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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH


Licenciatura em História - EAD
UNIRIO/CEDERJ

TERCEIRA AVALIAÇÃO PRESENCIAL (EXCEPCIONALMENTE À DISTÂNCIA) 2020.1


DISCIPLINA: ESTADO E ECONOMIA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO
COORDENAÇÃO: PROF. PEDRO HENRIQUE PEREIRA CAMPOS
Nome:
Matrícula:
Polo:

Caro (a) aluno (a):

Essa é a sua terceira avaliação presencial. Leia os enunciados com atenção e


procure ser claro e objetivo na elaboração de suas respostas.

Leia atentamente as Instruções abaixo:

 Leia atentamente todas as questões;


 Escreva com letra legível;
 Revise suas respostas e verifique se as idéias estão claras;
 Esta avaliação é individual e sem consulta;
 Responda com caneta azul ou preta;
 Utilize o caderno de resposta.

Boa prova!!!

Prezado (a) aluno (a),

Os critérios de avaliação das questões dissertativas da sua avaliação presencial são


os seguintes:
 Correção do português;
 Clareza e qualidade da argumentação (coesão/coerência).
Questão 1 - Leia o texto abaixo e responda a questão que vem em seguida:

“Relembrando rapidamente as principais características do modelo tradicional


do desenvolvimento “para fora” de nossas economias, ficará mais claro o contraste entre
este e o modelo de desenvolvimento recente que descrevemos em seguida.
É comum acentuar-se o alto peso relativo ao setor externo nas economias
primário-exportadoras dando ênfase ao papel desempenhado por suas duas variáveis
básicas: as exportações como variável exógena responsável pela geração de importante
parcela da renda nacional e pelo crescimento da mesma e as importações como fonte
flexível de suprimento dos vários tipos de bens e serviços necessários ao atendimento de
parte apreciável da demanda interna. Enunciada desta maneira sintética, a importância
quantitativa destas duas componentes não se distingue da que é peculiar a qualquer
economia aberta. Assim, para avaliarmos corretamente o significado do papel do setor
externo em nossas economias periféricas, devemos contrastá-lo com o que
historicamente desempenhou nas economias “centrais”. Ao fazê-lo, ficarão manifestas
algumas das principais características do modelo que pretendemos analisar.”

TAVARES, Maria Conceição. Da Substituição de Importações ao Capital Financeiro:


ensaios sobre a economia brasileira. 7ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1978 [1963], p. 29

Com base no texto acima e no que foi visto ao longo da disciplina, nas aulas e
nos textos lidos, explique como se deu esse modelo “para fora” na economia brasileira
durante a Primeira República, problematizando algumas das suas características,
inserção na divisão internacional do trabalho e o cerne de ação do Estado e das políticas
estatais no período.
Questão 2 - Leia o texto abaixo e responda a questão que vem em seguida:

“Podemos, então, dividir o período de 1964 a 1968 em duas partes, sendo a


primeira, de 1964 a 1966, de forte ajuste econômico, e a seguinte, de 1967 a 1968, de
desenvolvimentismo. A expansão do consumo dos setores médios – viabilizada via
crédito num primeiro momento, mas também pela crescente expansão de empregos de
alta qualificação e pela recuperação dos salários na indústria a partir do período do
“milagre” – enquanto o salário-mínimo nunca deixou de perder poder de compra até o
fim do regime militar é a face visível da concentração de renda. A própria ênfase dada à
indústria de bens de consumo duráveis pressupunha que fosse assegurado às classes
médias o acesso a esses bens de consumo a partir de uma combinação de elevação de
renda e acesso a crédito. Em 1967, a produção brasileira de automóveis chegou a 183
mil veículos, um modesto crescimento em relação aos 148 mil de 1964. Em 1971,
porém, esse número chegava a quase 500 mil unidades.”

FEVEREIRO, José Luís. 1968: o ano I do “milagre econômico” da ditadura. In:


BENJAMIN, Cid; DEMIER, Felipe (org.). Meio Século de 1968: barricadas, história e
política. Rio de Janeiro: Mauad X, 2018, p. 162-163.

Com base no trecho acima e no que foi visto ao longo do curso, analise a política
econômica adotada nos anos iniciais da ditadura, enfatizando os setores da economia e
da indústria que mais se beneficiaram das ações e medidas tomadas naquele momento
da história econômica brasileira.

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