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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AMADORA OESTE
Escola Secundária Seomara da Costa Primo Professor:
GRUPO I
Para responderes aos quatro itens que se seguem, vais ouvir uma notícia
5televisiva1.
1. Para cada item (1.1. a 1.3.), seleciona a opção que completa a frase, de acordo
com o sentido do texto ouvido. Escreve o número do item e a letra que identifica a
opção escolhida.
10
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1in https://www.rtp.pt/noticias/pais/pescadores-queixam-se-da-incerteza-da-vida-do-mar_v757368,
“Pescadores queixam-se da incerteza da vida do mar” (desde o início da notícia até aos 2min57segs)
40 (transmitido em 03/08/2014)
GRUPO II
45 Texto A
55
As noites de luar são sempre especiais para o velejador e surfista Manuel
Dantas, 30 anos, atual chefe de equipa do Porto de Recreio de Oeiras, empresa que
é também o seu patrocinador oficial. É durante as longas horas das madrugadas
claras que ele cuida do vai e vem de embarcações que demandam o porto de Oeiras
60em busca de serviços, combustível ou um pouco de descanso por entre a faina da
pesca, ou o transporte de algum veleiro pela costa europeia, ou mesmo vindo de
uma travessia oceânica.
“É o único porto em Portugal a ter serviços 24 horas por dia. É o único sítio em
que se pode encontrar um bom banho de água quente depois de dias no mar”,
65declara Manuel Dantas, que já soma mais de dez anos de andanças marítimas, seja
como surfista ou como velejador profissional – proa de um dos melhores iates
portugueses, o Bigamist, veterano em circuitos náuticos nacionais e europeus.
Foi também nas noites de luar no estado do Maranhão, no Brasil, que Manuel
Dantas ficou a apreciar um dos maiores fenómenos naturais do planeta – a
70“pororoca” amazónica, este poderoso encontro das correntes fluviais com as marés
oceânicas, que acontece nos principais rios amazónicos e também na foz do rio
Mearim, no Maranhão. […]
A 600 km da capital do Maranhão, S. Luís, e a mais duas horas de estrada de
terra e ainda mais duas horas de viagem a bordo de um pequeno barco de alumínio,
75Manuel Dantas assombrou-se com a força da “pororoca”. “Muito antes de ver a
onda, já se viam os pássaros a levantar voo e uma grande agitação na selva. Depois
era o estrondoso ruído das águas a assustar-nos. E aí, enfim, vimos a pororoca,
aquela monumental parede de água barrenta a explodir com uma força incalculável”,
disse Manuel Dantas, contando que só rezava para o pequeno barco não se virar na
80aproximação daquela massa de água.
Sempre ao compasso das marés, o surfista português surfou infinitas vezes
aquelas ondas míticas, aproveitando todo o treino prévio em apneia 1 para suster a
respiração por cerca de 1 min e 40 seg no meio do turbilhão de espuma daquelas
águas selvagens. “Ficámos de 6 a 8 horas na água, apanhando todos os momentos
85daquela onda e surfando continuamente por cerca de 8 a 10 minutos, uma
experiência extraordinária, visto que no mar um surfista só se aguenta numa mesma
onda por escassos 20-30 segundos”, descreveu Dantas, acostumado com as vagas
mais ordenadas da zona da praia de S. Pedro do Estoril […].
O culminar desta expedição foi o surf no Paredão da Morte, o local em que se
90anuncia a chegada da “pororoca”, numa curva pronunciada na foz do rio Mearim,
onde as poderosas águas avançam lavrando a ravina, escavando as margens,
arrastando a lama, a vegetação, os animais. “Fizemos questão de surfar este setor,
que os nativos diziam ser impossível. Na primeira tentativa, eu e o Miguel Ruivo
fomos apanhados pela espuma e projetados contra as margens, onde ele ficou
95enrolado nos troncos de árvores e eu tive de ir ajudá-lo a safar-se”, relembrou
Dantas […].
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1. apneia: modalidade desportiva de mergulho livre (em piscinas, lagos, rios ou no mar), em que o atleta se
submerge durante o maior tempo possível, sem recurso a equipamentos para respirar, usando apenas a reserva
de ar dos seus pulmões.
105
1. Liga as perguntas da Coluna A à resposta correspondente da Coluna B.
110 Texto B
15
PT8 © Porto Editora Página 4/9
(EI)
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queimada por mil sóis, a roupa desbotada e rija de sal, o corpo direito como um
mastro, os ombros largos de remar e o peito dilatado pela respiração dos temporais.
Um daqueles homens cuja ausência era sonhada e cujo regresso, mal o navio ao
longe se avistava, fazia acorrer ao cais as mulheres e as crianças de Vig, e a história
165que eles contavam era repetida e contada de boca em boca, de geração em
geração, como se cada um a tivesse vivido.
Sophia de Mello Breyner Andresen, Saga. Porto: Porto Editora, 2014 [pp. 8-10]
170NOTAS
1. austero: severo. 2. taciturno: reservado, tristonho.
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195 A. Sören era ____________, porque exigia disciplina e responsabilidade aos seus
familiares.
B. Ele era ____________, pois antes de enviar o seu veleiro para o mar,
inspecionou cuidadosamente cada canto do barco.
200
C. O pai de Hans era ____________, visto que, quando os seus irmãos morreram
no naufrágio, abandonou a vida de marinheiro e jamais voltou a ver o mar.
2054. Hans era um rapaz de 14 anos. Faz corresponder os traços psicológicos de Hans
da Coluna A ao excerto do texto que o comprova da Coluna B.
GRUPO III
210
1. Identifica a classe a que pertencem as palavras destacadas em cada frase.
Escreve a letra da frase e o número da classe a que a palavra destacada corresponde.
D. “um veleiro que lhe pertencia” (linha 27) 4. Verbo transitivo direto
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A. Ele vinha/veio muitas vezes até à pequena vila costeira. (vir, pretérito
imperfeito do indicativo).
220 B. “(…) quando ao cair da noite entrava/entrou em casa”(linha 7) ( entrar,
pretérito perfeito do indicativo).
245 GRUPO IV
Nos dois textos que leste, o mar surge como um companheiro ideal para a vida:
para o velejador e surfista é o local de trabalho perfeito e também o melhor lugar para
viver aventuras; para Hans, é o melhor modo de vida que ele poderia desejar.
E na foto? O que terá acontecido? Redige uma notícia em que respeites a
estrutura e as características deste tipo de texto.
35
PT8 © Porto Editora Página 9/9
(EI)
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250 FIM
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COTAÇÕES
Item
Grupo
Cotações (em pontos)
1.1. 1.2. 1.3.
I 15
5 5 5
1. 2. 3. 4.
II 35
10 7 9 9
1. 2. 3. 4.
III 20
6 6 4 4
IV Item único 30
TOTAL 100
255