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DO FUTURO:

7 COMPETÊNCIAS QUE
TODO CEO PROCURA EM
UM RECURSOS HUMANOS
Para responder às mudanças tecnológicas e
comportamentais que afetam o mercado de trabalho,
empresas - sejam grandes multinacionais ou startups
nacionais - precisam da ajuda de profissionais de RH
antenados às novas tecnologias, dotados de uma visão
estratégica do negócio e, é claro, atentos às necessidades
e expectativas dos funcionários.

Os tempos estão mudando. Inevitavelmente, o RH do


futuro - um novo modelo, aparece. Esse novo formato exige
mais do que uma mudança figurativa de “recursos
humanos” para “gestão de pessoas”. Ele exige habilidades
de trabalho cada vez mais amplas do que os profissionais
de RH do passado.

Com essas necessidades em mente, o time de


especialistas do Grupo H caiu em campo, conversou com
CEO´s referências em suas áreas de atuação, e juntos,
listaram as 7 competências essenciais que todo líder de RH
precisará ter para se adaptar ao futuro do trabalho - e
terem destaque em suas companhias.

Boa leitura!
Sumário

#1 Ter uma visão estratégica e integrada do negócio...............................4


#2 Saber ouvir as pessoas e exercitar a empatia...................................6
#3 Entender a necessidade de cada funcionário: do CEO ao júnior.....8
#4 Ter inteligência emocional.............................................................................9
#5 Ter um olhar para os benefícios...................................................................11
#6 Tomar decisões baseadas em dados.......................................................13
#7 RH antenado às novas tecnologias.......................................................... 15

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#1
Ter uma visão estratégica
e integrada do negócio
Entender a fundo o modelo de
negócio da empresa e o papel
das novas tecnologias é o
primeiro mandamento para
profissionais de RH que desejam
crescer na carreira e fazer a
diferença em suas organizações.
Os profissionais de RH precisam
ter uma visão mais abrangente e
estratégica do negócio para
poder identificar e resolver
problemas. Além disso, é
fundamental conhecer as
atribuições de cada funcionário e
os papéis que eles
desempenham na companhia
para fazer contratações mais
assertivas e oferecer
qualificação.
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Hoje, existem dois tipos de RH nas empresas: o
estratégico e o operacional. As funções operacionais
precisam existir, é claro, mas a função da área de Recursos
Humanos como um todo precisa ser mais estratégica para
poder contribuir com a empresa.

A complexidade dos negócios modernos e a expectativa de


que os líderes de RH sejam consultores confiáveis para o
CEO, faz com que os negócios e os conhecimentos
operacionais sejam ainda mais críticos. Líderes de RH
agora precisam ter uma forte compreensão do modelo de
negócios e estratégia de mercado de suas organizações,
dinâmica da indústria e cenário competitivo, e como todos
esses componentes impactam o capital humano - desde a
contratação e desempenho até a diversidade e inclusão.

Além disso, os líderes de RH precisarão desenvolver


estratégias de pessoas adaptáveis que possam evoluir
com o negócio.

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#2 Saber ouvir as pessoas
e exercitar a empatia
Para conhecer o papel de cada área e a função de cada
funcionário, os profissionais de RH precisam ouvir as pessoas e
exercitar a empatia. Parece óbvio, certo? No entanto, nem
sempre é assim - especialmente em empresas de pequeno e
médio porte em que grande parte do trabalho do RH é executar
funções burocráticas e operacionais.

Dica express:
O funcionário de RH precisa sair do
dia a dia das planilhas e circular
por diversos espaços e ouvir. E ao
escutar, não julgar. Só assim é
possível construir um laço de
confiança com as pessoas para
auxiliá-las.

Problemas de saúde, como depressão ou questões financeiras,


como endividamento das famílias, estão entre os que mais
afetam o desempenho dos funcionários na empresa.
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E o que fazer?
A demissão do funcionário não é a resposta. Quando se
identifica o motivo por trás da queda de produtividade,
entende-se que o RH deve ajudar o funcionário a buscar uma
solução.

Dica express:
Pode-se tentar uma parceria com clínicas,
oferecer assessoria jurídica ou mesmo
sugerir linhas de crédito e cursos de
educação financeira. Questões que
envolvem dinheiro, ainda continuam sendo
um dos principais problemas nas famílias
brasileiras. O papel do RH é ser um facilitador
para ajudar a solucionar esses problemas.

No Brasil, o percentual de famílias com dívidas - em atraso ou


não - atingiu 61,5% em fevereiro de 2019. Os números são da
pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor
(Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de
Bens, Serviços e Turismo (CNC)¹.

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#3Entender a necessidade
de cada funcionário:
do CEO ao júnior
Cada funcionário tem uma necessidade independente da
posição que ocupe, do júnior ao CEO. Ao mesmo tempo em que
precisamos entender que o CEO lida com grandes
responsabilidade e problemas financeiros, é preciso acolher
todas as posições de trabalho da organização.

Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia


deixou isso ainda mais claro. A pesquisa identificou
que um trabalhador feliz é, em média, 31% mais
produtivo, três vezes mais criativo e vende 37% a mais
em comparação com outros.²

Consciente da responsabilidade de cada função e da


necessidade de cada funcionário, o RH pode pensar em
soluções até mesmo personalizadas. É nesse momento em que
é possível, por exemplo, buscar parcerias com instituições
educativas para oferecer qualificação - esse olhar é
fundamental para contratar e reter talentos.
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#4 Ter inteligência
emocional

Ter inteligência emocional é fundamental, especialmente


para um profissional do RH. Mas, afinal, o que é isso?

O termo foi cunhado por Daniel Goleman, jornalista científico


e autor de inúmeros best-sellers sobre o tema. Para ele,
inteligência emocional é a capacidade de uma pessoa
identificar os seus próprios sentimentos e os dos outros, e a
partir disso, gerir bem essas emoções para mediar conflitos.

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Essa é uma capacidade fundamental em cargos de liderança e
gestão dentro dos times e áreas da empresa. Para
coordenadores, gerentes, diretores ou mesmo o CEO, saber lidar
com as próprias emoções e com pessoas é tão importante
quanto ter qualificações técnicas. E ter líderes preparados é um
dos primeiros passos para o negócio prosperar.

Uma das maiores consultorias estratégicas do mundo, a


McKinsey & Company divulgou um novo estudo sobre
liderança³. Segundo a empresa, mais de 90% dos CEOs estão
planejando aumentar o investimento em desenvolvimento de
liderança, porque o veem como a questão de capital humano
mais importante que suas organizações enfrentam.

Para criar uma relação de quais traços são relacionados ao


sucesso, a consultoria avaliou 189 mil pessoas, de 81
organizações ao redor do mundo. Dos 20 tipos de
comportamento mapeados, os líderes com mais êxito em suas
ações exibiam, tipicamente, 4 deles. Sendo:

RESOLVER OPERAR COM UMA BUSCAR APOIAR


PROBLEMAS DE FORTE ORIENTAÇÃO PERSPECTIVAS OS OUTROS
FORMA EFICAZ PARA RESULTADOS DIFERENTES

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#5 Ter um olhar para
os benefícios

A área de Recursos Humanos


precisa ser um facilitador para
os funcionários que desejam se
qualificar ou precisam de apoio
para um problema.

O RH precisa estar ao lado das


pessoas para identificar o que
pode motivá-las ou
desmotivá-las. Para isso,
existem parcerias com
faculdades, cursos e empresas
para viabilizar a qualificação e
desenvolvimento dos
funcionários. Muitas vezes, é
esse tipo de incentivo que ele
precisa para se engajar mais no
trabalho, e o custo para a
empresa é pequeno.
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Sombras do endividamento

É uma situação muito comum em chão de fábrica e que afeta


demais a produtividade das pessoas, levando a diversos
problemas. Para combatê-los, existem convênios com
empresas que oferecem não apenas uma linha de crédito, mas
educação financeira.

Dica express:
o segredo aqui, é não estimular o
endividamento do funcionário.
Qualquer empréstimo feito, precisa
passar por uma avaliação e
diagnóstico de especialistas. Tenha
em mente: qual o propósito do
crédito para seu colaborador? Esse
dinheiro precisa ser uma solução e
não uma dívida a mais no final do mês

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#6 Tomar decisões
baseadas em dados
Como convencer um CEO ou um diretor que investir em
capacitação, palestras e até em parcerias com outras empresas
podem engajar mais os funcionários e torná-los mais produtivos?
Dados, muito dados.

A medida em que a satisfação dos funcionários passou a ser um


fator relevante para a equação de sucesso e produtividade da
empresa, a área de Recursos Humanos passou a entender a
importância de analisar determinadas métricas para identificar
problemas e encontrar insights e soluções.

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A visão integrada do negócio e a tomada de decisão são
componentes que diferem o RH estratégico do RH meramente
operacional. Quando falamos sobre tornar a área de Recursos
Humanas mais estratégica, levamos em consideração a
capacidade dos profissionais em analisar dados para identificar
problemas e ajudar a empresa na tomada de decisão.

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No recente relatório do HR Open Source - comunidade global de
profissionais e RH - chamado de “Analytics de Pessoas”, o RH, é o
campo de atuação que pode sofrer o maior impacto da revolução
dos dados. Ainda segundo a pesquisa, 48% dos líderes
entrevistados disseram que suas organizações planejam investir
em software de análise de pessoas nos próximos três anos.

Isso significa que os líderes de RH modernos têm acesso


crescente a enormes quantidades de dados sobre
recrutamento, retenção, desempenho, produtividade,
satisfação dos funcionários e muito mais. Como eles se reúnem,
avaliam e interpretam esses dados para orientar sua estratégia
é o que é realmente importante.

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#7 RH antenado às
novas tecnologias
Cada vez mais, os profissionais de RH precisarão se manter em
constante evolução e antenados às novas tecnologias. Com o uso
combinado de ferramentas de estatística e de tecnologia da
informação é possível, por exemplo, analisar dados que justifiquem
reduções de custos, novos investimentos, contratações e até a
capacitação dos funcionários.

O RH, precisa entender de tecnologia e olhar para ela como uma


solução também para a contratação de novos funcionários. É
preciso estar antenado, entender o mundo digital.

Se não houver preparo para lidar


com esse mundo digital sem
deixar de lado as pessoas, é
pouco provável que consiga
alcançar uma visão mais
estratégica de negócio!

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Novas competências para
o RH do futuro
Diante de tantas mudanças que alteram as relações de
trabalho e exigem das empresas respostas cada vez mais
rápidas para atender ao mercado, o RH precisa ser muito mais
do que um departamento pessoal, que processa a folha de
pagamento dos funcionários.

Para poder aconselhar líderes e CEOs e contribuir com o


desenvolvimento do negócio, os profissionais de Recursos
Humanos precisam desenvolver um novo modelo de gestão e
um papel mais inteligente dentro das organizações.

Isso requer um olhar mais atento e qualificado para a gestão


de pessoas. Além da preocupação em reter talentos e manter
funcionários e líderes motivados, esses profissionais precisam
encarar a tecnologia como uma aliada. Soluções de
automação e análise de dados se tornarão cada vez mais
importantes para a tomada de decisão estratégica,
encabeçada por esse novo tipo de RH.

São essas competências que farão a diferença nos próximos


anos, e que serão cada vez mais buscadas por gestores e CEOs
de pequenas, médias ou grandes empresas.

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Referências
¹Pesquisa extraída do site da CNC, no link (https://bit.ly/2DH1g6M) no dia 02/05/2019

²Pesquisa extraída do site do Estadão, no link (https://bit.ly/2DJMNG9) no dia 02/05/2019

³Pesquisa extraída do site da McKinsey & Company, no link (https://mck.co/2Y1GPbp) no dia 02/05/2019
4
Pesquisa extraída do site da HR Open Source, no link (https://bit.ly/2rb3XGa) no dia 02/05/2019

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