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cognatos

Publicado em NOVA ESCOLA 02 de Setembro | 2017

Língua Estrangeira

Estudo de cognatos
novaescola

Objetivo(s)

- Desenvolver autonomia para leitura em inglês.


- Identificar o repertório linguístico.

- Explorar palavras cognatas, vocábulos que se mantêm ao longo dos tempos e


palavras novas, inseridas no idioma devido às interações entre povos e
mudanças sociais.

Conteúdo(s)

- Palavras cognatas e não cognatas.


- Falsos cognatos.

- Informações contidas no dicionário inglês-português.

Ano(s)

6º, 7º

Tempo estimado

Atividade permanente

Material necessário

Pôster da edição 277 da revista NOVA ESCOLA e bons dicionários inglês-


português (que contenham exemplos do uso das palavras, classificação
gramatical e expressões formadas pelos vocábulos).

ne277_poster_corrigido.pdf
Desenvolvimento

1ª etapa
Apresente aos alunos um texto curto, contendo várias palavras cognatas. Peça
que leiam o material e digam do que se trata. Em seguida, solicite que grifem
os vocábulos que entendem e os citem em voz alta. Escreva no quadro
somente o que os estudantes tiverem destacado. No caso de um conteúdo
sobre música/aulas de piano, por exemplo, podem surgir expressões
semelhantes a: I play the piano; lesson; different; e play classical music.

2ª etapa

Leia as frases para os jovens e os questione a respeito do que imaginam que o


texto trata. Faça-os perceber como já conseguiram dar sentido ao contexto
somente olhando para as palavras que reconhecem. Proponha que esta
conclusão seja registrada como estratégia de leitura válida: apoiar-se no que
sabe para dar coerência ao todo. Reforce, especialmente para quem costuma
ficar paralisado diante de um texto em inglês, como a tarefa parece bem mais
tranquila do que, certamente, imaginou no
início. Então, detenha-se em cada palavra escrita no quadro e explore o
repertório estável dos estudantes (ele conterá, por exemplo, as palavras
teacher, I, she, play e love).

Depois, trabalhe as demais e pergunte aos jovens como sabiam seus


significados. Aqui, a devolutiva será “porque se parecem com...” – dizendo a
palavra em português. Explique que, de fato, alguns vocábulos são muito
parecidos em ambos os idiomas, e que a eles damos o nome de cognatos.
Proponha a elaboração de um espaço para anotar tais palavras (em um mural
na própria sala, no caderno ou em um ambiente virtual utilizando aplicativos
disponíveis na escola).

3ª etapa
Apresente aos alunos o pôster da revista NOVA ESCOLA. Deixe-os explorá-lo
durante alguns minutos e, então, pergunte quais termos eles já conheciam e
quais são novos no repertório deles. Aproveite o momento para conversar
sobre a origem das palavras e explicar que as línguas estão em constante
transformação. Para que percebam isso claramente, realize um exercício extra:
peça que a turma faça um levantamento de vocábulos com pais e avós. Sugira
que perguntem a eles quais palavras do vocabulário atual os familiares usavam
de forma diferente no passado.

4ª etapa

De acordo com a sua carga horária, defina uma periodicidade para a atividade
de pesquisa de palavras cognatas e ampliação da lista montada anteriormente.
Isso pode acontecer nos 15 minutos finais da última aula da semana (uma boa
oportunidade para os jovens revisitarem tudo o que fizeram no período), a
cada aula ou no fim de cada unidade. À medida que a lista for ampliada,
surgirão os falsos cognatos: palavras que têm significados diferentes apesar de
serem parecidas.
Compartilhe essa explicação com os alunos e proponha que eles os destaquem
em outra lista. Nesse momento, introduza o dicionário como ferramenta para
verificar se o sentido que parece é, de fato, o verdadeiro. Aos poucos,
aparecerão palavras com dois ou mais significados – um deles cognato e os
outros não. Por exemplo: plant = planta (cognata); plant = fábrica ou
maquinário pesado da indústria (não cognata). Proponha que os estudantes
olhem para o contexto que querem usar e, assim, determinem qual o sentido
da palavra e se ela é, de fato, cognata ou não.

5ª etapa

Quando o repertório alcançar um número razoável de vocábulos, proponha a


elaboração de um novo pôster, onde os alunos devem destacar, além das
palavras, as origens e os significados. O material pode ser organizado por tema
(tecnologia/arte/ambiente/espaço), por classe gramatical
(substantivos/verbos/adjetivos/advérbios), de maneira alfabética ou de acordo
com a sugestão dos alunos. Outra opção é nomear o pôster como “Palavras
conhecidas” em vez de “Palavras cognatas”, explorando os vocábulos que os
jovens conhecem e que são usados em inglês mesmo nos diálogos em
português ( message, send, e-mail, site, delete, play).

Assim, você pode formar um grande mural de pôsteres e espalhálos pelas


paredes da sala de aula. Ainda que a proposta, aqui, seja voltada à leitura, ao
criar esses materiais de apoio, os estudantes adquirem um repertório estável e
disponível cada vez maior – o que, certamente, influenciará nas produções
orais e escritas.

Avaliação

Os pôsteres podem servir como instrumento de avaliação. Nesse caso,


proponha que sejam elaborados acerca de temas definidos ou sobre textos
lidos. A melhor forma de verificação, no entanto, refere-se à autonomia
necessária para dar conta de tarefas leitoras. Crie uma lista de aspectos a
observar, proponha a leitura de um texto repleto de cognatos e falsos
cognatos, defina perguntas que ajudarão a identificar a compreensão, ou não,
sobre as ideias centrais contidas na obra e faça anotações sobre a classe.
Pontue observações como: o estudante marca palavras no texto; ele segue a
leitura demonstrando segurança; procura algumas palavras no dicionário,
porém não muitas. Depois, basta comparar as respostas com a forma como o
texto foi lido para identificar quem se apropriou dos objetivos.

Créditos: Sandra Baumel Durazzo Cargo: Consultora em língua estrangeira da


Target Idiomas

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