Aula 22 –Diferenças Divididas & Fórmula de Newton (30 -04-2020)

Com este documento pretendo apoiar a aula que será transmitida online e que podem aceder
através do link:

https://videoconf-colibri.zoom.us/j/98832574482

O documento estará no moodle em formato word e cada aluno pode utilizá-lo para tirar dúvidas.

Peço que leiam atentamente o documento, tentem também resolver os exercícios (aproveitando
para treinar a máquina de calcular) e se surgir dúvidas entrem em contato comigo por e-mail, Skype
ou por um chat no moodle.

Esta aula será dividida em 3 partes

Parte I- Diferenças Divididas – Definição e propriedades das diferenças divididas

Parte II- Forma de Newton ou Formula de Newton- Construção do polinómio interpolador usando a
forma de Newton

Parte III-Proposta de resolução de um exercício- Exercício para resolver sozinhos recorrendo aos
exemplos anteriores sem resolução com solução final.

Nota – o que está em azul são comentários que na aula seriam falados a preto e outras cores o que
seria escrito no quadro.

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Parte I- Diferenças Divididas

Seja f uma função tabelada em n+1 pontos distintos,

x0 , x1 , , xn .

ordem pontos diferenças divididas

0 xi f [ x i ] =f ( x i)

exemplos f [ x 0 ] =f (x 0 ) f [ x 1 ]=f ( x 1)

f [ x j ] −f [ x i ]
1 xi , x j f [ x i , x j ]=
x j−x i

f  x1   f  x0 
f  x0 , x1   f  x2   f  x1 
exemplos x1  x0 f  x1 , x2  
x2  x1

f [ x j , x k ]−f [ x i , x j ]
2 x i , x j, xk f [ x i , x j , x k ]=
x k −x i

f  x2, x3   f  x1, x2  f  x1, x2   f  x0, x1 

f  x1 , x2 , x3   f  x0 , x1 , x2  
exemplos x3  x1 x2  x0

f [ x j , x k , x t ]−f [ x i , x j , x k ]
3 x i , x j, x k , x t f [ x i , x j , x k , x t ]=
x t −x i

f  x1 , x2 , x3   f  x0 , x1 , x2  f  x2 , x2 , x4   f  x1 , x2 , x3 
f  x0 , x1 , x2 , x3   f  x1 , x2 , x3 , x4  
exemplos x3  x0 x4  x1

No geral

f [ x k ]=f ( x k )
f [ x 1 , x 2 ,…, x k ] −f [ x 0 , x 1 ,…, x k−1 ]
f [ x 0 , x 1 ,…, x k ]=
x k −x 0

Podemos calcular as diferenças divididas recursivamente utilizando-se a tabela de diferenças

divididas.

2
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Valores da tabela
Ordem zero

x 0 1 2 3 4 5

x0 f  x0   f ( x0 )

x1 f  x1   f ( x1 )

x2 f  x2   f ( x2 )

x3 f  x3   f ( x3 )

x4 f  x4   f ( x4 )

x5 f  x5   f ( x5 )

3
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Ordem um

x 0 1 2 3 4 5

x0 f [ x0 ]

f  x1   f  x0 
f  x0 , x1  
x1  x0
x1 f [ x1]

f  x2   f  x1 
f  x1 , x2  
x2  x1
x2

f [ x2 , x3]

x3 f  x3 

f [ x3 , x4 ]

x4 f  x4 

f  x5 , x6 

x5 f  x5 

4
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Ordem dois

x 0 1 2 3 4 5

x0 f [ x0 ]

f  x1   f  x0 
f  x0 , x1  
x1  x0
x1 f [ x1] f  x1, x2   f  x0, x1 
f  x0 , x1 , x2  
x2  x0
f  x2   f  x1 
f  x1 , x2  
x2  x1
x2 f  x2, x3   f  x1, x2 
f  x1 , x2 , x3  
x3  x1
f [ x2 , x3]

x3 f  x3  f [ x 2 , x 3 , x 4]

f [ x3 , x4 ]

x4 f  x4  f  x3 , x4 , x5 

f  x5 , x6 

x5 f  x5 

5
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Ordem três

x 0 1 2 3 4 5

x0 f [ x0 ]

f  x0 , x1 

x1 f [ x1] f  x0 , x1 , x2 

f  x1 , x2  f  x1 , x2 , x3   f  x0 , x1 , x2 
f  x0 , x1 , x2 , x3  
x3  x0
x2 f  x1 , x2 , x3 

f [ x2 , x3] f  x2 , x3 , x4   f  x1 , x2 , x3 
f  x1 , x2 , x3 , x4  
x4  x1
x3 f  x3  f [ x 2 , x 3 , x 4]

f [ x3 , x4 ] f  x2 , x3 , x4 , x5 

x4 f  x4  f  x3 , x4 , x5 

f  x5 , x6 

x5 f  x5 

6
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Ordem quatro

x 0 1 2 3 4 5

x0 f [ x0 ]

f  x0 , x1 

x1 f [ x1] f  x0 , x1 , x2 

f  x1 , x2  f  x0 , x1 , x2 , x3 

x2 f  x1 , x2 , x3  f  x1 , x2 , x3 , x4   f  x0 , x1 , x2 , x3 
f  x0 , x1 , x2 , x3 , x4  
x4  x0
f [ x2 , x3] f  x1 , x2 , x3 , x4 

x3 f  x3  f [ x 2 , x 3 , x 4] f  x2 , x3, x4 , x5   f  x1 , x2 , x3 , x4 
f  x1 , x2 , x3 , x4 , x5  
x5  x1
f [ x3 , x4 ] f  x2 , x3 , x4 , x5 

x4 f  x4  f  x3 , x4 , x5 

f  x5 , x6 

x5 f  x5 

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Ordem cinco

x 0 1 2 3 4 5

x0 f [ x0 ]

f  x0 , x1 

x1 f [ x1] f  x0 , x1 , x2 

f  x1 , x2  f  x0 , x1 , x2 , x3 

x2 f  x1 , x2 , x3  f  x0 , x1 , x2 , x3 , x4 

f [ x2 , x3] f  x1 , x2 , x3 , x4  f  x1 , x2 , x3 , x4 , x5   f  x0 , x1 , x2 , x3 , x4 
f  x0 , x1 , x2 , x3 , x4 , x5  
x5  x0
x3 f  x3  f [ x 2 , x 3 , x 4] f  x1 , x2 , x3 , x4 , x5 

f [ x3 , x4 ] f  x2 , x3 , x4 , x5 

x4 f  x4  f  x3 , x4 , x5 

f  x5 , x6 

x5 f  x5 

Observação

Cada uma das diferenças divididas da tabela é uma fracção cujo numerador é sempre a diferença entre as duas diferenças divididas consecutivas e de ordem
imediatamente inferior e cujo denominador é a diferença entre os dois extremos dos pontos envolvidos.

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Conclusão

Exercício

Dada a tabela
x -1 0 3

f (x) 15 8 -1

Construir a tabela das diferenças divididas.

Ordem zero (apenas temos de copiar os valores da tabela)

x 0 1 2

−1 15

0 8

3 −1

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Ordem um

x 0 1 2

−1 15

8−15
=−7
0−(−1 )
0 8

−1−8
=−3
3−( 0 )
3 −1

Ordem dois

x 0 1 2

−1 15

8−15
=−7
0−(−1 )
0 8 −3−(−7)
=1
3−(−1 )
−1−8
=−3
3−( 0 )
3 −1

Exercício 6

Para a seguinte função tabelada construa a tabela de diferenças divididas

x
-2 -1 0 1 2
f (x) -2 29 30 31 62

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0 1 2 3 4

-2 -2

29−(−2)
=31
−1−(−2)
-1 29 1−31
=−15
0−(−2)
30−29 0−(−15)
=1 =5
0−(−1) 1−(−2)
0 30 1−1 5−5
=0 =0
1−(−1) 2−(−2)
31−30 15−0
=1 =5
1−0 2−(−1)
1 31 31−1
=15
2−0
62−31
=31
2−1
2 62

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Teorema

As diferenças divididas de ordem k de uma função f satisfazem:

f [ x0 ] f [ x1 ] f [ xk ]
f [ x 0 , x 1 ,…, x k ]= + +…+
( x 0−x 1 )( x 0−x 2 ) … ( x 0 −x k ) ( x 1 −x 0 )( x 1 −x 2 ) … ( x1 −x k ) ( x k −x 0 )( x k−x 1 ) … ( x k −x k −1 )

Corolário1

As diferenças divididas de ordem k de uma função f satisfazem:

f [ x 0 , x 1 ,…, x k ]=f x j , x j ,…, x j

[ ]
0 1 k

j , j ,…, j k ) ( 0,1 ,…, k ) .

onde ( 0 1 é qualquer permutação dos inteiros

Observação:

O Corolário 1 afirma que a diferença dividida de f , é uma função simétrica nos seus argumentos,

isto é, independente da ordem dos pontos

x 0 , x 1 ,…, x k .

Podemos trocar a ordem

Corolário2

As diferenças divididas de ordem k de uma função f satisfazem:

f [ x 0 , x1 , …, x i−1 , x i+1 ,…, x k ]−f [ x 0 , x1 ,…, x j −1 , x j +1 ,… , x k ]

f [ x 0 , x 1 ,…, x k ]= , i≠ j
x j −x i

O que nos diz este corolário é que para uma diferença dividida de ordem n, podemos usar duas que
ordem n-1, mas não têm de ser seguidas.

f  x1 , x2 , x3 , x4 , x5   f  x0 , x1 , x2 , x3 , x4 
f  x0 , x1 , x2 , x3 , x4 , x5  
x5  x0
Por exemplo, por definição
Não se considerou o x 2
Mas também podemos usar em vez de  x1 , x2 , x3 , x4 , x5  , podemos usar  x0 , x1 , x2 , x4 , x5 

Não se considerou o x 1
e em vez  x0 , x2 , x3 , x4 , x5 

f  x0 , x1 , x3 , x4, x5   f  x0 , x2 , x3 , x4 , x5 
f  x0 , x1 , x2 , x3 , x4 , x5  
x1  x2
então

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Observação:

O Corolário 2 afirma que podemos tirar quaisquer dois pontos para construir a diferença dividida de
uma função, e não necessariamente o primeiro e o último pontos.

Parte II- Forma de Newton ou Formula de Newton

Vamos usar o raciocínio recursivo

Numero de pontos Grau do polinómio/ polinómio pontos

1 0 / p0 ( x ) x0

Seja p0 o polinómio de grau zero que interpola f em x=x 0 . Então p0 ( x )=f ( x 0 ) =f [ x 0 ]

.

Se temos apenas um ponto, então faz sentido que o polinómio seja uma linha horizontal que passe o
no ponto ( x 0 , f (x 0 ))

Para
x∈ [ a ,b ] , x≠x 0 x
, vamos fazer as diferenças divididas entre o valor qualquer de x e o 0.

f [ x ] −f [ x 0 ]
f [ x 0 , x ]= ⇒ f ( x )=f [ x 0 ] + ( x−x 0 ) f [ x 0 , x ]
x−x 0
⇒ f ( x )= p0 ( x ) + ε 0 ( x )
Com

 p0 ( x ) =f ( x 0 )=f [ x 0 ] e

ε 0 ( x ) =( x−x 0 ) f [ x 0 , x ]
 o erro de truncamento que se comete ao se aproximar

f ( x ) por p0 ( x) .

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f  x   f  x0    x  x0  f  x0 , x 
polinomio erro

f  x0 , x 
Vamos tentar melhorar a parte do erro

Numero de pontos Grau do polinómio/polinómio pontos

2 1/ p1 ( x) x0 , x1

Para x ∈ [ a ,b ] , x≠x 0 , x≠x 1 : vamos fazer as diferenças divididas entre o valor qualquer de x , o

x 0 e x 1.

f  x0 , x   f  x0 , x1 
f  x0 , x1 , x    f  x0 , x   f  x0 , x1    x  x1  f  x0 , x1 , x 
x  x1

Podemos em

f  x   f  x0    x  x0  f  x0 , x 
polinomio erro

f  x   f  x0    x  x0  f  x0 , x 
 f  x0    x  x0   f  x0 , x1    x  x1  f  x0 , x1 , x  
 f  x0    x  x0  f  x0 , x1    x  x0   x  x1  f  x0 , x1 , x 
polinomio de grau 1 erro

 p1  x   1  x 
Com

p1 ( x)  f  x0    x  x0  f  x0 , x1 
 e
ε 1 ( x )=( x−x 0 )( x−x 1 ) f [ x 0 , x1 , x ]
 o erro de truncamento que se comete ao se aproximar

f ( x ) por p1 ( x ) .

f ( x )  f  x0    x  x0  f  x0 , x1    x  x0   x  x1  f  x0 , x1 , x 
polinomio de grau 1 erro

f  x0 , x1 , x 
Vamos tentar melhorar a parte do erro

Numero de pontos Grau do polinómio/polinómio pontos

3 2/ p2 ( x) x0 , x1 , x2

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x   a, b  , x  x0 , x  x1 , x  x2
Para : vamos fazer as diferenças divididas entre o valor qualquer
de x , o x 0 , x 1 e x 2.

f  x0 , x1 , x   f  x0 , x1 , x2 
f  x0 , x1 , x2 , x    f  x0 , x1 , x   f  x0 , x1 , x2    x  x2  f  x0 , x1 , x2 , x 
x  x2

Podemos em

f  x0    x  x0  f  x0 , x1    x  x0   x  x1  f  x0 , x1 , x 
polinomio de grau 1 erro

f  x   f  x0    x  x0  f  x0 , x1    x  x0   x  x1  f  x0 , x1 , x 
 f  x0    x  x0  f  x0 , x1    x  x0   x  x1   f  x0 , x1 , x2    x  x2  f  x0 , x1 , x2 , x  

f  x   f  x0    x  x0  f  x0 , x1    x  x0   x  x1  f  x0 , x1 , x2     x  x0   x  x1   x  x2  f  x0 , x1 , x2 , x  
polinomio de grau 2 erro

Com

p2 ( x)  f  x0    x  x0  f  x0 , x1    x  x0   x  x1  f  x0 , x1 , x2 


 2  x    x  x0   x  x1   x  x2  f  x0 , x1 , x2 , x 
 o erro de truncamento que se comete ao

se aproximar f ( x ) por p1 ( x ) .

Continuando intuitivamente, quem seria p3 ( x ) ? ? ?

p3 ( x)  f  x0    x  x0  f  x0 , x1    x  x0   x  x1  f  x0 , x1 , x2    x  x0   x  x1   x  x2  f  x0 , x1 , x2 , x3 

E o erro

 3  x    x  x0   x  x1   x  x2  ( x  x3 ) f  x0 , x1 , x2 , x3 , x 

De um modo geral (utilizando n+1 pontos):

f ( x)  pn ( x)   n ( x)

Com

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pn ( x )  f  x0    x  x0  f  x0 , x1    x  x0   x  x1  f  x0 , x1 , x2      x  x0   x  x1    x  xn 1  f  x0 , x1 , x2 ,  xn 

ε n ( x ) =( x−x 0 )( x−x 1 ) … ( x−x n−1 )( x −x n ) f [ x 0 , x 1 , x2 ,…, x n , x ]

Teorema

Seja f uma função contínua com derivadas contínuas em [ a,b ] . Sejam

a=x 0 < x 1 < x 2 <…< x n =b , n+1 pontos distintos.

O polinómio pn que interpola f nestes n+1 pontos distintos, ou seja,

pn ( x k )=f ( x k ) , k =0,1 ,…, n
é:
pn ( x )=d 0 +d 1 ( x−x 0 ) +d 2 ( x−x 0 )( x−x 1 ) +…+ d n ( x−x 0 )( x−x 1 ) … ( x−x n−1 )

sendo d k =f [ x 0 , x 1 ,… , x k ] , k =0,1 ,…, n .

É conveniente deixar o polinómio na forma de Newton, sem agrupar os termos semelhantes, pois

quando se calcula o valor numérico de

pn ( x ) , para x=α , evita-se o cálculo de potências.

Repare na localização coeficientes do polinómio de Newton

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Exercício

Dada a tabela
x
-1 0 3
f (x) 15 8 -1

a) Construir a tabela das diferenças divididas. (já feito anteriormente)

x 0 1 2

−1 15

8−15
=−7
0−(−1 )
0 8 −3−(−7)
=1
3−(−1 )
−1−8
=−3
3−( 0 )
3 −1

b) Calcular f ( 1 ) usando o polinómio de interpolação de Newton.

Indo à fomula
pn ( x )=d 0 +d 1 ( x−x 0 ) +d 2 ( x−x 0 )( x−x 1 ) +…+ d n ( x−x 0 )( x−x 1 ) … ( x−x n−1 )

p2 ( x ) =d 0+ d 1 ( x−x 0 ) + d 1 ( x−x 0 ) ( x−x 1 )

Vamos identificar na tabela

x 0 1 2

d0
−1 15
x0 d1
8−15
=−7
0−(−1 )
0 8 −3−(−7)
x1 =1
3−(−1 ) a)
−1−8
=−3
3−( 0 )
3 −1
x2

Substituindo

p2 ( x ) =15+(−7) ( x−(−1) ) +1 ( x−(−1) ) ( x−0 )

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então

p2 (1 )=15+ (−7 ) ( 1− (−1 ) )+ 1 ( 1−(−1 ) ) ( 1−0 )=3

Reparem que se tivermos um polinómio de grau n, facilmente conseguimos encontrar outro menor,
por exemplo neste caso

p1 ( x )=15+(−7) ( x−(−1) )

Ou então se tivermos mais um ponto, basta incrementar a tabela das diferenças divididas

x 0 1 2 3

−1 15
x0
8−15
=−7
0−(−1 )
0 8 −3−(−7)
x1 =1
3−(−1 ) d3
−1−8 xx
=−3
3−( 0 )
3 −1 xx
x2
xxx

x3 y

Contudo por vezes temos de ter alguns cuidados nas escolhas, como poderemos ver no próximo
exercício

Exercício
Para a seguinte função tabelada
x
-2 -1 0 1 2
f (x) -2 29 30 31 62

a) Fazer a tabela das diferenças divididas.

Feito anteriormente

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b) Calcule uma aproximação de f (0.1) usando um polinómio de grau 2.

Várias observações tem de se ter em conta
1) Temos 5 pontos, mas só nos é pedido um polinómio de grau 2, logo necessitamos de 3
pontos.

2) Não podemos escolher, por exemplo os pontos {−2 ,−1,0 }, porque nós estamos a
interpolar, isto é o ponto (0.1) tem de estar entre o primeiro e último ponto.

3) Quanto menor é o espaçamento entre os pontos, melhor é a aproximação, por isso vamos
tentar escolher sempre pontos seguidos.

Temos de usar 3 pontos ou usamos {−1,0,1 } ou {0,1,2}, vamos optar pelo primeiro, embora
o segundo também esteja correto.

A tabela das diferenças divididas anteriormente calculadas

p2 ( x ) =29+1 ( x −(−1) ) +0 ( x−0 ) ( x−(−1) )

p2 ( 0.1 )=29+1 ( 0.1−(−1) )+ 0 ( 0.1−0 ) ( 0.1−(−1) )=30.1

Parte III-Proposta de resolução de um exercício- Exercício para resolver sozinhos recorrendo aos
exemplos anteriores sem resolução com solução final.

Dada a tabela

x 0,1
0 0,2 0,3 0,4 0,5
3x
e 1 1,35 1,82 2,46 3,32 4,48
a) Fazer a tabela das diferenças divididas.
b) Calcular usando a forma de Newton de grau 2 uma aproximação de f (0.25).

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Aula 22 –Diferenças Divididas & Fórmula de Newton (30 -04-2020)

a)

b) os pontos adequados podem ser: [[0.1 , 0.2 ,0.3], [0.2 , 0.3, 0.4]]
Escolheremos com X= [0.1 , 0.2 ,0.3]
P2 (x)=(8.5 x−0.85)(x−0.2)+ 4.7 x +0.88
ou
P2 (x)=8.5 x2 +2.15 x +1.05
P 2(0.25)=2.11875

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