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Comunicação interna na área da administração:

Troca de informações, diretrizes e conhecimentos dentro da organização.

Objetivos: transmitir metas e diretrizes, fomentar o engajamento dos funcionários, facilitar a


colaboração e gerenciar mudanças.

Comunicação externa na área da administração:

Interação da organização com o ambiente externo, como clientes, fornecedores, parceiros e mídia.

Objetivos: marketing e publicidade, relações com os clientes, relações com a mídia e responsabilidade
social corporativa.

Comunicação Não Violenta:

A Comunicação Não Violenta (CNV) na área administrativa é um modelo de comunicação empática e


construtiva que envolve ouvir atentamente, expressar-se de forma clara e honesta, focar nas
necessidades de todas as partes, resolver conflitos de maneira colaborativa e construir relacionamentos
saudáveis. Seu objetivo é promover uma comunicação eficaz e harmoniosa no ambiente de trabalho.

Relacionamento interpessoal e trabalho em equipe:

Relacionamento interpessoal e trabalho em equipe são importantes para uma organização.


Relacionamento interpessoal envolve conexão e comunicação respeitosa entre as pessoas. Trabalho em
equipe é a colaboração para alcançar metas comuns. Ambos promovem um ambiente positivo e
melhoram a produtividade.

Ética no Serviço Público:

Ética no serviço público refere-se aos princípios e valores que guiam as ações dos servidores. Isso inclui
responsabilidade, imparcialidade, transparência, honestidade, respeito, legalidade e prestação de
serviços de qualidade. Em resumo, os servidores devem agir com integridade e atender às necessidades
da população de forma justa e eficiente.

Princípios e conceitos da Administração Pública: legalidade, impessoalidade, moralidade,

publicidade e eficiência:

Os princípios e conceitos da Administração Pública são fundamentais para garantir a sua atuação de
forma ética, transparente e eficiente. Os principais princípios são:

Legalidade: A administração pública deve pautar suas ações estritamente dentro dos limites legais,
seguindo as leis e regulamentos estabelecidos.

Impessoalidade: A Administração Pública deve tratar todos os cidadãos de forma igualitária, sem
favorecimentos ou discriminações, baseando-se em critérios objetivos e imparciais.

Moralidade: As ações da Administração Pública devem estar em consonância com os princípios éticos e
morais, buscando o interesse público e evitando práticas antiéticas ou imorais.

Publicidade: A Administração Pública deve agir com transparência, divulgando suas ações, decisões e
informações relevantes de forma acessível ao público, garantindo o direito à informação.

Eficiência: A Administração Pública deve buscar a utilização eficiente dos recursos disponíveis, buscando
a obtenção dos melhores resultados com a menor quantidade de recursos possível, visando a otimização
dos serviços prestados à sociedade.

Em resumo, os princípios da Administração Pública envolvem a atuação dentro da legalidade, tratando


as pessoas de forma imparcial, agindo com base em valores morais, divulgando as informações de forma
transparente e buscando a eficiência na utilização dos recursos públicos.
Organização Administrativa: Administração direta e indireta, centralizada e
descentralizada,autarquias e fundações:

A administração direta: é composta pelos órgãos e entidades que integram a estrutura do Poder
Executivo, como ministérios, secretarias e departamentos.

administração indireta: é formada por entidades com personalidade jurídica própria, criadas por lei, e
que possuem autonomia administrativa e financeira, como autarquias e fundações.

A centralização: ocorre quando todas as decisões e atividades são concentradas em um único órgão ou
entidade.

Descentralização: ocorre quando há transferência de competências, recursos e responsabilidades para


entidades subordinadas ou autônomas, como autarquias e fundações, permitindo maior agilidade e
eficiência na prestação de serviços.

Autarquias: São entidades da administração indireta com personalidade jurídica própria, criadas por lei,
e que possuem autonomia administrativa e financeira. Elas têm como objetivo exercer atividades típicas
do Estado, como a prestação de serviços públicos específicos, por exemplo, universidades, institutos de
pesquisa e agências reguladoras.

Fundações: Também são entidades da administração indireta com personalidade jurídica própria, criadas
por lei, mas diferenciam-se das autarquias por terem um propósito específico, como desenvolver
atividades de assistência social, educação, cultura, pesquisa, entre outras. Elas podem ser públicas ou
privadas, dependendo da origem de seus recursos e do seu regime jurídico.

O servidor público: cargo, emprego e função pública:

Cargo público: É a forma mais comum de vínculo no serviço público. Um cargo público é criado por lei e
possui atribuições, responsabilidades e remuneração específicas. O servidor é selecionado por meio de
concurso público e possui estabilidade no cargo, desde que cumpra os requisitos legais.

Emprego público: Refere-se ao vínculo estabelecido por contratação, através de um contrato de trabalho
regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ou legislação específica. Geralmente é aplicado a
determinadas categorias de servidores, como os celetistas, que não possuem a mesma estabilidade dos
servidores estatutários.
Função pública: É uma atividade exercida por uma pessoa no âmbito da Administração Pública, mas sem
ocupar um cargo ou emprego público. Geralmente é temporária e pode ser exercida por servidores ou
não servidores, como em casos de contratações por tempo determinado para suprir necessidades
transitórias.

Contratação no serviço público: concurso público, processo seletivo temporário, contratação para
cargos em comissão, admissão e demissão.

Concurso público: É o principal meio de ingresso no serviço público. Consiste em um processo seletivo
aberto a todos os candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em edital. A seleção é baseada
em critérios objetivos, como provas e avaliações, e visa garantir a igualdade de oportunidades e a
meritocracia.

Processo seletivo temporário: Permite a contratação de servidores por tempo determinado para
atender necessidades temporárias e excepcionais da Administração Pública. Geralmente ocorre por meio
de um processo seletivo simplificado, que pode incluir análise curricular e entrevistas.

Contratação para cargos em comissão: Cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração, e não
exigem concurso público. São ocupados por servidores que exercem funções de direção, chefia ou
assessoramento. A escolha é baseada na confiança do gestor público.

Admissão e demissão: A admissão no serviço público ocorre após a aprovação no concurso público ou
processo seletivo temporário. O servidor é nomeado e assume suas atribuições. A demissão, por sua vez,
pode ocorrer em casos de descumprimento das obrigações legais, como condutas inadequadas,
negligência ou ineficiência no desempenho das funções.

Serviços públicos.

Os serviços públicos referem-se às atividades oferecidas pelo Estado ou entidades públicas para atender
às necessidades da sociedade. Eles têm como objetivo promover o bem-estar e o interesse público,
fornecendo serviços essenciais para a população. Os serviços públicos podem abranger diversas áreas,
como saúde, educação, transporte, segurança, justiça, água e saneamento, entre outros. Eles são
financiados pelos recursos públicos, como impostos e taxas, e devem ser prestados de forma eficiente,
acessível, contínua e de qualidade. A garantia do acesso aos serviços públicos é um dos pilares do Estado
de bem-estar social e do exercício da cidadania.
Processos de licitação, compras e contratos administrativos na Administração Pública:

Licitação: É um procedimento realizado pela Administração Pública para selecionar a proposta mais
vantajosa para a contratação de obras, serviços, compras e outros bens. A licitação é regida por leis
específicas e tem como princípios a igualdade de condições, a competitividade e a transparência.

Compras: Refere-se à aquisição de bens, como equipamentos, materiais e suprimentos necessários para
o funcionamento da Administração Pública. As compras devem ser feitas de acordo com os princípios da
licitação, visando obter a melhor relação custo-benefício para a Administração.

Contratos administrativos: São acordos formais celebrados entre a Administração Pública e particulares
para a execução de obras, prestação de serviços ou fornecimento de bens. Os contratos administrativos
são regidos por normas específicas e estabelecem as obrigações, direitos e responsabilidades das partes
envolvidas.

Orçamento público: Conceito e princípios orçamentários. Atendimento com qualidade (público interno
e externo):

Conceito de orçamento público: O orçamento público é um documento que estabelece as metas de


arrecadação e os gastos do governo para um período determinado. Ele é utilizado para planejar e
controlar as finanças públicas, permitindo a alocação adequada dos recursos disponíveis e o
atendimento das necessidades da sociedade.

Princípios orçamentários: Os princípios orçamentários são diretrizes que norteiam a elaboração e


execução do orçamento público. Alguns dos principais são:

Legalidade: O orçamento público deve estar em conformidade com as leis e normas estabelecidas.

Universalidade: Todas as receitas e despesas devem estar contempladas no orçamento, evitando a


criação de gastos não autorizados.

Anualidade: O orçamento tem vigência de um ano e deve ser elaborado, aprovado e executado dentro
desse período.

Equilíbrio: As despesas devem ser compatíveis com as receitas, garantindo o equilíbrio das contas
públicas.

Publicidade: O orçamento público deve ser transparente e acessível a todos os cidadãos, permitindo o
controle social.

Atendimento com qualidade (público interno e externo): O atendimento com qualidade na


Administração Pública refere-se à prestação de serviços eficientes, eficazes e satisfatórios tanto para o
público interno, que são os servidores públicos, como para o público externo, que são os cidadãos e
empresas que utilizam os serviços públicos. Isso envolve a adoção de práticas de gestão que priorizem a
excelência no atendimento, a valorização dos servidores, a capacitação constante, a agilidade nos
processos e a busca pela satisfação dos usuários dos serviços.

Noções sobre correspondência oficial e comercial: tipos de documentos, abreviações e formas de


tratamento:

A correspondência oficial e comercial engloba diversos tipos de documentos utilizados na comunicação


escrita tanto no âmbito governamental como nas relações comerciais. Vamos resumir alguns aspectos
importantes sobre esse tema:

Tipos de documentos: Incluem cartas, ofícios, memorandos, atas, relatórios, requerimentos, circulares,
entre outros. Cada tipo de documento possui características específicas e é utilizado para diferentes
finalidades, como solicitar informações, comunicar decisões, formalizar acordos ou relatar atividades.

Abreviações: Nas correspondências oficiais e comerciais, é comum o uso de abreviações para facilitar a
comunicação. Algumas abreviações comuns são "Sr." para "Senhor", "Sra." para "Senhora", "Ltda." para
"Limitada", "Cia." para "Companhia" e "etc." para "et cetera". No entanto, é importante utilizar as
abreviações de forma correta e adequada ao contexto.

Formas de tratamento: Ao redigir correspondências, é essencial utilizar as formas de tratamento


apropriadas. Isso inclui utilizar "Prezado" seguido do nome da pessoa ou cargo quando se trata de uma
comunicação mais formal, como em cartas e ofícios. Em situações mais informais, pode-se usar "Caro"
ou "Estimado". Para tratamento coletivo, como em circulares, pode-se utilizar "Prezados Senhores" ou
"Prezadas Senhoras".

Manual de redação da presidência:

O Manual de Redação da Presidência da República é uma publicação oficial que estabelece diretrizes e
orientações para a redação de documentos oficiais no âmbito do Poder Executivo Federal do Brasil.
Vamos resumir alguns pontos importantes sobre o Manual:

Objetivo: O Manual tem como objetivo padronizar e aprimorar a redação dos documentos oficiais,
buscando a clareza, a objetividade e a uniformidade na comunicação escrita do governo.

Estrutura: O Manual está dividido em seções que abrangem desde orientações gerais até aspectos
específicos da redação, como a estrutura dos documentos, a utilização de abreviaturas e siglas, as
formas de tratamento, o uso correto da língua portuguesa, entre outros.

Tipos de documentos: O Manual aborda a redação de diversos tipos de documentos, como atos
normativos, memorandos, ofícios, cartas, exposições de motivos, pareceres, relatórios, entre outros.
Para cada tipo, são fornecidas orientações específicas sobre sua estrutura, conteúdo e formatação.

Linguagem: O Manual preconiza o uso de uma linguagem clara, objetiva e acessível, evitando jargões,
expressões desnecessárias e ambiguidades. Também incentiva a utilização de parágrafos curtos, frases
diretas e verbos no tempo presente.

Atualizações: O Manual de Redação da Presidência da República é atualizado periodicamente para se


adequar às mudanças na legislação e às evoluções na forma de comunicação escrita.

Em resumo, o Manual de Redação da Presidência da República é uma publicação que estabelece


diretrizes e orientações para a redação de documentos oficiais no âmbito do Poder Executivo Federal.
Ele visa padronizar a comunicação escrita, promovendo a clareza, a objetividade e a qualidade dos textos
produzidos pelos órgãos governamentais.

Transparência da Administração Pública. Cidadania e controle social.

A transparência na Administração Pública refere-se à divulgação ampla e acessível de informações sobre


a atuação do governo, suas decisões, gastos, projetos e resultados. A transparência é fundamental para
promover a participação cidadã e o controle social sobre a gestão pública. Vamos resumir alguns
aspectos relacionados a esse tema:

Cidadania: A transparência na Administração Pública é essencial para fortalecer a cidadania, permitindo


que os cidadãos tenham acesso às informações e possam acompanhar as ações do governo. Isso
possibilita uma maior participação na tomada de decisões e contribui para uma gestão mais responsável
e democrática.

Controle social: A transparência facilita o controle social, que é exercido pelos cidadãos e pela sociedade
civil sobre as ações e os recursos públicos. O controle social envolve a fiscalização, o monitoramento e a
avaliação das políticas públicas, buscando garantir sua efetividade, legalidade e adequação às
necessidades da sociedade.

Divulgação de informações: A transparência é promovida por meio da divulgação de informações, como


orçamentos, planos de ação, contratos, licitações, relatórios de gestão e resultados de auditorias. Essas
informações devem ser disponibilizadas de forma clara, acessível e atualizada, por meio de canais como
sites governamentais, portais de transparência e meios de comunicação.

A transparência na Administração Pública, juntamente com a participação cidadã e o controle social,


contribui para o fortalecimento da democracia, o combate à corrupção, o uso adequado dos recursos
públicos e a prestação de serviços de qualidade à sociedade. A atualização da Lei nº 8.666/93 busca
aprimorar os processos de contratação pública, garantindo maior transparência e eficiência nessas
atividades.

Lei nº 8.666/93 atualizada:

Lei nº 8.666/93 atualizada: A Lei nº 8.666/93, também conhecida como Lei de Licitações e Contratos, é
uma legislação que estabelece normas para as contratações realizadas pela Administração Pública. Essa
lei passou por atualizações ao longo dos anos, com o objetivo de tornar os processos mais transparentes,
eficientes e em conformidade com os princípios da administração pública.(A Lei nº 8.666/93, conhecida
como Lei de Licitações, estabelece as regras e procedimentos para a realização de licitações no âmbito
da administração pública. Licitação é um procedimento administrativo em que órgãos e entidades
governamentais adquirem bens, serviços ou obras, assegurando a isonomia, a competitividade e a
obtenção da proposta mais vantajosa.

A principal diferença entre a lei 8666 e a lei 14133 é que a nova lei 14133 foi atualizada para se adequar
às novas tecnologias e às necessidades do setor público atual. Algumas das principais diferenças
incluem:

Possibilidade de utilizar sistemas eletrônicos de licitação, o que facilita a participação de empresas de


todos os tamanhos e de diferentes regiões do país.

Inclusão de critérios de desempate além do preço, o que permite maior competitividade entre as
empresas participantes.

Possibilidade de recorrer à arbitragem em caso de disputas, o que pode agilizar o processo de resolução
de conflitos.

Incentivo à participação de pequenas e médias empresas, através de cotas e outras medidas específicas.

Maior flexibilidade na escolha do tipo de licitação, o que permite ao setor público escolher a modalidade
mais adequada para cada contratação.

Novos dispositivos para combater a corrupção e a ineficiência no setor público, incluindo medidas para
coibir fraudes e irregularidades e mecanismos para garantir a transparência e a competitividade das
licitações e contratações.

Licitações: conceito, princípios e objeto; obrigatoriedade, dispensa, inexigibilidade e vedação;


modalidades:procedimento, revogação e anulação;
licitações são procedimentos administrativos para contratação pública, regidos por princípios que visam
assegurar a igualdade, transparência e eficiência. As licitações podem ter diferentes modalidades e
podem ser obrigatórias, dispensadas, inexigíveis ou vedadas, dependendo do caso específico. O objetivo
é selecionar a melhor proposta para atender aos interesses da Administração Pública.

Conceito: Licitação é um processo competitivo em que empresas interessadas apresentam propostas


para executar obras, fornecer bens ou prestar serviços. O objetivo é selecionar a melhor proposta que
atenda aos critérios estabelecidos pela Administração Pública.

Princípios: As licitações são regidas por princípios que visam garantir a igualdade de oportunidades, a
transparência, a eficiência e a moralidade na contratação pública. Alguns dos principais princípios são:
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, probidade administrativa, isonomia,
competitividade, vinculação ao instrumento convocatório e julgamento objetivo.

Objeto: O objeto das licitações pode ser a contratação de obras, serviços, compras, alienações e
locações. A Administração Pública deve definir claramente o objeto da licitação, estabelecendo
requisitos, prazos e demais condições necessárias.

Obrigatoriedade, dispensa, inexigibilidade e vedação: A regra geral é que as contratações públicas


devem ser realizadas por meio de licitação. No entanto, há situações em que a licitação é dispensada,
como em casos de emergência ou de baixo valor. Também existem casos de inexigibilidade de licitação,
quando há inviabilidade de competição. Por fim, há vedação de licitação em determinadas situações
previstas em lei.

Modalidades: As modalidades de licitação são definidas pela Lei nº 8.666/93 e podem ocorrer em
diferentes modalidades, como concorrência, tomada de preços, convite, concurso e pregão. Cada
modalidade possui critérios específicos de participação, prazos e forma de julgamento.

Procedimento, revogação e anulação: O procedimento de licitação envolve a publicação do edital,


apresentação de propostas, julgamento, adjudicação e homologação. A Administração pode revogar a
licitação por interesse público, desde que justifique devidamente. A Administração Pública pode revogar
ou anular uma licitação em situações previstas em lei, como irregularidades no processo ou interesse
público.

Lei nº 8.429/92 atualizada (Lei de Improbidade Administrativa).

A Lei nº 8.429/92, conhecida como Lei de Improbidade Administrativa, é uma legislação brasileira que
visa combater atos de improbidade cometidos por agentes públicos. Essa lei passou por algumas
atualizações ao longo dos anos para aprimorar o combate à corrupção e fortalecer a ética na
Administração Pública. Vamos resumir alguns pontos importantes relacionados a essa lei:
Objetivo: A Lei de Improbidade Administrativa tem como objetivo punir atos que violem os princípios da
Administração Pública, tais como a legalidade, moralidade, impessoalidade, entre outros. Ela busca
preservar o interesse público e combater práticas de corrupção, enriquecimento ilícito e desvio de
recursos públicos.

Tipos de atos de improbidade: A lei classifica os atos de improbidade administrativa em três categorias:
enriquecimento ilícito, dano ao erário e violação aos princípios administrativos. Cada categoria abrange
uma série de condutas que podem resultar em sanções civis, políticas e penais para os responsáveis.

Sanções: A lei prevê diversas sanções para os agentes públicos que praticam atos de improbidade
administrativa, tais como ressarcimento integral do dano causado, perda da função pública, suspensão
dos direitos políticos, pagamento de multa e proibição de contratar com o poder público.

Processo de responsabilização: O processo de responsabilização por improbidade administrativa segue


trâmites específicos, com a garantia do contraditório e da ampla defesa. O Ministério Público,
autoridades administrativas e terceiros prejudicados podem propor ação judicial para responsabilizar os
agentes públicos.

Atualizações: A Lei de Improbidade Administrativa sofreu algumas atualizações ao longo dos anos,
visando aperfeiçoar os mecanismos de combate à corrupção. Essas atualizações têm como objetivo
agilizar o processo de responsabilização e aumentar a efetividade das sanções aplicadas.

Em resumo, a Lei nº 8.429/92, conhecida como Lei de Improbidade Administrativa, busca combater atos
de improbidade praticados por agentes públicos. Ela estabelece sanções para esses atos, como
ressarcimento integral do dano, perda da função pública e suspensão dos direitos políticos. A lei passou
por atualizações para tornar o processo de responsabilização mais ágil e efetivo. Seu objetivo principal é
preservar o interesse público e fortalecer a ética na Administração Pública.

Lei de Improbidade Administrativa (LIA) é o nome pelo qual é mais conhecida a Lei n° 8.429, de 2 de
junho de 1992.

Na definição oficial dada pela redação de 2021, essa é a lei que “dispõe sobre as sanções aplicáveis em
virtude da prática de atos de improbidade administrativa, de que trata o § 4º do art. 37 da Constituição
Federal; e dá outras providências”.

A lei é dividida em três seções:

A seção I trata “Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícitos

A seção II trata “Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário”;

A seção III trata “Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da
Administração Pública”.

Um ato de improbidade administrativa, por definição, é toda ação ilegal que vá em desencontro aos
princípios básicos da Administração Pública no Brasil, no qual, comprovadamente, o agente público age
com improbidade (má fé, desonestidade).

Lei nº 10.520/2002 (Lei do Pregão).

A modalidade pregão do tipo eletrônico funciona como uma espécie de leilão ao contrário, onde quem
vence a licitação oferece o melhor ou menor preço possível entre os concorrentes.

A Lei nº 10.520/2002, conhecida como Lei do Pregão, regulamenta a modalidade de licitação


denominada pregão, aplicável aos órgãos da administração pública. O pregão é um procedimento
licitatório caracterizado pela inversão das fases, em que a habilitação dos participantes ocorre após a
análise e classificação das propostas.

O principal objetivo da Lei do Pregão é promover a eficiência e a economicidade nas contratações


públicas, buscando a obtenção da proposta mais vantajosa para a administração. A lei estabelece os
procedimentos a serem seguidos, como a publicidade, o credenciamento, a apresentação das propostas,
a fase de lances, a negociação e a habilitação dos participantes.

A lei também prevê a possibilidade de utilização do pregão eletrônico, por meio de meios eletrônicos de
comunicação, visando agilizar e tornar mais transparente o processo licitatório.

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