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ILSI BRASIL
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© 2017 ILSI Brasil International Life Sciences Institute do Brasil
Cominetti, Cristiane
Zinco / Cristiane Cominetti, Bruna Zavarize Reis,
Silvia Maria Franciscato Cozzolino. -- 2. ed. --
São Paulo : ILSI Brasil-International Life Sciences
Institute do Brasil, 2017. -- (Série de publicações
ILSI Brasil : funções plenamente reconhecidas de
nutrientes ; 7)
Bibliografia.
17-05899 CDD-613.2
Índices para catálogo sistemático:
4
Autoras:
Cristiane Cominetti
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Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Zinco / ILSI Brasil
ÍNDICE
Introdução 9
1. Metabolismo 10
2. Funções 12
3. Deficiência 16
4. Avaliação do estado nutricional 17
5. Recomendações de ingestão 20
6. Fontes 21
7. Biodisponibilidade 22
8. Toxidade 23
9. Fortificação de alimentos 24
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INTRODUÇÃO
A essencialidade do zinco em sistemas biológicos data de 1869, comprovada por Jules
Raulin por meio de estudos do crescimento do fungo Aspergillus Níger. Em 1926, foi
descoberto que o elemento também era indispensável para vegetais superiores.
Em ratos, este fato foi demonstrado no ano de 1934. Em 1955, a paraqueratose suína foi
atribuída à deficiência de zinco e, três anos mais tarde, foi documentada a essencialidade
do mineral para o crescimento de frangos. Até então não se acreditava na existência da
deficiência do mineral em seres humanos, somente comprovada em 1961, pelo médico
indiano Ananda Prasad.
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1. METABOLISMO
A absorção do zinco alimentar ocorre no intestino delgado, principalmente no duo-
deno e nas primeiras porções do jejuno, por meio de transportes ativo e passivo.
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Existem duas grandes famílias de transportadores de zinco: a ZIP (Zrt- and Irt-like pro-
teins) e a ZnT (transportadores de zinco), pertencentes à mesma classe dos SLC (solute-
linked carriers ou transportadores ligados ao soluto), porém com atividades opostas na
homeostase celular do mineral (Fukada et al., 2011; Seve et al., 2004).
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2. FUNÇÕES
De acordo com a UK Joint Health Claims Initiative (JHCI) e a Food Standards Agency,
as funções do zinco aceitas para efeitos de alegação de saúde (“claims”) incluem
apenas sua participação no sistema imunológico, na divisão celular, no desenvolvi-
mento reprodutivo e no restabelecimento da pele e ferimentos. Entretanto, sabe-se
que o zinco exerce diversas outras funções orgânicas, principalmente por ser consti-
tuinte de mais de 300 metaloenzimas.
Em 2016, a Canadian Food Inspection Agency (CFIA) publicou uma nova tabela de
efeitos de alegação de saúde e incluiu como alegações de função aceitas para o zinco:
contribuição para a manutenção da pele saudável, contribuição para a função normal
do sistema imunológico, fator no metabolismo energético e na formação de tecidos
(CFIA, 2016). Além destes, são citados ainda os efeitos do zinco como fator na ma-
nutenção da boa saúde e no crescimento e desenvolvimento normais, sendo estas
alegações comuns a todos os nutrientes.
Tabela 1. Funções aceitas para utilização como base de alegação de saúde, de acordo
com o UK Joint Health Claims Initiative e a Food Standards Agency.
Função Função Declaração da função do
Efeitos Necessário Contribuição
estrutural normal nutriente
Funções aceitas
O zinco é necessário para
Sistema imune x x a função normal do
sistema imunológico
O zinco é necessário para
Divisão celular x x
a divisão celular normal
O zinco contribui para o
Desenvolvimento
x x desenvolvimento
reprodutivo
reprodutivo normal
O zinco contribui para a
Restabelecimento
estrutura normal da pele e
da pele e x x x
para a adequada
ferimentos
cicatrização
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Sabe-se que até mesmo uma deficiência leve pode prejudicar diversos mediadores da
imunidade, desde a barreira física da pele até a imunidade celular adquirida e humoral.
Com relação à imunidade inata (ou inespecífica), a deficiência de zinco danifica células
da epiderme, podendo promover lesões cutâneas semelhantes àquelas observadas
em casos de acrodermatite enteropática ou de deficiência grave do mineral.
De maneira geral, a influência exercida pelo zinco em diversas funções celulares bási-
cas, como replicação de DNA, transcrição de RNA, divisão e ativação celular, bem
como seu papel antioxidante e anti-inflamatório, dão suporte aos efeitos exercidos
sobre os mediadores imunológicos (Shankar & Prasad, 1998; Prasad, 2008).
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O zinco tem papel essencial no crescimento e proliferação celular, uma vez que sua
deficiência está relacionada à redução de crescimento em diversos organismos. Em
células eucarióticas, ambos os processos de crescimento e proliferação das células
ocorrem por meio da ação de elementos como receptores de hormônios, mensageiros
intracelulares, cascatas de quinases e fosfatases, e fatores de transcrição que atuam em
regiões promotoras de genes. O mineral está envolvido em todas as etapas de trans-
dução da sinalização celular, tanto como fator estrutural como regulatório. Estima-se
que cerca de 10% do proteoma humano consiste em proteínas potencialmente ligadas
ao zinco (Andreini; Bertini, 2012).
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De maneira geral, o papel do zinco na renovação epitelial pode ser explicado pelo con-
teúdo nuclear aumentado de metalotioneína nos queranócitos de ferimentos e em cé-
lulas mitoticamente ativas da epiderme. Além disso, íons de zinco também mimetizam
a ação de fatores de crescimento, pois estimulam a via de sinalização mitogênica in-
tracelular. O óxido de zinco pode hiper-regular fatores de crescimento endógenos,
como o fator de crescimento semelhante a insulina 1 (IGF-1), o qual pode aumentar o
índice de renovação epitelial.
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Ainda, o zinco também tem ação contra a flora microbiana tipicamente encontrada
em ferimentos, além de auxiliar o sistema de defesa contra infecções. Entretanto, são
necessários mais estudos que avaliem sua ação na cicatrização de ferimentos, tanto em
indivíduos que apresentam deficiência do mineral, como naqueles com estado nutri-
cional adequado. Para estes últimos, acredita-se que não haja benefícios da suplemen-
tação com o mineral no que se refere ao restabelecimento de ferimentos (Attia et al.,
2014; Lansdown et al., 2007; Mirastschijski et al., 2013).
3. DEFICIÊNCIA
A deficiência de zinco é distribuída mundialmente, entretanto, acredita-se que a pre-
valência seja maior em regiões nas quais as proteínas alimentares são principalmente
de origem vegetal. De acordo com Wessells et al. (2012), aproximadamente 17,3% de
toda a população mundial apresenta risco de ingestão inadequada deste mineral.
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Entretanto, esse valor deve ser utilizado apenas para amostras coletadas em jejum.
Para coletas de sangue realizadas no período da manhã sem jejum e à tarde também
sem jejum, os valores a serem considerados são 65 μg/dL e 60 μg/dL, respectivamente.
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Feminino Masculino
Estágios de vida
(μg/dL) (μg/dL)
< 10 anos* 64 65
> 10 anos ** 70 74
> 65 anos** 72 72
Gestação
Primeiro
56 –
trimestre**
Segundo
50 –
trimestre**
Terceiro
50 –
trimestre**
Mulheres com uso de anticoncepcionais
20 – 44 anos ** 65 –
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Portanto, todos esses fatores precisam ser controlados, o que dificulta a utilização
desse marcador. Eritrócitos, plaquetas, linfócitos e neutrófilos são índices que refletem
o estado nutricional de períodos mais longos, mas que também possuem limitações,
principalmente técnicas e com relação a valores de referência.
De acordo com Gibson (2005), para os eritrócitos, por exemplo, ainda não há nenhuma
unidade padronizada para expressão e conversão das concentrações de zinco, o que
impõe dificuldades na comparação de valores entre estudos. Entretanto, Guthrie e Pic-
ciano (1995) estabelecem valores de 40-44 μg/g de hemoglobina como ponto de corte
para o zinco nestas células.
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5. RECOMENDAÇÕES DE INGESTÃO
Considerando que não há índices funcionais adequados ou simples para avaliar o es-
tado nutricional relativo ao zinco, o indicador utilizado para definir as recomendações
de ingestão foi a quantidade mínima absorvida do mineral suficiente para repor as
perdas endógenas.
A EAR para indivíduos adultos e idosos é o valor médio de ingestão de zinco que for-
nece essa quantidade. A RDA para o mesmo grupo de indivíduos foi calculada como
120% da EAR, com arredondamento de aproximadamente 1 mg (IOM, 2000). Os valores
de EAR e RDA para esse estágio de vida e para os demais estão descritos na tabela 3.
DRI (mg/dia)
Idade EAR RDA
UL
Homens Mulheres Homens Mulheres
0 – 6 meses 2,0* 2,0* 4
7 – 12 meses 2,5 2,5 3 3 5
1 – 3 anos 2,5 2,5 3 3 7
4 – 8 anos 4 4 5 5 12
9 – 13 anos 7 7 8 8 23
14 – 18 anos 8,5 7,3 11 9 34
19 – 50 anos 9,4 6,8 11 8 40
≥ 51 anos 9,4 6,8 11 8 40
Gestantes (14 – 18 anos) - 10,5 - 12 34
Gestantes (19 – 50 anos) - 9,5 - 11 40
Lactantes (14 – 18 anos) - 10,9 - 13 34
Lactantes (19 – 50 anos) - 10,4 - 12 40
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6. FONTES
As principais fontes alimentares de zinco incluem ostras; carne bovina, principalmente
as vísceras, como fígado e rins; frutos do mar; oleaginosas; cereais integrais; legumino-
sas e leite. Frutas e verduras não apresentam quantidades importantes de zinco.
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7. BIODISPONIBILIDADE
A absorção do zinco de origem alimentar tem sido estimada em 20 a 40% (Lönerdal,
2000). No entanto, esse processo pode ser afetado por diversos fatores que incluem
desde o estado nutricional relativo a este mineral, até o seu conteúdo, a forma química
disponível nos alimentos e a presença de inibidores e promotores de absorção.
O composto inibidor da absorção do zinco mais estudado é o ácido fítico (fitato). Seus
grupos fosfato podem formar complexos fortes e insolúveis com o zinco e, em razão
da ausência de fitases no trato gastrintestinal de seres humanos, a parcela do mineral
ligada aos fosfatos será eliminada por meio das fezes. Entretanto, o ácido fítico contido
em alimentos apresenta diferentes formas fosforiladas, sendo que os hexafosfatos são
os mais abundantes, não sendo, porém, os únicos. Há também a presença de penta,
tetra e trifosfatos, com os dois últimos não interferindo na absorção do zinco, ao con-
trário dos hexa e pentafosfatos.
Dessa maneira, é necessário considerar a quantidade de cada forma presente nos ali-
mentos e não apenas a quantidade de fitato total. De maneira geral, os efeitos do áci-
do fítico sobre a absorção de zinco são dependentes da dose, podendo-se, portanto,
utilizar a razão molar fitato:zinco na determinação da quantidade de zinco absorvível
proveniente de dietas específicas. As razões molares superiores a 15:1 – segundo a
Organização Mundial da Saúde (WHO, 2006) ou de 18:1 segundo o International Zinc
Nutrition Consultative Group (IZiNCG, 2007) determinam inibição progressiva na ab-
sorção do zinco e, consequentemente, estado nutricional inadequado do mineral em
humanos. Por outro lado, proteínas derivadas de alimentos de origem animal auxiliam
na redução dos efeitos negativos do ácido fítico.
Em resumo, três fatores são considerados primordiais no efeito exercido sobre a bio-
disponibilidade do zinco: a quantidade total do mineral fornecida pela alimentação, o
conteúdo de ácido fítico presente nos alimentos e o tipo e a quantidade de proteína
consumida. Outros fatores de menor impacto são considerados, como a quantidade
de cálcio, ferro e fibras. Entretanto, em níveis fisiológicos e compondo uma alimen-
tação balanceada, não há comprovação da interferência destes compostos sobre a
biodisponibilidade do zinco (Sandtröm, 1997; Lönerdal, 2000).
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8. TOXICIDADE
O zinco alimentar não apresenta efeitos tóxicos e sua ingestão acima dos limites esta-
belecidos não é comum, à exceção de indivíduos que consomem alguns alimentos de
origem marinha em grandes quantidades.
Quantidades não muito superiores aos valores de UL, que foram estabelecidos em
45 mg/dia, podem promover alterações nas concentrações sanguíneas de cobre. In-
gestões 10 vezes superiores ao valor de UL são associadas a reduções importantes
nas concentrações de cobre, de ceruloplasmina e, por consequência, podem levar a
anemia, visto que a ceruloplasmina é imprescindível à absorção de ferro.
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9. FORTIFICAÇÃO DE ALIMENTOS
De acordo com dados do IZiNCG, aproximadamente um terço de toda a população
mundial reside em países que apresentam altos índices de deficiência de zinco.
Para que intervenções sejam implementadas, alguns fatores devem ser considerados
e baseados em estudos epidemiológicos. As três principais categorias de intervenção
com zinco são a suplementação, a fortificação e a diversificação alimentar.
É necessário também incluir o cobre nas formulações naqueles lugares em que haja
risco de concentrações deficitárias desse mineral.
As quantidades a serem utilizadas devem ser avaliadas de acordo com cada caso espe-
cífico, entretanto, recomendam-se de 30 a 70 mg de zinco por quilograma de farinha,
por exemplo.
Existem diversas estratégias alimentares para aumentar o consumo de zinco, entre elas,
técnicas agrícolas que aumentem o conteúdo total de zinco (biofortificação de alimen-
tos) ou reduzam a quantidade de fitatos dos alimentos, incentivo a estratégias comuni-
tárias que aumentem a produção ou a ingestão de alimentos ricos em zinco, além de
métodos de processamento doméstico de alimentos, como germinação, fermentação
e remolho, os quais podem reduzir o conteúdo de ácido fítico e, por sua vez, aumentar
a quantidade de zinco absorvível destes alimentos (Hotz & Brown, 2004; Gibson, 2006).
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A biofortificação de alimentos é uma estratégia que vem recebendo atenção com o de-
senvolvimento de pesquisas para sua aplicação (Haas et al., 2005; Van Jaarsveld et al.,
2005). A produção agrícola de alimentos biofortificados inicia-se com o melhoramento
genético convencional de uma variedade de plantas, as quais são selecionadas por
apresentarem maiores concentrações de micronutrientes.
Além disso, aceitabilidade, vida de prateleira e custo final do produto também devem
ser considerados. Todas as intervenções citadas podem apresentar bons resultados,
desde que bem planejadas, acompanhadas e avaliadas.
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O Brasil enquadra-se em um nível de risco médio, sendo que uma parcela de 20,3% da
população apresenta risco de ingestões inadequadas do mineral e 10,5% das crianças
têm crescimento deficitário (Cominetti & Cozzolino, 2008). Alguns estudos realizados
no Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental da USP mostram dados tanto
de consumo alimentar quanto do status plasmático e eritrocitário de zinco.
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DIRETORIA/CONSELHO
Presidente do Conselho Científico Vice-Presidente do Conselho
e de Administração Científico e de Administração
- Dr. Franco Lajolo (FCF - USP) - Dr. Flavio Zambrone (IBTOX)
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Empresas Mantenedoras da
Força-Tarefa Alimentos Fortificados e
Suplementos 2017
Ajinomoto do Brasil
Amway do Brasil
BASF S/A
Danone Ltda.
DSM Produtos Nutricionais Brasil S.A.
Herbalife International do Brasil Ltda.
Kerry do Brasil
Pfizer Consumer Healthcare
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