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Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Ciências de Saúde


Curso de Licenciatura em Farmácia

Samuel jose Nkomawanthu

Riscos Associados a automedicação com Ibuprofeno em Idosos

Projecto de Pesquisa

Beira
2020
Samuel jose Nkomawanthu

Riscos Associado a Automedicação com Ibuprofeno em Idosos

Projecto de pesquisa apresentado


ao docente de Metodologia de
investigação científica II do 4º
Ano do Curso de Farmácia da
Universidade Católica de
Moçambique, como requisito
parcial de obtenção de média de
frequência da disciplina.
Docentes:
Dr. Geraldo Vunguire

Beira
2020
Projecto de Pesquisa

Avaliado por:________________________________
Nota:____________________________ (________)

________________________
(Samuel jose Nkomawanthu)

Beira
2020
I

I. Lista de Abreviaturas e Símbolos


AINEs----------------------Anti-Inflamatórios não esteroides
COX------------------------Ciclo-Oxigenases
II

III. Resumo

Esta pesquisa versa sobre o estado do conhecimento relativamente aos riscos associados a
automedicação com uso de Ibuprofeno em Idosos. Sabe-se que a automedicação nos idosos é
uma questão social e preocupante, uma vez que os mesmos encontram-se numa fase, onde
lamentam-se de muitas algias (dores), o que pode leva-los a automedicação. Embora que seja
considerado um risco comprovado à saúde, a automedicação ainda é uma prática rotineira
para os idosos. O objectivo deste estudo é de compreender os riscos associados a
automedicação com o uso do Ibuprofeno em Idosos. Para isto, realizou-se uma revisão da
literatura por meio de artigos, teses e monografias publicados nos repositórios académicos,
ScienceDirect e Scielo e Pubmed e/ou em motores de busca especificamente o Google
Académico sobre automedicação e envelhecimento. Os resultados demonstram que o
Ibuprofeno pode acarretar diversos riscos ao Idoso dentre os quais destaca-se a insuficiência
renal, efeitos gastrointestinais, ocultamento da sintomatologia dentre outros, quando é
utilizado sem acompanhamento e orientação adequada. Contudo, uma vez que automedicação
com uso de Ibuprofeno tem se tornado rotina para os idosos levando a estes a diversos riscos e
interações medicamentosas, sendo assim é imprescindível houver uma promoção do uso
racional de medicamentos neste segmento populacional, contemplando a educação e
orientação em relação aos riscos da automedicação.
Palavras-chaves: Automedicação. Idoso. Ibuprofeno. Educação.
III

Abstract

This research deals with the state of knowledge regarding risks associated with self-


medication with the use of Ibuprofen in the Elderly. It is known that self-medication in the
elderly is a very social issue of concern , since they are in a phase where regrets m sure
many pains (pain), which can lead - them to self-medicate. Although this is considered a
proven health risk, self-medication is still a routine practice for the elderly. The aim of this
study was to understand the risks associated with self-medication with the use of Ibuprofen in
the Elderly . For this, a literature review was carried out through articles, theses and
monographs published in the repositories to
cadémics , ScienceDirect and Scielo and Pubmed and / or in search engines specifically
Google Scholarabout self-medication and aging. The results demonstrate that Ibuprofen can
cause several risks to the Elderly, among which kidney failure, gastrointestinal effects,
concealment of symptoms, among others, when used without proper monitoring and
guidance. However, since self-medication with use of Ibuprofen has routinely made to the
elderly leading to these to various risks and drug interactions, so it is essential there is
a promotion of rational use of drugs in this population segment , covering the education and
guidance in relation the risks of self-medication .
Keywords: Self - medication. Seniors. Ibuprofen. Education
Índice
I. Lista de Abreviaturas e Símbolos................................................................................I
III. Resumo....................................................................................................................II
CAPÍTULO I..................................................................................................................1
1. Introdução...............................................................................................................1
1.1. Tema: Riscos associados a automedicação com Ibuprofeno em Idosos..........3
1.1.1. Delimitação do tema..................................................................................3
1.2. Problematização...............................................................................................4
1.3. Objectivo..........................................................................................................5
1.3.1. Objectivo geral...........................................................................................5
1.3.2. Objectivo....................................................................................................5
1.4. Justificativa......................................................................................................6
1.4.1. Hipóteses....................................................................................................7
CAPÍTULO II................................................................................................................8
2. Revisão da Literatura..............................................................................................8
2.1. Automedicação.................................................................................................8
2.2. Factores que contribuem para a pratica de automedicação em Idosos............8
2.3. Automedicação associado ao uso de AINEs(Ibuprofeno) em Idosos.............9
2.4. Automedicação com uso de Ibuprofeno em Idosos.......................................11
2.5. Riscos associados a uso de Ibuprofeno em Idosos.........................................12
2.5.1. Hepatite medicamentosa..........................................................................13
2.5.2. Insuficiência renal....................................................................................13
2.5.3. Efeitos gastrointestinais...........................................................................14
2.5.4. Reacções alérgicas...................................................................................14
2.5.5. Mascaramento dos Sintomas...................................................................14
2.5.6. Efeitos hematológicos..............................................................................14
CAPÍTULO III.............................................................................................................16
3. Procedimentos Metodológicos..............................................................................16
CAPITULO IV.............................................................................................................17
4. Resultados Esperados...........................................................................................17
CAPÍTULO V..............................................................................................................18
5. Referencias bibliográficas.....................................................................................18
CAPÍTULO I
1. Introdução
Neste estudo pretende-se abordar sobre os riscos associados a automedicação com o
uso de Ibuprofeno em idosos. Entretanto, a realização deste estudo é fundamental
devido ao aumento da automedicação que tem se registado ultimamente quase em
todo mundo sobretudo na terceira idade. Sendo até descritas nas literaturas que as
pessoas na terceira idade recorrem a pratica da automedicação na maioria das vezes
com uso de analgésicos e anti-inflamatórios não esteroides sobretudo o Ibuprofeno
para o tratamento das afecções ou alívios de certas patologias que são predominantes
nesta faixa etária, sem ter a noção dos riscos que eles estão sujeito.
O processo de envelhecimento é um dos fenómenos que é observado durante a fase
de vida, que se caracteriza com alterações metabólicas e motoras, que normalmente
estas alterações são frequentemente acompanhadas com fatores genéticos que
desencadeiam condições clinicas, na terceira idade havendo a necessidade de
proporcionar um tratamento farmacológico adequado promovendo uma qualidade de
vida com essa população (Campolina et al, 2013, cit. em Leite, Oliveira, Salomão,
Boff, Santos & Fernandes, 2019).

A automedicação nos idosos é uma questão social e preocupante, uma vez que os
mesmos encontram-se numa fase, onde lamentam-se de muitas algias (dores), o que
pode leva-los a automedicar-se. Embora que seja considerado um risco comprovado à
saúde, a automedicação ainda é uma prática rotineira para os idosos(Luz, Lima &
Monteiro, 2013).

Dentre os fármacos mais predominantemente alistados para automedicação na


terceira idade, em diversos estudos, destacam-se os anti-inflamatórios não
esteroides(AINES) que inclui o Ibuprofeno bem como os analgésicos (Sá et al, 2007
& Monteiro et al, 2014, cit. em Gusmão, et al, 2018). Portanto, os fármacos
pertencente a classe dos AINES (Ibuprofeno) possui uma relevância no contexto da
automedicação, pois embora sejam úteis, apresentam um grande risco para esse grupo
populacional.

O conhecimento escanço sobre os riscos inerentes a utilização de fármacos isentos de


prescrição medica, que incluem sobretudo o Ibuprofeno e seu uso clinico, faz com que
este a fármaco ou qualquer outro fármaco pertencente ao grupo dos AINEs sejam

1
amplamente utilizado, expondo aos utentes destes a vários riscos, principalmente aos
idosos, que praticam a polimedicação, tornando-os assim mais susceptiveis à efeitos
adversos e a interações medicamentosas (Bandeira et al, 2013, cit. em Assis, Barros,
Duarte & Macedo, 2015)

Neste contexto, o estudo tem como objectivo principal de compreender os riscos


associados a automedicação com uso de Ibuprofeno em Idosos. Em relação aos
objectivos específicos da pesquisa foram nomeadamente Identificar os factores que
contribuem para a pratica de automedicação com o uso de Ibuprofeno em idosos,
Apresentar os riscos associados a automedicação com Ibuprofeno bem como
Descrever os riscos associados a automedicação com Ibuprofeno em Idosos
respectivamente. E para o alcance dos objectivos acima referidos a metodologia de
escolha foi a pesquisa bibliográfica, com o método descritivo e abordagem
qualitativa. No entanto a busca de informações inerentes a temática foi feita por
intermedio de diferentes bases de dados científicas encontradas durante a pesquisa,
nomeadamente: Repositórios académicos, ScienceDirect e Scientific Eletronic Library
Online (SciELO) e Pubmed e/ou em motores de busca especificamente o Google
Académico.
Este trabalho de investigação está estruturado em cinco(5) capítulos, sendo o
primeiro, constituído por introdução, delimitação do tema, problematização,
objectivos, justificativa, Hipóteses. O segundo capítulo é referente a revisão da
Literatura. O terceiro capítulo é referente ao Enquadramento Metodológico. O quarto
capitulo é referente a resultados esperados. Por fim o quinto capítulo engloba as
referencias bibliográficas.

2
1.1. Tema: Riscos associados a automedicação com Ibuprofeno em Idosos
1.1.1. Delimitação do tema

O tema em estudo, é de pesquisa bibliográfica sobre riscos associados a


automedicação com o Ibuprofeno em Idoso, enquadra-se nas linhas de pesquisa do
curso de licenciatura em farmácia concretamente na área da saúde publica. O uso
inadequado de medicamento que compreende a automedicação é considerado um
problema da saúde publica que se encontra extremamente ligado ao desconhecimentos
dos indivíduos da terceira idade acerca da natureza química dos fármacos que se estes
não forem administrada de maneira controlada ou racional pode oferecer risco de
vida.

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1.2. Problematização
A automedicação nos idosos é uma questão social e preocupante, uma vez que os
mesmos encontram-se numa fase, onde lamentam-se de muitas algias (dores), o que
pode leva-los a automedicar-se. Embora que seja considerado um risco comprovado à
saúde, a automedicação ainda é uma prática rotineira para os idosos (Luz, Lima &
Monteiro, 2013).

Conforme Wehling (2014, cit. em Bacalhau, 2017) refere que os anti-inflamatórios


não esteroides são um dos principais responsáveis pela admissão hospitalar de idosos
na sequência dos seus efeitos secundários. Segundo um estudo prospetivo de 2008
realizado com dados de uma unidade geriátrica de um hospital italiano, 23,5% das
admissões de doentes com mais de 65 anos foram devidas a efeitos desta classe.

Carvalho, Carvalho e Portela (2018), defendem que a dor tem sido considerado como
um fator decisivo para uso do Ibuprofeno ou de qualquer AINES, além de
complicações como cefaleia e dor de coluna, juntos essas manifestações clinicas tem
sido uma das grandes razões que leva os indivíduos(principalmente os idosos) a
busca deste fármaco, uma vez que o mesmo tem mostrado resultados satisfatórios no
alívio desses desconfortos. O alarmante é que grande parte dessa demanda resulta da
automedicação, gerando assim um cenário de duvida quanto à racionalização da sua
administração pela população idosa.

Hoje em dia, cada vez mais os idosos não hesitam quando se trata de aliviar o seu
quadro clinico, e por vezes não tem tido conhecimentos suficientes para tomar
decisões sobre o uso correcto dos medicamentos sem correr riscos para a sua saúde.

Assim sendo, este estudo teve com questão de partida “Quais são os riscos
associados a automedicação com o Ibuprofeno em idosos?”

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1.3. Objectivo
1.3.1. Objectivo geral

 Compreender os riscos associados a automedicação com o Ibuprofeno em


Idosos;

1.3.2. Objectivo

 Identificar os factores que contribuem para a pratica de automedicação com o


Ibuprofeno em idosos;
 Apresentar os riscos associados a automedicação com o Ibuprofeno em Idosos;
 Descrever os riscos associados a automedicação com o Ibuprofeno em Idosos;

1.4. Justificativa

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Estudar e investigar a temática dos riscos associados a automedicação com
Ibuprofeno é relevante porque tem se observado que a maior parte dos consumidores
deste fármaco não tem conhecimento sobre os riscos da sua utilização e dos potenciais
efeitos adversos que este fármaco ou toda classe dos AINEs produz, além das
possíveis interações com inúmeros fármacos. Importa referir que tanto os efeitos
adversos quanto as interações entre medicamentos em idosos constituem um
importante problema de saúde pública, sendo até considerado como sendo um dos
fatores prevalentes para morbimortalidade nos serviços de saúde. Esta pesquisa ira
contribuir na minimização da pratica de automedicação sobretudo com o uso de
Ibuprofeno na terceira idade, visto que o estudo ira elucidar o riscos inerentes ao uso
desse fármaco em idosos sem as devidas orientações medicas ou indicação de um
profissional habilitado, uma vez que estes são vulneráveis a efeitos adversos desse
fármacos ou da classe toda dos AINEs em virtude da maior frequência de problemas
hepáticos e renais, que afeta a depuração de fármacos que são excretados pelos rins.

Relevância social: com a compressão desta temática, os indivíduos da terceira idade


(idosos) ou os seus responsáveis legais que não tinha conhecimento acerca do tema
em questão, iram saber sobre a necessidade de fazer o uso racional ou cauteloso deste
fármaco, minimizando-se assim os agravos ocasionadas pela pratica de
automedicação com o uso de Ibuprofeno.

Relevância científica: na área científica o estudo vai contribuir ou despertar interesse


aos académicos na elaboração de mais trabalhos inerentes a seguinte temática, não só
mas também, a despertar as industrias de medicamentos a produzirem mais
medicamentos seguros para o idosos.

Relevância profissional: o estudo ira despertar mais atenção aos profissionais de


saúde sobretudo o farmacêuticos a procurar estratégias de modo a reduzir a pratica da
automedicação associado ao uso de AINES em especial o Ibuprofeno na terceira
idade, tendo em conta os agravos de saúde que pode surgir devido a esta pratica.

1.4.1. Hipóteses

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 Extensões das propriedades terapêuticas bem como dos efeitos adversos do
Ibuprofeno
 Facilidade de acesso e a carência de informações quanto aos benefícios e os
riscos do Ibuprofeno
 Os riscos de intoxicação medicamentosa, insuficiência renal efeitos
gastrintestinal, ocultação da sintomatologia, efeitos cardiovasculares, hepatite
medicamentosa
 Ocorrência de interações medicamentosas como outros fármacos
comummente usados pelos idoso, ocasionado outras doenças.

CAPÍTULO II

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2. Revisão da Literatura
2.1. Automedicação
A automedicação é toma de um fármaco por consentimento próprio, ou seja, sem
prescrição medica. Sendo a realização desta pratica considerada um fenómeno nocivo
para a saúde , visto que nenhum fármaco é considerado inócuo ao organismo. (WHO
1998 & Barroso et al 2017, cit. em Gusmão et al, 2018).

A OMS e a Federação Internacional dos Farmacêuticos, referem que a automedicação


é uma acção pela qual os indivíduos selecionam e utilizam fármacos com o fim de
tratar os problemas de saúde ou algumas manifestações clinicas reconhecidos pelos
mesmos. Salientam ainda que a automedicação caso seja feita de maneira correcta
pode trazer benefícios para a saúde. Na mesma linha de ideia a OMS considera a
automedicação como parte das ações de autocuidado(OMS, 2005, cit. em Negrão,
2019).

Arrais et al (1997, cit. em Rankel, Sato, Santiago, 2016) acrescenta ainda que a
automedicação além de ser oque foi anteriormente descrito também pode ser definida
como a administração do medicamento por indicação de vizinho, amigo, ou familiar
que já fez a utilização da mesma ou até mesmo por receitas medicas antigas.

Nota-se que todos conceitos descritos nos parágrafos anterior conceituam a


automedicação como sendo a administração de um fármaco ou qualquer produto
farmacêutico sem a orientação ou indicação de um profissional de saúde capacitado
ou habilitado.

2.2. Factores que contribuem para a pratica de automedicação em Idosos


De acordo com Costa e Garcia (2016) referem que a facilidade dos usuários em obter
o medicamento e a carência de informações quanto aos beneficio e os riscos que o
mesmo pode gerar, são os principais factores que levam à automedicação,
Conforme Alexandri et al (2011, cit. em Valverde, Sardanha, Souza) defende que a
dificuldade do individuo em acessar os serviços básicos de saúde, a necessidade de
alivio rápidos dos sintomas e a sua própria crença nos benefícios dessa pratica no que
diz respeito a tratamento/ prevenção de doenças.
Para Oliveira et al (2012, Arrunda et al, 2012 cit. em Silva, 2016) acredita que a
utilização de prescrições antigas, sobras de medicamentos, influencias de amigos,

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familiares e até mesmo atendentes de farmácias, propagandas irresponsáveis, o papel
simbólico que os medicamentos efectuam sobre a população, as experiencias
anteriores positivas, familiaridade com o medicamento e a dificuldade de acesso de
serviços de saúde constituem os principais factores que levam a automedicação.

Importa referir que a dor por ser presente na maioria das enfermidades, a dor em
geral constitui como principal sintoma na pratica de automedicação(Araújo et al,
2015; Pedroso, Celich, 2006, cit. em Silva, 2016).

2.3. Automedicação associado ao uso de AINEs(Ibuprofeno) em Idosos


Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) são um grupo de agentes quimicamente
diversos que possuem propriedades farmacológicas semelhantes. (Olson, 2014).
Farmacologicamente, os AINEs partilham o mesmo ação e, e portanto os mesmos
efeitos terapêuticos, mas diferem entre si relativamente na estrutura química e ao
perfil clínico.

Embora o Ibuprofeno tenha um efeito anti-inflamatório mais fraco que outros AINEs,
mas é por causa de suas propriedades analgésicas e antipiréticas que o tornam um dos
mais utilizados e prescritos pelos médicos.

Estas propriedades são resultado da inibição reversível e não seletiva da COX-1 e


COX-2, pela redução da síntese de prostaglandinas nos tecidos periféricos. (Golan,
2009).

A dor é um fator decisivo para uso do Ibuprofeno ou de todos os AINES, além de


complicações como cefaleia e dor de coluna, essas manifestações clinicas tem sido
uma das grandes razões que leva os indivíduos( principalmente os idosos) a busca
deste fármaco, uma vez que o mesmo tem mostrado resultados satisfatórios no alívio
desses desconfortos. O alarmante é que grande parte dessa demanda resulta da
automedicação, gerando assim um cenário de duvida quanto à racionaliza0ção da sua
administração pela população idosa (Carvalho, Carvalho & Portela, 2018).

Conforme Andrade e colaboradores (2006, cit. em Carvalho, et al, 2018 ) em sua


pesquisa, eles acreditam que a dor é uma das principais razões que impacta de uma

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forma negativa a qualidade de vida de paciente idoso. Porque além de restringir as
suas atividades rotineiras, também aumenta o risco de estresse e pode levar ao
isolamento social.

No entanto, Issy e Sakata (2008, cit. em Carvalho et al, 2018 ) alerta que deve-se ter
muito cuidado com a administração de AINEs em idosos, uma vez que alterações
fisiológicas concernentes a idade podem ocasionar alterações na farmacocinética
destes fármacos e com isso aumentar os efeitos adversos causados pelos mesmos

Para Leite, Oliveira, Salomão, Boff, Santos, Fujii, e Pereira (2019) os AINEs
possuem muitos efeitos adversos, que podem levar até a intoxicação grave, todavia a
maior parte da população, sobretudo os idosos não tem conhecimento sobre os efeitos
adversos provocados por esses fármacos bem como as contraindicações dos mesmos.
Salientar que esses fármacos podem interagir com outros frequentemente utilizados
nas doenças crônicas, onde as vendas destes fármacos são de isentos de prescrição.

Para Carvalho et al (2012, cit. em Araújo, Silva, Santo, Reis, Gomes, ):

[...]o uso de fármacos é necessário para tratar patologias que geralmente


acometem os idosos, no entanto os mesmos são considerados factores de
risco, visto que como foi dito descrito nos parágrafos anteriores o
envelhecimento traz muitas alterações, dentre os quais associados ao
metabolismos, entretanto deixando a esta população mas vulnerável.

Os Idosos utilizam os fármacos, deduzindo que os mesmos trarão melhora da doença


que padecem, ou alivio da sua dor, contudo, a maior parte desses fármacos são
administrados sem antes passar por um orientação médica, como um processo de
autocuidado, assumindo que são leigos sobre as possíveis enfermidades que os usos
iatrogênicos de fármacos podem provocar(Leite et al, 2019).

De acordo com Leão, Moura e Medeiros (2014, cit. em Negrão, 2019) constatou nos
seus estudo que os idosos com menor grau de escolaridade e os necessitados
praticavam a automedicação mais frequentemente. Isso explica-se pelo facto de
houver a dificuldade de acesso aos serviços de saúde bem como a péssima
conscientização sobre os riscos inerente a pratica nessa faixa etária.

O autor recordou também que os idosos são caracterizadas como indivíduos que
possuem vários problemas de saúde nomeadamente crônicos e agudos, por causa das

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condições que o envelhecimento proporciona, e que utilizam os fármacos com o
propósito de obterem uma melhor qualidade de vida.

Entretanto Leite et al (2019) refere que apesar dos anti-inflamatórios não esteroides
apresentarem muitos efeitos adversos, os mesmos exibem uma segurança considerável
que auxilia no tratamento da inflamação e diminui a febre, a hiperemia, o edema, mas
não se deve esquecer que a utilização destes fármacos deve ser feita com o
monitoramento dos profissionais da saúde, de modo a ter mais benefícios do que
riscos da vida da população idosa e melhorando a qualidade da população.

2.4. Automedicação com uso de Ibuprofeno em Idosos


No estudo feito por Silva, Duarte e Raimundo (2016, cit. em Silva, Souza, Aoyama,
2020) no Brasil na cidade de Valparaíso de Goiás os resultados mostraram que os
anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), analgésicos e antitérmicos foram os mais
utilizados na atividade da automedicação naquela região. Nesta pesquisa, destacou-se
o Ibuprofeno como sendo o anti-inflamatório de escolha (23%) de maior preferência
para a população daquela região para a pratica da automedicação, seguido da Dipirona
com 22%; 17% Diclofenaco Sódico; 14% Nimesulida; 10% Diclofenaco,
Paracetamol.

Segundo o estudo que foi realizado por Bandeira et al (2013, cit. em Assis, Barros,
Duarte & Macedo, 2015) no município de Ijuí (RS) em Brasil constatou que os
AINEs que foram mais receitados aos idosos foram o Ibuprofeno, ácido
Acetilsalicílico (AAS) e a nimesulida. No que concerne a automedicação, constatou-
se o uso de Ibuprofeno, AAS diclofenaco e nimesulida respectivamente.

Olhando para as diferentes teorias apresentadas em volta da automedicação com uso


de AINEs principalmente o Ibuprofeno em Idosos nota-se que todas as abordagens
são consensuais ao referir que os AINEs são uma das principais classes terapêuticas
que os idosos recorrem a procura de sanar as dores que são frequentes nesta faixa
etária, porem o preocupante é essa grande procura se faz sem a orientação do
profissional de saúde, isto é, por automedicação expondo-os assim aos diversos riscos
que podem advir devido a essa pratica.

De acordo os diversos resultados demonstrados pelos os autores acima descritos pode-


se constatar também que os idosos ao recorrer a esta pratica tornam-se muito

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vulneráveis aos riscos dos efeitos adversos deste fármaco devido as alterações ao
nível fisiológico que ocorre a medida que a idade avança, o que leva a uma
farmacocinética diferenciada e maior sensibilidade aos efeitos terapêuticos e a reações
adversas dos fármacos.

2.5. Riscos associados a uso de Ibuprofeno em Idosos


Conforme Júnior e Vicentini (2007, cit. em Fernandes, 2017) refere que o maior risco
da automedicação são os efeitos adversos, apesar de vezes em quando passarem
despercebidos. Normalmente todos os fármacos causam certo tipo de efeito adverso.

Para Luz et al (2006, cit. em Rankel, Sato & Santiago, 2016) acreditam que a prática
da automedicação faz com que os indivíduos sejam expostos a riscos graves
associados à segurança quanto ao uso racional dos fármacos, chegando até as vezes a
mascarar a sintomatologia de uma doença, exacerbar o quadro clinico ou até provocar
o aparecimento de novos problemas devido aos seus efeitos colaterais.

Nessa duas abordagens acima descritas é preciso destacar que ambos os autores são
consensuais em termos de que a pratica da automedicação embora seja uma pratica de
autocuidado de uma ou de outra forma oferece muito para que a pratica sobretudo os
idosos.

Os idosos apresentam também especificidades no que tange a farmacocinéticas e


farmacodinâmicas o que os torna em particular muito vulnerável aos efeitos adversos
dos medicamentos (Nóbrega e Karnikowski, cit. em Hermes, 2017).

De acordo com Santos (2010, cit. em Vieira, 2017) afirma que devido aos problemas
hepáticos e renais os pacientes idosos tornam-se mais susceptíveis aos Efeitos
adversos dos AINEs afectando assim a clearece de fármacos que são eliminados
pelos rins, podendo suceder com acúmulo e toxicidade.

Para O’ Neil, Hanlon, Marcum (2012, cit. em Silva, 2019) acredita que o risco da
toxidade gastrintestinal e insuficiência renal em idosos, assim como os eventos do
sistema cardiovascular e as inúmeras interações medicamentosas estão associado ao
uso dos Anti-Inflamatórios Não Esteroides (AINEs).

De acordo com Batlouni (2010, cit. em Gusmão et al, 2018) acredita que dentre os

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principais efeitos nocivos do Ibuprofeno destaca-se a irritação da mucosa gástrica,
resultante da inibição não-seletiva das ciclo-oxigenases(COX-I e COX-II), que são
enzimas responsáveis pela síntese de prostanglandinas que dentre as diversas funções,
desempenha o papel fundamental na proteção da parede gástrica dos efeitos
corrosivos do ácido clorídrico gástrico. Esses fármacos, quando são utilizados com
estômago vazio, ou por longo tempo, sem a combinação com um outro fármaco
mucoprotetor, podem provocar lesões que tendência a evoluir para erosão à
perfuração e hemorragia gástricas.

Enquanto Leite et al (2019) vai mais a fundo a referir que os principais riscos do uso
de anti-inflamatório não esteroides concretamente o Ibuprofeno são: intoxicação
medicamentosa, insuficiência renal efeitos gastrintestinal, reacções alérgicas,
mascaramento dos sintomas, efeitos cardiovasculares, efeitos hematológicos, efeitos
respiratórios e a hepatite medicamentosa.

2.5.1. Hepatite medicamentosa

De acordo com Mideiros (2012, 2012, cit. em Leite et al, 2019) afirma que a hepatite
medicamentosa compreende-se como sendo uma reacção inflamatória do fígado
provocado por elevadas doses de medicamentos.
Para este autor nas diversa literaturas descrevem que os AINEs tem efeitos
hepatotocxicos, constituindo a alta elevação sanguínea, sobretudo em idosos que usam
constantemente drogas anti-hipertensivas.
Normalmente os AINEs são metabolizados no fígado, entretanto devido ao uso
inadequado destes como a automedicação pode levar a graves problemas hepáticos no
fígado, uma vez que o metabolismo do idoso torna-se lento com idade,
consequentemente faz com que o fármaco permaneça mais tempo na corrente
sanguínea e nos órgãos levando a ocorrência de lesões( Leite et al, 2019).
2.5.2. Insuficiência renal

Conforme Leite et al (2019) relactivamente a automedicação por Ibuprofeno em


idosos devido as suas alterações metabólicas e fisiológicas pode ocasionar graves
complicações renais, uma vez que é nos rins onde ocorre maioritariamente a excreção
de substâncias tóxicas (Leite el al, 2019)
2.5.3. Efeitos gastrointestinais

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Para Goodman (2005, cit. em Leite et al, 2019) na maioria das vezes verifica-se a sua
ocorrência depois de longo tempo de uso, e podem levar a problemas como
hemorragias ao nível do estômago e duodeno, dispepsia úlceras e outras patologias
inflamatórias intestinais.

Neste contexto Santos (2010, cit. em Viera, 2017) acrescenta referindo que devido
elevada intolerância dos AINEs ao nível do trato gastrintestinal que é na maioria das
vezes de cunho benigno, contudo, pode ser problema critico em idosos, uma vez que
leva o desencadeamento de hemorragias e perfurações gastrintestinais. O autor
acrescenta ainda que em idosos, os anti-Inflamatórios Não esteroides não somente
ocasionam a ulceração gástrica da mesma forma que mascaram a as manifestações
clinicas, provocando um número de hemorragias gastrointestinais sete vezes superior
que os indivíduos adultos.
2.5.4. Reacções alérgicas

Segundo Azulay (2006, cit. em Leite et al, 2019) afirma que geralmente verifica-se a
ocorrência de reacções cutâneas em decorrência ao maior consumo do Ibuprofeno,
não só mas também, de outros fármacos com os antibióticos bem como os outros
AINEs e analgésicos
2.5.5. Mascaramento dos Sintomas

De acordo com Brasil (2017,Leite et al, 2019) referem o mascaramento das


manifestações clinicas é muito comum em idosos que fazem a automedicação com
uso de medicamentos isentos de prescrição medica com por exemplo o Ibuprofeno
para o alivio da dor, no entanto sem ter o conhecimento podendo agravar o seu quadro
clinico e originar outras doenças.
2.5.6. Efeitos hematológicos

De acordo com Gelleter et al (2011, cit. em Leite et al, 2019) diversos estudos
revelam que os efeitos hematológicos se eleva em indivíduos da terceira idade,
proporcionalmente havendo o maior risco de ocorrência de anemia aplástica, inibição
da agregação plaquetaria bem como anemia hemolítica.

Com Base nisso Tirevisani et al (2011, cit. em Leite et al, 2019) acredita que os
AINEs aumentam a possibilidade de ocorrência de hematomas principalmente no

14
período pré-operatório ou em doentes com defeitos plaquetarios prévios e com
trombocitopenia .

Nas abordagens anteriores foram apresentados quase todos os riscos citados pelos
diversos autores com a sua respetiva descrição onde pode-se destacar os riscos
gastrintestinal e renais, que são na maioria das vezes referenciados, uma vez que a
maior parte dos idosos reportam a ocorrência desses problemas (gastrintestinais e
renais) para os profissionais de saúde após terem utilizados estes fármacos ou melhor
após terem se automedicado com o Ibuprofeno, oque pode se justificar pelo facto do
mecanismo de acção dos AINEs afectar a enzima construtiva ou também designada
fisiológica concretamente a Cicloxigenase-1 que se encontra presente nestes órgãos.

Para Batlouni (2010, cit. em Gusmão et al, 2018) acredita que para além dos riscos
que o Ibuprofeno pode apresentar a presentar, existe um numero considerável das
interações medicamentosas que os indivíduos podem manifestar principalmente os
idosos, que dentre os quais destaca-se a potencialização dos efeitos dos
anticoagulantes orais, como o clopidogrel, e redução da eficácia dos anti-
hipertensivos como os diuréticos e os inibidores da enzima de conversão da
angiotensina I (IECAs).

CAPÍTULO III

3. Procedimentos Metodológicos

15
Para elaboração deste projecto, ira-se optar por um estudo de cunho exploratório
descritivo de uma abordagem qualitativa que segundo Gil (2010) as pesquisas com
caráter descritivo têm pretensão de descrever as características de uma população ou
de algum fenômeno, enquanto que o exploratório procura, principalmente,
desenvolver e esclarecer conceitos com base em algum problema ou hipótese
definida. Pois pretende-se fazer a descrição detalhada sobre os riscos associados a
automedicação com o Ibuprofeno em idosos.

No entanto a busca de informações inerentes a temática será feita por intermedio de


uma pesquisa bibliográfica, em diferentes bases de dados científicas encontradas
durante a pesquisa, nomeadamente: Repositórios académicos, ScienceDirect e
Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Pubmed e/ou em motores de busca
especificamente o Google Académico. Os descritores utilizados para o levantamento
do material serão uso de AINES Por Idosos, automedicação, Ibuprofeno, Efeitos
adversos de AINES em idosos.

Através do método de busca, foram identificados 19 artigos que atingiram os critérios


de inclusão.

Ira se priorizar a pesquisa de artigos científicos que se encontram escritos em inglês e


português. Serão empregues como parâmetros de inclusão a pertinência do trabalho
encontrado, nível de evidencia sobre o tema e artigos que descreviam de forma
pratica, clara, objectiva e simples acerca da seguinte temática em questão
concretamente dos riscos associados a automedicação com uso de Ibuprofeno em
idosos e por outra ira empregar-se como critérios de exclusão do estudo artigos cujo
não apresentavam referencias bibliográficas, estudos que não continha o assunto em
questão, e artigos que não estavam no período de tempo pré-determinado para o
estudo.

CAPITULO IV

4. Resultados Esperados

16
A partir desta pesquisa, espera-se contribuir para ampliar o debate sobre os riscos
associados a automedicação com o uso de Ibuprofeno em Idosos. De igual modo com
a realização deste estudo espera-se contribuir para a reflexão acerca da automedicação
e dos seus riscos e também acerca do papel do farmacêutico nesta área, ou seja a
importância da prevenção em relação ao uso de medicamentos por automedicação. Os
dados deste estudo poderão ser úteis na tentativa de diminuir os problemas
relacionados com medicamentos, conscientizando o paciente idoso da importância do
conhecimento da sua terapia medicamentosa e proporcionando uma maior adesão ao
tratamento. Importa referir também que com este trabalho espera-se que mediante as
ações educativas encorajar a população idosa sempre a consultar um médico quando
estes apresentarem qualquer sintoma de alguma doença ou agravos a saúde assim
como desencorajar automedicação. Por fim espera-se também que haja redução da
quantidade de pacientes idosos que fazem uso indevido ou incorreto do Ibuprofeno
sem a devida prescrição e orientação médica e aumentar a informações e
conhecimento da população a respeito do tema.

CAPÍTULO V
5. Referencias bibliográficas

17
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