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ENFERMAGEM

Projeto – Organograma do Processo do


Trabalho do enfermeiro
Colegiado de Enfermagem

Nome: Amanda Talavera, Elizete Ribeiro de Souza, Nathalia Becker e Yasmin Valiente.

Entrega – Processo do Trabalho do Enfermeiro


Conhecer a legislação que rege a Enfermagem é fundamental para um exercício profissional
seguro e ético. Se individualmente o desconhecimento dos marcos normativos torna o
profissional vulnerável a processos éticos-administrativos, sujeitando-o a punições,
coletivamente os riscos são ainda maiores. O desconhecimento dificulta avanços e abre brechas
para a perda de direitos arduamente conquistados pela Enfermagem, como a regulamentação e
a autonomia profissional, que sempre precisamos preservar.

1ª Entrega – Análise da área da atuação do Enfermeiro

a) Elaborar roteiro de entrevista para um profissional enfermeiro.

Nome: Adriele Cristina Silva Drummond Idade: 34 anos

Especialidade: Estomaterapia/feridas Local de trabalho: Hospital Ministro Costa


Cavalcanti, Atendimento em Home Care e Atendimento na clínica Honorato Cuidados.

Quando se formou? “Em 2011 na Unioeste.”

Fez pós-graduação? “Sim, no Instituto de Ensino e Pesquisa Albert Einstein.”

Quando começou a atuar na profissão? “Como enfermeira, em 2011. Como estomaterapeuta,


em 2021.”

Qual foi a área de atuação no início da carreira? “UTI pediátrica.”

Por que escolheu atuar nessa área? “Durante a experiência em UTI pediátrica, recebia muitas
crianças com necessidades especiais, gastrostomia, traqueostomia, estomas, alguns com feridas
e a falta de manejo correto com as estomias e feridas me deixavam incomodada e em certos
momentos não conseguia atender essas necessidades, me sentia limitada e o que me levou a
escolher a área, foi a necessidade de melhorar a qualidade dos cuidados com os pacientes com as
estomias”.

Como sua formação ajudou nas competências desta área? As competências anteriores ajudaram
muito. Em todas as especialidades é necessário conhecer o paciente, seu histórico e entender a
gravidade da situação. Exames, histórico clínico, gravidade das feridas, o que levou o paciente a
ter aquela estomia, tudo isso é importante. Na minha experiência anterior, tive contato com
crianças ostomizadas e com feridas, isso ajudou muito na prática da especialidade. Aprendi a
analisar e diferenciar cada caso, desenvolvendo então, o melhor cuidado para o paciente de
acordo com suas necessidades. Então o conhecimento prévio e a formação que tive ajudaram
demais.”

Tem legislação específica nessa área? Você conhece e consegue falar um pouco sobre? Sim,
existem algumas. Tem a legislação que regulamenta a prática do enfermeiro no cuidado com as
feridas, cuidados com a traqueostomia, e gastrostomia. E muitas outras. Não vou saber os
números e nomes delas, mas no Cofen tem todas lá. Tem uma resolução que permite o
enfermeiro abrir seu próprio consultório tendo as especialidades. Existem inúmeras resoluções
permitindo a atuação do enfermeiro na área.”

Quais cursos realizou para poder exercer nessa área? Quantos tempo durou o(s) curso(s) para
especialização? “Especificamente, são ininterruptos. Você nunca para de estudar quando escolhe
essa especialidade, quando se fala de curativos, se fala de tecnologia e a tecnologia está sempre
evoluindo. Participo de uma comunidade anti lesões, desde de 2020. Atualmente fiz curso de
atualização em cuidados com feridas cirúrgicas. Estou sempre participando de cursos,
congressos, palestras, sempre procurando aprimorar meus conhecimentos. E pretendo fazer
muitos outros cursos na área. A partir do momento que você escolhe uma profissão, ela requer
uma vida ininterrupta de estudo, por quê? A cada dia que passa novas coisas surgem no
mercado, então precisa estudar sobre elas, saber como usar e inovar os conhecimentos. A
faculdade é só o começo, vocês vão continuar estudando pro resto da vida. Assim espero!”

Quais as dificuldades que você já enfrentou no decorrer da sua carreira profissional? “A


estomaterapia é exclusiva do enfermeiro, mas todo mundo sabe algum remédio para feridas,
alguma pomada, todo mundo sabe como cuidar. Essa é uma das maiores dificuldades, não ter o
devido reconhecimento. Quando alguém tem uma dor no coração, vai no cardiologista, mas
quando tem uma ferida, corre na vizinha pedir uma planta para pôr em cima.”

Quais as principais atividades como enfermeiro nessa área? “Estomaterapeuta cuida das
estomias, sejam elas de alimentação (gastrostomia, jejunostomia), respiratórias (traqueostomia)
ou de eliminação (colostomia, ileostomia), cuida das feridas e das incontinências. Também
cuidamos de drenos, cateteres e fístulas."

No seu ponto de vista, na nossa região essa é uma área com muita demanda? “Sim. Tem muita
demanda, mas poucos especialistas na área. Algumas pessoas não sabem que existe a
especialidade, e por isso não há muita procura, mas tem muita demanda.”

Quais os pontos positivos e negativos dessa área? “Temos muitos pontos positivos! A
autonomia de exercer a especialização, podemos atuar em muitos lugares sendo
estomaterapeuta, prevenindo as feridas e melhorando a condição de vida e é uma área que traz
muita recompensa, muita gratidão. Os pontos negativos, o desconhecimento das pessoas da
importância do cuidado do enfermeiro estomaterapeuta, e a adesão do paciente ao tratamento
também se tornam um desafio. Houve um caso de uma paciente, ela é vizinha do meu colega de
trabalho (na clínica) e ela teve uma lesão, uma ferida. Meu colega indicou a clínica e disse pra ela
ir lá e marcar uma consulta comigo. Ela não quis ir, foi ao hospital, e lá quem atendeu ela foi um
vascular, que também é muito amigo meu. Ele indicou a clínica e ela foi lá fazer a consulta. Então,
as pessoas têm esse ‘preconceito’, digamos assim, acreditam que o enfermeiro não vai poder
ajudar, e no caso dela, eu era a única opção. Acredito que esse seja o maior ponto negativo da
área. Não só da estomaterapia, mas da enfermagem em geral.”

Qual é o maior desafio na sua opinião sobre essa área? “Quebrar os paradigmas que todos
tratam feridas (conceito social inclusive), mostrar que o enfermeiro é o especialista nessa área. A
pessoa com lesão ou ferida deve se conscientizar que precisa fazer a sua parte para o bom
processo de cicatrização.”

Se sente satisfeito com a remuneração da profissão? “Não, não vou mentir. Somos pouco
reconhecidos pelas funções atribuídas ao enfermeiro. Nossa profissão tem uma importância
gigantesca na área da saúde e geralmente não somos reconhecidos por tais atos, tanto
financeiramente como no próprio ambiente de trabalho e na própria sociedade. O enfermeiro é
visto como um ‘subnível’ do médico, é o profissional abaixo dos médicos. Então não, não me
sinto satisfeita com a remuneração e nem com o reconhecimento que temos como
profissionais.”

Daria uma dica ou um conselho para nós sobre a profissão? “Se apropriem da profissão de
vocês! Saibam quais são suas competências, estudem elas, entrem no site do cofen, vejam as
resoluções novas, tenham consciência dos direitos e deveres de vocês. A enfermagem é uma
profissão nobre e que deve ser respeitada, então lutem por isso! Como profissionais, vocês verão
muitas injustiças com os enfermeiros, e cabe a vocês mudarem isso. Se impor não é algo fácil,
mas é necessário. Então lutem pelo respeito de vocês e dos colegas.”
b) Apontar as principais características da área de atuação do enfermeiro entrevistado
A Estomaterapia é especialidade exclusiva do enfermeiro, as áreas de atuação são o
cuidado de paciente com estomias, feridas e incontinência urinaria e anal. Existem vários
tipos de estomia como a traqueostomia, uma estomia respiratória feita quando é
necessária uma abertura na traqueia, outro exemplo seriam as gastrostomias, que são
realizadas para introdução da alimentação e precisa de cuidados específicos. Há estomias
intestinais e as estomias urológicas. Independente de qual estoma seja, precisam de
cuidados especiais e muito específicos, é necessário que haja um acompanhamento
enquanto o paciente estiver ostomizado e orientações para o autocuidado, isso é
privativo do enfermeiro estomaterapeuta. Ele também é capacitado para cuidar de
diversos tipos de feridas, tanto feridas agudas ou crônicas. O estomaterapeuta é quem
cuida das feridas cirúrgicas, traumáticas, queimaduras, úlceras, úlceras neuropáticas,
lesão por pressão, lesão por fricção, dermatites associadas à incontinência, dentre outras
situações que podem produzir lesões na pele de outras naturezas e que precisam de
atenção específica e especializada.
c) Analisar a área de atuação do Enfermeiro segundo a legislação do COFEN. Buscar se há
legislação específica da área.

Enfermeira Adriele é estomaterapeuta especializada em feridas e a resolução que


regulamenta o exercício do enfermeiro é a nº 567/2018-COFEN. Existem Pareceres de
câmara técnica que regulamentam o profissional nas estomias de alimentação
(gastrostomia e jejunostomia-nº06/2013/CTAS) e as de trocas gasosa (troca da cânula de
traqueostomia-nº 579/2013). A enfermeira também possui clínica própria para os
cuidados de feridas e existe uma resolução COFEN nº 606/2019 que permite o
profissional ter sua própria clínica de enfermagem.
2ª Entrega – Análise de casos de erro na enfermagem com aplicação legal

a) Selecionar uma reportagem/notícia sobre erro na enfermagem


https://www.jornalterceiravia.com.br/2021/12/28/aplicacao-de-rivotril-no-lugar-de-
dipirona-em-menina-de-3-anos-e-investigada-pela-policia-em-sjb/
Pais denunciam enfermeira na delegacia por falha, segundo ele a enfermeira teria dado
medicação errada a criança.; os pais levaram filha com sintomas de febre a unidade de
saúde, onde recebeu a medicação errada, ao invés de Dipirona recebeu Rivotril ansiolítico
usado para espasmos e epilepsia, após a enfermeira cometer essa impudência avisou aos
pais. A prefeitura confirmou, por nota, o erro da servidora, que foi afastada. Assim que foi
constatado o erro, a criança foi imediatamente levada para a Santa Casa de Misericórdia
de São João da Barra, onde ficou em observação até o fim do efeito da medicação.
b) Pesquisar em qual resolução do COFEN o caso se aplica.
Resolução Cofen N° 688/2022: Normatiza a implementação de diretrizes assistenciais e a
administração de medicamentos para a equipe de enfermagem que atua na modalidade
Suporte Básico de Vida e reconhece o Suporte Intermediário de Vida em serviços públicos
e privados.
c) Pesquisar quais são as implicações legais relacionadas ao erro:

Classificado como: Imprudência

As penalidades a serem impostas pelo Sistema Cofen/Conselhos Regionais de


Enfermagem, conforme o que determina o art. 18, da Lei n° 5.905, de 12 de julho de
1973, são as seguintes:

I – Advertência verbal;

II – Multa;

III – Censura;

IV – Suspensão do Exercício Profissional;

V – Cassação do direito ao Exercício Profissional.

Art. 118 A pena de Suspensão do Exercício Profissional é aplicável nos casos de infrações
ao que está estabelecido nos artigos:

Art.45 Prestar assistência de enfermagem livre de danos recorrentes de imperícia,


negligência ou imprudência.

Art.51 responsabilizasse por falta cometida em suas atividades profissionais,


independentemente de ter sido praticada individual ou em equipe, por imperícia,
imprudência ou negligência, desde que tenha participação e/ou conhecimento prévio do
fato.

Art.78 administrar medicamento sem conhecer indicação, ação da droga, via de


administração e potenciais de risco, respeitados os graus de formação profissional

3ª Entrega - Análise da aplicabilidade das teorias da enfermagem no planejamento do cuidado -


Enfermeiro assistencial
a) Elaborar estudo com de caso com anamnese e exame físico completo (pode ser
escolhido dos projetos anteriores)
Sr. George de Borba, com 72 anos de idade, brasileiro, natural de Santa Catarina, reside
na Av. Carlos Gomes, casado, ensino fundamental incompleto, evangélico, peso 75kg,
altura: 1,66m, pai de 4 filhos e paciente hipertenso.
Queixa Principal: dor intensa na perna esquerda na extensão da fíbula e tíbia. 
HMA: demonstra inquietação, queixa se de desconforto, ardência e dor crônica, na parte
da noite principalmente em dias frios, quando não está deambulando, segundo ele sente
tais sintomas a cerca de 3 anos.

Histórico Familiar: doenças cardíacas paternais, um dos filhos veio a falecer de ataque do
miocárdio.
Histórico Pessoal: Passou por dois procedimentos cirúrgicos para retirada de duas hérnias
inguinal direita e esquerda. Uso de medicamentos: Enalapril, Hidroclorotiazida.
Nega alergias. Não tabagista. Reside com a esposa, saneamento básico e água filtrada.
Segundo ele ingere 3 litros de água por dia. Evacua uma vez ao dia na parte da manhã.
Dorme em torno de 9/10 horas por dia.
Faz 4 refeições ao dia com pausa de 4h entre uma refeição e outra.
Exame físico: consciente e orientado, pele corada rosada e macia, bem hidratada, sem
lesões na pele, sem cicatrizes, couro cabeludo íntegro com ausência de seborreia e
alopecia, boa distribuição de pelos, pupilas isocóricas, audição prejudicada do lado
direito, conduto auditivo limpo, nariz sem anormalidades, não apresenta desvio de septo,
vias nasais sem obstruções, boa higiene bucal, arcada dentária incompleta, faz uso de
prótese dentária, pescoço sem gânglios linfáticos palpáveis.
Tórax com ausência de lesões e abaulamentos, simétrico e com expansibilidade. AP: MV +
s/RA. Padrão respiratório eupneico. Abdome globoso, RHA+, som timpânico nos quatro
quadrantes, sem dor a palpação, sem lesões.
Aparelho genitália masculino com boa higiene e distribuição de pelos.
MMSS e MMII sem edemas, não apresenta paralisia ou paresia, movimento de marcha
normal e mantém a estabilidade do corpo, perfusão regular, com alteração de calor, dor e
rubor no membro inferior direito, sem coágulos de sangue presente.
Não sedentário realiza caminhadas todos os dias, tem boa disposição e bom humor. 

b) Identificar os Diagnósticos de Enfermagem


-Ansiedade relacionada a agonia caracterizada por gestos de inquietação.

-Risco de função cardiovascular prejudicada, relacionada a hipertensão.

-Risco de débito cardíaco diminuído, relacionada a serem desenvolvidos, conforme


evidenciado por histórico familiar de doença cardíaca e ataque miocárdico.
Conforto prejudicado, relacionado a controle situacional inadequado evidenciado por
inquietação que gera desconforto. 

-Dentição prejudicada, relacionado ao conhecimento inadequado sobre saúde


odontológica conforme situação inadequada evidenciado por arcada dentária incompleta
e faz uso de prótese dentária. 
-Risco de queda relacionado a mobilidade prejudicada caracterizada por prejuízo auditivo.

c) Elaborar Prescrição de Enfermagem baseado em uma teoria de enfermagem

Teoria de Jean Watson (1979): Teoria do cuidado transpessoal, Relação entre saúde,
doença e comportamento humano.

-Dor crônica, relacionada a agente lesivo conforme evidenciado por dor intensa no
membro inferior esquerdo.
• Usar estratégias terapêuticas de comunicação para reconhecer a experiência de dor e transmitir
a aceitação da resposta do paciente a ela. 
• Oferecer à pessoa alívio ideal da dor, com uso de analgésicos prescritos se for necessário. 
• Instituir e modificar medidas de controle da dor por meio de uma avaliação constante da
experiência de dor. 
• Monitorar a satisfação do paciente com o controle da dor, a intervalos específicos.

-Ansiedade relacionada a agonia caracterizada por gestos de inquietação.


• Terapia do relaxamento: Usar o relaxamento como uma estratégia auxiliar da medicação para
a dor, ou junto de outras medidas, conforme apropriado.
• Com regularidade, avaliar os relatos individuais do relaxamento alcançado e, periodicamente,
monitorar a tensão muscular, a frequência cardíaca e a temperatura da pele, conforme
apropriado.
• Encorajar o controle de quando a técnica de relaxamento é feita.
• Convidar o paciente a relaxar e a permitir a ocorrência das sensações. 
• Usar o tom de voz suave, com um fluir das palavras lento e ritmado. Demonstrar e praticar a
técnica de relaxamento com o paciente.
• Criar um ambiente calmo e sem interrupções, com iluminação difusa e temperatura
confortável, sempre que possível. 
• Sugerir que a pessoa assuma uma posição confortável, com roupas soltas e os olhos
fechados. 
• Determinar se alguma intervenção relaxante no passado foi útil.

-Risco de função cardiovascular prejudicada, relacionada a hipertensão


• Monitorar a pressão da perfusão. 
• Observar se o paciente apresenta rigidez na nuca. 
• Manter a pressão arterial sistêmica dentro da variabilidade adequada.  

-Risco de débito cardíaco diminuído, relacionada a serem desenvolvidos, conforme


evidenciado por histórico familiar de doença cardíaca e ataque miocárdico.
• Monitorar a pressão sanguínea, o pulso, a temperatura e o padrão respiratório, quando
adequado. 
• Observar as tendência e flutuações na pressão sanguínea. 
• Monitorar a pressão sanguínea após o paciente ter tomado a medição se possível. 
• Monitorar a pressão sanguínea, o pulso e as respirações antes, durante e após a atividade,
quando necessário. 
• Monitorar a presença e qualidade dos pulsos. 
• Monitorar frequência e ritmo cardíaco. 
• Monitorar bulhas cardíacas. 
• Monitorar cor, a temperatura e a umidade da pele. 
-Conforto prejudicado, relacionado a controle situacional inadequado evidenciado por
inquietação que gera desconforto. 
• Monitorar a pele, especialmente sobre as saliências corporais, na busca de sinais de pressão ou
irritação.
• Posicionar o paciente para melhorar o conforto.

-Dentição prejudicada, relacionado ao conhecimento inadequado sobre saúde


odontológica conforme situacional inadequado evidenciado por arcada dentária
incompleta e faz uso de prótese dentária. 
• Estabelecer uma rotina de cuidado oral. 
• Encorajar e auxiliar o paciente a enxaguar a boca.
• Providenciar consultas dentárias, quando necessário.
• Auxiliar no cuidado de dentaduras, quando necessário.

4ª Entrega - Planejamento de educação em serviço de saúde - Enfermeiro atuante na área de Ensino e


Pesquisa
4.1 Conhecer a legislação que rege a Enfermagem é fundamental para um exercício profissional seguro e
ético. Diante do seu tema da entrega, imagine você como enfermeiro(a) que percebeu esse erro. Como
elaboraria uma ação educativa para os trabalhadores de enfermagem?
Planejamento para ação educativa continuada:
a) Tema: Erros de Medicação
b) Objetivo: Evitar erros de medicação, bem como detectar precocemente e preveni-los nas
diversas etapas do sistema de medicação.
c) Público-alvo: Para todos os profissionais envolvidos no processo de medicação, como
profissionais de enfermagem, médicos, farmacêuticos e pessoal administrativo relacionado a
requisição, dispensação e conferencia dos medicamentos.
d) Estratégias a serem desenvolvidas: Organizar uma palestra apresentando casos de trágicos de
acontecimentos causados por erro de medicamentos, realizando atividades teóricas e práticas,
abrindo espaço para que todos os profissionais se expressem e compartilhem os erros, as
dificuldades, o que poderia ser feito para melhorar os acontecidos, ressaltar a importância de
relatar imediatamente os erros cometidos para assim implementarmos mudanças e melhorias
para que não venha a acontecer novamente o ocorrido, realizando tais ações e atividades
trimestralmente. Cadernetas informativas para padronização desde a compra seguida do cadastro
e prescrição do medicamento, restrição de acesso aos medicamentos, rótulos e alertas
automatizados e verificação em dupla checagem por profissionais diferentes envolvidos no
cuidado do paciente. A Instituição de saúde deve contar com uma Comissão Interna de Farmácia
Terapêutica e/ou o Núcleo de Segurança do Paciente para as definições sobre o uso seguro dos
medicamentos.

Extrema importância para aumentar a segurança no processo:

• A identificação correta do paciente com pelo menos dois dados explícitos em sua
identificação como, nome completo e data de nascimento;
• Utilização dos 8 certos sendo eles: Medicamento, paciente, dose, via de administração,
horário, tempo de infusão, validade dos medicamentos e abordagem certos.
• Padronização institucional de abreviaturas;
• Conciliação medicamentosa na admissão do paciente e sempre que necessário;
• Conhecimento sobre histórico de alergia e sinalização dessa informação em todas as
etapas do cuidado;
• Legibilidade da prescrição médica ou prescrição digitada e uso de um sistema eletrônico
com padronizações e barreiras de segurança;
• Validação da prescrição pelo profissional farmacêutico;
• Sistema de distribuição por dose unitária;
• Encorajamento do paciente e familiar para participarem desse processo, indagando a
equipe sobre informações a respeito do medicamento que será administrado.
• Estar com a prescrição sempre em mãos no ato da preparação.
• Evitar que pacientes com mesmo nome ou nomes parecidos ocupem a mesma
enfermaria.

e) Resultado Esperado: Maior atenção da equipe, minimizar erros de administração, melhora no


monitoramento ao pegar o medicamento, sempre conferir os medicamentos quando retirar e
quando for administrar no paciente, união e trabalho em equipe.

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