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TRATAMENTO COMPENSATÓRIO DE MORDIDA ABERTA ANTERIOR

Compensatory treatment to anterior open bite

Thiago Haruki Matsunaga Monticelli1


Jorge Luiz de Castro2
Ricardo Colombo Penteado3
Sílvia Maria Chagas 4
Desirée Saddi Monteiro5
Ronaldo Henrique Shibuya6

Resumo

Nos últimos anos, as interdependências das proporções faciais nos três planos do
espaço e as displasias verticais passaram a receber uma maior atenção na
ortodontia. Entre as desarmonias, como as maloclusões, a mordida aberta anterior
tem se destacado no âmbito de tratamento complexo e desafiador para os
ortodontistas visto que a recidiva ao tratamento ainda é frequente. As indicações
para o tratamento vão de encontro com as queixas dos pacientes, que geralmente
procuram por melhorias estéticas e funcionais. O tratamento ortodôntico
compensatório consiste em uma alternativa importante à cirurgia ortognática na
resolução de discrepâncias esqueléticas em pacientes adultos. Uma paciente, sexo
feminino, 36 anos, procurou a Esfera Centro de Ensino Odontológico para
tratamento ortodôntico, com a queixa de tratamento prévio sem resultado
satisfatório. Foi realizado um exame clínico e de imagem, no qual verificou-se
mordida aberta anterior esquelética. A paciente recebeu um tratamento padrão da
instituição e, em aproximadamente 13 meses, obteve resultado estético e funcional

1
Especialista em Ortodontia – Esfera Centro de Ensino Odontológico.
2
Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial – Universidade Cruzeiro do Sul; Professor Assistente
do Curso de Especialização em Ortodontia – Esfera Centro de Ensino Odontológico.
3
Mestre em Ciências da Saúde – Universidade Cruzeiro do Sul; Professor Assistente do Curso de
Especialização em Ortodontia – Esfera Centro de Ensino Odontológico.
4
Mestre em Ortodontia – Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic; Professora
Assistente do Curso de Especialização em Ortodontia – Esfera Centro de Ensino Odontológico.
5
Doutora em Ortodontia – Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo;
Professora Assistente do Curso de Especialização em Ortodontia – Esfera Centro de Ensino
Odontológico.
6
Mestre em Radiologia Odontológica – Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic;
Coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia – Esfera Centro de Ensino Odontológico.
2

harmônico. Concluiu-se que o tratamento ortodôntico compensatório pode ser


considerado uma técnica viável quando bem indicada e realizada.

Palavras-chave: Mordida Aberta. Ortodontia Corretiva. Técnicas de Movimentação


Dentária.
1

Abstract

In recent years, as interdependencies of facial proportions in the three planes of


space, and as vertical dysplasias began to receive more attention. Between as
disharmonies and as malocclusions, an anterior open bite has been prominent in the
complex and challenging treatment for orthodontists since recurrent treatment is still
frequent. Indications for treatment address patient complaints that generally seek
aesthetic and functional improvements. The compensatory orthodontic treatment is
an important alternative to orthognathic surgery in the resolution of skeletal
discrepancies in adults. One female patient, 36 years old, sought the x clinic with a
complaint of previous orthodontic treatment without satisfactory results. A clinical and
imaging examination was performed where a skeletal anterior open bite was
observed. A patient with a standard of treatment in approximately 13 months with
aesthetic and functional harmonic results. It was concluded that compensatory
orthodontic treatment can be considered a viable technique when it is well-indicated.

Keywords: Open Bite. Orthodontics, Corrective. Tooth Movement Techniques.

Introdução

Nos últimos anos, as interdependências das proporções faciais nos três


planos do espaço e as displasias verticais passaram a receber uma maior atenção
na ortodontia (ALMEIDA et al., 2003). Entre as desarmonias, como as maloclusões,
a mordida aberta anterior (MAA) tem se destacado no âmbito de tratamento
complexo e desafiador para os ortodontistas, visto que a recidiva ao tratamento
ainda é frequente. A MAA pode ser definida como a presença de uma dimensão
vertical negativa entre as bordas incisais dos dentes anteriores superiores e
inferiores (NGAN; FIELDS, 1997). A etiologia ainda é controversa e considerada
multifatorial, causada por fatores esqueléticos, dentários, respiratórios, neurológicos
e/ou habituais (GREENLEE et al., 2011; HUANG et al., 1990).
As indicações para o tratamento vão de encontro com as queixas dos
pacientes, que geralmente procuram por melhorias estéticas e funcionais
2

(REICHERT; FIGEL; WINCHESTER, 2013). Tendo em vista as causas multifatoriais


associadas à MAA, a abordagem ideal deve ser de caráter multidisciplinar em que o
ortodontista atue em conjunto com o auxílio profissional de fonoaudiólogos,
otorrinolaringologistas e de psicólogos, quando necessário (GRABER, 1959;
PETRELLI, 1992).
Dentre os procedimentos utilizados para a correção das mordidas abertas
anteriores de natureza dentária com relação oclusal normal, causadas pelos hábitos
de sucção e de interposição de língua, o mais difundido é a utilização da grade
palatina (FRANKEL, 1980). Essa consiste em um aparelho passivo que funciona
como um obstáculo mecânico que não só impede o hábito sucção, como também
mantém a língua numa posição mais retruída, não permitindo sua interposição entre
os incisivos durante a deglutição e a fala (HUANG et al., 1990; RODRIGUES de
ALMEIDA; URSI, 1990).
Nos casos em que há o envolvimento de componentes esqueléticos,
recomenda-se a combinação do tratamento ortodôntico corretivo com a cirurgia
ortognática para a obtenção de resultados estáveis, especialmente nos pacientes
que já ultrapassaram a fase de crescimento facial intenso (HUANG et al., 1990;
RODRIGUES de ALMEIDA; URSI, 1990).
Também em pacientes que já ultrapassaram a fase de crescimento facial,
uma possibilidade de tratamento é o deslocamento dentário em relação ao osso de
suporte para compensar a discrepância maxilomandibular (PROFFIT, 2002). A
movimentação dentária é chamada de compensação, e daí o nome de técnica
compensatória. O nome se deve ao objetivo do tratamento que é corrigir a má
oclusão enquanto o problema da discrepância esquelética se torna menos aparente
(PROFFIT, 2002).
O tratamento ortodôntico compensatório consiste em uma alternativa
importante à cirurgia ortognática na resolução de discrepâncias esqueléticas em
pacientes adultos. Apesar disso, é necessário conscientizar o paciente da
importância da sua colaboração com o tratamento e, nesse ponto, o ortodontista
deve enfatizar a motivação (FERREIRA et al., 2016). É importante apontar que, para
ser realizado com sucesso, o diagnóstico deve ser detalhado, avaliar,
especificamente, características dentárias e faciais, bem como as limitações
impostas pela magnitude da discrepância (SOBRAL; HABIB; NASCIMENTO, 2013).
3

O diagnóstico e a determinação da etiologia, sempre que possível, serão os


melhores guias para os objetivos adequados do tratamento e os melhores planos de
tratamento (DENNY; WEISKIRCHER; DORMINEY, 2007). Dessa forma, o objetivo
desse artigo foi descrever um caso clínico do tratamento estético e funcional em
uma paciente com diagnóstico de mordida aberta anterior esquelética utilizando a
técnica ortodôntica compensatória.

Relato de caso

Paciente do sexo feminino, com 36 anos de idade, apresentou-se à Clínica de


Especialização de Ortodontia na instituição Esfera Centro de Ensino Odontológico,
relatando o uso de aparelho ortodôntico por alguns meses e “nenhuma melhora no
tratamento” (sic), assim procurando por um retratamento.
Na análise facial, a paciente apresentou padrão mesofacial, ausência de
selamento labial e perfil convexo. No exame intrabucal observou-se MAA,
biprotrusão dentária, presença de todos os dentes, inclusive dos terceiros molares,
relação molar de classe I de Angle e interposição lingual (Figura 1 a 3). Nas
radiografias panorâmica e periapicais (Figura 4 a 6), evidenciaram-se sinais de
esfumaçamento na região de lâmina dura, compatíveis com o diagnóstico de
reabsorções radiculares nos incisivos superiores e inferiores, sendo mais acentuado
nos primeiros. Pela análise cefalométrica, as alterações das medidas confirmaram o
diagnóstico (Tabela 1).
Com o diagnóstico de MAA esquelética, o aparelho anterior foi substituído
pela prescrição Esfera, braquetes Benvenga para dentes anteriores com slot 0,018”
(Morelli, Sorocaba-SP, Brasil), com colagem diferenciada para cervical, a fim de
promover a extrusão dos incisivos, e braquetes MBT com slot 0,022” para pré-
molares, em ambos os arcos (Figura 4). No mês seguinte, foram instaladas nos
molares, bandas com tubos duplos edgewise Ricketts de torque 0° (Figura 7 e 8) e
grade palatina para corrigir a interposição lingual (Figura 9).
Após três meses, a paciente relatou não ter se adaptado à grade palatina e
solicitou a remoção da mesma. Dessa forma, esporões foram colados nas faces
linguais dos incisivos inferiores para melhorar a interposição lingual e reduzir a força
exercida contra os incisivos (Figura 10).
4

Nos sete meses seguintes, realizou-se a progressão até os fios de aço,


observando o fechamento da MAA. Neste momento, também foram realizados
desgastes interproximais limitados ao esmalte, entre os incisivos superiores e
inferiores, e utilizou-se elástico corrente (Figura 11 e 12).
Após mais três meses, ganchos tipo hulk foram colocados entre os incisivos
centrais e laterais, superiores e inferiores, para o uso de elástico 3/16” de força leve
no fechamento da mordida anterior por 90 dias, antes de iniciar a intercuspidação
com elásticos intermaxilares (Figura 13).
Nesta fase, a paciente foi encaminhada ao tratamento fonoaudiológico para o
problema da interposição lingual e também foi indicado o uso de uma contenção de
Begg com um orifício na região do palato (Figura 14). O tratamento odontológico
encontra-se com estabilidade harmônica da relação entre os arcos (Figura 15 a 17).

Discussão

A mordida aberta anterior consiste em uma maloclusão que não ocorre o


contato dentário anterior quando os dentes estão em máxima intercuspidação
habitual. Duas variações são encontradas para essa condição que pode ser de
origem dentária, quando a falha se restringe ao desalinhamento oclusal, ou
esquelética, quando o desenvolvimento vertical alveolar e o padrão morfológico
esquelético encontram-se alterados (PROFFIT, 2002). No presente relato de caso, a
paciente foi diagnosticada com mordida aberta anterior esquelética, visto que
padrões cefalométricos alterados foram estabelecidos.
Diversos fatores etiológicos são associados à MAA como hábitos de sucção,
tecidos linfoides hipertróficos, respiração bucal, fonação, deglutição atípica e postura
lingual em repouso (ARTESE et al., 2011). A interposição lingual estabelecida ao
exame clínico, nesse relato de caso, sugeria que a etiologia estava relacionada à
deglutição atípica com protrusão habitual da língua.
A determinação correta do diagnóstico e os possíveis fatores etiológicos
associados são importantes para se estabelecer a melhor conduta terapêutica
(ALIMERE; THOMAZINHO; FELÍCIO, 2005). Atualmente, padrões terapêuticos
distintos são propostos de acordo com as peculiaridades do paciente, sendo que, na
dentadura permanente, duas condutas são sugeridas (HENRIQUES et al., 2000). De
5

acordo com o mesmo, quando a MAA for pequena e com pouco envolvimento
esquelético, o tratamento mecânico é indicado, do contrário, é mais estável e seguro
o cirúrgico-ortodôntico (WORMS; ISAACSON; SPEIDEL, 1976).
Casos que envolvam a rotação da mandíbula associada à extrusão dos
molares superiores e inferiores, a técnica de ancoragem óssea e ortodôntica se
mostra promissora ao devolver a estética do sorriso com uma técnica menos
invasiva e em um período de tratamento menor, com resultado semelhante ao
cirúrgico (KURODA; KATAYAMA; TAKANO-YAMAMOTO, 2004). Entretanto, essa
técnica ainda apresenta resultado a longo prazo desconhecido e pode envolver
alguns problemas específicos, como recessão gengival, dentes desgastados e
restaurações necessárias.
A técnica de camuflagem ou compensatória consiste em uma opção
terapêutica mecânica nos casos específicos de pacientes com maloclusão de classe
II sem grandes alterações esqueléticas (DENNY; WEISKIRCHER; DORMINEY,
2007). Ela envolve a exodontia dos pré-molares e, quando bem indicada, resulta em
boa oclusão, equilíbrio facial, harmonia e estabilidade a longo prazo. Porém, esta
deve ser utilizada levando em conta a idade e o potencial de crescimento. Em
pacientes adultos, como a presente, essa técnica pode não apresentar o mesmo
êxito.
No caso, um plano de tratamento multidisciplinar foi elaborado com o objetivo
de promover a reabilitação através da reeducação associada à correção ortodôntica
por meio de uma da técnica compensatória. A grade palatina consiste em um
aparelho passivo com função “educativa”, isto é, seu objetivo é manter a língua
retruída, impedindo sua interposição entre os incisivos (ALMEIDA et al., 1998).
Como não houve a completa aceitação da paciente a essa técnica, outra opção
envolveu a colocação de esporões linguais com o objetivo de melhorar a posição da
língua e reduzir a força exercida contra os incisivos, com o propósito de corrigir a
oclusão dentária, ocultando a discrepância esquelética subjacente (KERR; MILLER;
DAWBER, 1992), sendo indicada para casos de baixo grau de discrepâncias
esqueléticas (MARAÑÓN-VÁSQUEZ et al., 2017). Tendo em vista a procura por um
retratamento ortodôntico e os achados em exame clínico, deu-se preferência por
essa abordagem que possibilita resolver o problema sem necessidade de extrações
pré-molares e redução do tempo de tratamento (SATO, 1991). A utilização de
elásticos intermaxilares verticais associados à aparelhagem fixa superior e inferior
6

viabiliza o fechamento da MAA através da extrusão dos incisivos anteriores. O


tratamento proposto permitiu uma resposta mandibular e mudança no eixo facial
com um perfil mais harmonioso, comparando as fotografias pré e pós-terapêuticas.
Assim como no caso apresentado, resultados favoráveis estéticos e/ou
funcionais são encontrados com essa abordagem quando bem indicada a pacientes
com dentadura permanente (LOPES NETO et al., 2014; MOURA; CRUZ, 2015;
PRIETO et al., 2015).
Contudo, é importante salientar que a longevidade dos resultados alcançados
nos tratamentos ortodônticos é algo ainda questionável (JANSON et al., 2010). Para
se evitar a recidiva de distúrbio oclusais, deve-se procurar estabelecer um padrão de
tratamento adequado que envolva a remoção de possíveis fatores etiológicos
associados. Dessa forma, é apropriada a interação multidisciplinar com a
fonoaudiologia garantindo o êxito do tratamento.
Em aproximadamente 13 meses, observou-se um fechamento significativo da
mordida utilizando colagem diferenciada dos braquetes, associada à redução
interproximal de esmalte e elásticos intermaxilares, mostrando que o tratamento
compensatório é uma alternativa ortodôntica viável.

Conclusão

No presente caso a paciente adulta apresentava mordida aberta anterior, no


qual se optou pelo tratamento compensatório para melhor custo benefício da
mesma. Acessórios como grade lingual, esporão lingual, elásticos intrabucais,
desgastes interproximais e elásticos corrente foram utilizados para corrigir a mordida
aberta anterior. Depois de aproximadamente 13 meses de tratamento, obteve-se
resultado estético e funcional harmônico. O tratamento ortodôntico compensatório
pode ser considerado uma técnica viável quando bem indicada e realizada.

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