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EMENTA DO CURSO
O objetivo da disciplina é proporcionar uma visão geral da evolução da economia brasileira, desde a fase colonial,
enfatizando a influência desse passado histórico sobre o presente. Alguns conceitos e instrumentos básicos de análise econômica
(como determinação de preços, formas de mercado, balança de pagamentos, taxa de câmbio e seus regimes, criação de moeda),
cobertos em Introdução à Economia, aparecem em textos da bibliografia e serão usados nas aulas. Quem tiver dúvidas sobre esses
pontos deve revê-los.
ORGANIZAÇÃO DAS AULAS. As aulas cobrirão um ou mais textos da bibliografia, conforme o Cronograma anexo, e
constarão de uma exposição, seguida de discussão dos tópicos principais envolvidos, a partir de um roteiro de questões. No final de
cada aula (às vezes, no princípio) será aplicado um controle de leitura: uma ou duas perguntas a serem respondidas em 15 a 20
minutos. Esse teste abrange não só as leituras do dia, como pontos que foram expostos ou discutidos em classe. É indispensável,
assim, que os textos sejam lidos com antecedência. Notar que os textos variam muito de extensão, de aula para aula (ver o
Cronograma). É bom ter isso em mente, para não se atrasar nas leituras. Em média, são cerca de 60 páginas por semana.
AVALIAÇÃO. Haverá três provas, nos dias indicados no Cronograma. Uma quarta nota será a média das notas dos
controles de leitura (calculada como a soma das notas dividida pelo número de controles menos dois). A menção final será baseada
na média dessas quatro notas: as das três provas e a média dos controles. Arredondamentos para mais ou para menos serão
influenciados pela participação dos alunos nas discussões.
Quem perder uma das duas primeiras provas, ou pretender substituir a nota de uma delas, poderá fazer uma prova extra, na
data indicada no cronograma. A matéria dessa prova será a das duas primeiras provas. Não haverá substituição de controles de
leitura, nem da terceira prova.
TEXTOS DE LEITURA. As aulas terão como tema central a bibliografia indicada abaixo. Os textos são, portanto, de
leitura obrigatória (exceto uns poucos indicados como optativos). Em algumas aulas haverá um ou dois textos complementares, de
uma ou duas páginas, também de leitura obrigatória.
Os textos de leitura estarão disponíveis na internet, pelo sistema moodle. Para ter acesso a eles (e a gabaritos e notas),
inscreva-se na página “Aprender” da UnB: entre em www.aprender.unb.br, cadastre-se e siga as instruções. O rótulo da disciplina
(em FACE / Economia) é: “Formação Econômica do Brasil-2018-1º sem. -Turma A”. A chave (senha) será dada em classe.
O livro Formação Econômica do Brasil, de Celso Furtado, que será lido em boa parte, não estará na internet, mas a Biblioteca
Central tem um bom número de exemplares (todas as edições são idênticas). Comprá-lo pode ser um bom investimento. O livro,
publicado em 1959, não é um manual da disciplina: é uma obra clássica, que ilumina aspectos importantes da evolução da economia
brasileira; mas, como veremos, alguns de seus argumentos e interpretações são hoje pouco aceitáveis. Passados mais de cinquenta
anos, o conhecimento factual sobre nossa história econômica é agora bem mais amplo; além disso, as condições atuais da economia
brasileira e internacional são muito distintas das que vigoravam quando o livro foi escrito.
PROGRAMA E BIBLIOGRAFIA
Texto optativo para a Unidade: Versiani, Flávio R. “The Colonial Economy”, versão preliminar do cap. 1 de: The Oxford
Handbook of the Brazilian Economy (Baer, W., C.R.Azzoni & E.Amman, eds.), em publicação.
B) O “sentido” da colonização
Prado Jr., Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. 17 ed. S. Paulo: Brasiliense, 1981 (1ª edição: 1942). Cap. 1: "Sentido da
Colonização".
F) Pecuária
Furtado, Celso. Formação.... Caps. 10 a 12.
Prado Jr., Caio. Formação do Brasil.... Cap. 10: “Pecuária”.
G) Mineração, manufatura
Furtado, Celso. Formação.... Caps. 13 a 15.
Prado Jr., Caio. Formação do Brasil.... Cap. 12: “Artes e Indústria”.
B) A economia do escravismo
Versiani, Flávio R. “Entendendo a Escravidão”, cap. 4 do livro Muitos Escravos, Muitos Senhores; Escravidão Nordestina e
Gaúcha no Século XIX. Brasília: Editora da UnB, 2016.
“Tráfico para o Brasil” e “Tamanho de Plantéis” (tabelas).
Versiani, Flávio R. “Escravidão no Brasil: uma Análise Econômica” (“Brazilian Slavery: Toward an Economic Analysis”. Revista
Brasileira de Economia 48(4):463-478, dez. 1994., trad. Fábio S. de Oliveira). (Leitura optativa).
A) Origens da indústria
Versiani, Flávio R. “Industrialização e Economia de Exportação: a Experiência Brasileira antes de 1914". Revista Brasileira de
Economia 34(1):3-40, jan./mar. 1980.
Dean, Warren. A Industrialização de São Paulo. S. Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1971. Cap. 2.
B) Indústria e Governo
Bonelli, Regis. Ensaios sobre Política Econômica e Industrialização no Brasil. Rio de Janeiro: SENAI, 1995. Cap. 3.1: “Notas
para uma Agenda de Política Industrial”.
Lazzarini, Sérgio G. Capitalismo de Laços; os Donos do Brasil e suas Conexões. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. Cap. 3:
“Ligações Perigosas? O Entrelaçamento entre Capital Público e Capital Privado no Brasil”.
“Debate Expõe Divergência...”. Estado de S. Paulo, 25/6/2012.
“Resistência à Cultura de Inovação...”. Valor Econômico, 27/1/2012.
IEDI. “O Quadro Pouco Animador da Inovação no Brasil.” Carta IEDI nº 770, 27/1/2017.
Frischtak, Cláudio e Katharina Davies. “O ‘Ajuste’ Microeconômico: por uma Nova Política Industrial e de Inovação no Brasil.”
Em: Fórum Nacional. Plano Nacional de Desenvolvimento; A Hora e Vez do Brasil. Rio de Janeiro, 2010. (Leitura
optativa).
Nº de
Aula Data Tema
págs.
1 05/mar Segunda INTRODUÇÃO AO CURSO
2 07/mar Quarta Versiani, "O Economista como Historiador" / Carr, "A Sociedade e o Indivíduo" 23
4