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Licenciatura de Enfermagem

Marta Madaíl Osório

Entrevista a um Enfermeiro

Coimbra, 2022

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Licenciatura de Enfermagem

Marta Madaíl Osório

Entrevista a um Enfermeiro

Pesquisa e Organização do Conhecimento

Professora Irma da Silva Brito

Coimbra, 2022

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Abreviaturas e Siglas

Sra. – Senhora
H.V – Nome da enfermeira entrevistada

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Índice

Abreviaturas e Siglas ..................................................................................................................... 5


Apêndices ...................................................................................................................................... 8
Introdução...................................................................................................................................... 9
Tabela 1- Questões realizadas na entrevista .............................................................................. 9
Desenvolvimento ......................................................................................................................... 11
Reflexão crítica............................................................................................................................ 12
Conclusão .................................................................................................................................... 13
Referências Bibliográficas........................................................................................................... 15
Apêndices .................................................................................................................................... 16

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Apêndices

Apêndice I – Termo de Consentimento

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Introdução

No âmbito da unidade curricular de Pesquisa e Organização do conhecimento, foi-nos


proposto a realização de uma entrevista a um enfermeiro.

Antes de relatar a entrevista, acho necessário e pertinente apresentar uma breve definição
de enfermeiro. Um enfermeiro é um profissional que mediante a aplicação de metodologia

científica, tem competência prática, técnica e humana para a prestação de cuidados não

apenas à um indivíduo, mas sim, às famílias e comunidades, aos níveis da prevenção

primária, secundária e terciária. De facto, um enfermeiro está presente na vida de um

indivíduo ao longo de toda a sua vida, desde o nascimento até à sua morte, estabelecendo,

muitas vezes, relações muito próximas com os utentes. Em diversas situações, cabe ao
enfermeiro encontrar a melhor forma de ir ao encontro das necessidades dos pacientes,
recolhendo o maior número de dados que lhe permitem efetuar um diagnóstico claro e
objetivo, agindo de uma forma adequada, por vezes criativa, fase aos problemas detetados.

A entrevista tinha o intuito de obter informação e a opinião de um profissional a cerca do


que é ser enfermeiro e como, a profissão afeta o seu estilo de vida saudável.

H.V, é a enfermeira entrevistada, tratada pelas suas iniciais, garantindo a sua


confidencialidade.

As perguntas utilizadas no diálogo foram propostas pelo docente responsável pela


disciplina, apresentando-as na tabela seguinte:

Tabela 1- Questões realizadas na entrevista


Questão 1 Em que área exerce a profissão?
Questão 2 O que o/a fez ingressar no curso de enfermagem?
Questão 3 Quais foram as maiores alegrias e dificuldades que sentiu ao longo da sua vida
profissional?
Questão 4 O que faz para manter um estilo de vida saudável?
Questão 5 De que forma a sua vida profissional afeta o seu estilo de vida?

A Sra. enfermeira H.V, foi por mim escolhida uma vez que já atravessou muitas
adversidades e situações que a permitem falar profissionalmente e cuidadosamente sobre a
profissão.

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No desenvolvimento é narrada a entrevista feita a H.V explorando, também, o tema das
dificuldades de ser enfermeiro e o estilo de vida que a Sra. Enfermeira leva devido á sua
exigente profissão.

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Desenvolvimento

A enfermeira entrevistada exerce funções na área da urgência pediátrica, no Hospital


Infante D. Pedro, em Aveiro, onde desenvolveu grande parte da sua carreira profissional.

Diz ter optado pelo curso de enfermagem pelo contacto muito próximo que tem com os
pacientes e para poder ajudar a cuidar e a tratar dos utentes, principalmente crianças.

Após questionada a questão número 3, a enfermeira H.V afirma que tem tido mais alegrias
ao longo da vida profissional, mas que essa felicidade não atenua as dificuldades e
adversidades que já teve de encarar durante os anos de experiência na profissão. Explica
que a maior sorte que tem em ser enfermeira é poder ver a felicidade das outras pessoas.
Venera a simplicidade das crianças e dos adolescentes que lhe dão um abraço para
agradecer os cuidados que prestou e da alegria nos olhos dos idosos. Afirma também que
uma das alegrias que tem na profissão é conseguir acompanhar a melhoria e tranquilizar o
paciente. As dificuldades que sente, são a falta de reconhecimento e respeito que um
enfermeiro enfrenta. Declama que a falta de consideração e paciência por parte de alguns
utentes é um problema, pois os enfermeiros fazem o seu melhor.

Em relação ao tema da vida saudável a enfermeira H.V reponde, logo, que para exercer a
profissão é necessária uma boa sanidade mental. Diz que para conseguir manter uma mente
saudável tenta manter-se rodeada de pessoas, que tal como ela, são positivas e bem-
dispostas. Apoia-se muito nos amigos genuínos e na família e nunca se priva de fazer o que
gosta, como ir á praia, sendo as atividades dos tempos livres o que a ajudam a manter uma
mente sã. Admite que chorar também faz parte e ajuda a aliviar muitas dores e frustrações
que sente devido ao trabalho.

Respondendo á última pergunta, a Sra. Enfermeira admite que a profissão afeta muito o seu
estilo de vida saudável. O trabalho por turnos destabiliza o seu sono, dormindo com
horários descoordenados, desencadeando o cansaço e a indolência de uma alimentação
saudável, sendo mais fácil recorrer a refeições pré-feitas. Revela, que, pelo cansaço, deixa
de ir correr, fazer exercício ou ir ao ginásio para poder dormir mais tempo.

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Reflexão crítica

Com base na entrevista que realizei, decidi analisar um artigo sobre a desvalorização
dos enfermeiros e sobre as implicações que este aspeto pode causar na prática da
profissão.

Os enfermeiros têm um papel fundamental na interação com os utentes e na deteção de


situações de risco e na minimização destas. São também estes profissionais que
transmitem as informações acerca dos pacientes aos restantes elementos da equipa
médica, citando que, A sociedade atual exige, cada vez mais, que os enfermeiros sejam
capazes de desempenhar o processo de cuidados com maior eficácia, que tenham maior
nível de conhecimentos, maior capacidade de dar resposta aos problemas da população,
isto é, que tenham maior competência, tanto para ensinar como para dar resposta
técnica e cultural, o que se tem também verificado através da integração da
Enfermagem no Ensino Superior (Magão, 1992).

O facto da imagem relativa às relações entre os fenómenos sociais e profissionais dos


enfermeiros em obter reconhecimento deve-se á sociedade onde estamos inseridos. A
falta de informação sobre a formação dos enfermeiros leva a que os cidadãos pensem
que o enfermeiro é apenas um ajudante do médico e que não deva ser reconhecido nem
tão bem renumerado como este.

Um exemplo bastante elucidativo desta falta de reconhecimento, é perguntarem a um


estudante de enfermagem o porquê de não seguirem medicina, demonstrando que um
médico tem mais reconhecimento, menosprezando o enfermeiro.

Estes profissionais são sujeitos a uma carga horária excessiva, fazendo com que se
sintam cansados tanto fisica como psicologicamente. A desmotivação que enfrentam
em saber que não são bem reconhecidos e que a sua sociedade não os integra bem,
poderá criar mais desmotivação e perda de interesse na profissão.

Ser enfermeiro é uma profissão tão nobre como outra qualquer. Por este motivo, a
sociedade deve valorizar, perceber e aprender melhor a necessidade de sermos
enfermeiros.

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Conclusão

Concluiu que, a Sra. Enfermeira H.V afirma que não se arrepende da escolha de profissão
que tomou, revelando empenho, interesse, respeito e acima de tudo, sente-se realizada com
aquilo que faz.

É importante referir também que temos de garantir o bem-estar físico e emocional dos
enfermeiros, pois é um ser humano, que tem emoções e sentimentos, que podem interferir
nos cuidados por eles prestados.

Gostaria ainda de realçar que os objetivos do trabalho foram atingidos e que a realização
deste trabalho permitiu aproximar-me da profissão que daqui a quarto anos irei exercer,
apesar de que não muito valorizada, nobre e com enorme responsabilidade e dedicação.

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Referências Bibliográficas

A sociedade atual exige, cada vez mais, que os enfermeiros sejam capazes de
desempenhar o processo de cuidados com maior eficácia, que tenham maior nível de
conhecimentos, maior capacidade de dar resposta aos problemas da população, isto é, que
tenham maior competência, tanto para ensinar como para dar resposta técnica e cultural, o
que se tem também verificado através da integração da Enfermagem no Ensino Superior
(Magão, 1992).
Recuperado de: 8261-Article Text-23416-1-10-20160204.pdf

Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (2016). Guia de elaboração de trabalhos


escritos. Coimbra, Portugal.

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Apêndices

Apêndice I

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