Você está na página 1de 3

ESTOU FERIDO

Gn 33:4

INTRODUÇÃO
Mais do que
- Nossa luta contra o nosso próprio pecado.
- Nossa luta contra o pecado dos outros.
- Nossa luta contra um mundo caído.
- Nossa luta contra o Diabo, um inimigo implacável.
Nossas feridas sempre se remetem ao nosso passado.
Coisas ruins, pessoas más, nos feriram.
Algumas vezes conseguimos lidar com isso de maneira sábia:
Tolerando, relevando, perdoando,
Não fazendo questão
Outras vezes, fica difícil lidar com determinadas feridas.
Ninguém passa pela vida sem carregar algumas cicatrizes.
Restauração é um processo que pode ser longo, doloroso e humilhante.

A restauração de Jacó e Esaú (Gn 33:4).


- Gn 25: Duas nações lutam no ventre de Rebeca.
 Esaú, o mais velho, primogênito. Amado por Rebeca.
 Jacó nasceu segurando o calcanhar de Esaú. Amado por Isaque.
 Esaú vendeu seu direito à primogenitura à Jacó.
- Gn 27: Jacó engana Esaú novamente.
 A intervenção de Rebeca para beneficiar Jacó.
 Tramou um ardil para que Jacó recebesse a bênção no lugar de Esaú.
 Esaú se determina a matar Jacó (v. 41).
 Rebeca manda Jacó fugir para a casa de Labão por alguns dias (v. 44).
 Rebeca engana Isaque sobre a viagem do filho (v. 46).
- Gn 28: Jacó vai para a casa de Labão.
 A visão em Betel.
 Deus no controle da vida de Jacó.
 Deus cumprirá suas promessas.
- Gn 29: Labão engana Jacó.
 Ao invés de dar-lhe Raquel, deu-lhe Lia.
 Outra disputa: Lia é fecunda e quer o amor do seu esposo.
 Raquel, que tem o amor do esposo, é estéril.
 Raquel dá Bila, sua serva, para ter filhos através dela (Dã e Naftali).
 Lia, deu Zilpa para que Jacó tivesse outro filho (Gade e Aser).
 O filho de Raquel seria José.
 Quando José nasce, Jacó decide voltar para a casa do seu pai.
 Mediante um acordo ele permanece com Labão.
- Gn 31: Jacó volta para casa.
 Deus manda que Jacó volte pra casa (v. 3).
 Jacó foge de Labão (v. 21).
 A idolatria de Raquel (v. 32).
 A discussão entre Jacó e Labão (v. 36-55).
- Gn 32: Esaú vai ao encontro de Jacó.
 Deus está com Jacó (Maanaim).
 A oração de Jacó ao saber que Esaú vem ao seu encontro com 400 homens (v. 9-12).
 A tentativa de Jacó para garantir boa acolhida (v. 13-21).
 Jacó sentiu a necessidade de ficar sozinho (v. 24).
 Jacó lutou com Deus em Peniel (v. 24-32).
- Gn 33: O encontro de Jacó com Esaú.
 Esaú vai ao encontro de Jacó com 400 homens (v. 1).
 Divide os filhos com as mães, mas se adianta diante deles (v. 2-3).
 Esaú e Jacó choram e se abraçam no reencontro. (v. 4).

I. O ESSENCIAL CONHECIMENTO CORRETO SOBRE DEUS.


Não conhecer a Deus ou conhece-lo de forma errada trás grandes problemas.
Um Deus ausente, um Deus tolerante com o pecado, um Deus cruel, um Deus fraco.
Deixamo-nos levar por falsos profetas, pregadores que não expõe as Escrituras, sonhos e
visões.
Preferimos atalhos enganosos, paliativos e placebos. Respostas rápidas e indolores
Exponha-se à Palavra.
 Sl 119:105: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, é luz para os meus caminhos.”
 Is 55:10,11: “Porque, assim como a chuva e a neve descem dos céus e para lá não
voltam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar
semente ao semeador e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha
boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para
que a designei.”
Estude, vá ao culto, ouça a Palavra.
Escolha melhor os pregadores que você assiste na internet.
Nada de bom vem do mau conhecimento de Deus. Só coisas ruins.

II. O ESSENCIAL CONHECIMENTO CORRETO SOBRE VOCÊ MESMO.


Não somos honestos com nós mesmos.
 Jr 17:9,10: Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente
corrupto. Quem poderá entendê-lo? Eu, o Senhor, sondo o coração. Eu provo os
pensamentos, para dar a cada um segundo os seus caminhos, segundo o fruto das suas
ações.
 Mt 15:19: Porque do coração procedem maus pensamentos, homicídios, adultérios,
imoralidade sexual, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias.
Nosso pecado esconde quem de fato somos.
 Tg 3:14: “Se, pelo contrário, vocês têm em seu coração inveja amargurada e
sentimento de rivalidade, não se gloriem disso, nem mintam contra a verdade.”
 1 Co 4:4: “Porque a consciência não me acusa de nada. Mas nem por isso me dou por
justificado, pois quem me julga é o Senhor.”

IV. PROCURE BOA AJUDA.


A igreja deve ter esse papel.
Uma parte da missão da igreja é a santificação, o pastoreio e o discipulado.
 Tg 5:16: Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros,
para que vocês sejam curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.
 Cl 3:16: Que a palavra de Cristo habite ricamente em vocês. Instruam e aconselhem-se
mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus com salmos, hinos e cânticos
espirituais, com gratidão no coração.
Outras pessoas podem ver o que você não está vendo.
V. LEMBRE-SE DO QUE FIZERAM COM JESUS.
Jesus foi injustamente ferido por causa das nossas feridas.
 Is 53:5: Mas ele foi traspassado por causa das nossas transgressões e esmagado por
causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas
suas feridas fomos sarados.
 Hb 12:1-3: Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de
testemunhas, livremo-nos de todo peso e do pecado que tão firmemente se apega a
nós e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando
firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que
lhe estava proposta, suportou a cruz, sem se importar com a vergonha, e agora está
sentado à direita do trono de Deus. Portanto, pensem naquele que suportou tamanha
oposição dos pecadores contra si mesmo, para que vocês não se cansem nem
desanimem.
 Hb 4:14-16: Tendo, pois, Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que
adentrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo
sacerdote que não possa se compadecer das nossas fraquezas; pelo contrário, ele foi
tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Portanto,
aproximemo-nos do trono da graça com confiança, a fim de recebermos misericórdia e
encontrarmos graça para ajuda em momento oportuno.
Jesus é o nosso modelo para lidar com as feridas que temos.

CONCLUSÃO
Muitas outras questões poderiam ser levantadas sobre este tema, mas o tempo não nos
permite.
Conhecer o outro.
Conhecer as circunstâncias.

Você também pode gostar