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Outro tipo de singularidade previsto pela relatividade geral seria um buraco negro: certas
estrelas, após acabar o seu combustível necessário para a fusão nuclear, entram em um
colapso gravitacional, desabando sua massa em direção ao seu centro, formando além de
determinado ponto de densidade um buraco negro, dentro do qual existiria uma
singularidade (coberto com um horizonte de eventos), para onde toda a matéria próxima
fluiria. Estas singularidades são singularidades de curvatura.[4]
Interpretação
Simulação animada da lente gravitacional causada por um buraco negro de Schwarzschild passando em um
horizonte com uma galáxia de fundo.
Ocorrência de singularidades
As singularidades são importantes porque sua existência supõe uma falha ou interrupção
das predições da teoria da relatividade geral. Tanto a descrição do espaço-tempo como
da matéria feita pela teoria da relatividade não podem ser corretas próximo de uma
singularidade. Inclusive algumas teorias alternativas à relatividade geral como a teoria
relativista da gravitação não conduzem ao surgimento de singularidades.
Desse limite quântico se deve esperar que igualmente a teoria da relatividade deve ser
adequada quando prediz uma curvatura da ordem de lP−2 coisa que ocorre muito próximo
das singularidades de curvatura como as existentes dentro dos vários tipos de buraco
negro.
Tipos de singularidades
Geometricamente as singularidades podem ser:
Singularidades nuas: existem casos nos buracos negros onde devido a altas cargas ou
velocidades de giro, a zona que rodeia a singularidade desaparece (em outras palavras o
horizonte de eventos) deixando a esta visível no universo que conhecemos. Supõe-se
que este caso seja proibido pela "regra do censor cósmico", que estabelece que toda
singularidade deve estar separada do espaço.
Singularidades dentro de buracos negros.
De outro modo, a matéria se comprime até ocupar uma região inimaginavelmente pequena
ou singular, cuja densidade em seu interior resulta infinita. Significa que tudo aquilo que cai
dentro do horizonte de eventos é tragado, "devorado" por um ponto que poderíamos
denominar "sem retorno", e isto é tão assim que nem a luz pode escapar deste fenômeno
celeste.
Não pode escapar porque a força da gravidade é tão grande que nem sequer a luz viajando
a 300 000 km/s o consegue, porque a enorme atração afeta de tal modo a luz que os
feixes luminosos emitidos se desviam de sua trajetória inclinando-se tanto em direção à
deformação que já não podem escapar. Neste caso, a velocidade de escape ou velocidade
de fuga tornou-se maior em valor que a velocidade da luz. Segundo a teoria da relatividade
de Einstein, como nada pode viajar a uma velocidade maior que a da luz no vácuo nada
pode escapar.
Ver também
Relatividade geral
Buraco negro
Singularidade nua
Referências
1. «Blackholes and Wormholes»
2. Claes Uggla (2006). «Spacetime Singularities» . Einstein Online. 2 (1002). Consultado
em 12 de janeiro de 2017. Arquivado do original em 24 de janeiro de 2017
3. Curiel, Erik & Peter Bokulich. «Singularities and Black Holes» . Stanford Encyclopedia of
Philosophy. Center for the Study of Language and Information, Stanford University.
Consultado em 26 de dezembro de 2012
4. Hawking, Stephen. «The Beginning of Time» . Stephen Hawking: The Official Website.
Cambridge University. Consultado em 26 de dezembro de 2012
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