo, só tem cargas negativas. A densidade de um plasma não neutro deve geralmente
ser muito baixa, pois de outra forma ele será dissipado pela força eletrostática de
repulsão.
Magnetização …
Diz-se que um plasma com um campo magnético forte o suficiente para influenciar o
movimento das partículas carregadas está magnetizado. Um critério quantitativo comum é
que uma partícula em média completa pelo menos um giro em torno do campo magnético
antes de participar de uma colisão, isto é, ωce/νcoll > 1, onde ωce é a "frequência de giro do
elétron" e νcoll é a "taxa de colisão do elétron". Ocorre frequentemente de os elétrons
estarem magnetizados e os íons não. Plasmas magnetizados são anisotrópicos,
significando que as suas propriedades na direção do campo magnético são diferentes
daquelas na direção perpendicular a ele. Enquanto os campos elétricos nos plasmas são
geralmente pequenos devido à alta condutividade, o campo elétrico associado a um
plasma movendo-se num campo magnético é dado por E = −v x B (onde E é o campo
elétrico, v é a velocidade e B é o campo magnético) e não é afetado pela bainha de
Debye.[20]
Reproduzir
conteúdo
Vídeo: A remanescente da supernova de Tycho, uma enorme bola de plasma em expansão. A camada externa
mostrada em azul é emissão de raio-X por elétrons em alta velocidade.
Filamentação …
Estrutura celular …
Placas estreitas com gradientes bruscos podem separar regiões com diferentes
propriedades como magnetização, densidade e temperatura, resultando em regiões
similares a células. São exemplos a magnetosfera, a heliosfera e a corrente heliosférica
difusa. Como escreveu Hannes Alfvén: "Do ponto de vista cosmológico, a mais importante
descoberta recente da pesquisa espacial é provavelmente a estrutura celular do espaço.
Como foi visto em todas as regiões do espaço acessíveis a medições in situ, há um
número de 'paredes celulares', placas de correntes elétricas que dividem o espaço em
compartimentos com diferentes magnetização, temperatura, densidade, etc.".[29]
Plasma ultrafrio …
Uma vantagem dos plasmas ultrafrios é a sua condição inicial bem caracterizada e
ajustável, incluindo o seu tamanho e a temperatura do elétron. Mudando-se o comprimento
de onda do laser ionizador, a energia cinética dos elétrons liberados pode ser ajustada
para tão baixo quanto 0,1 K, um limite imposto pela largura da banda de frequência do
pulso de laser. Os íons herdam as temperaturas em milikelvin dos átomos neutros, mas
são rapidamente aquecidos por um processo conhecido como aquecimento por desordem
induzida. Este tipo de plasma ultrafrio não equilibrado evolui rapidamente e apresenta
muitas outras características interessantes.[30]
Descrições matemáticas
Modelos de fluido
Modelos de fluidos descrevem o plasma em termos de quantidades simplificadas, como
densidade e velocidade média em cada posição. Um modelo de fluido simples,
magnetoidrodinâmica, trata o plasma como um único fluido governado por uma
combinação das equações de Maxwell e de Navier-Stokes. Uma descrição mais geral é a
do plasma de dois fluidos, em que os íons e elétrons são descritos separadamente. Os
modelos de fluidos frequentemente são acurados quando o grau de colisões é
suficientemente alto para manter a distribuição da velocidade do plasma próxima à
distribuição de Maxwell-Boltzmann. Como os modelos de fluidos geralmente descrevem o
plasma em termos de um único fluxo a uma determinada temperatura em cada localização
espacial, eles não podem capturar estruturas espaciais da velocidade, como raios de luz
ou camadas duplas, nem resolvem efeitos de partículas em ondas.
Modelos cinéticos …
Plasmas artificiais
A maioria dos plasmas artificiais é gerada pela aplicação de campos elétricos e/ou
magnéticos. Os plasmas gerados em laboratório e para uso industrial podem geralmente
ser categorizados por:
O tipo de fonte de força usada para gerar o plasma - corrente contínua, radiofrequência e
micro-ondas.
A pressão a que eles operam - pressão de vácuo (< 10 mTorr ou 1 Pa), pressão
moderada (~ 1 Torr ou 100 Pa), pressão atmosférica (760 Torr ou 100 kPa).,
O grau de ionização no interior do plasma - total, parcial ou fracamente ionizado.
As relações de temperatura no interior do plasma - plasma térmico (Te = Tion = Tgas),
plasma não térmico ou "frio" (Te >> Tion = Tgas).
A configuração do eletrodo usado para gerar o plasma.
A magnetização das partículas no interior do plasma - magnetizado (tanto íons quanto
elétrons são capturados em órbitas de Larmor pelo campo magnético), parcialmente
magnetizados (os elétrons, mas não os íons, são capturados pelo campo magnético),
não magnetizados (o campo magnético é fraco demais para capturar as partículas em
órbitas, mas pode gerar forças de Lorentz).
A aplicação.
Assim como há muitos usos para o plasma, há várias formas para a sua geração,
entretanto um princípio é comum a todos eles: deve haver fornecimento de energia para
produzi-lo e sustentá-lo.[33] O plasma é gerado quando uma corrente elétrica é aplicada
através de um gás ou um fluido dielétrico (um material não condutor de eletricidade), como
pode ser visto na imagem abaixo, que mostra um tubo de gás como um exemplo (corrente
contínua usada por simplicidade)
Processo de ionização em cascata. Elétrons são ‘e−’, átomos neutros ‘o’, e cátions ‘+’.
Plasmas capacitivos: similares aos plasmas de descarga luminescente, mas gerados por
campos elétricos RF de alta frequência, tipicamente 13,56 MHz. Eles diferem da descarga
luminescente em que as bainhas são muito menos intensas. São largamente utilizados em
microfabricação e na produção de circuitos integrados na gravação por plasma e na
deposição de vapor químico induzida pelo plasma.[41]
Plasmas indutivos: similares aos capacitivos e com aplicações similares, mas o eletrodo
consiste de uma bobina revestindo o volume da descarga, que indutivamente excita o
plasma.
Plasmas aquecidos por ondas: similares aos capacitivos e indutivos, no sentido de que são
gerados tipicamente por radiofrequência ou micro-ondas, mas são aquecidos tanto por
meios eletrostáticos quanto eletromagnéticos.
Pressão atmosférica …
Descarga de arco: descarga térmica de alta potência e temperatura muito alta (~ 10 000 K).
Pode ser gerado utilizando-se várias fontes de energia. É comumente usado em processos
metalúrgicos, como, por exemplo, para fundir rochas contendo Al2O3 para produzir
alumínio.
Descarga de corona: descarga não térmica gerada pela aplicação de alta tensão em
eletrodos de ponta aguda. É comumente usado em geradores de ozônio e precipitadores
de partículas.
Descarga de barreira dielétrica: descarga não térmica gerada pela aplicação de altas
tensões em pequenos espaços, enquanto um revestimento não condutor impede a
transição da descarga de plasma em um arco. É com frequência chamado
inadequadamente "descarga de corona" na indústria e tem aplicação similar a esta. É
também largamente utilizado no tratamento de tecidos.[42] A aplicação da descarga em
tecidos sintéticos e plásticos finaliza a superfície e permite a aderência de tintas, colas e
materiais similares.[43]
Descarga capacitiva: plasma não térmico gerado pela aplicação de radiofrequência (por
exemplo, de 13,56 MHz) a um eletrodo, com um eletrodo aterrado mantido a uma
separação da ordem de 1 cm. Essas descargas são normalmente estabilizadas usando-se
um gás nobre como o hélio ou o argônio.
Aplicações
Uma das motivações para o desenvolvimento da Física de Plasma veio da investigação do
processo de fusão termonuclear para produção de energia. Para que núcleos leves se
fundam, produzindo energia a partir do processo de fusão nuclear, é necessário que
colidam com energia suficiente para vencer a repulsão coulombiana, ou seja, que tenham
energia suficiente para se aproximarem uma distância da ordem do raio nuclear, apesar da
repulsão eletrostática entre eles. Os estudos iniciais demonstraram que não era viável
utilizar aceleradores de partículas para este fim, porque a energia gasta para acelerar os
núcleos reagentes é superior à energia obtida com o processo de fusão, de forma que não
há ganho energético no processo completo.
No entanto, é possível conseguir ganho fazendo que o processo de fusão ocorra num gás
altamente aquecido porque, devido à distribuição Maxwelliana de energia entre partículas,
numa temperatura suficientemente alta, haverá sempre partículas com energia suficiente
para vencer a barreira coulombiana e se fundirem. Basicamente a temperatura do gás tem
que ser alta o suficiente para que a energia térmica seja da ordem da energia de repulsão
coulombiana e a energia produzida pelas reações de fusão seja maior que a perdida por
radiação, em particular radiação de bremsstrahlung. Isso fez com que a pesquisa para
desenvolvimento de reatores à fusão levasse a um rápido avanço da Física de Plasma, nas
quatro últimas décadas.
Ver também
Comprimento de Debye
Magnetoidrodinâmica
Nikola Tesla
Plasma de quarks-glúons
Notas
1. Crookes apresentou uma palestra na Associação Britânica para o Avanço da Ciência,
em Sheffield, em 22 de agosto de 1879 [1] [2]
2. Anunciado em sua palestra noturna no Royal Institution, de Londres, em 30 de abril de
1897, e publicado no Philosophical Magazine.[2]
3. Afirma-se com frequência que 99% do material no universo visível é plasma.[9][10]
Essencialmente, toda a luz visível que chega do espaço vem de estrelas, que são
plasmas com uma temperatura tal que elas irradiam fortemente nos comprimentos de
onda visíveis. A maior parte da matéria comum do universo, porém, se encontra no
espaço intergaláctico, que também é um plasma, mas muito mais quente, de modo que
ele irradia principalmente como raios X. O consenso científico atual é de que cerca de
96% da densidade de energia total do universo não é plasma ou qualquer outra forma
de matéria comum, mas uma combinação de matéria escura fria e energia escura.
4. O material atravessa vários 'regimes' ou estágios (por exemplo, saturação, ruptura,
luminescência, transição e arco térmico) à medida que a tensão elétrica é aumentada
sob a relação tensão-corrente. A tensão atinge o seu máximo no estágio de saturação e
a partir daí passa por flutuações nos vários estágios, enquanto a corrente aumenta
progressivamente por todo o ciclo.[35]
5. Na literatura, não parece haver uma definição estrita sobre onde se localiza a fronteira
entre um gás e o plasma. Entretanto, basta dizer que a 2000°C as moléculas de gás se
tornam atômicas e ionizadas a 3000°C e "neste estado, o gás tem um viscosidade
similar a um líquido a pressão atmosférica e as cargas elétricas livres conferem
condutividades elétricas relativamente altas que podem se aproximar das de metais."[36]
. Note que plasmas não térmicos ou não equilibrados não são tão ionizados e têm
densidades energéticas menores, logo a temperatura não é distribuída por igual entre
as partículas, com o que algumas pesadas permanecem 'frias'.
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Ligações externas
Livros e notas de aula sobre física de plasma
Plasmas: o quarto estado da matéria
Ciência dos Plasma e Tecnologia
Plasma na Internet - uma lista de links relacionados.
Introduction to Plasma Physics: Curso de pós-graduação de Richard Fitzpatrick |M.I.T.
Introduction por I.H.Hutchinson
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