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Longo Passado:
O que são os sonhos? Fantasias sem sentido? Forma de comunicação com potências
sobrenaturais?
Curta história:
Psicologia pré-científica:
Ler mais: https://segredosdapsicologia.webnode.com.pt/autores-importantes/o
%20aparecimento%20da%20psicologia%20como%20ci%c3%aancia/
O objecto da Psicologia
Nos finais do século XIX os processos mentais eram considerados o objecto apropriado da
Psicologia. Durante as primeiras décadas do século XX tentou reduzir-se o objecto de estudo
da Psicologia ao que era observável (ao comportamento em sentido escrito). Hoje em dia
foram ultrapassadas estas perspectivas simplicistas e redutoras: a Psicologia é, por definição, o
estudodo comportamento e dos processos mentais nos seres humanos e nos outros animais.
Estes dois elementos não podem ser estudados isoladamente, estão intimamente ligados, pelo
que os psicólogos na actualidade entendem por comportamento aquilo que um ser
vivo (essencialmente o ser humano) faz, diz pensa e sente.
Os processos mentais referem-se a toda e qualquer actividade que não pode ser
directamente observada. Ex.: pensamentos, motivações, sonhos, percepções, emoções, a
memorização, a compreensão, etc.
Ler mais: https://segredosdapsicologia.webnode.com.pt/introdu%c3%a7%c3%a3o
%20%c3%a0%20psicologia/o-objecto-da-psicologia/
Autores Importantes
Nesta página encontra os autores mais referenciados na Psicologia, desde Jean Piaget a Freud
e a descrição dos métodos por eles utilizados.
Ler mais: https://segredosdapsicologia.webnode.com.pt/autores-importantes/
Wundt e o Estruturalismo
O primeiro psicólogo a tornar a Psicologia autónoma em relação à Fisiologia foi o alemão
Wilhem Wundt. Defendeu a ideia de que a Psicologia era o estudo científico da consciência (da
experiência consciente) e o seu objectivo descobrir a estrutura da experiência consciente. Por
isso a sua doutrina estruturalista de Wundt também tem o nome de associacionismo.
Ler mais: https://segredosdapsicologia.webnode.com.pt/autores-importantes/wundt-e-o-
estruturalismo/
Se a Psicologia quer ser objectiva, ter crédito como ciência, deve utilizar o método
experimental. E qual o objectivo da Psicologia? Estudar como se processa a aprendizagem dos
comportamentos e estabelecer as leis que permitem explicá-los prevê-los. A Psicologia é um
ramo das ciências da natureza e não há uma diferença específica entre o comportamento
humano e o comportamento animal: são reflexos condicionados.
Se Wundt, ao criar o primeiro laboratório de Psicologia em 1879, exigiu da psicologia uma
atitude científica é com Watson que ela definitivamente conquista a sua autonomia,
afastando-se claramente da Psicologia tradicional.
Ler mais: https://segredosdapsicologia.webnode.com.pt/autores-importantes/john-watson-e-
o-behaviorismo/
O Gestaltismo de Kohler
Ler mais: https://segredosdapsicologia.webnode.com.pt/autores-importantes/o-gestaltismo-
de-kohler/
Freud e a Psicanálise
Segundo Freud, a consciência tem um papel muito menos influente na nossa vida psíquica
do que o inconsciente. A consciência é simplesmente a ponta do icebergue.
A teoria freudiana apresenta não só uma nova concepção do aparelho psíquico, mas
também uma nova visão do ser humano. Em nós não é a razão que domina. Gostaríamos de
pensar que esta controla os impulsos irracionais. Contudo, Freud diz-nos que a nossa vida é
dirigida por impulsos, desejos e pulsões de natureza inconsciente (sobretudo na natureza
sexual e agressiva).
Ler mais: https://segredosdapsicologia.webnode.com.pt/autores-importantes/freud-e-a-
psicanalise/
Piaget e o Construtivismo
Somos, com o património genético herdado e a maturação orgânica como pano de fundo,
o produto da interacção entre a nossa personalidade e o meio. Nem a personalidade é um
dado nem a situação é puramente objectiva.
Considera que as estruturas que nos permitem conhecer e interpretar o mundo são retiradas da experiência.
Método Introspectivo
O primeiro método utilizado pela Psicologia científica foi o método introspectivo. O seu
criador foi o psicólogo alemão W.Wundt. É um método analítico. Podemos dividi-lo em três
momentos:
Como se vê, uma mesma pessoa é observador e observado. No entanto, quem analise e
interpreta é o psicólogo. Apesar deste cuidado de Wundt, o método introspectivo apresenta
muitas limitações.
a) Não há distinção real entre o observador e o observado (como dizia Watson, a observação
não é pública), ou seja, a observação interna não pode ser objectivamente controlada.
b) Um estado de consciência não pode ser, ao mesmo tempo, vivido e descrito (a
introspecção é, no fundo, retrospecção).
c) A introspecção valoriza excessivamente e de forma irrealista as capacidades da memória e
da linguagem: nem todos os estados de consciência podem ser fielmente verbalizados e a
descrição de um estado consciente pode alterá-los.
d) Há estados de consciência que, pela sua intensidade emocional, não permitem uma
descriçãodistanciada, fria e rigorosa necessária à introspecção.
Ler mais: https://segredosdapsicologia.webnode.com.pt/metodos-e-tecnicas-em-
psicologia/metodo-introspectivo/
Método Experimental
Definição e Etapas
Etapas:
A hipótese é a explicação que achamos boa para um problema e que vai ser testada ou
experimentada.
2. Experimentação
2.1) Controlo e manipulação das variáveis – esta etapa tem várias fases:
As variáveis relevantes são as variáveis entre as quais se procura estabelecer uma relação
causa-efeito. Analisando a hipótese, surge em primeiro lugar a variável independente (grau de
violência dos programas televisivos). Em segundo lugar surge a variável dependente (o nível de
agressividade do comportamento das crianças).
O comportamento das crianças – a sua agressividade – é o objecto de estudo. Mas que
crianças vamos estudar? Suponhamos que são crianças portuguesas nas faixas etárias dos 4
aos 6 anos.
É esta a população-alvo do nosso estudo. Como não cabem todas no laboratório, melhor
dizendo, como é impossível estudá-las todas, temos de constituir uma amostra representativa
ou significativa dessa totalidade que são as crianças dos 4 aos 6 anos. Para a amostra ser
representativa tem de haver um equilíbrio entre os representantes de cada sexo. Por exemplo,
um excessivo número de rapazes na amostra iria adulterar os resultados porque a investigação
psicológica revelou que os rapazes são por natureza mais agressivos do que as raparigas. Por
outro lado não é só a biologia que predispõe a agressividade. Condições socioeconómicas
relativamente precárias também a podem condicionar. Por isso é importante não haver na
amostra só crianças economicamente favorecidas nem crianças economicamente
desfavorecidas. Além disso, deve evitar-se um excesso de crianças de um determinado estrato
económico em relação a outro. É conveniente que o experimentador interrogue as crianças
seleccionadas sobre se já viram os programas que vão ser exibidos.
Ler mais: https://segredosdapsicologia.webnode.com.pt/metodos-e-tecnicas-em-
psicologia/metodo-experimental/
Método Clínico
É um método que conjunto de técnicas e de estratégias que, numa dupla vertente
terapêutica e de investigação, visam compreender de forma global, qualitativa e aprofundada
casos individuais (um individuo ou um pequeno conjunto de indivíduos).
A vertente terapêutica
O método clínico é, na maior parte dos casos, utilizado no diagnóstico e tratamento de
pessoas com problemas psicológicos e perturbações comportamentais. É o caso de pessoas
com problemas e dificuldades de integração no meio em que trabalham ou na adaptação a um
novo papel social.
A vertente de investigação
Como se vê, o método clínico não é simplesmente utilizado para tratar pessoas com
problemas psicológicos, mas também para conhecer fenómenos psicológicos. Por isso nem só
os psicólogos clínicos o utilizam. Piaget, psicólogo do desenvolvimento, utilizou-o para
compreender a evolução da inteligência.
A compreensão de um comportamento exige da parte de quem usa o método clínico uma
relação pessoal (intersubjectividade), alguma capacidade de intuição (a percepção de algo que
não é acessível à simples razão) e de compreender os outros (o seu ponto de vista e os
significados que atribui às situações).
a) Observação clínica
b) Entrevista clínica – trata-se de uma conversa que, mais ou menos estruturada, é orientada
pelo psicólogo, baseado numa atitude compreensiva (procurar compreender o interlocutor) e
também interventiva (procurar ajudar o entrevistado a compreender-se). Pode ser também
não-directiva.
Ler mais: https://segredosdapsicologia.webnode.com.pt/metodos-e-tecnicas-em-
psicologia/metodo-clinico/
Método Psicanalítico
Os conflitos e incidentes mais marcantes na nossa evolução psíquica remontam, segundo
Freud, à época da infância (primeira infância sobretudo).
É esta “falha” que a terapia psicanalítica, no sentido tradicional do termo, pretende
colmatar. Durante o tratamento psicanalítico, o terapeuta tenta conduzir o paciente à origem,
até aí inconsciente, dos seus males, ou seja, tenta fazer os conflitos e traumas inconscientes
(recalcados) à consciência.
Além destas técnicas, é necessário que entre o paciente e o analista se estabeleça uma
determinada relação: a transferência. Este processo consiste no facto de o paciente
experimentar, na relação com o psicanalista, sentimentos de natureza semelhante aos que na
infância certas figuras parentais (pai, mãe, irmão,..) lhe despertaram. Sem a transferência, isto
é, sem esta ligação afectiva intensa (positiva ou negativa), é difícil obter qualquer resultado
terapêutico significativo.
É frequente a tendência do paciente para bloquear a terapia ao evitar o “encontro” com
assuntos ameaçadores e, em especial, com o acontecimento crucial e traumático que está na
origem dos seus padecimentos. A este processo deu Freud o nome de resistência. É um estado
de agitação emocional que assinala a aproximação e chegada à consciência de algo que estava
escondido no inconsciente.
Estratégias inconscientes que a pessoa utiliza para tentar reduzir a tensão e a
ansiedade, fruto de tensão entre id, ego e superego.
Recalcamento:
envio para o id pulsões/desejos e sentimentos que não se podem admitir no ego, conteúdos
tendem a reaparecer de forma disfarçada (sonhos, actos falhados, etc.)
Negação:
Regressão:
Ex.: criança que faz chichi na cama após o nascimento do irmão, dependência excessiva no
adulto.
Racionalização:
Ex.: “bati com o carro porque apanhei areia” em vez de referir excesso de velocidade.
Projecção:
atribuição, aos outros, de desejos, ideias, características, que não consegue admitir em si
próprio.
Ex.: pessoa agressiva que diz que o mundo está muito perigoso.
Deslocamento:
Ex.: empregado que é criticado no emprego por um superior hierárquico e se torna agressivo
quando chega a casa.
Formação Reactiva:
Ex.: embirrar com alguém por quem se está apaixonado. Ditado popular “Quem desdenha
quer comprar”.
Sublimação:
substituição do objecto das pulsões de forma que estas se possam manifestar de forma
socialmente aceite.
Ex.: “Voyer” que se transforma em pintor de nús.
Ascetismo:
Ex.: adolescente que tenta negar a sua sexualidade e os seus desejos, refugiando-se em rotinas
e no cumprimento escrupuloso das regras.
Intelectualização:
Ler mais: https://segredosdapsicologia.webnode.com.pt/metodos-e-tecnicas-em-
psicologia/metodo-psicanalitico/
Observação Naturalista
Pode ser utilizado em situações nas quais o método experimental (ou outro) não seria
apropriado. Ex.: o estudo da relação entre o comportamento dos automobilistas e o
grau de sinistralidade nas estradas.
2. O controlo sobre as variáveis estranhas é reduzido, pelo que não se podem estabelecer
relações causa-efeito: as conclusões são suposições.
Observação Laboratorial
Esta observação implica uma sistematização prévia, em que se define o que se pretende
observar, com a construção de grelhas de registo. Para além da observação directa temos
ainda outros instrumentos de observação como as entrevistas, questionários e testes.
Em todo o caso, o sujeito observado tem consciência dessa observação o que pode
condicionar o seu comportamento. Numa tentativa de eliminar esse condicionamento o
observador recorre a meios técnicos (espelhos de uma via, câmaras de vídeo) para poder
observar sem ser notado.
A vantagem deste tipo de observação é o seu rigor pois permite a presença de
observadores independentes que anotam todo o tipo de comportamento de uma forma
descritiva para posterior análise. Contudo ao ser produzida em condições experimentais fica
limitada.
Ler mais: https://segredosdapsicologia.webnode.com.pt/metodos-e-tecnicas-em-
psicologia/observa%c3%a7%c3%a3o%20laboratorial/
Todos nós usamos a Psicologia de Senso Comum no nosso quotidiano. Tanto observamos
o nosso próprio comportamento como também o dos outros, tentando prever quem fará o
quê, quando e como. E muitas vezes sustentamos opiniões sobre como adquirir controlo sobre
a vida. No entanto, uma psicologia baseada em observações casuais possui algumas fraquezas
críticas, entre as quais um corpo de conhecimentos inexactos por várias razões. O senso
comum não proporciona os requisitos necessários para a avaliação de questões complexas.
Isto diz-nos que o senso comum varia conforme a época em que nos encontramos, ou por
outras palavras falando, conforme o conhecimento relativo alcançado pela maioria num
determinado período histórico, embora possa existir uma minoria mais evoluída que alcançou
um conhecimento superior ao da maioria. Estas minorias são, geralmente, desvalorizadas.
Temos como exemplo emblemático como o Galileu:
Enquanto que, no seu tempo, a certeza era de que a Terra era o centro do Universo e o que
o Sol girava à sua volta, Galileu pensava de outra forma. Ele achava que era a Terra que girava
em torno do Sol e por causa dessa sua opinião quase foi queimado pela Inquisição. Com isto,
temos um exemplo concreto das influências da sociedade no desenvolvimento e na vida social
do indíviduo.
Um exemplo de senso comum ainda aceite hoje em dia é a solidez da matéria. Um corpo
físico não passa afinal de um estado vibratório que apresenta a ilusão de densidade e
impenetrabilidade, em função de altíssimas velocidades das particulas constitutivas dos
átomos. O que vemos afinal é apenas uma aparência da realidade subjacente. O novo
parâmetro aceite hoje para definir a matéria é o cinético, ou seja, a energia.
Ler mais: https://segredosdapsicologia.webnode.com.pt/ci%c3%aancia%20verus%20senso
%20comum/
Psicologia Aplicada
Devido às suas descobertas, Freud foi nomeado “Pai da psicanálise”, sendo a principal fonte foi
a origem do inconsciente.
Ao longo de sua trajetória de estudos sobre o assunto, houve conflitos referentes a idéia
original. Gerando polêmicas, mas também proporcionando grande avanço para a psicologia
moderna.
Como exemplo, temos Jung, onde após uma parceria com Freud tanto pessoal quanto
profissional, vieram as desavenças. E seu principal motivo foi as divergências de idéias,
principalmente no que se diz respeito a sexualidade.
Enquanto Freud lutava para as explicações de origem sexual criando uma linha de teoria, Jung
discordava da grande maioria e seguia uma linha alternativa de pensamentos denominado
“transpessoal” , o que Freud abominava, pois considerava uma linha do ocultismo.
Partindo dessa rivalidade visível existentes até hoje entre psicanalistas e analistas, é
interessante e de importância que busquemos raízes interpretadas nas diversas teorias
concretizadas entre esses dois seres de “grande estirpe”.
Segundo Freud (1996) o psiquismo é formado por estruturas denominadas: id, ego e superego,
sendo organizadas no consciente e/ou no inconsciente.
Para ele o homem nada mais é do que uma marionete nas mãos de seus desejos e pulsões, tais
ocasionadas pelos instintos primitivos localizadas no Id, de forma inconsciente.
Boa parte dos conflitos de seus pacientes ele considerava de origem sexual focalizando a
psique humana no fator sexual (erótico). Sendo a origem desses conflitos através da
incompatibilidade dos desejos imorais do inconsciente e as tendências morais do consciente.
(Freud, 1996).
Antes de Freud, o inconsciente não era nada além de dúvidas ao que se diz respeito sobre os
impulsos e os instintos. Não sendo compreensível que o homem fosse controlado por forças
internas, quase nada exploradas pela ciência naquele tempo.
Mas para Freud (Marie-Louise, 1992) o inconsciente era apenas pessoal, mantendo sua
individualidade psíquica, onde cada ser humano detém seus próprios conteúdos reprimidos,
geralmente marcadas na infância, abalando o equilíbrio da consciência.
Já para Jung (1998), não tinha como principal preceito a etiologia sexual, e foi o criador da
psicologia analítica, tendo sua base frente às produções culturais da coletividade humana.
A outra camada é o inconsciente coletivo, sendo uma área mais profunda da psique.Ela é
remontada na infância através de restos das vidas dos antepassados. Nele está contido os
instintos juntamente com as imagens primordiais denominados arquétipos, herdados da
humanidade.(Jung,1998).
Ou seja, muitas das estruturas que constitui os seres humanos são herdado de seus ancestrais,
e com o tempo são transformados, juntamente com as revoluções de idéias, tecnologia e
inovações, mas nunca perdendo a essência e suas raízes.
E apesar de todo o avanço da humanidade, não devemos deixar de agradecer essas duas
figuras ilustres que foram Freud e Jung, cada um com suas devidas considerações e
peculiaridades, que muito ajudaram a essa revolução de pensamentos. Eles que envoltos em
uma vida de batalhas travadas por aquilo que acreditavam e defendiam diante de todas as
críticas, escândalos e indignações de um povo: como por exemplo, a sexualidade infantil
descoberta por Freud ou como a primeira dissertação de Jung sobre uma jovem médium.
Ambos tiveram sua importância e nos dias atuais suas teorias são respeitadas, exploradas em
um grau mais profundo, obtendo maior entendimento pelas pessoas e estudiosos.Sendo que
boa parte da humanidade em algum momento de suas vidas já ouviram os respectivos nomes
de Freud e Jung ou já ouviram falar de alguma de suas teorias, que permanecem ao longo dos
anos e cada vez mais são defendidas e aprimoradas.
Ler mais: https://segredosdapsicologia.webnode.com.pt/news/inconsciente-freud-versus-
jung/
Devido às suas descobertas, Freud foi nomeado “Pai da psicanálise”, sendo a principal fonte foi
a origem do inconsciente.
Ao longo de sua trajetória de estudos sobre o assunto, houve conflitos referentes a idéia
original. Gerando polêmicas, mas também proporcionando grande avanço para a psicologia
moderna.
Como exemplo, temos Jung, onde após uma parceria com Freud tanto pessoal quanto
profissional, vieram as desavenças. E seu principal motivo foi as divergências de idéias,
principalmente no que se diz respeito a sexualidade.
Enquanto Freud lutava para as explicações de origem sexual criando uma linha de teoria, Jung
discordava da grande maioria e seguia uma linha alternativa de pensamentos denominado
“transpessoal” , o que Freud abominava, pois considerava uma linha do ocultismo.
Partindo dessa rivalidade visível existentes até hoje entre psicanalistas e analistas, é
interessante e de importância que busquemos raízes interpretadas nas diversas teorias
concretizadas entre esses dois seres de “grande estirpe”.
Segundo Freud (1996) o psiquismo é formado por estruturas denominadas: id, ego e superego,
sendo organizadas no consciente e/ou no inconsciente.
Para ele o homem nada mais é do que uma marionete nas mãos de seus desejos e pulsões, tais
ocasionadas pelos instintos primitivos localizadas no Id, de forma inconsciente.
Boa parte dos conflitos de seus pacientes ele considerava de origem sexual focalizando a
psique humana no fator sexual (erótico). Sendo a origem desses conflitos através da
incompatibilidade dos desejos imorais do inconsciente e as tendências morais do consciente.
(Freud, 1996).
Antes de Freud, o inconsciente não era nada além de dúvidas ao que se diz respeito sobre os
impulsos e os instintos. Não sendo compreensível que o homem fosse controlado por forças
internas, quase nada exploradas pela ciência naquele tempo.
Mas para Freud (Marie-Louise, 1992) o inconsciente era apenas pessoal, mantendo sua
individualidade psíquica, onde cada ser humano detém seus próprios conteúdos reprimidos,
geralmente marcadas na infância, abalando o equilíbrio da consciência.
Já para Jung (1998), não tinha como principal preceito a etiologia sexual, e foi o criador da
psicologia analítica, tendo sua base frente às produções culturais da coletividade humana.
A outra camada é o inconsciente coletivo, sendo uma área mais profunda da psique.Ela é
remontada na infância através de restos das vidas dos antepassados. Nele está contido os
instintos juntamente com as imagens primordiais denominados arquétipos, herdados da
humanidade.(Jung,1998).
Ou seja, muitas das estruturas que constitui os seres humanos são herdado de seus ancestrais,
e com o tempo são transformados, juntamente com as revoluções de idéias, tecnologia e
inovações, mas nunca perdendo a essência e suas raízes.
E apesar de todo o avanço da humanidade, não devemos deixar de agradecer essas duas
figuras ilustres que foram Freud e Jung, cada um com suas devidas considerações e
peculiaridades, que muito ajudaram a essa revolução de pensamentos. Eles que envoltos em
uma vida de batalhas travadas por aquilo que acreditavam e defendiam diante de todas as
críticas, escândalos e indignações de um povo: como por exemplo, a sexualidade infantil
descoberta por Freud ou como a primeira dissertação de Jung sobre uma jovem médium.
Ambos tiveram sua importância e nos dias atuais suas teorias são respeitadas, exploradas em
um grau mais profundo, obtendo maior entendimento pelas pessoas e estudiosos.Sendo que
boa parte da humanidade em algum momento de suas vidas já ouviram os respectivos nomes
de Freud e Jung ou já ouviram falar de alguma de suas teorias, que permanecem ao longo dos
anos e cada vez mais são defendidas e aprimoradas.
Ler mais: https://segredosdapsicologia.webnode.com.pt/news/inconsciente-freud-versus-
jung/