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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
VIBRAÇÕES I
Área Tecnológica de Manutenção Industrial
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
VIBRAÇÕES I
SALVADOR
2003
Copyright 2003 por SENAI CIMATEC. Todos os direitos reservados.
Revisão Pedagógica:
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MENSAGEM DO SENAI CIMATEC
Tudo isso sem desviar a atenção das necessidades da comunidade, atendendo suas
expectativas de formação profissional, suporte tecnológico e desenvolvimento,
contribuindo para uma constante atualização da indústria baiana de manufatura e para a
alavancagem do potencial das empresas existentes ou emergentes no estado.
APRESENTAÇÃO
Este trabalho tem por objetivo apresentar algumas técnicas usadas na área de
Monitoramento de Equipamentos. As análises do sinal de vibração e suas formas de
aplicação, modos de diagnósticos e casos especiais. Trata-se de um conjunto de
conhecimentos básicos imprescindíveis ao trabalho de monitoramento de máquinas.
Ao colocar este material à sua disposição, esperamos que você possa explorá-lo de
forma ampla e tenha o melhor aproveitamento possível.
SUMÁRIO
Introdução 02
Fundamentos de Vibração e respostas às Excitações 07
Processamento Digital 20
Instrumentos de Medição 26
Identificando os problemas mais comuns em máquinas 34
Programa de monitoramento das condições de máquinas 67
1. INTRODUÇÃO:
• Inspeção Visual;
• Ensaios de Líquido Penetrante;
• Ensaios de Partículas Magnéticas;
• Ultra-som
• Raio X;
• Ensaios com a Corrente de Eddy;
• Análise de Vibrações.
Durante sua vida útil sabemos que as máquinas vão sofrendo um processo de desgaste
continuo. Com o passar do tempo se nada for feito para minimi zar ou evitar este
desgaste, o equipamento quebrará causando a parada do processo ao qual faz parte.
2
monitoramento e para tanto, devemos encontrar parâmetros característicos, os quais
descrevam as condições de operação das máquinas sob análise.
3
A manutenção preditiva é aquela que indica as condições reais de funcionamento das
máquinas, baseada em dados que informam o seu desgaste ou processo de
degradação. Trata-se da manutenção que prediz o tempo de vida útil dos componentes
das máquinas e equipamentos e as condições para que esse tempo de vida seja bem
aproveitado. A manutenção preditiva baseia-se no monitoramento da condição, que é
feita com a coleta de dados periódicos, interpretação dos mesmos, avaliando a sua
severidade e traçando sua tendência ao longo do tempo, visando uma intervenção
coerente tanto técnica como econômica.
Os ensaios não destrutivos, entre eles a análise de vibrações são utilizados para realizar
uma avaliação segura das condições de funcionamento dos equipamentos,
acompanhado da evolução de falhas detectadas nas máquinas. Com isso, é possível
fornecer previsões de quebra dos equipamentos, garantindo a operação sem riscos de
quebras inesperadas até a execução de uma parada planejada. A análise de vibrações é
a técnica utilizada na manutenção preditiva para avaliação de máquinas rotativas que
apresenta um melhor custo/benefício, em relação as demais técnicas, fornecendo dados
que possibilitam prolongar a vida dos equipamentos, baseando-se nas informações
obtidas durante a operação normal do mesmo.
4
Figura 02 – Fluxograma de um programa de análise de vibração.
5
1.3. Resultados previstos:
6
2. FUNDAMENTOS DE VIBRAÇÃO E RESPOSTAS ÀS EXCITAÇÕES:
Na prática, é muito difícil evitar a vibração. Geralmente ela ocorre devido aos efeitos
dinâmicos de fabricação, folgas, contatos, atrito entre peças de uma máquina e ainda,
devido a forças desequilibradas de componentes rotativos e de movimentos alternados.
É comum que vibrações insignificantes para determinados elementos, excitem as
freqüências de outras peças da estrutura, provocando defeitos que levam a quebra do
equipamento.
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Um exemplo de um transdutor é o acelerômetro piezoelétrico, onde é possível converter
movimentos vibratórios em sinais elétricos e digitais para uma análise em tempo real ou
posterior, dos fenômenos vibratórios envolvidos.
Quando falamos de movimento vibratório temos que identificar as diferenças entre os
diversos tipos. Os movimentos serão harmônicos, periódicos e/ou randômicos. Todo
movimento harmônico é periódico, porém nem todo movimento periódico é harmônico. O
movimento randômico acontece quando não podemos predizer a maneira com que a
máquina se comporta, sendo o mais comum de observarmos em casos práticos.
X = Asen 2πt( T
)
8
Definimos a grandeza ? é como freqüência angular , e sua equação é dada por:
ϖ = 2π = 2πf
T
onde T é o período e ƒ a freqüência. Podemos reescrever a equação do movimento
harmônico usando a freqüência angular definida acima:
X = Asen (ϖt )
como foi mostrado na equação acima, a freqüência angular é expressa em radiano por
segundo, uma vez em que um período, ou ciclo, a partícula em oscilação percorre uma
circunferência completa, ou 2p radianos, e o período expresso em segundos.
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2.2. Conceitos básicos:
Período (T): É o intervalo de tempo em que o elemento gasta para realizar uma
oscilação completa.
Exemplo:
Vamos supor que um elemento oscila com uma freqüência de 60 ciclos por segundo, ou
seja, durante o intervalo de tempo de 1 segundo ele repete o movimento 60 vezes. Para
encontrarmos o período de tempo em que uma oscilação ocorre, dividiremos o intervalo
de tempo pelo numero de repetições, teremos assim o intervalo de tempo gasto para
realizar uma oscilação (o período). A freqüência relaciona-se com o período através da
seguinte expressão:
f =1
T
Sendo que f é dada em ciclos por segundo (ou Hertz (Hz)) e T em segundos.
Para o caso acima citado, onde o elemento possui uma freqüência f = 60 Hz, podemos
calcular o período, onde teremos: T = 0.0167 s.
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• A medição de Valor-Médio Retificado, representa (0.637 * Pico) da onda
senoidal. Este valor calculado é exato somente quando a onda medida é uma
senóide pura. Este é um valor que leva em consideração o histórico no tempo da
onda, mas na prática é de interesse limitado, por não estar relacionado
diretamente com qualquer quantidade física útil.
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Freqüências excitadas: também chamadas de freqüências naturais, representam uma
propriedade do sistema. Uma amplificação da vibração, chamada ressonância. ocorre
quando a freqüência gerada é idêntica à freqüência natural.
Em alguns casos a fonte de excitação pode ser removida, antes do fenômeno da
ressonância ocorrer. Ex. Excitação das freqüências naturais de um rolamento, devido a
quebra de um filme de óleo. Adicionando lubrificante ou alterando a viscosidade,
podemos retornar a freqüência original.
OBS: Deve-se conhecer bastante de máquinas para entender o que está acontecendo
com as mesmas, não se deixando levar por coletas tomadas erroneamente.
No domínio do tempo podemos fazer uso de parâmetros comuns em nossas vidas como
deslocamento, velocidade e aceleração, para identificar tais defeitos. Vamos tomar como
exemplo a suspensão de um carro. Ao passar por um buraco sentimos a carroceria subir
e descer. Podemos identificar através do deslocamento quanto foi que esta carroceria
deslocou em relação a sua posição inicial (por exemplo 2 cm) ou podemos dizer que
esta carroceria oscilou em relação a sua posição com uma determinada velocidade (por
exemplo 1 cm/s).
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Figura 06 – Exemplo de um sinal do domínio do tempo.
Fourier foi um grande matemático francês que desenvolveu um algoritmo (uma equação
matemática) que quebrava um sinal comple xo de ondas no tempo, decompondo-o em
ondas individuas, facilitando assim a transposição matemática para o domínio da
freqüência e conseqüentemente sua análise. Entretanto esta brilhante tecnologia não foi
usada extensivamente ate o advento do computador, utilizado na transformação do sinal
do tempo em espectro de freqüência.
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Figura 07 – Exemplo de um sinal do domínio da freqüência.
Deslocamento: é medida de quão o longe o objeto e move de um pico para outra onda
em relação a uma referência. Sua unidade é mensurada em “mícrons” no sistema
métrico.
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Os parâmetros relacionam-se entre si através das seguintes equações:
D= v = a
2πf (2πf )2
Onde:
D = deslocamento;
v = velocidade;
a = aceleração;
f = freqüência.
Podemos notar que indicações de baixa freqüência geram altos níveis de deslocamento
e indicações de alta freqüência geram baixos níveis de deslocamento, ou seja,
transdutores de deslocamentos são mais eficientes para realçar componentes de baixa
freqüência. Componentes de alta freqüência são bem representados com o uso de
aceleração como parâmetro, como por exemplo na identificação de componentes de
rolamentos entre 1000Hz e 10000Hz de faixa de freqüência. A velocidade de vibração é
o parâmetro mais influenciado por ruídos de baixas ou de altas freqüências, mostrando
num espectro a mais planas das curvas, sendo por isso o parâmetro normalmente
escolhido para a avaliação da severidade da vibração ou análise da mesma, entre 10Hz
e 1000Hz.
15
2.5. Conceituação básica do comportamento dinâmico de estruturas:
Um sistema tem tanto modos de vibrar quanto são os seus Graus de Liberdade.
Sistema com comportamento linear: é aquele para o qual vale a regra da adição ou
superposição, ou seja, se para uma entrada (excitação) Ea, o sistema fornece uma
saída (resposta) Sa e, se para entrada (excitação) Eb o sistema fornece uma saída
(resposta) Sb, diz-se que o sistema apresenta um comportamento linear se para uma
nova entrada
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• A terceira alternativa é o sistema de armazenar energia sendo trocada
internamente de cinética ⇔ potencial. Esta troca se dá com um certo tempo
“RITMO“ que é função das inércias das partes que se movem e da rigidez dos
elementos que se deformam;
1
m x
2
De 1 e 2 ⇒ ωn = k
m
xo = amplitude de deslocamento;
vo = amplitude de velocidade;
ao = amplitude de aceleração.
Um Sistema tem tantos Modos de Vibrar quanto são seus Graus de Liberdade. Cada
modo de vibrar é caracterizado por uma freqüência própria ou natural (eigen frequency)
e pela Forma de Vibrar (Modal Shape), que é representada por um vetor próprio (eigen
vector).
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Exemplo :
MODO 1 MODO 2
M1 M2 M1 M2
OBS:
• Outros Parâmetros Modais (massa modal, rigidez modal, etc) podem
ser utilizados, dependendo da modelagem aplicada;
Se um sistema for excitado de forma periódica com freqüência igual a sua natural, (com
o ritmo que ele gosta) ele tende a absorver roda a energia que puder, aumentando seu
movimento . é o que se chama de ressonância.
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quando a resistência mecânica é ultrapassada. Dizemos. que o sistema está em
ressonância.
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3. PROCESSAMENTO DIGITAL:
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- A soma de dois sinais com freqüências quase iguais é um caso especial
chamado Batimento e é de ocorrência comum.
21
exemplo: gaiolas de rolamentos, campos magnéticos, correntes rotóricas,
engrenamentos, etc.
f (t ). cos(ϖ pt )
Outra forma de modulação em amplitude AM, o processo físico faz com que os sinais se
associem por um processo de soma. Se a amplitude da portadora for sempre maior do
que o maior pico do sinal modulador, o processo de modulação irá transportar o sinal
modulador sem perder nenhuma informação. O espectro em freqüência deste tipo de
AM contém um pico na freqüência da portadora com bandas laterais espaçadas da(s)
freqüência (s) do sinal modulador.
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3.4.2. Modulação em freqüência:
Neste caso, o sinal de alta freqüência (onda portadora) tem sua freqüência variando
conforme o sinal de menor freqüência, denominado sinal modulador. O sinal FM tem
amplitude constante e igual à da portadora e freqüência instantânea variável.
Na prática, muitas vezes é difícil distinguir um espectro com FM de um outro com AM.
Veja abaixo comparação entre eles:
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Figura 14 – Comparação entre Batimento, AM e FM
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3.4.3. Grau de Modulação “β ”:
25
4. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO:
4.1. Sensores:
Sensores de velocidade são usados para medidas de baixa à média freqüência. Eles
são úteis para monitoramento de vibração em máquinas rotativas. Quando são
comparados aos acelerômetros, os sensores de velocidade têm sensibilidade menor
para vibrações de alta freqüência. Desta forma, eles são menos suscetíveis a
sobrecargas do amplificador. As sobrecargas podem comprometer a fidelidade da
amplitude baixa, e sinais de baixa freqüência. Os sensores de velocidade tradicionais
utilizam um sistema eletromagnético (bobina e imã) para gerar o sinal proporcional de
velocidade. Agora, os sensores de velocidade tradicional e do moderno sensor
piezelétrico de velocidade são mostrados na tabela abaixo.
4.1.3. Acelerômetros:
26
4.1.4. Sensores piezelétricos:
Os sensores piezelétricos podem operar normalmente nas mais severas condições, sem
afetar a sua performance. A maioria dos sensores usados nos em monitoramento de
vibração possuem amplificadores internos.
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• Existe transiente acústico e ou eletromagnético intenso ?
• Existe descarga eletrostática na área ?
• A maquina é aterrada ?
Outras questões também deve ser levantadas quanto aos conectores, cabos etc.:
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4.1.6.1. Montagem Stud (prisioneiro):
Os magnetos são o tipo de montagem mais utilizados no campo, devido sua facilidade
de manuseio . Porém há um inconveniente: perde-se bastante do range de freqüências
do acelerômetro, dependendo da qualidade de conexão entre mancal e magneto.
Magneto tipo “plano” possui melhor resposta que os de “dois pólos” (plano : 50% e dois
pólos : 30% do range de freqüências do acelerômetro).
A ponteira deve ser o último recurso, sendo até não recomendada sua utilização, devido
à perda de repetibilidade do sinal, trazendo o range de freqüências do acelerômetro para
aproxima de 10%.
Vantagens:
29
Desvantagens:
Sensor de velocidade
Vantagens:
Desvantagens:
Acelerômetros
Vantagens:
Desvantagens:
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4.2. Analisadores de freqüência de vibração:
Sempre que uma máquina exibir vibração excessiva ou um aumento significativo em sua
vibração durante as medições periódicas, o próximo passo é realizar uma análise
completa da vibração de forma a determinar suas causas.
Todos os analisadores disponíveis hoje podem ser divididos nas seguintes categorias:
2. Analisadores Digitais.
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Numa determinada região existem, literalmente, dezenas de estações de rádio
transmitindo programas ao mesmo tempo Mas, cada estação está transmitindo em uma
freqüência assinalada de transmissão. No nosso receptor de rádio existe um
sintonizador que ajuda você a ajustar uma freqüência específica de transmissão fazendo
então, com que se ouça a música de uma estação em particular. O sintonizador é na
realidade um filtro eletrônico que aceita uma freqüência de transmissão de cada vez e
rejeita todas as outras.
O analisador analógico inclui um filtro que pode sintonizar ou varrer sobre uma faixa de
freqüência de interesse para capturar ou identificar cada freqüência gerada As únicas
diferenças entre um rádio comum e um analisador analógico são:
O instrumento inclui um botão de manuseio do filtro usado para a sintonia manual sobre
uma faixa larga de freqüência de vibração. Chaves de seleção são incluídas para a
seleção do parâmetro de medição da amplitude e largura da banda do filtro. Também
são incluídos os mostradores para apresentar as informações de amplitude e freqüência.
Uma lâmpada estroboscópica é também incluída para análise de fase, balanceamento,
confirmação da rotação e estudos em câmera lenta. Especificamente o instrumento
fotografado inclui uma impressora interna para a geração dos espectros impressos e
outras informações; também possuem um sistema que pelo simples apertar de um botão
produz uma varredura automática do filtro de análise ajustado, sobre a faixa de
freqüência de interesse e produz um espectro impresso simultaneamente. Esse
aperfeiçoamento nos analisadores tipo filtro sintonizável elimina a tarefa tediosa e
demorada do rastreamento manual de cada freqüência de interesse e sua marcação
gráfica manual em uma folha de dados.
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4.2.2. Analisadores digitais de freqüência (FFT):
Essas são apenas algumas das vantagens que os analisadores digitais de vibração,
incluindo ai os coletores de dados, têm sobre os analisadores analógicos.
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5. IDENTIFICANDO OS PROBLEMAS MAIS COMUNS EM MÁQUINAS:
1. Desbalanceamento;
2. Eixo torto;
3. Desalinhamento;
4. Folgas;
5. Problemas de excentricidade;
6. Ressonância;
7. Rolamentos (caso típico em 88% das ocorrências);
8. Mancais deslizantes;
9. Problemas hidráulicos ou aerodinâmicos;
10. Problemas em motores elétricos AC assíncronos;
11. Engrenagens ;
12. Correias.
A análise de vibração, como a medicina, não é uma ciência exata. Entretanto, com a
informação fornecida neste capítulo, associada ao bom senso, tornarão vocês aptos a
indicar a maioria dos problemas de máquinas com confiança.
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2. A vibração é razoavelmente uniforme na radial dos mancais, nunca excedendo
uma relação 5:1 entre a horizontal e a vertical. As medições de fase
geralmente apresentam uma diferença entre 60º e 120º, entre a horizontal e a
vertical.
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Cada um desses tipos de distorção irá produzir alta amplitude axial, mas cada tipo irá
ocasionar uma vibração axial notavelmente diferente. Portanto, uma análise de fase não
apenas verificará uma condição de empenamento, mas também apontará a natureza e o
local exato do empenamento.
A vibração axial causada por um eixo torto pode realmente acontecer de duas formas
diferentes. Normalmente, o eixo se dobra próximo a um mancal em particular, como
acontece em uma dobra na ponta de um eixo causada por uma pancada no transporte
ou instalação, o mancal vai tender a "dançar" axialmente. Essa "dança" ou retorção pode
ser facilmente reconhecida tomando medições axiais de fase em várias posições do
mesmo mancal, como apresentado na figura abaixo .
Quatro medições de fase axiais por mancal são recomendadas, porém, limitações físicas
e de segurança, com certeza, tornarão impossível obter todas as leituras recomendadas.
De qualquer forma, mais de uma leitura axial é necessária. Então, tente medir a maior
quantidade possível (no mínimo duas posições diametralmente opostas).
Mancais que são montados tortos em seus alojamentos, também apresentam alta
vibração axial e a mesma característica de fase exposta acima. Entretanto, o mancal
torto possui vibração axial extremamente direcional, então, as amplitudes axiais nas
posições indicadas na figura acima serão muito diferentes umas das outras, sendo que a
maior amplitude será na posição para onde o mancal está torto.
Um eixo que possua um empenamento simples como o mostrado na figura abaixo, pode
não provocar que seus mancais vibrem axialmente na forma de movimentos de retorção.
Também um simples empenamento pode fazer com que os suportes dos mancais
vibrem axialmente de forma uniforme ou plana como o mostrado na figura abaixo. Nesse
caso a amplitude axial e a fase medidas nas 4 posições indicadas serão muito
uniformes, quase iguais, indicando um movimento plano ou uniforme do mancal.
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De forma a identificar um empenamento simples como a causa da alta vibração axial,
será necessário comparar o movimento axial relativo entre os suportes dos mancais. Se
o eixo está somente empenado, os suportes dos mancais do rotor irão revelar uma
substancial condição de fora de fase conforme mostrado na figura abaixo.
Uma verificação com um relógio comparador deve ser feita no rotor para determinar
eventuais empenamentos, especialmente se as amplitudes axiais excederem 50% da
mais alta amplitude radial.
É importante observar que as leituras de fase axial nos suportes dos mancais sejam
feitas com o sensor de vibração sempre na mesma direção. Por exemplo: se você mede
o mancal da direita em sua face do lado direito, o mesmo deve ser feito no mancal da
esquerda. Se não for possível e você girar o sensor e colocá-lo para a esquerda, o valor
de fase lida terá que ser corrigido, subtraindo-se 180º da leitura obtida.
Verificações têm demonstrado que nos estágios iniciais da maioria dos Programas de
Manutenção Preditiva, o desalinhamento de máquinas diretamente acopladas é de longe
o problema mais comum que causa a vibração nas máquinas. A despeito de mancais
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auto-compensadores e acoplamentos flexíveis, é difícil alinhar dois eixos e seus mancais
de forma a não existirem forças que irão produzir vibração. Mesmo com as máquinas
bem alinhadas inicialmente, vários fatores podem afetar esse estado, incluindo:
2. Assentamentos de fundação;
3. Deterioração de ancoragens.
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5. Um desalinhamento paralelo pode não mostrar altas amplitudes axiais,
especialmente em máquinas cujos eixos acoplados são muito curtos. Entretanto,
é fato de que o desalinhamento é um problema fácil de ser reconhecido porque:
Outra condição de desalinhamento que gera alta vibração axial é produzida pelo
desalinhamento de polias e catracas usadas em transmissão por correias e correntes.
Na figura abaixo podemos observar vários exemplos desse tipo de desalinhamento.
Essas condições não resultam apenas em vibração destrutiva, mas também o rápido
desgaste de polias, catracas, correntes e correias.
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Figura 23 – Exemplos de desalinhamento de mancais, rolamentos e polias.
A primeira coisa importante para entender a respeito de vibração ocasionada por folgas
é que “Folga não é uma força de excitação”.De outro modo, a vibração excessiva pode
existir por causa de uma folga, mas, a folga não é a verdadeira causa da vibração.
Alguma outra força como um desbalanceamento Ou um desalinhamento estará presente
excitando a vibração.
O termo "folga" é muito genérico porque cobre uma larga faixa de possibilidades. Para
os nossos propósitos, dois tipos gerais de folgas e suas características identificáveis
serão discutidas:
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5.3.1. Folgas associadas ao sistema rotativo:
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quando um sinal desvia de uma senoidal, múltiplas freqüências harmônicas de
vibração serão evidentes no resultante no FFT.
Aqui também, como evidência adicional de folga estrutural, uma alta amplitude vertical
será indicada (no caso do exemplo, será realmente muito alta). Condições de folgas
estruturais são facilmente verificadas e identificadas pelo uso de um simples estudo de
sondagem.
Figura 24 – A folga mecânica combinada com uma força de excitação significativa pode
resultar em “martelamento”.
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5.4. Vibração ocasionada por excentricidade:
É claro que nenhum eixo ou rotor pode ser feito perfeitamente circular. Alguma
excentricidade ou falta de circularidade estará presente em todas as montagens
rotativas. Essa excentricidade é uma das causas mais comuns de desbalanceamento.
Em máquinas simples como ventiladores, sopradores, bombas, o balanceamento pode
ser utilizado normalmente para minimizar os efeitos de excentricidade. Entretanto, em
certas situações, excentricidades podem resultar em forças de reação que não podem
ser compensadas totalmente pelo simples balanceamento de rotor. Provavelmente os
exemplos mais comuns são as polias excêntricas nos sistemas de correias, catracas de
transmissão de corrente, pares engrenados excêntricos e armaduras de motores
elétricos excêntricos. A figura abaixo ilustra essas fontes comuns de excentricidade
juntamente com mancais de rolamento excêntricos. Mancais excêntricos são raramente
causa de vibração excessiva por causa da alta precisão com que são fabricados,
entretanto, no caso de máquinas-ferramenta, onde as vibrações têm que ser
extremamente baixas, a simples troca de um rolamento pode resultar em um aumento
significativo de vibração por causa das variações nas tolerâncias do rolamento.
No caso de polias e catracas excêntricas, cada revolução da polia ou catraca irá causar
uma variação no tensionamento das correias (ou correntes). O resultado será uma
vibração à freqüência de 1 x rpm do elemento excêntrico com uma força direcional,
alinhada com os centros dos eixos motor e movido da transmissão. Apesar de poder ser
facilmente indicado erroneamente como desbalanceamento, um simples teste para
detectar a direcionalidade da vibração (por fase ou por várias medidas radiais) irá
rapidamente revelar o problema. Um estudo utilizando o estroboscópio ou a medição
com um comparador, confirmará a excentricidade.
Figura 25 – Fontes de excentricidade que não podem ser compensadas por simples
balanceamento.
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Se o balanceamento é tentado nas condições descritas anteriormente, os resultados
serão pouco satisfatórios. Em muitos casos o balanceamento na direção horizontal irá
produzir um acréscimo na vibração da direção vertical e vice-versa.
Como já foi mencionado várias vezes, cada objeto, e nisso se inclui cada elemento ou
parte de uma máquina, tem uma "Freqüência Natural" ou uma freqüência na qual ele
"gosta" de vibrar. Tocar um sino ou tanger a corda de um violão faz com que eles vibrem
em sua freqüência natural.
A freqüência natural de cada objeto é determinada por sua massa e rigidez. Aumentar a
massa (ou peso) de um objeto reduz ou abaixa a sua freqüência natural. Aumentar a
rigidez do objeto, como por exemplo aumentar a tração de uma corda do violão,
aumenta ou sobe sua freqüência natural.
O fato de que cada objeto tem pelo menos uma freqüência natural não implica em um
problema. Mas. um problema de vibração excessiva pode acontecer como resultado da
coincidência de uma freqüência natural da máquina com uma freqüência inerente de
funcionamento dela.
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2. A rigidez de cada componente da máquina é diferente em direções diferentes.
Como resultado, cada componente da máquina terá várias freqüências
naturais. Por exemplo, considere o mancal de um ventilador, a rigidez desse
mancal é diferente nas direções horizontal, vertical e axial.
Conseqüentemente, as freqüências naturais desse item em particular também
serão diferentes para cada uma das direções. Portanto, é fácil de entender
porque a ressonância é um fenômeno muito comum em máquinas; basta
observarmos a quantidade de componentes que uma máquina tem, cada um
deles com múltiplas freqüências naturais, basta somente uma freqüência de
excitação gerada pelo equipamento coincidir com uma dessas freqüências
naturais para a ressonância acontecer e os níveis de vibração resultantes
serem bastante elevados.
Apesar de várias máquinas recém instaladas e postas em serviço poderem não exibir
esses problemas. no futuro é possível acontecer a ressonância devido à mudança de
rigidez que ocorreu graças ao desgaste interno, a perda de parafusos, a acomodação
estrutural, a deterioração da base e etc.
Uma vez, em uma planta de cimento, havia uma laje que era suspeita de vibrar por
ressonância. Durante a manobra de um caminhão grande carregado, ele precisou ser
estacionado sobre essa estrutura. Foi verificada imediatamente uma drástica redução na
vibração. A equipe de engenheiros encarregada de estudar o problema proibiu a retirada
do caminhão da área por dois anos até ser estudada e executada uma reforma corretiva
nas estruturas daquele piso.
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De modo similar, mudanças temporárias na rigidez podem ser feitas colocando-se
calços, cunhas, apoios, cabos e etc.
Para executar um teste de impacto, apenas desligue a máquina a ser analisada, aplique
o sensor no local e direção suspeitas, pegue um martelo de borracha ou de plástico, e
mãos a obra. Martele a estrutura com força suficiente para excitar uma vibração alta o
bastante para superar o ruído de fundo. Pancadas com o peso do martelo (300 a 400 g)
serão suficientes para a maioria das máquinas. Não utilize martelos metálicos porque
eles tendem a excitar freqüências naturais localizadas e não as estruturais, além de
poderem danificar a máquina. Para melhores resultados, é recomendado que a máquina
seja excitada regularmente a uma taxa de um ou dois impactos por segundo para
sustentar as freqüências ressonantes em uma amplitude razoável.
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Se a máquina está com proxímetros montados para medir a vibração relativa do eixo, o
desgaste do mancal normalmente vai ser acompanhado por um notável crescimento na
voltagem DC proporcional ao "gap" entre a ponta sensora e o eixo, indicando que o
mancal está jogando em relação à localização da sonda.
A figura acima mostra um eixo girando dentro do seu mancal. Devido à gravidade e
outras forças, o eixo não gira perfeitamente centrado dentro do mancal. Apesar da linha
de centro do eixo estar um pouco excêntrica em relação a linha de centro dos mancais,
isso é normal. Como resultado disso, o filme de óleo ao redor do eixo tem uma
espessura variável. Com a rotação do eixo o óleo é empurrado para a área de carga do
mancal embaixo do eixo, como mostrado. Isso também é o normal. O filme de óleo junto
ao eixo tende a aderir e girar com ele. Entretanto, o filme de óleo junto à parede do
mancal tende a aderir a ela permanecendo parada, como conseqüência o óleo entre a
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superfície do eixo e do mancal serão cisalhadas e tenderão a girar dentro da folga em
uma velocidade entre 0 rpm e a rotação do eixo. Normalmente, quando as perdas por
fricção são consideradas, a rotação do filme de óleo estará em torno de 42 a 48% da
rotação do eixo. Por exemplo, para uma máquina de 3.600 rpm, o filme de óleo gira a
aproximadamente 1.600 rpm. 0 problema começa a acontecer quando a força do óleo
girando se torna significativa ou dominante sobre as demais forças do sistema (estáticas
e dinâmicas).
Sempre que um possível problema de "oil whiril" for detectado, as seguintes coisas
devem ser verificadas:
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Por exemplo, temos uma bomba centrífuga cujo rotor possui 7 pás e gira a 3.600 rpm, a
freqüência de passagem das pás será de 3.600 rpm vezes 7 pás ou 25.200 cpm.
• Rotores deformados;
• Quando as pás são soldadas no rotor podem haver erros de
posicionamento e espaçamento, e eventualmente até pás soltas;
• O rotor pode estar fora de centro em relação a carcaça (ou difusores),
tanto no sentido radial quanto no axial;
• Quando bombas com disco estacionário de difusores, podem haver
erros de projeto ou de montagem (difusor errado para o modelo do
rotor) quando o número de difusores e o número de pás do rotor é
múltiplo causa uma espécie de ressonância hidráulica;
• Erros de estocagem e transporte;
• Desalinhamentos internos de eixos e mancais;
• Etc.
49
estabelecem que curvas em tubulações e dutos tem que ser posicionadas à
uma certa distância da máquina. Por exemplo, a API estabelece em sua norma
API std 610, que as curvas em tubulações de entrada de bombas não devem
estar mais próximas que cinco vezes o diâmetro do tubo. Por exemplo, se
temos uma bomba com diâmetro de entrada de 250 mm, então a menor
distância entre a tomada de entrada da bomba e um eventual cotovelo na
tubulação deverá ser de cinco vezes 250mm ou 1.250mm (1,25 metros).
Como vimos acima, está claro que existem muitas causas possíveis para altas
amplitudes das freqüências de pulsação hidráulica e aerodinâmica. De forma geral, as
seguintes verificações identificam a causa específica:
50
5.8. Considerações sobre os tipos de defeitos em engrenagens e mancais de
rolamento devido à vibração
As engrenagens são elementos mecânicos que transmitem movimento e força entre dois
eixos e portanto, estão sujeitas a cargas dinâmicas que podem originar vibrações. Estas
são parte constituinte de um número enorme de mecanismos, máquinas e
equipamentos, estando presente em praticamente todo maquinário. no caso da
manutenção interessa, como falamos anteriormente, verificar as vibrações, e como o
estudo das mesmas pode indicar o estado das engrenagens ou sistemas de
engrenagens de um dispositivo qualquer, incluído num programa de manutenção.
51
Irregularidades nos rolamentos podem ser analisadas através da medição de vibrações
de uma máquina em operação. O analisador de espectro de freqüência é usado para
medir a magnitude da vibração e a distribuição das freqüências. Os resultados dos
testes determinam as causas da irregularidade. Os valores encontrados variam de
acordo com as condições de operação dos rolamentos e do ponto onde a vibração é
medida. Deste modo, o método necessita de procedimentos padrões para cada
máquina.
A construção dos rolamentos faz com que seu comportamento dinâmico seja bem
definido. Quando os rolamentos estão com defeitos, as vibrações geradas apresentam
sinais bem caracterizados tanto em aspecto e como em freqüência. Pela rotação do
eixo, geometria e dimensões internas, as freqüências fundamentais dos elementos
rolantes, gaiola, pista interna e externa são calculadas sem dificuldades. As fórmulas
são:
(
f Gaiola = 1 2 f o 1 − d D cos β ) ⇒ Freqüência da gaiola (FTF);
( )
f Ball = 1 2 d D f o 1 − d D cos 2 β ⇒ Freqüência do elemento rolante (BSF);
2
(
f Externa = 1 2 Nfo 1 − d D cos β ) ⇒ Freqüência da pista e xterna (BPFO);
(
f Externa = 1 2 Nfo 1 + d D cos β ) ⇒ Freqüência da pista interna (BPFI);
52
onde: fo = freqüência de rotação do eixo (Hz);
d = diâmetro da esfera ou rolo (mm);
D = diâmetro primitivo do rolamento (mm);
N = número de esferas ou rolos;
ß = ângulo de contato do rolamento.
53
5.9. Tabela de defeitos em elementos mecânicos causados pela presença de
vibrações
Desbalanceamento Caracterização
A amplitude devida ao
Desbalanceamento cresce com o
quadrado da rotação (3X de aumento de
rotação = 9X de aumento na vibração).
Pode ser corrigida pela colocação,
simplesmente, de um peso de
balanceamento em um plano no centro de
gravidade do Rotor (CG). 1X está sempre
presente e normalmente domina o
espectro. A amplitude varia com o
quadrado do crescimento da rotação.
Pode provocar vibrações axiais e radiais
elevadas. A correção exige a colocação
de pesos de balanceamento em pelo
menos 2 planos.
O Desbalanceamento do Rotor em
Balanço causa elevado 1X RPM tanto na
direção axial como na direção radial.
54
Desalinhamento Angular Caracterização
O Desalinhamento Angular é
caracterizado pela vibração alta na axial,
180° fora de fase através do
acoplamento. Caracteristicamente haverá
alta vibração axial tanto com 1X quanto
com 2X RPM. Entretanto não é incomum
que 1X, 2X ou 3X sejam dominantes.
Estes sintomas podem indicar também
problemas de acoplamento.
55
Ressonância Caracterização
56
O tipo C é normalmente provocado por
ajuste impróprio entre partes
componentes para forças dinâmicas do
rotor. Causa o truncamento da forma de
onda no tempo. O tipo C é muitas vezes
provocado por uma folga linear do
mancal em sua tampa, folga excessiva
em uma bucha ou de elemento rotativo
de um mancal de rolamento ou um rotor
solto com folga em relação ao eixo. A
fase tipo CX é muitas vezes instável e
pode variar amplamente de uma
medição para a seguinte, particularmente
se o rotor muda de posição no eixo à
cada partida. A folga Mecânica é,
geralmente, altamente direcional e pode
causar leituras bem diferentes se
comparamos incrementos de 30° de
nível na direção radial em todo o
caminho em torno de uma caixa de
mancal. Observe também que a folga
causará muitas vezes múltiplos de sub-
harmônicos a exatamente 1/2 ou 1/3
RPM (.5X, 1.5X, 2.5X,etc.).
Roçamento Caracterização
57
Folga em Mancais Deslizamento Caracterização
O Turbilhonamento é inerentemente
instável, uma vez que ele aumenta as
forças centrífugas que aumentam as
forças do turbilhonamento. Pode levar o
óleo a não sustentar o eixo, ou pode se
tornar instável quando a freqüência do
turbilhonamento coincide com a
freqüência natural do rotor.
58
Instabilidade de Filme de Óleo Caracterização
59
A cavitação normalmente gera energia
em banda larga, de freqüência mais alta,
de caráter aleatório, que algumas vezes
se superpõe a harmônicos de freqüência
de passo de lâmina. Normalmente, indica
pressão de sucção insuficiente. A
cavitação pode ser bastante destrutiva
para a parte interna da bomba, se
deixada sem correção. Ela pode
particularmente erodir as palhetas do
rotor. Quando presente, ela soa muitas
vezes como se pedras estivessem
passando através da bomba.
Engrenagens Caracterização
60
Engrenagem Excêntrica ou eixo fora de
paralelismo: Bandas laterais de alta
amplitude regularmente em volta de
GMF sugerem muitas vezes
excentricidade de engrenagem, folga, ou
eixos não paralelos que permitem à
rotação de uma engrenagem "modular" a
velocidade de operação da outra. A
engrenagem com o problema é indicada
pelo espaçamento das freqüências de
banda lateral. Folga excessiva
normalmente excita GMF e a Freqüência
Natural da Engrenagem, ambas tendo
bandas laterais em 1X RPM. As
amplitudes de GMF muitas vezes
decrescem com o crescimento da carga,
se o problema for de folga na
engrenagem.
O Desalinhamento da engrenagem
quase sempre excita harmônicos de
segunda ordem, ou de ordem mais alta
de GMF, os quais terão banda lateral na
velocidade de operação. Muitas vezes
mostrarão somente pequena amplitude
1X GMF, mas níveis muito mais altos em
2X ou 3X GMF. É importante aumentar a
escala de Freqüência para capturar, ao
menos o 2º Harmônico (2GMF),
utilizando-se o transdutor para Altas
Freqüências.
61
Batimento Caracterização
62
Muitas vezes à 2X a Freqüência da
Correia é o pico dominante. Amplitudes
são normalmente instáveis, algumas
vezes pulsando com a RPM do
equipamento acionador ou do acionado.
63
Problemas Elétricos Caracterização
64
Anéis de Curto e/ou Barras de Rotor
trincadas ou quebradas, Soldas ruins
entre Barras e Anéis em curto, ou
Laminas do Rotor Curto-circuitadas,
produzirão alta vibração na velocidade
de operação 1X com bandas laterais
iguais à Freqüência de Passagem de
Pólo (FP) ou 2X Freqüência de
Sincronismo. Além disso, Barras de
Rotor quebradas gerarão muitas vezes
bandas laterais (FP ou 2Fs) em volta do
terceiro, quarto e quinto harmônicos da
velocidade de operação. Barras do rotor
frouxas são indicadas por bandas
laterais de espaçamento igual à
2xFreqüência da Linha (2FL) em torno
da Freqüência de Passagem de Barras
do Rotor (RBPF) e/ou seus Harmônicos
(RBPF = Número de Barras x RPM).
Muitas vezes causará níveis altos em 2
X RBPF, (com apenas uma pequena
amplitude em 1X RBPF).
65
Problemas em motores de CC podem
ser detectados por amplitudes maiores
que a normal na Freqüência de Disparo
de SCR (6FL) e seus harmônicos. Estes
problemas incluem enrolamentos de
campo partidos, SCR com mau
funcionamento e conexões soltas.
Outros problemas, inclusive fusíveis
queimados ou soltos e cartões de
controle em curto, podem causar picos
de grande amplitude em Freqüências da
Linha de 1 X até 5X (60 - 300 Hz).
66
6. PROGRAMA DE MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES DE
MÁQUINAS:
67
opções e os compromissos resultantes. Embora muitas opções tenham sido
consideradas na elaboração deste procedimento, é importante lembrar que estas são
apenas diretrizes - o ‘BOM SENSO’, a característica empreendedora e a experiência do
técnico em campo ainda são fundamentais para uma implementação bem sucedida do
programa de monitoração.
68
• dados da placa de identificação de cada componente do trem de
acionamento;
• esboço do perfil do equipamento mostrando local e identificação;
• quaisquer observações pertinentes sobre a instalação que será usada na
programação ou diagnósticos do equipamento;
• dados de lubrificação, capacidade e filtros usados no início da análise dos
lubrificantes associados;
• identificador do número de dentes de engrenagem, pás do ventilador,
configurações, etc., relacionado aos registros do fabricante. (Este dado é
vital para informações importantes de diagnósticos) e devem ser
fornecidos diretamente pelo fabricante ;
OBS: Entretanto, deve haver uma FDM individual preenchida para cada unidade a ser
testada.
Observe que APENAS os dados de identificação real devem ser registrados na FDM. Os
desenhos de plantas “como desenhado” ou “como construído” não podem ser usados
para o preenchimento das FDM. Devido ao desgaste operacional de componentes,
atualizações e modificações nos elementos dos equipamentos, os desenhos “como
construído” podem não refletir verdadeiramente o que se encontra em campo. As
informações vitais são registradas na placa de identificação do equipamento, que podem
ser usadas como referência do fabricante, etc. Note que na FDM é fornecido um espaço
para um desenho esquemático dos componentes do equipamento bem como para
quaisquer observações adicionais que possam ser úteis ao técnico coletando ou
analisando dados. Virtualmente, qualquer observação relativa à construção do
equipamento pode ser útil, e deve ser anotada no esboço, caso o campo apropriado não
esteja disponível nos dados da placa de identificação. Os pontos de coleta
recomendados devem ser anotados no esboço da FDM.
69
Partindo-se da melhor opção até a menos desejada das técnicas de montagem, os
acelerômetros podem ser montados para propósitos de testes como segue:
MELHOR/MAIS DESEJÁVEL:
MENOS DESEJÁVEL:
70
Bombas e equipamento montados verticalmente devem ter uma posição de coleta
medida radialmente em cada rolamento (posicionado horizontalmente), de preferência
deslocado 90o a partir do plano de descarga da bomba. Deve-se também considerar a
guarda de uma certa distância a partir da conexão de terminação elétrica do motor, para
evitar excitação excessiva à 60Hz e 120Hz do acelerômetro devido à interação com o
campo.
6.1.4. Convenções:
71
de coleta de dados será identificado por H para Horizontal, V para Vertical, A para Axial,
ou R para Radial (normalmente para bombas verticais).
72
Figura 30 - Locais de medição em bomba vertical.
Este é o ponto onde o bom senso de engenharia ditará a aplicação das convenções.
Embora seja recomendado que se monitore todos os três planos para cada mancal, o
acesso limitado poderá exigir apenas uma medição axial por plano de eixo em algumas
aplicações de campo. Motores com tampas da ventoinha leves ou em forma de anel
podem exigir que o orifício de acesso seja recortado na própria tampa para permitir o
acesso de transdutor, ou podem ter a montagem do transdutor fixada diretamente em
uma estrutura de disco. NÃO obtenha dados na capa do motor se o ponto de coleta
não tiver acesso adequado, os dados poderão ser obtidos na extremidade acoplada do
motor.
73
Observe que as convenções de numeração são mantidas inalteradas (LA para lado
acoplado).
Note que no exemplo acima, as convenções corretas de numeração (lado não acoplado
foi denominado nº 1, lado acoplado foi denominado nº 2, etc.) são preservadas, mesmo
que o ponto de coleta nº 1 não esteja disponível para coleta de dados. Os caracteres
que seguem a identificação do ponto (“1”, por exemplo) e do eixo (“V”, “H”, “A”, ou “R”)
identificam o parâmetro de medição física..
Os caracteres são:
HFD, SEE, e gE são todas medições de alta freqüência e, portanto, muito mais críticas
para se garantir que os dados são medidos corretamente. Os melhores resultados para
estas leituras são obtidos utilizando-se transdutores montados permanente mente. Em
muitas instalações, entretanto, isto não é possível nem apropriado para a operação do
cliente. Um erro bastante comum no processo de coleta de dados de uma medição de
HFD, gE ou SEE é usar base magnética plana montada numa superfície arredondada.
Um programa de sucesso tem que ser consistente. Quando selecionar o método mais
adequado para uma aplicação específica, considere fatores como; experiência do
operador e cansaço potencial do operador durante longas sessões de coleta,
74
Figura 33 - Montagem incorreta de base magnética plana em superfície curva
permitindo excessiva liberdade, resultando em dados não repetitivos.
A coleta de dados em campo feita através de instrumentos portáteis requer uma atenção
absoluta aos detalhes para se garantir que os dados são obtidos da mesma maneira
repetidamente, e que os dados sejam reproduzíveis. Como mencionado anteriormente, o
uso de acelerômetros com ponteira é inaceitável. Por razões óbvias, um sensor montado
com prisioneiro diretamente na estrutura da máquina seria o ideal. Contudo, na maioria
das aplicações portáteis, sensores montados com prisioneiro são caros e nada práticos.
75
Existem, evidentemente, vários outros problemas encontrados em campo, mas estes
apontados acima estão entre os mais comuns. Para se garantir que os dados obtidos
são confiáveis, recomenda-se o seguinte procedimento para a marcação de pontos de
coleta no equipamento.
O aço inoxidável da série 409 torna -se “avermelhado” com uma camada de corrosão
passiva num ambiente exposto, o que é aceitável nesta aplicação. Os discos de aço
apresenta m uma superfície plana e lisa para fixação do acelerômetro magneticamente
acoplado para realização das medições. Além disso, tais discos garantem que cada
medição periódica é obtida no mesmo local sobre as máquinas. A marcação da
identificação do ponto (i.e., “2H”) sobre a face do disco ajuda o técnico a identificar o
local correto para a coleta de dados.
76
6.1.8. Instalação de bases de fixação (discos de montagem) do acelerômetro:
Verifique se o local de medição na máquina está limpo e livre de tinta, óleo, ferrugem,
resíduo de tinta, etc. Limpe completamente a superfície do metal usando um esmeril de
mão de 4º ou uma broca de perfuração rebaixada acoplada a uma furadeira elétrica para
preparar a superfície. É fundamental que as superfícies limpas e metálicas sejam
preparadas. Qualquer resíduo de óleo, tinta, poeira, ferrugem ou qualquer outro material
estranho impedirá invariavelmente a adesão do disco. Lave a superfície preparada
usando um solvente, como álcool isopropílico ou acetona. Quando trabalhar em
ambientes voláteis ou explosivos, obtenha as autorizações apropriadas, ou use um
solvente aceitável para preparar a superfície.
Embora a superfície de fixação entre a base do disco e a máquina deva ser áspera para
garantir uma adesão adequada, é importante que ela esteja livre poeira, óleo, água e
graxa.
Podem ser usados temporariamente adesivos de cianoacrílico, para uma única coleta de
dados. Entretanto, tais adesivos tornam-se muito frágeis após a secagem e estão
sujeitos a quebras durante a dilatação decorrente do aquecimento da máquina em
operação. Em aplicações gerais, os adesivos de cianoacrílico não são adequados.
Fixe o disco no local usando uma fita. Embora a secagem do adesivo possa ocorrer em
poucos minutos, é necessário aguardar-se 24 horas para garantir uma boa adesão e
também até que o adesivo torne-se um corpo rígido para obter-se um bom acoplamento
de sinal.
77
Figura 35 - Tipos de utilização de cola adesiva .
Embora seja preferível manter a fita no local por 24 horas, ela pode ser geralmente
removida algumas horas depois da secagem ao toque do adesivo. É importante não
remover a fita até que o adesivo esteja seco o suficiente para impedir qualquer
movimentação do disco ou o rompimento do filete o que permitiria que óleo e outros
materiais estranhos infiltrassem sob o disco.
6.1.9. Opções para máquinas cuja montagem não permite o uso de discos:
Em campo, haverá ocasiões em que a montagem de um disco não poderá ser feita por
questões de segurança das pessoas ou segurança da máquina. Apresentamos a seguir
algumas opções que podem ser úteis em aplicações específicas.
78
Bloco de Montagem do Acelerômetro (“Blocos Sísmicos”):
Em aplicações onde às máquinas não oferecem uma área adequada para a montagem
de um disco de superfície ou para se fazer uma depressão usando broca de perfuração
rebaixada (por exemplo, máquinas de moagem), ou se a temperatura da máquina é alta
demais para a aplicação de adesivos, um bloco de montagem de acelerômetro pode ser
uma alternativa aceitável.
79
- Ambientes hostis/superfícies de máquinas não ferrosas;
• Se não há algum disco de amostra que possa ter sido removido da posição
6.2.1. Revisão:
80
implementação de um programa de monitoramento de vibração usando os bancos de
dados PRISM.
O banco de dados deve ser preciso e completo. Ambos o PRISM2 e o PRISM4 para
Windows visam “orientar” o técnico nas etapas de programação, e a programação, por
sua vez, foi projetada para ser completada usando-se mais de um método, dependendo
da experiência técnica do operador e das necessidades da aplicação. O
desenvolvimento completo do banco de dados deverá incluir todos os pontos, alarmes
gerais, alarmes espectrais ou de banda estreita, conforme o caso, e rotas.
Durante o levantamento do local, o equipamento deve ser avaliado com base na vida útil
e segurança operacional. Geralmente, não é prático monitorar todos os equipamentos
de uma instalação. Deve-se considerar atentamente os três critérios abaixo para
determinar a classificação do equipamento:
81
- Custo excessivo de reparos - Esta máquina requer custos de reparos
extremamente altos?
Normalmente, equipamentos essenciais operam por mais de 320 horas por mês (dois
turnos completos, 5 dias por semana) devem ser monitorados no mínimo uma vez por
mês. O equipamento Não-Essencial deve ser monitorado não menos do que uma vez a
cada trimestre.
Nota: Lembre-se de que quando uma máquina começa a demonstrar uma tendência
indicando um aumento do nível de vibrações, a freqüência da coleta de dados deve
aumentar para melhorar a confiabilidade da máquina, determinar a causa da falha,
determinar condições operacionais que afetam a máquina, e/ou seu ciclo normal de
desgaste com relação à sua confiabilidade.
82
Prioridade MONITORAÇÃO ESTREITA - tipicamente empregada quando é detectada
uma alteração no desempenho da máquina ou em sua dinâmica. Todavia, deve -se
observar as tendências para se determinar se a máquina estabiliza, ou se os métodos
operacionais estão provocando algum desvio, em vez de os mecanismos de desgaste
mecânico. Normalmente, a freqüência de coleta de dados do equipamento é dobrada
durante este período (a coleta mensal passa para bissemanal, bimensal torna -se
mensal, etc.).
83
aceleração para a velocidade depende da freqüência, observa-se uma interessante
característica de apresentação.
OBS: Observe que outros fatores como tempo de resposta de freqüência, filtros, etc.,
não foram considerados neste exemplo, para simplificar a apresentação do conceito.
Assim, vemos que para uma medição de velocidade na faixa de baixas freqüências,
temos um indicador visualmente bastante grande, que diminui à medida que a
freqüência aumenta. Desta forma, a velocidade é um indicador visual muito bom para
apresentações de freqüências de ordem mais baixa, como desbalanceamento,
desalinhamento, folga mecânica, e freqüências de rolamento de ordem baixa que são
evidentes em situações de falhas antecipadas.
OBS: Observe que a apresentação dinâmica de dados de aceleração torna -se um sinal
maior e mais facilmente reconhecível à medida que a freqüência aumenta. É importante
lembrar que a seleção do parâmetro de apresentação é mais uma função dos sentidos
humanos em reconhecer a freqüência em questão, do que a física real do sinal presente,
84
já que a Física nos diz que o sinal estará lá independentemente do método usado em
sua detecção - é meramente uma questão de apresentação para tornar a característica
de interesse reconhecível durante a observação!
85
• Os acelerômetros são pequenos e de pouco peso (conveniência de acesso).
• Os acelerômetros, essencialmente, não têm partes móveis, o que aumenta sua
confiabilidade em campo.
• Os modelos de cristal produzem um grande sinal de saída para um evento dinâmico
razoavelmente pequeno, o que simplifica os requisitos de condicionamento de sinal.
• Os acelerômetros têm uma resposta linear razoavelmente constante ao longo de
uma ampla faixa de freqüências.
• Os acelerômetros são razoavelmente baratos de serem fabricados;
• Os acelerômetros produzem uma saída alta para um nível de energia relativamente
baixo nas faixas de freqüências mais altas. Isto os torna especialmente convenientes
para a monitoramento de freqüências de rolamento.
86
Uma vez que é importante ter-se uma resolução razoável para realizar a análise
definitiva do espectro, podemos usar os dados obtidos por acelerômetro, estabelecer os
respectivos valores de fmax para melhor utilização de suas características ideais de
apresentação, e aumentar a eficiência dos recursos de diagnose e detecção. Uma
alternativa seria aumentar o número de linhas à medida que a freqüência aumenta.
Todavia, isto também aumenta o tempo de coleta de dados, o que pode ser indesejável
para os procedimentos de rotina de coleta de dados.
*Turbinas a gás, turbocompressores, etc., que têm velocidades de operação muito altas,
normalmente têm a aceleração fmax definida em cerca de 10kHz (600kCPM), e
necessitam de acelerômetros com resposta pla na > 10 Khz e fixação através de
prisioneiro.
ESTABELECIMENTO DA ACELERAÇÃO:
87
Definindo f max a (3x Engrenamento)+10% garante que engrenamentos mais dois
harmônicos do engrenamento fiquem disponíveis para a análise, mais uma “margem”
suficiente para se observar à modulação de banda lateral, se existir, nos harmônicos da
freqüência fundamental do engrenamento.
Nota: Uma simplificação da tabela acima para seleção do filtro de envelope é multiplicar
a rotação da máquina por 10 e selecionar o filtro com freqüência superior
88
maioria dos casos, o envelope de aceleração é mais adequado para as medições
horizontal ou radial, uma vez que elas estão próximas à zona de carga e a folga no
rolamento não é máxima.
6.2.6. Médias:
89
6.2.7. Estabelecimento de bandas:
90
6.2.8. Estabelecimento de níveis de alerta:
Note que os níveis gerais, ou não filtrados, de alerta são mais difíceis de serem
quantificados devido à resposta dentro das designações de banda, etc. Consulte o
Vibration Diagnostic Guide (Guia de Diagnóstico de Vibração) para obter explicações e
exemplos.
91
Banda I Banda II Banda III Banda IV
A1 INSATISFATÓRIO 0,02 gE 0,2 gE 2 gE 5 gE
A2 INACEITÁVEL 0,05 gE 0,5 gE 5 gE 25 gE
(SKF do Brasil - 95)
Nota: Os valores da tabela acima são para valores de pico a pico de Envelope de
Aceleração.
Observe que outros padrões e diretrizes podem ser mais apropriados para aplicações
específicas da indústria, i.e., o processamento de petroquímicos normalmente utiliza
especificações API. As aplicações militares usam padrões militares apropriados.
6.2.9. Autocaptura:
92
** O equipamento operando a velocidades maiores do que 3600rpm também deve
ter o espectro de aceleração capturado.
NOTA: Todos os espectros devem ser retidos para um registro de linha de base do trem
d máquina para futura comparação, e para testes de garantia de qualidade do trem da
máquina quando retornar à operação.
93
Um dB é assim definido,
PotênciaLida
6dB = 20 log
PotênciaReferência
Se atribuirmos “2” para Potêncialida, e “1” para Pontênciaref , que indica um ganho de 2X
na amplitude medida do sinal, o cálculo nos dirá que um ganho 6dB indica um aumento
de duas vezes na amplitude. Se esta lógica for aplicada ao processo de avaliação,
podemos agora ajustar nosso nível de detecção para identificar qualquer nível de sinal
que seja duas vezes maior do que a amplitude da medição anterior, ou um ganho de
100%.
94
6.2.13. Análise estatística:
• ANORMAL quando for igual a UMA VEZ O DESVIO PADRÃO DE SUA TENDÊNCIA
HISTÓRICA, e/ou
95
BIBLIOGRAFIA
Publisining Company.
96