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Ementa: O curso, obrigatório para a graduação em Ciências Sociais, pretende abordar interpretações e tendências
recentes da historiografia brasileira acerca da América portuguesa e do Brasil dos tempos da Independência,
enfocando objetos, debates, conceitos e modelos de análise, com especial atenção às hierarquizações, exclusões e
mobilidades sociais. Busca discutir estereótipos e anacronismos acerca da história social, econômica e política do
“Brasil”, com ênfase no período colonial, avaliando a relevância da historiografia recente para análises sociológicas.
Objetivos:
- Discutir interpretações, conceitos, enfoques e tendências da historiografia brasileira recente acerca do período
colonial.
- Avaliar a relevância das referências bibliográficas discutidas para uma análise sociológica.
Avaliações: Prova escrita individual (5,0 pts) + ensaio individual (5,0 pts).
Questão do Ensaio: O que a historiografia discutida na disciplina tem (ou não) a oferecer para as análises
sociológicas contemporâneas? (Responder com base em, no mínimo 4 textos do curso, de 3 a 5 laudas)
Conteúdo programático:
Unidade I: Perspectivas
- Escravidão e exclusão
- Sentido da colonização X Antigo Regime nos trópicos
- Nação, nacionalismo e regionalismos
Unidade II: A sociedade da conquista
- Índios e europeus
- Nobres da terra e mercês
- Sociedade escravista colonial
- O escravismo no Atlântico-Sul
- Palmares e outros mocambos
Unidade III: Sangue, cor, riqueza e poder
- Impureza e mobilidade
- Elites da terra e elites das senzalas
- “Racialização” e “mudança de cor”
- “Mecânicos” e cidadania
- Terra e aldeias coloniais
Unidade V: Uma outra monarquia
- Conjurações
- Império, constitucionalismo e Independência
Aulas e leituras obrigatórias:
ALENCASTRO, Luiz Felipe de. Brazil in the South Atlantic: 1550-1850. In: Mediations: journal of the Marxist
literary group. Chicago, v.23, n.1, p.125-174, 2007. Disponível em http://www.mediationsjournal.org/articles/brazil-