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Capacidade e Dieléctricos
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• Propriedades dos condensadores: dispositivos que
armazenam cargas eléctricas.
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4.1. Definição de Capacidade
V A capacidade, C, dum
condensador é:
Q
C=
V
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→ Capacidade é sempre uma grandeza positiva.
→ C=Q/V é constante para um dado condensador.
→ A capacidade dum dispositivo é uma medida da capacidade
que o dispositivo possui em armazenar carga e energia
potencial eléctrica.
C
(SI) [capacidade] = 1 F = 1 ← Farad (F)
V
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4.2. Cálculos de Capacidades
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Condensador de placas paralelas
Qd
V = E d = ⇒
ε0A
Q Q ε0A
C = = =
V Qd d
ε0A
→ A capacidade de um condensador de placas planas e paralelas é
proporcional à área das placas e inversamente proporcional à
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separação entre as placas.
Q
C= ⇒ a quantidade de carga (Q) que um condensador pode
V
armazenar, para uma dada V, aumenta quando C aumenta ⇒
Uma grande área A → capaz de armazenar uma grande carga.
A quantidade de Q necessária para provocar uma dada V aumenta
com a diminuição da distância entre as placas, d
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Condensador esférico
Q
Potencial no condutor esférico: V =k (V = 0, no ∞ ) ⇒
R
Q Q R
C= = = = 4πε 0 R • C∝R
V Q k
k • C é independente do Q e V
R
Se R = 0.15 m ⇒ C = 4π⋅8,85⋅10-12⋅0,15=17 pF
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4.3. Combinações de Condensadores
Símbolo do condensador
Símbolo da bateria
(terminal (+): potencial mais elevado)
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Ligação de condensadores em Paralelo
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• A diferença de potencial, em cada C, num circuito em paralelo, é igual
em ambos e igual à voltagem da bateria, V.
⇒ Q1 = C1.V ; Q2 = C2.V
Q = Ceq.V
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A diferença de potencial num conjunto de condensadores em série é
igual à soma das diferencias de potencial em cada condensador.
Q Q
Q = C·V em cada condensador ⇒V 1 = ; V2 =
C1 C2
Q Q Q
V = V1 + V 2 ⇒ C eq
= +
C1 C 2
1 1 1
= + Ligação em Série
C eq C1 C 2
1 1 1 1
Generalizando: = + + + ... Ligação em série
C eq C1 C 2 C 3
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Exercício 1:
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Exercício 2: resolução
(Q12=Q3)
(∆V12= ∆V1)
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4.4. Energia num Condensador Carregado
Q q Q2
W =∫ dq =
0 C 2C
r
A energia num C pode ser considerada como a energia no E criado
( )
r
entre as placas do C, no processo de carga: E ∝ Q
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• Condensador de placas paralelas
V= Ed
1 ε0 A
A U = 1
2 CV 2
= 2 (
E d =
2 2
) (ε
1
2 0 Ad )E 2
C = ε0 d
d r
Volume ocupado pelo E : A·d ⇒
1
u = ε0E2
2
d
Deduzida para um condensador de placas paralelas. ⇒ a expressão é,
em geral, válida para outros casos.
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Exercício 3:
a)
U1 = 12 C1 ( ∆V ) = 12 ⋅ 3,55 × 10−6 ⋅ 6,32 = 70, 4 µ J
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b)
q0 = q1 + q2
⇔ C1 ⋅ ∆V = C1 ⋅ ∆Vo + C2 ⋅ ∆Vo
C1
∆Vo = ∆V
C1 + C2
3,55 ×10−6
∆Vo = 6,3 ⋅
3,55 ×10−6 + 8,95 ×10−6
∆Vo = 1, 79 V
c)
U total = 12 Ceq ( ∆Vo ) = 12 ⋅ ( 3,55 × 10−6 + 8,95 × 10−6 ) ⋅1, 792 = 20, 0 µ J
2
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4.5. Condensadores com Dieléctricos
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• Efeito de um dieléctrico num condensador.
Q0 Q Q
C= = 0 =κ 0 C = κ C 0 V = V0 (V < V0 ⇒ κ > 1)
V V0 V0
κ κ
ε0 A ε0 A
C0 = ⇒ C =κ
d d
→C aumenta com a diminuição de d.
Na prática, o menor valor de d está limitado pela descarga eléctrica que pode
propagar-se através do dieléctrico que separa as placas.
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4.6. Exemplos
Carga de um condensador
através de uma pilha:
Descarga da energia
acumulada num condensador
através de uma lâmpada:
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Teclado
Desfribilhador
tecla
pistão
dieléctrico
placa metálica fixa
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