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Controle Interno na Gestão Pública.

Módulo I.

1. Controle remete à noção de processo que exercemos objetivando atingir um fim


específico.

2. Algumas situações do dia a dia expressam controle. E, nessas situações, o controle


tem a ver com a observância de valores, normas e regras gerais de conduta, social ou
politicamente estabelecidas. Esse conceito é muito utilizado na Sociologia quando
essa área do conhecimento se refere ao controle social.

3. Três dimensões de controle: Esfera individual e Esfera social, e função-controle.

4. Controle pessoal - Refere-se às questões que dizem respeito diretamente como


indivíduos: família, bens.

5. Controle social - Refere-se a duas esferas: A) Relacionada a regras de conduta


socialmente aceitáveis com vista aos interesses coletivos; B) Vinculadas a normas
formais a que estamos sujeitos em face das sanções e do poder do Estado.

6. Controle organizacional - Referente aos interesses de empresas, associações e órgãos


públicos.

7. A função controle está relacionada aos objetivos e interesses.

8. Na dimensão de trabalho, devemos pensar sobre as instituições como entes dotados


de interesses e objetivos bem definidos, que exigem processos, procedimentos e
atividades que visem assegurar sua realização e existência.

9. O controle se caracteriza como instrumento e processos sistemáticos e técnicos que


visam assegurar com razoável certeza a realização dos objetivos da organização.

10. Os controles são sistemáticos por serem produto de planejamento e da execução de


todos os processos e atividades previstos. Além disso, os controles são
ininterruptamente empregados durante a existência da organização. Ou seja, ao
longo de toda a sua existência o controle será aplicado às atividades exercidas pela
organização.
11. São técnicos quando baseados em critérios de racionalidade (adequabilidade dos
meios com relação aos fins almejados), e passíveis de serem avaliados quanto à
suficiência para o atingimento de seus fins.

12. Processos - Indica a ação de avançar, tratando-se de um conjunto sequencial e


particular de ações com objetivo comum.

13. Procedimentos - Operações necessárias para realização de tarefa, geralmente no


âmbito de um processo, podem estar padronizadas em um documento.

14. Atividades - Atos para realização de ações, geralmente planejados ou sugeridos, no


ambiente de uma instituição.

UNIDADE II - Características e princípios da gestão pública, distinguindo os diferentes


tipos de controle.

1. Classificação dos fundamentos privados e públicos.


● Privados para Privados = mercado.
● Públicos para Públicos = Estado.
● Privados para Públicos = terceiro setor ( sociedade civil)
● Públicos para Privados = (corrupção)

➔ O Estado é um setor que tem fins públicos e é formado por agentes públicos. E, por
sua vez, está gerenciando recursos públicos, o que torna ainda mais importante a
função de controle, a fim de preservar e dar o melhor uso possível a esses recursos.

➔ Os órgãos e entidades do Estado só podem fazer aquilo que está previsto em lei, ou,
de outra forma, fazer apenas o que a lei autoriza. As organizações privadas, por outro
lado, podem fazer tudo que a lei não veda, não proíbe.

➔ Princípio da Legalidade - A implicação direta desse princípio é que as normas


constituem as principais referências a orientar a ação administrativa das entidades e
órgãos públicos.
➔ Os órgãos e entidades do Estado só podem fazer aquilo que está previsto em lei, ou,
de outra forma, fazer apenas o que a lei autoriza. As organizações privadas, por outro
lado, podem fazer tudo que a lei não veda, não proíbe.

➔ Os órgãos e entidades do Estado geram “valores públicos”, compreendidos como


mudanças sociais, econômicas e culturais na sociedade. As organizações privadas, ao
contrário, geram riquezas financeiras (lucros) para seus proprietários.

➔ Princípio do Interesse Público - Os serviços oferecidos aos cidadãos são financiados


com os recursos dos impostos arrecadados.

➔ Esses serviços, no entanto, devem propiciar “valor público” na forma de plena


satisfação das necessidades dos cidadãos, implicando na obediência aos critérios de
economicidade (custos razoáveis), eficiência (custos e racionalidade na relação entre
meios e fins), eficácia (cumprimento de metas) e efetividade (produzirem mudanças
no grau de satisfação das necessidades dos cidadãos).

➔ Economicidade - diz respeito à redução de custos, à aquisição de bens e serviços a


preços razoáveis, a economia deve ser obtida sem que se sacrifique a qualidade.

➔ Eficiência - medir a relação entre o custo na realização das ações, de um lado, e de


outro, os padrões de desempenho estabelecidos. Assim, para avaliarmos a eficiência
é preciso que tenhamos padrões de comparação.

➔ Eficácia - relacionada ao atingimento de um objetivo previamente determinado. Ou


seja, cumprir as metas estipuladas por um planejamento, por exemplo.

➔ Efetividade - essa dimensão trata dos benefícios advindos do cumprimento das


metas atingidas. Nesse caso, devemos perguntar se uma dada iniciativa gerou
avanços e melhorias, suprindo a necessidade do público a que ela se destina.

➔ O controle institucional é, nessa perspectiva, aquele realizado pelo próprio Estado


ou, melhor, por intermédio de suas instituições.
➔ Todas as instituições que fiscalizam a prefeitura e que não estão vinculadas a ela
constituem órgãos de controle externo.

➔ Câmara de vereadores - Responsável pelo controle político.

➔ Tribunal de Justiça - Responsável pelo controle de legalidade.

➔ Tribunal de Contas - Responsável pelo controle legal e administrativo.

➔ MPE - Responsável pelo controle legal.

➔ As instituições que, por sua vez, pertencem à prefeitura e suas secretarias


constituem órgãos de controle interno.

➔ O controle social, por sua vez, é aquele realizado por entes que não pertencem ao
Estado. São, dessa forma, vinculados à sociedade civil. Enquadram-se nessa
categoria:

Módulo II.

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