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 Princípio da Legalidade: é um dos mais importantes

princípios do Direito Administrativo, uma vez que dispõe que


todos os atos administrativos (todos os atos praticados pelos
agentes públicos) devem respeitar a legislação na estrita forma
e nos precisos limites dados pelas normas, sob pena da
responsabilização (cível, administrativa, eleitoral, penal, etc.)
conforme a infração cometida. Isso significa que a
Administração Pública somente pode agir nos limites daquilo
que é permitido pela lei.
 Princípios da impessoalidade e da isonomia/igualdade:
estes princípios impedem o favorecimento dos gestores
públicos. Isso significa que, na administração púbica, todas as
decisões devem se pautar em critérios objetivos, sem levar em
consideração as condições pessoais, buscando tratar todos de
forma igual e isonômica. A Administração Pública não pode
favorecer um em detrimento do outro.
 Princípios da moralidade e da probidade: tais princípios
servem como pressupostos para validar os atos administrativos,
já que exigem que a administração pública ao celebrar atos e
contratos, tenha a obrigação de seguir a lei e de honrar a moral
e o comportamento probo, entendido como honesto e correto.
Os agentes públicos têm de agir de forma lícita, compatível com
a moral e os bons costumes. Se assim não agir, os agentes
podem sofrer sanções como a perda do cargo, a
indisponibilidade de seus bens e até mesmo ressarcir o erário
público.
 Princípio da publicidade: este princípio expõe que é dever do
Estado manter plena transparência em seus comportamentos.
Sendo assim, todos os atos da administração pública devem
ser, em regra, públicos.
 Princípio da eficiência: a administração pública também deve
ser eficiente. Isso significa que todo agente administrativo tem
a obrigação de satisfazer as necessidades dos cidadãos. A
eficiência está ligada à correta e adequada utilização dos
recursos disponíveis.  Uma administração eficiente é uma
administração gerencial.
 Princípio da supremacia do interesse público: este
princípio está relacionado à ideia de que o interesse público
deve se sobrepor ao interesse privado. Isso não significa que a
administração pode fazer tudo o que quer, mas apenas o que
está na lei. A supremacia do interesse público só é válida se
exercida dentro dos limites das regras e dos valores do nosso
ordenamento jurídico.

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