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LACAZ MARTINS, R. PADRE )01,0 MANOEL, 923 8° ANDAR ng^
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PEREIRA NETO, TEI-:(5.5 11)3897-0100
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SEÇÃO DE PROTOCOLO
COMARCA DE CAMPINAS -SP
LACAZ MARTINS,
PEREIRA NETO,
GUREVICH
& SCHOUERI
ADVOGADOS
Termos em que,
pede deferimento.
São Paulo, 12 de abril de 2016
,41/*IZt
Rodrigo Benevides de Carvalho
OAB/SP 139.494
Documento recebido eletronicamente da origem
enrique M. de Oliveira
OAB/SP 286.529
t
Alberto L aini A. Santos
OAB/SP 3 4.270
LACAZ MARTINS,
PEREIRA NETO,
GUREVICH
& SCHOUERI
ADVOGADOS
RAZÕES DE APELAÇÃO
e
Egrégio Tribunal
Coleada Câmara
Ínclitos Julgadores
apuração de haveres. O Autor, ora Apelado, alegando quebra da affectio societatis entre os
acionistas que compõem a Companhia Ré, ora Apelante, requereu a dissolução parcial da
sociedade e o pagamento dos haveres sociais que lhes seriam devidos, tudo tendo por data -base
(para a sua retirada da sociedade) a propositura da ação (19.07.2010).
2.-
A r. sentença proferida julgou parcialmente procedente os pedidos
formulados, confirmando a exclusão do Apelado da Sociedade Apelante, já antecipada pelas
decisões de fls.1.414, 1.418 e 1.426. Ainda, a r. sentença condenou a Apelante ao pagamento de
haveres no importe de R$ 4.658.869,95 (quatro milhões, seiscentos e cinquenta e oito mil,
oitocentos e sessenta e nove reais e noventa e cinco centavos). Confira-se, pois, o dispositivo da
r. sentença.
mora de 1% e correção monetária pela tabela do Tribunal de Justiça de São Paulo. Diante da
sucumbência preponderante, arcará o requerido com o pagamento das custas e despesas processuais e
de honorários advocatícios no importe de importe de 15% do valor da causa, nos termos do art. 20 §3°
do Código de Processo Civil. Publique-se. Registre-se. Intime-se."
LACAZ MARTINS,
PEREIRA NETO,
GUREVICH
SCHOUERI
ADVOOADDS
8
1.
DO VALOR DOS HAVERES
"Através da análise dos documentos já mencionados, é possível verificar que com exceção do
exercício de 2008, a sociedade Ré não auferiu lucros nos anos de 2006, 2007, 2009 e 2010 (janeiro a
junho).
-
()
Ou seja, considerando os prejuízos acima mencionados e que o método empregado para apuração dos
haveres dos sócios utiliza como premissa os lucros auferidos pela sociedade, conclui-se que a
Documento recebido eletronicamente da origem
Requerida possui fundo de comércio negativo, o qual para fins de apuração de haveres, tecnicamente,
deve considerado nulo, tendo em vista que não existe valor do bem intangível (fundo de comércio)."
LACAZ MARTINS,
PEREIRA NETO,
GUREVICH
& SCHOUERI
ADVOGADOS
pela qual houve por bem pautar o trabalho pericial com base nas declarações de imposto de
renda. A esse respeito, confira-se as considerações da I. Perita:
"Desta forma, é possível concluir que o referido livro não merece fé, sendo que a Perícia utilizou a
Declaração de Informações Econômico -Fiscais da sociedade Ré, entregue em 20/06/2008. Vale
ressaltar que a referida declaração foi entregue ao Fisco Federal, portanto, documento oficial sobre a
situação da sociedade".
LACAZ MARTINS,
PEREIRA NETO,
CUREVICH
Sc SCHOUERI
ADVOGADOS
que corresponde a um passivo real da Companhia, de origem do próprio ativo (bens imóveis).
Desta feita, levando-se em conta o passivo fiscal, o cálculo dos haveres fica assim disposto:
"Vale salientar que esta divida é inerente ao próprio Ativo da Companhia, pois decorrem de
lançamentos de IPTU, encargos e demais consectários legais lançados sobre os imóveis de
titularidade da Companhia.
LACAZ MARTINS,
PEREIRA NETO,
GUREVICH
& SCHOUERI
ADVOGADOS
Dessa maneira, tendo em vista que os imóveis constituem o ativo patrimonial da Companhia,
cujas avaliações (dos imóveis) serviram de base para atribuir valor à Companhia e,
consequentemente, aos haveres sociais, deve tal quantia ser proporcionalmente descontada do
valor total de avaliação, sob pena de promover avaliação incorreta da Companhia, o que
beneficiaria o sócio que pretende retirada."
Contudo, assiste razão à requerida no que tange às responsabilidades do acionista pelos seus atos de
gestão nas esferas civil, criminal, previdenciária, trabalhista e tributária, seja pelos prejuízos que a
empresa sofreu, como os comprovados débitos tributários de fls. 1185/1381, seja pelos prejuízos que
virá a sofrer em virtude das ações em andamento, seja pelos prejuízos que vier a sofrer por todos os
atos praticados até 15 de maio de 2015.
20.-
Com o devido respeito, ignorar o passivo real da Companhia do
qual se tem plena ciência e precisão de valores proporciona ao Apelado o recebimento de valores
que não lhe são devidos, ou seja, o enriquecimento sem causa, circunstância vedada pelo artigo
884 do Código Civil.
21.-
Pelo exposto, requer a reforma da r. sentença, para seja adequado o
valor dos haveres atribuídos ao Apelado para o importe de R$ 4.353.620,07 (quatro milhões,
trezentos e cinquenta e três mil, seiscentos e vinte reais e sete centavos).
Documento recebido eletronicamente da origem
II.
DA FORMA E OPORTUNIDADE DO PAGAMENTO DOS HAVERES
LACAZ MARTINS,
PEREIRA NETO,
GUREVICH
& SCHOUERI
ADVOGADOS
atos ilícitos praticados pelo Apelado frente à Companhia, objeto de diversas outras ações.
Também foi determinado que o pagamento dos haveres se dê, preferencialmente, em dinheiro,
mediante 5% do faturamento mensal da Companhia até atingir o valor devido, com possibilidade
de pagamento em bens, caso não haja disponibilidade de dinheiro. Porém, quanto a esses pontos, _
24.-
Conforme já exaustivamente demonstrado em ocasiões anteriores,
o Apelado e seu núcleo familiar foram responsáveis pela prática de inúmeras irregularidades na
condução dos negócios da Apelante, que culminaram no beneficio pessoal e direto do Apelado
ou da empresa por ele constituída (Kaplan Projetos).
25.-
Referidas irregularidades são objetos de diversas ações cíveis e até
mesmo de ação penal, por denúncia do Ministério Público. Por essas razões, até que se tenha
uma conclusão definitiva das ações propostas (frise-se, decorrente do elo societário havido,
objeto da presente ação), eventual pagamento dos haveres deverá permanecer suspenso, a teor do
disposto no artigo 265, IV, do CPC/73. Confira-se, nesse sentido, o entendimento deste Egrégio
Tribunal de Justiça de São Paulo:
"Dissolução de Sociedade - Despacho que determinou a suspensão do feito até decisão final da
ação de prestação de contas envolvendo as mesmas partes - Admissibilidade, diante da
*e existência de prejudicialidade - Correta aplicação do artigo 265, IV, "a", do CPC - Decisão mantida
- Recurso improvido"
(Tribunal de Justiça de São Paulo, Agravo 42.479-8-00, 8' Câmara de Direito Privado, Relator Saltes
Rossi, j. 26.01.06 - destacamos)
ideia de que do pagamento dos haveres devem ser abatidos os prejuízos causados pelo sócio
junto à sociedade. Como não foi possível formular pedido desta natureza nos mesmos autos desta
ação, é imperioso que seja aguardada a solução, nos outros autos, das demandas propriamente
ajuizadas para o fim indenizatório.
LACAZ MARTINS,
PEREIRA NETO,
GUREVICH
& SCHOUERI
ADVOGADOS
27.-
Desta feita, não há que se cogitar o pagamento imediato, ainda que
parcial dos haveres (50%), como disposto na r. sentença, até porque o Apelado dá mostras de que
não detém condições financeiras de arcar com o prejuízo causado. Veja-se que, por meio da
petição de fls. 1.494/1.523, o Apelado informa passar por crise financeira e deter uma divida de
mais de R$ 1.491.288,21 junto ao Banco Bradesco, situação com base na qual pugna pelo
diferimento das custas processuais.
30.-
Quanto à forma de pagamento dos haveres, não há outra forma que
não seja a dação em pagamento de bens da Companhia. Desde a primeira oportunidade que a
Apelante teve para falar nos autos, deixou-se claro que a Sociedade não possui liquidez para
saldar eventuais haveres sociais, pois suas atividades estão limitadas a administrar as locações de
seus imóveis, direcionando-se todo o faturamento para saldar as dívidas correntes e passivos
derivados dos atos irregulares praticados pelo Apelado e seu núcleo familiar (mulher e filho),
enquanto gestores da Sociedade Apelante.
ao quesito 27)
"Quanto a disponibilidades, a sociedade Ré, em 30/06/2010, possuía uma valor total de R$ 19.760,17
(dezenove mil, setecentos e sessenta reais e dezessete centavos), conforme Balanço Patrimonial
encerrado em junho de 2010 (anexo 1 deste Laudo pericial. Ou seja, valor insuficiente para
pagamento dos haveres do Requerente."
LACAZ MARTINS,
PEREIRA NETO,
yo.j
GUREVICH
& SCHOUERI
ADVOGADOS
Barbosa: -
Para que o pagamento dos haveres se faça da forma mais indolor para a sociedade, preservando
igualmente seus credores, há de se buscar algumas saídas, evitando tanto quanto possível infortúnios
disso lutórios.1
36.-
A preservação da empresa, há muito defendida pela doutrina e pela
jurisprudência, vem sendo objeto de intensa a atividade legislativa, que paulatinamente está
criando mecanismos para preservação de toda e qualquer atividade empresarial, pois representa
fonte de riqueza e emprego. Cita-se, por exemplo, as inovações trazidas pela Lei 11.101/2005,
que criou procedimento mais protetivo à atividade empresarial, com a possibilidade da superação
de situação de crise mediante Recuperação Judicial ou Extrajudicial.
pagamento dos haveres, é de rigor seja autorizado o pagamento em bens (dação em pagamento
via entrega de ativos), não havendo que se cogitar o pagamento mediante parcela do
faturamento, como referido na r. sentença.
Barbosa, Henrique Cunha. A exclusão do acionista controlador da sociedade anônima. Rio de Janeiro: Elsevier,
2009, p.112
2 Requião, Rubens. Curso de Direito Comercial, 2° volume. São Paulo: Saraiva, 2013, p.423
"As normas legais subsidiariamente aplicáveis à situação vêm da vigente Lei das Sociedades -
Anônimas (n. 6.404/1976). Nesse diploma, não mais vigora o art.140, V, do antigo Decreto -Lei n.
2.627/1940, que exigia, na liquidação, fosse todo o ativo reduzido a dinheiro para pagamento do
passivo e partilha do remanescente entre os acionistas. Hoje, pela regra dos arts.210, inciso IV, e 215,
§0, da atual lei, admite a atribuição de bens aos sócios na liquidação.
Dal assinalar Mauro Rodrigues Penteado que "não há mais a obrigação de o liquidante vender todos
os bens do ativo, de forma a pagar os credores ou distribuir o saldo remanescente aos acionistas em
moeda corrente, - embora na grande maioria dos caos seja esse o procedimento adotado, por ser o
mais prático e confortável para uns e para outros. O que leva notar é maleabilidade da solução legal
vigente, apta a tender situações em que a liquidação melhor se realiza com a dação de bens em
pagamento aos credores sociais, ou com a distribuição in natura do resíduo patrimonial aos
acionistas".
Com efeito, veja-se o exemplo de uma sociedade que possua grande estoque de baixa liquidez,
mas avaliado em seu preço médio de mercado na apuração dos haveres. Não conseguindo a
sociedade realizar tal estoque para pagamento ao retirante no prazo fixado em sentença, nada
mais lógico do que se lhe entregar parte do ativo. Para tais eventualidades, deve o juiz deixar
estabelecida na decisão a possibilidade , na existência de recursos líquidos, a dação de bens sociais em
pagamento dos haveres, entregando-se ao dissidente uma parte proporcional de cada conjunto de bens
sociais fungíveis ou que comportem divisão.
Ademais, destaque-se que, sendo a dissolução parcial stricto sensu uma variante da total,
ip procedida com os mesmo critérios contábeis, nada mais razoável do OU se lhe aplicarem regras
legais atinentes à liquidação do patrimônio social.
A não se admitir que a sociedade possa efetuar o pagamento dos haveres em bens, chegar -se -Ia à
absurda hipótese de que a dissolução parcial acarrete, como ultima consequência, a própria
falência da Pessoa jurídica, promovida pelo sócio que, executando a sentença dissolutória, não
consiga receber seu quinhão em espécie. Isso negaria a gênese do instituto da dissolução parcial,
que reside exatamente no objetivo de preservacão da empresa.
A execução judicial dessa dívida pecuniária, representada pelos haveres reconhecidos ao sócio na
sentença de dissolução parcial já liquidada, é o remédio extremo a última alternativa só cablve
Documento recebido eletronicamente da origem
credores, se façam rateios entre os acionistas, à proporção que se forem apurando os haveres sociais.
§ P É facultado à assembléia -geral aprovar, pelo voto de acionistas que representem 90% (noventa por cento), no
mínimo, das ações, depois de pagos ou garantidos os credores, condições especiais para a partilha do ativ
remanescente, com a atribuição de bens aos sócios, pelo valor contábil ou outro por ela fixado.
LACAZ MARTINS,
PEREIRA NETO,
GUREVICH
SCHOUERI
ADVOGADOS
_ -
Como bem apreendido pelo autor citado, negar a possibilidade do
39.-
pagamento em bens em hipóteses que, a semelhança da presente ação, não existe outro meio de - -
satisfação dos haveres, significa impor a dissolução total da sociedade, situação que, como _-
verificado, deve ser evitada ao máximo.
ikáginer Art. 668. Se a morte ou a retirada de qualquer dos sócios não causar a dissolução da sociedade, serão
mor apurados exclusivamente os seus haveres fazendo-se o pagamento pelo modo estabelecido no
contrato social, ou pelo convencionado, ou, ainda, pelo determinado na sentença.
43.-
Essa disposição legal, aliada ao espírito de preservação da empresa
hoje não mais objeto tão somente de construção doutrinária e jurisprudencial, mas também de
norma positivada, sem sombra dúvidas confere o poder/dever de se estabelecer a forma mais
5 Barbi Filho, Celso. Dissolução parcial de sociedades limitadas. Belo Horizonte: Mandamentos, 2004, p.514/515
6 Fonseca, Priscila M. P. Corrêa da. Dissolução parcial, retirada e exclusão. 4° edição. São Paulo: Atlas, 2007,
p.237/238
LACAZ MARTINS,
PEREIRA NETO,
GUREVICH
Bc SCHOUERI
ADVDCIADDS
adequada para pagamento dos haveres nestes autos. E, como visto, não há outra possibilidade
que não seja o pagamento dos haveres mediante parcela dos bens imóveis da Sociedade Ré.
e
Autor.
III.
49.- No que diz respeito aos atos praticados pelo Apelado frente à
1
Companhia após a sua retirada, restou consignado na r. sentença o seguinte:
LACAZ MARTINS,
PEREIRA NETO,
CUREVICH
& SCHOUERI
ADVOGADOS
Dessa forma, mantenho a decisão de fls. 1414 a que antecipou parcialmente os efeitos da tutela,
decretando a dissolução parcial da sociedade requerida quanto ao autor.
Declaro como inexistentes todos os atos praticados pelo autor enquanto sócio da requerida desde a
prolação da referida liminar, ou seja, todos os atos praticados em face à Companhia a partir de
15.05.2015.
Fls.1.418
J. recebo os embargos de declaração, pois tempestivos. Contudo, inexiste omissão ou equívoco na
decisão, tendo em vista ser EVIDENTE que, tendo sido decretada a exclusão do autor, do quadro
societário, a partir da publicação ele não poderá participar de qualquer ato da sociedade requerida.
Rejeito, portanto, os embargos. Int.
Fls.1.426
Declaro a decisão de fls. 1414 a fim de constar que a retirada do sócio autor produzirá efeitos da
data do ajuizamento da ação, notadamente porque, quanto a tal pedido, a parte requerida não
apresentou qualquer oposição, em contestação. Intime-se.
Vistos.
Conheço de ambos os embargos de declaração porquanto tempestivo.
Esclareço que o juiz sentenciante não se ateve aos embargos declaratórios de fls.
1426. Portanto, nesse particular, acolho os embargos para esclarecer que os efeitos da tutela
LACAZ MARTINS,
PEREIRA NETO,
GUREVICH
& SCHOUERI
ADVOGADOS
53.-
Como se vê, a inexistência dos atos praticados pelo Apelado frente
a Companhia não restou declarada com nitidez, limitando-se o D. Juízo a afirmar que a saída do
Apelado operam efeitos desde a propositura da ação.
1V.
DA GRATUIDADE
56.-
Tal situação econômico -financeira deficitária é confirmada pelos
anexos extratos de conta -corrente e balancetes trimestrais do ano de 2015 (doc. 1). Note-se que
nos balancetes do ano de 2015, as demonstrações de resultado foram negativas nos 3 (três)
primeiros trimestres, em R$26.275.28 (fls. 4), R$42.251,01 (fls. 4) e R$40.291,81 (fls. 4),
respectivamente.
LACAZ MARTINS, ne
PEREIRA NETO,
OUREVICH
& SCHOUERI -
St
AUVOGA DOS
V.
CONCLUSÃO
(i) sejam concedidos os beneficios da assistência judiciária gratuita, uma vez que a
Apelante não possui condições de arcar com as custas recursais, conforme
amplamente demonstrado na razões acima;
(ii) seja provido o presente recurso para determinar o abatimento dos débitos de
IPTU dos haveres apurados nos autos, sendo que o pagamento de tais haveres
deverá ficar suspenso até o término das ações em que contendem as partes, bem
como ser efetuado tão somente mediante bens da Apelante;
Termos em que,
)
pede deferimento.
São Paulo, 12 de abril de 2016
uardrique M. de Oliveira
OAB/SP 286.529