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Artigo de um famoso correspondente de guerra norte-americano, escrito em 1948, protesta contra a exagerada difamação dos
vencidos e contra os fundamentos hipócritas do tribunal militar norte-americano.
Conhecido correspondente de guerra norte-americano escreveu o artigo abaixo, publicado na revista “The Atlantic Monthly”, em
1948. Ele é um protesto contra a exagerada difamação dos vencidos e contra os fundamentos hipócritas do tribunal militar norte-
americano.
Nesta época ainda existiam alguns poucos repórteres da grande mídia que ousavam escrever a verdade. Fundada por escritores e
personalidades norte-americanas, a revista mencionada acima conquistou grande influência no meio acadêmico. Hoje ela é dirigida
por James Bennet, que indiscutivelmente faz parte daquele seleto grupo de senhores que garantem isenção e integridade da “mídia
do ocidente”.
“O que os civis acreditam afinal de contas, que tipo de guerra eles achem que nós conduzimos? Nós liquidamos prisioneiros a
sangue frio, nós pulverizamos hospitais, afundamos botes salva-vidas, matamos ou ferimos civis inimigos, acabamos com os
feridos, colocamos juntos em uma cova os mortos e moribundos.
No Pacífico, nós esmagamos o crânio de nossos inimigos, cozinhamo-los para confeccionar arranjos de mesa para nossas noivas,
e trabalhamos seus ossos para confeccionar abridores de garrafa.
Nós coroamos os lançamentos de fósforo e nossos assassinatos sobre a população civil com o lançamento de duas bombas
atômicas sobre duas cidades indefesas e alcançamos o inigualável recorde de genocídio daquela época.
Como vitoriosos, nós nos permitimos adulterar o direito para arrastar nossos inimigos aos tribunais; mas nós devemos ser realistas
o suficiente para entender que nós deveríamos ser julgados culpados, caso fôssemos levados aos tribunais por quebra das leis da
guerra.
Nós conduzimos uma guerra desonrosa, pois a moral estava em último lugar nos pensamentos dos soldados do fronte.”
Edgar L. Jones
No artigo O Direito e a “Grande Besta Metálica”, de Horst Mahler, podemos ler um trecho da obra A Conduta da Guerra, de J. C.
Füller, Biblioteca do Exército, sobre o modo norte-americano de condução da guerra.
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Dizem que sua liberdade de opinião é garantida por lei. Mas a opinião é realmente sua? Nós temos a opinião formada através
principalmente dos veículos de comunicação, quase todos em poder de grupos de interesses privados. Até que ponto eles
garantem isenção nas informações, deixa-se mostrar pelas omissões ou parcialidade frente ao engodo da Guerra contra o Terror,
ou frente às novas descobertas do Revisionismo do Holocausto judeu, do perigo notório das vacinas contra gripe etc.