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PROCESSO SELETIVO 2018

Edital 42/2017 - NC – Prova: 27/11/2017

INSCRIÇÃO TURMA NOME DO CANDIDATO

ASSINO DECLARANDO QUE LI E COMPREENDI AS INSTRUÇÕES ABAIXO:


CÓDIGO ORDEM

INSTRUÇÕES

1. Confira, acima, o seu número de inscrição, turma e nome. Assine no local


indicado.
2. Aguarde autorização para abrir o caderno de prova. Antes de iniciar a resolução
das questões, confira a numeração de todas as páginas.
3. A prova desta fase é composta de 7 questões discursivas de Filosofia e 7
Conhecimentos Específicos

questões discursivas de História.


4. As questões deverão ser resolvidas no caderno de prova e transcritas na folha de
versão definitiva, que será distribuída pelo aplicador de prova no momento
oportuno.
5. A interpretação das questões é parte do processo de avaliação, não sendo
permitidas perguntas aos aplicadores de prova.
6. Ao receber a folha de versão definitiva, examine-a e verifique se o nome
impresso nela corresponde ao seu. Caso haja qualquer irregularidade,
comunique-a imediatamente ao aplicador de prova.

Filosofia e História
7. As respostas das questões devem ser transcritas NA ÍNTEGRA na folha de versão
definitiva, com caneta preta.
Serão consideradas para correção apenas as respostas que constem na
folha de versão definitiva.
8. Não será permitido ao candidato:
a) Manter em seu poder relógios e aparelhos eletrônicos ou qualquer objeto
identificável pelo detector de metais. Tais aparelhos deverão ser desligados
e colocados OBRIGATORIAMENTE dentro do saco plástico, que deverá ser
acomodado embaixo da carteira ou no chão. É vedado também o porte de
armas.
b) Usar bonés, gorros, chapéus ou quaisquer outros acessórios que cubram
as orelhas.
c) Usar fone ou qualquer outro dispositivo no ouvido. O uso de tais
dispositivos somente será permitido quando indicado para o atendimento
especial.
d) Levar líquidos, exceto se a garrafa for transparente e sem rótulo.
e) Comunicar-se com outro candidato, usar calculadora e dispositivos
similares, livros, anotações, réguas de cálculo, impressos ou qualquer
outro material de consulta.
f) Portar carteira de documentos/dinheiro ou similares.
g) Usar óculos escuros, ressalvados os de grau, quando expressamente por
recomendação médica, devendo o candidato, então, respeitar o subitem
4.6.5 do Edital.
h) Emprestar materiais para realização das provas.
Caso alguma dessas exigências seja descumprida, o candidato será
excluído do processo.
9. O tempo de resolução das questões, incluindo o tempo para a transcrição na
folha de versão definitiva, é de 5 horas.
10. Ao concluir a prova, permaneça em seu lugar e comunique ao aplicador de
prova. Aguarde autorização para entregar o caderno de prova, a folha de versão
definitiva e a ficha de identificação.
11. Avalie a aplicação da prova: acesse www.nc.ufpr.br até 15/12/2017 e
contribua para a melhoria da qualidade da prova.

DURAÇÃO DESTA PROVA: 5 horas.

Não esqueça de avaliar a aplicação da prova!


www.nc.ufpr.br
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FILOSOFIA
01 - “Mas aqueles, varões, são mais hábeis – os que, se encarregando da educação da maioria de vocês desde meninos, tentavam
convencê-los e me acusar de algo ainda mais não verdadeiro: de que há um certo Sócrates, homem sábio, pensador das coisas
suspensas no ar, e que tem investigado tudo o que há sob a terra, e que torna superior o discurso inferior.
[...] Depois, esses acusadores são muitos e têm me acusado já faz muito tempo, falando junto a vocês, além do mais, naquela
idade em que mais seriam convencidos (alguns de vocês eram meninos ou adolescentes), simplesmente acusando de forma
isolada – sem que houvesse defesa. [...] E todos que, servindo-se da inveja e da calúnia, tentavam convencê-los, mais os que,
uma vez convencidos eles mesmos, iam convencendo outros – todos esses são os mais inacessíveis, pois não é possível fazer
subir aqui nem refutar a nenhum deles; simplesmente é imperioso bater-se como que com sombras ao se defender e refutar
sem que haja resposta.
Aceitem então vocês também, segundo estou lhes dizendo, que se repartem em dois meus acusadores – de um lado os que
me acusaram há pouco, e de outro os que há tempos (dos quais eu estava falando)”.

(PLATÃO. Apologia de Sócrates. Trad. André Malta. Porto Alegre: LP&M, 2016, p. 67-68.)

A partir da citação acima e de outros trechos da obra, responda: em quais categorias Sócrates divide seus acusadores?
Que categoria de acusadores Sócrates considera a mais temível e que razões ele apresenta para embasar seu
diagnóstico?

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02 - “Parece evidente que, se todas as cenas da natureza fossem continuamente alteradas de tal maneira que jamais dois
acontecimentos tivessem qualquer semelhança um com o outro mas cada objeto fosse sempre inteiramente novo, sem
nenhuma semelhança com qualquer coisa que se tivesse visto antes, jamais teríamos, nesse caso, alcançado a mais tênue
ideia de necessidade, ou de uma conexão entre esses objetos”.
(Hume, D. Uma Investigação sobre o Entendimento Humano, Seção 8, In: Antologia de textos filosóficos, SEED, 2009, p. 378.)

Com base na passagem acima e no conjunto do texto, responda: segundo Hume, como se forma a ideia de
necessidade? Por que essa ideia não teria lugar se “as cenas da natureza se alterassem continuamente”?

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03 - “Pois fiquem sabendo: se vocês me matarem por ser desse jeito que digo que sou, não prejudicarão a mim mais do que a vocês
mesmos! É que em nada me prejudicaria Meleto, ou Anito; nem seria capaz, pois não penso que é lícito um varão melhor ser
prejudicado por um inferior. Poderia sim talvez me condenar à morte, ou ao exílio, ou à atimia. Porém, se ele ou algum outro
pensa talvez que essas coisas são grandes males, eu mesmo não penso – muito pior é fazer o que ele está fazendo, ao
tencionar matar injustamente um homem. Portanto, varões atenienses, estou longe agora de falar em minha própria defesa,
como se poderia pensar; falo sim em defesa de vocês, para que não errem – votando contra mim – em relação à dádiva do
deus a vocês conferida. Porque se vocês me matarem não vão encontrar facilmente outro desse jeito, simplesmente ligado à
cidade – por ordem do deus – [...] Mas vocês poderiam talvez, quem sabe, ficar aborrecidos – como os que são despertados
de um cochilo – e, me dando um safanão e ouvidos a Anito, poderiam facilmente me matar e então continuar dormindo pelo
resto da vida, a menos que o deus aflito por vocês, lhes enviasse um outro”.
(PLATÃO. Apologia de Sócrates. Trad. André Malta. Porto Alegre: LP&M, 2016, p. 90-91.)

A partir da citação acima e de outros trechos da obra, responda por que, segundo Sócrates, longe de atuar em defesa
própria, ele atua na defesa dos atenienses?

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04 - “Para este esclarecimento, não é exigido nada mais senão liberdade; e, aliás, a mais inofensiva de todas as espécies, a saber,
aquela de fazer em todas as circunstâncias uso público da sua razão. Só que ouço clamarem de todos os lados: não raciocineis!
O oficial diz: não raciocineis, mas exercitai! O conselheiro fiscal diz: não raciocineis, mas pagai! O sacerdote: não raciocineis,
mas crede! (Somente um único senhor no mundo diz: raciocinai tanto quanto quiserdes, e sobre o que quiserdes; mas
obedecei!). Por toda parte, o que se vê é limitação da liberdade. Porém, qual limitação à liberdade é contrária ao
esclarecimento? Qual não o é, sendo-lhe, antes, favorável?”.
(KANT, Immanuel. Resposta à questão: O que é esclarecimento? Trad. Vinicius de Figueiredo. In: MARÇAL, J.; CABARRÃO, M.; FANTIN, M.
E. (Orgs.). Antologia de Textos Filosóficos. Curitiba: SEED-PR, 2009, p. 408-409.)

Considerando a passagem acima e o conjunto do texto citado, responda: O que é esclarecimento? Qual a condição
básica para se atingir o esclarecimento? Qual o ponto em comum na ação do oficial, do conselheiro fiscal e do
sacerdote que obstrui o esclarecimento? Por que Frederico II destoa dessas vozes? Qual o uso da razão que pode ser
limitada sem que isso “prejudique sensivelmente o progresso do esclarecimento”?

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05 - “Se não houvesse uniformidade nas ações humanas, e se todo experimento realizado nesse campo fornecesse resultados
irregulares e anômalos, seria impossível coletar quaisquer observações gerais acerca da humanidade, e nenhuma experiência,
por mais acuradamente digerida pela reflexão, poderia servir a qualquer propósito”.
(Hume, D. Uma Investigação sobre o Entendimento Humano, Seção 8, In: Antologia de textos filosóficos, SEED, 2009, p. 381.)

Com base na passagem acima e no conjunto do texto, responda: de acordo com Hume, as ações humanas são
necessárias? Justifique sua resposta.

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06 - “Aqui as coisas humanas revelam um curso estranho e não esperado, como também, quando o consideramos em larga escala,
quase tudo nele é paradoxal. Um grau maior de liberdade civil parece vantajoso à liberdade de espírito do povo, e lhe coloca,
entretanto, barreiras instransponíveis; um grau menor da mesma, em contrapartida, proporciona a este o espaço para expandir-
se conforme todas as suas capacidades”.
(KANT, Immanuel. Resposta à questão: O que é esclarecimento? Trad. Vinicius de Figueiredo. In: MARÇAL, J.; CABARRÃO, M.; FANTIN, M.
E. (Orgs). Antologia de Textos Filosóficos. Curitiba: SEED-PR, 2009, p. 415.)

Tendo em vista essa passagem e o conjunto do texto, responda: Qual o paradoxo identificado por Kant? É correto
afirmar que, segundo Kant, quanto maior o grau de liberdade de um povo, maior o grau de esclarecimento que ele
atinge? Explique. Em que sentido essa parte final do texto volta a se relacionar com Frederico II?

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07 - Apresente três argumentos que permitiriam afirmar que Sócrates seria o exemplo de um homem esclarecido no sentido
pensado por Kant?

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HISTÓRIA
01 - Observe a imagem:

A imagem mostra uma biblioteca com alunos e prateleiras com livros.

Fonte: Manuscrito com descrição de Yahya ibn Vaseti, encontrado no Maqama de Hariri, localizado na Bibliotheque Nationale de France.

Durante o domínio da dinastia abássida (749-1258 d.n.e.), conheceu-se um período de desenvolvimento significativo
da filosofia, das ciências e das artes. Na atualidade, é de consenso geral que o renascimento europeu é herdeiro de
todo esse desenvolvimento, mostrando os laços civilizacionais entre Oriente e Ocidente que na época pareciam estar
separados por rivalidades políticas e religiosas. Usando a imagem como referência e com base no conhecimento da
cultura e sociedade muçulmana daquela época:
- identifique o centro político desde onde se exerceu o domínio abássida;
- mencione três das instituições mais importantes que promoveram esse desenvolvimento;
- explique o papel das bibliotecas, em particular a Casa da Sabedoria, para a preservação do patrimônio científico e
cultural do mundo antigo.

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02 - Leia o excerto a seguir:


“A colonização ocorreu em pequenas posses de terra, por meio do plantio de café, de culturas alimentares e de criação de
porcos; posteriormente, em meados dos anos 1940, a organização da propriedade da terra foi realizada com a presença de
grandes grileiros, que expulsaram os posseiros e estruturaram as suas propriedades com base no cultivo da cultura do café,
na criação de gado e na plantação de cana-de-açúcar, associados com o trabalho assalariado”.
(PRIORI, A. et al. História do Paraná: séculos XIX e XX [online]. Maringá: Eduem, 2012. A revolta camponesa de Porecatu. pp. 129-141.
<http://books.scielo.org>, p. 129.)

O texto refere-se a um dos eventos mais violentos ocorridos no estado do Paraná, a Revolta de Porecatu. Mencione
quais foram as transformações no tipo de culturas desenvolvidas na região, os agentes sociais envolvidos e as
transformações nas formas de trabalho.

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03 - Observe a imagem:

América, 1580. Gravura de Theodor Galle, baseada em desenho de Jan van der Straet (1575).

Sobre essa imagem, Michel de Certeau, importante historiador no século XX, escreveu:

“Américo Vespúcio, o Descobridor, vem do mar. De pé, vestido, encouraçado, trazendo as armas europeias do sentido e tendo
por detrás dele navios que trarão para o Ocidente os tesouros de um paraíso. Diante dele a América Índia, mulher estendida,
nua, presença não nomeada da diferença, corpo que desperta num espaço de vegetação e animais exóticos”.
(CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000, p. 9.)
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Considerando a imagem de Theodor Galle o comentário de Michel de Certeau, e tendo como referência as transformações
ocorridas no início da Era Moderna, comente o impacto que a Conquista da América teve no continente Europeu, na política,
na cultura e na religião.

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04 - Leia os dois excertos que seguem. O primeiro refere-se à memória do Holocausto, e outro, à “marcha de supremacistas
brancos” em Charlottesville, ocorrida recentemente nos Estados Unidos da América.
“Tudo foi dito sobre o que faz a especificidade do horror dos campos, dos vagões até as câmaras de gás, dos cães de guarda
aos militares uniformizados, dos miradouros das sentinelas aos arames farpados, da fome ao frio, das agressões às
humilhações [...]. Em compensação, foi mantido o silêncio sobre os convites feitos por esses mesmos homens para que não
seja esquecido e seja levado em consideração o que foi possível aprender lá, de modo a transmitir aqui. Pois o inferno vivido
e habitado torna legítimo e desejável um mundo onde se tentaria evitar o retorno daquilo que de perto e de longe possa
assemelhar-se a ele”.
(Michel Onfray. A Política do Rebelde – tratado de resistência e insubmissão. Rio de Janeiro, Rocco, 2001, p. 36.)
A marcha de supremacistas brancos chegou a ser declarada pela prefeitura como ato ilegal antes de seu início, sem sucesso.
Os radicais racistas, incluindo elementos do velho grupo de extrema direita Ku Klux Klan, portavam bandeiras confederadas,
entoavam slogans nazistas e se armaram de capacetes, escudos e cassetetes. Acredita-se até que tenham utilizado gás
pimenta e lacrimogêneo contra seus oponentes. Antes do meio-dia já se havia desencadeado a situação de violência,
concentrada no campus da Universidade da Virgínia. Entre os contramanifestantes se destacava o agrupamento antirracista
Black Lives Matter (as vidas dos negros importam). Os protestos eram de uma violência desenfreada. E o governo estadual
ativou o estado de emergência e deslocou um forte contingente de unidades antidistúrbios.
(LLANO, Pablo de. Três mortos na jornada de violência provocada por grupos racistas norte-americanos. in.: El País Brasil. 13 agosto 2017.
Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/12/internacional/1502553163_703843.html>. Acesso em: 16 ago 2017.)

Relacione os dois textos, tendo como base a importância do cultivo da memória, problematizando cada um dos eventos e
identificando que implicações um traz ao outro.

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05 - Leia o excerto abaixo:


“Embora o comércio escravista tenha sofrido um forte abalo nos primeiros anos da década de 1830, a partir de 1835-36
assistimos à sua recuperação, muito em função do contexto político da Regência. Do total de africanos trazidos para o Brasil
em trezentos anos de tráfico atlântico, aproximadamente 20% chegou entre 1831 e 1855, demonstrando a importância do
tráfico ilegal de escravos”.
(Cicchelli Pires, Ana Flávia. “A abolição do Comércio Atlântico de Escravos e os Africanos Livres no Brasil”. Em CLACSO, 2008, págs. 96-97.
Disponível em: <http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/clacso/coediciones/20100823031440/07pire.pdf>.)

Apesar dos esforços de diversos setores abolicionistas, tanto no Brasil como na Grã-Bretanha, e mesmo após a
proibição do tráfico decretado pelo país europeu em 1807, temos que o tráfico não apenas não diminuiu, como também
passou de um estado de legalidade para um de contrabando ilegal. Considerando o trecho acima e com base nos
conhecimentos sobre o tráfico ilegal de escravos para o Brasil, identifique três fatores que facilitaram esse tráfico
ilegal, quais regiões da África foram as mais afetadas por esse contrabando, assim como os portos mais importantes
de embarque e desembarque em ambas as costas, africana e brasileira.

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06 - Leia o seguinte excerto:


“O explorado percebe que a sua libertação pressupõe todos os meios e desde logo a força. Quando, em 1956, depois da
capitulação do Sr. Guy Mollet diante dos colonos da Argélia, a Frente Nacional de Libertação, num panfleto célebre, constatou
que o colonialismo só larga a presa ao sentir a faca na goela, nenhum argelino achou realmente esses termos demasiado
violentos. O panfleto não fazia senão exprimir o que todos os argelinos sentiam intimamente: o colonialismo não é uma máquina
de pensar, não é um corpo dotado de razão. É a violência em estado bruto e só pode inclinar-se diante de uma violência maior”.
(FANON, Frantz. Os condenados da Terra. Editora Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1968. p. 46.)

A guerra da Argélia foi um dos eventos mais violentos protagonizados na África após a Segunda Guerra Mundial. Nesse
contexto, considerando o excerto lido e com base nos conhecimentos sobre as lutas pela independência africana,
identifique o país europeu que colonizou esse país africano e mencione pelo menos dois aspectos que caracterizaram essa
guerra. Do mesmo modo, mencione dois aspectos importantes do papel que a Argélia teve para os demais movimentos de
libertação africanos.

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07 - Leia o excerto a seguir:


“A Grécia se reconhece numa certa forma de vida social, num tipo de reflexão que define a seus próprios olhos sua
originalidade, sua superioridade sobre o mundo bárbaro. No lugar do Rei cuja onipotência se exerce sem controle, sem limite,
no recesso de seu palácio, a vida política grega pretende ser o objeto de um debate público em plena luz do sol, na ágora, da
parte de cidadãos definidos como iguais e de quem o Estado é a questão comum [...]”.
(VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: DIFEL, 2013.)

Tendo como base as afirmações expostas por Vernant, identifique os traços principais da polis grega, o sistema
político que ela substituiu e os principais problemas que ela apresenta.

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