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O ANTIGO

REGIME
Antigo Regime: período da história da Europa entre os séculos XVI
e XVIII, com características próprias:

Aspeto político – poder absoluto do rei. 

Aspeto social – sociedade muito dividida e estratificada.

Aspeto económico – principais atividades: agricultura e comércio.


ABSOLUTISMO RÉGIO

Características:
 Todo o poder está nas mãos do rei: legislativo, judicial,
administrativo e económico (doc. 2B, pág. 80).

 O poder do rei tem origem divina (doc. 1, pág. 80).

 O rei controla a sociedade através do luxo e ostentação


(docs. 3 e 4, pág. 81).
Reis absolutos:

França:

Luís XIV – “Rei-Sol”

“O Estado sou eu”


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SOCIEDADE DE ORDENS

Características:
 É uma sociedade estratificada (dividida em estratos ou
ordens sociais) – Clero, Nobreza e Terceiro Estado.
É uma sociedade hierarquizada: (doc. 1, pág. 82)
- desigualdade entre os vários grupos sociais
- desigualdade entre membros do mesmo grupo social

 Fraca mobilidade social.

Sua Majestade enobrece por cartas de nobreza que concede a


pessoas distinguidas por serviços ou talentos extraordinários,
ou concedendo um cargo que enobrece.
Piganiol de la France, Introduction à la Description de la France
Ordens privilegiadas (doc. 2, pág. 82)

CLERO
- Cardeais
-Arcebispos
Alto Clero -Bispos
-Abades

-Padres
Baixo Clero -Frades
NOBREZA
Nobreza de corte Vivia junto ao rei, na Corte

Ocupava os cargos
Nobreza de espada
superiores do exército
Composta por juízes e
Nobreza de toga funcionários
administrativos
Composta pelos
Nobreza provincial
proprietários de terras
Privilégios:

 Estão isentas do pagamento de impostos.

 Recebem muitas rendas.

 Possuem propriedades com muitos privilégios.

 Possuem isenção jurídica (clero – leis próprias; nobreza –


leis favoráveis).
Os eclesiásticos só podem ser citados em matéria pessoal,
perante um juiz da Igreja (…). Em matéria criminal, têm o
privilégio de serem julgados pela Câmara Alta se o requererem
(…)
Piganiol de la France, Introduction à la Description de la France
Ordem não privilegiada

TERCEIRO ESTADO
- Tem poder económico, mas não político ou
social
- Pode ascender à nobreza (casamento ou
Burguesia nomeação do rei)
- Formada por comerciantes, armadores,
donos das manufacturas e profissionais
liberais

- Grande carga de obrigações


Povo - Cidades - lojistas, sapateiros, carpinteiros…
(doc. 2. pág. 82)
- Campo – trabalhadores agrícolas
Critérios de distinção entre as
ordens

1º Nascimento.

2º Cargos e posições ocupadas.

3º Vestuário que podiam usar.

4º Hábitos e mentalidades próprios.

5º Formas de tratamento.
ECONOMIA EUROPEIA
A agricultura era a atividade que ocupava mais pessoas, embora
fosse pouco produtiva: (doc. 1, pág. 84)

- As terras não pertenciam aos camponeses;

- Falta de investimento e de mão-de-obra;

- Técnicas e instrumentos pouco desenvolvidos.

O comércio ganhava importância: as rotas comerciais ligavam


todos os continentes.

Era a atividade mais lucrativa.


Nos séculos XVII e XVIII, a Europa adotou uma política
económica conhecida por mercantilismo, inicialmente
aplicada em França por Colbert (ministro de Luís XIV) – docs.
3A e 4, pág. 85).
Princípios do Mercantilismo:
- A riqueza de um Estado reside na quantidade de metais preciosos
de que dispõe.

- A melhor forma de obter metais preciosos é através do comércio


com o exterior.

- Para evitar a saída de metais preciosos, o Estado deve aumentar


as exportações e diminuir as importações.

- O Estado passou a intervir na economia, protegendo a indústria e


o comércio nacionais.
Medidas de Colbert:

- Criação de manufaturas, com monopólios e privilégios (isenção


de impostos).

- Contratação de técnicos estrangeiros.

- Tabelamento dos salários.

- Criação de taxas alfandegárias, para evitar importações.

- Criação de Companhias de Comércio.

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