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Uma forquilha de árvore parece bem simples. Olhe à sua volta e tente encontrar
nas árvores que conhece um ramo: de 1,60 a 1,70 m de altura que em seu topo se
divida em dois galhos proporcionados formando a estrutura toda algo como um
grande “Y”. Não tão simples não é mesmo? Esses são os moldes tradicionais de
uma estaca pessoal de um Bruxo ou mesmo uma Estaca que sirva no círculo
mágico de grupos e Covens.
Alguns bruxos dizem que as Estacas se tornaram muito comuns na idade média,
pois naqueles tempos ter uma imagem da Deusa ou do Deus seria crime, por isso
a “Estaca macho” de duas pontas, seria a representação do Deus e a “Estaca
Fêmea” de três, a da Deusa. Contudo, o complemento da Estaca do Deus é
geralmente reconhecido como o Caldeirão.
Após o trabalho de parto a primeira refeição era um mingau onde se punham três
bastões: um branco, um preto e uma pequena forquilha. Tirar o bastão branco em
seu prato de mingau representava sorte, o preto a morte, e a forquilha sucesso.
Assim vemos um simbolismo muito feminino nela, sendo que forquilhas também
parecem ter sido associadas às trompas ou ao “V” da área da vagina (chifres
também tiveram essa associação na antiguidade).