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a. 110 kPa em torr
110000 Pa
1 torr=133,322 Pa ⇔110000 Pa= =825,068 torr
133,322 Pa .tor r−1
b. 0,997 bar em atmosferas
¯ 0,987 atm . ba r−1=0,984 atm
1 ¯¿ 0,987 atm⇔ 0,997 ¯¿ 0,997 ×
c. 2,15 ×10 4 Pa em atmosferas
1 Pa=9,86923 ×10−6 Atm. P a−1 ⇔ 2,15 ×10 4 Pa ×9,86923 ×10−6 Atm . P a−1=2,218 ×10−3 atm
d. 723 torr em pascais
1 torr=133,322× 10−3 pa . tor r−1 ⇔ 723 torr × 133,322×10−3 pa . tor r−1=96392.1 pa
2. A massa molar da mioglobina (uma proteína armazenadora de oxigénio) é 16.1 Kda. Quantas moléculas existem numa
amostra contendo 1 g de mioglobina?
16100 g 1 g 1mol 6,211 ×10−5 mol 19
⇔ x=6,211× 10 mol . g ∧ ⇔ x=4,099 ×10
−5 −1
= 23
=
1 mol x 6,023 ×10 moléculas x
3. Um glóbulo vermelho possui tipicamente uma massa de 33 pg e contém 3 ×108 moléculas de hemoglobina. Sabendo que a
hemoglobina é um tetrâmero de moléculas de mioglobina, determine a massa do glóbulo vermelho que é devida à
hemoglobina.
3 × 108 × 4 moléculas 16100 g x
=1,818 ×10 mol ∧ ⇔
−15
23
=
6,023× 10 moléculas . mol −1
1mol 1,818× 10−15 mol
2,9727 ×10−11 g
⇔ x=16100 g ×1,818 ×10 mol=2,9727 ×10 g ⇒
−15 −11
×100=88,7 %
33 ×10−12 g
4. Um cilindro com um volume de 250 cm3 e massa 0,74 Kg foi cheio com dióxido de carbono a 20 °C, passando então a pesar
1,04 Kg. Qual a pressão de gás no interior do cilindro?
300 g 44 g
∆ M =M 2 −M 1 =1,04 Kg−0,74 Kg=0,3 Kg⇒ = ⇔ x=6,818 mol
x 1 mol
6,818 mol ×293,15 K ×8,314462 m2 . Kg. s−2 . K −1 . mol−1
PV =nRT ⇔ P= ⇔ P=664704,3 Kg . m . s ⇔
−1 −2
−2 3
2,5 ×10 m
⇔ P=664,7043 kPa
5. Calcule a pressão na região mais profunda dos oceanos (a fossa do Mindanau, próximo das Filipinas). Admita que nessa zona
a profundidade é igual a 11,5 Km e que a densidade média da água do mar é 1,10 g.cm -3.
1,10 g x
3
= 3
⇔1,10 ×103 Kg. m−3
1 cm 1000000 m
F F M
P= = × h= ×a × h=1,10 × 103 Kg . m−3 × 9,81m s−2=10791 Kg. m−2 s−2=10791 Pa. m−1
A V V
10791 Pa . m ×11500 m=124096500 Kg . m−1 . s−2 ≃ 124,9 MPa ∨
−1
6. A figura1 representa uma incubadora (A) cuja pressão é medida com um manómetro contendo água. O desnível observado
no manómetro é h ∆=5 cm .Sabendo que a pressão atmosférica é igual a 758 torr, qual a pressão no interior da incubadora
em kPa? Admita que a 20 °C, ρ (H2O) = 0,9982 g.cm-3 e ρ( Hg) = 13,579 g.cm-3
∆ h=0,05 m∧ 758 torr=101058 Pa ∧ P= ρgh+ Patm ⇔
⇔ 5 cm ×0,9982 g . cm−3 × 981 cm. s−2 + P=101058 Pa⇔ P=96161,826 Pa ⇔ P=96,161kPa
7. O óxido nítrico (NO) é um gás que apresenta uma importante actividade biológica. Essa actividade é muito abrangente,
estendendo-se, por exemplo, à regulação endógena do fluxo sanguíneo, à medicação de defesas contra processos
inflamatórios e à neurotransmissão. Para estudar a acção neurotransmissora do NO, recolheu-se uma amostra num
reservatório com 250 cm3 de volume. Verificou-se que a 19,5 °C a pressão registada no reservatório era de 24,5 kPa. Nestas
condições
a. Qual a quantidade em moles de NO recolhida?
PV 24500 Kg .m −1 . s−2 × 2,5× 10−4 m 3
PV =nRT ⇔ n= = =0,002517 mol
RT 8,314 m2 Kg . s−2 . K−1 mol−1 ×292,65 K
b. Quantas moléculas existiam dentro do reservatório?
número de moléculas=n× N A =0,002517 mol ×6,6 ×10 23 moléculas . mol−1=1,66 × 1021 mol é culas
8. A densidade de um composto gasoso à temperatura de 330 K e à pressão de 25,5 kPa é igual a 1,23 g.dm -3. Qual a massa
molar do composto?
n P 25,5000 Kg .m−1 s−2
PV =nRT ⇔
−3
= = 2
=9,294 mol . m
V RT 330 K × 8,314 m Kg . s . K mol
−2 −1 −1
M 1,23 K g . m−3
1,23 g .dm =1,23 Kg . m ⇒ m=
−3 −3 −1
= =0,1323 K g . mol
n 9,294 mol . m−3
9. O volume de ar que se encontra sob uma campânula de mergulho colocada no convés de um barco é igual a 3 m 3. Qual o
volume de ar disponível sob a campânula quando esta se encontra a uma profundidade de 50 m? Admitia que a densidade da
água do mar é igual a 1,025 g.cm-3 e que a temperatura é idêntica a 50 m de profundidade e no convés do barco.
−1 2
300m . s 3 −n v
m =¿
4 π(
2 πRT )
2
∫ F (v )⇒ ∫ −1
. v .e
2 2 RT
∂v ¿
290m . s
-1
n=28 Kg.mol
2
−1
300 m . s 3 −0,028 Kg. v
0,028 Kg . mol−1 2
. v 2 . e 2 ×8,31446 2 m . Kg .s
−2 −1 −1
. K .mol × 500 K
⇔ ∫ F=∫ 4 ×3,141598 × 2 −2 −1 −1
2
−1
290 m . s 2× 3,141598× 8,31446 2m . Kg . s . K . mol ×500 K
−1
300 m . s
v2
F=1,397 ×10−8 v 2 . e−3,3676× 10
−6
⇔ ∫ −1
290 m . s
−1
300 m .s −6 2
∫ F= −∫ e v=0,002074 v . e−3,3676×10 ⇔
290 m .s
−1 −6,7352 ×10−6 v 6,7352×10−6 v
−1
300 m . s
⇔ F=−0,002074 v . e−3,3676 ×10
−6
v2
+0,004148 × √π × erf ( √ 3,3676 × 10−6 v )
∫ −6
290 m . s
−1 2× √ 3,3676× 10
−1
300 m . s
v2
F=−0,002074 v . e−3,3676 ×10
−6
−1
−6 2 300 m . s
F=[−0,002074 v . e−3,3676 ×10 v
+1,0016486 × erf ( 1,835× 10−3 v ) ]290 m . s =¿ −1
¿−0,622253 ×e−0,3031 +1,0016486 × erf ( 0,5505 ) +0,601511 e−0,283 −1,0016486 × erf ( 0,532 ) ⇔
. v 2 . e 2 × 8,314462 m . Kg. s
−2 −1 −1
. K . mol × 1000 K
F=
∫ ∫ 4 ×3,141598 × 2 −2 −1 −1
2
2× 3,141598 ×8,31446 2 m . Kg. s . K . mol ×1000 K
−6 2
b. Em vez de N2 a substância em causa fosse uma proteína gasosa com uma massa molar de 16,1 kDa.
2
3 −16,1 Kg. v
16,1 Kg. mol−1 2
4.3 ×10−19 m2
A=π . r 2 ⇔r=
√ π
=3,69964 ×10−13 m
m2
−19
4,3 ×10
√ π
=r ⇔ r=3,69964 × 10−10 m⇔ d =2× r=7,39928 ×10−10 m
1 1
l=( √2 nσ ) ⇔l=
−1
( √2 nσ . N A )
=
( −3 −19 2 23
√ 2 × 40,874 mol . m × 4,3 ×10 m × 6,022× 10 . mol −1 )
=6,680 ×10−8 m
c. A frequência de colisão
l=¿ v >×t ⇔ 6,68 ×10−8 m=515,37 m . s−1 ×t ⇔t=1,29 ×10−10 s
1 1
frequência= = =7714240578 s−1
t 1,29 ×10 s−10
12. Considere que 1 mol de CaCO3 se decompõe totalmente de acordo com a equação:
CaC O3 ( cr ,calcite ) → CaO ( cr ) +C O2 ( g )
Num recipiente fechado com um volume de 1 L, onde inicialmente foi feito vazio. Admitindo que o volume ocupado pelo CaO
é desprezível, calcule a pressão final dentro do recipiente, a 298,15 K e a 500 K usando:
b. A equação de van der Waals, sendo para o CO2 a=3,592 atm.dm6.mol-1 e b = 4,267x10-2 dm3.mol-1
a=3,592 atm. dm 6 . mol−2=3,639594 ×10−1 Kg. m−1 . s−2 . m 6 . mol−2
b=4,267 × 10−2 .dm3 . mol−1=4,267 ×10−5 . m3 . mol−1
n2 a
( )
P+ 2 (V −nb)=nRT
V
(1 mol)2 × 3,639594 ×10−1 Kg . m5 . s−2 . mol−2
( P+ −3
( 1 ×10 m ) 3 2 ) ( 1× 10−3 m3 −1mol × 4,267 × 10−5 m3 . mol−1) =1 mol ×2478,95983 m2 . Kg
−1 −2
z 500 K =¿ 4157231 Kg . m . s −3942176,493 Kg . m . s ∨
−1 −2 ¿ ×100=4,29 % ¿
4157231 Kg. m−1 . s−2
nrt nRT n2 a
zT =
| − +
V V −nb V 2
=1−
|
nRT
×
V n2 a
+ 2×
V
=1−
1
+
na
=¿
nRT V −nb nRT V nRT nb VRT
1−
V V
nb nb nanb nb na −RT
¿ 1×
VRT
×
1−
V
−
1
×
VRT na
+ ×
1−
V
=
VRT−RTnB−VRT +
V
=
V
=¿
( )
VRT nb nb VRT VRT nb VRT −RTnB RT ( V −nB )
1− 1− 1−
V V V
n . ( aV −nab−RTbV ) ∂ z a . n ( V −nb ) a .n ∂z
¿ ⇒ = 2 = ⇒∀T ∈R, <0
VRT ( V −nb ) ∂T T × ( V . R−R .b . n . V ) −T ×V . R
2 2
∂T
c. A equação do virial truncada a partir do segundo termo, sendo o segundo coeficiente do virial, B, do CO 2 dado por:
( 298,15
B .cm −3 . mol−1=−127−288
T
−1) −118 ¿
2
298,15 298,15
B=−127−288 ( −1 )−118 (
298,15 )
3
−1 ⇔ B=−127. cm .mo l =1,27 ×10−4 m 3 . mol−1
−1
298,15
−2,99652×10−5 m3 . mol−1
Z=1+ =1−0,0299652=0,97
1 ×10−3 m3
30000
20000
10000
0
0.08 0.12 0.15
Volume (M³)
b. O gás expande-se em dois passos, contra uma pressão exterior p ext constante. No primeiro passo pext=0,4 MPa e no segundo
pext=0,3 MPa. (a pressão não muda)
8,31446 2 Kg . m 2 . s−2 . mol−1 . K −1 × 283,15 K ×2 mol 3
V 1= −1 −2
=0,07847475 m
60000 Kg. m . s
2 −2
8,31446 2 Kg . m . s . mol−1 . K −1 × 283,15 K ×2 mol 3
V 2= −1 −2
=0,117712 m
40000 Kg .m . s
2 −2
8,31446 2 Kg. m . s . mol−1 . K −1 × 283,15 K ×2 mol 3
V 3= −1 −2
=0,156949516 m
60000 Kg. m . s
∆ V 1 =V 2−V 1=0,117712 m3−0,07847475m3=0,039237 m3
∆ V 2 =V 2−V 1=0,156949516 m 3−0,117712 m3=0,039237 m3
60000
40000
P (Pa)
20000
0
0.08 0.12 0.15
Volume (M³)
⇔ W =−3263,673 Kg .m 2 . s−2
14. Técnicas para manipulação de moléculas isoladas permitiram verificar que a força F necessária para esticar um
dado fragmento de ADN, varia com a extensão resultante, x, de acordo com a equação:
F=1.77 x
em que F vem dada em Newton e x em metros por par de bases (mpb−1 ). Calcule o trabalho necessário para provocar uma
extensão de 0.05 nmpb−1 num fragmento de DNA com 10000 pares de bases.
d 2
A= () 2
× π=30,25 ×3,14=95,03318m 2
Força=∆ P× Area=1020,817 Kg . m−1 s−2 ×95,03318 m2=97011,48571 Kg . m. s−2
Para 10 mL
16. As diferenças de potencial entre o exterior e o interior das membranas celulares são tipicamente da ordem dos -70mV.
a. Calcule o trabalho associado ao transporte de um ião Ca 2+ do exterior para o interior da membrana
−70 mV =−7 ×10−2 Kg . m 2 s−3 A −1
F 96485,33651 A . s . mol−1
F=96485,33651 A . s . mol ⇔
−1 −19
= 23
1,60221 ×10 A . s
NA 6,0223 ×10 mo l −1
W =q . F=−7 ×102 Kg. m−2 s−3 A−1 × 1 ,160221 ×10−19 A . s . mol −1 ×2=−1,00243× 10−17 Kg. m2 s−2
b. Com base nos dados da tabela 1. Calcule a entalpia (∆ r H om), a energia interna (∆ r U om), o calor (1) e o trabalho (w)
associados à reacção 1, se ela ocorrer a 500 K. Admita que as capacidades caloríferas do reagente e dos produtos não variam
com a temperatura e que o CO2 se comporta como um gás perfeito. Admita ainda que os volumes ocupados pelo CaCO 3 e
pelo CaO são desprezíveis face ao volume do CO2. A temperatura não muda nem a pressão, só o volume
∆ H ° p ,m=−635,09 kJ . mol−1 ±393,51kJ . mol−1−−1206,9 kJ . mol−1
∆ H ° p ,m=178,3 kJ . mol−1
Tf
∫ C 0 p ,m =C o p ,m × ( T f −T i )
Ti
18.
a. Com base nos dados da tabela 2 e sabendo que a entalpia de dissolução do CO 2(g) em água é igual a -19,5 kJ.mol-1
calcule a variação de entalpia padrão associada à reacção de oxidação da glucose a 298 K (Nota: todos os dados do
problema se referem a esta temperatura)
C 6 H 12 O 6( s )+6 O 2( g) →6 C O 2( aq) +6 H 2 O ( l)
C 6 H 12 O 6(s) +6 O 2(g) →6 C O 2(g) +6 H 2 O(l) (1)
C O 2( g) →C O 2aq (2)
∆ H ° m=∆ H ° m1+ ∆ H °m2
⇔ Δ H °m 1=6 ×−393.51 ± 0.13 kJ . mol−1 +6 ×−285.83 ± 0.04 kJ . mo l−1−6 × 0 kJ . mol −1−−1273.3 ±1.1 kJ . mo l−1=¿
∆ H 0m2 =−19,5 kJ . mol −1 ⇒ Δ H 0m=−2802,74 ± 2.12 kJ . mol−1+ 6×−19,5 kJ =−2919,74 ± 2.12kJ . mol−1
b. Quando os organismos vivos metabolizam a glucose, aproximadamente 50 % da entalpia posta em jogo pode ser
utilizada para promover processos químicos essenciais à vida ou para produzir trabalho mecânico. Admitindo que
25 % do valor da entalpia associada à ingestão de 1 mol de glucose pode ser utilizado para escalar uma montanha,
qual a altura que uma pessoa com uma massa de 70 kg consegue escalar?
∆ f H 0m=−2919.74 ±2,12 kJ .mo l−1
0,25 ×1 mol ×−2919.74 ± 2,12 kJ =729.935 ±0,53 kJ ⇒
⇒ E p=M . g . h ⇔ 729.935 ±0,53 kJ =70 kg × 9,81 m. s−2 ×h ⇔ h=1064+ 0,000772m
c. Qual seria a entalpia da reacção se a glucose se encontrasse inicialmente a 0 °C?
25 ° C
⇔ Δr H 1= Δr H 0 + ∫ C p , mC H
6 12 O6 =−2919,74 ±2,12 kJ .mo l−1 +25 K × 219,2 J . K−1 mol −1=¿
0°C
-(∆ r H om (C 0 p ,m)/J.K-1mol-1
)/kJ.mol-1
C6H12O6 1273,3± 1,1 219,2
O2 (g) 29,355
CO2(g) 393,51 ± 0,13 37,11
CO2 (aq) 75,3
H2O(l) 285,830 ± 0,04 75,291
19. 100 mL de uma solução de ATP 0.2 M são misturados com um enzima ATPase num vaso calorimétrico, a 298 K e à pressão
de 1 bar. Na sequência da mistura a temperatura do vaso calorimétrico aumenta 1.48 K e a ATP é hidrolisada, formando-se
adenosina difosfato (ADP) e fosfato (Pi):
AT P(aq )+ H 2 Ol → AD Paq + P i aq (5)
a) Admitindo que o equivalente energético do calorímetro é igual a 418 J.K -1 qual será a entalpia da reação de hidrólise
da ATP?
0.02mol . 1 M
Q=C p , m × Δ T =418 J . K−1 × 1.48 K =618,64 J ⇒0.2 M =0.2 mol . L−1 × 0,1 L=0,02 mol ⇒ = ⇔
618.64 J x
⇔ x=30932 J=30.932kJ
b) Nas mesmas condições a hidrólise da ADP:
AD P( aq) + H 2 O(l ) → AM P( aq )+ P i (aq )(6)
que gera adenosina monofosfato (AMP) e fosfato tem uma entalpia de reacção igual a –28.9 kJ.mol -1 . Calcule a entalpia
da reação:
2 AD Paq → AM Paq + AT P(aq) ( 7)
R7 =R 6−R5 ⇔ AD P( aq) + P i( aq) + AD P( aq)+ H 2 O(l ) ⇄ AM P (aq) + P i( aq) + AT P( aq) + H 2 O(l ) ⇔
⇔ AD P (aq) + P i (aq) + AD P( aq) + H 2 O ( l) ⇄ AM P (aq )+ P i (aq )+ AT P( aq) + H 2 O ( l) ⇔ 2 AD P (aq) ⇄ AM P( aq)+ AT P(aq )
Δ r H °= Δr H °− Δr H ° =−30.932 kJ . mol −1−−28.9 .kJ . mol−1=−20.32kJ . mol−1
7 6 5
20. Sem realizar cálculos preveja, justificando, se as entropias das reacções seguintes são positivas ou negativas: ✓
a ¿ Ala−Ser −Tir−Lis−Gli−Arg−Se r aq ⎯ −−¿tripisina −−→ Ala−Ser−Tir−Li s aq+ Gli−Arg−Se r aq ¿
Variação de entropia deve ser positiva porque gera maior número de produtos
b ¿ N 2 +3 H 2(g ) → 2 N H 3( g)
( g)
A variação de entropia deve ser negativa porque gera menor número de produtos
+¿ ¿
2−¿+ H 3 O ¿
4−¿ 3−¿+ HP O4( aq ) ¿
c ¿ AT P ( aq ) + H 2 O(l ) → AD P ( aq ) ¿
Positiva porque gera maior número de produtos
21. Um peixe nada num aquário a 20 °C e, como resultado do seu metabolismo, transfere 120 J sob a forma de calor para a
água circundante. Qual a variação de entropia da água. ✓
Q 120 J
Δ S= = =0,41 J . K −1
T 293.15 K
22. Determine a entropia molar padrão, o Sm , do azoto a 298,15 K, com base nos seguintes dados: ✓
¿ 190,89 J . mo l−1 K −1
23. Calcule as variações de entropia no sistema, na vizinhança e total associadas a:
a. Expansão isotérmica e reversível de 10 mol de um gás perfeito à temperatura de 600 K, sendo a pressão inicial 30
atm e a pressão final 2 atm.
30 atm
Δ S tot =0 ⇒ Reversível ⇒ ΔS sistema=−Δ Svizinhança =−10 mol ×8,314462 J . K −1 mol −1 × ln =−225 J . K −1
2 atm
b. Expansão livre de 10 mol de um gás perfeito entre 30 atm e 2 atm, à temperatura de 600 K. ✓
Pi 30 atm
Δ S vizinhança =0 ⇒ Δ S Sistema=Δ S tot =n . R . × ln =10 mol ×8,314462 J . K −1 mol −1 × ln =225 J . K −1
Pf 2 atm
24. As variações de entalpia e entropia de uma reação que ocorre num organismo vivo a 37 °C são respetivamente rHm = –125
kJ.mol-1 e rSm = –126 JK -1 mol-1 .
a. Calcule a variação de energia de Gibbs da reação.
ΔG=Δ H−T Δ S=−125 kJ . mol −1−( 273,15+37 ) K ×−126 J . K−1 mol −1=−85,921 kJ . mol −1
b. A reacção será espontânea?
Δ G< 0⇒∼¿
c. Calcule a variação de entropia no sistema, na vizinhança e no universo.
−ΔG −−85921 J . mo l−1
Δ S sistema=−126 J . K −1 mol−1 ∧ Δ SUniverso = = =277 J . K−1 ⇔
T ( 273,15+37 ) K
ΔS vizinhança =Δ SUniverso −Δ S Sistema=277 J . K −1−−126 J . K −1 mo l−1=403 J . K−1 mol−1
∨
−ΔH −−125000 J .mo l−1
Δ S vizinhança = = =403 J . mol−1 K−1
T ( 273,15+37 ) K
25. Admita que a variação de energia de Gibbs para hidrólise do fosfato de acetilo em condições fisiológicas é rGm = –42
kJ.mol-1 . Se o fosfato de acetilo for obtido conjugando a sua reacção de síntese com a reacção de hidrólise da ATP, qual o
número mínimo de moléculas de ATP que será necessário envolver no processo? Tenha em atenção que no caso da a
hidrólise da ATP rGm = –31 kJmol-1
Δ r Gm ATP
Δ r Gmtotal <0 ⇒0> Δr Gm P O C H +n . Δ r G m ATP ⇔−n . Δ r Gm ATP< Δr Gm P O C H5 ⇔ n< ⇔
4 2 5 4 2
Δr Gm P O C H
4 2 5
−1
42 kJ . mol
⇔ n< =1,35 mol ⇒ pelo menos duas
31 kJ . mol−1
26. Admita que dentro de uma célula com um raio de 10 m são hidrolisadas 106 moléculas de ATP por segundo.
a. Calcular a potência por m3 da célula.
4 4
v= π r 3 = × π × 10× 10−6 m=4,18× 10−15 m3
3 3
6
10 moleculas 5,15× 10−17 kJ
⇒
−1 −14 −3 −3
31 kJ . mol × 23 −1
=5,15× 10 kJ −15 3
=0,0123 kJ .m =12,3W . m
6,623 ×10 moleculas .mo l 4,18× 10 m
b. Uma bateria de computador possui tipicamente uma potência de 15 W e um volume de 100 cm 3. Compare as
potências por m3 da bateria e da célula. ✓
15 W 1000000 c m3
=150000 W . m ⇒ muito maior
−3
−3
× −3
100 c m 1m
27. O enxofre pode cristalizar nas formas ortorrômbica (α) ou monoclínica (β). Com base nos dados da Tabela 3 indique:
a. Qual dos dois polimorfos do enxofre é mais estável à pressão de 1 bar e à temperatura de 298.15 K? Justifique.
É mais estável o polimorfo ortorrômbico porque está em equilíbrio (ou porque a energia de gibbs é mais baixa)
b. Qual a variação de pressão necessária para tornar o enxofre monoclínico mais estável que o ortorrômbico a
298.15 K? [M(S) = 32.066 gmol-1
Δ f G m=V m × ΔP ∧ Δ f G m =V mmono × Δ P
orto orto mono
Sorto → S mono
Δ r G m= Δf mono
G m− Δ f G m =Δ P × ( V m −V m
orto mono orto
)
3 3 100 J .mo l−1
−0,1=Δ P × ( 16,38 c m mol −15,49 c m mol ) ⇔ Δ P=
−1 −1
=−11111111 1 Pa
9 ×10−7 m 3 mol−1
2500
2000
1500
1000
500
ΔGm (J)
0
-150000000 -100000000 -50000000 0 50000000 100000000 150000000
-500
-1000
-1500
-2000
-2500
Ortorrombica Monoclinica Reacção
ΔP (Pa)
Será que um aumento de temperatura pode tornar o enxofre monoclínico mais estável do que o ortorrômbico à pressão de 1 bar?
No caso afirmativo, a que temperatura ocorrerá a transição de fase?
Δ f G °m=0,1 kJ .mo l−1= Δ H−T Δ S ⇔ ΔH =0 kJ . mol−1 +298,15 K × 31,8 J . K−1 mol −1=9481,17 J
orto
Δf mono
G °m=0,1kJ . mol−1= Δ H−T Δ S ⇔ ΔH =0,1 kJ . mol−1+ 298,15 K ×32,6 J . K−1 mol−1=9819,69 J
Sorto → S mono
ΔG=−T Δ S ⇔−0,1=−T × ( 32,6 J . mo l−1−31,8 J .mo l−1 )=125 K ⇒298,15 K +125 K=423,15 K
8000
6000
4000
2000
ΔGm (J)
0
-200050 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550
-4000
-6000
-8000
T (K)
Figura 1 - A transição de fase ocorre no ponto em que as duas linhas se cruzam e a linha vermelha passa a estar abaixo da linha azul
Tabela 3 - Energia de Gibbs de formação padrão, entropia e densidade do enxofre nas fases ortorrômbica e monoclínica a 298.15
K.
28. A variação da temperatura de transição entre o enxofre ortorrômbico () e o enxofre monoclínico () com a pressão é a
indicada na Tabela 4. Calcule a entalpia dessa transição a 368,15 K sabendo que a variação de volume que lhe está
associada a 1 atm é igual 13.8 cm3.kg—1
¿
1 ¿ ¿
P× T − ∑ P × ∑ T
ΔH ∂ Psat ∑i=1 i i=1 i=1
= = ¿ ¿ =¿
T ΔV m ∂ T 2 1 2
∑ i∑T − T
i=1 i=1
1
368,65 K ×1 atm+373,15 K ×100 atm+383,15 K ×360 atm+393,15 K × 610 atm+403,15 K ×850 atm− × ( 1 atm+100 atm+
5
¿
1
( 368,65 K )2 + ( 373,15 K )2 + ( 383,15 K )2+ ( 393,15 K )2 + ( 403,15 K )2− × ( 368,15 K +
5
¿ 24,835 atm . K −1 ⇒ Δ H=24,835 atm . K −1 × T × Δ V =24,835 atm ×101325 Pa. at m−1 ×368,15 K ×13,8 ×10−6 m . k g−1=128,
29. A variação da pressão de vapor da água líquida com a temperatura entre 405 K e a temperatura do ponto triplo, é dada por
(p em MPa):
5163.1
ln p=11.548−
T
Para a água sólida a variação de pressão de vapor entre a temperatura do ponto triplo e 259 K é dada por (p em MPa)
6146.6
ln p=15.103−
T
Determinar:
a. A temperatura e a pressão do ponto triplo
6146.6 5163.1 5163.1 6146.6
ln p=15.103− =ln p=11.548− ⇔11.548− =15.103− ⇔ T=276,65 K ⇒
T T T T
P=813019 Pa
b. As entalpias de fusão e de vaporização, bem como a entropia de sublimação da água à temperatura do ponto
triplo.
Lvaporização =5163,1 K × 8,314462 J . mol −1 K −1 =42928,18 J
Lfusão =Lsublimação −Lvaporização =6146,6 K × 8,314462 J . mo l−1 K −1 −42928,18 J .mo l−1=8177,232 J .mo l−1
L sublimação 6146,6 K × 8,314462 J . mol −1 K−1 −1 −1
Δ S= = =184,72 J . mo l K
T triplo 276,65 K
30. A concentração de Oxigénio na água necessária à existência de vida aquática é 4 mg.dm -3. Qual o valor da pressão parcial
de O2 na atmosfera que permite atingir esta concentração a 298,15 K? Note que para o O 2 a constante de Henry referente à
água é KO2=3,30 X 107 torr.
ρágua 3 M 4 ×10−3 kg .m −3
=55205,5 mol . m ∧ 4 mg . d m ⇒n= = =1,25 ×10 mol . m ⇒
−3 −1 −3
M água m 32×10−3 kg . mol−1
[O2 ] 1,25 ×10−1 mol .m−3
⇒ xO = = =2,264 ×10−6
[ O2 ] +[ H 2 O] 1,25 ×10 mol . m +55205,5 mol . m
2 −1 −3 −3
p j=K o xO ⇔ p j=3,30 ×10 7 torr ×2,264 ×10−6=74,72 torr ×133,322 Pa. tor r −1=9961,896 Pa
2
31. Os nossos pulmões contêm tipicamente 6 L de ar. Imagine que durante a inspiração esse volume sofre um aumento de 500
mL, encontrando-se o gás no final do processo a 37 °C e à pressão de 1 atm. Admitindo que o ar é uma mistura gasosa
perfeita constituída por 76 % de N2, 23 % de O2 e 1 % de Árgon (percentagens molares):
a. Qual a pressão parcial de oxigénio no interior dos pulmões no final da inspiração?
0,23 ×1 atm=0,23 atm⇒ 0,23 atm× 101325 Pa . at m−1=23304,74 Pa
b. Será que nessas condições, a quantidade de oxigénio solúvel no sangue é suficiente para saturar a hemoglobina
(Hb)? Admita que o sangue contém apenas oxigénio, hemoglobina e água. Dados: M(O 2) = 32 g.mol-1. M(H2O) = 18
gmol-1 . M(Hb) = 64400 gmol-1. O2 K = 3.3107 Torr. Concentração de Hb no sangue: 15 g/100mL. Condições de
saturação: 5.310-5mol de O2 por grama de Hb. Densidade do sangue: = 1.05 gcm-3.
ρ 150 g . L−1 1000 g . L−1
∧1
−1 −1
H
[ b] n
= = −1
=0,002329 mol . L L⇒ H O
[ 2 ] = −1
=55,56 mol . L
64400 g . mo l 18 g . mo l
23304,74 Pa
p j=K 0 x O ⇔ x O = 7 −1
=5,297 × 10−5
0,33 ×10 torr × 133,32 Pa ×tor r
2 2 2
[O2] [O2 ]
xO = ⇔5,297 ×10−5= ⇔
2
[ O2 ]+ [ H b ]+[ H 2 O] [ O2]+ 0,002329 mol . L−1 +55,56 mol . L−1
⇔ [ O2 ] ( 1−5,297 ×10−5 )=5,297 × 10−5 × ( 0,002329 mol . L−1 +55,56 mol . L−1 ) ⇔
( 0,002329 mol . L−1+55,56 mol . L−1 )
⇔ [ O2 ]=5,297× 10−5 × −5
=0,00294 mol . L−1
( 1−5,297 × 10 )
Saturação=150 g × 5,3 ×10−5 mol=0,00795 mol ≫ 0,0029 4 mol . L−1 ⇒ não granjeia a saturação
∨
Assumindo a saturação=150 g . L−1 ×5,3 ×10−5 mol=0,00795 mol . L−1 ⇒ M =m× n=0,00795 mol ×32 g . mo l−1 . L−1=¿
¿ 0,2544 g . L−1
M H = ρ−M O −M Hb=1050 g . L−1−150 g . L−1−0,2544 g . L−1=899.75 g . L−1
2O 2
23304,74 Pa
na verdade , p j=K 0 xO ⇔ x O = 7 −1
=5,297× 10−5
0,33 × 10 torr ×133,32 Pa ×tor r
2 2 2
32. Uma proteína anticongelante foi detectada no plasma sanguíneo de um peixe da Antárctida. Observou-se, posteriormente,
que uma solução aquosa com uma concentração dessa proteína igual a 10 gdm-3 apresentava um abaixamento crioscópico
de 1.110-3 K. Com base no resultado obtido era de prever que a proteína fosse a lizosima cuja massa molar é igual a 14500
Da?
Dados: Admita que a densidade da solução aquosa de proteína é igual a 1 gcm-3 . Para a água: n = 18.0153 gmol-1 , Tfus =
273.15 K, o fusH m = 6.02 kJmol-1
2
n . R . T 2 18,0153 g . mo l × 8,314462 J . mol K × ( 273,15 K )
−1 −1 −1
Kf = = =1856 g . mo l−1 K
Δ fus H 6,02 kJ . mol −1
1,1× 10−3 K
ΔT =K f ×b Soluto ⇔ 1,1×10 K =1856 g .mo l K × bsoluto ⇔ b soluto =
−3 −1 −7 −1
=5,93 ×10 mol . g
1856 g . mol −1 K
5,93× 10−7 mol . g−1 x
⇔ x=5,93 ×10 mol . k g ⇒ 5,93 ×10 mol . L ⇒
−4 −1 −4 −1
=
1g 1 kg
⇒ ⇒5,93 ×10 mol . L−1 × 14500 g . mo l−1=8,59 g . L−1 ≠10 g . d m−3 ⇒ Num deve ser a mesma
−4
33. As células vivas contêm água com muitas espécies dissolvidas, nomeadamente iões.
a. Calcular a pressão osmótica de uma solução aquosa de cloreto de sódio, NaCl, de concentração 0.15 M a 27 °C.
Π=RT Δ [ NaCl ] . i=8,314462 J . mol −1 K −1 × ( 273,15+27 ) K ×0,15 mol . L−1 ×2=681 Pa
Qual seria a pressão osmótica de uma solução aquosa de um soluto não-iónico como a sacarose, com a mesma concentração e à
mesma temperatura? i=1 ⇒ Π=RT Δ [ NaCl ] .i=8,314462 J . mol −1 K−1 × ( 273,15+27 ) K ×0,15 mol . L−1 ×1=340 Pa
34. Medidas de pressão osmótica de soluções de um enzima em água a 298.15 K, conduziram aos valores indicados na Tabela
5, onde c representa a concentração e h a altura da coluna de solução que equilibra a pressão osmótica. Será que o enzima
pode ser a lizosima cuja massa molar é igual a 14.5 kDa? Admita que densidade da solução é = 0.9998 gcm-3
c (g.dm-3) 1 2 4 7 9
h (cm-3) 0,28 0,71 2,01 5,17 8
Figura 2 - Pressão osmótica de soluções aquosas de um enzima (expressa em termos da altura da coluna de solução) em função da concentração
1
P= ρ. g . h=× h× −1
×999,8 kg . m−3 ×9,81 m. s−2
100 cm . m
C (kg.m-3) 1 2 4 7 9
H (Pa) 27,4625064 69,63707 197,1416 507,0756 784,64304
(acrescente-se um ponto zero zero)
900
800
700
f(x) = 76.6 x
600 R² = 0.97
500
H(Pa)
400
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C (kg.m-3)
¿ 5
∑ xi × yi ∑ C i × H i
m= i=1 ¿ 1
= 5
=¿
2
∑x i ∑C 2
i
i =1 1
1kg .m ×27,46 Pa+2 kg . m−3 × 69,64 Pa+ 4 kg .m−3 ×197 Pa+7 kg . m−3 ×507 Pa+ 9 kg . m−3 × 784 Pa
−3
¿ 2 2 2 2 2
=¿
( 1 kg . m−3 ) + ( 2kg .m −3 ) + ( 4 kg . m−3 ) + ( 7 kg .m−3 ) + ( 9 kg . m−3 )
¿ 76,6 Pa. m3 . k g−1=76,6 J . k g−1 ⇒ 76,6 J . k g−1 × 14,5 kg . mol−1=1110 J .mo l−1
Π=m. [ C ] ∧ Π=RT . i [ C ] ⇔ m=RT . i⇔ 298,15 K × 8,314462 J . mol −1 K−1 ×1=2479 J . mol−1 ≠1110 J .mo l−1 ⇒ Num podia
35. Qual a composição das fases em equilíbrio e qual a sua proporção quando uma mistura contendo 0.59 mol de hexano (Hx)
e 0.41 mol de nitrobenzeno (N) é mantida a 290 K. A “tie-line” correspondente corta a curva de solubilidade x n=0,38 e e
xn=0,74
0,59 e 0,41
mC H x n −H x 0,74−0,41
6 12
= D
= =11 ⇒ a fase de hexano é 11vezes superior à outra em número de moles
mC 6 H 5 N O2 H x −x nE 0,41−0,38
0,74−0,41 1 1 1 11
=11 ⇒ = mol ⇒ 1 fase ( fase N ) ∧1− = mol ⇒ outra fase( fase H )
0,41−0,38 11 +1 12 12 12
mC H 6 14 N +m C H =mC
6 14H 6 H 14 ⇔ 0,02167 mol+0,5683 mol=0,59 mol
36. A mistura de hexano e perfluorhexano (C6H14+C6F14) apresenta miscibilidade parcial abaixo de 22.7 °C. A fração molar
correspondente à temperatura crítica de solubilidade superior é x (C 6F14) = 0.355. A 22.0 °C verifica-se que para as duas
fases em equilíbrio x’(C6F14) = 0.24 e x’’(C6F14) = 0.48 e a 21.5 °C as correspondentes frações molares são x’(C6F14) = 0.22 e
x’’(C6F14) = 0.51.
a. Esboce o digrama de fases (T-x) da mistura.
em função da composição e obtenha a correspondente expressão para a constante de equilíbrio admitindo que: (i) a
solução aquosa de glucose é real; (ii) as soluções aquosas de oxigénio e CO 2 são diluídas; (iii) O oxigénio e o CO2 gasosos
comportam-se como uma mistura gasosa perfeita.
a 6−n n 6
[ produtos ] [ C O2 ] [ C O 2 ] [ H 2 O ]
ΔG=−nRT × ln b
=−nRT × ln 6−m m
[ reagentes ] [ C 6 H 12 O6 ][ O2 ] × [ O2 ]
38. Qual o valor da constante de equilíbrio para uma reacção em que o rGm = 0?
0=−RT ln K ⇔ ln K =0 ⇔ K=1
39. A constante de equilíbrio da reacção de deshidrogenação do 2-propanol em fase gasosa:
dada em termos de pressões parciais obedece à seguinte equação entre 418 K e 492 K
7048.4
ln K p =14.824−
T
a. Calcule o valor de Kp a 455 K. Calcule também o correspondente valor de Kc admitindo que a mistura reaccional
está contida num recipiente com um volume de 2 L.
7048,4 PC H O × PH
ln K p =14,824− ⇔ ln K p =−0,66699 ⇒ K p=0,513= 3 6 2
T PC H O 3 8
3 8
V R.T V R.T V 3 6 2
PC H O PH PC H O PH V
V . ×V 3
V
6
. ×V PC H O ×2
P 3 6 2
[ C3 H 6 O ][ H 2 ] R .T RT R.T RT RT H V 3 6 2
K c= = = = =K p × =2,71 ×10−4
[C3 H8 O] P C H O P C H O P C H O RT
V. 3
V. 8 3 8 3 8
R.T R .T
b. Um aumento da pressão total provocado pela introdução no sistema de um gás inerte será favorável ou
desfavorável à ocorrência da reacção? Justifique.
Segundo a Lei de Le Chatellier o sentido directo da reacção (na direcção dos produtos) origina duas moléculas gasosas,
enquanto o sentido inverso da reacção (na direcção dos reagentes), apenas origina uma. Isto significa que um aumento
de pressão deverá ser contrariado pelo sentido da reacção que dê origem a menos moléculas, portanto, o sentido
inverso. Assim, a adição de um gás interte no sistema será desfavorável à ocorrência da reacção.
PC
H
P 2
+¿ .x C × ¿
H 8O
H O +¿ .x
3 7 H
2
3 +¿ .x ×
P
¿
C H O x ×x
3 7 C H O H
3 7 2
+¿ × ⇒x ⇑∧ x ⇓¿
+¿ .x x C H O C H O
+¿ .x C H O C H O 3 8 3 2
C H O 3 8 3 8
3 8 P =P ¿
+¿ P
P =P =P ¿¿
¿¿
Dados: o Cp,m (H2, g) = 28.8 J·K–1 ·mol-1 ; Cp,m (C3H6O, g) = 74.9 J·K –1 ·mol-1 ; Cp,m (C3H8O, g) = 88.7 J·K–1 ·mol-1 ; o f H m
(C3H6O, g) = −217.1 kJ·mol-1 a 298 K,
Δ r H m= Δf H m ( C 3 H 6 O ) + Δ f H m ( H 2 )− Δf H m ( C 3 H 6 O ) ⇔ Δ f H m ( C3 H 6 O )=Δ f H m ( C 3 H 6 O ) + Δ f H m ( H 2 )−Δ r H m ⇔
¿−156043 J . mol −1
40. Estime a composição de uma solução em que glucose-6-fosfato (G6P) e frutose-6-fosfato (F6P) se encontram em equilíbrio
a T = 298.15 K, I = 0.25 e pH = 7. Construa um gráfico que ilustre o modo como a espontaneidade da reacção varia com a
composição da mistura reaccional. Para esta reacção, nas condições acima indicadas o rGm = 3.19 kJmol-1
−1
3,19 kJ . mo l
[F6 P ] [F6 P]
G 6 P ⇄ F 6 P⇒ K eq = ⇒ Δ r G m=3,19 kJ . mo l =−RT . ln K ⇔ K=e −RT =0,2761 ∧ f F 6 P =
−1
⇔
[G 6P ] [ F 6 p ]+[ G 6 P ]
[ F 6 P]
[F 6P] G6P K eq
⇔ f F6P= ⇔ = ⇒ K eq ×f F 6 P + f F 6 P=K eq ⇔ K eq −K eq × f F 6 P=f F 6 P ⇔ K eq × ( 1−f F 6 P ) =f F 6
[ F 6 p ] + [ G 6 P ] [ F 6 p ] [ G 6 P ] K eq +1
+
G6P G6P
f F6 P f f
⇔ K eq= = F 6 P ⇔ Δ r Gm=−RT . ln F 6 P
1−f F 6 P f G 6 P 1−f F 6 P
12
10
6
Δr 𝐺m⊕
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
-2
-4
-6 f(F6P
T2 T2 310,15 K 310,15 K
310,15 K
Δ r Gm
⊕
= Δr G m ×
T1 ( ) ⊕
+ Δr H m ×
T1 ( −1
−1 =−24,41 kJ . mo l × )
298,15 K
−1
−1
±22,5 kJ .mo l ×
298,15 K (
−1 =−24,49 kJ . m ) ( )
−24490 J . mo l
−1 −1
8,314462 J .mo l K × 310,15 K
ΔG=−RT × ln K ⇒ K =e =13303
∨
⊕
K 2 − Δr H 1 1 K −22900 J . mol 1 1 −1
ln
K1
=
R
×m
−
(
T2 T1
=ln 2 =
)
K 1 8,314462 J . mo l K
−1 −1
× −
310,15 K 298,15 K (
=¿−0,35742⇒ K 2=18900 ×e−0,35742 = )
b) A reacção será espontânea se, nas condições anteriores, as concentrações de ATP, ADP, Glucose e Glucose-6-fosfato
numa dada célula forem respetivamente 8 mmoldm-3 , 1 mmoldm-3 , 4.8 mmoldm-3 e 8.5×10-5 mmoldm-3,
Forma mais simples é calcular Q
[ ADP ][ G 6 P ] 1 mmol . d m−3 × 8,5× 10−5 mmol . d m−3
=2,21 ×10 ≪ K ⇒∼¿
−6
Q= =
[ ATP ][ Glucose ] −3
8 mmol. d m × 4,8 mmol . d m −3
Δ r G⊕ −1
m =13,2 kJ . mol a T =37 ° C , I =0,25 ph=7
0
−∑ Δ f H 0mreagente s −T ×
i=1
4−¿ −Δ H H O −T ׿ ¿
i ( i=1
i
i=1
)
∑ Δ f S0m produto s −∑ Δf S 0mreagentesi =¿
0 f m 2 (l )
0 2−¿ 0 + ¿−Δf Hm AT P ¿
3−¿+Δ f H m HP O¿ Δ f H m H ( aq)
¿ Δ f H 0m AD P(aq )
(aq )
¿¿
1+B × √ I
⇒ Δf G0− Δ f G= A ( z 2−N H ) √ I =( z2 −N ) × A × √ I =( z 2−N ) × 2,91482× √ 0,25 =( z2 −N ) × 0,81
H H H
1+ B × √ I 1+ B × √ I 1+1,6 × √ 0,25
AT P4 −¿→ z=−4 ∧ N ¿ ¿ H
¿ ¿
Δ r G=0,81 × ∑ ( z 2i −N H )produtos −∑ ( z 2i −N H )reagentes=0,81× ¿
i i
i=1 i=1
∂ Δf G
=0,81× 3=2,42 kJ ⇒−44,0598 kJ . mol −2,42 kJ =−46,068 kJ .mo l
−1 −1
∂I
c. Verifique se o aumento do pH do meio de 0 para 7 favorece a reacção?
Le Chatelier – Sim, porque o ácido está num dos produtos; menos ácido favorece no sentido dos produtos
K=¿ ¿
∨
×√I
Δ f G°= Δ f G+ RT × N H ( J ) ln10 pH + RT × N Mg ( J ) ln 10 p + A ( z 2−N H )
Mg
∧ ΔpH=I ∧ Δ p Mg=0
1+B × √ I
∂ Δ f G° −pH pH
=RT . N H ( J ) ln 10 =RT . ln 10 × ¿
∂ pH
∂ Δ f G°
=RT × ln ( 10 ) >0 ⇒ A variação da energia de Gibbs é sempre positiva com o aumento de pH
∂ pH
43. Um eléctrodo de vidro mergulhado numa solução de força iónica I = 0.25 a 37 °C deu como leitura pH = 4.7.
a. Qual a concentração molar de H+ correspondente?
¿
b. Qual o erro cometido se o coeficiente de actividade do ião H+ , H + , fosse ignorado? Admita que para um ião de
carga zi
1 1
2 2 2 2
−0,52149 × z Ii −0,52149× z × 0,25
i
log ( γ i ) = 1
⇔ ln γ i= 1
=−0,14486⇒ γ =0,7164
2 2
1+1,6 I 1+1,6 × 0,25
MAS
pH=−log 10 α +¿
H =−log 10 γ . ¿ ¿ ¿
¿ ×100=39 % ¿
z=¿ 10−4,84−10−4,7∨ −4,84
10
∨=α =¿ ¿
44. Em algumas aplicações médicas é necessário conhecer o pH de um meio aquoso a 37 °C. A essa temperatura Kw = 2.5×10 -
14
. Nessas condições para a água pura quais os valores de:
a. [H+] e pH
K w =¿ ¿ ¿
⇔ x= √ 2,5 ×10−14=1,58 ×10−7 mol . d m−3=¿
b. [ OH-] e pOH
45. Estime o pH e a fracção de ácido acético não dissociado (CH 3COOH), numa solução 0.15 M em CH3COOH. Note que para o
ácido acético Ka = 1.810-5
K a =1,8× 1 0−5=¿ ¿
2
⇔ x= =
−5
√
−b ± √ b2−4 × a ×c 1,8× 10 × (−1,8 ×10 ) −4 × (−1 ) × 0,15 M × 1,8× 10
−5 −5
=−0,017 ∨ x =0,00155
2×a −1× 2
46. O aminoácido glicina pode estar presente em solução aquosa nas seguintes formas:
a) Deduza a equação que permite calcular a fracção de GliH 2+ presente em solução, f(GliH2+), em função de [H+]
K a = [ GliH ] ¿ ¿
1
¿¿
3
1=∑ C i X=1 ⇔¿
i =1
¿¿¿
¿¿
¿
¿
Ka Ka
[ GliH ]= 1 2
¿¿¿
f Gli H +¿
2
=¿¿¿
¿¿¿¿¿
⇔ f Gl u =¿¿¿ ¿
+¿
H2
b) Sabendo que para a glicina pKa1 = 2.35 e pKa2 = 9.60, esboce qualitativamente o gráfico que mostra a variação das
concentrações de GliH2+, GliH e Gli− em função do pH.
1.2
Concentração (mol.dm-3)
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
pH
49. Com base nos dados da Tabela 8 preveja a zona de pH óptima para utilização de cada uma das seguintes soluções tampão,
admitindo idênticas concentrações molares para o ácido e a base conjugada:
a. ácido láctico/lactato de sódio
pH= p K A ± 1=[ 2,08 ; 4,08 ]
b. ácido benzóico/benzoato de sódio
pH= p K A ± 1=[ 3,19; 5,19 ]
c. hidrogenofosfato de potássio/fosfato de potássio
pH=[ p K A −1; p K A +1 ]=[11,67 ; 13,67 ]
3 3
e. hidroxilamina/cloreto de hidroxilamónio.
pH=[ p K A −1; p K A +1 ] =[5,03 ; 7,03]
pKa pKb
Ácido láctico CH3CH(OH)COOH 3,08 10,92
Ácido benzóico C6H5COOH 4,19 9,81
Ácido fosfórico H3PO4 2,12 (pKa1)
7,21 (pKa2)
12,67 (pKa3
Hidroxilamina NH2OH 6,03 7,97
Figura 6 - Constantes de acidez e basicidade a /=298.15 K
4
⇔ x =1,15× 10−4 M
c. Fe(OH)3
[ OH ]( aq) 2× 10−39
3
K s =[ Fe ][ OH ] ⇔2 ×10
d. Hg2Cl2
−39
=[ Fe ][ OH ]3 ∧ [ Fe ] (aq )=
3
3
=x ⇔ K ps=( 3. x ) . x ⇔ x=
√
4
27
=9,277 ×10−11 M
1,3 ×10−18
2 2 2
K s =[ Hg ] [ Cl ] ∧2 [ Hg ]( aq)=2 [ Cl ]aq ⇔ K ps = (2 x ) × ( 2 x ) =16 x ⇔1,3 ×10 2 4 −18 4
=16 x ⇔ x=
√
4
16
=¿ 8,4 ×10−6 M
⇔ x= √
−1,4 × 10−3 M ± ( 1,4 ×10−3 M ) −−4 ×1 ×7,7 × 10−13
=−0,0014 ∨ x=5,5 × 10−10 M
2
b. MgCO3 em Na2CO3 1.1×10-5 M
K ps = [ Mg ] [ C O 3 ] ⇔ [ Mg ]( aq)=x ∧ [ C O 3 ] (aq )=x+ [ N a2 C O 3 ] ⇒ 1,0 ×10−5=x × ( x+1,1 ×10−5 M ) ⇔
2
⇔ x=
−5 −5
√
−1,1 ×10 M ± ( 1,1 ×10 M ) −−4 ×1 ×1,0 ×10
−5
=−−3,16 ×10−3 ∨ x=3,16× 10−3 M
2
c. PbSO4 em CaSO4 0.1 M
K ps = [ Pb ] [ S O 4 ] ⇔ [ Pb ] (aq )=x ∧ [ S O 4 ](aq) =x+ [ CaS O 4 ] ⇒ 1,6 ×10−8=x × ( x+ 0,1 M ) ⇔
2
⇔ x= √
−1,0 ×10−1 M ± ( 1,0 ×10−1 M ) −−4 ×1 ×1,6 × 10−8
=−−43,3× 10−3 ∨ x=1,6 ×10−7 M
2
0,04
3
α 2−3 β 2× α 3−9 ×α × β +27 × γ 2× ( 0.05 M ) −−9 ×0.05 M +27 ×6,75 ×10
−6
16
θ= = =2,7 ( 7 ) ×10−4 ∧ω= = =¿
9 9 54 54
ω2 2
−4 3 3 2 −1 ω
¿ 1,25 ×10 ⇒ ( 2,7 (7 ) × 10 ) =2,14 × 10 >1,57 × 10 =( 1,25 ×10 ) ⇒ θ >ω ⇔ 3 <1 ⇔ cos ∈ R⇒
−6 −11 −12 −6
θ θ3
1 ω α 0.05 M
( ( ))
{
4
− =−2× √ 2.7 (7)× 10 ×cos (0,43212)−
−1
x 1=−2 × √ Q× cos cos =−0,0469
3 √θ 3
3 3
⇒ =−2 × √2.7 ( 7 ) ×10 4 × cos
1 ω 2 α
x 2=2× √ Q× cos ×cos−1
3 √θ 3
3 (
+ ×π −
3 ( ))
¿
Ks Ks
AgBr 7.7 ×10−13 Hg2 7.7 ×10−13
Ag2CO3 6.2 ×10−12 MgCO3 7.7 ×10−13
BaSO4 1.1 ×10−10 Ni(OH)2 7.7 ×10−13
Fe(OH)3 2.0 ×10−39 PbSO4 7.7 ×10−13
Figura 7 - Constantes de solubilidade a T=298.15 K
51. Preveja a solubilidade do HgCl2 em água a 298.15 K, sabendo que a essa temperatura o
Δ f G °m ( HgC l 2 , s )=−178,6 kJ . mol −1 , Δ f G°m ¿ e Δ f G°m ¿
HgC l 2( s ) ⇄ H g(aq )+ 2C l −¿¿
( aq )
Δ 2 × Δf G °m ¿
ΔG=−nRT × ln ¿ ¿¿ ¿
x × ( 2 x )2
⇔ 4 x 3 +0 x 2+ 8,41× 10−15 x−8 , 41× 10−15=0 ⇔
¿ ¿∨ K ps =
1 mol−x
3 2 3 2 8,41× 10−15 −8,41
⇔ 0=4 x + 0 x +8,41 ×10 x−8,41 ×10 ⇒ 0=x + α × x + β × x + γ : α =0 ; β= =2,1× 10 ∧ β=0 ∧ γ=
−15 −15 −15
4
3 −15 2
2× α −9 ×α × β+ 27× γ γ −2,1 ×10 α −3 β −1 −16 3
=−1,05 ×10 ∧θ= β=−7 × 10 ⇒ (−7 ×10 ) =−3,44 × 1
−15 −16
ω= = = =
54 2 2 9 3
52. A condutividade molar de uma solução aquosa de ácido acético 0.01 M é 1.65 mS.m 2.mol-1. Sabendo que as condutividades
iónicas do hidrogenião e do ião acetato são, respetivamente, λ H ¿ = 34.96 mS.m2.mol-1 e λ C H COO =4.09 mS .m .mo l ¿ calcule a
+¿
3
−¿ 2 −1
Λ° =λ H +¿
+λ λ sol ¿
C H COOH
−¿ 2 −1 2 −1 2 −1 3
C H3 COO =34,96mS .m mo l + 4,09 mS .m mo l =39,05mS .m mol ⇒α = ¿
λ 2 −1 ¿
1,65mS .m mol
H +¿ +λ −¿ = =0,0423¿
C H COO 2 −1
3 39.05mS .m mo l
2
M ×α 2 1 M × ( 0,05 )
Ka= = =0,001864
1−α 1−0,05
53. A velocidade, s, a que a proteína albumina do soro bovino se move através da água sob a influência de um campo elétrico
foi determinada em função do pH, tendo conduzido aos resultados indicados na Tabela 10. Determine o ponto isoelétrico
da proteína.
mobilidade (m.s-1)
0
4 4.5 5 5.5 6 6.5 7 7.5
-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
-1
-1.2
-1.4
pH
¿
1 ¿ ¿ ¿
1 ¿ ¿
1 ¿
∑ si ln p H i − n ∑ s i × ∑ ln p H i 1 ¿ 1 ¿ ∑ s i ln p H i− n ∑ s i × ln ∏ p H i
i=1 i=1 i=1
× × ∑ s i= ln ∏ p H i− i=1 i=1 i=1
b= ý−m x́= ∑ ln p H i− ×
n i=1 ¿
1 ¿ 2
n i=1 n i=1 ¿
1 ¿ 2
2
∑ s i − n × ∑ si
i=1 i=1
2 2
∑ s i − n × ∑ si
i=1 i=1
2
( ) ( )
−1 −1
−4,636 μm . s −−2,37 ×1,687 μm . s 1 −1 1,572
¿ 1,687− 2 −2 2 −2
× × 0,13 μm . s =1,572⇒ pH =e =4,81
3,1399 μ m . s −0,936 μ m . s 6
54. A reacção:
+ ¿+ H 2 O 2( aq ) ¿
+¿ ⇄ NA D(aq ) ¿
NAD H (aq )+ O 2( g )+ H ( aq)
é um dos passos da cadeia de oxidações-reduções que constituem a respiração.
a. Identifique as duas semi-reacções em que a reacção (13) pode ser decomposta.
−¿(I )¿
NADH ⇄ NA D+¿+ e ¿
+ ¿⇄ H2 O2 ( II)¿
−¿+H ( aq) ¿
O 2 +e
b. A quais delas correspondem os potenciais padrão de redução o E = −0.11 V e o E =0.695 V, que se referem a 298.15
K. Justifique.
O potencial padrão de redução E=-11 V é o potencial padrão da primeira semi-reacção (I) pois é o potencial mais baixo;
O potencial padrão de redução E=0.695 V é o potencial mais alto, isto é, onde a reacção de redução vai acontecer
c. Escreva a notação de uma célula galvânica adequada para estudar a reacção (13).
+¿ O2(g )|H 2 O2(aq ) ¿
|NAD H ( aq)|NA D( aq|)
d. Será que a reacção é espontânea a 298.15 K, quando [NADH] = 0.015 μM, [NAD+] =10 μM, [H2O2] = [H+] = 1×10-7 M
e po2 = 0.2 MPa?
pO =0.2 MPa ⇔ [ O 2 ]( g) =0.2 M =200 μM ∧ Δ G=−n . F ׿
2
é importante na corrosão do ferro em meio ácido. Sabendo que E° (Fe2+, Fe)=-0,447 V e E°(H+, O2, H2O) = 1,229 V:
a) Calcule a constante de equilíbrio da reacção (14) e verifique se a composição de equilíbrio é favorável à formação de
produtos.
⇔ ΔG °=−2 F E °=−2 ×96485 A . s mol−1 × ( 1,229 W . A−1−−0,447W . A−1) =−3,234 × 105 J ⇔ Δ G=0 ⇔− ΔG °=RT . ln K ⇔
⇔ 3,234 × 105 J =RT . ln K ⇔k =4,5577 ×1056 ⇒ É
b) Qual o efeito de um aumento de pH sobre a energia de Gibbs da reacção?
ΔG=ΔG° + RT ln K =−3,234 × 105 J + RT × ln ¿ ¿ ¿
⇔ Δ G=¿
ΔG=11416 J × pH−79911,72 J
Energia de Gibbs (J)
100000
50000 f(x) = 11415.96 x − 79911.72
0 R² = 1
0 2 4 6 8 10 12 14 16
-50000
-100000
pH
57. Um elétrodo de hidrogénio pode, em princípio, ser usado para monitorizar variações de concentração de ácidos
fracos em meios biológicos. Considere um elétrodo de hidrogénio mergulhado numa solução de ácido láctico a 25
°C e à pressão de 1 bar. Estime a variação de potencial observada quando a concentração da solução muda de 5.0
mmol.dm-3 para 25.0 mmol.dm-3, sabendo que Ka = 8.4 ×10-4
K a =¿ ¿
K a =¿ ¿
Δ λ=λ H +¿
× Δ ¿¿
2
2−¿, H ¿
O
a) Estime o potencial o padrão do par HC O−¿/C
3
3 ¿
Δ r G m= Δf G C O 2−¿
−Δ f GHC O ¿
3 −¿
3
=−527,81kJ .mo l −1 −−586,77 kJ .mo l−1 =58,96 kJ .mo l −1 ¿
Δr G 58,96 kJ . mol −1
−1
E= = =−0,61W . A
−nF −1 ×96485 A . s . mo l−1
b) Calcule o potencial padrão da célula correspondente à reacção:
N a2 C O3(aq )+ H 2 O(l ) ⇄ NaHC O3( aq) + NaO H ( aq) (16)
sabendo que o potencial padrão da semi-reacção de elétrodo:
1
−¿ ⇄ H 2(g )+O H (aq ) ¿
−¿¿
2
H 2 O( l) +e
a 298 K e no estado padrão termodinâmico é Eo = −0.8277 V. Preveja se no equilíbrio a reacção estará deslocada
para o lado dos produtos ou dos reagentes.
Er =E°Cátodo −E°anodo=−0,61 W . A−1−−0,8277W . A−1=0,2177>0 ⇒ produtos
c) Escreva a equação de Nernst para a célula electroquímica correspondente à equação (16).
−RT [ NaHC O 3 ] [ NaOH ] [ H 2 O]
E= × ln
n. F [ N a 2 C O3 ] ¿ ¿
d) Preveja e calcule a variação de potencial da célula associada à mudança de pH do
meio para 7.
−RT 1
Δ E= ×−ln ¿
nF ¿ ¿
−¿
e) Calcule o valor de pKa para o HC O ¿ ¿
Δ r G°m=58,56 kJ . mol−1 ⇔ Δ r Gm=0 ⇒ Δr G°m=−RT × ln K ⇔
⇔ 58,56 kJ . mol−1=−8,314462 J . mol −1 K−1 ×298,15 K × ln K ⇔ lnK =10,26
60. O estudo cinético da reacção de hidrólise da glucose em solução aquosa conduziu aos seguintes resultados:
∂ [ glucose ] 1
=−k × [ glucose ] ⇒ [ glucose ] =e−kt +c =e C × e−kt =[ glucose0 ] . e−kt ⇒ ln ( [ glucose0 ] ) =ln [ glucose0 ]−kt ⇒ t ∝ ln ¿
1 1
∂t
¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿
∑ ln [ glucose ]i ×t i− 1n ∑ ln [ glucose ] i × ∑ t i ∏ ln [ glucose ]ti − 1n ln ∏ [ glucose ]i × ∑ t i i
´
ln [glucose]=k [t´ ]+b ⇔ ln (1 ×0,807 ×0,63 × 0,531× 0,427 ×0,345)=−0,00345× ( 0+60+130+180+240+ 300 ) +b ⇔b=−0,0
´ 1
ln [glucose]= × ln (1 ×0,807 ×0,63 × 0,531× 0,427 ×0,345)=−0,537⇒
6
¿
2
∑ ( ln [ glucose ]i−m×t i +b )
R2=1− i=1
¿ 2
=¿
´
∑ ( ln [ glucose ] −ln [ glucose ] i)
i =1
1
f(x) = exp( − 0 x )
R² = 1
[glucose] (mmol.dm-3)
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 50 100 150 200 250 300 350
tempo (s)
A reacção é da primeira ordem porque a variação da concentração de substrato obedece a uma relação exponencial
em relação ao tempo
∨
∂[ A] 1 [ glucose ]i +1−[ glucose ] i
=−k × [ A ] ⇒ ∝ [ glucose ] i ⇒
∂t t i +1−t i
¿
∂ [ glucose ] ¿
∂ [ glucose ] ¿ ¿
[ glucose ]i+1 −[ glucose ]i 1 ¿ [ glucose ] i+1−
∑ ∂ t i × [ glucose ] i− 1n ∑ ∂ t i × ∑ [ glucose ]i ∑ t i+1 −t i
× [ glucose ]i− ∑
n i=1 t i+1−
i=1 i i=1 i i=1 i=1
k= ¿ ¿ = ¿ ¿
∑ [ glucose ]i − 1n × ∑ [ glucose ]i ∑ [ glucose ] i − 1n × ∑ [ glucose ] i
2 2 2
1
( 1 )2+ ( 0,807 )2 + ( 0,63 )2 + ( 0,531 )2+ ( 0,427 )2− × ( 1+ 0,807
5
´
∂ [ glucose ] 1−0,807 0,807−0,63 0,63−0,531 0,531−0,427 0,427−0,345
´
=m . [glucose]+ b⇔ + + + + =−0,00318 × ( 1+0,807
∂t 60−0 130−60 180−130 240−180 300−240
´
∂ [ glucose ] 1 1−0,807 0,807−0,63 0,63−0,531 0,531−0,427 0,427−0,345
∂t
= ×
5 ( 60−0
+
130−60
+
180−130
+
240−180
+
300−240 )
=−0,00217 ⇒
2
¿
∂ [ glucose ]i
2
R =1−
∑
i =1
( ∂ ti
−k × [ glucose ]i +b ) =¿
2
¿ ´
∂ [ glucose ] ∂ [ glucose ]i
∑
i=1
( ∂t
−
∂ ti )
2 2
(−0,00217−−0,00318 ×1−8 ×10−6 ) + (−0,00217−−0,00318 ×0,807−8 ×10−6 ) + (−0,00217−−0,0318 ×0,63−8 ×10−
1−
1−0,807 2 0,807−0,63 2 0,63−0,531 2
60−0
+ −0,00217−
130−60 ( −0,00217−
+ −0,00217−
180−130
+− )( )( )(
A reacção é de primeira ordem porque a velocidade depende linearmente da concentração
𝜕[[glucose]]/𝜕𝑡 (mol.min-1)
0
0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.1
0
0
0 f(x) = − 0 x − 0
R² = 1
0
0
0
0 [glucose] (mol.dm-3)
∨
¿
∂ [ glucose ] 1 ¿ ∂ [ glucose ]
∂ [ glucose ] n ∂ [ glucose ]
∑ ln ∂t
× ln [ glucose ] − ∑ ln
n i=1 ∂t
=lnk + n ×ln [ glucose ] ⇔ n= i=1 i
=−k × [ glucose ] ⇒ln
∂t ∂t ¿
2 1 ¿
∑ ln ([ glucosei ] )− n ∑ ln [ glucose
i=1 i=1
¿
[ glucose ] i+1−[ gluco
∏ t i+1−t i
i=1
ln [ glucose ] i
ln
¿
[ glucose ] i+1−[ glucose ] i 1 ¿ [ glucose ] i+1−[ glucose ] i ¿ ¿
[ glucose ]i +1−[ gluco
ln ∏ − ∏ ln × ln ∏ [ glucose ]i ∏ ln
i=1 t i+1−t i n i=1 t i+1−t i i=1 i=1 t i +1−t i
⇔ n= ¿ = ¿
∏ [ glucose ] i2 ∏ [ glucose ]
i=1 i=1
ln ¿ 2
ln
1 ¿
∏ [ glucose ]
n i=1 √∏ [
n
i=1
glucose
∂ [ glucose ]
> 1⇒ ln ¿ ¿
t
1−0,807 ln 1 0,807−0,63 ln 0,807 0,63−0,531 ln (0,63 ) −0,531−0,427 ln (0,531) 0,427−0,345 ln (0,427 )
− ×− ×− × ×−
60−0 130−60 180−130 240−180 300−240
ln √ ln 1 ×0,807 × 0,63× 0,531× 0,427 5
¿
∂ [ glucose ] 1
¿
∂t i
∂ [ glucose ]
i=1
1−0,807 0,807−0,63
¿
1
= ¿ ×n × ln ∏ [ glucose ] i+ ln k ⇔ ln k= ¿ × ln
0,63−0,531 0,531−0,427
∏
0,427−0,345
i=1
¿
(∏ [ glucose ] )
i=1
∂t i
i
n
√
⇔ k= ¿
∏
i=1
¿
(∏ [ glucose ] )
i=1
∂t
i
i
n
⇔
⇔ k= ¿
√ ∏
i =1
¿
(∏ [ glucose ] )
i=1
∂t
i
i
n
=
60−0
√
×−
5
-5.2
130−60
×−
180−130
×−
240−180
( 1 ×0,807 × 0,63× 0,531× 0,427 )
0 1 2
0,989
3
×−
300−240
=0,00317
4 5 6 7
-5.4
-6
-6.2
-6.4
-6.6
-6.8
ln([glucose])
v0 (mol.dm-3)
f(x) = 4975.69 x − 0.02
15 R² = 1
10
5
0
0 0 0 0 0 0 0 0 0
[glucose] (mol)
∂[I ]
α
=−k × [ I ] ⇒ log
( )
∂[I ]
=log−k +α . log [ I ] ∧n=2⇒
log [ I ]0 −log [ I ] 0
=
5,77−5
=0,7145
1
0
0
¿
0,7145 0,9995
α β 0,7145 0,9995
∑ [ I ]0 i
× [ Ar ]0 i
× v0 i
i =1
v 0=−k × [ I ] × [ Ar ] ⇔ v 0=−k × [ I ]
0 0 0 × [ Ar ]
0 ⇔k = ¿ ⇔
0,7145 0,9995
∑[I] 0i × [ Ar ] 0i
i=1
40000000 1000000
[Ar]I]
20000000 500000 Linear ([Ar]I])
[I]
400000 Power ([I])
15000000
[Ar]
300000 Power ([Ar])
f(x) = 23.27 x^0.71
10000000 R² = 1
200000
5000000
100000
0 0
0 200000 400000 600000 800000 1000000
Concentrações (m.dm-3)
63. O tempo de semitransformarão de uma dada reacção de 1ª ordem é 5000 s a 325 K e 1000 s a 335 K. Calcule a constante de
velocidade a cada uma das temperaturas atrás indicadas bem como a energia de ativação da reacção.
ln 2 ln 2
ln 2=kt ⇒ k 1= =1,4 × 10− 4 s−1 ∧ k 2= =6,9× 10−4 s−1
5000 s 1000 s
−RT −8,314462×325 K s
EA EA 8,314462× 325 K
⇔1,4 × 10 s =A × e ⇔ ln ( 1,4 ×10−4 s−1 )=ln ( A )− ⇔
−4 −1
k=A.e
EA
64. A presença de um catalisador permitiu baixar de 60 para 40 kJ.mol -1 a energia de ativação de uma reacção realizada a 600
°C:
a. Qual foi o aumento na velocidade da reacção?
−RT − RT
−RT −−RT RT RT EA RT E A RT RT × ( E A − E A )
EAE
k cat A . e RT × ( 40 kJ .mo l −1−60kJ .mo l −1 )
cat
e
cat
cat A cat − − −
E EA EA EA EA EA EA EA ¿
A cat ¿¿
= = − RT =e =e cat
=e cat
=e cat
=e
k −RT
A.e E e EA A
−1
20 kJ .mo l
8,314462× ( 600 ° C+273,15 ) K ×
2,4 mJ
¿
1
¿e ¿=0,941⇒ k cat =0,941 ×k ⇒ areacção é agora vezes mais rápida
0,941
b. A que temperatura é que a reacção catalisada tem a mesma velocidade que a reacção não catalisada a 600 °C?
−R T 1 −R T 0
EA EA RT 1 −R T 0 T ( 600 ° C+273,15 ) K
k cat=k ⇔ A . e cat
=A . e ⇔− = ⇔T 1= 0 × E A = × 40 kJ . mo l−1=582,1 K ⇒308,95 ° C
EA EA
cat
EA 60 kJ . mol−1 cat
k =3.30 ×1011 s−1 ×e =0,0137 s−1 ⇒ [ A ] =[ A 0 ] ×e−k × t=0.1 mol . d m−3 × e−300 s× 0.0137 s =¿
−1
81,78 J .mo l
¿ 0.0016 M
Onde [S] representa a concentração de substrato e v a velocidade da reacção. Sabendo que nessas experiências a concentração de
enzima foi [E] = 12.5 μmol.dm-3, determine a constante de Michaelis-Menten e a velocidade máxima da reacção.
v 1−v 2 v 1−v 3 v 1−v 4 v 1−v 5 v 2−v 3 v 2 −v 4 v 2−v 5 v
km=MED
((
−
v1
− 2
v
[ S 1 ] [ S2 ]
;
) ( −
v1
− 3
v
[ S1 ] [ S 3 ]
;
) ( −
v1
− 4
v
[ S1 ] [ S 4 ]
;
) ( −
v1
− 5
v
[ S1 ] [ S 5 ]
;
) ( −
v2
− 3
v
[ S2 ] [ S 3 ]
;
) ( −
v2
− 4
v
[ S2 ] [ S4]
;
) ( −
v2
− 5
v
[ S2 ] [ S 5 ]
;
) ([−
S
( )
( v 1−v 5 ) × v1 ×
v 1−v 5 v1 [ S1 ] [ S 1 ] [ S5 ] [ S1 ] [ S 5 ] [ S1 ]
× +v = = =¿
v v [S1] 1 v1 v v1 v
(
− 1− 5
[ S1 ] [ S5 ] ) ( − 5
[ S1 ] [ S 5 ]) ( − 5
[ S 1 ] [ S5 ] )
v12 v 5 v 1 v 21 v 1 v 5 v1 v5 v5 v1 1 1
v1 v5 ×
( )
( )(
− − + − −
[ S 1 ] [ S5 ] [ S 1 ] [ S1 ] [ S1] [ S5] [ S1 ] [ S 5 ] 1 1 [ S 1 ][ S5 ]
¿
( )v1 v
=
v1 v
=
) ( v 1 [ S 5 ]−v 5 [ S 1 ] ( (
= v1 v5 × − ×
)
[ S 1 ] [ S5 ] v 1 [ S 5 ]−v 5 [ S1 ]
=¿
)
− 5
[ S1 ] [ S 5 ]
− 5
[ S 1 ] [ S5 ] [ S 1 ][ S 5 ] )
[ ] [ ] S5 − S1 [ S 1 ][ S5 ] [ S5 ]−[S 1 ]
( [ ][ ] )
(
¿ v1 v5 ×
S 1 S5
×
v 1 [ S 5 ] −v 5 [ S1 ] ) =v 1 v 5 ×
v 1 [ S5 ] −v 5 [ S 1 ]
1 [ S 5 ]−[ S1 ] + v v × [ S5 ]−[ S 2 ] =¿
(
v max= × v 1 v5 ×
2 v 1 [ S 5 ] −v 5 [ S1 ] 2 5 v 2 [ S5 ] −v 5 [ S 2 ] )
1 0,005−0,001 0,005−0,002
2 (
¿ × 0,0011 ×0,0029 ×
0,0011 × 0,005−0,0029 ×0,001
+0,0018 ×0,0029 ×
0,0018 ×0,005−0,0029 ×0,002
=0,0049007 mo )
0,0049007 mol . d m−3 s−1 × [ S ]
v=
[ S ] +0,00345 mol . d m−3
1.5
0.5
0
0 2 4 6 8 10 12
-0.5
-1
68. O estudo da cinética da hidrólise de ATP catalisada por um enzima ATP-ase cuja concentração era [ATP-ase] = 20 nmol.dm -
3
, conduziu aos seguintes resultados:
[ATP] (μmol.dm-3) 0,6 0,8 1,4 2 3
-3 -1
v (μmol.dm .s ) 0,81 0,97 1,3 1,47 1,69
((
−
v1
− 2
v
[ S 1 ] [ S2 ]
;
) ([−
v1
− 3
v
S 1 ] [ S3 ]
;
) ([−
v1
− 4
v
S1 ] [ S 4 ]
;
) ([−
v1 v
− 5
S1] [S5]
;
) ([ −
v2
− 3
v
S2 ] [ S 3 ]
;
) ([−
v2
− 4
v
S2] [ S4]
;
) ([ −
v2
− 5
v
S2 ] [ S 5 ]
;
) ([−
v3
S3
0.5
0
0 2 4 6 8 10 12
-0.5
-1
69. Os resultados abaixo indicados foram obtidos para uma reacção de enzimólise (i) na ausência de inibidor e (ii) na presença
de um inibidor com concentração [I] = 15 μmol. dm -3. Verifique se a inibição é competitiva ou não competitiva e calcule a
constante de inibição KI.
1 3 7 12 18
Sem inibidor v (μmol.dm-3s-1) 0,49 0,95 1,3 1,5 1,6
-3 -1
Com inibidor v (μmol.dm s ) 0,27 0,52 0,71 0,81 0,86
((
−
v1
− 2
v
[ S 1 ] [ S2 ]
;
) ( −
v1
− 3
v
[ S 1 ] [ S3 ]
;
) ( −
v1
− 4
v
[ S1 ] [ S 4 ]
;
) ( −
v1 v
− 5
[ S1] [S5]
;
) ( −
v2
− 3
v
[ S2 ] [ S 3 ]
;
) ( −
v2
− 4
v
[ S2] [ S4]
;
) ( −
v2
− 5
v
[ S2 ] [ S 5 ]
;
) ( −
v3
[ S3
0,49−0,95 0,49−1,3 0,49−1,5 0,49−1,6 0,95−1,3 0,95−1,5 0,95−1,6 1,3−
¿
((
−
0,49 0,95
1
−
3
;
−
0,49 1,3
1
− ) (
7
;
−
0,49 1,5
1
−
12
;
−
0,49 1,6
1 ) (
−
18
;
−
0,95 1,3
3
−
7
;
−
0,95 1,5
3) (
−
12
;
−
0,95 1,6
3
−
18
;
−
1,3
) (7
− ) ( ) ( ) (
(2,767+2,769)
⇔ k m=med ( 2,65; 2,66 ; 2,67 ; 2,76 ; 2,767 ; 2,769 ; 2,85 ; 2,86 ; 3,09; 3,29 )= =2,7682 μmol . d m−3
2
(2,767+ 2,769) 1 0,49−1,6 1,5−1,6 1 v 1−v 5 v 4 −v 5
k m=
2
= ×
2
((
−
0,49 1,6
1
−
18
+
−
1,5 1,6
−
12 18) (
= ×
2
−
v 1
−
v 5
[ S1 ] [ S 5 ]
+
− ) v
) ((
4
−
v 5
[ S 4 ] [ S5 ]
⇒
) ( ) )
1 [ S 5 ]−[ S1 ] + v v × [ S5 ]− [ S 4 ] = 1 × 0,49× 1,6 × 18−1 18−12
2 (
v max= × v 1 v5 ×
v 1 [ S 5 ]−v 5 [ S1 ] 4 5
v 4 [ S5 ]−v 5 [ S 4 ] 2 ) (
0,49× 18−1,6 × 1
+1,5 ×1,6 ×
1,5 ×18−1,6 ×12
= )
[ S ] ×1,846 μmol . d m−3 . s−1
v=
[ S ] +2,7682 μmol . d m−3
Com inibidor
((
−
v1
− 2
v
[ S 1 ] [ S2 ]
;
) ( −
v1
− 3
v
[ S 1 ] [ S3 ]
;
) ( −
v1
− 4
v
[ S1 ] [ S 4 ] ) (
;
−
v1 v
− 5
[ S1] [S5]
;
) ( −
v2
− 3
v
[ S2 ] [ S 3 ]
;
) ( −
v2
− 4
v
[ S2] [ S4] ) (
;
−
v2
− 5
v
[ S2 ] [ S 5 ]
;
) ( −
v3
[ S3
0,27−0,52 0,27−0,71 0,27−0,81 0,27−0,86 0,52−0,71 0,52−0,81 0,52−0,86
¿
((
−
0,27 0,52
1
−
3
;
−
0,27 0,71
) (
1
−
7
;
−
0,27 0,81
1
−
12
;
) (
−
0,27 0,86
1
−
18
;
−
0,52 0,71
3
−
7
;
) (
−
0,52 0,81
3
−
12
;
−
0,52 0,86
3
−
18
;
) ( ) ( ) ( )
(2,655+2,66(6))
⇔ k m=med ( 2,58 ; 2,61; 2,66 (6); 2,655 ; 2,642 ; 2,740; 2,701 ; 2,947 ; 2,795 ; 2,54 ) = =2,661 μmol . d m−3 ≅ 2,76
2
) ( ) )
1 [ S 4 ]−[ S1 ] + v v × [ S5 ] −[ S 1 ] = 1 × 0,27 ×0,81 × 12−1 18−1
2 (
v max= × v 1 v 4 ×
v 1 [ S 4 ] −v 5 [ S1 ] 1 5
v 1 [ S5 ]−v 5 [ S 1 ] 2 ) (
0,27 ×12−0,81× 1
+0,27 × 0,86 ×
0,27 ×18−0,8
0
-6 -4 -2 0 2 4 6
-1
-2
-3
2
1.8
1.6
v9(mol.dm-3.s-1)
1.4
1.2
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 50 100 150 200 250
[S] (μmol.dm-3) Sem inibidor Com inibidor
∨
ni ¿ ¿
1
1 ¿ −1 i=1
∑ [ S ]−1 −1 −1 −1
i . v 0i − ∑ [ S ]i ∑ v 0i
n i=1 1 ¿
−1 i=1 −1
v max = ∑ v 0i − × ∑ [ S ] =¿
n i=1 ¿ ¿
n i=1
∑ [ S ]i − 1n ∑ [ S S ]i
−2 −12
i=1 i=1
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
1
= ×(
1 1 1 1 1 ( × + × + × + × + × ) − ×( +
0,49 1 0,95 3 1,3 7 1,5 12 1,6 18 5 0,49 0,95 1,3 1,5
+ +
v max−1 + + +
5 0,49 0,95 1,3 1,5 1,6
+ )−
1 1 1 1
+ + + +
1 1 1 1 1 1 1
− ×( + + + + )
2 2 2 2 2 2
1 3 7 12 18 5 1 3 7 12 18
1 ¿
1 1 1 1 1 1
×(
0,49 0,95 1,3 1,5 1,6 )
−1
∑ v . v −1 0i + + +
max + ×1,825−1
5 i=1 5
km= =
¿ =2,729654
1 1 1 1 1 1 1
5 ( 1 3 7 12 18 )
−1
5
∑ [S] × + + + +
i=1
Com inibidor
1 0 1 1 0 1 1 0 1 10 1 1 0 1 1 10 1 0 10 10 10
1
= ×(
1 0 1 0 10 10 1 0 ( 2,7 1 5,2 3 7,1 7 8,1 12 8 , 6 18 5 2,7 5,2 7,1 8,1 8,6 )
× + × + × + × + × )− × ( + + + + ×
1 1 0 1 0 1 0 1 0 10
km=
× + +( + +
5 2,7 5,2 7,1 8,1 8 , 6
×0,982−1 )
=2,64 ≅ 2,7296 ∧0,982 ≪1,825 ⇒não−competitiva
1 1 1 1 1 1
× + + + +
5 1 3 7 12 18 ( 4
)
3.5 f(x) = 2.69 x + 1.02
R² = 1
3
1/v (s. dm3.mol-1)
2.5
2
f(x) = 1.5 x + 0.55
1.5 R² = 1
1
0.5
0 1/[S] (dm3mol-1
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2
[ ] I
[I ] [I ] km v max I [ ] [ ] (
I ) 1+
ki
km=k mi × 1+ ( ) ki i ( )
∧v max =v max × 1+
ki
⇔ ≠
k m i v max
⇒ 1+ ( ) ( ) []
ki a
≠ 1+
ki b
⇒
I
a
≪1 ⇒ competitiva
a b i
( ) 1+
ki b
[I ] v max 1,825 15 μM
( )
1+
ki b
= =
v max 0,982
i
=1,8682=1+
ki
⇔ k i=1,7 ×10−3 M
(
2,7682−26608 )
4
3
2
1
0
-6 -4 -2 0 2 4 6
-1
-2
-3
-4
-5
Figura 9 - O declive da recta azul é proporcional à constante de inibição
70. O rendimento quântico global de formação de eteno a partir de 4-heptanona usando luz com um comprimento de onda λ
= 313 nm, é φ= 0.21. Quantas moléculas de 4-heptanona são destruídas por segundo quando a amostra é irradiada com uma
lâmpada de 50W em condições de absorção total.
∂ [ moléculas degradadas ]
∂t n4 −heptanona . s−1 n 4−heptanona . s−1 n4 −heptanona . s−1
ϕ= ⇔ 0.21= = =
fotões absorvidos E E. λ 50W × 3,13× 10 m
−7
a. Considerando θ = V/Vmon, onde Vmon é o volume correspondente à formação de uma monocamada (cobertura
completa da superfície), verifique que os dados se ajustam à isotérmica de Langmuir.
Sim
b. Determine Vmon.
1
V P P .V mon ( P+ )
K P 1 P
( ) ⇔V = ⇒ = ⇔P×V −1
θ= = mon + . V mon−1=
V mon 1 1 V mon V K V
P+ P+
K K
¿
P 1 ¿ P ¿ ¿
P2i 1 ¿ P ¿
2 1 2 2 1 ¿ 2
P
∑ i n∑ i− P ∑ i n ∑ Pi
P −
i=1 i=1 i=1 i=1
1002 2002 300 2 4002 5002 600 2 7002 1 100 200 300 400 500 600 70
¿
+ + + +
10,2 18,6 25,5 31,5 36,9 41,6 46,1 7
+ + − ( 100 × ( 1+2+3+4 +5+6+ 7 ) ) × + (
+ + + + +
10,2 18,6 25,5 31,5 36,9 41,6 46
1 2
100 2+200 2+300 2+ 4002 +5002 +6002 +7002− ( ( 100 × ( 1+2+3+4 +5+6+ 7 ) ) )
7
3
V mon =0,009024 ⇔ V mon =110 c m
−1
1
⇔ =8,9871⇔ K =0,001004 Torr
K V −1
mon
72. Medidas de K = ka/kd em função da temperatura para a adsorção de CO em carvão activado permitiram concluir
que:
T (K) 250 273
3 -1
K ×1 0 Torr 2.7 1
Determine a entalpia de adsorção a 273 K.
73. As concentrações de K+ no exterior e no interior de uma membrana biológica com 4 nm de espessura são respectivamente
[K+]ex = 0.15 mol.dm-3 [K+]in = 0.015 mol.dm-3. Sabendo que o potencial intermembranar é Δφ = 60 mV, verifique se a
passagem de K+ do exterior para o interior da membrana é um processo espontâneo a 37 °C.
[ Na ]ext [ K ]ext 0.15 mol . d m .3
−1 −1
RT −1 8,314462 J . mo l K × ( 273,15+37 ° C ) K
E= × ln ⇔V =−0,060W . A + ln =1,54 mA .W
F [ Na ] ¿ [ K ]¿ 96485 A . s .mo l−1 0.015 mol . d m−3
74. Sabendo que o coeficiente de difusão do O2 no sangue a 298 K é D = 2.41×1 0−9 m 2 s−1,
a. Quanto tempo demora uma molécula de O2 a percorrer 2 cm numa amostra de sangue não agitada?
λ2 λ2 ( 0,02m )2
D= ⇔τ = = =82988 s ⇒23 h
2τ 2 × D 2× 2,41× 10−9 m 2 s−1
b. Tendo em conta que, de acordo com a Teoria Cinética de Gases, D = λ <v>/3, sendo λ o percurso livre médio e <v>
a velocidade média, qual o tempo necessário, para que uma molécula de O2 gasosa percorra o mesmo espaço à
pressão de 1 bar? A secção eficaz de colisão do oxigénio é σ O2=0.40 nm2
k B ×T
1,38× 10−23 J . K−1 ×298 K 4,11 ×10−21 J −16
λ= 2
=
−10 2 5
= −5 −1
=1,03× 10 m
√2 π r P 4 × 10 m × 10 Pa 4 × 10 J . m
−1 −1
8 RT 8 ×8,314462 J . mo l K ×298 K
¿v≥
πM √=
√
π ×0,016 kg .mo l
627,96 m. s−1
−1
=627,96 m . s−1
( 0,02m )2
D= λ ׿ v > ¿ =1,03 ×10−16 m× =2,15× 10−14 m2 s−1 ⇒ τ= =1,85 ×1010 s ⇒ 51 horas ¿
3 3 2×D
75. Quanto tempo é necessário para que uma molécula de t-ARN gerada no núcleo de uma célula atinja as paredes celulares
situadas à distância de 1 μm. Admita que o coeficiente de difusão do t-ARN no interior da célula, a 37 °C, é D = 1.0 × 10 -11
m2s-1
2
λ2 ( 1× 10−6 m )
τ= = =1 ×10−1 s
D 1 ×10 m s
−11 2 −1
76. Quanto tempo demora uma molécula com um raio de 200 pm a difundir-se através de uma dupla camada fosfolipídica de
espessura 0.50 nm, a 37 °C, se a viscosidade do meio for 0.01 kg-m -1.s-1?
8,314462 J . mo l−1 K −1 (
× 273,15+37 ° C ) K 2
kB T 6,0223× 1023 mo l−1 −13 2 −1 ( 5 ×10−10 m )
D= = =1,14 ×10 m s ⇒ τ= −13 2 −1
=1 ×10−6 s
6 πηr −7
6× π × 0,01 Pa . s ×(2 ×10 m) 2× 1,14 ×10 m s
77. O estudo da mobilidade molecular através de fluídos é da maior importância para a discussão de questões nutricionais
a. Estime o coeficiente de difusão de uma molécula que se desloca dando um passo de 150 pm em cada 1.8 ps.
2 2
λ ( 1,5 ×10−7 m )
D= = =6,25 ×10−6 m 2 s−1
2 τ 2× 1,8× 10−9 s
Qual seria o coeficiente de difusão da molécula se o comprimento de cada passo fosse
b.
encurtado para ½ do anterior?
λ2i
Di 2 τ λ2i 2 τ λ2i Di ( 0,5 λ )2 0,25 λ2
= = × = ∧ λi=0,5 λ ⇒ = = =0,25 ⇒ Di=0,25 × D
D λ2 2 τ λ 2 λ 2 D λ2 λ2
2τ
78. Admitindo que o coeficiente de difusão da sacarose em água é D = 5.22 × 10-9 m2s- 1 calcule:
a. O fluxo de moléculas de sacarose através de um gradiente de concentração de -0,10 mol.dm -3m-1
∂ [ C 12 H 22 O 11 ]
J=−D× =−5,22 ×1 0−9 m 2 s−1 ×−100 mol . m−3 m−1=5,22 ×10−10 mol m−2 s−1
∂x
b. A quantidade de sacarose em moles que atravessa uma área de 50 mm 2 em 1 min.
∂M ∂M
J= ⇔5,22 ×10−19 mol . m−2 s−1= ⇔∂ M =60 s ×5 ×10−5 m 2 ×5,22× 10−10 mol . m2 s−1=1,57 × 10−12 mol
∂t× A ∂t× A
79. Para atravessar um canal iónico, um ião necessita primeiro desembaraçar-se da sua camada de hidratação. Tendo em
conta que o coeficiente de difusão de um ião hidratado está relacionado com a sua mobilidade u através da relação de
Einstein:
μq × RT
D=
z .F
4 4
× π r N a 3− π . r 3Na
VNa −V Na 3 3
hidratado
( 184 pm )3−( 102 pm )3
hidratado
= = =1,88 ≅ 2
VH 4 3 ( 140 pm )3
2 O
× π rH O
3 2