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INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM
CLASSES:
1º Técnico de Enfermagem
1º Técnico em Enfermagem II
PROFESSORA RESPONSÁVEL
Tania M.Bernardo – COREN SP: 0115514
AUTORAS
Profª. Daisy Rodrigues Pommer – COREN SP 37.237
Profª. Eliane Covre Rebolla – COREN SP 26.307
Profª Marilene Alice da Cunha dos Santos – COREN SP 20.921
COLABORAÇÃO
Profa.Aline S.A.Pivatti-CORENSP011787185 Profa.Debora C.M.Alves-CORENSP
Profa. Andreza Silvestrini – COREN-SP: Profa.Luiza H.Ribeiro-CORENSP
Profa.Avani M.L.Bertolini-CORENSP Profa.Márcia R.O.Prada-CORENSP0100737
Profa. Beatriz J.Ferreira – CORENSP27508 ProfªMarla G.Carriti – CORENSP0157754
Profa. Clarice C.Pereira-CORENSP 13854 Profa.Priscila Luders-CORENSP0126979
Profa.Cláudia Rossi-CORENSP68935 Profa.Rosângela B.T.Mathias-CORENSP39301
Profa.Cristina M.D.G.Uhlmann-CORENSP Tania M.Bernardo – COREN SP: 0115514
SUMÁRIO
CONCEITO ...................................................................................................................... 2
CATEGORIAS PROFISSIONAIS .................................................................................. 3
A EQUIPE DE SAÚDE ................................................................................................... 5
SAÚDE , ASSEIO CORPORAL E CONDUTA PESSOAL ........................................... 6
NR-32 - NORMA REGULAMENTADORA Nº 32 ........................................................ 7
DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA ENFERMAGEM ........................................ 8
PERÍODO DO SISTEMA NIGHTINGALE .................................................................. 13
ENFERMAGEM NO BRASIL ...................................................................................... 17
ANA NÉRI ..................................................................................................................... 18
PROCESSO DE ENFERMAGEM................................................................................. 21
RELATÓRIO DE ENFERMAGEM: ............................................................................. 23
PARTE II ........................................................................................................................ 30
TERMINOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM ................................................... 31
INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS BÁSICAS DE ENFERMAGEM .............................. 49
LIMPEZA DE UNIDADE ............................................................................................. 50
PREPARO DO LEITO HOSPITALAR ......................................................................... 55
CAMA FECHADA ................................................................................................ 55
CAMA ABERTA E PARA OPERADO .......................................................... 57e 58
CAMA COM PACIENTE ...................................................................................... 59
HIGIENE ........................................................................................................................ 51
HIGIENE ORAL ............................................................................................................ 61
BANHO .......................................................................................................................... 64
BANHO NO LEITO....................................................................................................... 65
LAVAGEM DA CABEÇA DO PACIENTE ACAMADO ........................................... 68
MASSAGEM ................................................................................................................. 70
OXIGENOTERAPIA ..................................................................................................... 72
COLETA DE EXAMES ................................................................................................. 79
TRATAMENTO DE PEDICULOSE E REMOÇÃO DE LÊNDEAS ........................... 89
TRICOTOMIA ............................................................................................................... 91
APLICAÇÃO DE COMPRESSAS QUENTES E FRIAS E BOLSAS DE ÁGUA
QUENTE E FRIA........................................................................................................... 92
POSIÇÕES PARA CONFORTO, EXAMES E CIRURGIAS ....................................... 93
CONTENÇÃO DE MOVIMENTOS ............................................................................. 98
MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE PACIENTE ............................................ 100
CONFORTO................................................................................................................. 103
2
CONCEITO
Categorias Profissionais
Distinguimos no Serviço de Enfermagem no Brasil as seguintes
categorias profissionais, a saber:
1. O enfermeiro nível universitário.
2. O técnico de enfermagem – segundo grau.
3. O auxiliar de enfermagem – grau variável.
O ENFERMEIRO
http://www.aguaviva.mus.br/enfermateca/Trabalhos/LeisTrabalhistas.ht
m LEIS TRABALHISTAS NA ENFERMAGEM
O TÉCNICO DE ENFERMAGEM
O AUXILIAR DE ENFERMAGEM
A EQUIPE DE SAÚDE
Habilidade: arte
Ciência
Quando ainda não havia ciência, era o espírito de serviço que realizava já
embrionariamente aquilo que hoje chamamos de cuidados de enfermagem.
A arte se desenvolveu em seguida, isto é, a habilidade surgiu de uma
mistura de superstições com conhecimentos empíricos.
Só mais tarde veio a verdadeira ciência. O entrelaçamento destes 3
elementos básicos: espírito de serviço, arte e ciência, não se deram sempre
harmoniosamente. A história da enfermagem nos apresenta épocas de grande
dedicação e períodos do mais baixo nível científico e novamente períodos de
maiores conhecimentos científicos, mas com decadências na enfermagem pela
deficiência de elementos de elevado padrão moral.
Podemos dividir a história da enfermagem em períodos assim
compreendidos:
Tudo isso tinha por fim tornar o corpo humano tão desagradável que os
maus espíritos resolvessem abandoná-lo.
Egito A.C
Os documentos daquela época nos forneceram ideia do tratamento
dispensado aos doentes. Os mais antigos foram encontrados no Egito, no ano
4.688 A.C. ao ano 1552 da mesma era. Alguns destes documentos relatam
prescrições e fórmulas médicas seguidas de fórmulas religiosas, que o doente
devia pronunciar, enquanto ingeria o medicamento. Por outro lado, quem
preparava a droga, devia fazê-la ao mesmo tempo em que dizia uma oração à
Isis e a Hórus, princípio de todo bem.
Esses documentos não mencionam nada sobre os Hospitais e
enfermeiros, somente sobre a medicina, que era entrelaçada com crenças
religiosas, embora com desenvolvimento científico bem significativo para a
época. Reconheciam o coração como centro da circulação, embora
desconhecessem como esta se processava, e a respiração como um ato de
vital importância. Possuíam, junto aos templos, “ambulatórios” para que os
futuros sacerdotes pudessem praticar.
Índia A.C
Documentos nos fornecem dados a respeito da Enfermagem, medicina e a
existência de hospitais.
Nessa época já conheciam e descreviam informações sobre vasos
linfáticos, músculos e nervos. Julgavam ser o coração sede da consciência e
ponto de partida de todos os nervos. Conheciam o processo da digestão.
Faziam suturas, amputações e corrigiam fraturas.
Medicina- O ensino teórico compreendia: a história das doenças e dos
remédios, influência dos astros e das pedras sobre a saúde, modo de extrair o
suco das plantas e preparo dos remédios. O ensino prático era quase nulo.
Sendo proibido derramar sangue de animais e sendo considerado impuro tocar
num cadáver, os estudantes faziam operações simuladas em folhas, cascas de
árvores, fruta e bonecos de argila.
Os hindus queriam que seus “enfermeiros” tivessem: asseio, habilidade,
inteligência, conhecimento de arte e culinária e de preparo dos remédios.
Moralmente, deveriam ser puros, dedicados e cooperadores.
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Grécia A.C
Marcou esta época, pelo desenvolvimento e domínio da filosofia, das
ciências, letras e artes e principalmente no campo da medicina.
Mesmo no período mitológico e empírico, a medicina grega já tinha seu
esplendor. Depois que Hipócrates, lançou as bases da medicina científica, mais
se firmou a Grécia como autoridade médica. Tão importante foi à atuação de
Hipócrates, que se divide a medicina grega em dois períodos: antes e depois
de Hipócrates.
Período pré-Hipocrático- As primeiras teorias gregas sobre a medicina se
prendiam a Mitologia. Os médicos gregos desse período conheciam pelo
menos:
De anatomia: ossos, músculos e articulações.
Da Patologia: epidemias, lesões traumáticas, ferimentos.
Os mais antigos estabelecimentos que conhecemos na Grécia para o
tratamento dos doentes chamavam-se Xenodóquias, seu primeiro objetivo era
hospedar os viajantes. Havendo, porém doentes dentre os mesmos,
prestavam-se a esses os cuidados necessários. Outro estabelecimento grego
era o Iatrion, que corresponde aos nossos ambulatórios.
O tratamento consistia geralmente em banhos, massagens, sangrias,
purgativos e dietas. Era proporcionado aos doentes, sol, ar puro, e água
mineral.
Se a cultura física, o culto da beleza, a importância dada ao dever da
hospitalidade, foram fatores de progresso da medicina e da enfermagem, o
excesso de respeito pelo corpo, a ponto de considerar a dissecação de
cadáveres desrespeitosa, atrasava os estudos anatômicos indispensáveis aos
médicos.
A crença de que nascimento e morte eram coisas impuras conduzia ao
desprezo pela obstetrícia e ao abandono dos doentes em estado muito grave.
Hipócrates- Nasce o pai da medicina em 460 a.C. A ele devemos a
medicina científica.
Colocou de lado a crença de que as doenças eram causadas por maus
espíritos, explicava a seus discípulos a verdadeira causa das mesmas. Insistia
na observação cuidadosa do doente para o diagnóstico, o prognóstico e a
terapêutica.
Descreveu várias doenças dentre elas: tuberculose pulmonar, malárias,
icterícia, enterite, cólera, epilepsia, loucura, luxações, fraturas, cicatrização por
primeira e segunda intenção.
Descreveu 236 plantas medicinais. E empregou minerais como
medicamentos. Escreveu sobre deontologia médica, clima e epidemias.
A influência de Hipócrates foi levada à escola de Alexandria, que foi um
célebre centro de estudos nos últimos séculos antes da era cristã.
Dentre os progressos promovidos encontra-se a dissecação de cadáveres
que trouxe um grande adiantamento para a anatomia.
Palestina A.C
Moisés, o primeiro legislador do povo hebreu, não o foi apenas no terreno
religioso. Suas prescrições incluem preceitos de higiene que o colocam entre
os grandes sanitaristas de todos os tempos.
11
Outro fator que colaborou para a crise dos hospitais foi a Reforma
religiosa (onde a igreja se dividiu), provocada por Lutero na Alemanha,
Henrique VIII na Inglaterra e Calvino na Suíça, que expulsou dos hospitais as
religiosas que assistiam os doentes, especialmente na Inglaterra.
Aos 24 anos, quis praticar em hospital, porém sua mãe não permitiu,
pois as condições dos hospitais ingleses naquela época justificavam os
temores de sua mãe.
Passou três meses na instituição que contava com um hospital com 100
leitos, além de outras obras de assistência.
Lá trabalhavam 49 diaconisas.
Florence apreciava a vida ativa e útil que tanto sonhara e que, então
começava a ser uma realidade. “Em carta a sua mãe, diz:” Isto é vida. Agora
sei o que é viver e amar a vida”. Sobre o ensino da enfermagem, porém, não
achou que correspondesse a seus desejos, o que é fácil compreender. Seus
dotes eram excepcionais, sua visão muito larga, encarando o problema com
horizontes mais amplos e o preparo de enfermeiras em bases mais científicas.
JURAMENTO
Enfermagem no Brasil
Ana Néri
“Eu me chamo Ana Justina Ferreira Néri. Sou mãe de três rapazes
que acabaram de partir para a guerra. Eles eram tudo o que tinha, pois
o pai morreu quando eu estava com 29 anos. Não podendo resistir à
saudade deles, suplico-lhe que me deixe acompanhá-los. Prometo que
trabalharei como enfermeira em qualquer hospital e em defesa de todos
aqueles que sacrificarem sua vida pela honra nacional e a integridade do
Império".
1. Enfermeiro.......................................................Lei 775/49
2. Obstetriz..........................................................Lei 775/49
3. Auxiliar de Enfermagem..................................Lei 775/49
4. Enfermeiro prático (5 anos).............................Lei 2604/55
5. Prático de Enfermagem (2 anos)....................Lei 2604/55
PROCESSO DE ENFERMAGEM
https://www.slideshare.net/IcaroWine/sae-aplicada-ao-dpoc-enfermagem. Published
in: Health & Medicine. Published on May 15, 2016. Araújo. Icaro
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RELATÓRIO DE ENFERMAGEM
Ao Cliente
Aspecto Legal:
Art.1 – O registro deve ser claro, objetivo, preciso, com letra legível.
Art.2 – após o registro deve constar a identificação do autor constando
nome, COREN e carimbo.
Art.3 – o registro deve constar em impresso devidamente identificado
com dados do cliente, e completado com data e hora.
Art. 4 – O registro deve conter subsídios para permitir a continuidade do
planejamento dos cuidados de enfermagem nas diferentes fases e para
o planejamento assistencial da equipe multiprofissional.
Art. 5 – O registro deve permitir e favorecer elementos administrativos e
clínicos para a auditoria de enfermagem.
Art. 6 – O registro deve fazer parte do prontuário do cliente e servir de
fonte de dados para processos administrativos, legais, de ensino e
pesquisa
Art. 7- Os registros podem ser: manual (escrito a tinta e nunca a lápis)
ou eletrônico (de acordo com a legislação vigente).
Letra legível.
Informação objetiva.
Realizar o relatório por Tempo e Evento.
Conter Nome Completo e COREN (Carimbo) após carimbar, rubricar.
Inexistência de rasura. Caso haja, colocar o termo ou texto entre vírgulas
ou parênteses seguida da palavra digo ou sem efeito.
Não deixar espaços.
Não deixar entrelinhas.
Não deve possuir borrões e emendas.
As informações devem ser: corretas, organizadas e completas.
As abreviaturas quando normatizadas pela Instituição podem ser
usadas.
Ao iniciar o plantão
Exemplo
Data/hora Assinatura
.....................................Relatório..............................................
02/02/2019 8h Apresenta lesão por pressão em região sacral (10x7cm) com 3cm de pro-
fundidade, apresentando tecido rosado ao centro, pontos enegrecidos e
amarelados nas bordas, exsudato em média quantidade de aspecto esver-
deado. Realizado curativo oclusivo com papaína à 2% e AGE em bordas.-- Maria P. Silva
RA 3313CTL
Referiu dor durante a manipulação da ferida. ------------------x---------------------
Sinais Vitais
Data/hora Assinatura
.....................................Relatório..............................................
02/02/2019 8h Verificado os sinais vitais; PA 170x90mmHg, FC 93 bpm. Comunicado en- Maria P. Silva
RA 3313CTL
fermeira Carla e medicada conforme item 5 da prescrição médica.------------
9h MariaP.Silva
Realizada a aferição da PA que encntra-se130x80mmHg.------------------------ RA 3313CT
Ao Iniciar o plantão
Data/hora Assinatura
.....................................Relatório..............................................
02/02/2019 7h Cliente encontra-se acordado, orientado quanto a tempo e espaço, apresen-
ta equimose no MSD na região do antebraço. Verificado SSVV; temperatu-
Maria P. Silva
ra axilar encontra-se 38.1°C. Mantém SNE com dieta em BI à 50 ml/h, cate-
RA 3313CTL
ter de oxigênio tipo óculos O2 3l/min, AVP no dorso da mão direita.-----------
7:20 MariaP.Silva
Administrado a medicação conforme item 3 da prescrição médica.------------- RA 3313CT
27
BIBLIOGRAFIA
12. PAIXÃO, W. História da Enfermagem, 5ªed. Rio de Janeiro: Editora Júlio C. Reis,
1979.
16. ITO, Elaine Emi et al. Anotações de Enfermagem. 1ª edição. São Paulo: Martinari,
2011.
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Parte II
ASFIXIA: Sufocação.
DIPLOPIA: Visão dupla: ver dois objetos onde existe apenas um.
ENEMA: Clister; líquido injetado pelo reto com fins terapêuticos, diagnósticos.
INGUINAL: Virilha.
PRÓTESE: Substituto de uma parte ausente, como: dente, mão, perna, etc.
PRURIDO: Coceira.
SIALORRÉIA: Salivação.
TÓPICO: Local.
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BIBLIOGRAFIA
OSOL, A. (Ed.). Dicionário Médico Blakiston, 2.ed. São Paulo: Andrei, 1979,
1.169p.
CUIDADOS PESSOAIS
1. Lavar as mãos.
2. Não usar adornos
3. Cabelos compridos devem ficar presos.
4. Manter o uniforme sempre limpo.
5. Usar calçados limpos, fechados e impermeáveis
6. Fazer seu trabalho sempre com a máxima atenção, para evitar
acidentes.
7. Não levar as mãos ao rosto e cabelos, durante a execução do serviço.
8. Seguir as precauções universais.
não realizar a varredura seca nas áreas internas dos serviços de saúde;
as superfícies (mobiliários em geral, pisos, paredes e equipamentos,
dentre outras) devem estar sempre limpas e secas;
remover rapidamente matéria orgânica das superfícies;
isolar áreas em reformas ou em construção, utilizando tapumes e
plástico.
No sentido de evitar fontes de fungos é importante retirar vasos com
flores e plantas dos quartos ou áreas assistenciais dos serviços de
saúde.
A unidade do paciente é composta por: leito, criado –mudo, cadeira,
escada, suporte de soro, mesa de refeição e painel de controle.
Antes
Lavar as mãos
Preparar os materiais
Colocar EPI.
Durante
Retirar o pó com pano (compressa) embebido em álcool 70% e com
água e sabão previamente quando houver excreções (fezes, urina..),
realizar a limpeza do mais limpo para o mais contaminado com
movimentos amplos e num único sentido. Colocar os objetos do paciente
em ordem, retirando os materiais desnecessários.
Após
Manter as roupas e outros pertences do paciente em locais apropriados.
Não deixar comadre e outros objetos no chão.
Observar a estética da unidade do paciente.
Encaminhar para o expurgo o material usado
Retirar as luvas
Lavar as mãos.
Realizar as anotações sobre o procedimento realizado.
Antes
Lavar as mãos
Preparar os materiais
Colocar EPI.
Durante
Seguir o conceito da área menos contaminada para a mais
contaminada.
Se a mesa de refeição é a menos contaminada, devemos iniciar por ela.
Colocar água em uma das bacias a outra será utilizada para descarte da
água suja.
Utilizar o jarro ou copo descartável para derramar a água no
pano(compressa), cuja água deverá escorrer na bacia para descarte. O
sabão deverá ser colocado no mesmo e os movimentos que utilizaremos
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2
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1
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8
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BIBLIOGRAFIA
FINALIDADES:
1. Preparar um leito seguro, funcional e confortável.
2. Manter a unidade com aspecto agradável.
Tipos de preparo
a) Cama fechada.
b) Cama aberta.
c) Cama com paciente.
d) Cama para operado.
CAMA FECHADA
MATERIAL
2 lençóis.
1 lençol móvel.
1 impermeável.
1 Cobertor.
1 Colcha.
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Fronha.
Toalhas de rosto e banho.
MÉTODO
1. Lavar as mãos.
2. Reunir o material necessário e levá-lo ao quarto.
3. Afastar a mesa de cabeceira.
4. Colocar a cadeira aos pés da cama e sobre ela, o travesseiro e a roupa
de cama, na sequência que for utilizar e empregando a técnica de
dobradura.
Ordem na qual a roupa deve ser colocada na cadeira:
- toalhas.
- fronha.-
- colcha. .
- cobertor.
- lençol de cima.
- lençol móvel
- impermeável.
-lençol de baixo.
5. Pegar o lençol pelo lado direito e colocá-lo sobre o centro do colchão, de
modo que a dobra do meio corresponda ao meio da cama.
6. Ajeitar o primeiro lençol, colocar o impermeável de acordo com as
necessidades do paciente e a seguir o lençol móvel, prendendo-os por
baixo do colchão e fazendo os quatro cantos no lençol de baixo .
7. Estender o lençol de cima, colocando a bainha rente ao colchão, na
cabeceira da cama.
8. Colocar o cobertor a dois palmos da cabeceira, estendendo-o sobre o
lençol, fazendo uma prega no centro, aos pés da cama (prega de
conforto) com o lençol e cobertos juntos.
9. Colocar a colcha também a dois palmos da cabeceira, fixando-a no
cobertor e/ou lençol de cima com uma pequena dobra. Fazer os cantos
da parte inferior da cama. Lençol, cobertor e colcha.
10. Rebater o lençol de cima sobre a colcha.
11. Cobrir o travesseiro com a fronha e colocá-lo na cabeceira da cama,
observando que a abertura da fronha fique voltada para o lado oposto ao
da porta de entrada.
12. Colocar as toalhas dobradas sobre o leito.
13. Colocar a cadeira e a mesa-de-cabeceira no lugar.
14. Verificar se está tudo em ordem e providenciar o material acessório
conforme a rotina do hospital.
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CAMA ABERTA
É aquela que está sendo ocupada por um paciente que pode locomover-
se.
MATERIAL
Devem ser levadas as peças de roupa que forem necessárias para
troca, mais os materiais que serão utilizados na limpeza concorrente.
MÉTODO
1. Lavar as mãos.
2. Colocar as roupas limpas dobradas e em ordem de uso na cadeira
3. Ordem na qual a roupa deve ser colocada na cadeira:
fronha.
cobertor.
lençol de cima.
lençol móvel.
impermeável.
lençol de baixo.
1. Remover as roupas sem agitar colocando-as no hamper. Não jogar a
roupa no chão.
4. Proceder a limpeza concorrente
5. A montagem da cama aberta assemelha-se a técnica da cama fechada
com exceção da colcha e toalhas que não precisam ser acrescentadas e
da finalização.
6. Na finalização da arrumação o lençol de cima e o cobertor devem ser
dobrados formando um triângulo para que a entrada do cliente na cama
seja facilitada.
7. Lavar as mãos.
8. Realizar as anotações.
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FINALIDADES
1. Proporcionar conforto e segurança ao paciente.
2. Facilitar a colocação do paciente no leito.
3. Prevenir a infecção.
MATERIAL
O mesmo que para a cama aberta, acrescida de:
Forro para cabeceira (compressa, toalha de rosto, lençol dobrado).
Comadre (sendo homem, coloca-se papagaio).
MÉTODO
1.Lavar as mãos.
2. Colocar as roupas limpas dobradas e em ordem de uso na cadeira
3. Ordem na qual a roupa deve ser colocada na cadeira:
Compressa ou toalha de rosto.
fronha.
cobertor.
lençol de cima.
lençol móvel.
impermeável.
lençol de baixo.
4. Remover as roupas sem agitar colocando-as no hamper. Não jogar a
roupa no chão.
5. Proceder a limpeza concorrente
6. A montagem da cama para operado assemelha-se a técnica da cama
aberta com da finalização.
7. Na finalização da arrumação o lençol de cima e o cobertor devem ser
dobrados formando dois triângulos e após um rolo para que a entrada
do cliente na cama seja facilitada.
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FINALIDADES
1. Proporcionar conforto ao paciente pela mudança de roupa.
2. Estimular a circulação pela mudança de posição.
3. Observar o aspecto geral do paciente.
MÉTODO
1. Conversar com o paciente sobre o cuidado.
2. Preparar o ambiente, se necessário, colocar o biombo.
3. Lavar as mãos.
4. Organizar o material e trazer para próximo do paciente.
5. Organizar a roupa de cama necessária, colocando-a no espaldar da
cadeira.
6. Desprender os lençóis da cama, iniciando por um dos lados.
7. Retirar o cobertor, deixando só o necessário com o paciente.
8. Colocar o paciente para um dos lados, protegendo-o com o lençol de
cima.
9. Enrolar o lençol de baixo, impermeável e lençol móvel a fim de que
fiquem embaixo do paciente.
10. Fazer a limpeza concorrente deste lado do colchão.
11. Colocar o lençol de baixo enrolado no sentido do comprimento, seguido
do impermeável e lençol móvel pois facilita a colocação no leito, deixar
os “rolinhos” bem próximos do corpo do paciente.
12. Passar o paciente para o lado já pronto.
13. Continuar a retirada gradativa da roupa usada e colocá-la no hamper.
14. Fazer a limpeza concorrente local.
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BIBLIOGRAFIA
HIGIENE
HIGIENE ORAL
(boca, língua e dentes)
A higiene oral de ser feita pela manhã, após as refeições, e de acordo com
a rotina da instituição.
FINALIDADES:
1. Limpeza da língua e dos dentes.
2. Prevenir infecções nos aparelhos digestório e respiratório.
3. Combater a infecção já instalada.
4. Proporcionar conforto e bem-estar ao paciente, fazendo com que ele
se sinta socialmente aceitável.
MATERIAL:
BANDEJA contendo:
- Escova de dente ou espátula com gazes (preferencialmente utilizar
escova de dente).
- Copo com água.
- Creme dental
- solução antisséptica quando houver necessidade.
- Cuba-rim ou copo descartável.
- Toalha de rosto ou compressa.
- Luvas de procedimento e óculos de proteção.
- Lubrificante para os lábios, quando necessário.
- Sonda para aspiração quando houver necessidade.
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MÉTODO:
Antes
1. Lavar as mãos (antes e depois do contato)
2. Conversar com o paciente.
3. Separar e organizar os materiais.
4. Preparar o ambiente.
Durante
5. Levar para a unidade do paciente o material necessário, colocando-o
sobre a mesa de cabeceira ou sobre a mesa de refeição.
6. Dispor o material, convenientemente, junto ao paciente.
7. Proteger a roupa do leito e a do paciente com a toalha.
8. Calçar as luvas e os óculos de proteção.
9. Instruir o paciente sobre o modo correto de escovar os dentes e a
língua.
10. Colocar a cuba-rim ou copo descartável sob o queixo do paciente, para
receber a água utilizada.
11. Enxaguar a escova, retirar o excesso de água e guardá-la em local
apropriado.
12. Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem.
Depois
13. Providenciar a limpeza e a ordem do material.
14. Retirar as luvas e o óculos de proteção.
15. Lavar as mãos.
16. Anotar o cuidado prestado.
MÉTODO:
Antes
1.Lavar as mãos (antes e depois do contato)
2.Conversar com o paciente.
3.Separar e organizar os materiais.
4.Preparar o ambiente.
Durante
5. Levar para a unidade do paciente o material necessário, colocando-o
sobre a mesa de cabeceira ou sobre a mesa de refeição.
6.Dispor o material, convenientemente, junto ao paciente.
7.Proteger a roupa do leito e a do paciente com a toalha.
8.Calçar as luvas e os óculos de proteção.
9.Umedecer a gaze da bonequinha ou a escova de dentes em solução
com o creme dental.
10.Retirar o excesso de líquido para evitar bronco aspiração e proceder
a limpeza, quantas vezes houver necessidade. Fazer a limpeza da
língua, dentes e mucosa.
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Considerações:
MÉTODO:
Antes
1. Lavar as mãos (antes e depois do contato)
2. Conversar com o paciente.
3. Separar e organizar os materiais.
4. Preparar o ambiente.
Durante
5. Levar para a unidade do paciente o material necessário, colocando-o
sobre a mesa de cabeceira ou sobre a mesa de refeição.
6. Dispor o material, convenientemente, junto ao paciente.
7. Proteger a roupa do leito e a do paciente com a toalha.
8. Calçar as luvas e os óculos de proteção.
9. Retirar a dentadura com auxílio de gaze e com todo cuidado para não
machucar as gengivas do paciente.
10. Proceder à limpeza das gengivas, língua e lábios com gaze e creme
dental. E caso haja necessidade aplicar antisséptico bucal.
11. Escovar a dentadura ou ponte móvel, (preferencialmente com escova)
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BANHO
FINALIDADES:
TIPOS DE BANHO:
1. De chuveiro (aspersão)
2. De imersão: banho na banheira (já higienizada).
3. De leito: para pacientes acamados.
BANHO DE ASPERSÃO
(CHUVEIRO)
Materiais
Método
Antes
1. Lavar as mãos (antes e depois do contato)
2. Conversar com o paciente.
3. Separar e organizar os materiais.
4. Preparar o ambiente.
5. Colocar EPI(s)
Durante
6. Dispor toalha, sabonete, roupa, de modo acessível ao paciente no
banheiro.
7. Proteger todos os dispositivos com material impermeável (normalmente
é utilizado filme plástico transparente).
8. Encaminhar o paciente ao banheiro. Se necessário, apoiá-lo ou levá-lo
em cadeira de banho.
9. Verificar a temperatura da água.
10. Se o paciente não tiver condições de permanecer em pé, sentá-lo em
cadeira ou banquinho, no chuveiro.
11. Auxiliar o paciente no que for necessário, estimulando sua participação
sempre que possível.
12. Após o banho, secar e ajudá-lo a vestir-se, protegendo-o, para evitar
hipotermia.
13. Encaminhar o paciente para o leito ou poltrona.
Depois
14. Recolher o material e deixar o banheiro em ordem.
15. Retirar EPI(s)
16. Lavar as mãos.
17. Fazer o relatório de enfermagem.
BANHO NO LEITO
MATERIAIS:
Bandeja:
Materiais para a higiene oral (descritos na técnica para a H.O)
Materiais para higiene capilar (descritos na técnica para H.C)
Sabonete.
Creme Hidratante.
Desodorante.
Gaze
1 copo descartável.
Materiais de rouparia
Toalha.
66
Outros materiais
Uma bacia com água morna.
Uma bacia vazia para descartar a água suja.
Comadre
Hamper ou saco para as roupas sujas.
Luvas de banho ou compressa.
Saco plástico para lixo.
Álcool para a limpeza concorrente.
Materiais opcionais
Kit para a realização de curativos.
Materiais para a troca de fixações (SNE, SVD...)
Cortador de unha.
Água para lavar a extensão da SNE após pausar a dieta para iniciar o
banho.
MÉTODO:
Antes
1. Lavar as mãos (antes e depois do contato)
2. Conversar com o paciente.
3. Separar e organizar os materiais.
- Preparar o ambiente. Desocupar a mesa de cabeceira (criado mudo) ou
a mesa de refeição. Sobre a mesma deverão ser colocados: as bacias, o
e a bandeja com os materiais.
- Colocar o biombo e o hamper.
4. Posicionar o hamper ou saco para lixo e para roupa de cama (usadas)
nos pés da cama.
5. Colocar EPI(s)
6. Soltar os lençóis e retirar a roupa do paciente deixando-o coberto com o
lençol. Deixar sobre o leito apenas o lençol de cima para proteger o
paciente.
7. Pausar a dieta e lavar a extensão da sonda para alimentação, quando
houver.
8. Encher uma bacia com água morna.
Durante
Após
Observações:
FINALIDADES
1. Promover a limpeza dos cabelos e couro cabeludo.
2. Proporcionar conforto ao paciente.
3. Estimular a circulação do couro cabeludo.
4. Evitar o aparecimento de pedículos.
Cabelos Longos
Materiais:
EPI(s)
Xampu e condicionador;
Tampão de algodão para os ouvidos;
Pente e/ou escova;
Copo descartável
Toalha
Saco de lixo de 100 litros (para a confecção do funil)
Cobertor (para a confecção do funil)
Saco plástico para lixo (pequeno);
Bacia vazia para descartar a água
Bacia com água morna
Técnica
10. Colocar o paciente em diagonal sobre o leito, com a cabeça sobre o funil
e o travesseiro sob as escápulas.
Durante
11. Umedecer os cabelos e aplicar xampu.
12. Ensaboar bem, fazendo massagem no couro cabeludo com os dedos.
13. Enxaguar quantas vezes for necessário.
14. Aplicar o condicionador e enxaguar.
15. Remover o excesso de água dos cabelos.
16. Remover o saco plástico, colocando-o no balde, não esquecendo de
retirar o cobertor.
17. Puxar o travesseiro e a toalha das costas para a cabeça do paciente.
Secar os cabelos com a toalha
18. Retirar as bolinhas de algodão das orelhas.
19. Pentear os cabelos.
Depois
20. Deixar a unidade em ordem e o paciente confortável.
21. Providenciar a limpeza e a ordem do material.
22. Retirar os EPI(s)
23. Lavar as mãos.
24. Anotar o cuidado.
Cabelos Curtos
Materiais:
EPI(s)
Xampu e condicionador;
Tampão de algodão para os ouvidos;
Pente e/ou escova;
Copo descartável
Toalha
Comadre envolvida e em saco plástico.
Saco plástico para lixo (pequeno);
Bacia vazia para descartar a água
Bacia com água morna
Técnica
Observações
Ensaboar a cabeça com muito cuidado, evitando que escorra sabão nos
olhos.
Estando o cabelo muito embaraçado, usar creme e pentear pequena
porção de cada vez, começando pelas pontas.
A escovação dos cabelos estimula a circulação e remove partículas
aderentes ao couro cabeludo.
MASSAGEM
FINALIDADES
1. Produzir relaxamento muscular.
2. Ativar a circulação sanguínea.
3. Evitar formação de lesões por pressão.
4. Reduzir possibilidades de atrofias.
MOVIMENTOS COMUNS
MATERIAL
Bandeja contendo:
- recipiente com creme, vaselina ou óleo vegetal.
TÉCNICA
Antes
1. Lavar as mãos.
2. Organizar o material.
3. Aquecer o ambiente.
4. Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente.
5. Colocar o paciente em posição confortável, expondo apenas a área a
ser massageada.
6. Colocar EPI(s).
Durante
7. Espalhar uma fina camada de creme, vaselina ou óleo vegetal nas mãos
e aplicar na região a ser massageada.
8. Executar o cuidado delicadamente, fazendo alguns ou todos os
movimentos de massagem.
9. Colocar as duas mãos espalmadas sobre a região escolhida e deslizá-
las, com leve pressão sobre a pele, em direção ao retorno venoso.
10. Repetir quantas vezes necessárias.
11. Colocar o paciente em posição confortável.
Depois
12. Recompor a unidade.
13. Retirar os EPI(s)
14. Lavar as mãos.
15. Proceder às anotações no prontuário.
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OXIGENOTERAPIA
INDICAÇÕES
Hipoxemia de qualquer origem.
Reanimação cardiorespiratória.
Auxiliar na administração de medicamentos no trato respiratório.
Facilitar a expectoração.
Diminuir os processos inflamatórios das vias aéreas.
MEDIDAS DE SEGURANÇA
Sendo o oxigênio inflamável, é muito importante:
1. Não permitir fumar no local – colocar avisos de “Não fumar”.
2. Cuidado com aparelhos elétricos que podem emitir faíscas.
3. Roupas que contém nylon, seda, podem gerar eletricidade estática e
produzir faíscas.
4. Nunca usar graxa ou óleo nas válvulas e no manômetro de oxigênio.
5. Transportar o torpedo com cuidado, pois na queda pode provocar
explosão (o ideal é que seja canalizado).
MEIOS DE ADMINISTRAÇÃO
Materiais
EPI(s)
Cateter nasal tipo óculos.
Frasco umidificador
Extensão de silicone.
Fluxômetro de O2.
Água destilada.
Método
1. Explicar ao paciente sobre o cuidado.
2. Preparar o ambiente, verificando as medidas de segurança.
3. Lavar as mãos
4. Verificar prescrição médica.
5. Organizar o material e trazer para perto do paciente.
6. Colocar o paciente em
posição de fowler, se
necessário.
7. Adaptar o cateter ao
intermediário de silicone e
este ao umidificador.
8. Colocar EPI(s).
9. Abrir o fluxômetro de oxigênio
(verde) e deixar fluir um pouco
de oxigênio para evitar
acidentes por saída
intempestiva de oxigênio.
10. Introduzir o cateter pelo
assoalho das narinas e o restante do cateter colocar atrás da orelha.
11. Retirar o EPI(s).
12. Aumentar o fluxo de oxigênio até a quantidade prescrita.
13. Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem.
14. Lavar as mãos.
15. Providenciar a limpeza e a ordem do material.
16. Anotar o cuidado prestado e checar a prescrição médica
Observações
Observar o paciente durante o tratamento.
Fazer higiene nasal, com soro fisiológico.
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MÁSCARA DE VENTURI
Materiais
Kit Venturi contendo: Máscara de oxigênio, blender, cachimbo, extensão
curta e longa.
Cadarço para a troca da fixação.
Copo de umidificação.
Água destilada.
Fluxômetro de O2.
MÉTODO
1. Explicar ao paciente sobre o cuidado.
2. Preparar o ambiente, verificando as medidas de segurança.
3. Lavar as mãos.
4. Organizar o material e trazer para perto do paciente.
5. Colocar o paciente em posição de Fowler.
6. Unir a máscara ao intermediário (traquéia), e este ao umidificador.
7. Abrir o fluxômetro e deixar sair um pouco de oxigênio, para evitar saída
intempestiva.
8. Adaptar a máscara à face do paciente e fixar com cadarço.
9. Regular o fluxo de oxigênio até a quantidade prescrita observando a
porcentagem de oxigênio (blender a ser utilizado).
10. Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem.
11. Lavar as mãos.
12. Providenciar a limpeza e a ordem do material.
13. Anotar o cuidado prestado.
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Nebulização/ Inalação
MATERIAL
Fluxômetro de O2 ou de ar comprimido.(conforme prescrição médica)
Nebulizador com a medicação.
Entensão de silicone.
Medicamento
Lenço de papel
MÉTODO
1. Explicar o paciente o cuidado a ser executado.
2. Organizar o material, colocando a solução fisiológica com o
medicamento no nebulizador.
3. Preparar o paciente para receber o tratamento: em posição de Fowler,
ou sentado em uma cadeira.
4. Retirar o frasco umidificador e ligar o nebulizador à fonte de oxigênio ou
ar comprimido, para que o fluxo aja diretamente sobre o medicamento
que está no nebulizador.
5. Regular o fluxo de oxigênio ou ar comprimido de acordo com a
prescrição, que geralmente é de 3 a 5 litros.
6. Instruir o cliente para respirar profundamente a medicação e expirar
lentamente, permanecendo com a boca semi-aberta, sem conversar.
7. Manter a nebulização até consumir a solução.
8. Oferecer lenço de papel e orientar para escarrar, tossindo
profundamente.
9. Providenciar a limpeza e a ordem do material.
10. Anotar o cuidado prestado, volume e característica do escarro eliminado.
Macro nebulização
Painel de Gazes
Cilindro de oxigênio
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Fluxômetro
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Válvula
Máscara Laríngea
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Coleta de Exames
Identificação e transporte
Coleta
Identificação
Considerações de segurança
Considerações de segurança
TÉCNICAS DE COLETA
Colher antes da administração de antibióticos.
Lavar as mãos e secá-las.
Remover os selos da tampa dos frascos de hemocultura e fazer
assepsia prévia nas tampas com álcool 70%.
Garrotear o braço do paciente e selecionar uma veia adequada. Esta
área não deverá mais ser tocada com os dedos. Fazer a anti-sepsia com
álcool 70% de forma circular e de dentro para fora.
Aplicar solução de iodo ou solução anti-séptica padronizada pela
instituição também com movimentos circulares e de dentro para fora.
Para ação adequada do antiséptico, deixar secar por um a dois minutos
antes de efetuar a coleta.
Coletar a quantidade de sangue e o número de amostras
recomendados de acordo com as orientações descritas ou se
discriminadas no pedido médico.
Remover o iodo do braço do paciente com álcool 70% para evitar reação
alérgica.
Identificar cada frasco com todas as informações padronizadas e enviar
ao laboratório juntamente com a solicitação médica devidamente
preenchida
Observações:
Ponta do cateter
A contaminação com saliva, que contém uma flora bacteriana variada, pode
dificultar o isolamento do verdadeiro agente infeccioso.
Observações:
CRIANÇAS
Deve ser feita assepsia rigorosa prévia dos genitais com água e sabão
neutro, e posterior secagem com gaze estéril.
Modo de coleta:
Coletor infantil
86
Bandeja;
Luvas;
Comadre ou papagaio;
Frasco;
Etiqueta;
PROCEDIMENTO
Lavar as mãos;
Preparar o material;
Orientar o cliente quanto a primeira micção do dia, em jato médio;
Calçar a luva;
Coletar de 5 a 10 ml;
Anotar prontuário;
Encaminhar laboratório;
PROCEDIMENTO
MATERIAL UROCULTURA
Bandeja;
Luvas;
Cuba-rim estéril;
Seringa de 20 ml estéril;
Frasco coletor estéril;
Etiqueta;
PROCEDIMENTO
Enxaguar.
Em mulheres afastar os grandes lábios para urinar. O primeiro jato de
urina deve ser desprezado
no vaso sanitário.
Colher o jato médio urinário no frasco fornecido pela enfermagem (um
pouco mais da metade do frasco). Evite encher o frasco
Coleta à vácuo
89
FINALIDADES
1. Higiene e conforto do paciente.
2. Evitar a propagação.
Materiais:
Solução indicada;
Gazes e/ou bolas de algodão;
02 gorros descartáveis;
Luvas de procedimento;
Saco plástico branco para lixo.
Toalha
Impermeável ou saco plástico grande;
Biombo;
02 aventais.
Pente fino
Materiais para higiene dos cabelos
MÉTODO:
Observações
A fim de evitar a propagação de pedículos:
Deixar o paciente se possível isolado dos demais.
As gazes, o algodão e as luvas usadas devem ser colocados no saco
plástico de lixo.
As roupas devem ser colocadas imediatamente em saco plástico
identificado.
O pente deve ser desinfetado e guardado.
O tratamento de pediculose deve seguir as orientações do produto
utilizado.
No caso dos pedículos corporais ou pubianos, também denominados
chatos, é aconselhada a raspagem dos pelos.
Na aplicação de soluções deve-se tomar o máximo cuidado, para que
não penetrem nos olhos do paciente.
Devido o ciclo biológico do parasita, recomenda-se mais de uma
aplicação do produto.
Fazer a aplicação do medicamento, até a remoção completa de todas as
lêndeas.
91
TRICOTOMIA
Tricotomia é a remoção dos pelos de uma determinada área corpórea, através
de raspagem da pele ou do couro cabeludo.
FINALIDADE
Reduzir a possibilidade de infecções em casos de cirurgias (Depende da
cirurgia).
Facilitar a visualização da área a ser trabalhada.
Facilitar a fixação de adesivos ou eletrodos em áreas muito pilosas.
Materiais:
Lâmina e/ ou aparelho de gilete;
Papel higiênico;
Gazes;
Tesoura;
EPI(s);
Impermeável;
Forro;
Saco plástico para lixo;
02 copos descartáveis.
Sabonete
Biombo;
Toalha e/ou compressa
TÉCNICA
1. Conversar com o paciente. Reunir todo o material necessário.
2. Lavar as mãos e colocar EPI(s).
3. Proteger a unidade com biombos, dependendo da área a ser
tricotomizada.
4. Forrar a cama no local da tricotomia com impermeável e forro.
5. Posicionar o paciente, expor a área a ser raspada, mantendo o paciente
protegido com lençol.
6. Cortar com uma tesoura o excesso de pelos se a área for de grande
pilosidade.
7. Ensaboar a área com a gaze.
8. Tracionar a pele com a mão e a gaze e proceder à tricotomia com
movimentos amplos e suaves, em direção ao crescimento dos pelos.
9. Retirar, sempre que necessário, o excesso de pelo do aparelho, com o
auxílio de papel higiênico ou água corrente.
92
Observação
Não se realiza a tricotomia em áreas onde há lesões de pele.
CUIDADOS ESPECIAIS
1. Vigiar risco de queimaduras.
2. Envolver a bolsa com compressa, toalha ou outro material.
3. Esvaziar ⅓ ou ⅔ conforme a área a ser aplicada, retirando o ar da
bolsa, fechando-a.
CUIDADOS
1. Aplicações demoradas podem levar a necrose local.
2. Vigilância constante na área em que está sendo aplicada.
Imagem: http://www.giscecifisio.com/orienta%C3%A7%C3%B5es-para-dormir-bem.php
2. POSIÇÃO DE FOWLER:
Posição em que o paciente fica semi-sentado com apoio nos joelhos e nos
pés.
É usada para descanso e conforto. Em pacientes cardíacos e pulmonares,
é usada para facilitar a respiração.
Pode ser improvisada com uma cadeira virada com o espaldar colocado
sobre o colchão de modo em que o paciente fique recostado. O apoio nos
joelhos e nos pés, também pode ser improvisado com um cobertor enrolado em
um lençol, preso ao estrado da cama.
94
http://interfisio.com.br/especialidade/?neopediatria/imagens http://www.eerp.usp.br/movpac/estudar/movimentos/index09.html
95
5. GENU PEITORAL:
Conforme o nome indica, o paciente se mantém ajoelhado e com o peito
apoiado na cama. Colocar um travesseiro sob o tórax e a cabeça do paciente.
Os braços, flexionados nos cotovelos, repousam sobre a cama, auxiliando
a amparar o paciente.
Para que o peso do corpo recaia sobre o peito e os joelhos, estes devem
ficar ligeiramente afastados um do outro; as pernas estendidas sobre a cama,
formando ângulo reto com as coxas.
Para cobrir o paciente nesta posição, usar dois lençóis comuns ou um
lençol fenestrado ou em losango.
Esta posição é usada para exames vaginais e retais.
http://www.odiariodeumenfermeiro.com.br/2009/02/nomes-das-posicoes-para-exames.html
96
6. GINECOLÓGICA:
A pessoa fica deitada de costas, com as pernas flexionadas sobre as
coxas, a planta dos pés sobre o colchão e os joelhos bem afastados um do
outro.
Existem mesas apropriadas para exame ginecológico – as pernas ficam
apoiadas num suporte (perneiras).
Cobre-se a paciente com um lençol em diagonal (losango) de modo que
uma ponta fique sobre o peito e a outra sobre a região vulvar. As outras pontas
são enroladas nos pés e ajustadas aos tornozelos.
7. LITOTÔMICA:
É considerada uma modificação da ginecológica.
A paciente é colocada em decúbito dorsal, com os ombros e a cabeça
ligeiramente elevados. As coxas, bem afastadas uma da outra, são flexionadas
sobre o abdome. Para cobrir a paciente existe um lençol especial, com
perneiras e abertura no centro.
É uma posição usada para parto, operação ou exame de períneo, vagina e
bexiga.
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8. TRENDELEMBURG:
Posição em que o corpo fica inclinado, com a cabeça em plano mais baixo
que o corpo, com um declive de 30 a 45°. Pode ser improvisada com suporte
ou tijolos nos pés da cama ou mesa.
As pernas podem ficar flexionadas (requer uma mesa especial) ou em
extensão.
É indicada para facilitar drenagem de secreções brônquicas e para
melhorar o retorno venoso (varizes, hemorragias, hipotensão e choque).
Em cirurgia, esta posição é usada para operações nos órgãos da região
pélvica, por deslocar o intestino para a parte superior do abdome.
O paciente pode adotar tanto o decúbito dorsal como o ventral.
http://enfermeradequirofano.jimdo.com/posiciones/posiciones-quir%C3%BArgicas/
http://www.bjorl.org/conteudo/acervo/print_acervo.asp?id=3230
98
CONTENÇÃO DE MOVIMENTOS
Por isso deve ser utilizada com intuito terapêutico, e não um ato agressivo,
desumano, antiético e grosseiro de "amarrar pessoas".
MATERIAL E MÉTODO
- Lençóis de algodão.
- Dobrar os lençóis em diagonal, até formar faixa de uns 25cm de largura.
1. Restrição do ombro
Colocar a faixa sob as costas do paciente, passando pelas axilas,
protegidas com algodão, cruzando sob o travesseiro e amarrando ao
estrado da cabeceira da cama.
2. Restrição do abdome (são necessários 2 lençóis)
Colocar um dos lençóis sobre o abdome do paciente e o outro, sob a região
lombar.
3. Restrição dos joelhos
Passar a ponta do lado direito sobre o joelho direito e por baixo do
esquerdo; a ponta do lado esquerdo sobre o joelho esquerdo e por baixo do
joelho direito, amarrando as pontas no estrado da cama.
MATERIAL
- Faixa de crepe de 15 cm de largura e pelo menos 1 metro de
comprimento.
- Algodão ou compressa.
MÉTODO
1. Formar com a faixa uma figura em oito e apanhá-la pelos dois centros,
formando laço com nó.
2. Colocar o membro em posição apropriada, prendendo-o com a argola
formada pela faixa.
3. Proteger a pele com algodão ou compressa, tende também cuidado para
não apertar demasiadamente a argola.
4. Amarrar a extremidade da faixa no lado da cama.
OBSERVAÇÕES
1. Avaliar criteriosamente a necessidade de fazer ou manter a restrição de
movimentos, aplicando-a somente em casos de extrema necessidade.
2. Em alguns casos, pode-se evitar restrição colocando grades na cama.
3. Anotar sempre no relatório os pacientes que estão com contenção, e a
causa determinante da mesma.
100
MUDANÇAS DE POSIÇÃO
MÉTODO 1:
1. Pedir ao paciente que flexione os joelhos e firme os pés no colchão.
2. Colocar um dos braços de baixo do ombro do paciente até a axila
oposta.
3. Colocar o outro braço na altura da região lombar.
4. Pedir ao paciente que dê um impulso para cima, no momento em que o
enfermeiro ou auxiliar terminar de contar três.
5. Levantar o paciente para a cabeceira com movimento ritmado.
MÉTODO 2:
1. Pedir ao paciente que flexione os joelhos e firme os pés no colchão.
2. Pedir ao paciente que segure a cabeceira do leito.
3. Ajudar o paciente a deslocar-se para a cabeceira do leito.
PREPARO DA MACA
MATERIAL
- Acolchoado coberto totalmente com impermeável.
- Lençol, colcha.
- Travesseiro pequeno.
MÉTODO
Idêntico ao preparo da cama.
OBS: Quando não há acolchoado, improvisar com um cobertor, um plástico e
um lençol. Trocar a roupa da maca cada vez que for usada.
MATERIAL
- Cadeira ou cadeira de rodas.
- Escadinha (se necessário).
- Saco com peso (para travar as rodas da cadeira).
- Chinelos e roupão.
PREPARO DA CADEIRA
1. Forrar a cadeira com o cobertor dobrado.
2. Colocar o lençol em diagonal sobre o acolchoado.
3. Colocar a cadeira bem próxima do leito e encostada, para o lado dos
pés e um pouco obliquamente em relação à cama.
4. Travar ou calçar a cadeira com saco de peso.
PREPARO DO PACIENTE
103
CONFORTO
FINALIDADES
1. Evitar que o paciente escorregue na cama, quando recostado.
2. Diminuir tensão dos músculos abdominais.
3. Prevenir escaras (úlceras de pressão).
MATERIAL
- Rolo, travesseiro ou cobertor.
- Lençol.
MÉTODO
1. Dobrar o lençol em diagonal e nele enrolar o travesseiro, o cobertor ou o
rolo.
2. Flexionar os joelhos do paciente e colocar o rolo por baixo.
3. Amarrar as pontas nos varais da cama.
4. O rolo forrado pode também ser colocado entra os pés do paciente e a
cama.
FINALIDADE
Manter o paciente sentado. O encosto é usado para pacientes cardíacos,
com dispnéia, asmáticos, convalescentes e com drenagem torácica.
MATERIAL
Encosto, travesseiros pequenos ou almofadas e rolo.
MÉTODO
1. Preparar o rolo, envolvendo-o no lençol dobrado diagonalmente.
2. Colocá-lo sobre a cadeira, assim como o encosto em posição correta.
3. Auxiliar o paciente a sentar-se.
4. Retirar os travesseiros e colocar o encosto em posição correta.
5. Ajustar os travesseiros: os das costas são colocados em forma de V,
tendo o apoio por baixo.
6. Recostar o paciente, calçando-lhe a cabeça e os braços com
travesseirinhos.
7. Flexionar-lhe os joelhos, colocando por baixo o rolo.
8. Amarrar as pontas do lençol aos varais da cama.
OBS: Na falta de encosto, improvisar com uma cadeira virada, com o espaldar
voltado para o colchão.
FINALIDADE
106
MÉTODO
1. Encapar a roda com uma fronha.
2. Colocar sob o paciente.
FINALIDADES
1. Proteger uma determinada região do corpo, contra o peso das cobertas.
2. Isolar áreas lesadas do contato com a roupa (escoriações,
queimaduras).
V. ARGOLAS DE ALGODÃO
FINALIDADE
Diminuir a pressão dos cotovelos, dos calcanhares e joelhos.
MÉTODO
1. Fazer uma argola com algodão de 10cm de diâmetro.
2. Cobrir o algodão, envolvendo-o com uma faixa.
FINALIDADES
1. Erguer uma região do corpo.
2. Manter o membro em posição.
MÉTODO
1. Colocar o saco numa fronha.
2. Colocá-lo sob a região, ou lateralmente, para manter a posição.
VII. TRAVESSEIROS
PARA RETIRAR
1. Escorregar um braço sob a cabeça e com a mão na escápula, levantar
um pouco o paciente.
2. Com a mão livre, remover o travesseiro e colocá-lo sobre a cama,
retirando vagarosamente o braço da cabeça do paciente.
PARA COLOCAR
1. Colocar o travesseiro sobre a cama.
2. Suspender a cabeça do paciente do modo anteriormente descrito.
3. Colocar o travesseiro do lado oposto.
4. Com a mão livre, puxá-lo para debaixo da cabeça.
5. Se o paciente usar dois travesseiros, não colocar exatamente um sobre
o outro.
Procurar fazer com que a cabeça e o pescoço fiquem bem apoiados no
travesseiro.
BIBLIOGRAFIA
2. Chaud, M.N. & Peterlini, M.A .S. & Harada, M.J.C.S. & Pereira,
S.R. O cotidiano da Prática de Enfermagem Pediátrica, São Paulo:
Editora Atheneu, 1999, 224p.
6. Kock, R.M. & Motta, H.S. & Walter, R.L. & Horiuchi, L.N.O . &
Paloschi, I.M. & Ribas, M.L.W. Técnicas Básicas de Enfermagem, 15.ed.,
Curitiba: Florence, 1998, 149p.
11. Mamede, M.V. & Carvalho, E.C. & Cunha, A .M.P. Técnicas em
Enfermagem, , 2ª ed., São Paulo: SARVIER, 1984, 209p.
18.www.anvisa.gov.br/faqdinamica/asp/usuario.asp?userseçoes=30&userassu
nto=60-12k – Lavagem das mãos, pesquisa 2006.