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Matriz do teste de avaliação modelo IAVE – Unidade 2

Teste n.° 10 – Maria Judite de Carvalho

Domínios – Educaçã o Literá ria; Leitura / Gramá tica; Escrita


Objetivos Conteúdos
Objetivos Conteú dos Estrutura e Percentagem (%) Perguntas/cotaçã o

Educação Literária Parte A Parte A A.


Ler e interpretar textos Texto literá rio: texto 3 itens de resposta 1. 20 pontos
literá rios (EL10 e EL12; 14) de «Seta despedida» curta 2. 20 pontos
3. 20 pontos
Grupo I
Parte B 50% Parte B B.
Texto literá rio: 2 itens de resposta
4. 20 pontos
excerto do soneto curta
5. 20 pontos
«Nox», de Antero
de Quental
Total – 100 pontos
Leitura Texto de leitura nã o 1. 5 pontos
Ler e interpretar textos de literá ria constante 2. 5 pontos
diferentes géneros e graus no programa de 7 itens de escolha 3. 5 pontos
de complexidade (L12; 7) 12º ano (Texto de mú ltipla e/ou de 4. 5 pontos
apreciação crítica) associaçã o 5. 5 pontos
6. 5 pontos
7. 5 pontos
Gramática
Construir um conhecimento Ponto 1 – retoma
reflexivo sobre a estrutura e o dos conteúdos
uso do português (G12; 17) Grupo II
de 10º ano e
25%
11º anos –
sintaxe: funções
sintáticas e a frase 3 itens de resposta 8. 5 pontos
complexa: restrita 9. 5 pontos
coordenação e 10. 5 pontos
subordinação
2.1 b) Coesão
textual

Total – 50 pontos
Escrita
a) Planificar a escrita de textos a) Planificaçã o
(E12; 10)
b) Escrever textos de diferentes b) Texto de
géneros e finalidades apreciaçã o crítica
(E12; 11) (de livro / filme)
1 item de resposta
c) Redigir textos com coerência Grupo III Item
extensa
e correçã o linguística c) Redação / 25% único – 50 pontos
(150 a 200 palavras)
(E12; 12) textualizaçã o
d) Rever os textos escritos
(E12; 13) d) Revisã o

Total – 200 pontos


GRUPO I

Apresenta as tuas respostas de forma bem estruturada.


A
Lê o texto.

_ À s vezes faz um esforço e vê a casa como se ela fosse nova, com os traços nítidos e com as
_ cores vivas da primeira vez das coisas, mó veis pesados, volumosos, quase agressivos, e
_ paredes bem lisas. Então lembra-se da criança, das crianças que lá moraram, meninas de
_ várias idades mas muito parecidas, do pai, da mãe, da avó , da criada e do gato. O pai era um
5 homem claro, lento e ausente, mesmo quando falava fazia-o como quem não liga grande
_ importância a nada nem a ninguém, vê-o sempre a abrir o jornal ou a dobrá-lo depois de o
_ ter lido. Quando mostrava um sorriso, o que era raro, todos se sentiam – deviam sentir-se –
_ muito gratificados, era uma espécie de atenção concedida. A mãe, nos ú ltimos tempos,
_ estava quase sempre com os olhos inchados ou então a descansar, não faça barulho que a
10 mamã está a descansar, dizia a criada que foram sucessivas criadas, sem rosto e sem nome,
_ mas todas baixas, fortes, morenas, beiroas. A avó sempre tinha sido velha, era como se o
_ tempo não pudesse feri-la mais. O gato, esse, foi enorme e imponente, depois mirrou, foi
_ mirrando como é natural acontecer aos seres que vivem ao lado de quem cresce, embora
_ nunca tivesse atingido por falta de oportunidade (foi levado, uma noite de boémia, pelo
15 carro camarário), o modesto lugar que lhe competia entre as criaturas da sua infância.
_ Quanto à menina, às meninas, são quase sempre indecisas e vaporosas, flutuam, têm algo de
_ ectoplásmico1, fecha os olhos, agora, e andam vacilantes por aqui e por além, depois bate as
_ pálpebras e eis que perdem a visibilidade e se alteram, se dissipam. Meninas errantes e
_ transitó rias, aloiradas ou descoloridas como retratos antigos. E, rente às suas pernas sem
20 contorno definido, desliza a mancha amarela do gato que se chamava Aristides e miava como
_ quem canta, mesmo quando uma das mais pequenas o pisava por engano, ao movimentar-
_ -se, ainda hesitante, por entre cadeiras e pernas de mesa.
_ À s vezes vinham outras crianças que moravam perto e essas eram barulhentas e
_ acabavam por ir todas para o quintal das traseiras ou para o quarto dos brinquedos, porque
25 a mãe estava a descansar. E havia em toda a casa o grande silêncio dos segredos e dos risos
_ abafados. Uma das crianças chamava-se Ísis e o pai, quando a via, dizia sempre «Olá, deusa!»
_ Todas as pessoas foram morrendo, mais tarde ou mais cedo, de mortes diferentes que
_ podem ter sido a chamada morte ou a chamada vida, e acabaram por desaparecer dentro de
_ uma cova e cobertas de flores, ou talvez à superfície, na outra ponta da cidade ou do outro
30 lado do mar. Foram-se tornando vagos habitantes de uma mente desmemoriada, como
_ eram, que vozes tinham? Quanto à menina, às meninas, também se foram apagando,
_ apagaram-se quase por completo, nunca totalmente, claro, delas só ficou quem nesse
_ instante teve uma espécie de vislumbre, antes de o nevoeiro descer de novo sobre a
_ superfície dos dias.
______________

Maria Judite de Carvalho, George e Seta despedida. Porto, Porto Editora, 2015, pp. 25 a 27.

______________
1
fantasmagó rico
1. Caracteriza o espaço familiar presente no texto.

2. Interpreta a referência ao gato no contexto em que ocorre.

3. Identifica, justificando e apresentando o seu valor literá rio, o ú ltimo recurso expressivo presente
no texto.

B
Lê o texto.

Nox
[…]
_ Noite, vão para ti meus pensamentos,
_ Quando olho e vejo, à luz cruel do dia,
_ Tanto estéril lutar, tanta agonia,
_ E inúteis tantos ásperos tormentos…

5 Tu, ao menos, abafas os lamentos,


_ Que se exalam da trágica enxovia…
_ O eterno Mal, que ruge e desvaria,
_ Em ti descansa e esquece, alguns momentos…
[…]
______________

Antero de Quental, Poesia completa – 1842-1891, organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral,
Lisboa, Publicaçõ es Dom Quixote, 2001, p. 286.

4. Divide o texto em duas partes ló gicas, justificando.

5. Esclarece, justificando, o sentido da expressã o «trá gica enxovia» (verso 6).

GRUPO II

Nas respostas aos itens de escolha mú ltipla, seleciona a opçã o correta.

Lê o texto.

Julho 1, 2016
Joel Neto, A vida no campo, Lisboa, Marcador / Presença, 2016.
VAMBERTO FREITAS

_ […] A vida no campo cobre um período de tempo que vai de setembro de 2014 a setembro de
_ 2015, […] na Terra Chã, freguesia situada nos arredores de Angra do Heroísmo, vizinha de um
_ lugar e de uma outra freguesia quase mítica na Ilha Terceira: São Carlos, pelas suas belas
_ quintas e imaginado sangue azul, e São Mateus, pelos seus destemidos pescadores, vigiados
5 pela torre altiva da sua igreja,
_ que parece policiar o Atlântico e em aviso perpétuo contra todas as tentaçõ es e eventuais corsá-
_ rios. Tão circular como o voo do milhafre é a vida do autor, da sua companheira Catarina, e dos
_ cães Melville e Jasmin. Um regresso, por mais temporário que pensamos ser, envolve sempre
_ reconstruçõ es do que havia ficado inacabado, e refiro-me tanto às coisas práticas do nosso
10 quotidiano como, ou muito especialmente, a recriação, por assim dizer, de relacionamentos e
_ hábitos familiares, de afinidades de pró ximas e eletivas com toda uma vizinhança, essa da
_ memó ria e da saudade para se tornar de carne e osso, diariamente reencontrada. A semântica
_ de «casa» não tem a carga emotiva do inglês «home», mas tem, definitivamente para nó s ilhéus,
_ o pesado significado do territó rio das nossas raízes, o chão nativo das nossas vidas. Cada dia que
15 Joel Neto e Catarina acordam olham para a casa que havia sido do avô do autor, José Guilherme,
_ que é também personagem de ficção, mais recentemente no grande romance do nosso autor,
_ que é Arquipélago, imaginam mais uma obra dentro ou paredes afora, todo um universo senti-
_ mental a ser revivido por um e desfrutado pelo outro como que num oásis que lhe aparece apó s
_ a travessia metropolitana da cidade de Lisboa. De resto, muitos dos que agora reencontramos
20 pelas ruas e estabelecimentos comerciais da Terra Chã são do mesmo modo conhecidos dessas
_ páginas anteriores. A obra de Joel Neto é já uma confirmação faulkneriana de que um pequeno e
_ delimitado territó rio natal é o ú nico espaço essencial a uma outra grande arte literária, toda a
_ humanidade aqui concentrada, podendo ser vista de uma só olhada, como um dia disse Eudora
_ Welty, outra escritora sulista, toda a comunidade perscrutada no seu conjunto a qualquer
25 momento na normalidade dos dias, como nas horas de aflição. Neste diário, à semelhança da
_ referida ficção que o precedeu, paira uma grande assombração – o terramoto do Primeiro de
_ Janeiro de 1980, que para sempre mudaria a face da ilha. Por certo que a prosa de um diário
_ estará algures entre a realidade e a ficção, a memó ria recriando tempos perdidos, e a imagi-
_ nação reinventando personagens e situaçõ es mesmo debaixo do olho do escritor. Se se pode
30 falar de um retrato de fatias de vida, também algures entre o que temos por real e surreal, de
_ uma pequena povoação açoriana, este é um primoroso ato literário desse género. Joel Neto,
_ pertencente a uma geração literária açoriana etariamente entre a minha e uma outra que aí
_ vem, dá continuidade ao cânone testemunhal da existência a meio mar, de uma histó ria feita de
_ incessantes partidas e regressos, uma ode simultaneamente original e de imediato reconhecida
35 ao modo como vivemos entre o riso e o medo. Não é sem mais nem menos que por várias oca-
_ siõ es ele relembra ou faz chamamentos a outros escritores e poetas das ilhas, alguns dos quais
_ determinantes na decisão de se tornar escritor, de ver neles e na sua obra a possibilidade de
_ permanência que só a grande literatura (nos) permite. Quando nos diz deles, Joel Neto diz-nos
_ sobretudo de si pró prio. […]
______________

Açoriano Oriental de 1 de julho de 2015, p. 14. També m no blogue do autor, «Nas duas margens», https://vambertofreitas.wordpress.com
(consultado em 26-09-2016).

1. Este texto tem como funçã o


(A) relatar uma viagem aos Açores.
(B) apreciar criticamente um livro de memó rias.
(C) apreciar criticamente um diá rio.
(D) descrever a estrutura de um livro.
2. Sã o Mateus (linha 4) é uma freguesia referida através de uma
(A) personificaçã o e uma comparaçã o. (C) personificaçã o e uma metá fora.
(B) metá fora e uma comparaçã o. (D) comparaçã o e uma personificaçã o.

3. O autor do livro A vida no campo


(A) nunca tinha vivido na Terra Chã. (C) já tinha vivido na Terra Chã.
(B) vivera na infâ ncia na Terra Chã . (D) pensava há muito viver na terra Chã.

4. O obra literá ria de Joel Neto referida no texto tem como pano de fundo
(A) a terra dos seus antepassados. (C) as experiências dos seus antepassados.
(B) a casa dos seus antepassados. (D) a ilha dos seus antepassados.

5. Na frase «todo um universo sentimental a ser revivido por um e desfrutado pelo outro como que
num oá sis que lhe aparece apó s a travessia metropolitana da cidade de Lisboa.» (linhas 17 a 19), das
palavras destacadas, a que nã o contribui para a construção da coesão referencial é
(A) “um” (C) “que” (primeira ocorrência).
(B) “outro”. (D) “que” (segunda ocorrência).

6. A «assombraçã o» referida na (linha 26) é de natureza


(A) histó rica. (B) política. (C) estética. (D) geoló gica.

7. Para o autor, Vamberto Freitas, o livro de Joel Neto insere-se perfeitamente na grande literatura
açoriana porque
(A) nele se referem vá rias vezes outros escritores açorianos.
(B) faz um retrato perfeito da variedade da vida açoriana.
(C) refere a condiçã o de migrante do açoriano.
(D) a sua temá tica é intrinsecamente açoriana.

8. Tendo em conta o contexto, identifica o antecedente de «eles» na expressã o «Quando nos diz deles»
(linha 38).

9. Indica a funçã o sintá tica dos pronomes pessoais destacados em «Quando nos diz deles, Joel Neto
diz-nos sobretudo de si pró prio.» (linhas 38 e 39).

10. Classifica a oraçã o subordinada destacada em «Neste diá rio, à semelhança da referida ficçã o que
o precedeu, paira uma grande assombraçã o» (linhas 25 e 26).

GRUPO III

Escreve um texto de apreciação crítica a um livro que tenhas lido no âmbito do Projeto de Leitura ou
a um filme que se relacione de algum modo com um ou mais livros do Projeto de Leitura.

O teu texto deve ter entre 150 e 200 palavras e deve estruturar-se nas três secçõ es habituais.
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE CLASSIFICAÇÃO
Grupo I ................................................................................................................... 100 pontos

A
Pergunta 1 .............................................................................................................................. 20 pontos
Aspetos de conteúdo (C) ...................................................................................................... 12 pontos

Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuaçã o

4 Caracteriza, adequadamente, o espaço familiar presente no texto. 12

Caracteriza, de modo nã o totalmente completo ou com pequenas imprecisõ es,


3 9
o espaço familiar presente no texto.

Caracteriza, de modo nã o totalmente completo e com pequenas imprecisõ es,


2 6
o espaço familiar presente no texto.

1 Caracteriza, de modo incompleto e impreciso, o espaço familiar presente no texto. 3

Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ....................................... 8 pontos


Estruturaçã o do discurso............................................................................................................................ 4 pontos
Correçã o linguística ...................................................................................................................................... 4 pontos

Cenário de resposta:
O espaço familiar recordado é composto pelo pai, a mãe, a avó e as crianças. O pai é caracterizado como alguém
«ausente», isto é, relacionava-se pouco com a família, mesmo estando em casa; a mãe é caracterizada como alguém
adoentado, cansada frequentemente; a avó apresentava os sinais típicos da velhice; as crianças, «meninas », são
caracterizadas como seres irreais e diáfanos, perdidos no tempo.

Pergunta 2 ........................................................................................................................................ 20 pontos


Aspetos de conteúdo (C) ............................................................................................................. 12 pontos

Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuaçã o

4 Interpreta adequadamente a referência ao gato no contexto em que ocorre. 12

Interpreta, de modo nã o totalmente completo ou com pequenas imprecisõ es,


3 9
a referência ao gato no contexto em que ocorre.
Interpreta, de modo nã o totalmente completo e com pequenas imprecisõ es,
2 6
a referência ao gato no contexto em que ocorre.
Interpreta, de modo incompleto e com imprecisõ es, a referência ao gato no contexto
1 3
em que ocorre.

Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ...................................... 8 pontos


Estruturaçã o do discurso ......................................................................................................................... 4 pontos
Correçã o linguística .................................................................................................................................... 4 pontos
Cenário de resposta:
O gato tem como função desencadear uma rápida reflexão sobre o destino comum na Natureza – o envelhecimento
e a morte.

Pergunta 3 ..................................................................................................................................................... 20 pontos


Aspetos de conteúdo (C) ........................................................................................................................ 12 pontos

Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuaçã o


Identifica adequadamente o ú ltimo recurso expressivo presente no texto, justificando
4 12
e apresentando o seu valor literário.
Identifica, de modo não totalmente completo ou com pequenas imprecisõ es, o ú ltimo
3 9
recurso expressivo presente no texto, justificando e apresentando o seu valor literário.
Identifica, de modo não totalmente completo e com pequenas imprecisõ es, o ú ltimo
2 6
recurso expressivo presente no texto, justificando e apresentando o seu valor literário.
Identifica, de modo incompleto e com imprecisõ es, o ú ltimo recurso expressivo
1 3
presente no texto, justificando e apresentando o seu valor literário.

Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ................................... 8 pontos


Estruturaçã o do discurso .......................................................................................................................... 4 pontos
Correçã o linguística .................................................................................................................................... 4 pontos

Cenário de resposta:
Trata-se da metáfora «nevoeiro» (l. 33): do mesmo modo que o nevoeiro tudo apaga ou impede de ver com
clareza, também a visão passada das «meninas» ou da «menina» se apresenta diluída, apagada pelo tempo; é um
recurso expressivo bem adequado à intenção de apresentar pessoas, crianças, num tempo longínquo, em que a
memó ria é já «nevoeiro».

B
Pergunta 4 ........................................................................................................................................ 20 pontos
Aspetos de conteúdo (C) .............................................................................................................. 12 pontos

Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuaçã o

4 Divide adequadamente o texto em duas partes ló gicas, justificando. 12

Divide, de modo nã o totalmente completo ou com pequenas imprecisõ es, o texto


3 9
em duas partes ló gicas, justificando
Divide, de modo nã o totalmente completo e com pequenas imprecisõ es, o texto em
2 6
duas partes ló gicas, justificando.
Divide, de modo incompleto e com imprecisõ es, o texto em duas partes ló gicas,
1 3
justificando.
Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ................................. 8 pontos
Estruturaçã o do discurso ....................................................................................................... 4 pontos
Correçã o linguística ................................................................................................................ 4 pontos

Cenário de resposta:
O texto apresenta duas partes ló gicas, cada uma delas correspondendo a uma quadra. Na primeira quadra, o sujeito
poético descreve um mundo caracterizado muito negativamente; na segunda quadra ele apresenta a «Noite» como
um tempo em que esse mundo negativo desaparece.

Pergunta 5 ..................................................................................................................................................... 20 pontos


Aspetos de conteúdo (C) ........................................................................................................................ 12 pontos

Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuaçã o

6 Esclarece, adequadamente, o sentido da expressã o «trá gica enxovia», justificando. 12

Esclarece, de modo nã o totalmente completo ou com pequenas imprecisõ es,


5 9
o sentido da expressão «trá gica enxovia», justificando.
Esclarece, de modo nã o totalmente completo e com pequenas imprecisõ es, o sentido
4 6
da expressã o «trá gica enxovia», justificando.
Esclarece, de modo incompleto e com imprecisõ es, o sentido da expressã o «trá gica
3 3
enxovia», justificando.

Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ...................................... 8 pontos


Estruturaçã o do discurso .......................................................................................................................... 4 pontos
Correçã o linguística .................................................................................................................................... 4 pontos

Cenário de resposta:
Esta expressã o configura uma metá fora que sintetiza o mundo negativo referido na primeira estrofe – que
desaparece abafado pela «Noite».

Grupo II ........................................................................................................................................................... 50 pontos

Níveis Resposta Pontuaçã o


1. C 5
2. A 5
3. C 5
4. A 5
5. C 5
6. D 5
7. D 5
8. «outros escritores e poetas das ilhas» (ll. 33 e 34) 5
9. Ambos têm a funçã o sintá tica de complemento indireto 5
10. Oraçã o subordinada adjetiva relativa restritiva 5
Grupo III .............................................................................................................................. 50 pontos
Estruturaçã o temá tica e discursiva (ETD) ........................................................................... 30 pontos
Correçã o linguística (CL) ....................................................................................................... 20 pontos

Os critérios de classificaçã o relativos à estruturaçã o temática e discursiva (ETD) apresentam-se


organizados por níveis de desempenho nos parâ metros seguintes: (A) tema e tipologia, (B) estrutura
e coesã o, (C) léxico e adequaçã o discursiva.

Descritores dos níveis de desempenho (ETD)

Pontuaçã o
15 12 9 6 3
Parâ metro
(A) – Trata, sem desvios, o tema – Trata o tema proposto, – Aborda lateralmente o
Tema e proposto. embora com alguns tema proposto.
tipologia – Mobiliza informaçã o desvios. – Mobiliza muito pouca
ampla e diversificada – Mobiliza informaçã o informaçã o relativamente
relativamente à tipologia suficiente, relativamente à à tipologia textual
textual solicitada: produz tipologia textual solicitada: produz um
um discurso coerente e solicitada: produz um discurso geralmente
sem qualquer tipo de discurso globalmente inconsistente e, por vezes,
ambiguidade. coerente, apesar de ininteligível.
algumas ambiguidades.

Pontuaçã o
10 8 6 4 2
Parâ metro
(B) – Redige um texto bem – Redige um texto – Redige um texto com
Estrutura estruturado, constituído satisfatoriamente estruturaçã o muito
e coesã o por três partes estruturado nas três deficiente, em que nã o se
(introduçã o, partes habituais, nem conseguem identificar
desenvolvimento, sempre devidamente claramente três partes
conclusã o), articuladas entre si ou (introduçã o,
proporcionadas e com desequilíbrios de desenvolvimento e
articuladas entre si de proporçã o mais ou menos conclusã o) ou em que
modo consistente; notó rios; estas estã o
•• marca corretamente os •• marca pará grafos, mas insuficientemente
pará grafos; com algumas falhas; articuladas;
•• utiliza, adequadamente, •• utiliza apenas os •• raramente marca
conectores diversificados conectores e os pará grafos de forma
e outros mecanismos de mecanismos de coesã o correta;
coesã o textual. textual mais comuns, •• raramente utiliza
embora sem incorrecçõ es conectores e mecanismos
graves. de coesã o textual ou
utiliza-os de forma
inadequada.

Pontuaçã o
5 4 3 2 1
Parâ metro
(C) – Mobiliza, com – Mobiliza um repertó rio – Mobiliza um repertó rio
Léxico e intencionalidade, recursos lexical adequado, mas lexical adequado, mas
adequaçã o da língua expressivos e pouco variado. pouco variado.
discursiva adequados. – Utiliza, em geral, o registo – Utiliza, em geral, o registo
– Utiliza o registo de língua de língua adequado ao de língua adequado ao
adequado ao texto, texto, mas apresentando texto, mas apresentando
eventualmente com alguns afastamentos que alguns afastamentos que
esporá dicos afastamentos, afetam pontualmente a afetam pontualmente a
que se encontram, no adequaçã o global. adequaçã o global.
entanto, justificados pela
intencionalidade do
discurso e assinalados
graficamente (com aspas
ou sublinhados).
Dada a natureza deste item, nã o é apresentado cenário de resposta.

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