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A Visão do Infante D.

Henrique de Tomasz Kostecki

A história de Portugal é marcada por grandes feitos, mas os descobrimentos e a expansão


marítima são, sem sombras de dúvida, o seu maior apogeu. Dessa forma, não seria uma
surpresa se alguns artistas tivessem a necessidade de representa-lo. Um desses artistas foi o
pintor Tomasz Kostecki que representou no quadro, A Visão do Infante D. Henrique, o início
e o impulsionador dos descobrimentos.
Na pintura, podemos observar um mar extenso e uma caravela que parece estar à espera do
Infante D. Henrique, representado mais a frente, no areal. O infante veste roupas negras e
possui um chapéu de abas largas. Está representado de perfil, e sua postura transmite um
certo mistério. Leva consigo um grande papel, e ao seu lado encontra-se um globo terrestre,
azul e branco. No céu, observamos grandes nuvens que suspendem uma caravela e o globo
terrestre, nos dando a impressão de que a caravela irá conquistar o “mundo”.
Podemos associar essa pintura ao poema de Fernando Pessoa, O Infante, que também se
refere ao Infante D. Henrique. Assim, a nuvem que leva consigo o mundo e as caravelas,
pode ser vista como a inspiração divina que Pessoa refere no seu poema “Deus quer, o
homem sonha, a obra nasce”. Sendo o homem representada pelo infante e a obra os
descobrimentos. Tanto na pintura quanto no poema, o Infante recebe “A Visão” divina que
irá inspira-lo para realizar as expansões.
As cores, os objetos, e a representação do Infante encontram, entre si, uma harmonia, que
dá origem a representação da melhor época de Portugal. Tomasz Kostecki teve a
sensibilidade e o cuidado de representar a suas visões e reflexões sobre o início dos
descobrimentos.

Larissa Martins 12ºE

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