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EXERCÍCIOS

1. Os períodos que seguem não seguem uma sequência lógica. Coloque-os numa ordem que permita
recuperar a coerência.

1 - Além disso, ainda há muitos lugares onde não há telefones.


2 - Nos Estados Unidos e no Canadá, por exemplo, existe disponibilidade de acesso ilimitado à Internet por
uma tarifa mensal, incluindo o telefone.
3 - No Japão, por exemplo, todos têm de pagar dez ienes por três minutos on-line.
4 - A internet pode ter um caráter mundial, mas em cada país há especificidades econômicas e sociais que
podem facilitar ou limitar o acesso à rede.
5 - Na maioria dos países, no entanto, seu uso é cobrado por minuto.
6 - Por isso, em algumas regiões da Rússia, da África ou da América Central, o acesso à internet ainda está
fora de questão.
Depois que terminou a graduação, o médico Adriano Silva submeteu-se à seleção do
Doutorado em Cardiologia e, aprovado, viu-se (1) obrigado a se afastar de sua (2) família por
dois anos. Durante o curso, conheceu João Luiz Mendes, um cirurgião cardíaco que o (3)
ajudou a entender melhor os mistérios do coração, transformando-se (4) em seu (5) melhor
amigo.
Hoje, o dr. João Luiz é padrinho da filha mais velha do dr. Adriano e sogro dela.(6)
Antigamente o homem tinha a impressão de que os recursos da natureza eram infinitos. Por exemplo, o caçador
de mamutes via tantos deles e só conseguia capturar um ou outro, entendendo assim que seu número era
infindável.
A noção de que a natureza é infinita mudou a partir do momento em que o homem, dominando a técnica,
fabricou máquinas capazes de, em poucos dias, destruir uma floresta; ou, indo a extremos, acabar com o mundo
em minutos caso resolva experimentar algumas de suas bombas atômicas.
Sabemos agora que os recursos materiais da Terra têm fim, e que, se a agressão ao meio ambiente
continuar, em poucos anos o planeta não será capaz de assimilar tanta “pancada”. E tudo indica que, para resolver
o problema da sobrevivência do homem, é preciso mudar as formas de exploração da própria natureza que o
alimenta – de tudo: ar, água, matéria-prima, tudo.
A Terra é frágil. Melhor, ficou frágil. Antigamente, quando caçava mamutes, o homem tinha medo da natureza:
raios e trovões, inundações, rios e mares enormes, frio e calor. O homem não conhecia a natureza. À medida que
a foi conhecendo, também a foi aniquilando, a tal ponto que a situação se inverteu: hoje ele tem medo da própria
delicadeza da Terra, enfraquecida diante de sua hostilidade, com seus mecanismos naturais de autorregeneração
destruídos pela capacidade desmedida.
Declaramos guerra à natureza e somos os perdedores ao vencê-la. Se a tratássemos com amor, ela poderia
ser infinita, desde que não fosse saqueada ao extremo de sua resistência e capacidade regenerativa.
(Chiavenato, Júlio José. O massacre da natureza)

a) O que a natureza representava para o homem primitivo? b) O que ela representa para o homem atual?
c) Que fatos contribuíram para que o homem mudasse a sua forma de tratar a natureza?

“A Terra é frágil. Melhor, ficou frágil.” a) Nesse caso, o que sugere o vocábulo “Melhor”? b) O que levou o autor a
empregá-lo?
A sociedade e os desníveis sociais

Em um país subdesenvolvido com problemas tão graves como o Brasil, é praticamente


impossível que haja menores desníveis sociais. Infelizmente, em nosso país, é muito comum
encontrar-se pessoas desempregadas, com carências financeiras, educacionais e até na área de
saúde. Esse quadro se deve à falta de um maior planejamento socioeconômico por parte do
Estado e de uma sociedade consciente e empenhada para melhorar o país.
A falta de emprego é um problema sério, que deve ser visto com atenção e solucionado com
eficácia. Este gera muitas consequências que pioram ainda mais a situação do país. Por exemplo,
um garoto de baixa renda que termina o Ensino Fundamental e vai procurar emprego. Para ele, vai
ser bem difícil encontrar um trabalho, e, praticamente impossível, um que seja bem remunerado.
Sendo assim, na busca por uma rápida ascensão social, esse garoto pode acabar entrando para o
mundo do crime, onde consegue seus objetivos financeiros – e, até mesmo sociais, pois tal mundo
pode proporcionar-lhe poder – de modo fácil, mas bem perigoso. Então, perde-se mais um jovem.
Esse é um exemplo que parece ser simples, mas é decorrente disso que a violência começa a
proliferar-se na sociedade.
As desigualdades sociais presentes em nosso país precisam e devem ser analisadas com maior
interesse pelo Estado. Este deve buscar soluções eficazes, e não apenas para mostrar ao público
eleitor que estão realizando projetos. Tais soluções precisam, na prática, diminuir os níveis de
desigualdades, proporcionando uma melhor qualidade de vida à população. A sociedade também
tem papel fundamental nesse processo de reestruturação social, podendo não só exigir do Estado
melhorias, como também realizar projetos independentes.
Para um país no qual todos exerçamos os direitos fundamentais de todo cidadão (à vida, à
propriedade privada, à liberdade, entre outros), faz-se necessária uma revisão de toda a
sociedade. Mas não basta apenas expor e discutir o assunto, é preciso agir. Para realizar ações
eficazes, o Estado deve estar em comunhão com a sociedade, cada um fazendo sua parte e
ajudando-se mutuamente. Dessa forma, estaremos caminhando para a construção de uma
sociedade realmente justa e igualitária.

Mais – é o contrário de menos. Ideia de intensidade, de quantidade.


Mas – é a ideia de contrariedade = porém, contudo, todavia, entretanto.
Estou MAIS cansado hoje.
Falei com Allan, MAS ele não respondeu.
Os conectivos articulam as ideias tanto em nível de frases quanto em nível de parágrafos e textos.
Com base nisso, observe atentamente os conectores destacados e informe a relação de sentido por
eles expressa.

É à língua que recorremos sempre que buscamos o estabelecimento de um equilíbrio entre o meio
social e a nossa atividade: no diálogo com as pessoas que nos cercam, na leitura do livro, do jornal,
no acesso aos diversos meios de comunicação. Se1 quisermos, por exemplo, alcançar um
determinado momento do passado, é também à língua que apelamos: podemos ler um texto antigo
(um relato sobre o mundo grego ou um romance de Machado de Assis) sem abandonar nossa
circunstância histórica. É a língua, portanto2, que nos permite esse cruzamento de experiências entre
o hoje e o ontem.
Mas3 não é só aí que reside a importância da língua: é ela que possibilita, no seu mais expressivo
sentido, a identidade que assumimos ante os nossos atos e a nossa fala. É a língua, no nosso caso, a
língua portuguesa, que nos faz brasileiros, ou portugueses, ou africanos. É ela que nos identifica, é ela
que dá significado às nossas alegrias e tristezas: é ela, enfim4, que nos reconhece.
Nesse rol de aspectos positivos envolvendo a língua, acrescente-se que o conhecimento linguístico
está associado ao poder. Numa sociedade em que a vida se regula pela escrita, pelo livro, pelo
cheque, pelo documento, o domínio linguístico passa a ser não só um objetivo, mas5 também uma
necessidade. É através da língua que se alcançam os objetivos pessoais e sociais, num caminho que
começa na escola e se expande para a vida.
(SANTOS, V. In: Mundo Jovem. p.6-7).

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