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QUESTÕES PROPOSTAS – RESOLUÇÃO POR ETAPAS

1.3. – Síntese do amoníaco e balanço Mr(CO2) = 44,01 ± M(CO2) = 44,01 g mol-1


energético Determinar a massa de CO2 libertada
Pág. 167A quando se produzem 5400 kJ por combus-
tão de 6 mol de CH4.
4. (C)
Tendo em consideração a equação química que
5. (D) O saldo energético é apenas de
traduz a reação de combustão do metano
766 + (-760) = 6 kJ/mol.
CH4 (g) + 2 O2 (g) " CO2 (g) + 2 H2O (g)
Pág. 167B
e sabendo que n(CH4) = 6,00 mol, pode esta-
6.1. CH4 (g) + 2 O2 (g) " 2 H2O (g) + CO2 (g) belecer-se que
2 H2 (g) + O2 (g) " 2 H2O (g) n(CO2) = n(CH4) § n(CO2) = 6,00 mol
C2H5OH (l) + 3 O2 (g) " 3 H2O (g) + 2 CO2 (g) m(CO2) = n(CO2) * M(CO2) §
6.2.1. § m(CO2) = 6,00 * 44,01 §
Determinar a massa de metano. § m(CO2) = 264,06 g
Elibertada Determinar a massa de CO2 libertada quando
n(CH4) = §
Elibertada pela combustão de uma mol de metano se produzem 5400 kJ por combustão de
5400 20 mol de H2.
§ n(CH4) = § n(CH4) = 6,00 mol
900 Tendo em consideração a equação química que
Mr(CH4) = Ar(C) + 4 Ar(H) § traduz a reação de combustão do hidrogénio:
§ Mr(CH4) = 12,01 + 4 * 1,01 2 H2 (g) + O2 (g) " 2 H2O (g)
Mr(CH4) = 16,05 ± M(CH4) = 16,05 g mol-1 e sabendo que n(H2) = 20,0 mol, pode estabe-
m(CH4) = n(CH4) * M(CH4) § lecer-se que n(CO2) = 0 mol, já que a combus-
§ m(CH4) = 6,00 * 16,05 § m(CH4) = 96,3 g tão de H2 não produz CO2.
Determinar a massa de hidrogénio. Determinar a massa de CO2 libertada
Elibertada quando se produzem 5400 kJ por combus-
n(H2) = §
Elibertada pela combustão de uma mol de hidrogénio tão de 4 mol de C2H5OH.
5400 Tendo em consideração a equação química
§ n(H2) = § n(H2) = 20,0 mol que traduz a reação de combustão do álcool
270
etílico:
Mr(H2) = 2 Ar(H) § Mr(H2) = 2 * 1,01
Mr(H2) = 2,02 ± M(H2) = 2,02 g mol-1 C2H5OH (g) + 3 O2 (g) " 2 CO2 (g) + 3 H2O (g)
m(H2) = n(H2) * M(H2) § e sabendo que n(C2H5OH) = 4,000 mol, pode
§ m(H2) = 20,0 * 2,02 § m(H2) = 40,4 g estabelecer-se que
Determinar a massa de álcool etílico. n(CO2) = 2 n(C2H5OH) §
5400 § n(CO2) = 2 * 4,000 § n(CO2) = 8,000 mol
n(C2H5OH) = § n(C2H5OH) = 4,000 mol m(CO2) = n(CO2) * M(CO2) §
1350
§ m(CO2) = 8,000 * 44,01 §
Mr(C2H5OH) = Ar(0) + 2 Ar(C) + 5 Ar(H) §
§ m(CO2) = 352,1 g
Mr(C2H5OH) = 16,00 + 2 * 12,01 + 6 * 1,01
Concluir, a partir dos cáculos efetuados, qual
Mr(C2H5OH) = 46,08
o combustível mais poluente.
M(C2H5OH) = 46,08 g mol-1
O combustível mais poluente é aquele que li-
m(C2H5OH) = n(C2H5OH) * M(C2H5OH) §
§ m(C2H5OH) = 4,000 * 46,08 § berta maior quantidade e, consequentemente
§ m(C2H5OH) = 184,3 g maior massa, de CO2, ou seja, é o C2H5OH.
Concluir, com base nos cálculos efetuados, 1.4. B – Produção industrial de amoníaco
qual o combustível mais económico.
O combustível mais económico é o hidrogénio Pág. 179A
pois é aquele que necessita de menor massa 2.1.1.
para libertar a mesma energia. N2O4 – Tetraóxido de diazoto
6.2.2. NO2 – Dióxido de azoto
Determinar a massa molar do CO2. 2.1.2.
Mr(CO2) = Ar(C) + 2 Ar(O) § Averiguar em que sentido o sistema vai evo-
§ Mr(CO2) = 12,01 + 2 * 16,00 luir para atingir equilíbrio.

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N2O4 (g) "


@ 2 NO2 (g) Determinar KC nestas condições.
Composição no [NO2]e2 (0,020)2
1,50 — KC = § KC = § KC = 0,010
início/mol [N2O4]e 0,040
Variação -x +2x
Determinar a temperatura em graus Cel-
Composição no
1,50 - x 2x sius.
equilíbrio/mol
q(°C) = T(K) – 273,15 §
Determinar a quantidade de NO2 quando se
§ q(°C) = 323,15 – 273,15 §
atinge o equilíbrio.
§ q(°C) = 50,00 °C
n(NO2)e
[NO2]e = § n(NO2)e = [NO2]e * V § De acordo com os dados fornecidos, a esta
V
§ n(NO2)e = 0,050 * 2,0 § temperatura Kc = 0,020. Como o valor de Kc
§ n(NO2)e = 0,100 mol calculado é diferente de 0,020, no caso em es-
Determinar a quantidade x. tudo q(°C) 0 50 °C.
2x = 0,100 mol § x = 0,0500 mol 2.1.4.1.
Determinar a quantidade de N2O4 quando se Determinar para cada experiência o valor do
atinge o equilíbrio. quociente da reação.
n(N2O4)e = 1,50 - 0,050 § [NO2]2
Q=
§ n(N2O4)e = 1,45 mol [N2O4]
Determinar a massa de N2O4 presente quando (1,0)2
Experiencia 1: Q = § Q = 0,33
se atinge o equilíbrio. 3,0
Mr(N2O4) = 2 Ar(N) + 4 Ar(O) § (2,0)2
Experiencia 2: Q = § Q = 0,50
§ Mr(N2O4) = 2 * 14,01 + 4 * 16,00 § 8,0
§ Mr(N2O4) = 92,02 (4,0)2
Experiencia 3: Q = § Q = 4,0
M(N2O4) = 92,02 g mol-1 4,0
m(N2O4) = n(N2O4) * M(N2O4) § Avaliar para cada experiência se o sistema
§ m(N2O4) = 1,45 * 92,02 § se encontra em equilíbrio e, caso não se en-
§ m(N2O4) = 1,3 * 102 g contre, averiguar em que sentido evolui
A massa de N2O4 quando se atinge o equilíbrio para atingir o equilíbrio.
é 1,3 * 102 g. Experiência 1: Q < Kc, logo o sistema não se
2.1.3. encontra em equilíbrio. Para que se atinja um
Determinar as quantidades de N2O4 e NO2. estado de equilíbrio, o quociente da reação terá
de aumentar até igualar Kc. Tal verifica-se
m(N2O4)e 1,84
n(N2O4)e = § n(N2O4)e = § quando as concentrações dos produtos au-
M(N2O4) 92,02
mentam e as dos reagentes diminuem, isto é,
§ n(N2O4)e = 0,020 mol quando o sistema progride no sentido direto.
Mr(NO2) = Ar(N) + 2 Ar(O) § Experiência 2: Q = Kc. O sistema está em equi-
§ Mr(NO2) = 14,01 + 2 * 16,00 § líbrio.
§ Mr(NO2) = 46,01 Experiência 3: Q > Kc, logo o sistema não se
M(NO2) = 46,01 g mol-1 encontra em equilíbrio. Para que se atinja um
m(NO2)e 0,46 estado de equilíbrio, o quociente da reação
n(NO2)e = § n(NO2)e = § terá de diminuir até igualar Kc. Tal verifica-se
M(NO2) 46,01
quando as concentrações dos produtos dimi-
§ n(NO2)e = 0,010 mol
nuem e as dos reagentes aumentam, isto é,
Determinar as concentrações de N2O4 e NO2.
quando o sistema progride no sentido inverso.
n(N2O4)e 0,020
[N2O4]e = § [N2O4]e = § 2.1.4.2.
V 0,500
(A) De acordo com os resultados do item an-
§ [N2O4]e = 0,040 mol dm-3 terior:
n(NO2)e 0,010 – Na experiência 1, o sistema evolui no sentido
[NO2]e = § [NO2]e = §
V 0,500 direto até atingir o equilíbrio, instante em
§ [NO2]e = 0,020 mol dm-3 que Q = Kc, o que implica aumento da [NO2]

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e diminuição da [N2O4]. Assim, a alternativa 2.2.1.2.


D é falsa, já que evidencia para a experiência Averiguar em que sentido o sistema vai evo-
1 aumento de [NO2] e [N2O4]. luir para atingir equilíbrio.
– Na experiência 2, o sistema já se encontra em
CO (g) + H2O (g) "
@ CO2 (g) + H2 (g)
equilíbrio pelo que a [NO2] e a [N2O4] não so-
frem alteração. A opção C é falsa, já que su- Composição no
1,0 1,0 3,0 3,0
gere diminuição da [NO2] e aumento da [N2O4]; início/mol

– Na experiência 3, o sistema evolui no sentido Variação +x +x -x -x


inverso até atingir o equilíbrio, instante em Composição no
1,0 + x 1,0 + x 3,0 - x 3,0 - x
que Q = Kc, o que implica diminuição da [NO2] equilíbrio/mol
e aumento da [N2O4]. Assim, a opção D é
falsa, já que evidencia para a experiência 1 [CO2]e * [H2]e
Kc = §
aumento da [NO2] e diminuição [N2O4]. [CO]e * [H2O]e
Verificação das condições da opção A: n(CO2)e n(H2)e
*
Determinar Q nestas condições V V
(1,2)2 § Kc = §
Q= § Q = 0,50 ± A opção A é a n(CO)e n(H2O)e
2,9 *
V V
correta.
n(CO2)e * n(H2)e
Kc = §
2.2.1.1 n(CO)e * n(H2O)e

V√
Determinar para as condições iniciais o (3,0 - x)2 (3,0 - x)2
Kc = § V√
0 ,√1 √0√0 = §
quociente da reação. (1,0 + x)2 (1,0 + x)2
[CO2] * [H2] (3,0 - x)
Q= § § 0,316 = §
[CO] * [H2O] (1,0 + x)
h CO2 k h H2 k § 0,316(1,0 + x) = (3,0 - x) §
j V m*jVm § 0,316 + 0,316 x = 3,0 - x §
§Q= §
h CO k h H2O k 2,684
j V m*j V m § 1,316 x = 2,684 § x =
1,316
§ x = 2,04

3,0 3,0 Determinar as quantidades de cada consti-


*
1,0 1,0 tuinte quando se atinge o equilíbrio.
§Q= § Q = 9,0
1,0 1,0 n(H2)e = n(CO2)e
* n(H2)e = 3,0 - 2,04 § n(H2)e = 0,96 mol
1,0 1,0
Q > Kc, logo o sistema não se encontra em n(CO2)e = 0,96 mol
equilíbrio. Para que um estado de equilíbrio n(H2O)e = n(CO)e
seja atingido, Q terá de diminuir até igualar Kc, n(H2O)e = 1,0 + 2,04 § n(H2O)e = 3,04 mol
o que se verifica quando as concentrações de n(CO)e = 3,04 mol
produtos da reação diminuem e as de reagen- Determinar as concentrações de cada cons-
tes aumentam, isto é, quando o sistema evolui tituinte quando se atinge o equilíbrio.
[H2]e = [CO2]e porque n(H2)e = n(CO2)e
no sentido inverso. Este evoluir no sentido in-
verso com aumento das concentrações de rea- n(H2)e 0,96
[H2]e = § [H2]e = §
gentes e diminuição da concentração dos V 1,0
produtos da reação, significa que a rapidez de § [H2]e = 0,96 mol dm-3
formação de reagentes é maior que a sua ra- [CO2]e = 0,96 mol dm-3
pidez de consumo, o que se traduz numa maior [H2O]e = [CO]e porque n(H2O)e = n(CO)e
rapidez da reação no sentido inverso. n(H2O)e 3,04
[H2O]e = § [H2O]e = §
V 1,0
§ [H2O]e = 3,0 mol dm-3
[CO]e = 3,0 mol dm-3

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Depois de atingido o equilíbrio à temperatura de (D) Alternativa incorreta. Pois de acordo com
450 °C, as concentrações são 0,96 mol dm-3 para os dados da tabela, Kc aumenta com o au-
o hidrogénio e para o dióxido de carbono e têm o mento da temperatura.
valor de 3,0 mol dm-3 para a água e o monóxido 2.3. A afirmação é falsa. Nos dois casos, o au-
de carbono. mento de temperatura conduz a um aumento
2.2.2. da constante de equilíbrio, pelo que os dois
(C) processos são favorecidos por um aumento de
Averiguar em que sentido o sistema vai evo- temperatura. Assim, não é possível um ser en-
luir para atingir equilíbrio. dotérmico e o outro exotérmico.
De acordo com os dados da tabela, a constante
CO (g) + H2O (g) "
@ CO2 (g) + H2 (g)
" 2 NO2 (g)
de equilíbrio da reação N2O4 (g) @
Composição no
y y 0 0 aumenta com o aumento de temperatura. Tal
início/mol
significa que o aumento de temperatura leva o
Variação -x -x +x +x
sistema a evoluir no sentido direto diminuindo
Composição no
y-x y-x x x a concentração dos reagentes e aumentando a
equilíbrio/mol
concentração dos produtos da reação. Assim,
[CO2]e * [H2]e pode dizer-se que o aumento de temperatura
Kc = §
[CO]e * [H2O]e favorece a reação no sentido direto. Dado que
n(CO2)e n(H2)e neste sentido ocorre consumo de energia, o
*
V V processo é endotérmico.
§ Kc =
n(CO)e n(H2O)e De acordo com os dados da tabela, a cons-
* tante de equilíbrio da reação CO (g) + H2 (g)
V V
" 2CO2 (g) + H2 (g) também aumenta com o
@
n(CO2)e * n(H2)e x2
Kc = § Kc = aumento de temperatura, pelo que também
n(CO)e * n(H2O)e (y - x)2
será um processo endotérmico.
(A) Alternativa incorreta. A 250 °C, Kc = 0,08,
pelo que as concentrações e as respetivas
quantidades de CO2 e H2 no equilíbrio são me- 1.5. – Controlo da produção industrial de amo-
nores que as concentrações e respetivas níaco
quantidades de CO e H2O no equilíbrio. Assim, Pág. 184A
os compostos que predominam no equilíbrio 4.1. (B)
são o CO e a H2O. (A) Variações de pressão não constituem per-
(B) Alternativa incorreta. A 950 °C, Kc = 1,80, turbação para este sistema uma vez que evolui
pelo que as concentrações e as respetivas dos reagentes para os produtos sem que
quantidades de CO2 e H2 no equilíbrio são
ocorra variação da quantidade química exis-
maiores que as concentrações e respetivas
tente na fase gasosa.
quantidades de CO e H2O no equilíbrio. Assim,
(B) Ao diminuir a temperatura, o sistema vai
os compostos que predominam no equilíbrio
reagir de modo a contrariar a perturbação a
são o CO2 e H2.
que foi sujeito, evoluindo no sentido da reação
(C) Alternativa correta. A 850 °C, Kc = 1,00,
que ocorre com libertação de energia.
x2
pelo que = 1,00 § Uma vez que DH < 0, o sistema é exotérmico
(y - x)2 no sentido direto (evolui no sentido direto com
§ x2 = (y - x)2 § V√x2 = V√(y√ -√ x√)2 § libertação de energia).
§ x = y - x § y = 2x Assim, a diminuição de temperatura conduz a
Assim, como y = 2x, y - x = x uma evolução do sistema no sentido direto,
Deste modo: com o consequente aumento da quantidade de
n(CO2)e = n(H2)e = n(CO)e = n(H2O)e = x. Assim, produtos e diminuição da quantidade de rea-
como todos os gases existem em quantidades gentes, o que conduz a um aumento do valor
iguais, as suas concentrações também vão ser da constante de equilíbrio.
iguais.

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(C) Se a concentração de CO aumentar por Neste caso, a reação é endotérmica no sentido


adição CO, o sistema vai evoluir no sentido di- inverso, pelo que a reação de formação de HI
reto de forma a contrariar a perturbação a que (aquela que ocorre no sentido direto) será exo-
foi sujeito, consumindo CO. Porém, como a térmica.
temperatura não variou, a constante de equi- 6.2. (D)
líbrio também se manterá inalterada. O instante t4 corresponde ao estabelecimento
(D) A adição de um catalisador não afeta a po- do primeiro estado de equilíbrio (o equilíbrio a
sição equilíbrio, apenas altera a velocidade da 400 °C), pois é o instante a partir do qual (e até
reação fazendo que o intervalo de tempo que t5) a concentração de reagentes e de produtos
demora a ser atingido seja diferente (maior ou da reação não varia.
menor consoante o tipo de catalisador usado). O instante t1 é o único em que as concentra-
Assim, não havendo alteração de temperatura ções de reagentes e produtos se igualam, isto
não haverá alteração da constante de equilíbrio. é, têm o mesmo valor.
O instante t6 corresponde ao estabelecimento
Nota: Independentemente das reações, a única
do segundo estado de equilíbrio, pois é o ins-
perturbação que faz variar o valor da constante
tante a partir do qual a concentração de rea-
de equilíbrio é a temperatura.
gentes e de produtos deixa de variar.
4.2. Afirmação falsa. Alterações de pressão não in-
O instante t5 corresponde ao efetuar de uma
fluenciam a posição de equilíbrio deste sistema,
perturbação, pois até esse momento o sistema
pois evolui dos reagentes para os produtos da
encontrava-se em equilíbrio, já que as concen-
reação sem variação da quantidade química
trações dos seus constituintes não variavam e
contida na fase gasosa.
a partir dele as concentrações começam a va-
5. (C)
riar, atingindo-se novo estado de equilíbrio no
De acordo com o gráfico, verifica-se que para
instante t6.
a mesma pressão, a percentagem de Z na 6.3. Determinar a concentração de HI e de I2, no
amostra é tanto maior quanto menor for a primeiro estado de equilíbrio, por leitura
temperatura. Daqui se constata que o sistema gráfica.
tende a evoluir no sentido direto com a dimi- Como já foi referido em 6.2, a 400 °C, o sis-
nuição de temperatura. tema entra em equilíbrio no instante t4 man-
Para contrariar a diminuição de temperatura, tendo-se nesta condição até ao instante t5.
o sistema evolui no sentido que ocorre com li- [I2]e = 0,020 mol dm-3 e [HI]e = 0,160 mol dm-3
bertação de energia, ou seja, sentido da reação Determinar a concentração H2 no primeiro
exotérmica. Pelo que se conclui que a reação estado de equilíbrio.
é exotérmica no sentido direto. Tendo em conta a estequiometria da reação,
Por outro lado, também se verifica que para a verifica-se que a quantidade de iodo (I2) e de
mesma temperatura, a percentagem de Z na hidrogénio (H2) consumidas até se atingir o es-
amostra é tanto maior quanto maior for a tado de equilíbrio é igual. A quantidade inicial
pressão. de H2 e I2 também era igual.
Assim, pode concluir-se que o sistema tende a Assim, quando se atinge o equilíbrio as quan-
evoluir no sentido direto com o aumento de tidades de H2 e I2 serão iguais e as respetivas
pressão. O sistema progride dos reagentes para concentrações também.
os produtos com diminuição da quantidade quí- [I2]ee = [H2]ee § [H2]eq = 0,020 mol dm-3
mica contida na fase gasosa, pelo que a + b > c. Apresentar a expressão da constante de
6.1. Quando se elevou a temperatura de 400 °C equilíbrio.
para 940 °C, a concentração de HI diminuiu e [HI]e2
Kc =
as de I2 e H2 aumentaram, pelo que o sistema [I2]e * [H2]e
evolui no sentido inverso. Determinar o valor numérico de Kc.
Quando se aumenta a temperatura de um sis- 0,162
Kc = § Kc = 64
tema em equilíbrio, este, de forma a contrariar a 0,020 * 0,020
perturbação a que foi sujeito, reage no sentido da Nestas condições, a constante de equilíbrio da
reação endotérmica (Princípio de Le Châtelier). reação, Kc, é 64.

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6.4. (D) 6.6.1.


Determinar a concentração de HI e de I2, no Averiguar em que sentido o sistema vai evo-
instante t2, por leitura gráfica. luir para atingir o equilíbrio.
[I2] = 0,030 mol dm-3 e [HI] = 0,140 mol dm-3 Quando se atingir o equilíbrio têm de coexis-
Determinar, no mesmo instante. a concen- tir todos os componentes do sistema, isto é,
tração de H2. reagentes e produtos da reação. Dado que
Tendo em conta a estequiometria da reação, inicialmente só existem reagentes, o equilíbrio
verifica-se que a quantidade de iodo (I2) e de vai ser atingido por evolução do sistema no
hidrogénio (H2) consumidas até se atingir o sentido direto, consumindo reagentes e for-
instante t2 é igual. A quantidade inicial de H2 e mando produtos.
I2 também era igual. H2 (g) + I2 (g) " 2 HI (g)
@
Assim, quando se atinge o instante t2, as quan-
Composição no
tidades de H2 e I2 serão iguais e as respetivas 0,5 0,5 0
início/mol
concentrações também.
Variação -x -x +2x
[I2] = [H2] § [H2] = 0,030 mol dm-3
Composição no
Determinar no mesmo instante o quociente 0,5 – x 0,5 - x 2x
equilíbrio/mol
da reação.
[HI]2 0,142 [HI]e2
Q= §Q= § Kc = §
[I2] * [H2] 0,030 * 0,030 [H2]e * [I2]e
h n(HI)e k
2
§ Q = 21,8
Relacionar o valor encontrado para o quo- j V m
ciente da reação com o da constante de § Kc = §
n(H2)e n(I2)e
equilíbrio à mesma temperatura. *
V V
Como nesse instante a temperatura é 400 °C,
n (HI)e
2
a constante de equilíbrio para essa tempera-
V2
tura é 64. § Kc = §
Verifica-se que Q < Kc pelo que o sistema não n(H2)e * n(I2)e
se encontra em equilíbrio. V2
Para que uma situação de equilíbrio seja atin- n2(HI)e
§ Kc =
gida, o sistema terá de evoluir de forma a per- n(H2)e * n(I2)e
mitir que o valor numérico de Q aumente até (2x)2 V√(2√x√)2
igualar a Kc, a essa temperatura. Kc = § V√Kc = §
(0,5 - x) V√(0,√ 5√ -√ x)√ 2
Para que tal se verifique, as concentrações dos
2x
produtos têm de aumentar e as dos reagentes § 7,369 = § 2x = 7,6390 (5 - x) §
0,5 - x
diminuir, o que se verifica quando o sistema
§ 2 x = 3,685 - 7,369 x §
evolui no sentido direto.
6.5. A partir do gráfico, pode verificar-se que, 3,685
§ 9,369 x = 3,685 § x = § x = 0,39
quando a temperatura aumentou de 400 °C 9,369
para 940 °C, o sistema evolui no sentido inverso Determinar as quantidades de cada consti-
dado que as concentrações de reagentes au- tuinte quando se atinge o equilíbrio.
mentaram e a do produto da reação diminuiu. n(H2)e = n(I2)e
Tendo em consideração a expressão da cons- n(H2)e = 0,50 - 0,39 § n(H2)e = 0,11 mol
[HI]e2 n(I2)e = 0,11 mol
tante de equilíbrio, Kc = , facilmente
[I2]e * [H2]e Determinar as concentrações de cada cons-
se depreende que tal implica uma diminuição tituinte quando se atinge o equilíbrio.
da constante de equilíbrio. [H2]e = [I2]e porque n(H2)e = n(I2)e
Assim, a 940 °C a constante de equilíbrio é n(H2)e 0,11
[H2]e = § [H2]e = §
menor que a 400 °C. V 10
§ [H2]e = 0,011 mol dm-3

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QUESTÕES PROPOSTAS – RESOLUÇÃO POR ETAPAS

[H2]e = [I2]e § [I2]e = 0,011 mol dm-3 HCOOH (aq) + H2O (l) " HCOO– (aq)
@ + H3O+ (aq)
n(HI)e 0,78
[HI]e = § [HI]e = § ni/mol 1,0 — 0 ] 0*
V 10
Variação -x — +x +x
§ [HI]e = 0,078 mol dm-3 neq/mol 1,0 - 0,013 — 0,013 0,013
Depois de atingido o equilíbrio à temperatura de
qx, as concentrações são 0,011 mol dm-3 para o *A quantidade inicial de H3O+ não é zero, devido à au-
hidrogénio e para o iodo e 0,078 mol dm para o -3 toionização da água. No entanto a quantidade de H3O+
proveniente da auto-ionização da água é muito pequena
iodeto de hidrogénio. quando comparada com a proveniente da ionização do
6.6.2. ácido. Assim, pode considerar-se praticamente zero, e
(A) por isso pode desprezar-se a quantidade inicial de H3O+,
pois ela é a proveniente da autoionização da água.
Determinar o valor de Kc a 400 °C.
Apresentar a expressão da constante de
A 400 °C, Kc tem o valor de 64 (determinado
equilíbrio do ácido acético.
no item 6.3) [H3O+]e * [HCOO-]e
Determinar o valor de Kc a 940 °C. Ka =
[HCOOH]e
(ver determinação de Kc a 400 °C, item 6.3)
Determinar a constante de equilíbrio do
[I2]e = 0,030 mol dm-3 e [HI]e = 0,14 mol dm-3
ácido ácetico.
[I2]e = [H2]e § [H2]e = 0,030 mol dm-3 [H3O+]e * [HCOO-]e
[HI]e2 0,142 Ka =
Kc = § Kc = § [HCOOH]e
[I2]e * [H2]e 0,030 * 0,030 n(H3O+)e n(HCOO-)e
§ Kc = 22 *
V V
Estabelecer uma relação entre a tempera- § Ka = §
n(HCOOH)e
tura e o valor da constante de equilíbrio Kc.
V
Quanto maior a temperatura, menor o valor de
0,013 0,013
Kc. Como Kc (940 °C) < Kc (qx °C) < Kc (400 °C), *
1,0 1,0
pode concluir-se que 400 °C < qx °C < 940 °C. § Ka = §
0,0987
1,0
2.2.2.D – Água gaseificada e água da chuva…
§ Ka = 1,71 * 10-4
Pág. 225 A constante de acidez do ácido fórmico a
6.1. Determinar a composição do sistema atin- 25 °C é 1,71 * 10-4.
gido o equilíbrio de ionização do ácido fór- 6.2. Admitir, por facilidade de cálculo que o volume
mico. de solução é 1 dm3.
Para facilidade de cálculo, admitir que o vo- Determinar o pH antes da adição do formato
lume de solução é 1,0 dm3 de sódio.
Determinar a quantidade de ácido fórmico Determinar a quantidade de ácido fórmico.
n[HCOOH] n[HCOOH]
[HCOOH] = § [HCOOH] = §
V V

§ n(HCOOH) = [HCOOH] * V § § n(HCOOH) = [HCOOH] * V §


§ n(HCOOH) = 1,0 * 1,0 § § n(HCOOH) = 0,30 * 1,0 §
§ n(HCOOH) = 1,0 mol § n(HCOOH) = 0,30 mol
Determinar a quantidade de H3O+ formado
Determinar a quantidade de ácido fórmico
quando se atinge o equilíbrio de ionização
que se encontra ionizado.
do ácido fórmico nestas condições.
n(HCOOH)ionizado
a= §
n(HCOOH)ionizável HCOOH (aq) + H2O (l) " HCOO– (aq)
@ + H3O+ (aq)
§ n(HCOOH)ionizado = a * n(HCOOH)ionizável § ni/mol 0,30 — 0 ] 0*
§ n(HCOOH)ionizado = 0,013 * 1,0 § Variação -x — +x +x
§ n(HCOOH)ionizado = 0,013 neq/mol 0,30 - x — x x
Sendo n(HCOOH)ionizado = x
*A quantidade inicial de H3O+ não é zero, devido à au-
toionização da água. No entanto a quantidade de H3O+

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QUESTÕES PROPOSTAS – RESOLUÇÃO POR ETAPAS

proveniente da auto-ionização da água é muito pequena Determinar a quantidade de H3O+ no sis-


quando comparada com a proveniente da ionização do
tema depois de atingido o novo estado de
ácido. Assim, pode considerar-se praticamente zero, e
por isso pode desprezar-se a quantidade inicial de H3O+, equilíbrio após a adição de formato.
pois ela é a proveniente da autoionização da água.
HCOOH (aq) + H2O (l) " HCOO– (aq)
@ + H3O+ (aq)
[H3O+]e * [HCOO-]e
Ka = ni/mol** 0,30 - 7,1 * 10-3 — 7,1 * 10-3 ] 7,1 - 10-3*
[HCOOH]e
Perturba-
+ 0,10
n(H3O+)e n(HCOO-)e ção***
*
V V Variação +x — -x -x
§ Ka = §
n(HCOOH)e neq/mol**** 0,2929 + x — 0,1017 - x 7,1 * 10-3 - x

V
x x *A quantidade de H3O+ proveniente da auto -ionização
* da água é muito pequena quando comparada com a
1,0 1,0
§ Ka = § proveniente da ionização do ácido por isso pode consi-
0,30 - x derar-se praticamente zero.
** No início o sistema encontra-se em equilíbrio.
1,0 *** Imediatamente após a adição de formiato o sistema
x2 x2 deixa de estar em equilíbrio
§ Ka = § 1,71 * 10-4 = **** Estado de equilíbrio atingido após a adição de for-
0,30 - x 0,30 - x
miato.
1,71 * 10 (0,30 - x) = x §
-4 2
[H3O+]e * [HCOO-]e
§ x2 + 1,71 * 10-4 x - 5,13 * 10-5 = 0 Ka =
[HCOOH]e
x = 7,1 * 10-3 ou x = - 7,2 * 10-3 (este valor
n(H3O+)e n(HCOO-)e
não tem significado físico). *
V V
Determinar a concentração de H3O+. § Ka = §
n(H3O+) 7,1 * 10-3 n(HCOOH)e
[H3O+] = § [H3O+] = § V
V 1,0
§ [H3O+] = 7,1 * 10-3 mol dm3 7,1 * 10-3 - x 0,1071 - x
*
Determinar o pH. 1,0 1,0
§ Ka = §
pH = - log [H3O+] § 0,2929 - x
§ pH = - log (7,1 * 10-3) § pH = 2,2 1,0
Determinar o pH depois da adição do for- (7,1 * 10 - x) × (0,1071 - x)
-3
§ Ka = §
mato de sódio. 0,2929 - x
Determinar a quantidade de formato de 1,71 * 10-4 (0,2929 - x) =
sódio adicionada. = (7,1 * 10-3 - x) * (0,1071 - x) §
n(NaHCOO) § x2 - 0,1149x + 7,103 * 10-4 = 0
[NaHCOO] = §
V x = 6,59 * 10-3 ou x = 0,108 este valor não tem
§ n(NaHCOO) = [NaHCOO] * V § significado físico pois é superior à quantidade
§ n(NaHCOO) = 0,10 * 1,0 § inicial de H3O+
§ n(NaHCOO) = 0,10 mol Determinar a quantidade de H3O+ depois de
Admitir que o formato de sódio se encontra to- atingido o equilíbrio.
talmente dissociado de acordo com a equação n(N3O+) = 7,1 * 10-3 - 6,59 * 10-3 §
química § n(N3O+) = 5,1 * 10-4 mol
NaHCOO (aq) " Na+ (aq) + HCOO- (aq) e de- Determinar a concentração de H3O+.
terminar a quantidade de anião formiato n(H3O+) 5,1 * 10-4
[H3O+] = § [H3O+] = §
n(HCOO-) = n(NaCOOH) § n(HCOO-) = 0,10 mol V 1,0
A adição do formato vai constituir uma pertur- § [H3O+] = 7,1 * 10-3 mol dm3
bação ao sistema do tipo – aumento da con- Determinar o pH.
centração de um produto. Para contrariar a pH = - log [H3O+] §
perturbação a que foi sujeito, o sistema vai § pH = - log (5,1 * 10-4) § pH = 3,3
reagir no sentido inverso de forma a gastar o pH da solução antes da adição de formiato de
ião formato e assim contrariar a perturbação sódio é 2,2 e depois da adição de formiato de
a que foi sujeito. sódio é 3,3

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QUESTÕES PROPOSTAS – RESOLUÇÃO POR ETAPAS

6.3.1. n.o. 0 +1 -2 +3 0 -2

A titulação ao ácido fórmico com hidróxido de 2 Al (s) + 3 Ag2S (aq) " 2 Al (aq) + 6 Ag (s) + 3 S2- (aq)
3+

sódio pode ser traduzida pela seguinte equa- oxidação


ção química: redução
HCOOH (aq) + NaOH (aq) " O alumínio sofre oxidação pois é a espécie quí-
" HCOO- (aq) + Na+ (aq) + H2O (l) mica que perde eletrões, funcionando como
No ponto de equivalência existem os iões agente redutor.
HCOO- que tem comportamento básico, pois é A prata sofre redução pois é a espécie química
a base conjugada do ácido fórmico que não é que ganha eletrões, funcionando como agente
um ácido forte e o Na+ que tem comportamento oxidante.
neutro (ácido-base) por ser a base conjugada Avaliar a veracidade ou falsidade das afir-
de um ácido forte. Assim, no ponto de equiva- mações.
lência a solução apresenta caráter básico. (A) Falsa, porque o alumínio sofre oxidação,
6.3.2. cede eletrões, sendo portanto o agente redutor.
Averiguar o pH no ponto de equivalência por (B) Falsa, porque o composto Ag2S é o agente
leitura gráfica. oxidante, pois contém o elemento prata (Ag),
Por leitura gráfica verifica-se que o pH no que sofre redução.
ponto de equivalência se situa na proximidade (D) Falsa, porque a prata capta eletrões. O seu
de pH = 8. número de oxidação passa de +1 para 0, sofre
Averiguar a cor da solução quando o pH se redução, sendo por isso o agente oxidante.
situa na proximidade de 8. 7.1. (B)
Quando PH = 8 a cor da solução é azul. Determinar os números de oxidação de
Inferir que quando as quantidades de ácido fór- todos os elementos envolvidos na reação.
mico de hidróxido de sódio se igualam atinge- – O n.o do carbono (C), do ferro (Fe) e do man-
se o ponto de equivalência.
ganês (Mn) é zero porque o número de oxida-
2.3. Chuva ácida ção de uma substância elementar ou de um
elemento no estado livre é sempre zero.
Pág. 232A
– O n.o. do ferro, no composto trióxido de di-
6. (C)
ferro (Fe2O3) é (+ 3) porque o a soma algébrica
Determinar os números de oxidação de
dos números de oxidação de todos os átomos
todos os elementos envolvidos na reação.
que constituem uma molécula é igual a zero
– O número de oxidação (n.o.) do alumínio (Al)
(regra da electroneutralidade) e porque o nú-
e da prata (Ag) é zero porque o número de oxi-
mero de oxidação do oxigénio é (- 2) exceto
dação de uma substância elementar ou de um
nos peróxidos em que é (- 1).
elemento no estado livre é sempre zero.
2 * n.o.(Fe)Fe O + 3 * n.o.(O)Fe O = 0 §
– O n.o. do catião alumínio (Al3+) é (+ 3) e o n.o. 2 3 2 3
§ 2 * n.o.(Fe)Fe O + 3 * (-2) = 0 §
do anião sulfureto (S2-) é (- 2) porque número 2 3
§ n.o.(Fe)Fe O = 3
de oxidação de um ião monoatómico é igual à 2 3
– O n.o. do manganês no composto dióxido de
carga do ião.
manganês (MnO2) é (+ 4) porque o a soma al-
– O n.o. da prata, no composto sulfureto de
gébrica dos números de oxidação de todos os
prata (Ag2S) é (+ 1) porque o a soma algébrica
átomos que constituem uma molécula é igual
dos números de oxidação de todos os átomos
a zero (regra da electroneutralidade) e porque
que constituem uma molécula é igual a zero
o número de oxidação do oxigénio é (- 2), ex-
(regra da electroneutralidade) e porque o nú-
ceto nos peróxidos em que é (- 1).
mero de oxidação do enxofre no sulfureto é
n.o.(Mn)MnO + 2 * n.o.(O)MnO = 0 §
menos dois. 2 2
§ n.o.(Mn)MnO + 2 * (-2) = 0 §
2 * n.o.(Ag)Ag S + n.o.(S)Ag S = 0 § 2
2 2
§ n.o.(Mn)MnO = 4
§ 2 * n.o.(Ag)AAg S + (- 2) = 0 § 2
2
§ n.o.(Ag)Ag S = 1 – O n.o. do carbono no composto monóxido de
2
Identificar a oxidação e a redução bem carbono (CO) é (+ 2) porque o a soma algébrica
como o agente oxidante e o agente redutor. dos números de oxidação de todos os átomos
que constituem uma molécula é igual a zero

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QUESTÕES PROPOSTAS – RESOLUÇÃO POR ETAPAS

(regra da electroneutralidade) e porque o nú- Determinar a quantidade de MnO2.


mero de oxidação do oxigénio é (- 2) exceto m(MnO2)pura = 139 g
nos peróxidos em que é (- 1). Mr(MnO2) = Ar(Mn) + 2 Ar(O)
n.o.(C)CO + n.o.(O)CO = 0 § Mr(MnO2) = 54,94+ 2 * 16,00
§ n.o.(C)CO + (-2) = 0 § n.o.(C)CO = 2 Mr(MnO2) = 86,94 ± MMnO2 = 86,94 g mol-1
Identificar a oxidação e a redução bem m(MnO2)pura
n(MnO2) = §
como o agente oxidante e o agente redutor. M(MnO2)
n.o. 4 2 +3 -2 0 0 0 2-2 139
MnO2 (s) + Fe2O3 (s) + 5 C (s) " Mn (s) + 2 Fe (s) + 5 CO (g) § n(MnO2) = § n(MnO2) = 1,60 mol
86,94
oxidação Determinar, tendo em conta a estequiome-
redução
tria da reação, a quantidade teoricamente
redução
prevista (a quantidade máxima de ferro, ou
O carbono sofre oxidação pois é a espécie quí- seja, aquela que se obteria se o rendimento
mica que perde eletrões, funcionando como fosse de 100%) de ferro.
agente redutor. n(Fe)tp = 2 n(MnO2) § n(Fe)tp = 2 * 1,60 §
O ferro sofre redução pois é a espécie química § n(Fe)tp = 3,20 mol
que ganha eletrões, funcionando como agente Determinar a quantidade de ferro realmente
oxidante. obtida.
O manganês sofre redução pois é a espécie n(Fe)ro h * n(Fe)tp
h= * 100 § n(Fe)ro = §
química que ganha eletrões, funcionando n(Fe)tp 100
como agente oxidante. 70,0 * 3,20
Avaliar a veracidade ou falsidade das afir- § n(Fe)ro = §
100
mações.
§ n(Fe)ro = 2,24 mol
(A) Falsa, já que a espécie redutora é o C (s) e
Determinar a massa de ferro realmente ob-
o elemento que se oxidação é o carbono. tida.
(B) Verdadeira, já que espécie redutora é o C Mr(Fe) = 55,85 ± M(Fe) = 55,85 g mol-1
(s) e o elemento que se oxida é o carbono. m(Fe) = n(Fe) * M(Fe) §
(C) Falsa, já que uma das espécies oxidantes § m(Fe)= 2,24×55,85 § m(Fe) = 125 g
é o Fe2O3 e um dos elementos que se reduz é A massa de ferro obtido foi 125 g.
o ferro em Fe2O3. 8.1. (B)
(D) Falsa, já que uma das espécies oxidantes Determinar os números de oxidação de
é o MnO2 e um dos elementos que se reduz é todos os elementos envolvidos na reação.
o manganês em MnO2. O oxigénio não sofre va- – O n.o do alumínio (Al) é zero porque o nú-
riação do número de oxidação. mero de oxidação de uma substância elemen-
7.2. O número de eletrões envolvidos na reação é tar ou de um elemento no estado livre é
10. sempre zero.
No decurso de uma reação de oxidação-redu- – O n.o. do oxigénio, não varia é (-2)porque o
ção, o número de eletrões cedidos nos proces- número de oxidação do oxigénio é (-2) exceto
sos de oxidação é igual ao número de eletrões nos peróxidos em que é (-1).
recebidos nos processos de redução. Cada – O n.o. do hidrogénio, no hidróxido de sódio
átomo de C perde dois eletrões e como são 5 (NaOH), na água (H2O) e no anião Al(OH)4- é
átomos, então, o número de eletrões são 10. (+1) porque o número de oxidação do hidrogé-
7.3. Determinar a massa de MnO2 pura que foi nio é sempre (+1), exceto nos hidretos em que
utilizada. é (-1.
m(MnO2)impura = 173,8 g – O n.o. do sódio, no composto hidróxido de
Grau de pureza * m(Cu)impura sódio é (+1) porque a soma algébrica dos nú-
m(MnO2)pura = § meros de oxidação de todos os átomos que
100
80,0 * 173,8 constituem uma molécula é igual a zero (regra
§ m(MnO2)pura = § da electroneutralidade).
100
– O n.o. do sódio, no catião sódio (Na+), é (+1)
§ m(MnO2)pura = 139 g

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QUESTÕES PROPOSTAS – RESOLUÇÃO POR ETAPAS

porque a n.o. de um ião monoatómico é igual Determinar o reagente limitante.


à carga do ião. Tendo em conta a estequiometria da reação:
– O n.o do hidrogénio (H2) é zero porque o nú- n(NaOH) = n(Al) § n(NaOH) = 0,30 mol
mero de oxidação de uma substância elemen- Para que 0,30 mol de alumínio reajam com-
tar ou de um elemento no estado livre é pletamente são necessários 0,30 mol de
sempre zero. NaOH.
n.o.(Na)NaOH + n.o.(O)NaOH + n.o.(H)NaOH = 0 § Como existe 0,216 mol de NaOH, e são neces-
§ n.o.(Na)NaOH + (-2) + 1 = 0 § sários 0,30 mol, este está em defeito. Assim,
§ n.o.(Na)NaOH = +1 o NaOH é o reagente limitante.
Identificar a oxidação e a redução bem 9.1. Indicar as expressões das respetivas cons-
como o agente oxidante e o agente redutor. tantes de equilíbrio.
n.o. 0 +1 -2 +1 +1 - 2 + 3 -2+ 1 +1 0 [HCrO4-]e2 [CrO42-]e * [H3O+]e
K1 = K2 =
2 Al (s) + NaOH (aq) + 2 H2O (l) " 2 Al(OH) (aq) + 2 Na (aq) + H2 (g)
-
4
+
[Cr O ] 2-
2 7 e
[HCrO4-]e2
oxidação [CrO ] * [H3O+]e2
2- 2
4 e
K3 =
redução [Cr2O72-]e
O alumínio metálico sofre oxidação pois é a Kw = [H3O+] * [OH-]
espécie química que perde eletrões. Cada Averiguar que o produto K1 * (K2)2 é igual a K3.
átomo cede três eletrões, funcionando como K1 * (K2)2 = K3 §
agente redutor. [HCrO4-]e2 h [CrO42-]e * [H3O+]e k
2

*
O hidrogénio sofre redução pois é a espécie K1 × (K2)2 =
[Cr2O72-]e j [HCrO4-]2e m §
química que ganha eletrões. Cada átomo
[HCrO4-]2e [CrO42-]2e * [H3O+]2e
capta um eletrão, funcionando como agente § K1 × (K2)2 = * §
[Cr2O2-]
7 e
[HCrO4-]2e
oxidante.
[CrO42-]2e * [H3O+]2e
8.2. Determinar a massa de solução utilizada. § K1 × (K2)2 = §
[Cr2O2-]
Vsolução = 100 cm3 7 e
§ K1 × (K2)2 = K3
msolução
rsolução = § msolução = rsolução * Vsolução § Determinar K3.
Vsolução
K3 = K1 × (K2)2 §
§ msolução = 1,08 * 100 § msolução = 108 g
§ K3 =2,0 * 10-2 * (7,1 * 10-7)2 §
Determinar a massa de NaOH utilizada.
§ K3 =1,0 * 10-14
hmk mNaOH O valor da constante de equilíbrio, K3, é
% = * 100 §
jmm m
solução 1,0 * 10-14.
hmk 9.2. Determinar a [H3O+] quando o pH é neutro
msolução * % jmm (pH = 7).
§ mNaOH = §
100 pH = - log [H3O+] § [H3O+] = 10-pH §
§ [H3O+] = 10(-7,0) §
108 * 8,0 § [H3O+] = 1,0 * 10-7 mol dm-3
§ mNaOH = § mNaOH = 8,64 g [CrO42-]e2
100 Determinar o valor da razão .
[Cr2O72-]e
Determinar a quantidade de NaOH utilizada.
[CrO42-]e2 K3
m(NaOH) = 8,64 g = §
Mr(NaOH) = Ar(Na) + Ar(O) + Ar(H) [Cr2O ] 2-
7 e
[H3O+]e2
Mr(NaOH) = 22,99 + 16,00 + 1,01 [CrO42-]e2 1,0 * 10-14
§ = §
Mr(NaOH) = 40,00 ± [Cr2O72-]e (1,0 * 10-7)2
± M(NaOH) = 40,00 g mol-1 [CrO42-]e2
§ = 1,0
m(NaOH)pura [Cr2O72-]e
n(NaOH) = §
M(NaOH) A razão é 1,0.
8,64 9.3. A afirmação é falsa.
§ n(NaOH) = § n(NaOH) = 0,216 mol n.o. 6 -2 1 -2 1 6 -2
40,00
Cr2O 2- " 2 H+ (aq) + 2 CrO 2- (aq)
(aq) + H2O (l) @
7 4

redução
oxidação

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como o sistema evolui de reagentes para produ- 11.1.


tos da reação sem que ocorra variação dos nú- n.o. -4 +1 0 +4 -2 1 -2

meros de oxidação das espécies logo não é uma " CO (g) + 2 H O (g)
CH4 (g) + 2 O2 (aq) @ 2 2
reação oxidação-redução envolvidas na reação. oxidação
10.1. redução
(A)
n.o. 1 -1 +1 -2 0 11.2.
" H O (g) + O (g)
H2O2 (aq) @ n.o.(O)O2 = 0
2 2
oxidação n.o.(O)CO2 = -2
redução n.o.(O)H2O = -2
Dn.o.(O) = -2 - 0 § Dn.o.(O) = -2
10.2.1. A variação do número de oxidação do oxigénio
n.o. 0 1 -1 +1 -4 0 é -2.
" MgCl (aq) + 2 H (g)
Mg (s) + HCl (aq) @ 11.3.
2 2

oxidação Os pares conjugados de oxidante/redutor, são


redução O2/CO2 ou CO2/CH4.
11.4.
Dn.o. = n.o.(Mg)MgCl - n.o.(Mg)Mg §
2 Por análise dos números de oxidação do item
§ Dn.o. = 2 - 0 § Dn.o.=2
11.1., verifica-se que quando 1 mol de CH4 de
A variação do número de oxidação do magné-
trasforma em 1 mol de CO2 transferem-se
sio é dois.
8 mol de eletrões.
10.2.2.
8 * 6,02 * 1023 electrões 1,20 * 1025 electrões
(D) =
890 kJ x
(A) O hidrogénio presente no ácido sofre redu-
x = 2,22 * 10 kJ 3
ção.
Libertam 2,22 * 103 kJ de energia.
(B) O magnésio sofre oxidação por isso age
como agente redutor.
(C) O ácido clorídrico sofre redução. por isso é
o agente oxidante.

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