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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
HISTÓRIA
Ver texto de apoio 01.
Degoutte, G (Org.). (2002). Small Dams – Guidelines for Design,
Construction and Monitoring - French Comité, 183p.
Tipos
Vazão
Máxima
Vazão
Vazão
Armazenar Média
Suprir
Vazão
Mínima
Ano (hidrológico)
Figura 1. Balanço de regularização.
Barragem de retenção
Natural
Volume Vazão Amortecida
Acumulado
Vazões
Descarga Efluente
N.A 4 – Mínimo
Casa de Força
Fase I – Inventário
ICBE
IA
N.A
d) Barragem de terra. Detalhe da tomada dágua por tulipa, por descarga de
fundo ou externa (estrutura de concreto de tomada dágua – vertedouro).
N.A
a)
b)
c)
Eclusa
Vertedouro
Barragem
Casa de Força
Canal de fuga
Barragem
Vertedouro
NA máx. m2
1 proteção com grama
m1 aterro
H 1
h compactado filtro vertical aterro
compactado dreno de pé
(b)
a
a - 2,00
det. 4
NA máx.
m1
1
H m2
h 0,5 núcleo 1 0,75h
1 1
impermeável
enrocamento 0,5 enrocamento
trincheira (eventual)
0,5H 0,5H
m1H a m2H
(c)
Figura. (a) Exemplo de seções transversais típicas de uma barragem de terra e
enrocamento da UHE Capim Branco. (b) Barragem de terra convencional e (c)
Barragem de enrocamento convencional (Eletrobrás – DPPCH, 1995)
CONCRETO
As figuras abaixo ilustram seções típicas de barragens de concreto
(gravidade e arco)
1,00
mureta eventual
0,30
NA máx.
0,50
0,10
H 1 0,70
Hv 1
superfície do
terreno natural
b1=0,10H
b1 b2
b2=0,70H
B
nota: dimensões em metro
BARRAGEM DE CONCRETO
- locação do reservatório.”
N.A
Tapete
impermeável a
montante Zona Impermeável
Filtros
Superfície
resistente
Figura. Métodos de controle da percolação.
Rocha
Constitui-se quase a maioria (Capacidade de carga entre 20 Kg/cm 2 a
200 Kg/cm2). Não tem influência na estabilidade global da barragem e nem em
suas deformações. Pode ser utilizada em qualquer tipo de barragem (aumento
da capacidade de carga, resistente a erosão e a percolação). Deve-se
preocupar com folhelhos (ou rochas descontínuas e/ou expansivas), pois
podem condicionar a estabilidade e as deformações das barragens por
problemas de permeabilidade. Permeabilidades acima de 5x10 -4 cm/s deverão
ser reduzidas por cortinas de injeção de calda de cimento ou argamassa de
cimento (no geral).
Cascalho
Argila
Não devem ter a princípio SPT < 7 e devem ser homogêneos (não
possuir lentes de areia pura ou argilas moles). Se economicamente viável
devem ser retirados. Deve-se ter cuidado no controle dos gradientes de saída
do pé da barragem (FS = 3 a 5). Estes mesmos valores devem ser utilizados
para verificação do levantamento do terreno a jusante. Verificar critério de filtro.
Providenciar caso necessário um cut – off. A estabilidade global deverá ser
estudada com a superfície que passa pelo aluvião. No campo dos
deslocamentos pode-se esperar valores da ordem de 2% da altura da camada
aluvionar (sendo que a maior parte ocorre no processo construtivo).
Solo Coluvionar
Solos residuais
Solo Saprolítico
Saprólitos
Meio – Ambiente
Condições Climáticas
Escolha do Eixo
Ensaios:
Áreas de empréstimo
Ensaios de campo
Aterro Experimental
GC
Número de
Passadas
Aula 05 - PROPRIEDADES GEOTÉCNICAS DE SOLOS COMPACTADOS –
ÊNFASE BARRAGENS DE TERRA – CONSIDERAÇÕES INICIAIS.
Estabilização:
a) Mecânica (densificação);
b) Química (cimento, cal, cálcio, sódio clorídrico, celulose, etc);
c) Térmica;
d) Elétrica;
e) Secagem/drenagem ou pré-carga.
Curva de compactação
19,8
dmáx
19,6
Peso específico (kN/m3)
19,4
19,2 Sr=Vw/Vv=100%
19
18,8
18,6
Úmido
18,4
18,2
Seco
18 wo
17,8
5 7 9 11 13 15
Umidade (% )
Valores Típicos
2,1
2 Pedregulho bem
graduado pouco
argiloso (base
1,9 estabilizada)
Solo arenoso
laterítico fino
Densidade Seca (g/cm3)
1,8
Areia siltosa
1,7
Areia silto-argilosa
1,6 (residual de granito)
1,2
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Umidade (% )
abaixo ilustra a relação entre os diferentes solos para uma energia fixa
Ensaio de compactação
pLnN
E= Energia de Compactação
V
Onde:
E – Energia de compactação
p – massa do soquete (kg)
L – Altura de queda (cm)
n – Número de golpes
v – Volume da camada
Ou ainda:
d = a +b logE Equação aproximada.
Cálculos
d
= Curva de compactação
1+ w
s Sr w
= Curva de Saturação
Srw + s w
Ensaio de Compactação - Proctor
ME para determinar a relação entre o teor de umidade e a massa específica aparente de solos compactados - NBR 7182
1 2ª 2B
Verificar condições gerais do Preparação com secagem prévia – Ensaio sem Preparação 3% acima da wót - Ensaio sem
equipamento. reúso reúso
Soquete: peso, altura de queda.
Cilindro: altura, diâmetro, peso do Dividir a amostra preparada em cinco partes. Dividir a amostra em cinco partes iguais.
cilindro. Montar o conjunto do cilindro Colocar em bandeja, adicionar água dest. e Reservar uma porção para o 1º ponto. Ajustar a
(base, molde e colar). Apoiar em base misturar bem até a umidade (w) atingir 5% da umidade das demais porções por secagem ao
sólida. ótima presumível para 1º ponto, cerca de 2% (*) a ar.
Usar se preciso uma folha de papel mais no 2º ponto e assim por diante. Para O 2º pto deve estar com w 2% inferior ao 1º
filtro para evitar a aderência de solo na materiais de difícil homogeneização, deixar 24 ponto e assim por diante.
base do cilindro. horas na câmara úmida para a cura.
2C 3 4 5
Preparação 5% abaixo da Para ensaios com Usar soquete, nº de camadas e nº de Pesar molde com cp e obter a
wót – Ensaio sem reúso reuso, proceder para a golpes conforme especificação (Ver massa de solo úmido
amostra única, ao Tabela I). compactado.
Dividir a amostra em cinco ajuste de umidade de Os golpes de soquete devem ser Extrair o cp Do molde, e do
partes iguais. acordo com a condição distribuídos uniforme e centro do mesmo tomar uma
Reservar uma porção para o de preparação da perpendicularmente sobre cada camada porção de amostra para
1º ponto. Com as demais, amostra. Repetir os que devem ser iguais e precedidas de determinar umidade.
proceder como no item 2A. demais processos. escarificação Desprezar o restante.
6 7
Dos 5 pontos obtidos, dois devem estar Usar coordenadas cartesianas normais.
no ramo seco. Traçar a curva de compactação Teor de Umidade (abcissa) e Massa Espec. Aparente Seca (ordenada),
Dois no ramo úmido e um próximo a obtendo uma curva de forma parabólica onde a ordenada máxima da curva de compactação é o valor da
umidade ótima no ramo seco. massa específica apar. seca máxima ( d máx), e a umidade ótima (wot) o valor correspondente na curva ao
ponto de massa específica aparente seca máxima.
(*) Os intervalos de variação dos teores de umidade, dependem do tipo de solo: intervalos menores para solos arenosos e intervalos maiores para solos argilosos.
TABELA I - Energias de Compactação
Observação:
No ensaio original de Proctor o volume do cilindro - V cil. = 944 cm3
Energia do Proctor Normal = 25 golpes, soquete pequeno (2500 g), 3 camadas, altura de queda 30 cm.
Compactação dinâmica
1
D w.h
2
Equipamentos de Compactação
a) soquetes de impacto.
b) equipamentos estáticos.
Controle de compactação
5. Resistência
A. Moldado
a. Não drenado O ramo seco é muito mais elevado.
b. Drenado O ramo seco é maior
Métodos de Controle
Umidade:
Especificação do método
Grau de Compactação
Métodos:
Destrutivos – Diretos
Não destrutivos - Indiretos
Destrutivos
Não detrutivo
Ponto Z (acréscimo de d
água no aterro)
%
A 0 1,78 1,78
B +2 1,89 1,85 (máx)
C +4 1,91 1,84
d =
1+ w
AB = H
AF = G - Ponto Médio
Métodos nucleares:
emax − e
Dr =
emax − emin
Onde:
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Critérios geométricos
Talude de jusante com espaldar em solo devem ser intercalados por bermas
(LMÍN = 3.0 a 4.0 m) espaçadas a cada 10 m ou 15 m de altura9
Taludes com 1.5 (H): 1.0 (V) não é aceitável devido as dificuldades de
execução das proteções (rip – rap, cobertura vegetal, solo – cimento ou material
granular)
Taludes preliminares
Taludes da barragem
8 Garantir tráfego, acesso e manutenção (L MÏN = 3m), a pista deverá ser inclinada para montante
devido a drenagem (chuvas), quando previstos recalques construir a pista com sobreelevação 0.2 a
0.4% Altura da barragem. Segundo Cestelli – Guidi & Mallet b=1.65H ou Preece b=1.1H +1.
9 Servem para "quebrar" fluxos dágua de chuva, para manutenção, para instrumentação e para ajusar
59
Solos compactados 2.5 : 1.0 2.0 : 1.0
3.0 : 1.0
Solos compactados 2.0 : 1.0 2.0 : 1.0
argilosos 3.0 : 1.0 2.5 : 1.0
Solos compactados 3.5 : 1.0 3.0 : 1.0
siltosos
Enrocamentos2 1.3 : 1.0 1.3 : 1.0
1.6 : 1.0 1.6 : 1.0
1 – No caso de barragens com pequena oscilação do N.A, os taludes de montante podem ser os
mesmos de jusante;
2 – Os taludes mais íngrimes referem-se as rochas sãs, e desde que a largura de base do
enrocamento seja no mínimo igual a altura da barragem.
Nos solos colapsíveis, os taludes de corte até 6.0 m, podem ser de 1.5(H) :
1.0 (V). Em aluviões argilo – arenosos ou siltosos e em areias submersas, após
rebaixamento do lençol freático por meios adequados, os taludes de corte até 8.0 m
podem ser de 2.0(H) : 1(V) até 3.0(H) : 1(V).
Taludes construtivos
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Montante – Operação do reservatório (estabilidade)
Jusante – Oscilação do N.A, condições naturais de drenagem pelas
fundações, presença de fluxo d'agua locais e condições de drenagem interna.
Núcleo
10Neste caso alinha de injeção pode ser considerada como uma barreira com 1.5 m de largura e k =
10-5 a 10-6 cm/s. No caso de uma linha tripla de injeção esta barreira pode ser considerada como uma
barreira de 3.0 m de largura e k semelhante.
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Pode ser definida empiricamente como: 5x10 -4 < kFUNDACÃO < 5x10-3 cm/s
(linha única de injeção) e kFUNDACÃO > 5x10-3 (linha tripla com profundidade igual a
0.4 h – valor indicativo (h – carga entre o nível máximo do reservatório e o nível
mínimo a jusante).
Cut - Off
Diafragmas plásticos
Tapetes
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Espessura mínima do tapete externo eMÏN = 1.0 m (de material compacto) o
qual deverá ser recoberto por, no mínimo, 0.8 m do mesmo solo com compactação
devida somente aos equipamentos de transporte e espalhamento sem controle.
Sempre que possível os tapetes devem permanecer inundados para evitar
ressecamento.
Critérios geométricos
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O dreno vertical ou inclinado deve-se estender por toda a extensão
longitudinal da barragem e até a elevação do N.A máximo normal de operação do
reservatório. O dreno vertical só é recomendável para barragens de até 20 m (máx =
30 m), por questões de concentração de tensões no mesmo. Para barragens de
maiores alturas deve-se adotar dreno inclinado.
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