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Introdução/Prefácio.......................................................... 4
Minha História.................................................................. 6
Qual é o problema no tratamento de classe II................. 9
Conhecendo o problema na sua raiz!.............................. 14
A virada de chave na sua carreira Ortodôntica................ 19
Protocolo para a instalação do arco em AUTOLIGADOS
(avanço bilateral)..............................................................29
Protocolo para instalação do arco em CONVENCIONAIS
(avanço bilateral)..............................................................31
Twin-Force: qual tamanho comprar?............................... 34
Instalando o Twin-Force................................................... 36
Twin-force: quando remover?.......................................... 38
Seu próximo passo.......................................................... 42
Co-produtor
Thiago Antunes Ribeiro da Paz
Rafael Dalzotto Araujo
Revisão por
Rafael Alberto Heidrich Lanzarin
Publicitária Amanda Letícia Baldissera
Diagramação por
Designer Gráfico Alvaro José Strassburg Augusto
6
MINHA
HISTÓRIA
Como a maioria dos ortodontistas,
comecei a instalar aparelhos e
tratar meus pacientes durante
a especialização (como ainda
acontece). Na época, acre-
ditava fielmente na solução
miraculosa do uso dos elásti-
cos intermaxilares. Claro, era
muito mais fácil jogar toda a
responsabilidade para o apare-
lho...
Lembro muito bem de quando um
professor me disse o seguinte:
8
seguirem minhas instruções. Me confortava pensando que fiz o
melhor possível, que agi corretamente e que só não deu certo
pela falta de colaboração dos outros.
Hoje, não me orgulho nem um pouco disso, mas fui sur-
fando nessa onda, até ver colegas mais experientes realmente
tratando seus casos do início ao fim... E o mais impressionante
era que eles tratavam na origem do problema: a mandíbula. En-
tão, nesse momento, parei e pensei:
9
QUAL É O PROBLEMA
NO TRATAMENTO DA
CLASSE II?
POR QUE, APESAR DE COMUM, ERRAMOS
TANTO NESSE TRATAMENTO?
A má oclusão de Classe II representa um dos problemas mais
comuns na prática ortodôntica, apresentando uma Incidência de
11
{ LEMBRE-SE QUE A MAIOR ORIGEM
DA CLASSE II É MANDIBULAR!
{
Existem alguns questionamentos sobre a causa da classe
II ser por protrusão maxilar, normalmente a protrusão maxilar
aumenta a altura facial, por que a implantação obliqua do nariz
associada por uma rotação anti-horária do Plano Palatino (que é
o responsável por criar a protrusão maxilar) aumenta a altura fa-
cial e impede o selamento labial passivo. Porém, como podemos
ver na relação abaixo, apenas 5% das classes II são originarias
por protrusão maxilar, sendo a grande parte oriunda da retração
mandibular:
- 5% protrusão maxilar
- 40% protrusão e retrusão Md
- mais de 50% retrusão mandibular
12
70%
DEFICIÊNCIA
MANDIBULAR
13
Como falei anteriormente, a má oclusão de Classe II
incide em cerca de 42% da população brasileira. Na maioria das
vezes, a falta de cooperação do paciente no uso dos elásticos
prolonga muito mais o tratamento.
Com os propulsores, você para de depender do paciente
e consegue resolver com efetividade e agilidade uma situação
que atinge quase metade dos brasileiros. Posso usar o meu
próprio consultório como exemplo: a verdade é que 70% dos
pacientes que atendo precisam tratar a Classe II.
Já resolvi casos que levariam 1 ano em apenas 4 meses!
Cerca de 3x mais rápido do que o normal, apenas trocando os
elásticos pelos propulsores.
É muito provável que você também tenha resultados as-
sim… desde que aprenda a usar esse aparelho corretamente e
saibas as técnicas adequadas.
Incidência no Brasil
42%
Nos meus pacientes
70%
14
CONHECENDO O
PROBLEMA NA
SUA RAÍZ
TRATAMENTO DA CLASSE II:
PROTOCOLO CLÁSSICO
Primeiro de tudo, deve-se pensar na idade do paciente:
- Crianças: ortopedia.
16
TRATAMENTO: COMO ERA
As más-oclusões de Classe II, não são todas semelhantes,
suas etiologias não são necessariamente iguais, seus prognós-
ticos não são idênticos e tampouco necessitam do mesmo pro-
tocolo de tratamento. Portanto como nos deparamos com diver-
sas opões para tratá-las. Portanto, nos deparamos com diversas
opões para tratá-las. Até a década de 70, empregavam a mesma
terapia (AEB e/ou extração) na correção da má oclusão Classe II.
Isso acontecia independente do diagnóstico estrutural e do perfil
tegumentar, que não era devidamente valorizado naquela época.
TRATAMENTO: COMO É
Considerando a estética facial como primordial na tomada
de decisões a respeito do tratamento da classe II, passarei um
breve resumo sobre as condutas mais utilizadas com base na
literatura atual. Primeiramente para isso, precisamos levar em
consideração a magnitude dessa classe II e também a idade do
paciente.
17
UM BREVE RESUMO
CRIANÇAS:
1- Para tratar crianças com classes II de 1/4 va-
mos aguardar, pois sabe-se que o leeway
space disponível na troca dos molares
decíduos pelos pré-molares perma-
nentes podem resolver a oclusão
sem que haja qualquer tipo de
esforço por parte do ortodontis-
ta.
18
JOVENS E ADULTOS:
1- Quando migramos para pacientes jovens ou adultos, passa-
mos a ter três opções de tratamento dependendo da complexi-
dade. Em classes II de 1/4 pode-se confiar fielmente nos elásti-
cos de classe II (desde que o paciente utilize).
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A VIRADA DE CHAVE
NA SUA CARREIRA
ORTODÔNTICA
Hoje, nosso foco de tratamento está na estética facial e na
busca pela resolutividade na origem do problema (a mandíbula).
A maneira mais prática, ágil e possível de fazer o avanço mandi-
bular com segurança é com o uso dos propulsores mandibulares.
Aí, surgem cinco perguntas, e a solução delas será a chave para
você dominar o uso desses aparelhos!
21
- O propulsor pode ser classifi-
cado tanto como um aparelho
ortodôntico como ortopédico
(20% crescimento ósseo e 80%
movimentação dento-alveolar).
22
2- PROPULSORES: POR QUE POUCOS USAM?
Sabendo que os propulsores mandibulares são a chave
para a correção da Classe II por avanço mandibular, você já
deve ter se deparado com algumas situações:
SERÁ QUE O
APM
MACHUCA?
23
3- COMO PROPULSORES ATUAM?
3.1 - NA FASE DE CRESCIMENTO.
20% Esquelético
24
3.2 - EM ADULTOS.
IMPORTANTE:
A instalação do Twin- Force para estímulo
de crescimento mandibular deve limitar-se até
os 16 anos de idade no máximo! Quando passa
dessa idade é necessário avaliar requisitos como
principalmente o ângulo IMPA, cortical óssea e
biotipo facial (detalhes mais complexos que fa-
zem parte de uma aula longa de propulsores).
100% Dentário
25
4 - O SANTO GRAAL DOS PROPULSORES MANDIBULARES:
passo a passo.
Twin- Force Bite Corrector
Características Específicas
- Pistão
- Chave de fixação
27
gentileza de que siga essas instruções para que você possa ter
sucesso e bons resultados:
28
paciente! Não esqueça que propulsores só possuem efeito de
crescimento até os 16 anos de idade
Distalização: 1,5mm
Intrusão: 1mm
Molares Superiores
Mesialização: 1,5mm
Extrusão: 1mm
Molares Inferiores
Protrusão: 2mm
Inclinação: 4graus
Intrusão: 1mm
Incisivos Inferiores
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Protocolo para
Instalação do arco
em AUTOLIGADOS
(avanço bilateral)
Faça um amarrilho conjugado com fio em
rolo 0,25mm, por baixo do fio, de pré-molar a
1
pré-molar inferior para redução do efeito cola-
teral de vestibularização. DICA: No autorizado
busque fazer essa amarração com as peças
abertas, assim você não terá dificuldade em
fechá-las depois.
2
elástico corrente, coloque o fio 0,19x0,25 aço e
feche as haletas. Importante: de canino a canino
inferior eu sempre amarro, individualmente, com
um fio de amarrilho 0,25 de aço após o fecha-
mento da haleta, pois a força do propulsor será
grande e esta peça pode abrir, o que atrapalha-
ria toda a mecânica.
3
do segundo molar, isso proporcionará travamen-
to para o arco e permitirá que o segundo molar
inferior mesialize junto. OBS: se você não fizer
a dobra, formará um diastema entre o primeiro e
o segundo molar, depois para fechar você pode
recidivar todo o avanço conseguido.
1 2 3
31
Protocolo para
Instalação do arco
em convencionais
(avanço bilateral)
Faça um amarrilho conjugado com fio em
rolo 0,25mm, por baixo do fio, de pré-molar a
1
pré-molar inferior para redução do efeito cola-
teral de vestibularização. DICA: No autorizado
busque fazer essa amarração com as peças
abertas, assim você não terá dificuldade em
fechá-las depois.
2
loop na distal do canino. Coloquei esse detalhe
por dois motivos: primeiro para que você saiba
que esse pesso a passo pode ser utilizado para
outros propulsores e segundo para que você
não erre no posicionamento do loop, ele deve
ser voltado para oclusal e não para cervical. No
caso do Twin-Force, a confecção desta mano-
bra não é necessária.
33
Alastic corrente (médio) no arco inferior
3
de primeiro molar a primeiro molar por cima do
fio, sim você deve passar o alastic por cima das
peças que foram amarradas individualmente
com amarrilhos de aço.
34
Twin-force:
qual tamanho
comprar?
Existem apenas dois tamanhos de Twin-Force disponíveis
no mercado. Para escolher qual se encaixa melhor no seu caso,
de uma forma simples, basta medir em máxima intercuspidação
a distância entre a entrada do tubo do primeiro molar superior
e a distal da peça do canino inferior. É importante destacar que
existem detalhes específicos que podem fazer com que escolha-
mos uma variação de tamanho diferenciada, como sempre cada
caso é um caso. Mas de uma forma geral, a dica está ai:
36
instalando
o Twin-force
4 passos simples
1 Escolha o tamanho ideal do propulsor para o seu caso
(entre small ou standard).
2
Fixe inicialmente no arco superior, na mesial dos
primeiros molares. Lembre-se de apertar bem o pa-
rafuso para que o dispositivo não solte!
3
Pedir para o paciente projetar a mandíbula para
frente, assim você terá mais facilidade para posicio-
nar o dispositivo no arco inferior, fixando a extremi-
dade no fio, na distal da peça do canino.
4
Após instalado deve ficar uma relação de topo a
topo (nem sempre isso acontece, depende de cada
caso especificamente.
{IMPORTANTE{
Posicionar o parafuso de fixação voltado para oclusal, para
facilitar a inserção e remoção da chave de fixação.
É importante também deixar claro que todo o protocolo elucidado neste livro
se refere a instalação e avanço bilateral, ou seja, apara correção da maloclusão de
Classe II bilateral. Fica portanto aqui também uma dica: caso você queira corrigir
uma classe II unilateral, alguns detalhes devem ser observados, mas o principal é
que qualquer propulsor híbrido (com molas) como este, deve ser utilizado bilateral-
mente, mesmo que a correção seja de um lado só.
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Twin-force:
quando remover?
Para parar de utilizar o propulsor, quando houver a corre-
ção da maloclusão, remova o dispositivo e manipule a mandíbula
em posição de relação cêntrica (RC), não deve haver nenhuma
recidiva. Caso haja necessidade, busque uma relação molar so-
brecorrigida (1 a 2 mm da relação de Classe I).
- -
de contenção ativa com o uso dos elásticos de Classe II
Elástico de Classe II
A dica que não pode faltar, sempre depois de remover o
propulsor não esqueça da contenção ativa com elástico de Clas-
se II, de preferência um 5/16 médio por um período médio de 3
meses, podendo variar de paciente para paciente. Esse detalhe é
muito importante! Se você esquecer o elástico, haverá recidiva e
o tratamento com certeza não será satisfatório.
40
O
CONHECIMENTO
É SAGRADO,
A PRÁTICA...
tRANSFORMADORA!
Espero que este livro digital possa te ajudar a vencer seus
medos e dificuldades envolvendo o uso de propulsores mandibu-
lares! Sei que, assim como eu, você pode ter saído da especial-
ização imaginando que os elásticos fariam todo o trabalho e que
não havia necessidade de aprender algo a mais.
Mas esquecemos que, na ortodontia, nunca é exagero
aprender mais ou buscar modos de refinar seus casos, de trazer
conforto e satisfação para o paciente. Afinal, é para eles que atu-
amos… O resultado que entregamos a cada um diz muito sobre
nós mesmos e a qualidade do nosso serviço.
Nunca é tarde para aprender uma técnica nova, especial-
mente quando ela te trará previsibilidade e confiança nos trata-
mentos. Quero que, além de tudo, você termine a leitura motiva-
do(a) a fazer mudanças na sua vida.
Lembre-se de como eu transformei meu método de tra-
balho e todos os resultados positivos que conquistei a partir dis-
so. O que antes era frustrante e até complexo, agora é simples…
E o mesmo pode acontecer com você!
Então, confie no seu potencial. Não desista e não deixe
de praticar, mas, acima de tudo, nunca se acomode: continue
sempre aprendendo e agregando valor ao seu trabalho para ir
cada vez mais longe como ortodontista.
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SEU PRÓXIMO PASSO
Com os conhecimentos que eu te entreguei você já deve ter per-
cebido o quanto pode estar perdendo TEMPO e DINHEIRO por
não utilizar os propulsores mandibulares, em especial o
Twin-Force Bite Corrector.
Porém, a verdade é que existem outros tipos de propulsores
mandibulares adequados para cada caso em específico.
{ {
Flexibilidade
Agilidade
Previsibilidade
Segurança
Estes são os 4 pontos essenciais para você exercer uma orto-
dontia de excelência, tornar-se referência e, consequentemente,
alavancar os seus lucros.
43
COMO FUNCIONA O CURSO?
44
Posso fazer o download das aulas?
45
EXISTE GARANTIA
DOS RESULTADOS?
Através dos 5 módulos e bônus exclusivos, eu trago
casos reais com todos os históricos de tratamento
para que você veja detalhadamente o comportamento
pós-instalação. Você irá aprender, de maneira guiada,
a instalação e todas as correções necessárias das
técnicas que ensino.
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