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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

PROGRAMA DE DISCIPLINA
NOME COLEGIADO CÓDIGO SEMESTRE
CIÊNCIAS SOCIAIS HIST0003
2016.1
HISTÓRIA DO BRASIL ESCRAVISTA

CARGA HORÁRIA TEÓR: 60 PRÁT: HORÁRIOS:

CURSOS ATENDIDOS SUB-TURMAS

Ciências Sociais, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia da Computação,


Engenharia Mecânica, Engenharia Civil, Engenharia da Produção, Engenharia
Elétrica, Medicina, Farmácia, Agronomia, Veterinária, Zootecnia, Biologia
PROFESSOR (ES) RESPONSÁVEL (EIS) TITULAÇÃO
Nilton de Almeida Araújo Doutor

EMENTA
História. História e Historiografia Colonial. História e Historiografia Imperial. Sociedades
Indígenas e Escravidão. Sociedades Africanas e Escravidão. Economia, política e cultura na
sociedade colonial. Economia, política e cultura na sociedade imperial.

OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL:
Problematizar as mudanças e permanências nos planos social, econômico, político e cultural da
formação social brasileira desde a colonização portuguesa até o fim do século XIX, tendo como eixo das
reflexões o escravismo como relação social estruturante, a partir das tendências clássicas e
contemporâneas da historiografia colonial e imperial sobre o Brasil, e estabelecendo interlocução
privilegiada com a história da África e da cultura afro-brasileira e a história indígena.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Introduzir e analisar os principais temas e debates da historiografia sobre o período colonial e imperial;
- Identificar similaridades e especificidades econômicas, culturais e políticas dos períodos colonial e
imperial no Brasil, em especial no que se refere ao escravismo;
- Relacionar as produções historiográficas clássicas e contemporâneas às abordagens teórico-
metodológicas diante da documentação primária.
METODOLOGIA (recursos, materiais e procedimentos)

A disciplina será desenvolvida com:


- aulas dialógico-expositivas;
- leitura de textos em aula (fontes primárias, obras clássicas e produção contemporânea);
- atividades escritas individuais e em grupo (prova, resenha, resumos etc.);
- seminários (Oficinas da História);
- debates em grupo;
- estudo dirigido.
FORMAS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada mediante atividades escritas individuais, atividade escrita em grupo e
seminário em grupo, além da participação nas aulas.
Além disso, estão previstas avaliações feitas individualmente pelos estudantes da disciplina e na
disciplina, ou seja: a) avaliação do docente; e b) autoavaliação.

CONTEÚDOS DIDÁTICOS
DATA CARGA/HORARIA
TEMAS ABORDADOS/ ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PROFESSOR (ES)
(Dia/Mês) TEÓR PRÁT.
28/04 Panorama da disciplina História do Brasil Escravista - Indígenas, NILTON DE ALMEIDA 2
africanos e escravidão: exploração e resistência (Início da I Unidade)
29/04 Polêmicas historiográficas sobre a escravidão: Sidney Chalhoub, Jacob 2
Gorender e Sílvia Lara
05/05 Escravidão e liberdade métodos de pesquisa 2
06/05 Historiografia sobre o índio revisões 2
12/05 Sociedades Africanas e História do tráfico atlântico no período colonial. 2
13/05 Quilombos na Colônia e no Império 2
19/05 Rebelião escrava no Brasil Malês (1835): Sociedade e conjuntura: 2
Luiza Mahin, malês e a rebeldia negra no Brasil Escravista.
20/05 Rebelião escrava no Brasil Malês (1835): Revoltas da plebe livre: 2
Tradição rebelde antes dos malês.
27/05 Rebelião escrava no Brasil Malês (1835): Revolta escrava na Bahia 2
portuguesa
02/06 Rebelião escrava no Brasil Malês (1835): Revolta escrava na Bahia 2
independente
03/06 Prova I Unidade 2
09/06 Estado Imperial Debate historiográfico (início da II Unidade) 2
10/06 Independência no Brasil: marcos e controvérsias 2
16/06 Agronomia e Agricultura no Império do Brasil e Cuba na primeira metade 2
do século XIX
17/06 Ordem social na Bahia a epidemia de cólera no séc. XIX 2
30/06 Ordem social na Bahia história social da mendicância e da vadiagem 2
01/07 Elites e Classe dominante: os partidos políticos imperiais 2
07/07 Elites e classe dominante: As classes sociais na construção do Império 2
08/07 Elites e classe dominante: Associações Imperiais - os Institutos Históricos 2
14/07 Elites e classe dominante: Associações Imperiais A crítica ambiental no 2
Brasil Escravista
15/07 Abolição da escravatura no Brasil 2
21/07 Abolição da escravatura no Brasil. 2
22/07 Abolição da escravatura no Brasil. 2
28/07 O significado da colonização em Evolução Política do Brasil e em 2
Formação do Brasil Contemporâneo: análise historiográfica (início
da III Unidade)
29/07 Caio Prado e a História do Brasil 2
04/08 Caio Prado e a Historiografia Brasileira 2
05/08 Significado da colonização na obra de Caio Prado 2
11/08 Evolução Política do Brasil e Formação do Brasil Contemporâneo 2
12/08 Evolução Política do Brasil 2
18/08 Formação do Brasil Contemporâneo 2
19/08 Avaliação da disciplina e autoavaliação 2
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALENCASTRO, Luiz Felipe de. Capítulo 2. Africanos, os escravos de Guiné em O trato dos viventes:
formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Cia das Letras, p.44-76.
CARVALHO, José Murilo de. Capítulo 8. Os partidos políticos imperiais: composição e ideologia e
Conclusão em CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem: a elite política imperial. Teatro de
sombras: a política imperial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003, p.199-236.

Primeiro Reinado em MENDONÇA, Sonia Regina de (org.). Estado e historiografia no Brasil. Niterói:
EdUFF, 2006, p.13-31.
CHALHOUB, Sidney. Introdução: Zadig e a história em Visões da liberdade: uma história das últimas
décadas da escravidão na corte. São Paulo: Cia das Letras, 1996, p.13-28.
DAVID, Onildo Reis. Medicina e religião: duas versões sobre o cólera em O inimigo invisível: epidemia na
Bahia no século XIX. p.75-105.
DIAS, Maria Odila Leite da Silva. A interiorização da metrópole em A interiorização da metrópole e outros
estudos. São Paulo: Alameda, 2005, p.7-37.
FRAGA FILHO, Walter. Mendigos, Moleques e Vadios na Bahia do século XIX. Hucitec: São Paulo,
EDUFBA: Salvador, 1996, p.15-59.
LARA, Sílvia Hunold. Do singular ao plural: Palmares, capitães-do-mato e o governo dos escravos em
GOMES, Flávio dos Santos, REIS, João José. Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil.
São Paulo: Cia das Letãs, 1996, p.81-109.
MAIA, Lígio. Índios a Serviço D'El Rey: manutenção da posse das terras indígenas durante o avanço da
empresa pastoril no Ceará (1680-1720) em PALITOT, Estevão Martins. Na mata do sabiá: contribuições
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imperiais e a vertente não-abolicionista da crítica ambiental no Brasil monárquico em Um sopro de


destruição: pensamento político e crítica ambiental no Brasil escravista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
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PIÑEIRO, Théo Lobarinhas. As Classes Sociais na Construção do Império do Brasil em MENDONÇA,
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PRADO Jr., Caio. Formação do Brasil Contemporâneo: colônia. 23ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1997.
REIS, João José. PARTE I SOCIEDADE, ECONOMIA, REBELIÕES E OS MALÊS em Rebelião
escrava no Brasil: a história do levante dos malês em 1835. São Paulo: Cia das Letras, 2003, p.123-304
(e p.561-580 notas). [5 capítulos (5 a 9)].
SAKAMOTO, Leonardo. O tráfico de seres humanos hoje em História viva. n. 66, p.82, abril 2009.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. Capítulo 4. Os Institutos históri
em O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1870-1930. São Paulo:
Companhia das Letras, 1993, p.99-140.

Carimbo do DRCA: Emitido pelo DRCA em ____/____/______

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DATA ASSINATURA DO PROFESSOR APROV. NO COLEGIADO COORD. DO COLEGIADO

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