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Medidas tomadas pelos estados mediante a covid19

1. Organização inicial diante o novo coronavírus


No continente africano existe uma diversidade física, socioeconômica e cultural muito
grande e com isso muitos países agem da sua forma, isso porque boa parte dos países foram
colonizados de formas diferentes e por diferentes nações. É evidente o contraste da pobreza e
riqueza por toda sua extensão continental, sendo caracterizado principalmente pelas péssimas
condições de vida em muitos países. Mediante a isso cada país tem seu sistema de governo e
para exemplificar podemos citar alguns países, como África do sul, Nigéria e Egito.
Começando pela África do sul no qual o governo sul-africano funciona segundo uma
democracia constitucional, na forma de uma república parlamentar e após a declaração da
Organização Mundial da Saúde (OMS) de uma Emergência de Saúde Pública de Âmbito
Internacional em 30 de janeiro de 2020, o país deu início a um gerenciamento de crise, e o
primeiro caso foi confirmado apenas em 1° de março de 2020, já na Nigéria o governo
realiza-se numa combinação de uma República federativa Democrática representativa
Presidencial e no início o covid19 lá, em 28 de janeiro de 2020, o governo federal da Nigéria
garantiu aos cidadãos do país a prontidão para fortalecer a vigilância em cinco aeroportos
internacionais do país a fim de impedir a propagação do vírus e no Egito no qual o governo é
uma república sob liderança militar do Conselho Supremo das Forças Armadas, e no início da
pandemia o primeiro caso ocorreu no aeroporto situado no Cairo, visto isso o governo proibiu
todos os voos da China para o Egito desde 26 de janeiro, logo em seguida medidas
preventivas foram tomadas para monitorar aqueles que entraram em contato com a pessoa.

2. Dados sobre a evolução do covid no continente.


Gráfico 1- Evolução de casos

(Fonte: European CDC-Situation Update Worldwide - Última atualização em 14 de outubro, 10h05 (horário de Londres))

Observa-se que os países com maior números de casos no continente africano são a
África do sul, Marrocos e Egito. A África do sul destaca-se pela grande quantidade de casos
que atualmente somam 694.537, subindo mais de 1000 casos por dia, até o momento foram
registrados 625.574 recuperados e 18.028 mortes, seguido por Marrocos que até o momento
tem 156.946 confirmados, subindo mais de 1000 casos por dia, 131.462 recuperados e 2.685
mortes, logo em seguida vem o Egito com 104.787 confirmados, subindo mais de 100 casos
por dia, 97.841 recuperados e 6.071 mortes.
3. Como os estados portaram-se e quais as medidas tomadas durante a pandemia
A grande maioria dos países africanos adotaram medidas e procedimentos para tentar
reduzir o contágio, que vão de proibir a circulação dentro e fora do país, a suspensão de voos
internacionais, fechamentos de igrejas a cancelamentos de casamentos e funerais, passando
por confinamento social e proibição de aglomerações. Os governos investem em estratégias
de consciencialização para que seus cidadãos mudem a rotina e se previnam contra o
coronavírus, pois surgiu um grande medo de infecções em países cujo sistema de saúde é
mais frágil, por isso a ordem é não deixar que o vírus entre nos seus territórios.
Algumas medidas foram tomadas por países sim e outros não, por exemplo, Na Líbia,
todos os aeroportos e fronteiras foram encerradas; A Tanzânia cancelou os voos para a Índia,
enquanto a Tunísia suspendeu voos e fechou fronteiras; A Somália fechou escolas e
universidades durante duas semanas e desaconselhou as concentrações de pessoas; No
Senegal e na Costa do Marfim, os governos decretaram estado de calamidade, restringiram a
circulação de pessoas e de viagens internacionais. O mesmo ocorreu para 86 milhões de
habitantes da República Democrática do Congo; A Nigéria baniu voos internacionais, proibiu
aglomerações de pessoas e fechou fronteiras terrestres; O Marrocos fechou as fronteiras,
escolas, lojas, empresas, cafés e mesquitas, restringiu viagens internacionais e o movimento
entre as cidades, nas ruas, integrantes das Forças Armadas obrigam os moradores a entrarem
em casa, apenas um membro de cada família pode ir fazer compras e os que trabalham
precisam mostrar um documento às autoridades ou enfrentar até três meses de prisão; No dia
20 de março a Angola fechou todas as fronteiras do país a pessoas, devido à necessidade de
evitar a importação da covid-19, a medida de suspensão de fronteiras não abrange voos de
carga e a serviço da política externa angolana. Eventos públicos com mais de 200 pessoas
estão proibidos. Todos os estabelecimentos públicos e privados, incluindo lojas, escolas,
bares e restaurantes que se mantiverem abertos ao público terão de fornecer água corrente e
sabão ou desinfetante à base de álcool; Cabo Verde proibiu ligações aéreas vindas de 26
países, incluindo Portugal e Brasil; A Guiné-Bissau fechou as fronteiras e o aeroporto da
capital está interditado para aterragens. Escolas públicas e privadas permanecem encerradas,
tal como todos os mercados.
Com os dados apresentados até o momento, a África está enfrentando com sucesso
inesperado à pandemia, com países trabalhando em cima de medidas assertivas para a
prevenção e contágio do coronavírus. Diante de todas as medidas tomadas a África sempre
teve muitos problemas de doenças e epidemias locais, visto isso os governos estavam de certa
forma preparados e organizados para agir contra o vírus, agindo mais rapidamente do que o
resto do mundo e prevenindo a propagação desta doença.

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