O documento discute o conceito de administração pública no contexto da Constituição de Angola de 2010. A administração pública é definida como o conjunto de órgãos, agentes e serviços estabelecidos pelo Estado para gerir o interesse público e prestar serviços à população. A nova Constituição redesenhou a estrutura administrativa do Estado e atribuiu novos poderes ao Presidente. O documento também descreve os deveres éticos dos funcionários públicos em servir os cidadãos de forma imparcial, competente e cortês.
O documento discute o conceito de administração pública no contexto da Constituição de Angola de 2010. A administração pública é definida como o conjunto de órgãos, agentes e serviços estabelecidos pelo Estado para gerir o interesse público e prestar serviços à população. A nova Constituição redesenhou a estrutura administrativa do Estado e atribuiu novos poderes ao Presidente. O documento também descreve os deveres éticos dos funcionários públicos em servir os cidadãos de forma imparcial, competente e cortês.
O documento discute o conceito de administração pública no contexto da Constituição de Angola de 2010. A administração pública é definida como o conjunto de órgãos, agentes e serviços estabelecidos pelo Estado para gerir o interesse público e prestar serviços à população. A nova Constituição redesenhou a estrutura administrativa do Estado e atribuiu novos poderes ao Presidente. O documento também descreve os deveres éticos dos funcionários públicos em servir os cidadãos de forma imparcial, competente e cortês.
Administração Pública: descreve o grupo de órgãos, agentes e serviços
instituídos pelo Estado e seu poder de gestão. Ela tem como principais objetivos o interesse público (da sociedade), a redução da burocracia, a descentralização administrativa e a qualidade do serviço prestado à população.
Considerando que o sistema jurídico é dinâmico, tal que deve reflectir e
acompanhar a realidade sócio-política, económica e cultura em que se enquadra. A Constituição da República de Angola aprovada em 2010 desenhou um novo paradigma do ponto de vista da organização, estrutura da Administração Pública directa e indirecta do Estado. Este trabalho tem por objectivo principal trazer a nova composição do aparelho governativo do Estado a nível central e local e os poderes constitucionais atribuídos ao Presidente da República. Porquanto, a actual Constituição da República de Angola, acabou com o sistema de Governo então instituído o semi-presidencial e institucionaliza um modelo fora dos internacionalmente conhecidos, adoptando um do parlamentar – presidencialista. Tendo em conta que o Direito Constitucional fixa para a organização dos poderes públicos uma directriz centralizada ou descentralizada, concentrada ou desconcentrada, o Direito Administrativo se estruturará em torno de uma ou se outras orientações.
Em termos de Funções e Poderes do Estado (a Administração e as outras
Funções do Estado, a Administração como Organização, Função e Poder), considerando a Administração como objecto de análise para o jurista, isto é, a Administração Pública normativamente enquadrada, há que explicitar que ela pode ser vista por ângulos diferentes, assentes em normas jurídicas com uma sistematização própria.
No plano jurídico, a Administração pode ser vista numa perspectiva
subjectiva, objectiva ou formal. Na concepção formal, a identificação da Administração Pública parte do tratamento desta e dos seus actos pelo Direito a que está submetida.
Mas é, sobretudo, frequente falar-se de Administração Pública em sentido
subjectivo ou orgânico, referida aos meios humanos, técnicos e financeiros, com o seu direito orgânico e a teoria geral da organização administrativa ou da Administração subjectiva, e da Administração em sentido objectivo ou materal, referida às tarefas que têm a ver com as necessidades colectivas prosseguidas pelas estruturas que organizam aqueles meios, com o seu direito administrativo objectivo e a teoria geral da actividade administrativa.
Na concepção subjectiva ou concepção orgânica, a Administração Pública é
o conjunto de órgãos, serviços e agentes das pessoas colectivas públicas e outras entidades particulares que desempenham a Função Administrativa.
É a organização ao serviço da Função Administrativa.
Trata-se de entidades públicas integradas no poder executivo e outras que
não pertencem ao poder legislativo e judicial.
Os serviços legislativos e os serviços judiciais não fazem parte do nosso
estudo, embora em geral se lhes aplique também o Direito Administrativo, por remissão legislativa.
Na concepção objectiva ou concepção material, a Administração Pública
caracteriza-se por traduzir o desenvolvimento de uma actividade de tipo administrativo, sendo certo que, por um lado, não é apenas o poder executivo que executa a lei e, por outro, o próprio poder executivo exerce actividades que não são executivas.
A Administração Pública em sentido material ou objectivo é o conjunto de
actividades consistentes no exercício de tarefas de aplicação da lei, promoção de desenvolvimento económico-social e em geral de satisfação permanente das necessidades colectivas, enquadradas por normas legitimadoras e balizadoras de intervenção pública em razão do interesse colectivo, sob a direcção, orientação ou fiscalização do poder político e sujeitos ao controlo de entidades independentes, administrativas e em última instância jurisdicionais.
Ela congrega as actividades da Função Administrativa, normalmente exercida
com poder administrativo.
Na gestão das organizações que desempenham a Função
Administrativa vigora um enquadramento nomocrático, por que ela é uma actuação assumida por lei e enquadrada por lei.
É a lei que legitima essa actividade e que a baliza.
A actividade de Gestão Pública difere da actividade de gestão particular na
medida em que o agente privado é livre podendo agir desde que a lei não o proíba, enquanto a Administração ao serviço dos cidadãos só pode fazer o que a lei diz que deve fazer-se e dentro dos limites, das balizas traçadas pela lei. Antigamente, também vigorava o princípio privado de que a Administração Pública podia fazer tudo o que queria não expressamente interdito pela lei. Era a concepção de uma A não enquadrada mas apenas limitada pela lei.
PAUTA DEONTOLÓGICA DO SERVIÇO PÚBLICO
I - Âmbito, Conteúdo e Aplicação
A Pauta Deontológica do serviço público abrange todos os
trabalhadores da Administração Pública, independentemente do seu cargo, nível ou local de actividade, incluindo, os que exercem função de direcção e chefia. O conteúdo da Pauta Deontológica do serviço público compreende um conjunto de deveres de índole ético-profissional e social que impendem sobre os trabalhadores públicos no exercício das suas actividades, nas relações destes com os cidadãos e de mais identidades particulares bem como, os diferentes órgãos do Estado em especial a Administração Pública. Aplicação - A aplicação da presente Pauta Deontológica não prejudica a observância simultânea das regras deontológicas que existam em algumas instituição ou organismo público. II - Valores Essências Interesse Público - Os trabalhadores da Administração Pública devem exercer as funções exclusivamente ao serviço do interesse público. Os interesses gerais sustentadores da estabilidade, convivência e tranquilidade sócias e garantes da satisfação das necessidades 2 / 5 Resolução n.º 27/94, de 26 de Agosto fundamentais e das colectividades são a razão de ser última da actuação dos trabalhadores públicos. Legalidades - Os trabalhadores da Administração Pública têm o devem proceder no exercício das funções sempre em conformidade com a lei, devendo para o efeito conhecer e estudar as leis, regulamentos e demais actos jurídicos em vigor bem como contribuir para ampla divulgação e conhecimento da lei e o aumento da consciência jurídica dos cidadãos. Neutralidades - Os trabalhadores da Administração Pública têm o dever de adoptar uma postura e conduta profissionais ditadas pelos critérios da imparcialidade e objectividade no tratamento e resolução das matérias sob sua responsabilidade, observando sempre com justiça, ponderação e respeito o princípios da igualdade jurídica de todos os cidadãos perante a lei e isentando-se de quaisquer considerações ou interesses subjectivos de natureza política, económica, religiosa ou outra. Integridade e Responsabilidade - Os trabalhadores da Administração Pública devem no exercício das suas funções pugnar pelo aumento da confiança dos cidadãos nas instituições públicas bem como da eficácia e prestígio dos seus serviços. A verticalidade, a descrição, a legalidade, e a transparência funcionais devem caracterizar actividades de todos quantos vinculados juridicamente a Administração Pública comprometem-se em servi-la para bem dos interesses gerias da comunidade. Competências - Os trabalhadores da Administração Púbica devem assumir o mérito, o brio e a eficiência como critérios mais elevados de profissionalismo no desempenho das suas funções públicas. A qualidade dos serviços públicos em melhor servir depende, decisivamente, do aumento constante da capacidade técnica e profissional dos agentes e funcionários públicos. III - Deveres para com os cidadãos Qualidade na prestação do serviço público - A consciência e postura de bem servir, com a eficiência e rigor, devem constituir uma referência obrigatória na actividade dos trabalhadores da Administração Pública nas suas relações com os cidadãos. Qualidade nas prestações que se proporcionam aos cidadãos e a sociedade em geral deve significar também uma forma mais humana de actuação, de participação e de exigência recíprocas entre os trabalhadores públicos e os utentes dos serviços públicos. Isenção e Imparcialidade - Os trabalhadores da Administração Pública devem te sempre presente de todos os cidadãos são iguais perante a lei, devendo merecer o mesmo tratamento no atendimento, encaminhamento e resolução das suas prestações ou interesses legítimos, salvaguardando, no respeito a lei, a igualdade de acesso de oportunidade de cada um. Competência e Proporcionalidade - Os trabalhadores da Administração Pública devem exercer as suas actividades com observância dos imperativos de ordem técnica e científica requeridos pela efectividade celeridade das suas funções. Devem igualmente saber adequar, em função dos objectivos a alcançar, os meios mais idóneos e proporcionais a empregar para aquele fim. Cortesia e Informação - Os trabalhadores da Administração Pública devem ser corteses 3 / 5 Resolução n.º 27/94, de 26 de Agosto no seu relacionamento com os cidadãos e estabelecer com eles uma relação que contribua para o desenvolvimento da civilidade e correcção dos servidores e dos utentes dos serviços públicos. Devem os trabalhadores da Administração Pública, igualmente, serem prestáveis, no asseguramento aos cidadãos das informações e esclarecimentos de que carecem. Probidade - Os servidores da Administração Pública não podem solicitar ou aceitar, para si ou para o terceiros, directa ou indirectamente quaisquer presentes, empréstimos facilidades ou em geral, quaisquer ofertas que possam por em causa a liberdade da sua acção, a independência do seu juízo e a credibilidade e a autoridade da administração pública dos seus órgãos e serviços. IV - Deveres especiais para com a Administração Serviço Público - Os trabalhadores da Administração Pública ao vincularem-se com os entes públicos para contribuírem para a prossecução dos interesses gerais da sociedade, devem colocar sempre a prevalência deste acima de quaisquer outros. Igualmente não devem usar para fins e interesses particulares a posição dos seus cargos e os seus poderes funcionais. Dedicação - Os trabalhadores da Administração Pública devem desempenhar as suas funções com profundo espírito de missão, cumprindo as tarefas que lhe sejam confiadas, com prontidão racionalidade e eficácia. O respeito pelos superiores e hierárquicos, colegas e subordinados bem como a desprezas e criatividades na analise dos problemas e busca de soluções deverão ser atributos de relevo na actuação dos trabalhadores públicos. Autoformação, Aperfeiçoamento e Actualização - Os trabalhadores da Administração Pública devem assegurar-se do conhecimento das leis, regulamentos e instruções em vigor e desenvolver um esforço permanente e sistemático de actualização dos seus conhecimentos, bem como de influência deste sentido em relação aos colegas e subordinados. Em especial os titulares de cargos de direcção e chefia devem ser exemplo e o elemento dinamizador dessa acção. Reserva e Discrição - Os trabalhadores da Administração Pública devem usar da maior reserva e discrição de modo a evitar a divulgação do facto e informações de que tenham conhecimento no exercício de funções sendo-lhes vedado o uso dessas informações em proveito próprios ou de terceiros. Parcimónia - Os trabalhadores da Administração Pública devem fazer uma criteriosa utilização dos bens que lhes são facultados e evitar desperdícios, não devendo utilizar directa ou indirectamente quaisquer bens públicos em proveito pessoal, nem permitir que qualquer outra pessoa deles se aproveite a margem da sua utilização. Solidariedade e Cooperação - Os trabalhadores da Administração Pública devem estabelecer e fomentar um relacionamento correcto e cordial entre si de modo a desenvolver o espírito de equipa e uma forte atitude de colaboração e entre ajuda, procurando auxílio dos superiores e colegas no aperfeiçoamento, do nível e qualidade do trabalho a prestar.
FUNÇÃO DE UM SECRETÁRIO CLÍNICO
Gerenciar a agenda da clínica é uma das principais responsabilidades de
uma secretária médica. Marcar, confirmar e remarcar consultas com antecedência, assim como passar os pacientes do dia para o médico responsável são apenas algumas dessas funções. Além disso, é essencial manter a agenda organizada e atualizada.
Nº 1
– Atendimento telefônico e presencial: ambos os atendimentos demandam de
expertise em saber usar o tom de voz adequado, semblante acolhedor, olho no olho, postura e improviso. Todo atendimento deve ser humanizado. Se for para ser robotizado, não seria necessário a mão humana, não é mesmo!
Nº 2
– Organização da agenda do profissional: não é uma simples organização. É
entender a rotina do profissional, tempo de cada procedimento ou atendimento, tempo de espera ideal e encaixes que tragam equilíbrio na agenda.
Nº 3
– Venda: Isso mesmo! Quem está na linha de frente, recebendo todas as
demandas de pessoas querendo saber de valores, como funciona determinado tratamento, entre outras informações são elas: as SECRETÁRIAS. Elas precisam ter o poder de convencimento, de ouvir a necessidade da pessoa e usar os argumentos corretos para gerar confiança e convertendo em um novo cliente/paciente. Nº 4
– Pós venda: Claro! Como fidelizar o paciente? Certo que a atuação do
profissional aqui conta muito. O cliente sair satisfeito porque recebeu um bom tratamento e atendimento desse profissional é muito importante para o processo da fidelização. A atuação da SECRETÁRIA vem para somar. Realizar o encantamento. Verificar se o paciente que fez determinado procedimento está tomando as medicações corretamente, se tem sentido dores, se o processo de recuperação está tranquilo…. Ser proativa e mostrar que aquele cliente comprou um serviço completo: CUIDADO ANTES, DURANTE E DEPOIS.
Nº 5
– E por fim, não menos importante, Domínio das ferramentas tecnológicas.
Toda SECRETÁRIA precisa saber que irá usar sistemas, caso no local realiza atendimentos de convênios. Mas além disso, saber recepcionar uma demanda via whatsapp, e-mail ou redes sociais. Realizar listas de transmissão, com informativos da clínica ou consultório. Em datas comemorativas enviar um cartão de felicitações para o cliente de forma correta… E entre outras atividades que as ferramentas permitem.