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11/07/2020 A virada descolonial da psicose: Frantz Fanon, inventor da esquizoanálise


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A virada descolonial da psicose: Frantz Fanon,


inventor da esquizoanálise
Guillaume Sibertin‑Blanc 
28 de dezembro de 2015

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O psiquiatra, filósofo e ensaísta marxista da Martinica, Frantz Fanon (Foto: Reprodução)

A obra do psiquiatra e militante Frantz Fanon é reconhecida hoje, merecidamente,


como uma contribuição pioneira à análise do papel fundamental desempenhado pela
dominação colonial na formação do discurso psicopatalógico europeu. Ela é, ao mesmo
tempo, uma reflexão contínua sobre a parte tomada pelo “saber‑poder” psiquiátrico,
por meio de seu misto de positivismo neurobiológico, de “criminologia científica” e
da antropologia naturalizante do “primitivismo”, na racialização do “indígena”; e de
modo mais extenso, sua obra reflete sobre a constituição do racismo institucional, que
garante mutuamente as certezas da Ciência e os interesses do Estado, coextensivo à
era imperialista.

Seria possível seguir o caminho de sua reflexão a partir dos capítulos de Pele negra,
máscaras brancas (1952) sobre o “suposto complexo de dependência do colonizado” e a
psicopatologia do “Negro”, indo até as análises de O quinto ano da Revolução argelina
(1959) sobre a sobredeterminação da relação terapêutica com a situação colonial, e
chegando à desmontagem do estereótipo da “impulsividade criminal do norte‐
‑africano” que conclui as “notas psiquiátricas” coletadas no último capítulo de
Condenados da terra (1961).

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Esse último momento de seu trabalho, por investigar a relação entre psicanálise e
política, desperta um interesse específico, que se torna claro de antemão pela
singularidade de seu lugar de enunciação. No duplo epicentro clínico (o hospital de
Blida‑Joinville e a Escola de Alger) e político (a Argélia em guerra) da psiquiatria
colonial francesa, não estava mais na hora de uma “psicanálise interpretativa”, de
uma “aplicação” de conceitos psicanalíticos para interpretar uma situação política.
Era a hora de uma urgência prática, na qual a conjuntura política confronta a clínica
com o real do sintoma como tal.

Mas esse real não tem a estrutura de um impossível, mas de dois: em forma de double
bind. É, por um lado, a impossibilidade de qualquer enunciação clínica que seja na
situação colonial, a impossibilidade de um ponto de vista clínico, do acolhimento da
experiência singular que um sujeito tem de sua doença. A não ser que se perseverasse
na “aposta absurda”, escreve Fanon em sua carta de pedido de demissão dos encargos
de médico‑chefe do hospital de Blida‑Joinville já em dezembro de 1956, de querer
desalienar indivíduos em um país onde o autóctone é um “alienado permanente em
seu país [e] vive em um estado de despersonalização”, de querer tornar o indivíduo
menos estrangeiro a seu mundo em um mundo que organiza “uma desumanização
sistemática”.

Por outro lado, é a tentação, face a esse campo clínico barrado, de promover sua
foraclusão projetando‑o no campo político imediato, onde a preocupação clínica seria
pura e simplesmente suplantada pela luta de liberação. É, além disso, esse fantasma de
uma liquidação política dos sintomas que se quis por vezes ler nos aportes famosos do
primeiro capítulo de Condenados da terra (talvez os mais imprudentes, em todo caso os
mais “dialeticamente” idealizantes) sobre a transformação de economias psíquicas da
violência na passagem a uma luta ofensiva contra o sistema colonial, tendendo a fazer
desaparecer as formas mais virulentas de autoagressão, de prostração melancólica e
de condutas suicidas.

Mas algo devia vir cortar essa continuidade radicalmente suturada entre a situação
colonial (onde a clínica tende a ser impossível) e a situação de guerra de
descolonização (onde o projeto de uma clínica desalienante seria, no limite, realizado
pelo próprio movimento de liberação nacional): os “distúrbios mentais nascidos da
guerra de liberação nacional que dirige o povo argelino”, um trabalho do sintoma
diretamente articulado à luta política.

É esse jogo politicamente sobredeterminado do sintoma que faz necessário, então,


especificar as incidências da guerra na colônia sobre as formações sintomáticas com
as quais se confronta a clínica, mas que impõe também medir as implicações da
guerra de liberação em uma hermenêutica clínica que, encontrando‑se mobilizada
pela luta, vê‑se inelutavelmente politizada em todas as dimensões de seus “saberes”
(sintomatológicos, nosográficos, etiológicos) bem como em suas práticas
(psiquiátricas e transferenciais, institucionais e subjetivas).

Farei uma breve observação voltando ao modo pelo qual Fanon investiga a
especificidade das formas traumáticas do sintoma na Argélia, em relação àquelas com
que se preocupou a clínica europeia na saída de duas guerras mundiais. Seu ponto de
partida toca o sentido que toma na colônia a categoria de “psicose reacional”, quando
se constata que o “evento disparador” do processo patológico – se pudermos, em
alguns casos, assim identificá‑lo –, confunde‑se frequentemente com a extrema
violência “atmosférica” que já organizava o regime colonial. As figuras extremas de
esfacelamento e de despersonalização psicóticas, a virulência das formas melancólicas
de culpabilização e de autoagressão, as produções sintomáticas mortíferas invadindo o
real do corpo, o deslocamento do material sociocultural das elaborações simbólicas,

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catalisam em uma sintomatologia traumática um traumatismo que já tecia o pano de


fundo da clínica na colônia, nessa situação de “colonização bem‑sucedida” que não
era nada mais que uma situação de guerra materializada, incorporada nas formas da
objetividade social, econômica, jurídica e militar do Estado colonial.

Disso se tira uma primeira consequência dessa análise: a impossibilidade de assinalar


uma clínica diferencial entre a situação de “colonização bem‑sucedida” e a situação de
guerra colonial. Exceto se for identificada com uma clínica diferencial imediatamente
política, a saber: esse índice de resistência à violência e à opressão coloniais no qual
Fanon vê com tanta frequência a marca no coração das sintomatologias dos
colonizados, e que é igualmente um modo de fazer dizer à patologia que a colonização
nunca é completamente “bem‑sucedida”.

É preciso, ainda, destacar as implicações para a linguagem da enunciação clínica. O


trabalho realizado por Fanon sobre o conceito metapsicológico de “mecanismo de
defesa” é, nesse ponto, emblemático. Retomando uma acepção econômica das defesas
do eu, para qualificar a fonte etiológica maior na base de quadros altamente
psicotisantes com os quais se confronta a psiquiatria na colônia, ele ressemantiza a
noção em um registro agonístico e militar. Ou ainda, ele provê uma literalidade política
a noções que a psicopatologia havia metaforizado para integrá‑las a sua
conceitualidade (como por exemplo a metáfora da guarnição militar em uma cidade
conquistada por meio da qual Freud dava imagem ao trabalho “civilizacional”
realizado pela instância do Super‑Eu).

É esse jogo de condensação clínico‑política do conceito de defesa que orienta então o


destaque diferencial das patologias produzidas pela opressão e dos mecanismos
patogênicos da resistência à opressão: “No período de colonização não contestada pela
luta armada, quando a soma de excitações nocivas ultrapassa um certo umbral, as
posições defensivas dos colonizados desmoronam, e eles se encontram então em soma
considerável nos hospitais psiquiátricos. Há então nesse período calmo de colonização
bem‑sucedida uma regular e importante patologia mental produzida diretamente pela
opressão”.

Dito de outro modo, essa patologia não é produzida pela exacerbação dos mecanismos
de defesa que poderia assimilá‑la ao que a nosologia europeia identificou como
neurose de defesa ou psico‑neurose narcísica. Ela é testemunha, ao contrário, da
impossibilidade dessa saída psicótica, ou da impossibilidade de toda reconstrução
narcísica suscetível de ser um patamar para o desmoronamento das estruturas
“egoicas”. Estaríamos tentados, assim, a qualificar a situação clínica “normal”,
naquele momento sem a sombra da “calma colônia”, como uma situação de
traumatismo permanente, quando as defesas falham até o ponto de tornar impossível
uma entrada na psicose, onde se indicaria, no mínimo, o investimento narcísico com o
qual um sujeito seria ainda capaz de “fazer com” seu sintoma.

Que Fanon lembre que “a colonização, em sua essência, se apresentava já como uma
grande fornecedora de hospitais psiquiátricos”, não quer dizer que ela cedia lugar
para a loucura. Lembramos como, ao se demitir de suas funções no hospital de Blida,
ele respondeu a esse esmagamento de toda acolhida da loucura como essa última
possibilidade da liberdade humana. Mas a recíproca é tal que a subjetivação da
resistência à opressão terá inevitavelmente a atitude de uma reconstrução de
mecanismos de defesa, ou seja, a reabertura de uma produtividade do sintoma
psicótico, fazendo entender que um vetor de psicotização redobra inevitavelmente, e
até suporta necessariamente a posição de uma consciência anticolonial. Tudo se passa
como se os mecanismos de defesa, no processo patológico que os exacerba,

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testemunhassem simultaneamente da reconstrução de uma capacidade política, ou


como uma potencialidade “metapolítica” de adversidade, nas estruturas do sujeito em
sofrimento.

Que a luta de liberação nacional suscite, e talvez passe necessariamente por


modalidades de psicotização da subjetividade, certamente não leva a minimizar as
feridas psíquicas onde elas têm fundo, e a fantasiar uma supressão do incômodo
clínico de se encarregar da luta política pela liberação. É, ao contrário, nomear um
desses momentos no qual a operação do sintoma em que se sustenta um sujeito, as
modalidades de deslocamento de seu gozo a seu sintoma, e a ação de resistência a
uma ordem opressiva, no limite impossível de ser vivida, que entram em relações de
indiscernibilidade, ou de indecidibilidade, lá onde tanto a clínica quanto a política
contestam que sejam discerníveis.

Ao cabo, o termo “resistência” se presta bem a essa dupla compreensão, borrando a


partilha da passividade e da atividade, do sofrido e do agido, do pático e da agency.
Podemos ver aí, como indiquei em outro lugar, o problema nodal em torno do qual
caminham os autores de O anti‑Édipo dez anos mais tarde, e a razão pela qual
retomarão as análises de Fanon, as sintomatologias dos colonizados que exibem,
talvez melhor que toda outra, a dificuldade em determinar onde começa a resistência,
mas também a necessidade de sobre ela se decidir. Pois trata‑se, aqui, não de idealizar
os tormentos do corpo e do espírito em resistência política (a que Fanon psiquiatra se
recusava explicitamente), mas sim de colocar o paradoxo de umbrais ou de
modalidades de resistência do sujeito, “no” sujeito ou “diante/ em torno” dele, que
não lhe são contudo simplesmente inacessíveis: umbrais onde a clínica diferencial de
uma politização da subjetividade e de um impolitizável do sintoma é absolutamente
decisiva, mas irredutivelmente incerta, e ambas ao mesmo tempo. 

Tradução de Mario Sagayama

Guillaume Sibertin‑Blanc é filósofo, professor associado da Universidade de Toulouse


(França) e membro do Centro de Estudos Internacional de Filosofia Contemporânea
Francesa da École Normale Supérieure, em Paris

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