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As questões I, II e III devem ser resolvidas para uma máquina, dita “sua”, descrita a seguir. Para fins de exemplo, um
RA fictício foi usado RA=4500678.
A tensão nominal de linha de um gerador síncrono é Vnom=850 V. A corrente de campo que produz esta tensão em
vazio é de 100 A. O fator de potência nominal é 0,9. A corrente de armadura nominal da sua máquina, em kA é igual
I nom =Ln(RA)=15,3 kA)
A partir do seu RA determine a reatância síncrona (Xs) por fase de sua máquina. Para isto calcule
A) A reatância síncrona da máquina em valores p.u. usando a seguinte equação.
a. ya=2)
b. yb=2)
c. Calcule X= ya/yb
d. Calcule X = yb/ya
O valor da reatância síncrona em p.u., (Xpu) da sua máquina será o menor entre os dois valores de X (“c” e “d”), pois
de e er menor que “1
B) A impedância de base da sua máquina
𝑉𝑛𝑜𝑚 1
𝑍𝑏𝑎𝑠𝑒 = 3
.𝐼 (ex: 32 m)
√ 𝑛𝑜𝑚
C) A impedância da sua máquina Xs=Xpu.Zbase (ex: 21 m, não precisa mais do que 2 algarismos significativos)
I) 50% Para esta máquina, inicialmente determine a corrente de excitação nominal (Iexcnom). Ela é a corrente de
excitação que produz a tensão nominal para a corrente nominal de armadura, não para a máquina em vazio, mas
para a máquina com o FATOR DE POTÊNCIA INDUTIVO NOMINAL (0,9 indutivo, portanto não é 100 A!).
Trace uma curva “V” para 50 % da potência nominal, ao menos com 3 pontos:
Agora calcule, para 50 % da potência nominal, o valor da corrente de excitação e a de armadura no limite de
estabilidade (delta =90º )1.
II) 25% Trace outra curva V, agora para potência ativa igual a zero2 com ao menos 3 pontos
1) Dois pontos para a corrente de armadura nominal, um com fator de potência capacitivo e outro indutivo
2) O ponto de corrente mínima.
III) 25% Trace a curva de capacidade (ou “capabilidade”) de sua máquina funcionando como gerador. Deixe claro o
cálculo dos raios dos dois círculos característicos3, do centro de cada um deles e o do ponto de intersecção entre as
circunferências limites (Ia = Ianom e Iexc=Iexcnom).
1
Não é raro que, neste caso, a corrente de armadura fique maior que a corrente nominal
2
como compensador síncrono, ou seja, com corrente puramente reativa, cos =0. Neste caso não é possível calcular a corrente a
partir do cos. É melhor solução é resolver a equação E=V+jXs.I. Sugestao: Desenhe a solução da equação, encontrando o delta
típico do compensador síncrono.
3
Só são necessários os dois círculos pedidos e a intersecção entre eles.