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Física
1.3.1.2. 1.3.2.2.
Partícula C. Se o movimento é retardado, o Identificar a equação deste tipo de movi-
módulo da velocidade tem de estar a diminuir mento.
e se se move no sentido negativo, o valor da Nos primeiros 10 segundos, a partícula tem
velocidade tem de ser negativo. movimento uniformemente variado (inicial-
Assim, a análise dos gráficos permite concluir mente retardado e depois acelerado). A equa-
que de t = 0 s até t1, apenas a partícula C pos- ção geral deste tipo de movimento é
1
sui movimento retardado no sentido negativo x = x0 + v0t + at2
2
da trajetória.
Determinar o valor da aceleração.
1.3.1.3.
Dv -20 - 10
Partícula D. Entre os instantes t = 0 s até t1 a a= §a= § a = -2,0 m s-2
Dt 15 - 0
variação da velocidade não é constante. Se a
Obter a equação do movimento para este
variação da velocidade não é constante é por-
movimento.
que a resultante das forças que atuaram na Substituindo valores, obtém-se:
partícula nesse intervalo de tempo não foi 1
constante. x = 20 + 10t + (-2,0)t2 §
2
1.3.1.4. § x = 20 + 10t - t2 (SI)
Partícula C ou E. Se a resultante das forças Esboçar o gráfico correspondente à equa-
tem sentido contrário à velocidade, o movi- ção.
mento tem de ser retardado nesse intervalo Esboçando o gráfico verifica-se que a partícula
de tempo. Para as partículas C e E, o módulo inverte o sentido do movimento no instante
do valor da velocidade está a diminuir nesse t = 5 s e passa na origem da trajetória no ins-
intervalo de tempo. Assim, o movimento é re- tante t = 11,7 s.
tardado entre t = 0 s e t1. 1.4.1.
1.3.2. Determinar o valor da força gravítica.
M*m
x0 = 20 m; v0 = 10 m s-1, v2 = - 20 m s-1, Fg = G
r2
t1 = 5 s e t2 = 15 s
6 * 1024 * 100,0
1.3.2.1. Fg = 6,67 * 10-11 §
(6,4 * 106)2
Determinar o valor do deslocamento.
§ Fg = 997,1 N
Partindo da área definida no gráfico veloci-
Caracterizar a força gravítica.
dade-tempo podemos obter o valor do deslo-
A força gravítica a que o corpo está submetido
camento da partícula no intervalo de tempo
tem a direção da reta que passa pelo corpo e
considerado. Assim: pelo centro de massa da Terra, sentido do
Dx = A1 + (- A2), sendo A1 a área definida no corpo para o centro da Terra, aplicada no
gráfico no intervalo de tempo [0 ; t1] s e A2 a corpo e intensidade 997,1 N.
área correspondente ao intervalo de tempo 1.4.2.
[t1 ; t2] s. (B)
b*h 5 * 10 Determinar a expressão da força gravítica
A1 = § A1 = § A1 = 25
2 2 em X.
b*h 10 * 20 M*m mX * m
A2 = § A2 = § A2 = 100 Fg = G § Fg(X) = G §
2 2 r 2
rX2
2mT * m
Dx = 25 + (-100) = -75 m § Fg(X) = G §
(2rT)2
Determinar a posição final.
1 mT * m
Dx = xf - xi § xf = Dx + xi § § Fg(X) = G §
2 rT2
§ xf = -75 + 20 § xf = -55 m
1
No instante t = 15 s a partícula E estava na po- § Fg(X) = Fg(Terra)
2
sição -55 m.
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V
G*M 2.5.1.
§v= Determinar o valor de Fg que atua na caixa
r
Substituir os dados na equação deduzida. quando está na superfície de Marte.
M*m
V V
G*M 6,67 * 10-11 * 2 * 1030 Fg = G §
v= §v= r2
r 7,8 * 1011
v = 1,31 * 10 m s = 13,1 km s-1
4 -1 6,42 * 1023 * 40,0
§ Fg = 6,67 * 10-11
O valor da velocidade orbital de Júpiter em torno (3,4 * 106)2
do Sol é 1,31 * 104 m s-1, ou seja, 13,1 km s-1. Fg = 148,2 N
2.2.3. Determinar o valor de Fg que atua na caixa
Na alínea anterior consideramos que a traje- quando está na superfície de Saturno.
tória de Júpiter em torno do Sol é circular, M*m
Fg = G §
quando na realidade tem a forma de uma r2
elipse. 5,70 * 1026 * 40,0
§ Fg = 6,67 * 10-11
2.3. (C) A velocidade é tangente à trajetória, a ace- (6 * 107)2
leração e a força centrípeta têm a direção ra- Fg = 422,4 N
dial e ambas são dirigidas do centro de massa Concluir com base nos cálculos.
da Terra para o centro de massa do Sol. A caixa fica sujeita a uma força gravítica mais
2.4. (A) Afirmação verdadeira. O período de rota- intensa quando se encontra à superfície de Sa-
ção dos pontos A, B e C coincide com o período turno.
de rotação de Júpiter. Assim, todos esses pon- 2.5.2.
tos têm o mesmo período de rotação. Como a (A) Na expressão do valor da força gravítica, a
frequência é o inverso do período, então, se variável distância aparece no denominador e
todos esses pontos têm o mesmo período ao quadrado. Assim, quando a distância entre
também vão ter a mesma frequência. o centro de massa dos corpos que interagem
(B) Afirmação verdadeira. O valor da veloci- passa para o dobro, mantendo-se as outras
dade angular é diretamente proporcional à variáveis, a força gravítica diminui para um
frequência, w = 2p f . Se a frequência é igual quarto do valor inicial.
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V V
4p2r 3 r3 § v = 30 m s-1.
§T= § T = 2p
G*M G*M Analisando os gráficos velocidade-tempo, ve-
Calcular o período orbital expresso em uni- rifica-se que o único que contempla os valores
dades SI. de velocidade é o (B).
Substituindo na equação anterior, obtém-se 3.2. h = 150 cm = 1,50 m e v0 = 40 m s-1.
V
(6,99 * 106)3 3.2.1.
T = 2p §
6,67 * 10-11 * 6 * 1024 Cada gota comporta-se como um projétil lan-
§ T = 5801,5 s çado horizontalmente.
Exprimir o tempo determinado em horas. Identificar as equações do movimento.
1h T (h) Equações do movimento:
= § T (h) = 1,61 h x = x0 + v * t (na horizontal)
3600 s 5802 s
1
O período do movimento expresso em horas é y = y0 + v0t + at 2 (na vertical)
1,61 h. 2
2.6.3. Determinar o tempo de voo de cada gota de
(D) Tanto a força gravítica como a velocidade água.
manterão o seu valor constante, apesar de va- Dado que a superfície é horizontal, o alcance
riarem em direção. Dado que o módulo dessas será a posição x no instante em que a gota de
grandezas é constante porque as massas são água chega ao solo. Verticalmente, a gota de
constantes e o raio da órbita também, a única água “desceu” 1,50 m, já que era a altura da
opção correta é a (D). saída de água da agulheta e quando chegar ao
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solo, y = 0 m. Admitindo o referencial orien- som emitido pela sirene é uma onda mecânica
tado verticalmente para cima, a aceleração e longitudinal. Onda mecânica porque necessita
gravítica terá sentido contrário ao positivo do de um meio material para se propagar e longi-
referencial, pelo que o seu escalar nesse refe- tudinal porque as partículas do meio oscilam na
rencial será negativo. Assim, mesma direção em que a onda se propaga.
V
1,5 3.3.2.
0 = 1,50 + (-10)t2 § t = § t = 0,39 s
10 (B) A equação geral de um movimento harmó-
Determinar o alcance de cada gota de água. nico sinusoidal é x = A sin (w.t) (m)
x = 0 + 40 t § x(t = 0,39 s) = 40 * 0,39 § Identificar a amplitude.
§ x(t = 0,39 s) = 15,6 m Por comparação com a equação dada, concluí-
O alcance médio de cada gota de água é cerca mos que a amplitude é 2 * 10-3 m.
de 15,6 m (desprezando a resistência do ar). Determinar a frequência, o período e o com-
3.2.2. primento de onda.
Identificar o sistema como um sistema con- Por outro lado, w = 2p f § 2p f = 2,0p * 103 §
servativo. § f = 103 Hz.
Desprezando a resistência do ar, durante o 1 1
Como T = §T= § T = 0,0010 s
movimento das gotas de água, a única força f 1000
que atua é o peso da gota e esta força é con- l
Dado que v = § l = 343 * 0,0010 §
servativa. Tal significa que essa força mesmo T
realizando trabalho não faz variar a energia § l = 0,343 m.
mecânica do sistema. Com base nos cálculos realizados e na análise
Determinar o valor da velocidade pela con- feita, conclui-se que a única opção correta é a
servação de energia mecânica. (B).
Em(inicial) = Em(final) § 3.3.3.
§ Ec(i) + Ep(i) = Ec(f) + Ep(f) § (C) A intensidade do som é tanto maior quanto
1 1 maior for a amplitude de vibração e o som é
§ mv2i + mghi = mv2f + mghf §
2 2 oo tanto mais grave quanto menor for a frequên-
0 cia de vibração. Assim, a amplitude terá de au-
1 1 mentar e a frequência de diminuir.
§ m * 40,02 + m * 10 * 1,50 = mv2f §
2 2 3.4.1.
§ vf = 40,4 m s-1 Obtém-se uma estimativa da altura da coluna
O valor da velocidade das gotas de água ao atin- de líquido que a esfera atravessa, calculando
girem o solo é aproximadamente 40,4 m s-1. a área definida no gráfico velocidade-tempo.
3.2.3. Calcular a área de cada quadrícula.
Dado que o alcance de um projétil lançado ho- Nesse gráfico, cada quadrícula tem uma área
rizontalmente é tanto maior quanto maior for o de 0,05 * 1,0 = 0,05
tempo de voo e este também aumenta com a Calcular a área total.
altura de que é lançado o projétil, uma sugestão Contando o número de quadrículas subjacen-
que poderia ser dada ao bombeiro é que subisse tes ao gráfico, determina-se a área total apro-
para cima do depósito da água do carro. Assim, ximada
a água estaria a ser lançada de uma altura su- n.° de quadrículas ] 13
perior pelo que o tempo de voo aumentaria e, Área total ] 13 * 0,05 = 0,65
consequentemente, a água atingiria um maior Estimar a altura da coluna de líquido.
alcance, podendo já chegar ao foco de incêndio. A altura da coluna de líquido é aproximada-
3.3. As ondas obtidas a partir do “pirilampo lumi- mente 0,65 m ou seja, 65 cm.
noso” são eletromagnéticas e transversais. São 3.4.2.
ondas eletromagnéticas porque não necessitam (A) Afirmação falsa. Durante o movimento da
de um meio material para se propagarem e esfera no líquido além do peso da atua tam-
transversais porque a oscilação ocorre na dire- bém a força de resistência do líquido (força de
ção perpendicular à propagação da onda. Já o viscosidade).
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(G) Afirmação verdadeira. Por exemplo, os sa- A tensão no cabo do elevador no instante
télites de GPS emitem sinais que são de t = 10 s é 8010 N e no instante t = 50 s é 8000 N.
micro-ondas. Usam-nas por estas atravessa- 4.4.1.
rem facilmente a atmosfera terrestre. O aluno que tem razão é o A.
(H) Afirmação falsa. No vazio, toda a radiação Deduzir a expressão do tempo de voo.
eletromagnética se propaga à mesma veloci-
1
dade. Assim, micro-ondas e ondas de rádio y = y0 + v0t + at2
2
propagam-se à mesma velocidade, quando no
Na vertical não há velocidade inicial para ne-
vazio.
nhum dos berlindes (tanto o lançado horizon-
4.3.1.
Verifica-se a lei da inércia ou 1.ª lei de Newton talmente como o que é deixado cair).
quando a velocidade é nula ou quando a velo- Verifica-se que, quando os berlindes atingirem
cidade é constante. o solo, y = 0 m. Como a única força que atua
Como a trajetória do elevador é retilínea e no nos berlindes é o peso, a aceleração dos ber-
intervalo de tempo ]20 ; 80[ s, o valor da velo- lindes é a aceleração gravítica. Considerando
cidade é constante, pode afirmar-se que nesse o referencial vertical orientado positivamente
intervalo de tempo se verifica a lei da inércia. para cima, verifica-se que a = g < 0.
V
4.3.2. 1 2h
(B) No intervalo de tempo [0 ; 20[ s o movi- 0=h+ (-g)t2 § -2h = -gt2 § t =
2 g
mento é uniformemente acelerado e no inter-
Concluir com base na expressão deduzida.
valo ]20 ; 80[ s é uniforme. Por outro lado, o
A expressão do tempo de voo dos berlindes
valor da aceleração no primeiro intervalo de
apenas depende da altura de que é deixado
tempo é 0,0125 m s-2 e no segundo intervalo
cair e do valor da aceleração gravítica. Como
de tempo o valor da velocidade é 0,5 m s-1.
os berlindes verticalmente são “deixados cair”
4.3.3.
da mesma altura e no mesmo local, atingirão
(A) O módulo do valor da aceleração no arran-
que [0 ; 20[ s é igual ao módulo do valor da o solo no mesmo instante. Assim, o aluno A é
aceleração no intervalo de tempo de travagem o aluno que tem razão.
]80 ; 100[ s. Se o módulo da aceleração é 4.4.2.
igual, também o módulo da força resultante é (D) A componente vx da velocidade vai perma-
igual, já que Fr = m * a. necer constante e igual ao valor da velocidade
4.3.4. de lançamento. Já na vertical, a velocidade vai
Determinar a massa total do sistema. variar linearmente com o tempo, dado que se
m(total) = 680,0 + 2 * 60,0 § despreza a resistência do ar. Considerando o
§ m(total) = 800,0 kg eixo de referência (na vertical) orientado posi-
Determinar o módulo da resultante das for- tivamente para cima, o valor da velocidade se-
ças na cabine para t = 10 s e t = 50 s. gundo OY será negativo.
Para t = 10 s: Fr = m * a §
4.5.1.
§ Fr = 800 * 0,0125 § Fr = 10,0 N
(A) O ângulo de incidência é 50° e é igual a q1.
Para t = 50 s: uma vez que a velocidade é cons-
Por outro lado, q2 e q3 são ângulos comple-
tante, a resultante das forças é nula.
mentares, pelo que têm a mesma amplitude e
Determinar o módulo da tensão que atua na
terá de ser menor que 50° já que q2 é o ângulo
cabine para t = 10 s e t = 50 s.
» =T
Para t = 10 s: F »+P»±F =T-P§ de refração de um ângulo incidente de 50°,
r r
§ T = P + Fr § T = 800 * 10 + 10,0 § quando a luz passa do ar para o vidro. Por úl-
§ T = 8010 N timo, q1 = q4 porque q1 é igual ao ângulo de in-
» =T
Para t = 50 s: F »+P
»±F =T-P§ cidência e o raio que emerge do vidro para o ar
r r
§ 0 = T - P § T = P § T = 800 * 10 § é paralelo ao raio que incide no vidro e que dá
§ T = 8000 N origem à refração.
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4.5.2. 5.1.2.
Aplicar a lei de Snell-Descartes. De acordo com Aristóteles, a velocidade de um
nvidro sin q3 = nar sin 90 ° § corpo em queda livre era constante. Assim, o
§ 1,5 sin q3 = 1,1 § gráfico seria:
1 v
§ sin q3 = ± q3 = 41,8°
1,5
Concluir com base nos cálculos t
ao aparelho de medida.
5.1.3.
Cada divisão corresponde 0,10 ms. Como cada
Uma frase do texto que pode evidenciar que a
uma destas está dividida em 5 partes, a menor Ciência é um processo em construção é:
divisão da escala é 0,02 ms. Como se trata de “Estas ideias andavam já no ar, sim, Galileu
um aparelho de medida analógico, o erro é teve predecessores”.
metade da menor divisão, ou seja, 0,01 ms. 5.2.1.
Exprimir o período atendendo ao erro expe- A velocidade é uma grandeza vetorial. Para
rimental. ficar totalmente caracterizada será necessário
T = (0,40 ¿ 0,01) ms ter em conta o seu módulo, a sua direção e o
4.6.2. seu sentido. Como a velocidade é um vetor com
Determinar a tensão pico a pico. direção tangente à trajetória, não é possível um
A tensão pico a pico será 5 div * 2 V/ div = 10 V corpo mover-se numa trajetória curvilínea e ter
Determinar a tensão eficaz. velocidade constante, já que se não varia em
Upp 10 módulo, varia, pelo menos, em direção.
Uef = § Uef = = 7,1 V
V√2 V√2 5.2.2.
A tensão nos extremos da lâmpada é cerca de Situação A: o corpo está inicialmente em mo-
7,1 V. vimento e a força resultante tem a mesma di-
reção e sentido contrário à velocidade. Como
4.6.3.
têm a mesma direção, a trajetória do corpo vai
(C) A alteração da escala não afeta o sinal.
ser retilínea. Dado que a força tem sentido con-
Assim, continuará a ter o mesmo período.
trário à velocidade inicial, o movimento começa
5. Nada vem do nada por ser uniformemente retardado no sentido da
velocidade e depois inverte o sentido do movi-
5.1.1.
mento e passa a ter movimento uniforme-
No âmbito do texto, o termo “salto” significa mente acelerado no sentido da força exercida.
evolução. Assim, a frase referida traduz que a Situação B: O corpo está inicialmente em mo-
Ciência entre Aristóteles e Galileu sofreu uma vimento e força aplicada não tem a direção da
evolução muito considerável. Por exemplo, o velocidade inicial. Assim, a força exercida fará
conceito de movimento foi clarificado com os com que a trajetória seja curvilínea e por outro
contributos de Galileu. Aristóteles considerava lado fará o valor da velocidade diminuir, já que
que um corpo em queda livre tinha movimento a componente da força na direção da veloci-
uniforme e Galileu admitia que nessa situação dade tem sentido contrário a esta.
o valor da velocidade do corpo aumenta cons- Situação C: O movimento será retilíneo e uni-
tantemente com o tempo (movimento unifor- formemente acelerado no sentido da força
memente variado). aplicada, já que o corpo parte do repouso.
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5.3. (B) Determinar a reação normal para os cor- Na direção horizontal, a resultante das forças
pos A e B. será igual à componente horizontal de F » , ou
1
Corpo A: seja,
» =T
F »+N » +P»+F» F1 cos 20°
r 1
» =F
F » ± ma = F cos 20° § a =
»
A força F pode ser decomposta na direção ho- r 1x 1
m
1
rizontal e na direção vertical, pelo que: Corpo B:
F1y » =N
F » +P»+F »
» =F
F » +F» y, sendo que: sin 20° = § r 2
1 1x 1
F Na direção horizontal, a resultante das forças
F1x será igual à componente horizontal de F » , ou
2
§ F1y = F1 sin 20° e cos 20° = §
F1 seja,
§ F1x = F1 cos 20° F2 cos 20°
» =F
F » ± ma = F cos 20° § a =
r 2x 2
Assim, a equação da resultante das forças m
pode tomar a forma: Concluir com base nas deduções realizadas.
»= T
F »+N » +P
»+F » +F» Os dois corpos vão passar a mover-se com
1x 1y
Na direção vertical, a resultante das forças é acelerações de igual módulo, mas com sentido
nula pelo que a soma das forças e componen- contrários.
tes de forças nesta direção terá de ser nula, 5.3.2.2.
isto é, Determinar o valor da aceleração do bloco
» +P
N »+F» =0 »§N-P–F =0§ B.
1y 1y
§ N = P + F1y § N(A)= P + F1 sin 20° F2 cos 20° 50 * cos 20°
Corpo B: a(B) = § a(B) = §
m 4,0
» =T
F »+N» +P »+F»
r 2 § a(B) = 11,7 m s-2
»
A força F pode ser decomposta na direção ho-
2 O valor da aceleração do bloco B é 11,7 m s-2.
rizontal e na direção vertical, pelo que: Determinar o valor da reação normal.
F2y N(B) = P - F2 sin 20° §
» =F
F » +F» , sendo que: sin 20° = §
2 2x 2y
F § N(B) = 40,0 - 50 sin 20° § N(B) = 23 N
F2x O valor da reação normal que atua é 23 N.
§ F2y = F2 sin 20° e cos 20° = §
F2 5.4.1. (C)
§ F2x = F2 cos 20° 5.4.2.1.
Assim, a equação da resultante das forças A força F» representa a reação normal da su-
1
de forças nesta direção terá de ser nula, isto é, está aplicada no tampo da mesa, tem direção
» +P
N »+F » =0 »§N+F -P=0 »§ vertical e sentido da mesa para o solo.
2y 1y
§ N = P - F1y § N(B) = P - F2 sin 20° De acordo com a figura, |F » | = |F
» |, sendo F
»
1 2 2
Concluir com base nas deduções feitas. o peso do corpo. Assim, a força que é par ação-
Como as forças F » eF» têm a mesma intensi- reação com F » terá valor igual ao peso do
1 2 1
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sentido. Numa trajetória retilínea, um movi- menor que o valor da componente tangencial
mento só é acelerado se a resultante das for- do peso, o bloco desceria o plano com movi-
ças tiver o mesmo sentido da velocidade. mento uniformemente acelerado.
5.5.3. Por outro lado, o valor da reação normal será
m = 400,0 g § m = 0,4000 kg igual à componente normal do peso (compo-
Determinar o valor da aceleração do movi- nente na direção perpendicular à superfície do
mento com base na imagem estroboscópica. plano inclinado). Assim, terá uma intensidade
1 menor que o peso.
x = x0 + v0t + t2
2 5.6.2.
Para o intervalo de tempo [0 ; 3[ s: Dado que é dado o gráfico velocidade-tempo
1 pode-se determinar o espaço percorrido atra-
1,80 = 0 + 0 + a32 § a = 0,40 m s-2 vés da área definida nesse gráfico. Assim, a
2
distância percorrida sobre o plano inclinado
Determinar a resultante das forças que
nas condições referidas corresponde à área no
atuam no carrinho
intervalo de tempo [0 ; 3[ s.
» = m»
F a ± Fr = ma § Fr = 0,4000 * 0,40 §
r
B*h 3 * (0,8 - 0,2)
§ Fr = 1,6 N A= §A= § A = 0,9
2 2
O valor da força resultante é 1,6 N.
5.5.4. Assim, o espaço percorrido, s, será 0,9 m.
Determinar o valor da velocidade no ins- 5.6.3.
tante t = 3,0 s. (C)
» = ma
F » ± Fr = ma
v = v0 + at § v = 0 + 0,40 * 3,0 § r
§ v = 1,2 m s-1 vf - vi
Como a = , a equação da resultante das
Identificar o tipo de movimento a partir de Dt
forças pode ser escrita na forma:
t = 3 s.
De acordo com a Lei da Inércia, quando a re- vf - vi 0,2 - 0,8
Fr = m § Fr = m
sultante das forças é nula, o corpo possui mo- Dt 3-0
vimento retilíneo uniforme ou está em Atendendo a que o módulo da velocidade está
repouso. a diminuir, a força resultante deverá ter sen-
Nesta situação, como estava em movimento, tido contrário à velocidade.
a partir do instante em que a resultante das
6. Em torno da velocidade do som
forças passa a ser nula, o corpo continuará a
mover-se com velocidade igual à que tinha no 6.1. Identificar a velocidade do som a 20 °C e a
instante em que a força deixou de atuar, ou velocidade da luz.
seja, no instante t = 3 s. A velocidade do som no ar a 20 °C é 343 m s-1
Traçar o gráfico velocidade-tempo e a velocidade da luz no ar é aproximadamente
v/m s–1
3,0 * 108 m s-1.
Determinar a razão entre a velocidade da
1,2 luz e a velocidade do som.
vluz no ar 3,0 * 108
= = 8,7 * 105
vsom (20 °C) 343
Identificar a ordem de grandeza do número
0 3,0 6,0 t/s
obtido.
5.6.1. Dado que o primeiro algarismo do número que
(C) Para o bloco estar a mover-se com movi- identifica a razão entre as velocidades é 8, ou
mento uniforme terá de existir atrito, já que seja, superior a 5, então, a ordem de grandeza
será essa força que compensará a compo- é a potencial de base 10 com o expoente au-
nente tangencial do peso (paralela à superfície mentado de uma unidade. O valor determi-
do plano inclinado). Caso não existisse atrito nado está mais próximo de 106 do que de 105.
ou se a intensidade da força de atrito fosse Assim, a ordem de grandeza é 106.
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No intervalo de tempo em que o som percorre de forma contínua, mas antes parece ser uma
1,00 m no granito, percorre 1,67 m no cobre. representação com base num código binário.
7.4.2.
6.8.1.
Ao contrário dos sinais analógicos, nos sinais
Determinar o valor médio do intervalo de
digitais é mais fácil eliminar ruídos e é possível
tempo medido.
copiá-los um elevado número de vezes sem
5,71 + 5,97 + 5,45 + 5,60
√ t=
D §D
√ t =5,68 ms que percam qualidade relativamente ao sinal
4 inicial.
Exprimir o intervalo de tempo médio em 7.5.1.
unidades SI, ou seja, segundo. 1 – Sinal ou mensagem que se pretende trans-
√Dt =5,68 ms § √Dt = 5,68 * 10-3 s mitir
Determinar o valor da velocidade do som no 2 – Onda portadora
ar. 3 – Sinal modulado
d 2,00 7.5.2.
v= § vsom = §
√Dt 5,68 * 10-3 A modulação representada na figura da direita
§ vsom = 352 m s-1 corresponde a uma modulação em frequência
A velocidade do som determinado nestas con- (FM), já que a onda modulada relativamente à
dições experimentais é 352 m s-1. onda portadora sofre alteração a nível da fre-
6.8.2. quência, mantendo-se a amplitude.
Se as mãos estiverem alinhadas com os mi- 7.5.3.
crofones, o intervalo de tempo que é registado A modulação FM como não é sensível a alte-
corresponde ao tempo que o som resultante rações de amplitude é, por isso, pouco afetada
da palmada demora a ir de um microfone ao pelo ruído.
outro, ou seja, de A a B. Se a palmada não for 7.6.1.1.
dadas em linha com os microfones, o intervalo O campo elétrico criado por uma carga pontual
de tempo obtido pode não corresponder ao positiva num ponto à distância d da carga cria-
tempo que pretendemos. dora tem direção radial e sentido do ponto para
6.8.3. o exterior. Se a carga for negativa, o campo
Uma das alterações que se observaria é que o criado por esta carga nesse ponto é também ra-
intervalo de tempo que o som demora de A a dial mas dirigida do ponto para a carga. Assim,
B ia aumentar. Por outro lado, como o micro- no esquema A, o campo criado no ponto X vai
fone B está mais afastado haverá maior perda ser a soma do campo criado pela carga positiva
de intensidade do som ao chegar a este micro- e do campo criado pela carga negativa. Como
fone e como consequência os picos observa- os vetores que representam estes campos têm
dos deverão ter menor amplitude. a mesma direção se sentido, o campo em X terá
a direção da reta que une as cargas e sentido
7. Descobrindo a rádio do ponto X para a carga negativa.
7.1. O pensamento pioneiro de Maxwell foi escre- 7.6.1.2.
ver quatro equações que unificam o campo No esquema A, os vetores que representam o
elétrico com o campo magnético. campo criado pelas cargas têm a mesma di-
7.2. A experiência de Hertz foi a primeiro processo reção e sentido. Assim, nesse esquema, o
experimental para gerar em laboratório ondas valor do campo em X é a soma do valor do
de rádio. Assim, deu-se início ao desenvolvi- campo criado pela carga positiva e negativa.
mento da tecnologia que veio a permitir as co- No esquema B, os vetores que representam o
municações a grandes distâncias. campo têm a mesma intensidade, mas senti-
7.3. (A) dos opostos. Assim, o campo no ponto Y será
7.4.1. » = 0.
nulo, isto é, E(Y) »
O sinal representado é digital já que a variação Como consequência, a intensidade do campo
da grandeza representada no eixo vertical, habi- elétrico em X é superior à intensidade do
tualmente a diferença de potencial (U), não varia campo em Y, já que neste ponto é nulo.
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orientam-se do pólo norte para o pólo sul. O módulo da força eletromotriz induzida no in-
Assim, no esquema B o sentido das linhas de tervalo de tempo [2 ; 6[ s foi de 4,3 * 10-3 V.
campo está errado. 7.6.3.4.
7.6.2.2. Um microfone de indução é fundamental-
(D) As linhas de campo num ponto têm por mente constituído por uma bobina móvel, a
tangente o vetor campo magnético. Este tem que está acoplada uma membrana e um íman
o sentido das linhas de campo. A unidade SI da que permanece fixo dentro do micofone.
intensidade do campo magnético é o tesla (T). Quando ondas sonoras atingem a membrana,
7.6.3.1. esta oscila e a bobina que lhe está associada
Faraday descobriu que o movimento de um move-se no campo magnético gerado pelo
íman nas proximidades de um fio condutor íman. Como há variação do fluxo magnético nas
gera uma corrente elétrica nesse fio condutor. espiras da bobina, é gerada uma força eletro-
7.6.3.2. motriz induzida. Como a diferença de potencial
Movimentando o íman no interior de uma bo- criada é muito pequena, o sinal é amplificado e
bina nos sentidos indicados fará com que haja depois enviado para os altifalantes.
variação do fluxo magnético através das espi-
ras e, como consequência, gerar-se-á uma 8. Comunicar com radiação
força eletromotriz induzida que origina uma eletromagnética
corrente elétrica. Assim, o ponteiro do micro- 8.1.1.
amperímetro movimentar-se-á num sentido (C) Pela leitura direta da tabela verifica-se que
quando o íman se aproxima da bobina e em quanto maior é o comprimento de onda, menor
sentido contrário quando o íman se afasta do é o índice de refração de um dado meio para
enrolamento de fio metálico. cada radiação.
7.6.3.3. Na opção C, refere-se que quanto maior for a
Identificar o processo de determinar a força frequência maior é o índice de refração. A ve-
eletromotriz induzida. locidade de propagação, o comprimento de
O módulo da força eletromotriz (e) é dado por: onda e a frequência relacionam-se através da
|e| =∆
| |
Df
Dt
. O fluxo magnético (f) para N espi- expressão: v = lf. Como num dado meio,
quanto maior for a frequência menor é o com-
ras é determinado através da expressão
primento de onda, opção C é a correta.
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