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FACULDADE DE DIREITO
Investigação Criminal
Delegação de Pemba
2020
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FACULDADE DE DIREITO
Investigação Criminal
Delegação de Pemba
2020
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Índice
Introdução..........................................................................................................................3
1.3.Agricultura e Pescas..................................................................................................10
1.4.Indústria Transformadora..........................................................................................10
1.6.Turismo......................................................................................................................11
Conclusão........................................................................................................................12
Referencias Bibliograficas...............................................................................................13
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Introdução
Políticas setoriais, como diz o nome, são dirigidas a um determinado setor, não
raramente dirigidas a uma indústria em particular. Elas distorcem as regras da
concorrência e as do ambiente de negócios ao criarem facilidades, proteção, benefícios
para apenas um punhado de felizes contemplados e introduzem um sentimento de
desigualdade e discriminação. (ABRAHAMSSON, 1994, p.88).
O que seriam, então, boas políticas setoriais? Uma resposta única e assertiva estaria
sob o mesmo risco da generalização inadequada. Entende-se, como se procurou
argumentar anteriormente, as idiossincrasias associadas à dinâmica dos diversos setores
econômicos, e a importância de que tais especificidades sejam consideradas quando da
elaboração e implementação das políticas públicas. Ainda assim, alguns aspectos
parecem comumente importantes quando se trata de políticas setoriais: a importância de
que contribuam para a geração de valor e para que este valor seja apropriado, de
diferentes formas, pelo país.
Importa dizer que o conceito de valor aqui utilizado envolve aquele percebido pela
sociedade na forma dos esforços envolvidos em seu processo de criação, por um lado, e
dos resultados desse processo, de outro.
Deste modo, espera-se que o processo de geração do valor requeira, por exemplo, o
emprego de recursos humanos qualificados, aprendizado e desenvolvimento de
competências, com implicações para a esfera do trabalho; a articulação entre agentes e
instituições atuantes em temas afins, com implicações para a construção e intensificação
de redes; e, ainda, a geração produtos, processos, serviços e métodos de negócio e
organizacionais inovadores, intensivos em conhecimento, passíveis de monetização,
capazes de atender a demandas sociais e, portanto, com implicações socioeconômicas.
(ABRAHAMSSON, 1994, p.89-90).
Posto isso, entende-se que boas políticas setoriais são aquelas que induzem e
promovem a criação e apropriação de valor no país. Naturalmente, a forma de se fazer
isso é variável e, sendo assim, deve se refletir em diferentes instrumentos. Contudo, a
análise do desenho de uma política deve considerar sua capacidade de atuar nessa
direção.
A abordagem de cadeia de valor pode ser um importante meio para este fim. Ao
detalhar as etapas necessárias à produção e comercialização de um bem, permite, a
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A partir disso, pode-se aplicar a análise das cadeias de valor a cada um desses
grandes grupos indicando o aspecto de competitividade presente em cada etapa que a
torna relevante em termos do valor gerado ou com potencial de apropriação. Como
resultado, tem-se um mapeamento do fluxo de valor em cada grupo de modelos de
negócio em software.
Seguindo a lógica que se procurou apresentar neste breve texto, tais etapas são
aquelas que deveriam ser fomentadas pelas políticas públicas, e de forma específica
para cada grupo, conforme sintentizado no quadro a seguir. (ABRAHAMSSON, 1994,
p.96).
valor, aplicada aos modelos de negócio de determinado setor econômico, pode ser um
passo importante na reflexão sobre o desenho das políticas públicas.
Este objectivo é estipulado num contexto em que a maior parte dos produtos que
fazem parte do cabaz básico de consumo são importados, a economia sofre de défice
crónico da balança de transacções correntes e as fontes de receitas de moeda externa da
economia são concentradas e voláteis (cerca de 90% das exportações provêm de nove
produtos primários e de recursos naturais cujos preços no mercado internacional são
voláteis).
entre 2012 e 2014, o banco central relaxou as suas taxas de juro de referência com vista
a expandir o acesso a capital com baixo custo para a economia. As taxas de referência
foram reduzidas em mais de 50% (Banco de Moçambique, vários). (MASSINGUE,
2015, P.23).
Este cenário teve consequências imediatas sobre o nível de preços e, portanto, sobre
a direcção de intervenção da política monetária. Esta mudança brusca da política
monetária mostra questões que já vêm sendo discutidas no nosso trabalho.
(MASSINGUE, 2015, P.23).
Por outro lado, a estrutura da economia impõe limites à actuação da própria política
monetária. O entendimento da estrutura de crescimento da economia de Moçambique
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ajuda a entender como é que estes dois processos ocorrem, e uma forma de o fazer é
olhando para a estrutura dos principais agregados macroeconómicos. (MASSINGUE,
2015, P.23).
A economia não tem capacidade para satisfazer a crescente demanda por bens e
serviços em quantidade e/ou qualidade necessárias. As importações constituem cerca de
50% da procura interna da economia. A dependência de importações para consumo é
feita de duas formas principais: directa, em relação a um produto de consumo final; ou
indirecta, isto é, dependência de bens de capital ou bens intermédios essenciais para
determinados bens e serviços.
d) Orientar os sectores da (i) Agricultura, (ii) Pescas (iii) Indústria Transformadora, (iv)
Comércio, dos (v) Recursos minerais e Energia (vi) Turismo já identificados na
Estratégia Nacional de Desenvolvimento (ENDE) como apresentando grande potencial
para a criação da riqueza nacional, para um maior enfoque na criação de emprego.
1.3.Agricultura e Pescas
1.4.Indústria Transformadora
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MASSARONGO, (2014)
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1.6.Turismo
Conclusão
Políticas setoriais, como diz o nome, são dirigidas a um determinado setor, não
raramente dirigidas a uma indústria em particular. Elas distorcem as regras da
concorrência e as do ambiente de negócios ao criarem facilidades, proteção, benefícios
para apenas um punhado de felizes contemplados e introduzem um sentimento de
desigualdade e discriminação.
Referencias Bibliograficas