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ENE – 169030

Laboratório de Circuitos Elétricos

xperimento 5: Estado Permanente Senoidal


Instruções
As atividades apresentam nomenclaturas específicas e devem ser usadas no relatório para
facilitar a correção: T2a indica o item a da atividade 2 de perfil teórico, A3b segue a mesma
lógica para uma análise/resposta a uma pergunta, e E3c refere-se a uma atividade experimental.
A folha com a tabela de resultados pode ser anexada a seu relatório (um único PDF) que deve
seguir a nomenclatura indicada no plano de ensino (ex.:
“LCE_TB_Exp5_JoaoSaldanha_Rel.pdf”), assim como todos os arquivos de simulação (ex.:
“LCE_TA_Exp2_MarioLobo_At3.tsc”). Todos os arquivos devem ser enviados como um único
arquivo .zip ou .rar com nomenclatura específica (ex. “LCE_TA_Exp5_AnaSilva.rar”).
Para o relatório, faça prints dos diferentes esquemáticos solicitados ao longo do roteiro, com os
respectivos valores no instrumento de medida utilizado (multímetro, osciloscópio, analisador de
espectro – Bode, etc.).
Não esqueça de fazer conclusões gerais ao final do relatório.

Plataforma Utilizada: Tina-TI baseado em Spice


 Busque utilizar blocos e ferramentas típicas de laboratório como analisador de espectro,
gerador de funções e osciloscópio.

Itens teóricos
Apresente os cálculos com as deduções dos itens de cada atividade:
At1: T1a-d.

Apoio teórico

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Em regime permanente senoidal, a resposta de qualquer circuito a uma excitação senoidal


também será senoidal. Considerando a forma de onda na fonte dada por:
Vs ( t )= As cos (2 πft +θ), (1)
podemos representa-lo via exponenciais complexas para facilitar o encontro das soluções do
circuito.
Vs ( t )= As cos (2 πft +θ s)=R { A s e j θ e j 2 πft }.
s
(2)
em que R { . } extrai o valor real do argumento. Como estamos interessados no comportamento do
circuito em regime permanente senoidal, não haverá resposta variante no tempo e a frequência
será sempre a mesma na fonte ou nos elementos do circuito. Apenas a amplitude e fase em cada
elemento são função dos parâmetros do circuito. Portanto, definirmos o fasor como a
representação analítica de Vs ( t ) que carrega esse dois valores que são função do circuito:
Vs=A s e j θ .
s
(3)
j 2 πft
Vs ( t )= As cos (2 πft +θ s)=R { Vs e }. (4)
A fase nos diversos pontos do circuito é usualmente relativa a fase da fonte e, portanto, θ s=0.
Sabendo-se a impedância dos elementos do circuito, pode-se calcular os fasores de tensão e
corrente em todo o circuito. Esta solução é muito mais direta e simples do que a solução de
equações diferenciais.
A impedância é a razão entre os fasores tensão e corrente nos elementos:
V
Z= . (5)
I
Assim:
V
Para o resistor: Z R= =R ,
I
V 1
Para o capacitor: ZC = = ,
I j 2 πC
V
E para o indutor: Z L = = j2 πL.
I
Todas as leis e teoremas tratados até aqui são verdadeiros para a solução do circuito e as formas
de onda de tensão e corrente em regime permanente senoidal podem ser recuperadas via (4).

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Procedimento Experimental
1. Utilizando o arquivo de Parâmetros do Experimento por Bancada identifique os parâmetros do
circuito que você irá utilizar neste experimento.
Monte no TINA o circuito mostrado na figura abaixo. Aplique um sinal senoidal em Vs(t )
usando <Voltage Generator> com Vpp, offset Voff, resistência interna nula e frequência variável f 0
, f 1 e f 2, e conecte voltímetros nos terminais da fonte e nos terminais dos três elementos.

Figura F.1 - Circuito RLC

Encontre os fasores de tensão dos elementos do circuito V R (T1a), V L (T1b) e V C (T1c), e o fasor
de corrente da fonte I S (T1d). Deixe as respostas em forma analítica e considere a fase de tensão
na fonte igual a zero.
A partir dos fasores, encontre as formas de onda T1e) v R (t ), v L (t), vC ( t) e i S (t ) usando (4).

2. Abra o osciloscópio em T&M para medida de tensão pico e fase das formas de onda. Observe os
sinais ativando <RUN> na aba storage. Na aba channel selecione os canais disponíveis, utilize
as opções DC Coupling e as escalas de tempo e tensão apropriadas, individualmente para cada
canal.
Selecione <Normal> em Trigger (seguido de <RUN>).
Para medições de tempo e voltagem, ative em cursor o botão <ON> para cada curva
individualmente. Use setas horizontais para localizar o ponto de medida, sendo o eixo X medido
em segundos e o eixo Y em Volts.

Faça prints de todo o conjunto (Fig. 1) e apresente em 6 gráficos as curvas da tensão no resistor
(Fig. 2.a-b), no indutor (Fig. 3.a-b) e no capacitor (Fig. 4.a-b) simultaneamente com a tensão da
fonte apenas para as frequências f 0 e f 2. Ajuste o eixo X para que se observe no máximo 2 ciclos
por curva na tela.

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A2a) Comente os efeitos da defasagem em relação a fonte e da atenuação dos sinais em função
da frequência.

3. Preencha as tabelas P.1, P.2 e P.3, considerando Amplitude como sendo a de pico e Fase sendo
relativa à da fonte. Para a medida de fase, meça o atraso em segundos e, em seguida, converta
para graus utilizando o valor da frequência.

A3a) Com a inexistência de ruído nos processo do TINA, o que levou a eventuais erros entre
valores medidos e calculados?

4. Utilizando um software de cálculo computacional (Pyton, Matlab, Octave, etc.), plote as curvas
de magnitude (em dB {20 log 10 ¿ Z∨¿ ¿ }) e fase (em graus) da impedância do circuito Z=V S /I S
em função da frequência entre 1 kHz e 100 kHz, com o eixo da frequência em escala logaritma.

Finalize seu trabalho com conclusões gerais.

Enviar todos os arquivos .tsc utilizados.

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Experimento 5: Estado Permanente Senoidal

Identificação
Turma Bancada Matrícula Nome

Tabelas do Procedimento Experimental

Tabela P.1 – Valores Calculados e Medidos da Tensão no Capacitor.


Tensão no
Valor calculado Valor medido Erro (%)
Capacitor
Frequência Amplitude Fase Amplitude Fase Amplitude Fase
f0
f1
f2

Tabela P.2 – Valores Calculados e Medidos da Tensão no Indutor.


Tensão no Indutor Valor calculado Valor medido Erro (%)
Frequência Amplitude Fase Amplitude Fase Amplitude Fase
f0
f1
f2

Tabela P.3 – Valores Calculados e Medidos da Tensão no Resistor.


Tensão no
Valor calculado Valor medido Erro (%)
Resistor
Frequência Amplitude Fase Amplitude Fase Amplitude Fase
f0
f1
f2

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